Arquivo2061 1
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Recife, 2008
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
ESCOLA DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS GEODÉSICAS E
TECNOLOGIAS DA GEOINFORMAÇÃO
Recife, 2008
G184e Gama, Luciene Ferreira
Experimentos e análises metodológicas do desempenho de
estruturas geodésicas planimétricas implantadas com GPS e estação
total: aplicações em levantamentos cadastrais urbanos / Luciene
Ferreira Gama. - Recife: O Autor, 2008.
ixi, 154 folhas, il : tabs., figs.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco.
CTG. Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas e
Tecnologias da Geoinformação, 2008.
UFPE
551 CDD (22. ed.) BCTG/2008-250
DEDICATÓRIA
A Deus, primeiramente por ter me concedido a vida, saúde e força para seguir firme na luta
por meus ideais.
À Profª. Dr. techn. Andréa de Seixas pela colaboração na realização da aquisição de dados
de campo, críticas, sugestões, serenidade, responsabilidade na orientação deste trabalho e
gestos de solidariedade.
À amiga Angela Maria Barbosa de Souza, minha segunda mãe, não encontrei palavras
suficientes para agradecer o que fizeste por mim durante esses anos. Além do mais,
agradeço pela amizade, tolerância e hospitalidade durante o período que cursei o mestrado.
Aos amigos: Michael Antão dos Santos pelo apoio moral e ajuda na coleta de dados de
campo e pelo excelente amigo que fostes no período que cursamos as disciplinas do
mestrado e à Ana Carolina Schuler Correia, obrigada pela amizade.
Ao amigo Alessandro Rhadamek Alves Pereira, obrigada pelo auxílio dado na aquisição de
dados no campo e por esclarecer algumas dúvidas durante o desenvolvimento desta
pesquisa.
Ao Professor Mestre Adeildo Antão dos Santos e ao aluno Cláudio David Vila Flor, ambos
do Departamento de Engenharia Cartográfica, pelas discussões e sugestões no
processamento dos dados GPS, principalmente, na “confusão” dos dados GPS de
navegação.
Ao Professor Dr. Sílvio Jacks dos Anjos Garnés pela contribuição na correção desta
Dissertação.
Aos Professores: Drª. Andréa Flávia Tenório Carneiro, Dr-Ing. Maria Verônica Costa Romão,
Dr. Jaime Mendonça e Dr. Carlos Galdino Pessoa do Departamento de Engenharia
Cartográfica da UFPE pelas sugestões e materiais fornecidos para o desenvolvimento dessa
pesquisa.
Ao mestre Ricardo Bonilla, mestrandos João Bosco, Henrique Ravi e Luciano Macedo, pela
colaboração na coleta de dados de campo.
Aos alunos do curso de Engenharia Cartográfica da UFPE: André Marinho pelas sugestões
dadas para manipulação do software TopoGRAPH, Gilberlan, Rômulo, Vitor, Janaina
Barkokebas, Alex e Jefferson, pela ajuda na aquisição de dados de campo. Vanessa
Maranhão, obrigada pela contribuição e a aluna Bárbara Tenório do Curso de Arquitetura e
Urbanismo da UFPE, pela colaboração.
Aos laboratórios LAGEO e LATOP do DECart pela cessão das instrumentações e softwares.
Aos amigos e mestrandos João Alexandre de Sousa Neto e Diego da Silva Valdevino pela
amizade. Á Camila dos Santos Junqueira, obrigada pela colaboração.
RESUMO E PALAVRAS-CHAVE................................................................................ i
ABSTRACT AND KEYWORDS................................................................................... ii
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1
1.1 Objetivos............................................................................................................... 3
1.1.1 Objetivo Geral.................................................................................................... 3
1.1.2 Objetivos Específicos......................................................................................... 3
1.2 Estruturação do Trabalho .................................................................................... 4
i
ABSTRACT AND KEYWORDS
Keywords – Urban Cadastral Survey, Field of Benchmarks, Field of Object-points, GPS and
Total Station, Terrestrial methods of Measurement and Geodesic Structures.
ii
LISTA DE FIGURAS
iii
Figura 21 - Distribuição geométrica dos vetres linhas de base observados
considerando a estação de referência UFPE. Fonte: Software
GrafNet............................................................................................. 72
Figura 22 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência EPS03. Fonte: Software
GrafNet.............................................................................................. 73
Figura 23 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando as estações de referência RECF e EPS03. Fonte:
Software TGO................................................................................... 74
Figura 24 - Gráfico das discrepâncias de coordenadas planas retangulares
UTM do campo de pontos de referência obtidas das estratégias
de processamento do método relativo de posicionamento estático
nos softwares GrafNet e TGO........................................................... 76
Figura 25 - Discrepâncias das coordenadas planas retangulares UTM (E e N)
entre as estratégias de processamento do método de
posicionamento estático no software GrafNet.................................. 78
Figura 26 - Discrepâncias das coordenadas planas retangulares UTM (E e N)
entre as estações de referência distintas e apenas uma estação
de referência no software GrafNet.................................................... 80
Figura 27 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência UFPE e EPS03 com uma
ocupação e processamento simultâneo. Fonte: Software GrafNet... 83
Figura 28 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência UFPE e EPS03 com duas
ocupações e processamento simultâneo. Fonte: Software GrafNet. 83
Figura 29 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência UFPE com uma ocupação
no campo de pontos de referência. Fonte: Software GrafNet........... 85
Figura 30 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência UFPE com duas ocupações
no campo de pontos de referência. Fonte: Software GrafNet........... 85
Figura 31 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência EPS03 com uma ocupação
no campo de pontos de referência. Fonte: Software GrafNet........... 87
Figura 32 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência EPS03 com duas
iv
ocupações no campo de pontos de referência. Fonte: Software
GrafNet.............................................................................................. 87
Figura 33 - Gráficos das discrepâncias de coordenadas planas retangulares
UTM (E e N): método Stop-and-go com uma e duas ocupações e
o método estático............................................................................. 89
Figura 34 - Gráficos das discrepâncias de coordenadas planas retangulares
UTM (E e N) método Stop-and-go com uma e duas ocupações e o
método estático em SIRGAS 2000 tendo a estação UFPE como
referência.......................................................................................... 91
Figura 35 - Gráficos das discrepâncias de coordenadas planas retangulares
UTM (E e N) método Stop-and-go com uma e duas ocupações e
o método estático tendo a estação EPS03 como referência............ 92
Figura 36 - Gráficos das discrepâncias de coordenadas obtidas comparando
as coordenadas planas retangulares UTM do método Stop and go
com as estações de referência UFPE e EPS03 com
processamento simultâneo e apenas uma estação de referência.... 94
Figura 37 - Representação do campo de pontos de referência e dos
irradiamentos realizados nos vértices do campo de pontos de
referência.......................................................................................... 96
Figura 38 - Representação do campo de pontos de referência e dos
irradiamentos realizados em cada vértice adotado no trabalho........ 97
Figura 39 - Configuração geométrica do método de rede................................... 98
Figura 40 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e com
GPS................................................................................................... 101
Figura 41 - Representação gráfica das discrepâncias de coordenadas planas
retangulares UTM do campo de pontos de referência obtidos no
sistema UTM e por transformação de similaridade........................... 103
Figura 42 - Discrepâncias coordenadas planas retangulares UTM do campo
de pontos de referência obtidas com GPS e por transformação de
similaridade....................................................................................... 103
Figura 43 - Configuração geométrica do método da poligonal fechada.............. 104
Figura 44 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e com
GPS................................................................................................... 106
Figura 45 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
v
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e por
transformação de similaridade.......................................................... 107
Figura 46 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidas com GPS e por
transformação de similaridade.......................................................... 108
Figura 47 - Configuração geométrica do campo dos pontos de referência por
interseção a vante............................................................................. 109
Figura 48 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e por
GPS................................................................................................... 112
Figura 49 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência medidos com GPS e por
transformação de similaridade.......................................................... 113
Figura 50 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e por
transformação de similaridade.......................................................... 114
Figura 51 - Representação do campo de pontos-objeto..................................... 116
Figura 52 - Geometria do método da interseção a vante do campo de pontos-
objeto................................................................................................ 116
Figura 53 - s Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM em
SIRGAS 2000 e integração GPS/ Estação Total - Método da
interseção a vante............................................................................. 122
Figura 54 - Discrepâncias de coordenadas planas retangulares UTM em
SIRGAS 2000 e resultantes planimétricas do campo de pontos-
objeto provenientes da transformação de coordenadas por
similaridade de Helmert.................................................................... 123
Figura 55 - Representação geométrica do método da irradiação dupla............. 124
Figura 56 - Gráfico das discrepâncias entre as coordenadas planas
retangulares UTM do campo de pontos-objeto calculadas pelo
método da interseção a vante e as coordenadas calculadas por
irradiação dupla................................................................................. 127
Figura 57 - Localização da Área Teste 2 – Fonte: ORTOFOTOCARTA-FIDEM
(1974)............................................................................................... 128
Figura 58 - Ocupação GPS no campo de pontos de referência.......................... 130
Figura 59 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência UFPE. Fonte: Software
vi
GrafNet............................................................................................. 131
Figura 60 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência RECF e UFPE. Fonte:
Software GrafNet.............................................................................. 132
Figura 61 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência RECF. Fonte: Software
GrafNet.............................................................................................. 133
Figura 62 - Distribuição geométrica dos vetores linhas de base observados
considerando a estação de referência UFPE. Fonte: software
GrafNet.............................................................................................. 134
Figura 63 - Discrepância entre as Coordenadas planas retangulares UTM das
campanhas GPS realizadas em 14 de dezembro de 2007 e 11 e
16 de julho de 2008........................................................................... 135
Figura 64 - Diferenças e resultantes planimétricas das coordenadas planas
retangulares UTM............................................................................. 136
Figura 65 - Representação do campo de pontos-objeto – Área Teste 2. Fonte
Projeto UNIBASE – FIDEM .............................................................. 139
Figura 66 - Discrepâncias de coordenadas resultantes da comparação entre o
método da irradiação e interseção a vante....................................... 142
vii
LISTA DE TABELAS
viii
Tabela 13 - Coordenadas geodésicas e planas retangulares UTM em SIRGAS
2000 e respectivos desvios padrões – Estação de Referência
EPS03 com uma e duas ocupações. Fonte: Software
GrafNet............................................................................................. 88
Tabela 14 - Discrepâncias de coordenadas planas UTM: método Stop-and-go
com uma e duas ocupações e o método estático em SIRGAS
2000.................................................................................................. 89
Tabela 15 - Discrepâncias de coordenadas planas retangulares UTM: método
Stop-and-go com uma e duas ocupações e o método estático em
SIRGAS 2000 tendo a estação UFPE como referência. Fonte:
Software GrafNet.............................................................................. 90
Tabela 16 - Discrepâncias de coordenadas planas retangulares UTM e
resultantes planimétricas: método Stop and go com uma e duas
ocupações e o método estático em SIRGAS 2000, tendo a
estação EPS03 como referência. Fonte: Software GrafNet.............. 92
Tabela 17 - Discrepâncias de coordenadas e resultantes planimétricas obtidas
comparando as coordenadas planas retangulares UTM do método
Stop-and-go com as estações de referência UFPE e EPS03 com
processamento simultâneo e apenas uma estação de referência.
Fonte: Software GrafNet.................................................................. 91
Tabela 18 - Coordenadas planas retangulares UTM em SIRGAS 2000 e
coordenadas locais do campo de pontos de referência – método
de rede. Fonte: Software ADJUST................................................... 99
Tabela 19 - Coordenadas planas retangulares UTM obtidas por transformação
de similaridade de Helmert. Fonte: Software ADJUST..................... 100
Tabela 20 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e com
GPS aplicando o método de redes................................................ 101
Tabela 21 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e por
transformação de similaridade.......................................................... 102
Tabela 22 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidas com GPS e por
transformação de similaridade...................................................... 102
Tabela 23 - Precisões relativas e erros angulares e lineares da poligonal.
Fonte: Software TopoGRAPH........................................................... 104
ix
Tabela 24 - Coordenadas planas retangulares UTM em SIRGAS 2000 e
coordenadas locais aplicando o método da poligonação................. 105
Tabela 25 - Coordenadas planas retangulares UTM obtidas por transformação
de similaridade de Helmert. Fonte: Software ADJUST..................... 105
Tabela 26 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e com
GPS aplicando da poligonação........................................................ 106
Tabela 27 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e por
transformação de similaridade aplicando o método da
poligonação....................................................................................... 107
Tabela 28 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidas com GPS e por
transformação de similaridade aplicando o método da poligonação 107
Tabela 29 - Coordenadas planas retangulares UTM e locais aplicando o
método da nterseção a vante. ........................................................ 110
Tabela 30 - Coordenadas planas retangulares UTM obtidas por transformação
de similaridade de Helmert. Fonte: Software ADJUST..................... 111
Tabela 31 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e por
GPS aplicando o método da interseção a vante............................... 112
Tabela 32 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência medidos com GPS e por
transformação de similaridade - método da interseção a vante....... 113
Tabela 33 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos de referência obtidos no sistema UTM e por
transformação de similaridade aplicando o método da interseção a
vante................................................................................................. 114
Tabela 34 - Coordenadas provindas do método da método da interseção à
ré....................................................................................................... 115
Tabela 35 - Discrepâncias de coordenadas planas retangulares UTM entre as
coordenadas do vértice P4 determinadas aplicando o método da
Interseção a vante e GPS............................................................ 115
Tabela 36 - Coordenadas ajustadas do campo de pontos-objeto, desvios
padrões em E e N, precisão planimétrica e valores das elipses de
erro. Fonte: Software ADJUST......................................................... 118
x
Tabela 37 - Parâmetros de transformação e coordenadas planas retangulares
UTM em SIRGAS 2000 com seus respectivos desvios padrões -
coordenadas do método de posicionamento relativo estático.......... 120
Tabela 38 - Parâmetros de transformação e coordenadas UTM com seus
respectivos desvios padrões - coordenadas do método Stop-and-
go...................................................................................................... 121
Tabela 39 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM em
SIRGAS 2000 e integração GPS/ Estação Total - Método da
interseção a vante............................................................................ 122
Tabela 40 - Discrepâncias de coordenadas planas retangulares UTM em
SIRGAS 2000 e resultantes planimétricas do campo de pontos-
objeto provenientes da transformação de coordenadas por
similaridade de Helmert.................................................................... 123
Tabela 41 - Coordenadas aproximadas do campo de pontos-objeto aplicando
o método da irradiação dupla........................................................... 125
Tabela 42 - Discrepâncias entre as coordenadas planas retangulares UTM do
campo de pontos-objeto calculadas pelo método da interseção a
vante e as coordenadas calculadas por irradiação dupla................. 126
Tabela 43 - Coordenadas geodésicas e planas retangulares UTM em SIRGAS
2000 e respectivos desvios padrões - Estação de referência 131
UFPE. Fonte: Software GrafiNet......................................................
Coordenadas geodésicas e Planas UTM em SIRGAS 2000. Fonte:
Tabela 44 - Software GrafiNet............................................................................. 132
Tabela 45 - Coordenadas geodésicas, Planas retangulares UTM em SIRGAS
2000 e desvios padrões. Fonte: Software GrafiNet.......................... 133
Tabela 46 - Coordenadas geodésicas, planas retangulares UTM em SIRGAS
2000 e respectivos desvios padrões. Fonte: Software GrafiNet....... 134
Tabela 47 - Discrepância entre as Coordenadas planas retangulares UTM das
campanhas GPS realizadas em 14 de dezembro de 2007 e 11 e
16 de julho de 2008........................................................................... 135
Tabela 48 - Diferenças e resultantes planimétricas das coordenadas planas
retangulares UTM........................................................................ 136
Tabela 49 - Resultados das coordenadas, desvios padrões e elipses de erro
provindos do ajustamento da poligonal apoiada e enquadrada
(BVM, MR, EB-105, Q-458, Q-62, IGRM e ART)............................. 138
Tabela 50 - Resultados das coordenadas, desvios padrões e elipses de erro
xi
provindos do ajustamento da poligonal fechada (Q-458, Q-62, Q-
60 e Q-483)....................................................................................... 138
Tabela 51 - Precisões relativas e erros angulares e lineares das
poligonais.......................................................................................... 138
Tabela 52 - Coordenadas planas retangulares UTM do campo de pontos-
objeto em SIRGAS 2000: Método da irradiação. Fonte: Software
TopoGRAPH................................................................................ 140
Tabela 53 - Coordenadas planas retangulares UTM do campo de pontos-
objeto em SIRGAS 2000: Método da interseção a
140
vante.............................................................................................
Tabela 54 - Discrepâncias de coordenadas e resultantes da comparação entre
o método da irradiação e interseção a vante.................................... 141
xii
LISTA DE QUADROS
xiii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
xiv
Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
1. INTRODUÇÃO
Mesmo com esta tecnologia, que possibilita medir inúmeros pontos em curto
intervalo de tempo, nem sempre é possível cumprir todas as tarefas de posicionamento,
devido a eventuais perdas de sinais por obstruções que possam existir nos locais de
interesse. Por isso, faz-se necessário o emprego de métodos terrestres de medição
angulares e lineares com Estação Total, para determinação de pontos intervisíveis em áreas
impossibilitadas de receber os sinais dos satélites GPS, áreas essas freqüentes em
ambientes urbanos brasileiros.
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
1.1 Objetivos
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
menos nas determinações das áreas. Desta forma, diante das pesquisas realizadas em
relação à tolerância posicional para pontos de limites, o erro máximo aceitável em
levantamento cadastral urbano, não pode ser superior a 10 cm, enquanto que para o
Cadastro Rural, esse valor não pode ser superior a 50 cm.
Por ultimo, tem-se a Lei 10.257 (BRASIL, 2001), a qual criou o Estatuto das Cidades
aprovada em 10 de junho de 2001. Nela são tratados os instrumentos de Política Urbana,
Plano Diretor e Gestão Democrática da Cidade.
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
- Redes trigonométricas;
- Redes ortogonais;
O conjunto de campo de pontos cuja a ocupação por GPS sobre os mesmos é feita
em um determinado intervalo de tempo, e os dados de medição são restritos ao usuário
interessado pelo levantamento, compõem as redes geodésicas passivas. As redes passivas
compreendem, entre outras, a Rede Geodésica Brasileira de Triangulação, as redes GPS
estaduais e municipais, entre outras.
As Redes Geodésicas são tratadas ainda como Rede Geodésica Horizontal e Rede
Geodésica Vertical, as quais estão intimamente relacionadas aos Sistemas de Medição
utilizados. Com o advento do GPS as coordenadas de pontos sobre a superfície terrestre
passaram a ser determinadas tridimensionalmente, definindo assim, redes geodésicas
tridimensionais. Por questões culturais a terminologia e definição horizontal e vertical
persistem, mas o advento de novas Tecnologias, sensores e métodos de medição,
contribuirão para o entendimento da definição tridimensional de um objeto qualquer.
As redes geodésicas também podem ser tratadas como estrutura geodésica, constitui-
se em uma malha de vértices, materializados no terreno, conectados entre si através de
observações (SANTOS, 1999). Esta estrutura geodésica representa um campo de pontos
que poderá ser de referência ou de objetos (FERREIRA et al, 2004).
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
O campo de pontos de referência fica evidenciado por pelo menos dois vértices
materializados fora do imóvel objeto de estudo, situados em locais que ofereçam seguridade
(BOTELHO, 2003).
quadra cadastral. Esse campo de pontos obrigatoriamente deve ser conectado a vértices
das redes geodésicas de referência que compõem o Sistema Geodésico Brasileiro. O
campo de pontos de referência ou rede geodésica deve ser medida, calculada e ajustada
formando figuras quadrangulares. Os pontos adicionais de referência podem ser observados
por métodos terrestres de medição angular e linear, por exemplo, poligonação, interseção,
irradiação, redes angulares e lineares e por outros métodos semelhantes descritos no
Capítulo 3.
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
estruturas geodésicas e definidas nesta pesquisa (ver Capítulo 5), neste caso circunscritas a
área, em detrimento ao que foi exposto acima para área rural.
Neste trabalho estes campos de pontos foram determinados por meio da Tecnologia
GPS e/ou Sistemas de Medição à Base de Teodolitos ou Estação Total (ver Capítulo 3).
Outra problemática a ser apontada em levantamento cadastral urbano por GPS, diz
respeito à identificação de locais abertos, próximos à área de trabalho para o
estabelecimento do campo de pontos de referência, uma vez que, em ambientes urbanos, a
presença de edificações e árvores é evidente e impede a recepção dos sinais de satélites
GPS. Assim, em situações onde existem aglomerados urbanos, os pontos são implantados
distantes da área de trabalho, de forma que destes possam ser feitos o transporte de
coordenadas por métodos terrestres de medição angular e linear para a área de interesse.
Isso afeta a uniformidade da distribuição geométrica dos pontos de referência; e também
dificulta a visibilidade entre dois pontos para a formação de uma base para
georreferenciamento de limites da parcela territorial urbana quando se trabalha com Estação
Total.
Sobre esta ótica, foram abordadas neste trabalho duas situações distintas para
realização dos experimentos (ver Capítulo 5). Na primeira, o levantamento cadastral da Área
Teste 1, dispõe de um campo de pontos de referência nas imediações, compreendendo
pontos da Rede Geodésica de Primeira Ordem, da Rede Ativa de Monitoramento Contínuo
(RBMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de pontos da futura
Rede de Referência Cadastral da UFPE, todos com vértices situados a uma distância
inferior a 700 m da Área Teste 1. Neste caso, foi criada e testada uma segunda hierarquia
de campo de pontos de referência densificado a partir dos pontos citados acima. Na
segunda situação, o levantamento cadastral da área Teste 2 está localizado na ordem de 13
Km destes pontos de referência citados acima. Devido a distância das estações de
referência integrantes, houve a necessidade de transportar as coordenadas destes pontos
de referência para a área de trabalho, com linhas de base de comprimento bem maiores do
que na primeira situação, e no mínimo duas hierarquias de campo de pontos de referência
foi necessário, condição esta mais condizente com a realidade urbana.
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GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
orientação positiva para o norte e a direção coincidente com a direção da reta tangente ao
meridiano elipsóidico na origem do sistema; o eixo X forma com os demais eixos um terno
cartesiano ortogonal destrógiro (orientação positiva para leste). A Figura 2 ilustra o Sistema
Topográfico Local, cujos eixos do sistema são adotados como XL, YL e ZL, e um Sistema
Geodésico Geocêntrico com eixos X, Y e Z.
Existem dois métodos propostos por Schödlbauer 1993 apud Kahmen 2005 para a
transformação de coordenadas em redes quando são empregadas as técnicas de
posicionamento por satélite: a Transformação de um Sistema de Referência Global em um
Sistema de Referência Local, onde o fator de escala da rede de origem é preservado e a
Transformação de um Sistema de Referência Global em um Sistema de Referência Local,
onde as altitudes não são levadas em consideração.
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
Como descrito no item anterior existem dois métodos propostos por Schödlbauer
1993 apud Kahmen 2005 quanto a transformação em redes a seguir descritos.
de Referência Local (LS). Cabe salientar que as coordenadas UTM ( X , Y )LS equivale as
As coordenadas dos novos pontos devem ser inseridas no Sistema Terrestre Local
sem perder a homogeneidade e a alta precisão do fator de escala das redes GPS. Além
disso as altitudes dos novos pontos no Sistema Terrestre deverão ser calculadas. Neste
caso é necessário o conhecimento de um Geóide Local com alta precisão, para que as
altitudes elipsoidais das redes GPS possam ser calculadas em altitudes ortométricas e vice-
versa.
assim, ( X , Y , h )WGS 84 .
No Sistema Local são dadas para alguns pontos idênticos às coordenadas UTM e
altitudes ortométricas ( X , Y ; H )LS . Com a ajuda de uma transformação de altitude “H” são
altitudes ortométricas.
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1. Desvios
∆Yi = Yi - Ys ∆Xi = Xi - Xs (2)
∆ ξ i = ξ i - ξ s ∆ηi =η i -η s
q = a2 + o2 (3)
3. Ângulo de rotação
o
ϕ = arctan (4)
a
4. Parâmetros auxiliares de transformação
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6. Residual linear
dxi = ( x s + aΔξ i + oη i ) − xi
(7)
dyi = ( y s − oΔξ i + aη i ) − yi
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Com o passar do tempo, já nos séculos XVIII e XIX, houve avanços significativos na
área de levantamentos, devido à necessidade de definição de limites e mapeamento da
Inglaterra e França. Na obtenção destes limites foram exigidos uma precisão e
determinação por triangulação. Portanto, para controlar a realização dos levantamentos foi
criada em um congresso realizado em 1807, a “Coast Survey”, órgão responsável pelos
levantamentos (WOLF e GHILANI, 2006). Com isso, surge a necessidade de
aperfeiçoamento e criação de novos instrumentos de medição na Área de mensuração
topográfica.
O GPS surgiu no final da década 70’, quando pesquisadores da Força Aérea dos
Estados Unidos desenvolveram um sistema de navegação por satélites NAVSTAR/GPS
(NAVigation System with Time and Ranging Global Positioning System). Exatamente em
1973, foi criado o NAVSTAR/GPS, pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a
princípio desenvolvido exclusivamente para fins militares e com acesso restrito, objetivando
o posicionamento de pontos. Somente a partir de 1983 este Sistema foi utilizado em
medições geodésicas e sua configuração completa foi prevista para 1994 (SEEBER, 2003).
O GPS é visto como mais uma alternativa para realizar levantamentos sobre a superfície
terrestre, revolucionando os métodos e técnicas de coleta de dados no campo. Nas últimas
décadas os métodos desse Sistema vêm sendo bastante aplicados em medições para fins
cadastrais, principalmente com o desenvolvimento dos métodos rápidos.
Por causa da alta exatidão e o curto tempo de observação, o GPS pode ser
empregado economicamente para levantamentos de detalhes em áreas rural e urbana. As
principais áreas de aplicação estão relacionadas com a instalação ou manutenção de
Cadastro Multifinalitário ou Sistemas de Informações Geográficas (SEEBER, 2003).
porque o emprego do GPS no levantamento cadastral está restrito para áreas abertas. Com
a presença de tais obstruções, o GPS será empregado principalmente para determinar os
pontos de estação ocupados por taqueômetros eletrônicos (Estações Totais) ou outros
instrumentos convencionais utilizados em levantamentos (SEEBER, 2003). A Figura 6 ilustra
essa situação.
Em áreas urbanas abertas, com ruas largas, prédios baixos e vegetação baixa,
podem ser usados métodos GPS rápidos, como o método Stop-and-go (ver item 3.3.3) e
RTK.
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O problema nas medições de fase da portadora para Stewart (2001) é que elas não
fornecem diretamente a informação da distância receptor-satélite, mas a medida da
diferença de fase entre o sinal que chega do satélite e um sinal gerado no receptor por um
oscilador interno. Estas medidas de fase são registradas no receptor a partir da primeira
observação em um dado instante t0, passando-se a monitorar a variação do número inteiro
de ciclos (N1) após o instante inicial t0, conforme ilustra a Figura 7.
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Onde,
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O problema terá a solução conforme Peña (2002) sempre que o ponto N não estiver
na chamada “circunferência perigosa”, definida por Ramos et al (2007) como a
circunferência que passa pelos três pontos de apoio (A, B e C).
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X B = X A + D AB .sen( AZ AB ) (11)
YB = Y A + D AB . cos( AZ AB ) (12)
Onde,
X B e YB são as coordenadas retangulares do ponto B;
AZ AB é a azimute do alinhamento AB .
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contíguos, que formam uma linha poligonal, dos quais são medidos a extensão dos lados e
a amplitude dos ângulos por eles formados (FONTE e VICENTE, 2007). Cabe salientar que
estas poligonais devem ser conectadas a um campo de pontos geodésicos de referência,
georreferenciados ao Sistema de Referência Geodésico Brasileiro (SIRGAS 2000).
Uma poligonal fechada pode ser apoiada quando se parte de um ponto com
coordenadas conhecidas Q-62 e o lado da poligonal a partir deste ponto é referenciado a um
outro ponto de coordenadas conhecidas Q-458 (Figura 12). Um tipo dessa poligonal é
definida na área Teste 2. Esses pontos de chegada e saída das poligonais são chamados
de pontos de referência (WOLF e GHILANI, 2006).
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A Área Teste 2 desse trabalho, tendo em vista o campo de pontos de referência, foi
contemplada com o estabelecimento de uma poligonal apoiada e enquadrada e outra
fechada. Enquadradas pela Norma NBR: 13.133/1994 como poligonal de classe III P (ver
Capítulo 5).
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Além dos cálculos executados de acordo com a seqüência acima, foi aplicado o
ajustamento da poligonal pelo Método dos Mínimos Quadrados (MMQ), método este tratado
no Capitulo 4.
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A aplicação dos métodos nos levantamentos cadastrais citados neste Capítulo pode
atender ao Princípio de Vizinhança garantindo primeiramente, a consistência quando pontos
comuns a duas ou mais propriedades apresentam valores posicionais iguais, e segundo a
homogeneidade, quando as posições de pontos de limites de parcelas são obtidas
obedecendo a uma tolerância pré-definida do levantamento e comprovadas
estatisticamente.
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Em termos de precisão posicional para o cadastro urbano não existe uma única
resposta, variando em cada país.
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• geometria da figura;
Considere que a variável casual y seja uma função (em geral não linear) de n
y = ϕ( x 1, x 2, x 3, ..., x n ) (13)
assim:
y i = ϕ( x i 1, x i 2, x i 3, ..., x i n ) (14)
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Se a variância σ j do componente x j for igual a zero, não existe dispersão e sua derivação
2
∂ϕ ∂ϕ ∂ϕ ∂ϕ
dy = dx 1 + dx 2 + dx 3 + .... + dx n (15)
∂x 1 ∂x 2 ∂x 3 ∂x n
quadrado, tem-se como resultado a partir da lei de propagação das covariâncias, a variância
σ 2 y das variáveis ao acaso y , expressa pela equação 16:
2 2 2
⎛ ∂ϕ ⎞ 2 ⎛ ∂ϕ ⎞ 2 ⎛ ∂ϕ ⎞ 2 ⎛ ∂ϕ ∂ϕ ∂ϕ ∂ϕ ∂ϕ ∂ϕ ⎞
σ2 y = ⎜⎜ ⎟⎟ σ1 + ⎜⎜ ⎟⎟ σ2 + ... + ⎜⎜ ⎟⎟ σn + 2⎜⎜ σ12 + σ13 + ...+ σn-1,n ⎟⎟ (16)
⎝ dx1 ⎠ ⎝ dx2 ⎠ ⎝ dxn ⎠ ⎝ dx1 dx2 dx1 dx3 dxn-1 dxn ⎠
Para variáveis dependentes x j a covariância é nula, tal que a soma do produto total
desaparece e surge a soma dos quadrados individuais da lei de propagação das variâncias
para variáveis mutuamente dependentes x j (“lei de propagação dos erros simplificada”),
2 2 2
n ⎛
⎛ ∂ϕ ⎞ 2 ⎛ ∂ϕ ⎞ ⎛ ∂ϕ ⎞ ∂ϕ ⎞⎟ 2
σ 2 y = ⎜⎜ ⎟⎟ σ1 + ⎜⎜ ⎟⎟ σ 2 2 + ... + ⎜⎜ ⎟⎟ σ n 2 = ∑ ⎜ σ (17)
⎜ ⎟ j
i =1 ⎝ ∂x j ⎠
⎝ dx 1 ⎠ ⎝ dx 2 ⎠ ⎝ dx n ⎠
n
σ2 y = ∑ a 2iσ 2i (18)
i =1
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Y = F(X ).
∂ϕ 0
Y = F(X ) ≅ F(X 0 ) + (X − X 0 )
dX X
Onde:
para azimute de uma direção entre dois pontos I e J através da equação de azimute
(GALDINO, 2006).
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• modelo matemático:
La = F(Xa)
La = Lb + V
La = F (X0 + X) (20)
Sendo,
ajustados.
AX + L = V (21)
L = Lo – Lb = F(X0) – Lb (22)
sendo:
V = vetor dos resíduos
A = a matriz das derivadas parciais e;
L = vetor dos parâmetros aproximados;
• Equações Normais:
La = Lb + V (24)
Onde,
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σX Y , σX
1 1 1 Y2
, σ X 2 Y , σ X1 X , σ Y1 Y : Covariâncias
2 2 2
Os valores do desvio padrão são estimadores muito utilizados e são expressos pela
equação 28.
1 n 2
σ =± ∑εi
n i =1
(28)
onde,
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porque a hipótese E{V} = 0 (se o vetor dos resíduos aleatórios (V), é proveniente de uma
população de resíduos cuja média é zero, o estimador de mínimos quadrados é um
estimador não-tendencioso dos parâmetros x) não está sendo verdadeira, isso contradiz
alguns dos princípios fundamentais da distribuição de probabilidades das variáveis
aleatórias envolvidas (GARNÉS, 2001).
Um dos testes estatísticos mais usual para verificar a hipótese de que uma
determinada amostra tenha sido retirada, ou não, de alguma população é o teste Qui-
Quadrado também conhecido como Teste Global.
a) H 0 é verdadeira e é aceita;
b) H 0 é verdadeira e é rejeitada;
c) H 0 é falsa e é rejeitada;
d) H 0 é falsa e é aceita.
Se a decisão for a), diz-se que o erro cometido foi do tipo I. A probabilidade de se
cometer um erro tipo I é denotado por α e chamado nível de significância do teste. Se a
decisão for d), diz-se que o erro cometido é do tipo II. A probabilidade para o erro tipo II, é
denotada por β e (1- β ) chamado potência do teste. Deve haver um balanceamento nos
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A hipótese mais ampla sobre as observações geodésicas em geral é que elas são
realizações amostrais de variáveis aleatórias normalmente distribuídas. No caso de uma
variável aleatória (X) n-dimensional, a função densidade de probabilidade normal
multivariada (ou multinormal) associada é (GARNÉS, 2001):
⎡ ⎤ ⎡ 1 ⎤
⎢ ⎥ ⎢⎣ − 2 ( x−µX ) Σ X ( x−µX ) ⎥⎦
T −1
1
F(X ) = ⎢ n ⎥ e (29)
⎢ (2π ) 2 Σ X ⎥
⎣ ⎦
Σ X é a matriz variância-covariância;
X ≈ N (µ X , Σ X ) (30)
Para o modelo V=Ax-L supõe-se a priori que a variável aleatória (V), tem distribuição
normal multivariada, com média E{V}=0 e matriz variância-covariância:
⎧ ^ 2⎫
H0 : E⎨σ 0 ⎬ = σ 0
2
( 32)
⎩ ⎭
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⎧ ^ 2⎫
H1 : E⎨σ 0 ⎬ ≠ σ 0
2
(33)
⎩ ⎭
Onde
^
V T PV
σ 02 = (34)
G
Com
−1
P = σ 02 ∑ Lb . (35)
Sendo:
V T o vetor transposto (nx1) dos resíduos das observações (n= número de observações);
P a matriz dos pesos das observações;
∑ L b é a matriz MVC das observações;
2
σ 0 definido como variância de peso a priori;
G é o número de graus de liberdade dado por (n-u) onde u é igual ao número de
parâmetros. Isto ocorre quando posto(A)=u, significa A ter posto completo.
V T PV
χ =*
(36)
σ 02
E a decisão a ser tomada segue:
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4.4 Exemplos de Softwares Empregados para Processamento dos Dados pelo MMQ
Cabe salientar que este item não tem a finalidade de recomendar a utilização dos
softwares que serão citados neste trabalho, mas sim apresentar os softwares, nos quais os
dados geodésicos coletados foram processados e ajustados para permitir uma confrontação
dos resultados.
a)Software GrafNet
O software GrafNet versão 7,0 desenvolvido pela Waypoint Consulting Inc, é simples
e de fácil manuseio. Este software é exclusivo para processamento de rede com fechamento
de figuras geométricas e rede radial. O formato de arquivos de dados de importação aceito
neste programa é o GPB. Os dados são importados através da função add/remove
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b) Software TGO
a)Software ADJUST
MATRIX – foi elaborado para efetuar operações e cálculos matriciais (adição, subtração,
transposta, inversa, entre outras) básicos e usuais.
ADJUST – este módulo trata várias rotinas para ajustamento pelo MMQ de redes: de
nivelamento, de triangulação, trilateração, redes GPS, etc. Além de tratar das
transformações de coordenadas: Afim, de similaridade e Projetiva.
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b)Software TopoGRAPH
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a) Métodos
b) Materiais
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A seguir é feita a descrição das áreas de trabalho onde foi desenvolvida a pesquisa,
assim como os resultados e análises dos experimentos realizados.
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PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) ESTE (E) NORTE(N) h (m) σh (m)
RECF -8° 03’ 03,4697” 0,001 -34° 57” 05,4591” 0,002 284931,043 9109554,895 20,180 0,002
UFPE -8° 03’ 10,89716” 0,003 -34° 57' 16,95422” 0,003 284580,105 9109325,023 49,183 0,006
EPS03 -8° 03’ 07,57601” 0,003 -34° 56’ 50,66158 0,004 285384,807 9109430,884 5,184 0,010
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Quadro 1 – Período de ocupação pelo método de posicionamento GPS relativo estático nos
vértices do campo de pontos de referência da Área Teste 1.
LEVANTAMENTO 21/12/2007 LEVANTAMENTO 28/01/2008
Ponto
PERÍODO DE OCUPAÇÃO PERÍODO DE OCUPAÇÃO
UFPE 4hs e 54 min --------------------------
P1 1hs e 37 min 1hs e 44 min
P2 (1) 1hs e 55 min 2hs e 29 min
P2 (2) ----------------- 1hs e 08min
P3 1hs e 38 min 4hs e 54 min
P4 (1) 49 min 3hs e 43 min
P4 (2) 57 min ----------------
EC04 1hs e 15 min 1hs e 46 min
EPS03 ---------------- 5hs e 16 min
a) Processamento
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ALTURA,
COORDENADAS GEODÉSICAS COORDENADAS UTM
ELIPSOIDAL
h σh
PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) E(m) N(m)
(m) (m)
-34 57 11,573
EC04 -8 03 04,917 0,001 0,001 284744,025 9109509,515 3,524 0,001
3,351
P1 -8 03 06,684 0,001 -34 57 09,867 0,001 284796,527 9109455,489 0,002
3,219
P2 -8 03 06,786 0,001 -34 57 08,181 0,001 284848,164 9109452,607 0,002
3,098
P3 -8 03 06,908 0,001 -34 57 06,2185 0,001 284908,292 9109449,145 0,006
P4 -8 03 04,462 0,001 -34 57 09,293 0,001 284813,765 9109523,846 3,356 0,002
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PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) ESTE (E) NORTE(N) h (m) σh (m)
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Uma provável causa que pode explicar a maior elipse de erro para ponto P3 é o fato
do mesmo está localizado próximo de uma árvore, que provavelmente provocou
multicaminhamento na recepção dos sinais de satélites para este vértice.
0,004
0,003
Discrepâncias
0,003
0,002
0,002
0,001
0,001
0,000
EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
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0,001 0,015
0,001
Discrepância
Discrepâncias
0,001 0,01
∆E (m)
0,001
∆N (m)
0,000 0,005
0,000
0,000 0
EC04 P1 P2 P3 P4 EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência Campo de pontos de referência
∆N (m)
0.008
Discrepâncias
0.006
0.004
0.002
0.000
EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
_________________________________________________________________________________________________ 78
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0,016 0,008
0,014 0,007
0,012 0,006
Discrepâncias
Discrepãncias
0,01 0,005
0,008 0,004
0,006 0,003
0,004 0,002
0,002 0,001
0 0
EC04 P1 P2 P3 P4 EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m) ∆E (m)
Campo de pontos de referência Campo de pontos de referência
∆N (m) ∆N (m)
0,025
0,020
Discrepâncias
0,015
0,010
0,005
0,000
EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência ∆N (m)
a) Processamento
Os dados foram processados utilizando-se o software GrafNet (ver item 4.4.1 ), pois
o mesmo possibilita processamento e ajustamento de rede radial, o qual inclui redes
observadas com o método Stop-and-go objeto de análise desta pesquisa.
h σh
PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) E(m) N(m)
(m) (m)
EC04 -8 03 04,91703 0,003 -34 57 11,57327 0,003 284744,0136 9109509,5298 3,5104 0,0047
P1 -8 03 06,67818 0,003 -34 57 09,87990 0,003 284796,1301 9109455,6642 3,3914 0,0048
P2 -8 03 06,78526 0,003 -34 57 08,18137 0,003 284848,1621 9109452,6224 3,2233 0,0047
P3 -8 03 6,90529 0,004 -34 57 06,21812 0,008 284908,3028 9109449,2215 3,1470 0,0110
P4 -8 03 04,46252 0,003 -34 57 09,29192 0,003 284813,8116 9109523,8289 3,3730 0,0046
DUAS OCUPAÇÕES
ALTURA,
COORDENADAS GEODÉSICAS COORDENADAS UTM
ELIPSOIDAL
h σh
PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) E(m) N(m)
(m) (m)
EC04 -8 03 04,91695 0,002 -34 57 11,57370 0,002 284744,0006 9109509,5323 3,5009 0,0047
P1 --8 03 06,67778 0,003 -34 57 09,88126 0,002 284796,0886 9109455,6765 3,3836 0,0050
P2 -8 03 06,78536 0,002 -34 57 08,18109 0,002 284848,1706 9109452,6194 3,2288 0,0047
P3 -8 03 06,91304 0,003 -34 57 06,21292 0,004 284908,4631 9109448,9840 2,8877 0,0122
P4 -8 03 04,46242 0,003 -34 57 09,29206 0,002 284813,8072 9109523,8320 3,3546 0,0044
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ALTURA
COORDENADAS GEODÉSICAS COORDENADAS UTM
ELIPSOIDAL
h σh
PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) E(m) N(m)
(m) (m)
EC04 -8 03 04,91717 0,0026 -34 57 11,57340 0,0029 284744,0098 9109509,5255 3,5651 0,0064
P1 -8 03 06,67356 0,0112 -34 57 09,89254 0,0076 284795,7424 9109455,8042 3,3963 0,0290
P2 -8 03 06,78511 0,0038 -34 57 08,18111 0,0031 284848,1701 9109452,6273 3,2437 0,0054
P3 -8 03 06,90304 0,0155 -34 57 06,21816 0,0352 284908,3010 9109449,2905 3,5679 0,0468
P4 -8 03 04,46216 0,0032 -34 57 09,29190 0,0028 284813,8120 9109523,8400 3,4018 0,0054
DUAS OCUPAÇÕES
ALTURA
COORDENADAS GEODÉSICAS COORDENADAS UTM
ELIPSOIDAL
h σh
PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) E(m) N(m)
(m) (m)
EC04 -8 03 04,91716 0,0026 -34 57 11,57340 0,0029 284744,0098 9109509,5258 3,5655 0,0064
P1 -8 03 06,67364 0,0026 -34 57 09,89254 0,0029 284795,7424 9109455,8020 3,3953 0,0067
P2 -8 03 06,78512 0,0036 -34 57 08,18111 0,0029 284848,1699 9109452,6267 3,2435 0,0051
P3 -8 03 06,90304 0,0155 -34 57 06,21816 0,0352 284908,3010 9109449,2905 3,5684 0,0468
P4 -8 03 04,47094 0,0042 -34 57 09,31350 0,0032 284813,1518 9109523,5670 2,7228 0,0074
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h σh
PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) E(m) N(m)
(m) (m)
EC04 -8 03 04,91702 0,0073 -34 57 11,57307 0,0083 284744,0197 9109509,5301 3,5963 0,0182
P1 -8 03 06,68299 0,0111 -34 57 09,86693 0,0083 284796,5283 9109455,5184 3,5282 0,0195
P2 -8 03 06,78524 0,0106 -34 57 08,18108 0,0081 284848,1709 9109452,6232 3,2742 0,0178
P3 -8 03 06,90558 0,0110 -34 57 06,21751 0,0249 284908,3215 9109449,2125 3,2634 0,0331
P4 -8 03 04,46209 0,0093 -34 57 09,29139 0,0081 284813,8278 9109523,8422 3,4242 0,01572
DUAS OCUPAÇÕES
ALTURA
COORDENADAS GEODÉSICAS COORDENADAS UTM
ELIPSOIDAL
h σh
PONTO LATITUDE (Φ) σφ (m) LONGITUDE (λ) σλ (m) E(m) N(m)
(m) (m)
EC04 -8 03 04,91820 0,0038 -34 57 11,57287 0,0029 284744,0262 9109509,4941 3,6139 0,0067
P1 -8 03 06,68233 0,0028 -34 57 09,86650 0,0034 284796,5412 9109455,5388 3,5199 0,0078
P2 -8 03 06,78549 0,0049 -34 57 08,18098 0,0043 284848,1740 9109452,6154 3,2443 0,0185
P3 -8 03 06,90584 0,0037 -34 57 06,21752 0,0083 284908,3210 9109449,2048 3,2617 0,0111
P4 -8 03 04,46257 0,0039 -34 57 09,29136 0,0029 284813,8288 9109523,8272 3,4286 0,0069
MÉTODO STOP AND GO COM UMA OCUPAÇÃO: MÉTODO STOP AND GO COM DUAS
ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA UFPE E EPS03 E OCUPAÇÕES: ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA UFPE
MÉTODO ESTÁTICO: ESTAÇÃO DE E EPS03 E MÉTODO ESTÁTICO: ESTAÇÃO DE
REFERÊNCIA RECF E EPS03 REFERÊNCIA RECF E EPS03
0,200 0,500
Discrepâncias
Discrepâncias
0,150 0,400
0,300
0,100 0,200
0,050 0,100
0,000 0,000
EC04 P1 P2 P3 P4 EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m) ∆E (m)
Campo de pontos de referência Campo de pontos de referência ∆N (m)
∆N (m)
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MÉTODO STOP AND GO COM UMA OCUPAÇÃO: MÉTODO STOP AND GO COM DUAS
ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA UFPE E MÉTODO OCUPAÇÕES: ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA
ESTÁTICO: ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA UFPE UFPEE MÉTODO ESTÁTICO: ESTAÇÃO DE
REFERÊNCIA RECF e EPS03
1.000
1.000
Discrepâncias
Discrepâncias
0.800
0.800
0.600
0.600
0.400
0.400
0.200
0.200 0.000
0.000
EC04 P1 P2 P3 P4
EC04 P1 P2 P3 P4 ∆E (m)
∆E (m) Campo de pontos de referência
Campo de pontos de referência ∆N (m)
∆N (m)
MÉTODO STOP AND GO COM UMA OCUPAÇÃO: MÉTODO STOP AND GO COM DUAS
ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA UFPE E MÉTODO OCUPAÇÕES: ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA
ESTÁTICO: ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA EPS03 UFPEE MÉTODO ESTÁTICO: ESTAÇÃO DE
REFERÊNCIA RECF e EPS03
0.080 0.080
Discrepâncias
Discrepâncias
0.060 0.060
0.040 0.040
0.020 0.020
0.000 0.000
EC04 P1 P2 P3 P4 EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m) ∆E (m)
Campo de pontos de referância ∆N (m) Campo de pontos de referência ∆N (m)
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estação EPS03, é para o ponto P3, com valores de 0,023 m para E e 0,069 m para N com
uma ocupação e 0,022 m para E e 0,061 m para N com duas ocupações.
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0,500 0,500
0,400 0,400
Discrepâncias
Discrepâncias
0,300 0,300
0,200 0,200
0,100 0,100
0,000 0,000
EC04 P1 P2 P3 P4 ∆E (m) EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência ∆N (m) Campo de pontos de referência
∆N (m)
0,700 0,500
0,600
Discrepâncias
0,400
Discrepâncias
0,500
0,400 0,300
0,300
0,200 0,200
0,100 0,100
0,000
0,000
EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m) EC04 P1 P2 P3 P4
Campo de pontos de referência ∆E (m)
∆N (m) Campo de pontos de referência
∆N (m)
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A tolerância angular calculada para o levantamento foi de 11”. Dessa forma, o erros
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a) processamento
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PRECISÃO
PLANIMÉTRICA
COORDENADAS UTM (m)
PONTOS E (m) σE (m) N (m) σN (m) (m)
P2 284848,17 0,0018 9109452,6 0,001 0,003
P4 284813,77 0,001 9109523,8 0,0014 0,002
COORDENADAS LOCAIS
PONTOS X (m) Y (m)
EC04 0.000 0.000
P1 75.315 0.000
P2 38.3186 59.9940
P4 113.3853 34.9975
por rede são mostradas, na Tabela 19. O relatório de transformação de coordenadas por
similaridade encontra-se no Anexo 3 – Área Teste 1: Campo de pontos de referência
determinado com Estação Total.
ser consideradas ideais para o georreferenciamento de pontos de limites, uma vez que a
precisão encontrada para o campo de pontos de referência é inferior a 3 mm e a Legislação
Cadastral exige que os pontos de limites (georreferenciados a partir do campo de pontos de
referência) tenham uma precisão posicional inferior a 10 cm.
0.035
0.03
0.025
Discrepâncias
0.02
0.015
0.01
0.005
0
P2 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N(m)
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0.03
0.025
Discrepâncias
0.02
0.015
0.01
0.005
0
P2 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
0,03
0,025
Discrepâncias
0,02
0,015
0,01
0,005
0
EC04 P1 P2 P4 ∆E (m)
Campo de pontos de referência ∆N (m)
_________________________________________________________________________________________________ 103
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5.2.2.2 Poligonação
a) Processamento
Os valores das coordenadas planas retangulares UTM ajustadas por MMQ dos
vértices do campo de pontos de referência foi realizado no software topoGRAPH.
LINEAR 0,0088 m
RELATIVO 1:42997
As coordenadas planas retangulares UTM (pontos P1, P2 e P3) e locais dos pontos
(EC04, P1, P2, P3 e P4)) da poligonal fechada são mostradas na Tabela 24.
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0.05
0.045
0.04
Discrepâncias
0.035
0.03
0.025
0.02
0.015
0.01
0.005
0
P1 P2 P3
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
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obtidas com GPS (Tabela 2) e por transformação de Similaridade (Tabela 25) também foram
comparadas e essas discrepâncias de coordenadas planas retangulares UTM são
mostradas na Tabela 28.
0.045
0.04
0.035
Discrepâncias
0.03
0.025
0.02
0.015
0.01
0.005
0
P1 P2 P3
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
_________________________________________________________________________________________________ 107
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0.03
0.025
Discrepâncias
0.02
0.015
0.01
0.005
0
P1 P2 P3
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
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a) Processamento
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PRECISÃO
PLANIMÉTRICA
COORDENADAS UTM (m)
PONTOS E (m) σE (m) N (m) σN (m) (m)
EC04 284744,036 0,002 9109509,511 0,002 0,003
P1 284796,516 0,003 9109455,499 0,003 0,004
P2 284848,125 0,007 9109452,582 0,005 0,009
P3 284908,277 0,003 9109449,183 0,002 0,004
P4 284813,749 0,002 9109523,844 0,002 0,003
COORDENADAS LOCAIS
PONTOS X (m) Y (m)
EC04 0.000 0.000
P1 75.315 0.000
P2 113.3616 35.0108
P3 157.9372 75.9205
P4 38.2811 60.0160
_________________________________________________________________________________________________ 110
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GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
0.045
0.04
0.035
Discrepâncias
0.03
0.025
0.02
0.015
0.01
0.005
0
EC04 P1 P2 P3 P4
∆E(m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
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0.3
0.25
Discrepâncias
0.2
∆E (m)
0.15
∆N (m)
0.1
0.05
0
EC04 P1 P2 P3 P4
Campo de pontos de referência
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0.3
0.25
Discrepâncias
0.2
0.15
0.1
0.05
0
EC04 P1 P2 P3 P4
∆E (m)
Campo de pontos de referência
∆N (m)
a) Processamento
^ ^ ^
P1, P2, P3 e EC04 (Tabela 2), os ângulos internos P3 P 4 P 2, P 2 P 4 P1, P1P 4 EC 04 e as
coordenadas aproximadas de P4.
letras que compõem a Sigla UFPE, localizada praticamente centralizada na quadra cadastral
que compõe a Área Teste 1. A Figura 51 mostra a discretização do campo de pontos-objeto
composto por 40 pontos.
O levantamento topográfico foi realizado com três Estações Totais Trimble 3305 DR
(ver item 5.1). Os 40 pontos-objeto (vértices externos) da sigla UFPE representados na
Figura 55, foram irradiados triplamente e simultaneamente (Figura 52) a partir do
levantamento topográfico executado durante as aulas práticas da Disciplina de Topografia 1
(2007.2), no qual foram executadas duas séries de leituras com visadas conjugadas direta e
inversa. O levantamento foi realizado nos dias 13, 22 e 29 de novembro de 2007.
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prisma. A centralização dos pontos-objeto foi realizada empregando um bastão com nível de
bolha.
a) Processamento
Para os pontos 30, 31, 32, 39 e 40 foram detectados erros grosseiros, sendo sendo
esses excluídos do processo de ajustamento.
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Em levantamentos com Estação Total, pontos determinados com GPS são utilizados
como referência, para georreferenciar os pontos de interesse ao SGR. Tratando-se desta
pesquisa, a integração das coordenadas do campo de pontos-objeto medidos com Estação
Total no STL, e as coordenadas medidas por GPS no Sistema UTM, foi realizada por
transformação de Similaridade, utilizando parâmetros que relacionam esses sistemas.
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As coordenadas dos vértices externo da sigla UFPE obtidas no sistema UTM (Tabela
36) foram comparadas com as coordenadas advindas da integração GPS/ Estação Total
(Tabela 37), permitindo assim, obter as discrepâncias entre as coordenadas planas
retangulares UTM e suas resultantes planimétricas, cujos resultados são mostrados na
Tabela 39.
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RESULTANTE RESULTANTE
PONTOS ∆E (m) ∆N (m) PLANIMÉTRICA
PONTOS ∆E (m) ∆N (m) PLANIMÉTRICA
(m)
1 0,022 0,056 0,060 21 0,067 0,052 0,085
2 0,019 0,057 0,060 22 0,073 0,055 0,091
3 0,018 0,047 0,050 23 0,064 0,042 0,077
4 0,009 0,048 0,049 24 0,07 0,039 0,080
5 0,014 0,061 0,063 25 0,069 0,037 0,078
6 0,016 0,062 0,064 26 0,07 0,039 0,080
7 0,012 0,046 0,048 27 0,06 0,02 0,063
8 0,021 0,046 0,051 28 0,058 0,022 0,062
9 0,033 0,061 0,069 29 0,078 0,067 0,103
10 0,059 0,055 0,081 30 - -
11 0,059 0,054 0,080 31 - -
12 0,035 0,06 0,069 32 - -
13 0,034 0,056 0,066 33 0,071 0,045 0,084
14 0,045 0,052 0,069 34 0,075 0,055 0,093
15 0,045 0,051 0,068 35 0,073 0,050 0,088
16 0,033 0,055 0,064 36 0,071 0,042 0,082
17 0,03 0,041 0,051 37 0,063 0,014 0,065
18 0,029 0,042 0,051 38 0,064 0,030 0,071
19 0,066 0,054 0,085 39 - -
20 0,075 0,057 0,094 40 - -
0,06
0,05 ∆E (m)
0,04 ∆N (m)
0,03
0,02
0,01
0
1
7
10
13
16
19
22
25
28
34
37
Analisando a Tabela 39 e a Figura 53, nota-se que o maior valor encontrado para a
resultante planimétrica foi de 0,103m para o ponto 29, enquanto que o menor valor é 0,048m
para o ponto 7. Com exceção do ponto 29 todos os demais pontos possuem valores
inferiores a 10 cm, considerado tolerável na determinação de pontos de limites de parcelas
territoriais urbanas no Brasil.
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A partir das coordenadas planas retangulares UTM, presentes nas Tabelas 37 e 38,
foram calculadas as discrepâncias de coordenadas em Este e Norte e suas resultantes
planimétricas. Esses resultados são mostrados na Tabela 40.
0,025
∆E (m)
0,02
∆N (m)
0,015
0,01
0,005
0
1
7
10
13
16
19
22
25
28
34
37
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a) Processamento
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RESULTANTE RESULTANTE
PONTOS ∆E (m) ∆N (m) PONTOS ∆E (m) ∆N (m) PLANIMÉTRICA
PLANIMÉTRICA
(m)
1 0,020 0,028 0,034 21 0,016 0,048 0,050
2 0,001 0,023 0,024 22 0,023 0,096 0,099
3 0,008 0,029 0,030 23 0,030 0,068 0,074
4 0,012 0,033 0,035 24 0,049 0,121 0,131
5 0,012 0,024 0,026 25 0,050 0,116 0,127
6 0,026 0,029 0,039 26 0,054 0,081 0,097
7 0,008 0,023 0,025 27 0,060 0,071 0,093
8 0,018 0,052 0,055 28 0,054 0,068 0,087
9 0,029 0,002 0,029 29 0,056 0,140 0,151
10 0,021 0,018 0,028 30 - - -
11 0,021 0,013 0,025 31 - - -
12 0,078 0,064 0,101 32 - - -
13 0,014 0,020 0,024 33 0,078 0,178 0,194
14 0,064 0,093 0,113 34 0,074 0,186 0,200
15 0,010 0,031 0,033 35 0,108 0,213 0,238
16 0,068 0,074 0,100 36 0,078 0,174 0,191
17 0,147 0,213 0,258 37 0,077 0,188 0,203
18 0,017 0,024 0,029 38 0,140 0,296 0,327
19 0,034 0,048 0,059 39 - - -
20 0,035 0,092 0,098 40 - - -
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0,35
0,3
0,25
Discrepâncias
0,2 ∆E (m)
0,15 ∆N (m)
0,1
0,05
7
10
13
16
19
22
25
28
34
37
Campo de pontos de referência
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Quadro 4 – Período de ocupação pelo método de posicionamento GPS relativo estático nos
vértices do campo de pontos de referência da Área Teste 2 – Sítio Histórico de
Olinda.
LEVANTAMENTO
LEVANTAMENTO 14/12/2007 LEVANTAMENTO 11/07/2008
16/07/2008
LINHAS DE BASE
PERÍODO DE
PERÍODO DE OCUPAÇÃO PERÍODO DE OCUPAÇÃO
OCUPAÇÃO
UFPE - MR 01:30: 00 hs 01:59:00 hs ---------------
RECF - BVM --------------- 08:02:00 hs ---------------
RECF - MR --------------- 03:45:03 hs ---------------
UFPE - ART --------------- --------------- 01: 22:00hs
UFPE - IGRM 01:29: 00 hs --------------- 01:03:00 hs
RECF - IGRM --------------- 02:18:00 hs 00:59:00 hs
UFPE - BVM 01:30: 00 hs --------------- ---------------
RECF - ART --------------- 00:59:00 hs 01:10:00 hs
IGRM - MR 01:30: 00 hs 00:59:00 hs ---------------
BVM - MR 01:29: 00 hs 00:59:00 hs ---------------
IGRM - BVM --------------- 00:59:00 hs ---------------
IGRM - ART --------------- 00:58:00 hs ---------------
BVM – ART --------------- 00:59:00 hs ---------------
MR - ART --------------- 00:59:00 hs ---------------
Todas as campanhas GPS foram conduzidas com uma taxa de rasteio de dados nos
receptores de 15 s e máscara de elevação de 15º. Cuidados foram tomados com relação às
medidas das alturas das antenas, sendo as mesmas medidas no início e no final de cada
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ocupação e também com relação à orientação das antenas, a qual foi orientada sempre
para o Norte Geográfico.
a) Processamento
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BVM -8 00 58,25218 0,0117 -34 51 09,58459 0,0105 295811,7378 9113452,8109 25,8777 0,0273
MR -8 00 56,67227 0,0159 -34 51 10,15654 0,0106 295794,0027 9113501,2735 25,9751 0,0320
IGRM -8 00 47,90707 0,0109 -34 51 08,21589 0,0098 295852,2211 9113770,8462 46,6375 0,0248
ART -8 00 46,42496 0,0111 -34 51 04,53899 0,0090 295964,6226 9113816,8908 51,0268 0,0273
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BVM -8 00 58,25217 0,0094 -34 51 09,58461 0,0085 295811,7372 9113452,8113 25,8717 0,0235
MR -8 00 56,67226 0,0128 -34 51 10,15656 0,0086 295794,0022 9113501,2740 25,9691 0,0256
IGRM -8 00 47,90708 0,0088 -34 51 08,21592 0,0082 295852,2202 9113770,8462 46,6283 0,0197
ART -8 00 46,42495 0,0089 -34 51 04,53900 0,0072 295964,6220 9113816,8911 51,0196 0,0217
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BVM -8 00 58,25221 0,0132 -34 51 09,58453 0,0114 295811,7395 9113452,8098 25,8965 0,0315
_________________________________________________________________________________________________ 134
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0,04
0,035
Discrepâncias
0,03
0,025
∆E(m)
0,02
0,015 ∆N(m)
0,01
0,005
0
BVM MR IGRM
Campo de pontos de referência
_________________________________________________________________________________________________ 135
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0,007 0,012
0,006 0,01
Discrepâncias
Discrepâncias
0,005
0,008
0,004 ∆E (m)
0,006
0,003 ∆N (m)
0,004
0,002
0,001 0,002
0 0
BVM MR IGRM ART ∆E (m) BVM MR IGRM ART
Campo de pontos de referência ∆N (m) Campo de pontos de referência
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determinados com Estação Total, uma vez que é exigido o georreferenciamento a partir de
no mínimo dois pontos de coordenadas conhecidas.
a) Processamento
Durante o processamento dos dados coletados com Estação Total, foi detectado que
o software TopoGRAPH apesar de oferecer a opção de cálculo com ajustamento por MMQ,
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em seus relatórios não são mostrados os desvios padrões. Diante desse fato, foi conduzido
um ajustamento das poligonais enquadrada e fechada no software ADJUST (ver Capítulo 4).
As coordenadas planas retangulares UTM em SIRGAS 2000 da poligonal enquadrada
ajustada no software ADJUST são mostradas na Tabela 49.
_________________________________________________________________________________________________ 138
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O levantamento foi conduzido com uma Estação Total 3305 DR da Trimble, cujas
especificações foram definidas no item 5.3.2 e um prisma refletor acoplado a um bastão com
nível de bolha. O campo de pontos-objeto foi medido com uma série de visada conjugada
direta e inversa.
Os vértices Q-458 e Q-62 foram utilizados como referência para este levantamento.
Os pontos-objeto foram irradiados duplamente e as coordenadas resultantes foram obtidas
pela média das coordenadas. O software TopoGRAPH foi aplicado para os cálculos das
coordenadas planas retangulares UTM em SIRGAS 2000 do campo de pontos-objeto
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0,4
Discrepâncias
0,3
∆E (m)
0,2
∆N (m)
0,1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Campo de pontos de referência
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6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
6.1 Conclusões
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6.2 Recomendações
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BRANDÃO, A.C.; FONTES, L.C.A.; FILHO, A.V.; PHILIPS, J. Qualidade Métrica da Área
Superficial de Parcelas Territoriais. COBRAC - Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico
Multifinalitário. UFSC. Florianópolis. Disponível em http://geodesia.ufsc.br/Geodesia-
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BRASIL. Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002. O Novo Códico Civil Brasileiro, a partir de
10/01/2003.
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Departamento de Geomática, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2001. 204 P.
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SANTOS, M.C. dos. Estabilidade das Estruturas Geodésicas. UFPR/ Setor de Ciências
da Terra. Curitiba. 1999. 79p.
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Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
SOUZA, G.C.; ERBA, D.A.; SILVA, C.A.U.; VERONEZ, M.R.; LEANDRO, R.V.; MAIA, T.C.B.
TOPOGRAFIA para Estudantes de Arquitetura, Engenharia e Geologia. Editora
Unisinos – São Leopoldo. Rio Grande do Sul. 2005.
STEWART, M. (2001). Quality control for RTK GPS surveying. Perth, 2001. 30 f.
Academic lecture (GPS/Geodesy) – Department of Spacial Sciences, Curtin University.
USDA e USDI. Standards and Guidelines for Cadastral Surveying Using Global
Positioning System Methods. Version 1.0. Washington: Departament of Agricuture -
Forest Service United States of the Interior – Bureau of Land Mangament. 2001. Acessado
em 8/11/2006. Disponível em http://www.fig.net.
_________________________________________________________________________________________________ 153
Luciene Ferreira Gama gamalf@gmail.com
Experimentos e Análises Metodológicas do Desempenho de Estruturas Geodésicas Planimétricas Implantadas com
GPS e Estação Total: Aplicações em Levantamentos Cadastrais Urbanos
WITTE, B.; SCHMIDT, H.: Vermessungskunde und Grundlagen der Statistik für das
Bauwesen. Neuarbeitete Auflage – Stuttgart: Wittwer, 1995.
Sites consultados
http://igscb.jpl.nasa.gov/components/prods_cb.html
http://www.ibge.gov.br
http://www.teotec.com.br/software/topografico/topograph/M_Software_topografico_topograp
h_espec_tec.html
http://www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=5694
http://www.teomac.com.br/softwares/desktop_topografia.htm
http://www.teomac.com.br/softwares/desktop_volumes.htm
http://www.teomac.com.br/softwares/desktop_projetos.htm
http://www.sightgps.com.br/produtos/charpointer/topograph.asp
http://www.sightgps.com.br/produtos/charpointer/topograph.asp
_________________________________________________________________________________________________ 154
Luciene Ferreira Gama gamalf@gmail.com
ANEXO 1: DISTRIBUIÇÃO GEOMÉTRICA DOS VETORES LINHAS DE BASE DAS
ESTAÇÕES DE REFERÊNCIA
Distribuição Geométrica dos Vetores Linhas de Base das estações de referência. Fonte:
Programa GrafNet
ANEXO 2 – ÁREA TESTE 1: CAMPO DE PONTOS DE REFERÊNCIA DETERMINADOS
COM GPS
File: RECF E EPS03.net GrafNet v7.00
**************************************************
* NETWORK - WEIGHTED GPS NETWORK ADJUSTMENT *
* *
* (c) Copyright Waypoint Consulting Inc., (2003) *
* *
* VERSION: 7.00 *
* *
* FILE: C:\Luciene unidade c\PROCESSAMENTO GRAFNET ÁREA 1\RECF E EPS03.
net
**************************************************
***************************************************************
DATUM: 'WGS84'
GRID: Grid: UTM, Zone 25
SCALE_FACTOR: 9.4167
CONFIDENCE LEVEL: 95.00 % (Scale factor is 2.4479)
****************************************************************
INPUT CONTROL/CHECK POINTS
****************************************************************
****************************************************************
INPUT VECTORS
****************************************************************
03/18/2008 Page 1
File: RECF E EPS03.net GrafNet v7.00
****************************************************************
OUTPUT VECTOR RESIDUALS (East, North, Height - Local Level)
****************************************************************
03/18/2008 Page 2
File: RECF E EPS03.net GrafNet v7.00
****************************************************************
CONTROL POINT RESIDUALS (ADJUSTMENT MADE)
****************************************************************
STA. NAME -- RE -- -- RN -- -- RH --
(m) (m) (m)
EPS03 -0.0000 -0.0000 -0.0000
RECF 0.0000 0.0000 0.0000
--------------------------------
RMS 0.0000 0.0000 0.0000
****************************************************************
OUTPUT STATION COORDINATES (LAT/LONG/HT)
****************************************************************
****************************************************************
OUTPUT STATION COORDINATES (GRID)
****************************************************************
****************************************************************
OUTPUT STATION COORDINATES (ECEF)
****************************************************************
****************************************************************
OUTPUT VARIANCE/COVARIANCE
****************************************************************
2
STA_ID SE/SN/SUP --------- CX matrix (m )-----------
(95.00 %) (not scaled by confidence level)
(m) (ECEF, XYZ cartesian)
EC04 0.0036 1.0483e-005
0.0023 -2.9636e-006 2.2890e-006
0.0081 -2.0825e-006 7.6470e-007 1.3209e-006
03/18/2008 Page 3
File: RECF E EPS03.net GrafNet v7.00
P1 0.0022 4.2041e-006
0.0017 -1.8456e-006 1.7527e-006
0.0056 -7.8859e-007 4.1181e-007 6.6148e-007
P2 0.0029 6.2787e-006
0.0021 -2.1545e-006 2.0208e-006
0.0065 -9.8872e-007 5.2551e-007 9.3676e-007
P3 0.0033 1.9364e-005
0.0029 -1.5721e-005 1.5166e-005
0.0140 -2.0813e-006 2.0226e-006 1.5598e-006
P4 0.0017 2.7081e-006
0.0016 -1.5095e-006 1.5174e-006
0.0048 -4.7803e-007 2.9559e-007 5.0891e-007
****************************************************************
VARIANCE FACTOR = 1.0008
03/18/2008 Page 4
ANEXO 3 – ÁREA TESTE 1: CAMPO DE PONTOS DE REFERÊNCIA DETERMINADO
COM ESTAÇÃO TOTAL
char *Pointer Informática Data: 07/11/08 Hora: 16:04 Página: 1
Caderneta: POLIGONAL ÁREA SISTEMA LOCAL Projeto: POLIGONAL Q 1 ÁREA TESTE 1 Local: UFPE
Observados Compensados
Perímetro 378,8540 m 378,8547 m
Área 6.130,5273 m² 6.130,8132 m²
Observados Compensados
Perímetro 378,8540 m 378,8543 m
Área 6.130,0478 m² 6.130,7256 m²
7,94E-07 1,76E-07
ΣXa = ΣXX = σô².N⎯¹ → (m²)
1,76E-07 3,38E-06
0,000031 0 0 0
0 0,000029 0 0
ΣLbLb = σo² * P⎯¹ →
0 0 25 0
0 0 0 25
0,000029 0 0 0
0 0,000025 0 0
Σvv = ΣLbLb - ΣLaLa (m²)
0 0 20,354 2
0 0 2 18,031
Example 18.1
Two Dimensional Conformal Coordinate Transformation from file: Example 18.1.dat
--------------------------------------------------------------------------------
Survey transformation
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
ax - by + Tx = X + VX
bx + ay + Ty = Y + VY
Transformed Control Points
POINT X Y VX VY
---------------------------------------------------------
EC04 284,744.025 9,109,509.514 -0.000 -0.002
P1 284,796.527 9,109,455.489 -0.002 0.001
P4 284,813.765 9,109,523.846 0.002 0.001
Página 1
Example 18.3
Two Dimensional Conformal Coordinate Transformation from file: Example 18.1.dat
--------------------------------------------------------------------------------
Survey transformation
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
ax - by + Tx = X + VX
bx + ay + Ty = Y + VY
Transformed Control Points
POINT X Y VX VY
---------------------------------------------------------
EC04 284,744.025 9,109,509.514 -0.003 -0.004
P1 284,796.527 9,109,455.489 0.001 0.012
P2 284,848.164 9,109,452.606 0.002 -0.007
Página 1
Example 18.4
Two Dimensional Conformal Coordinate Transformation from file: Example 18.1.dat
--------------------------------------------------------------------------------
Survey transformation
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
ax - by + Tx = X + VX
bx + ay + Ty = Y + VY
Transformed Control Points
POINT X Y VX VY
---------------------------------------------------------
P1 284,796.527 9,109,455.489 0.005 0.008
P4 284,813.765 9,109,523.846 -0.006 0.000
P2 284,848.164 9,109,452.606 0.001 -0.009
Página 1
Example 18.11
Two Dimensional Conformal Coordinate Transformation from file: Example 18.1.dat
--------------------------------------------------------------------------------
Survey transformation
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
ax - by + Tx = X + VX
bx + ay + Ty = Y + VY
Transformed Control Points
POINT X Y VX VY
---------------------------------------------------------
EC04 744.025 509.514 0.005 -0.003
P2 848.164 452.606 -0.001 -0.005
P4 813.765 523.846 -0.004 0.008
Página 1
ANEXO 4 – ÁREA TESTE 1: DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE PONTOS-OBJETO
Example 18.1
Two Dimensional Conformal Coordinate Transformation from file: Example 18.1.dat
--------------------------------------------------------------------------------
Survey transformation
---------------------------------------------
ax - by + Tx = X + VX
bx + ay + Ty = Y + VY
A matrix L
matrix
----------------------------------------------- -------------
38.298 -60.013 1.000 0.000 813.765
60.013 38.298 0.000 1.000 523.846
113.367 -35.002 1.000 0.000 848.164
35.002 113.367 0.000 1.000 452.606
157.942 -75.902 1.000 0.000 908.292
75.902 157.942 0.000 1.000 449.145
Rotation = 314°08'46.1"
Scale = 0.99823
Transformed Points
POINT X Y ±Sx ±Sy
-------------------------------------------------
1 889.564 477.598 0.063 0.063
2 888.776 477.747 0.063 0.063
3 891.293 491.648 0.066 0.066
4 882.931 492.904 0.062 0.062
5 880.406 478.950 0.059 0.059
6 879.580 479.062 0.058 0.058
7 882.256 493.840 0.062 0.062
8 892.238 492.311 0.067 0.067
9 874.570 479.837 0.057 0.057
1 864.696 481.295 0.054 0.054
11 864.827 482.092 0.055 0.055
12 874.129 480.563 0.057 0.057
13 874.961 486.912 0.058 0.058
14 870.781 487.634 0.057 0.057
15 871.047 488.346 0.057 0.057
16 875.328 487.597 0.058 0.058
17 876.487 494.670 0.061 0.061
18 877.278 494.636 0.061 0.061
19 859.841 481.921 0.054 0.054
20 849.871 483.387 0.055 0.055
21 859.163 482.854 0.054 0.054
22 850.870 484.104 0.055 0.055
23 860.272 489.001 0.055 0.055
24 851.984 490.183 0.056 0.056
25 851.243 491.164 0.056 0.056
26 851.984 490.183 0.056 0.056
27 861.709 496.794 0.058 0.058
Página 1
Example 18.1
28 862.485 496.677 0.058 0.058
29 844.936 484.117 0.056 0.056
33 845.389 491.148 0.057 0.057
34 841.423 491.742 0.058 0.058
35 841.597 492.556 0.058 0.058
36 845.536 491.950 0.057 0.057
37 846.651 498.121 0.059 0.059
38 837.582 499.426 0.062 0.062
INVERSE MATRIX
~~~~~~~~~~~~~~
0.00000031 -0.00000000 -0.00003161 -0.00001745
-0.00000000 0.00000031 0.00001745 -0.00003161
-0.00003161 0.00001745 0.00508949 -0.00000000
-0.00001745 -0.00003161 -0.00000000 0.00508949
Página 2
Example 18.2
Two Dimensional Conformal Coordinate Transformation from file: Example 18.1.dat
--------------------------------------------------------------------------------
Survey transformation
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
ax - by + Tx = X + VX
bx + ay + Ty = Y + VY
Transformed Control Points
POINT X Y VX VY
---------------------------------------------------------
P4 813.812 523.829 0.009 -0.041
P2 848.162 452.622 -0.062 0.057
P3 908.302 449.222 0.053 -0.016
Página 1
ANEXO 5: MONOGRAFIA DO CAMPO DE PONTOS DE REFERÊNCIA – SÍTIO
HISTÓRICO DE OLINDA
Campo de Pontos de Referência Localizados na Cidade de Olinda
Latitude
-8 00 56,67227
Pino metálico cravado
no asfalto de MR
paralelepípedo,
localizado em frente
do Mercado da
Ribeira. Longitude
-34 51 10,15654
Latitude
-34 51 10,50261
Sitio Histórico de Olinda
Latitude
-34 51 08,21589
-34 51 04,53899
ANEXO 6 - ÁREA TESTE 2 – SÍTIO HISTÓRICO DE OLINDA: PROCESSAMENTO DO
CAMPO DE PONTOS DE REFERÊNCIA
File: t.net GrafNet v7.00
**************************************************
* NETWORK - WEIGHTED GPS NETWORK ADJUSTMENT *
* *
* (c) Copyright Waypoint Consulting Inc., (2003) *
* *
* VERSION: 7.00 *
* *
* FILE: t.net
**************************************************
***************************************************************
DATUM: 'WGS84'
GRID: Grid: UTM, Zone 25
SCALE_FACTOR: 115.9774
CONFIDENCE LEVEL: 95.00 % (Scale factor is 2.4479)
****************************************************************
INPUT CONTROL/CHECK POINTS
****************************************************************
****************************************************************
INPUT VECTORS
****************************************************************
08/01/2008 Page 1
File: t.net GrafNet v7.00
****************************************************************
OUTPUT VECTOR RESIDUALS (East, North, Height - Local Level)
****************************************************************
08/01/2008 Page 2
File: t.net GrafNet v7.00
****************************************************************
CONTROL POINT RESIDUALS (ADJUSTMENT MADE)
****************************************************************
STA. NAME -- RE -- -- RN -- -- RH --
(m) (m) (m)
RECF 0.0000 -0.0000 0.0000
UFPE -0.0000 0.0000 -0.0000
--------------------------------
RMS 0.0000 0.0000 0.0000
****************************************************************
OUTPUT STATION COORDINATES (LAT/LONG/HT)
****************************************************************
****************************************************************
OUTPUT STATION COORDINATES (GRID)
****************************************************************
****************************************************************
OUTPUT STATION COORDINATES (ECEF)
****************************************************************
08/01/2008 Page 3
File: t.net GrafNet v7.00
****************************************************************
OUTPUT VARIANCE/COVARIANCE
****************************************************************
2
STA_ID SE/SN/SUP --------- CX matrix (m )-----------
(95.00 %) (not scaled by confidence level)
(m) (ECEF, XYZ cartesian)
ART 0.0111 9.6537e-005
0.0090 -4.5195e-005 4.6613e-005
0.0273 -1.2815e-005 7.1756e-006 1.5405e-005
MR 0.0159 1.5215e-004
0.0106 -4.9632e-005 5.8011e-005
0.0320 -1.7535e-005 8.5797e-006 2.1393e-005
****************************************************************
VARIANCE FACTOR = 1.0182
08/01/2008 Page 4
ANEXO 7 – ÁREA TESTE 2 – SITIO HISTÓRICO DE OLINDA: PROCESSAMENTO DO
CAMPO DE PONTOS DE REFERÊNCIA COM ESTAÇÃO TOTAL
char *Pointer Informática Data: 06/08/08 Hora: 20:51 Página: 1
Poligonal: POLIGONAL ENQUADRADA 2 Projeto: POLIGONAL ENQUADRADA OLINDA Local: OLINDA PE
Meridiano Datum
33°00'00,000" WGS-84
Observados Compensados
Perímetro 281,4803 m 281,4989 m
Área
Meridiano Datum
33°00'00,000" WGS-84
Observados Compensados
Perímetro 205,7173 m 205,7408 m
Área 2.331,5016 m² 2.331,0063 m²
Control Stations
~~~~~~~~~~~~~~~~
Station X Y
========================================
Q62 295,822.751 9,113,676.028
Q458 295,799.644 9,113,614.316
*********************
Distance Observations
*********************
Station Station
Occupied Sighted Distance
===================================
Q62 Q60 37.700
Q60 Q483 71.292
Q483 Q458 30.833
******************
Angle Observations
******************
Station Station Station
Backsighted Occupied Foresighted Angle
================================================================
Q458 Q62 Q60 96°25'13.13"
Q62 Q60 Q483 78°13'57.67"
Q60 Q483 Q458 93°44'20.17"
Q483 Q458 Q62 91°36'18.50"
*****************
Adjusted stations
*****************
Standard error ellipse
computed
Station X Y Sx Sy Su
Sv t
================================================================================
============
Q60 295,789.146 9,113,693.116 0.0008 0.0015 0.0017
0.0001 27.02°
Q483 295,770.476 9,113,624.312 0.0005 0.0016 0.0016
0.0001 18.88°
*******************************
Adjusted Distance Observations
*******************************
Station Station
Occupied Sighted Distance V S
=========================================================
Q62 Q60 37.700 0.0000 0.0001
Página 1
Example 16.1
Q60 Q483 71.292 -0.0000 0.0001
Q483 Q458 30.833 0.0000 0.0001
***************************
Adjusted Angle Observations
***************************
Station Station Station
Backsighted Occupied Foresighted Angle V S"
=======================================================================
Q458 Q62 Q60 96°25'33.04" 19.908" 9.151
Q62 Q60 Q483 78°13'41.20" -16.467" 8.471
Q60 Q483 Q458 93°44'08.71" -11.463" 10.296
Q483 Q458 Q62 91°36'37.05" 18.552" 10.970
****************************************
Adjustment Statistics
****************************************
Iterations = 2
Redundancies = 3
Página 2
Example 16.11
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
Example 16.1
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
Number of Control Stations ¯ 4
Number of Unknown Stations ¯ 3
Number of Distance observations ¯ 4
Number of Angle observations ¯ 5
Number of Azimuth observations ¯ 0
*******************************************
Initial approximations for unknown stations
*******************************************
Station X Y
==========================================
EB105 295,783.1800 9,113,550.8700
Q458 295,799.6430 9,113,614.3060
Q62 295,822.7490 9,113,676.0280
Control Stations
~~~~~~~~~~~~~~~~
Station X Y
==========================================
BVM 295,811.7378 9,113,452.8109
MR 295,794.0027 9,113,501.2735
IGRM 295,852.2211 9,113,770.8462
ART 295,964.6226 9,113,816.8908
*********************
Distance Observations
*********************
Station Station
Occupied Sighted Distance
====================================
MR EB105 50.7670
EB105 Q458 65.5340
Q458 Q62 65.9050
Q62 IGRM 99.2930
******************
Angle Observations
******************
Station Station Station
Backsighted Occupied Foresighted Angle
================================================================
BVM MR EB105 187°47'28.70"
MR EB105 Q458 206°51'45.00"
EB105 Q458 Q62 185°58'40.80"
Q458 Q62 IGRM 176°44'35.84"
Q62 IGRM ART 230°27'26.30"
*****************
Adjusted stations
*****************
Standard error ellipse
computed
Station X Y Sx Sy Su
Sv t
================================================================================
==================
EB105 295,783.1804 9,113,550.8736 0.00037 0.00009 0.00038
0.00006 79.98°
Q458 295,799.6439 9,113,614.3059 0.00198 0.00062 0.00207
0.00013 107.05°
Q62 295,822.7503 9,113,676.0276 0.00265 0.00082 0.00277
0.00006 107.23°
Página 1
Example 16.11
*******************************
Adjusted Distance Observations
*******************************
Station Station
Occupied Sighted Distance V S
============================================================
MR EB105 50.7670 0.00000 0.00006
EB105 Q458 65.5340 0.00000 0.00006
Q458 Q62 65.9050 0.00000 0.00006
Q62 IGRM 99.2930 0.00000 0.00006
***************************
Adjusted Angle Observations
***************************
Station Station Station
Backsighted Occupied Foresighted Angle V S"
=======================================================================
BVM MR EB105 187°47'30.61" 1.914" 1.542
MR EB105 Q458 206°51'29.54" -15.459" 8.100
EB105 Q458 Q62 185°58'27.64" -13.155" 9.493
Q458 Q62 IGRM 176°44'30.66" -5.180" 10.503
Q62 IGRM ART 230°27'28.50" 2.197" 5.756
****************************************
Adjustment Statistics
****************************************
Iterations = 2
Redundancies = 3
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ANEXO 8 – ÁREA TESTE 2 – SITIO HISTÓRICO DE OLINDA: PROCESSAMENTO DO
CAMPO DE PONTOS-OBJETO COM ESTAÇÃO TOTAL
char *Pointer Informática Data: 06/08/08 Hora: 20:59 Página: 1
Caderneta: PONTOS_OBJETO Projeto: POLIGONAL ENQUADRADA OLINDA Local: OLINDA PE
Nome Descrição Norte Este Altitude Azim Plano AH Plano DH Plana Desnível
1 9.113.678,796 295.815,043 20,850 289°45'17,755" 89°13'50,034" 8,190 -0,020
2 9.113.672,801 295.812,916 20,455 251°50'11,252" 51°18'43,530" 10,350 -0,414
3 9.113.661,063 295.808,726 19,310 223°08'35,246" 22°37'07,524" 20,509 -1,560
4 9.113.656,115 295.807,037 18,867 218°16'46,744" 17°45'19,022" 25,366 -2,002
5 9.113.651,724 295.805,414 18,365 215°30'07,741" 14°58'40,020" 29,853 -2,504
6 9.113.644,408 295.802,795 17,619 212°15'26,237" 11°43'58,516" 37,390 -3,250
7 9.113.638,234 295.800,579 16,935 210°23'53,734" 9°52'26,012" 43,817 -3,934
8 9.113.636,935 295.799,976 16,603 210°13'27,733" 9°42'00,012" 45,242 -4,267
9 9.113.621,759 295.794,435 15,130 207°33'16,226" 7°01'48,504" 61,211 -5,740
Nome Descrição Norte Este Altitude Azim Plano AH Plano DH Plana Desnível
1 9.113.678,815 295.815,014 21,119 13°24'05,639" 352°52'38,001" 66,315 6,140
2 9.113.672,716 295.812,843 20,784 12°43'58,136" 352°12'30,498" 59,882 5,805
3 9.113.661,040 295.808,718 19,641 10°59'14,630" 350°27'46,992" 47,606 4,662
4 9.113.655,969 295.807,005 19,204 10°01'10,127" 349°29'42,489" 42,308 4,225
5 9.113.651,751 295.805,443 18,738 8°48'10,625" 348°16'42,987" 37,890 3,759
6 9.113.644,154 295.802,625 17,932 5°42'08,621" 345°10'40,983" 29,995 2,953
7 9.113.638,417 295.800,664 17,268 2°25'13,619" 341°53'45,980" 24,132 2,289
8 9.113.636,754 295.800,135 16,904 1°15'03,118" 340°43'35,480" 22,453 1,925
9 9.113.621,881 295.794,643 15,139 326°33'46,610" 306°02'18,972" 9,076 0,160
10 9.113.626,147 295.783,573 14,625 306°22'52,827" 17°27'52,001" 19,962 -0,354
11 9.113.629,150 295.775,552 14,264 301°38'13,828" 12°43'13,003" 28,298 -0,715
Nome Descrição Norte Este Altitude Azim Plano AH Plano DH Plana Desnível
10 9.113.611,369 295.771,325 14,624 176°13'50,281" 67°18'43,498" 12,962 0,665
11 9.113.619,270 295.774,893 14,597 138°42'45,285" 29°47'38,502" 6,699 0,638