Física - Capacidade Termica Massica

Escola Secundária de Arganil
Ano lectivo: 2009/2010
Física e Química
“Capacidade Térmica
Mássica”
Relatório experimental elaborado por:

João Sanches, nº11, 10ºB
Índice
Objectivos ..................................................................................................................... 3
Introdução teórica ........................................................................................................ 3
Procedimento experimental.......................................................................................... 4
Material: ................................................................................................................... 4
Método ..................................................................................................................... 5
Resultados .................................................................................................................... 6
Transformação/Discussão dos resultados ..................................................................... 6
Conclusão ..................................................................................................................... 7
Bibliografia .................................................................................................................... 7
Objectivos
O principal objectivo desta actividade experimental é determinar a capacidade

térmica de um bloco de um material aquecendo este durante 120 segundos,
registando a sua temperatura, e desta forma identificar de que material é feito o
bloco.
Dos objectivos secundários fazem parte os seguintes:
 Saber manusear o material preciso para esta actividade prática

laboratorial;
 Respeitar as normas de segurança do laboratório.
Introdução teórica
Para a realização desta actividade experimental é necessário dominar alguns

conceitos relacionados com a transferência de energia.
Comecemos pela distinção entre calor e energia interna:
- Calor: é a nomenclatura atribuída à energia sendo transferida de um sistema a

outro exclusivamente em virtude da diferença de temperaturas entre eles. O calor é
uma das duas formas disponíveis para se transferir energia de um sistema a outro e
expressa a quantidade de energia transferida através da fronteira comum aos
sistemas.
- Energia interna: é o conteúdo total em energia de um sistema termodinâmico.

No senso comum energia interna e calor são geralmente confundidos, mas é bom
saber que os dois constituem-se por definições bem distintas, definições que implicam
o facto de se poder dizer sem erro que um sistema qualquer possui energia interna e
também o facto de jamais se poder dizer que um sistema possui calor.
Podemos ainda observar que a transferência de energia pode ser feita através de três
processos:
- Transferência de energia como calor:
3
A energia transferida, como calor, de um sistema que está a temperatura mais
elevada para outra que está a temperatura mais baixa, fica neste ultimo como energia
interna. Um sistema, depois de “absorver” ou depois de “perder” energia como calor,
fica com um valor diferente de energia interna.
Fórmulas necessárias:
Ef = E = P x Δt
A energia que é recebida pelo bloco, sob a forma de calor, vai produzir um
acréscimo da energia interna da bloco, não havendo mudança de estado físico. Assim,
a variação de energia interna do bloco, é igual à energia recebida sob a forma de calor,
vai ser directamente proporcional à massa do bloco, m, e à variação de temperatura,
ΔT, experimentada pela água.
Eu = Q = ΔU = c x m x ΔT
Em que ΔU é a variação de energia interna experimentada pelo bloco, Q a

energia recebida sob a forma de calor e c a capacidade calorífica específica, ou
capacidade térmica mássica, do bloco.
A capacidade térmica mássica corresponde à energia que é necessária

transferir por unidade de massa a um material para a sua temperatura aumentar 1ºC.
Para a calcular pode-se usar a formula Q= m  c  T
Procedimento experimental
Material:
 Bloco metálico;
 Balança;
 Voltímetro;
 Amperímetro;
 Fonte de alimentação;
 Glicerina líquida;
4
 Cronómetro;
 Fios de ligação;
 Resistência de aquecimento;
 Termómetro.
Método
i. Montámos um circuito com a resistência, a fonte de alimentação, o
amperímetro em série e o voltímetro em paralelo, nos terminais da resistência;
ii. Medimos a massa do bloco metálico;
iii. Colocámos a resistência de aquecimento e o termómetro nos respectivos

orifícios do bloco metálico, colocando glicerina nos orifícios de forma a
melhorar o contacto térmico;
iv. Registámos a temperatura inicial do bloco metálico;
v. Ligámos a resistência e com a ajuda de um cronómetro medimos de 20 em 20

segundos a temperatura, a intensidade e a diferença de potencial do bloco
metálico;
vi. A partir de duas fórmulas, calculámos a capacidade térmica mássica, e depois

consultando uma tabela com as capacidades térmicas mássicas comparámos os
valores.
5
Resultados
Bloco de alumínio m=1kg; I=2,2A ; U= 4,6V
t (s) T (ºC)
0 25ºC
20 25ºC
40 25,2ºC
60 25,4ºC
80 25,7ºC
100 26ºC
120 26,4ºC
 t=120s  T=1,4ºC
Transformação/Discussão dos resultados

1ºPasso: -> Calcular a quantidade de energia fornecida ao bloco metálico:
E= t  U  I (=)E=120  2,2  4,6=1214J
2ºPasso: -> Calcular a capacidade térmica mássica
E=Q=1214J
m=1Kg
 T=1,4ºC
Q= m  c  T (=)1214=1  c  1,4(=)c=867J/Kg/K
6
Comparando o valor que nos foi dado, que é 867 J/Kg/K, com o valor tabelado
no nosso livro que é 900 J/Kg/K, verificámos que o valor que obtivemos não esteve
muito longe do esperado. Este valor (867 J/Kg/K) significa que para a temperatura do
corpo aumentar 1ºC é necessário transferir 900 J de energia por unidade de massa.
Conclusão
Ao realizar esta aula prática laboratorial podemos chegar á conclusão de que os
materiais apresentam uma característica física designada por capacidade térmica
mássica.
Num corpo a sua temperatura aumenta tanto mais rápido quanto menor for a
sua capacidade térmica mássica, pois este necessita de menos energia para aumentar
1ºC por unidade de massa.
A diferença entre as capacidades térmicas mássicas dos diferentes materiais

explica vários factores naturais, tais como porque é que á temperatura ambiente uns
corpos se encontram a temperaturas mais elevadas do que outros.
Bibliografia
o HELENA, C; Ontem e Hoje, 1ºedição, Porto Editora;
o http://www.notapositiva.com

Física - Capacidade Termica Massica

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Física - Capacidade Termica Massica

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Física - Capacidade Termica Massica

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Escola Secundária de Arganil

Ano lectivo: 2009/2010

Relatório experimental elaborado por:

O principal objectivo desta actividade experimental é determinar a capacidade

Dos objectivos secundários fazem parte os seguintes:

 Saber manusear o material preciso para esta actividade prática

 Respeitar as normas de segurança do laboratório.

Para a realização desta actividade experimental é necessário dominar alguns

Comecemos pela distinção entre calor e energia interna:

- Calor: é a nomenclatura atribuída à energia sendo transferida de um sistema a

- Energia interna: é o conteúdo total em energia de um sistema termodinâmico.

- Transferência de energia como calor:

Em que ΔU é a variação de energia interna experimentada pelo bloco, Q a

A capacidade térmica mássica corresponde à energia que é necessária

ii. Medimos a massa do bloco metálico;

iii. Colocámos a resistência de aquecimento e o termómetro nos respectivos

iv. Registámos a temperatura inicial do bloco metálico;

v. Ligámos a resistência e com a ajuda de um cronómetro medimos de 20 em 20

vi. A partir de duas fórmulas, calculámos a capacidade térmica mássica, e depois

Bloco de alumínio m=1kg; I=2,2A ; U= 4,6V

Transformação/Discussão dos resultados

E= t  U  I (=)E=120  2,2  4,6=1214J

2ºPasso: -> Calcular a capacidade térmica mássica

A diferença entre as capacidades térmicas mássicas dos diferentes materiais

Você também pode gostar