01 Evolução Do Pensamento Administrativo
01 Evolução Do Pensamento Administrativo
01 Evolução Do Pensamento Administrativo
Teorias em Administração
Até o início do século XX, a administração evoluiu a pequenos passos e de forma
muito lenta. O surgimento e a consolidação da economia capitalista industrial ocorreram
de forma bem gradual. Iniciou-se com o declínio das bases do sistema feudal, seguido do
surgimento da produção de manufaturas e das corporações de ofício que gerou uma
consequente emergência da burguesia mercantil como classe dominante e a consolidação
do Estado Absolutista apoiado por ela. Percebendo que o poder real e absoluto dos
monarcas emperrava seu crescimento, essa mesma burguesia passou a defender teorias
do liberalismo econômico e até conseguir consolidar seu poder.
Foi nesse contexto entre os séculos XIX e XX que os Estados Unidos se tornaram a
principal potência industrial do planeta. Simultaneamente, tornaram-se o berço para o
surgimento uma das primeiras Teorias da Administração: a Administração Científica
(Taylorismo).
As Teorias da Administração podem ser agrupadas segundo suas ênfases (nas tarefas,
na estrutura, nas pessoas, no ambiente e na tecnologia). É importante destacar que as
teorias não são contrárias umas às outras, mas antes, se complementam. Pode haver uma
crítica aos conceitos defendidos por uma teoria anterior. No entanto, essa crítica vai gerar
o desenvolvimento de proposições mais complexas, mas que ainda integram muito o
defendido anteriormente, porém de forma mais aperfeiçoada.
Seu principal pensador foi Frederick Taylor. Ele dizia que os trabalhadores
eram preguiçosos e precisavam ser supervisionados Antes do Taylor, a
administração era subjetiva, ineficiente, pois não havia mecanismos de medição de
desempenho. A teoria de Taylor baseava-se na divisão das tarefas em tarefas
menores. Para isso, ele fez estudos de tempos e movimentos: “como eu posso
eliminar movimentos?”. Além disso, Taylor propôs que os funcionários deveriam
ser pagos por peças produzidas, incentivando os trabalhadores a produzirem mais.