BNCC - Caderno DOCTAR ANOS INICIAIS 1 Ao 5 Ano Revisado PDF
BNCC - Caderno DOCTAR ANOS INICIAIS 1 Ao 5 Ano Revisado PDF
BNCC - Caderno DOCTAR ANOS INICIAIS 1 Ao 5 Ano Revisado PDF
DEZEMBRO de 2019
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© Copyright da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo de Arroio dos Ratos, RS.
Permitida distribuição e reprodução, desde que citada a autoria.
Organizadores: Denice Rosane Pakulski da Silva, Giovani Costa Ceroni e Sabrina Pfingstag Barth
Digitação: Mayara Coutinho Andrade
Diagramação: Giovani Costa Ceroni
Capas e imagens: Giuliano Andrade Bueno
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CRÉDITOS
Administração Municipal
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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARROIO DOS RATOS
CRÉDITOS
Comissão Municipal de estudo, revisão e elaboração do Documento Orientador Curricular do Território de Arroio dos Ratos
CRÉDITOS
Representantes do Conselho Municipal de Educação de Arroio dos Ratos – CMEAR – Portaria Nº 1422/2019
CRÉDITOS
Digitação, Revisão Ortográfica e Artes
CRÉDITOS
Professores participantes das reuniões de elaboração do documento
CRÉDITOS
Professores participantes das reuniões de elaboração do documento
SUMÁRIO
SUMÁRIO
LINGUAGENS ......................................................................................................................................... 35
Língua Portuguesa ................................................................................................................................ 36
Arte ............................................................................................................................................ 124
Educação Física ................................................................................................................................ 141
Língua Inglesa .................................................................................................................................. 150
CIÊNCIAS............................................................................................................................................ 203
PALAVRA DO PREFEITO
Educação sempre será uma prioridade para esta gestão, que descobre o prazer de pesquisar, criar e produzir
que tem entre suas metas valorizar o professor, um dos principais experimentos científicos nos anos finais. Todos serão gratos a
agentes de transformação social, qualificar o ensino, melhorar a você, professor!
infraestrutura das escolas e garantir a aprendizagem de crianças Com a participação efetiva de todos envolvidos em
e jovens. Ao assumirmos a gestão do município de Arroio dos educação na rede municipal de ensino, estamos oportunizando de
Ratos, nos comprometemos, desde o início com a melhoria da fato condições para qualificar o aprendizado e o ensino em Arroio
Educação. dos Ratos.
Entre tantas demandas de outras áreas que envolvem a Deixo meu agradecimento especial a todos professores,
gestão do município e afetam diariamente a vida das pessoas, a diretores, supervisores, orientadores e aos funcionários que se
educação se coloca como um grande desafio, por seu potencial empenham diariamente na limpeza, na alimentação escolar, no
transformador na vida de cada um. transporte e no atendimento ao aluno nas escolas. O trabalho
O estímulo de propiciar o desenvolvimento das incansável e dedicado de cada um faz a diferença na vida de
aprendizagens de cada indivíduo marca a nossa vida, como nossos alunos.
profissionais da educação para sempre. Mas, acima de tudo, nos Luciano Leites Rocha
tornamos parte da história de cada aluno. Aquele que aprendeu Prefeito de Arroio dos Ratos
a correr, pintar, pular e brincar na educação infantil; aquele que Gestão 2017-2020
aprendeu a ler e escrever, a fazer contas nos anos iniciais; aquele
APRESENTAÇÃO
Este documento é fruto de um movimento coletivo dos A BNCC, o RCG e o DOCTAR são norteadores de nosso fazer
professores da Rede Municipal de Educação que ao longo do ano pedagógico. Trazem os aspectos centrais que nos convidam a
de 2019, estudaram profundamente a Base Nacional Comum problematizar os caminhos da educação no município de Arroio
Curricular, homologada em dezembro de 2017 e o Referencial dos Ratos. O convite, agora, é para um mergulho nessas páginas.
Curricular Gaúcho, homologado em dezembro de 2018. Que as dez competências gerais da BNCC se tornem uma meta a
Este movimento ocorreu em reuniões pedagógicas nas ser alcançada ao longo da trajetória escolar dos alunos. Que o
escolas e nos encontros dos grupos de trabalho por componente conhecimento, o pensamento científico, crítico e criativo
curricular e etapa. Com a missão de pensar como as habilidades encontre lugar nos projetos de vida, no autoconhecimento e
e objetivos de aprendizagem propostos pela BNCC e RCG serão autocuidado.
desenvolvidos nas escolas do território municipal, os professores A partir de agora é tempo de colocar em prática, com
reuniram-se periodicamente e, cada um, dentro de suas empatia e cooperação, as estratégias necessárias para dinamizar
possibilidades contribuiu para a construção deste documento. as escolas, fortalecendo as relações no ambiente escolar em
Sabemos o quão potente é a educação como ferramenta de busca de um aprendizado mais significativo, com
transformação social e a partir do estudo e da elaboração do responsabilidade, respeito e cidadania.
Documento Orientador Curricular do Território de Arroio dos
Ratos fica o desafio da implementação. Melissa Rosauro Ventura
Secretária Municipal de Educação,
Cultura, Desporto e Turismo
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um ensino médio. Em 2014, o Plano Nacional de Educação traz quatro
documento de caráter normativo que define o conjunto das metas, dentre as vinte, que abordam a necessidade de uma base
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver comum curricular. No ano seguinte, com a participação dos
ao longo da Educação Básica. E, com isso, tem como objetivo educadores do município de Arroio dos Ratos, em junho, é
principal assegurar direitos de aprendizagem e desenvolvimento lançado o Plano Municipal de Educação que estabelece vinte
a todos os alunos, conforme preconizam os Planos Nacional, metas para qualificar a educação no território de Arroio dos
Estadual e Municipal de Educação (PNE). Conforme define o texto Ratos.
da BNCC, O Ministério da Educação, através da Portaria 592 de 17
[...] este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação de junho de 2015, nomeou uma Comissão com 116 especialistas,
escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e indicados por diferentes instituições de educação do país inteiro,
Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), e está orientado para elaborar a proposta preliminar da Base Nacional Comum
pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação Curricular. Disponibilizada ao público em 16 de setembro de
humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática
2015, em outubro, iniciou-se a consulta pública da primeira
e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais
versão da BNCC, que somou doze milhões de contribuições. Em
da Educação Básica (DCN). (MEC, Brasil, 2018)
Há de se considerar a longa e difícil trajetória de 03 de maio de 2016, a segunda versão é publicada para iniciar
construção da Base Nacional Comum Curricular homologada em uma série de debates nos Seminários Estaduais que ocorreram
20 de dezembro de 2017. O artigo 210, da Constituição Federal entre 23 de junho e 10 de agosto.
de 1988, já previa a criação de uma base comum curricular que A Portaria Nº 790, de 27 de julho de 2016, do Ministério
fixasse os conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental. Em da Educação nomeou um Comitê Gestor para acompanhar e
1996, com a aprovação da Lei Federal Nº 9394, que fixa as encaminhar as contribuições para uma nova versão da BNCC. Com
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, reforça-se a necessidade membros apenas das Secretarias do MEC, o Comitê Gestor tinha
de uma base nacional comum, o que se manifestou parcialmente como atribuição indicar especialistas para revisar e redigir uma
nos anos seguintes, com o lançamento dos Parâmetros versão final da BNCC. Em setembro de 2016, a CONSED e a
Curriculares Nacionais (PCNs) para os Anos Iniciais (1997), para os UNDIME entregam ao Ministério da Educação o relatório
Anos Finais (1998) e para o Ensino Médio (2000). sistematizado das contribuições dos Seminários Estaduais.
Em 2013, o Ministério da Educação e o Conselho Nacional Somente em abril de 2017, o Ministério da Educação
de Educação publicam as Diretrizes Curriculares Nacionais da disponibiliza ao Conselho Nacional de Educação a terceira versão
Educação Básica, que visavam estabelecer bases comuns da BNCC, compondo o texto final a Educação Infantil e o Ensino
nacionais para a educação infantil, o ensino fundamental e o Fundamental. Entre os meses de junho a setembro, o CNE
realizou cinco audiências públicas, uma em cada região do país, Curricular Gaúcho, o documento foi entregue ao Conselho
de caráter apenas consultivas sobre a terceira versão da base. Em Estadual de Educação em 26 de setembro de 2018, sendo
15 de dezembro, por 20 votos a 3, a BNCC foi aprovada pelo CNE. homologado em 12 de dezembro de 2018.
O Ministério da Educação homologou o texto em 20 de dezembro Depois de homologada a BNCC em 2017 e o RCG em 2018,
de 2017, tornando válido o texto normativo para todo o país. coube a todos os municípios gaúchos iniciar o movimento de
Ainda no final de 2017, foi publicada pelo Conselho sistematização de seus próprios documentos territoriais. A
Nacional de Educação a Resolução Nº 02, de 22 de dezembro, que UNDIME/RS propôs a criação de equipes de gestão dos formadores
instituiu normas e orientações para a implementação da BNCC em regionais, com a atribuição de preparar equipes locais para o
todo o território nacional, definindo em seu Art. 15 os prazos de processo de formação continuada de professores e formação de
implementação: multiplicadores para atuar nos municípios gaúchos. Participaram
Art. 15. As instituições ou redes de ensino podem, de imediato, desta equipe a Coordenadora Pedagógica da SMEC, Denice
alinhar seus currículos e propostas pedagógicas à BNCC. Parágrafo Pakulski, a professora da rede estadual Ana Ramos de Lima e a
único. A adequação dos currículos à BNCC deve ser efetivada professora da rede municipal Rosângela Kuball.
preferencialmente até 2019 e no máximo, até início do ano letivo de Os estudos sobre a BNCC e o RCG iniciados em 2018 nas
2020. (CNE, Res. Nº 02, 22/12/2017) escolas de Arroio dos Ratos, se intensificaram no primeiro
Em 2018, as redes estaduais iniciaram suas mobilizações semestre de 2019 e tornaram-se frequentes a partir da
para implementação da BNCC. No Rio Grande do Sul, em abril de implementação da Comissão Municipal de redatores do
2018, a Secretaria Estadual de Educação lançou a plataforma Documento Orientador Curricular do Território de Arroio dos
educacional digital que disponibilizou materiais e espaços para a Ratos. Por solicitação da SMEC, em reunião com supervisores e
discussão do Referencial Curricular Gaúcho, bem como orientadores no dia 30 de maio de 2019, as escolas ficaram
apresentou o grupo de trabalho ProBNCC, articulando diferentes encarregadas de indicar, através de ofício, os professores para
redes e instituições de ensino. compor a Comissão Municipal que teve como principal atribuição
No primeiro semestre de 2018, a Secretaria Estadual de mediar as reuniões por etapa ou componente curricular com o
Educação mobilizou as escolas gaúchas a participar dos Dias “D”, grupo de educadores da rede.
que tinham como objetivos promover discussões sobre as A composição da Comissão Municipal, com onze
concepções e a estrutura da BNCC. Paralelo a este movimento, a integrantes, foi escolhida pelos Coordenadores Pedagógicos da
Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Desporto e Turismo SMEC, a partir das indicações das escolas encaminhadas dentro
de Arroio dos Ratos oportunizou ao longo do ano de 2018, cinco do prazo e, como critérios considerou-se: a) disponibilidade do
encontros de formação presencial com os supervisores, com o professor; b) abrangência de atuação em redes diferentes
objetivo de organizar e planejar as reuniões de formações, que (municipal, estadual e privada) e, por fim, c) diversidade de
foram realizadas pelas equipes diretivas em cada escola. escolas do território de Arroio dos Ratos. Assim, foi composta a
Após cinco meses de debates e a sistematização das mais Comissão com os seguintes professores:
de cento e vinte mil contribuições à plataforma do Referencial
As reuniões para planejamento e organização do Curricular do Território de Arroio dos Ratos foram agendados no
cronograma de formação dos integrantes da Comissão com os início do segundo semestre, conforme o Ofício Circular nº 16/2019
professores por etapa ou componente curricular iniciaram em 11 da SMEC encaminhado às escolas municipais, estaduais e privada,
de julho. Os encontros para debater, discutir e propor inserções em 23 de agosto.
de habilidades a serem incluídas no Documento Orientador
O município de Arroio dos Ratos localiza-se Emancipado de São Jerônimo em 1964, a identidade
aproximadamente a 60Km a leste da capital Porto Alegre, dentro vinculada à mineração do carvão é reconhecida com a construção
da região carbonífera. Tem sua história vinculada à exploração nas ruínas do parque industrial do carvão de uma grande
do carvão, descoberto na região do Faxinal (Serra do Herval) em referência e o principal equipamento de cultura e lazer do
1853, “com a aliança entre capital privado e estatal, por município: o Museu Estadual do Carvão.
intermédio do então presidente da província, Conselheiro Luiz Arroio dos Ratos tem uma população estimada para o ano de
Vieira de Sinimbu), James Johnson e mais doze mineiros de 2019 de 14.151 pessoas. Conforme o último recenseamento
origem inglesa foram os primeiros a se aventurarem” na busca (2010) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)2, a
pelo minério. “Em 1866, o governo Imperial concedeu permissão população de Arroio dos Ratos era de 13.606 pessoas. A densidade
ao inglês para extração comercial do carvão em uma mina demográfica do território é de 31,94 hab./Km².
localizada na região da atual cidade de Arroio dos Ratos”. 1 A Em 2017, o salário médio mensal dos habitantes de Arroio
exploração industrial do carvão no estado do Rio Grande do Sul dos Ratos era de 2,1 salários mínimos e a proporção de pessoas
iniciou em 1872, com a instalação, em Arroio dos Ratos, da ocupadas em relação à população total era de 15.7%. Na
companhia inglesa The Imperial Brazilian Collieries C. Limited. comparação com os outros municípios do estado, ocupava a
Em janeiro de 1885, é inaugurado o “Poço da Izabel”, em posição 301 de 497 nestes quesitos. Já na comparação com
Arroio dos Ratos, com a presença da princesa e de seu esposo, cidades do país todo, ficava na posição 1475 de 5570.
conde D´Eu. Nesta época o carvão, com grande importância para Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio
o crescimento da indústria, passava a expressar progresso para a salário mínimo por pessoa, tinha 32.5% da população nessas
sociedade e ganhava o status de ouro negro. condições, o que o colocava na posição 206 de 497 dentre as
Após o início das atividades mineradoras a cidade iniciou um cidades do estado e na posição 4160 de 5570 dentre as cidades
importante ciclo econômico, permanecendo durante décadas, o do Brasil.3
principal polo da indústria carbonífera brasileira. Quando as Em relação à economia, conforme o IBGE, o PIB per capita
minas de carvão foram desativadas, alternativas de anual de Arroio dos Ratos foi de R$ 16.592,98, em 2017. O Índice
desenvolvimento econômico surgem no município, de Desenvolvimento Humano (IDH – 2010) é de 0,698.
principalmente no setor agropecuário, comercial e industrial. Em relação ao território e ambiente, Arroio dos Ratos
1 3
http://museucarvao.blogspot.com/p/historico-da-mineracao.html, consultado em 01 de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/arroio-dos-ratos/panorama, consultado em 01 de
outubro de 2019. outubro de 2019.
2
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/arroio-dos-ratos/panorama, consultado em 01 de
outubro de 2019.
apresenta 68,4% de domicílios com esgotamento sanitário Em relação aos dados do Ensino Fundamental podemos
adequado, 51,8% de domicílios urbanos em vias públicas com acompanhar a evolução do atendimento a esta etapa na tabela
arborização e 10,7% de domicílios urbanos em vias públicas com abaixo, disponível também no portal Mapa Social do Ministério
urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, Público do RS.
pavimentação e meio-fio).
Em relação aos dados sobre Educação, Arroio dos Ratos
apresenta uma taxa de atendimento de alunos em idade de
Creche de 39,2% e de 109,6% de alunos em idade Pré-escolar.4
As matrículas na educação infantil estão em expansão
conforme gráfico abaixo, disponível no Mapa Social do Ministério
Público do RS.
4
http://appmapasocial.mprs.mp.br, consultado em 01 de outubro de 2019. O atendi-
mento às crianças de Pré-escola ultrapassa 100%, pois as escolas que ofertam educação
infantil ocasionalmente matriculam alunos de municípios vizinhos. Dados de 2018.
Gráfico 3 Taxas de aprovação EF
5 estudantes no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), aferido tanto pela Prova
Criado pelo INEP em 2007, o IDEB sintetiza em um único indicador dois conceitos
importantes para aferir a qualidade do ensino no país: o FLUXO, que representa a taxa Brasil, avaliação censitária do ensino público, e a Aneb, avaliação amostral do Saeb, que
de aprovação dos alunos e o APRENDIZADO, que corresponde ao resultado dos inclui também a rede privada. conceitos importantes
CONCEPÇÕES
As concepções a seguir se fundamentam no texto da Base Nacional Comum Curricular e no Referencial Curricular Gaúcho.
EDUCAÇÃO
APRENDIZAGEM
A escola e a sala de aula são locais de descobertas, diferentes níveis da prática pedagógica. Nesse sentido, o RCG
interações sociais, superações e desafios. São nestes espaços, relaciona à identidade da instituição escolar, à sua organização e
também, que a aprendizagem acontece, envolvendo experiências funcionamento e ao papel que exerce a partir das aspirações e
construídas por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e expectativas da sociedade e da cultura em que se insere. São nos
ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas documentos escolares que se instituem a experiência, bem como
mentais e o meio, o conhecimento é construído e reconstruído a planificação no âmbito da escola, colocada à disposição dos
continuamente. Nessa perspectiva o pátio escolar, as praças, as estudantes visando potencializar o seu desenvolvimento integral,
ruas, entre outros espaços, potencializam o desenvolvimento de a sua aprendizagem e a capacidade de conviver de forma
habilidades cognitivas, sociais, motoras e emocionais dos produtiva e construtiva na sociedade. Nessa concepção, o
estudantes, dando ênfase ao desemparedamento. currículo é construído a partir do projeto pedagógico da escola e
A aprendizagem se intensifica por meio da participação, viabiliza a sua operacionalização, orientando as atividades
mediação e interatividade. No caso da educação escolarizada, os educativas, as formas de executá-las, definindo suas finalidades.
ambientes propícios para aprendizagem precisam ser Tudo isso tem espaço no projeto pedagógico da escola,
dimensionados, bem como o papel dos atores e coautores do como ponto de referência para definir a prática escolar e
processo, que precisam ser compreendidos como articuladores e promover aprendizagem, orientando e operacionalizando o
mediadores do processo de aprendizagem. A educação currículo no contexto local, a fim de promover o desenvolvimento
escolarizada, entendida como campo de interatividade, e a aprendizagem dos estudantes, considerando-se os seguintes
contempla tempos e espaços novos, diálogo, problematização e aspectos já defendidos por especialistas na área educacional: a
produção própria dos educandos. Nesse sentido, mediar significa atitude da escola para diversificar e flexibilizar o processo de
intervir e promover mudanças. Como mediador, o docente passa aprendizagem, dando atenção às diferenças individuais dos
a ser coautor, comunicador e colaborador, fomentando a estudantes; a identificação das necessidades educacionais,
criatividade no processo de aprendizagem dos estudantes. priorizando meios favoráveis à sua educação; a consideração dos
A aprendizagem escolar resulta de uma complexa atividade documentos referências sobre currículo, abrindo possibilidades
mental, na qual o pensamento, a percepção, a emoção, a de propostas curriculares diversificadas e flexíveis; a
memória, a motricidade e os conhecimentos prévios estão, onde possibilidade de incluir professores especializados, serviços de
os sujeitos possam sentir o prazer de aprender. O Referencial apoio e outros, não convencionais, para favorecer o processo
Curricular Gaúcho associa diretamente a aprendizagem escolar à educacional.
importância da construção curricular, organizado para orientar os
A formação continuada está inscrita em significados Considerando o atendimento da meta 15 do Plano Municipal de
produzidos pelos educadores que partilham os discursos Educação de Arroio dos Ratos, Lei Municipal Nº 3730/2015, que
pedagógicos, sendo que esses organizam e regulam as práticas trata da formação dos profissionais da educação básica, cabe à
docentes. Nesse sentido, tais práticas se resultam, em boa parte, Secretaria Municipal de Educação em parceria com instituições
da articulação dos processos que levam o reconhecimento dos de ensino superior e com as escolas municipais ofertar formação
saberes e fazeres docentes, contribuindo para aprofundar sua continuada aos docentes da rede municipal. Nessa ótica, os
lógica de funcionamento. discursos legais e pedagógicos vão se tornando espaços para
Essa discussão materializa-se no parágrafo terceiro do Art. discussões e questionamentos sobre as diversas práticas
3 da Resolução Nº2, de 1º de julho de 2015, que trata sobre as pedagógicas em curso. Consideramos também que a formação
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível continuada é uma prática cultural que deve ser de
superior e formação continuada, sublinhando que a [...] formação responsabilidade ética e política de quem a prática. Ou seja, cabe
docente inicial e continuada para a educação básica constitui ao professor refletir sobre sua prática em suas múltiplas
processo dinâmico e complexo, direcionado à melhoria dimensões.
permanente da qualidade social da educação e à valorização Nesta lógica, a formação do professor acontece também
profissional, devendo ser assumida em regime de colaboração na escola, através de seus contextos e de sua prática educativa,
pelos entes federados nos respectivos sistemas de ensino e enquanto sujeito reflexivo e investigador da sala de aula,
desenvolvida pelas instituições de educação credenciadas. (CNE formulando estratégias e reconstruindo sua ação pedagógica. O
– BRASIL, Resolução Nº 2/2015) processo reflexivo exige também a predisposição de
O Parecer do Conselho Estadual de Educação Nº 752/2005 questionamentos críticos e de intervenção formativa sobre a
complementa o discurso sobre a formação docente em programas própria prática docente. Para tanto, é preciso considerar a
que “garantam a disponibilidade, a capacitação, a atualização e formação inicial e a formação continuada por meio de uma
a formação em serviço aos professores, de acordo com o novo prática reflexiva do processo e do resultado das ações em sala de
paradigma proposto para o ensino fundamental” (CEEd RS, aula, reconhecendo as diferentes contribuições que possam
Parecer nº 752/2005, p. 6). tornar possível a trilha formativa.
METODOLOGIA
As estratégias e metodologias educativas do início do refletindo sobre uma metodologia contemporânea, que promove
século XXI são fortemente influenciadas pelo conhecimento a participação efetiva dos estudantes, a humanização dos
digital, em que o modo de viver e interagir com o mundo é processos escolares e a implantação de metodologias ativas, nas
mediado pelas tecnologias digitais de informação e comunicação. quais o projeto pedagógico contemple a nova realidade escolar,
O Referencial Curricular Gaúcho aponta para os desafios da com inúmeras alternativas de interações, conexões,
ciência e das tecnologias digitais aplicadas à educação na escola, experiências, ensino pela pesquisa, descobertas e desafios.
instigando aos protagonistas do processo educativo a buscar “um Reafirmamos, em consonância com a BNCC e o RCG, que o
novo rumo, com diferentes e modernos métodos de estudante não é mais um telespectador, consumidor, mas um
aprendizagem que integrem pedagogicamente tecnologias agente de conhecimento e mudança. E, neste contexto, o
antigas e novas, uma aprendizagem voltada para o estudante professor também não é o detentor do saber, mas o facilitador e
protagonista e para o uso pedagógico apropriado das ferramentas orientador que mostra o caminho, que tem o papel de promover
digitais, o que requer um professor qualificado inserido a reflexão, avaliação e escolhas, possibilitando ao estudante a
didaticamente a essa nova perspectiva, para que possa mediar a autoaprendizagem, com o uso adequado de toda a tecnologia
educação digital”. disponível. A escola precisa incentivar a pesquisa, a criação e a
As tecnologias digitais, sempre em mudança, trazem para formação integral do estudante. Cabe aos gestores, em conjunto
o contexto escolar uma inquietação, pois, ao mesmo tempo em com a mantenedora, garantir a oferta de espaços diferenciados,
que exigem da escola uma nova abordagem, também equipamentos tecnológicos, conectividade e capacitação para o
proporcionam a oportunidade de abandonar um modelo obsoleto, uso pedagógico das tecnologias digitais.
AVALIAÇÃO
A avaliação assume uma significativa centralidade nas discussões Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), que atribui aos
pedagógicas e discursos produzidos nesses espaços, muitas vezes professores o zelo pela aprendizagem dos alunos estabelecendo
de forma polarizada, transitando entre a possibilidade de torná- estratégias de recuperação para aqueles com rendimentos aquém
la um elemento emancipador no processo educacional, ou, outras ao esperado. Processo que necessita ocorrer através da
vezes, reduzida a um dispositivo que produz apenas conformidade revisitação dos planejamentos, função derivada de um processo
e reprodução dos modelos postos, reafirmando a funcionalidade de avaliação. Já no artigo 24, a LDB estabelece a avaliação como
da educação excludente do século XVIII. processo contínuo e cumulativo, processo individual, com
Num tempo em que temos o privilégio de olhar/analisar as prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
possibilidades de transformação e reconfiguração dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais resultados
documentos escolares (PPP e Regimento Escolar), frente às dos instrumentos finais. Outros aspectos relevantes, que estão
mudanças ensejadas pela BNCC, RCG e DOCTAR, é momento de presentes no mesmo artigo 24 da LDB, são: “possibilidade de
tomarmos a avaliação dentro de uma lógica humanista e aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; a
emancipatória. É necessário que a avaliação se configure num possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante
espaço privilegiado de produção de modelos epistemológicos que verificação do aprendizado; aproveitamento de estudos
fomentem formas de pensar e de agir nos espaços escolares, que concluídos com êxito; e, a obrigatoriedade de estudos de
se configure um processo dialógico, um dispositivo de ação que recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os
permitirá superar as práticas de controle, com ênfase apenas nos casos de baixo rendimento escolar”. Se revisitarmos estas
resultados, o que muitas vezes produz na educação um sentido normativas, devemos utilizar estratégias para que a avaliação
utilitarista e, por vezes, excludente. escolar se constitua, efetivamente, num processo importante do
Para uma avaliação formativa ao longo do processo e não planejamento, possibilitando que a aprendizagem seja garantida,
apenas como resultado final, cabe retomar as proposições através de processo dialógico que vise emancipar os alunos em
marcadas em nossas legislações, como no artigo 13, da Lei de seus processos cognitivos.
O Referencial Curricular Gaúcho define o currículo como educacional, conferindo autoria na sua elaboração. O papel do
as experiências escolares que se desdobram em torno do professor neste processo de constituição curricular é, assim,
conhecimento, em meio a relações sociais, e que contribuem para fundamental, sendo ele um dos grandes artífices na construção
a construção das identidades dos estudantes. Currículo associa- dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula.
se, assim, ao conjunto de esforços pedagógicos desenvolvidos Dessa forma, sinaliza a necessidade de constantes discussões e
com intenções educativas. No currículo se sistematizam esforços reflexões, na escola, sobre o currículo, tanto o currículo
pedagógicos. O currículo, em outras palavras, engendra o espaço formalmente planejado e desenvolvido quanto o currículo que
central em que todos atuam, nos diferentes níveis do processo não tem visibilidade, oculto, porém presente. E, como
profissionais da educação, temos o compromisso de participar da sociedade em geral. Relevância, nesse sentido, sugere
crítica e criativamente na elaboração de currículos mais conhecimentos e experiências que corroborem na formação de
atraentes, mais democráticos, mais fecundos. sujeitos sensíveis, autônomos, críticos e criativos que se sintam
Nesse sentido, cabe deslocar a discussão das relações entre capazes de analisar como as coisas passaram a ser o que são e
currículo e conhecimento escolar para as relações entre currículo como fazer para mudá-las.
e cultura. A pluralidade cultural do mundo em que vivemos se Nessa perspectiva, o currículo constitui um dispositivo em
manifesta de forma impetuosa em todos os espaços sociais, que se concentram as relações entre a sociedade e a escola, entre
inclusive nas escolas e nas salas de aula. Tal pluralidade os saberes e as práticas socialmente construídos e os
frequentemente acarreta confrontos e conflitos, tornando cada conhecimentos escolares. Por fim, o currículo e seus
vez mais agudos os desafios a serem enfrentados pelos componentes constituem um conjunto articulado e normalizado
profissionais da educação. No entanto, essa mesma pluralidade de saberes, definido por uma determinada ordem, onde se
pode propiciar o enriquecimento e a renovação das possibilidades produzem significados sobre o mundo. Dessa forma, torna-se
de atuação pedagógica. fundante, além das discussões sobre o currículo, que os
O conhecimento escolar é um dos elementos centrais do profissionais da educação se debrucem sobre as discussões e
currículo e sua aprendizagem constitui condição indispensável reflexões de uma política cultural.
para que os conhecimentos socialmente produzidos possam ser Caberá às escolas, à luz da BNCC, do Referencial Curricular
apreendidos, criticados e reconstruídos por todos os estudantes Gaúcho e do Documento Orientador Curricular do Território de
do país. Assim, justifica-se a importância de selecionarmos, para Arroio dos Ratos, construir o seu currículo, considerando as
inclusão no currículo, conhecimentos relevantes e significativos. especificidades locais e a trajetória pedagógica, referendado no
Assumimos a concepção de relevância, como o potencial que o seu Projeto Político-Pedagógico, que deverá ser revisto para o
currículo possui de tornar as pessoas capazes de compreender o início do ano letivo de 2020.
papel que devem ter na mudança de seus contextos imediatos e
MODALIDADES DE ENSINO
Abaixo estão presentes as modalidades de ensino descritas na legislação educacional. As modalidades têm o intuito de garantir,
frente às especificidades e características dos alunos, as devidas adequações para que se promova o acesso ao ensino e a aprendizagem.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Historicamente o atendimento aos alunos da Educação que reforça a obrigação dos pais em matricular seus filhos na rede
Especial ocorreu paralelamente à educação básica, em regular de ensino.
instituições próprias ou nas classes especiais dentro das escolas Com a publicação da Política Nacional de Educação
de educação básica. Com o passar do tempo, evoluiu da Especial, em 1994, vivenciamos um processo de integração das
segregação, para integração e, finalmente, para a ideia de pessoas com deficiência, sendo que a inclusão escolar era
inclusão. De acordo com a Política Nacional de Educação Especial materializada pelo uso do termo preferencialmente. A partir de
na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008, p.15), “[…] um novo movimento, a Política Nacional de Educação na
a educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da Perspectiva Inclusiva de 2008, regulamenta o processo de
escola, definindo como seu público-alvo os estudantes com inclusão nas escolas, o qual passou a ter oferta obrigatória.
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas Em âmbito nacional e somando-se à Política lançada em
habilidades/superdotação.” 2008, o Plano Nacional da Educação (PNE 2011-2020) é o
A oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE), documento que apresenta e acompanha, desde 2010, o panorama
conforme exposto na Constituição Federal em seu art. 208, e, sobre a educação brasileira, tendo estabelecido, dentre outras,
ainda como estabelece o Parecer 01 do CMEAR, de 19 de maio de as metas para a efetivação de uma educação inclusiva. Dentro
2016, se propõe a assegurar um conjunto de atividades e recursos deste contexto, está a Educação Especial, modalidade de ensino
de acessibilidade pedagógicos prestados de forma complementar que percorre toda a educação básica e que visa o atendimento
e suplementar, para que haja a participação de todas as crianças/ complementar para alunos com deficiência e suplementar para os
alunos nos estabelecimentos de ensino regular objetivando o seu alunos com altas habilidades/superdotação.
crescimento, satisfação pessoal e inserção social, visando o A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em
desenvolvimento da autonomia e independência à vida humana dezembro de 2017, determina que todos tenham seu direito à
em qualquer tempo e lugar. aprendizagem garantido, contemplando os princípios de
No Brasil, a Educação Especial e Inclusiva é prevista desde equidade, diversidade e igualdade. Para que tais princípios sejam
a Constituição Federal de 1988, em seu Artigo 3º, inciso IV, mas respeitados e praticados, é necessário um currículo adaptado,
é o Artigo 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990) que proponha a avaliação do estudante a partir de planejamento
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARROIO DOS RATOS
adequado à sua necessidade, trabalho interdisciplinar e O Atendimento Educacional Especializado deve ser
colaborativo, a fim de garantir sua aprendizagem. oferecido no contraturno escolar, prioritariamente, nas salas de
Em consonância com as alterações legais acerca da recursos multifuncionais da própria escola, no turno inverso da
Educação Especial, o município de Arroio dos Ratos normatizou a escolarização.
Educação Inclusiva no Sistema Municipal de Ensino com a Nos casos de impossibilidade temporária de frequentar o
publicação do Parecer 01, de 19 de maio de 2016, estabelecendo ambiente escolar, por motivos de saúde, a escola deve assegurar
normas sobre o atendimento e oferta da Educação Especial nas o direito do estudante em receber atendimento pedagógico no
escolas. leito hospitalar ou em sua residência, mediante laudo médico
e/ou avaliação de equipe multiprofissional.
A LDBEN Nº 9.394/96 prevê que a educação de jovens e egressos de um sistema que os excluiu.
adultos se destina àqueles que não tiveram acesso (ou não deram Deste ponto de vista é fundamental estarmos atentos aos
continuidade) aos estudos no Ensino Fundamental e Médio, com escritos na legislação acerca dessa modalidade que foram
oportunidades educacionais apropriadas, considerando as construídos à luz das proposições da Constituição Federal de 1988
características, interesses, condições de vida e de trabalho do e da LDBEN Nº 9.394/96. São eles: as Diretrizes Curriculares
cidadão. A resolução CNE/CEB Nº 01/2000, por sua vez, instituiu Nacionais da Educação Básica (Resolução CNE/CEB Nº 04/2010),
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e o Plano Nacional de Educação (Lei Nº 13005/14), o Parecer
Adultos. Essas diretrizes são obrigatórias tanto na oferta quanto CNE/CEB N° 06/2010 e a resolução CNE N° 03, de 15 de junho de
na estrutura dos componentes curriculares de Ensino 2010, que institui diretrizes operacionais para a Educação de
Fundamental e Médio de cursos desenvolvidos em instituições Jovens e Adultos; e, ainda, a resolução CEEd N°313, de 16 de
próprias, integrantes da organização da educação nacional, à luz março de 2011, a resolução CEEd N° 316, de 17 de agosto de 2011,
do caráter peculiar dessa modalidade de educação. a resolução CEEd N° 331, de 30 de setembro de 2015, a resolução
As diretrizes destacam que a EJA, como modalidade da CEEd N° 336, de 02 de março de 2016 e a resolução CEEd N°343,
educação básica, deve considerar o perfil dos alunos e sua faixa de 11 de abril de 2018.
etária ao propor um modelo pedagógico, de modo a assegurar: Esses documentos definem a Educação de Jovens e Adultos
equidade e respeito às diferenças de trajetórias pessoais. A EJA a partir de uma rede de construção colaborativa e social, que
tem como principais funções ser reparadora, equalizadora e incentiva e qualifica os processos formativos que se desenvolvem
qualificadora. Atualmente oferecida no Instituto Estadual Couto na vivência/convivência humana, no trabalho, nas instituições de
de Magalhães e na Escola Reviver, a EJA em Arroio dos Ratos ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
enfatiza a educação sob a perspectiva da humanização, que sociedade civil e nas manifestações culturais, respeitando e
requer atenção e cuidado, uma vez que os estudantes já são enaltecendo o conhecimento individual.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
No texto relativo à Educação do Campo, produzido pelo e as atividades didáticas em prol das especificidades dos alunos
Referencial Curricular Gaúcho, é apresentada sua caracterização, da educação do campo. É uma tarefa que busca reconhecer a
segundo o Decreto Federal Nº 7.352/2010 e o Programa Nacional enorme dívida do poder público em relação ao direito dos povos
de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), que traz a descrição do campo à educação.
das populações que produzem suas condições materiais de É urgente e necessário realizar a aproximação das
existência a partir do trabalho no meio rural; são elas: populações proposições desencadeadas para a Educação do Campo, com base
do campo, os agricultores e familiares, extrativistas, os na legislação educacional, estabelecendo um conjunto de
pescadores artesanais, os ribeirinhos, os assentados e acampados princípios e de procedimentos que busquem adequar a proposta
da reforma agrária, os trabalhadores assalariados rurais, os pedagógica da Escola Municipal de Ensino Fundamental James
quilombolas, os caiçaras, os povos da floresta, os caboclos e todos Johnson às proposições presentes na BNCC, no RCG e no DOCTAR.
aqueles que realizam trabalhos rurais para seu sustento. No Cabe ressaltar que um dos poucos estados da federação que
mesmo documento, também é caracterizada a escola do campo, abordou a Educação do Campo em sua Constituição Estadual foi o
como sendo aquela, situada em área rural, conforme definição do Rio Grande do Sul, em seu artigo 217.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou ainda, A Lei de Diretrizes e Bases da Educação também apresenta
aquela localizada na zona urbana, mas que atenda tratamento específico para as populações do meio rural ou do
predominantemente as populações rurais ou do campo. campo, segundo seu art. 28: “Na oferta de educação básica para
No amplo território rural de Arroio dos Ratos, há muitos a população rural, os sistemas de ensino promoverão as
alunos que vivem nas áreas rurais e estudam em diferentes adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da
escolas urbanas e, por outro lado, há os alunos que vivem no meio vida rural e de cada região, especialmente:
rural e estudam na localidade do Faxinal, na Escola Municipal de I – Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais
Ensino Fundamental James Johnson. necessidades e interesses dos alunos da zona rural;
Todos os alunos das áreas rurais são contemplados com II – Organização escolar própria, incluindo adequação do
transporte gratuito na faixa etária da educação escolar calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições
obrigatória, com financiamento compartilhado entre estado e climáticas;
município. Cabe ressaltar que a maior parte dos recursos para a III – Adequação à natureza do trabalho na zona rural.
manutenção do transporte escolar rural é aportada pelo PNATE e Contempla, assim, um tratamento da educação rural no âmbito
com recursos próprios do município de Arroio dos Ratos. do direito à igualdade, reconhecendo a diversidade sociocultural
Há de se repensar as estratégias pedagógicas de maneira e o respeito às diferenças, possibilitando a definição de diretrizes
que se possa ofertar de forma articulada, a organização do tempo operacionais para a educação rural.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARROIO DOS RATOS
A Constituição Federal, em especial nos Art. 3º inciso IV, Nesta mesma direção, o Plano Nacional de Educação – PNE,
Art. 210 § 2º, Art. 215 § 1°, Art. 216 § 5° e Art. 231; e a Lei Nº13.005 de 25 de junho de 2014, o Plano Estadual de
Constituição Estadual, nos Art. 221, Art. 264 e Art. 265, trazem Educação, Lei Nº 14.705, de25 de junho de 2015, assim como o
em seus textos os deveres da República Federativa do Brasil Plano Estadual de Implementação das Diretrizes Curriculares
enquanto Estado Laico e combatente de toda forma de Nacionais e o Ensino das Culturas e Histórias Afro-Brasileiras,
discriminação ou preconceito, no intuito de promoção de uma Africanas e dos Povos Indígenas, instituído pelo Decreto Estadual
educação antirracista e antidiscriminatória em todo o seu Nº 53.817/17 e, ainda o Plano Municipal de Educação de Arroio
território. As Leis Nº 10.639 de 09 de janeiro de 2003 e a Nº 11.645 dos Ratos, instituído pela Lei Municipal Nº 3730/2015,
de 10 de março de 2008 que alteraram a lei de Diretrizes e Bases estabelecem orientações para aplicação das Leis Federais Nº
da Educação Nacional, introduziram os artigos 26-A e 79-B, que 10.639/ 03 e a Nº 11.645/08.
determina a inclusão da temática História e Cultura Afro- Cabe aos educadores adotar práticas metodológicas no
Brasileira, Africana e dos Povos Indígenas, no currículo das cotidiano escolar. Espera-se que nas escolas os professores
escolas públicas e privadas. Considera-se ainda, o Parecer Nº 03 abordem a temática étnico-racial, contribuindo para o processo
de 2004 e a Resolução Nº 01 de 2004 do Conselho Nacional de de democratização do espaço escolar, ampliando o direito de
Educação, a Resolução Nº 267 de2009 do Conselho Estadual de todos e todas à educação e reconhecendo outras matrizes de
Educação, e a Resolução Nº 01, de 25 de agosto de 2016, do saberes da sociedade brasileira. Ao ensinar a pensar, saber
Conselho Municipal de Educação de Arroio dos Ratos (CMEAR), que comunicar-se e pesquisar, ter raciocínio lógico, fazer sínteses e
estabelecem as diretrizes curriculares para a educação das elaborações teóricas, ser independente e autônomo, ser
relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro- socialmente competente, aceitando que a igualdade está apenas
brasileira, africana e dos povos indígenas e normatizam o no campo dos direitos e que o exercício da diferença deve ser
cumprimento das referidas Leis nos Sistemas de Ensino. entendido enquanto prática de alteridade e do reconhecimento
da equidade enquanto possibilidade de tratamento.
TEMAS CONTEMPORÂNEOS
Conforme o Referencial Curricular Gaúcho, o compromisso Entre os temas contemporâneos estão a educação
com a construção do sujeito integral implica, necessariamente, ambiental, financeira, para o trânsito, alimentar, fiscal e para o
uma prática educacional voltada para a compreensão da consumo. Saúde, trabalho, vida familiar, direitos da criança e do
realidade social, dos direitos e responsabilidades em relação à adolescente, processo de envelhecimento, respeito e valorização
vida pessoal, coletiva e ambiental. Nessa perspectiva é que são dos idosos, diversidade cultural, ciência, tecnologia, entre tantas
incorporados como temas transversais questões da ética, da outras demandas. As inclusões dessas temáticas implicam
pluralidade cultural, do meio ambiente, da educação alimentar necessidade de um trabalho sistemático e contínuo no decorrer
e nutricional, da saúde, da valorização da vida e prevenção ao de toda a escolaridade, possibilitando a articulação das
suicídio, da cultura da paz, da orientação sexual e as competências gerais da BNCC com as áreas do conhecimento e
transformações tecnológicas no século XXI. das habilidades apresentadas na extensão da BNCC, RCG e
Os temas contemporâneos precisam ser desenvolvidos nas DOCTAR.
áreas do conhecimento, componentes curriculares já existentes Ao abordar estes temas, a interdisciplinaridade e a
e no trabalho educativo da escola. É o desafio de organizar o transversalidade são essenciais para articular os objetos de
trabalho didático de forma transversal que se apresenta para as conhecimento, promovendo novas conexões entre as áreas e
escolas. Os temas contemporâneos, por tratarem de questões exigindo dos educadores preparo para o desenvolvimento de
sociais, têm natureza diferente das áreas. projetos em sala de aula.
EF 08 HI 03 RS-1 AR 01
O primeiro par de letras indica O segundo par de letras O terceiro par de letras, O quarto par de letras,
a etapa Ensino Fundamental indica o componente quando houver, refere-se quando houver, refere-se
curricular ao RCG. ao Documento Orientador
Curricular do Território de
AR = Arte
Arroio dos Ratos
CI = Ciências O terceiro grupo de números,
quando houver, indica a posição
EF = Educação Física
da habilidade na numeração O quarto grupo de números,
ER = Ensino Religioso sequencial do ano ou do bloco de quando houver, indica a posição
O primeiro par de números GE = Geografia anos, no RCG. da habilidade na numeração
indica o ano (01 a 09) ou o sequencial do ano ou do bloco de
bloco de anos, por exemplo: HI = História
anos, no Documento Orientador
LI = Língua Inglesa O segundo par de números indica
15 = 1º ao 5º ano Curricular do Território de
a posição da habilidade na
LP = Língua Portuguesa Arroio dos Ratos
69 = 6º ao 9º ano numeração sequencial do ano ou
MA = Matemática do bloco de anos, na BNCC.
LÍNGUA PORTUGUESA
O componente Língua Portuguesa integra a Área de olhar mais atento conforme a realidade de cada escola. Nesse
Linguagens e tem como proposta levar os alunos a aprendizagens cenário, somente o professor, inserido no contexto social de sua
relacionadas à ampliação da participação em práticas inseridas escola, pode planejar a melhor forma de organizar as habilidades
nos mais diversos campos da atividade humana. Para tanto, e definir a metodologia mais adequada à sua realidade escolar.
concebe a língua como uma forma de interação humana por meio
da qual se considera o contexto comunicativo. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O
Conforme o Referencial Curricular Gaúcho e a Base ENSINO FUNDAMENTAL
Nacional Comum Curricular (BNCC), as habilidades de Língua
Portuguesa são pensadas a partir das práticas sociais de uso da As competências específicas do Componente Curricular,
linguagem, dando continuidade às práticas de oralidade e escrita em consonância com as dez competências gerais da BNCC, são:
introduzidas na Educação Infantil. No Ensino Fundamental, o 1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico,
texto, em seus diversos formatos, torna-se o centro das social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso,
atividades de linguagem a serem desenvolvidas, demandando um reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus
trabalho mais amplo do que decifrar códigos e aplicar regras usuários e da comunidade a que pertencem.
gramaticais de maneiras descontextualizadas. 2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como
A finalidade do ensino e da aprendizagem da Língua forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida
Portuguesa é permitir e incentivar o desenvolvimento crítico e social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de
reflexivo da criança e do adolescente como agentes da participar da cultura letrada, de construir conhecimentos
linguagem, capazes de usar a língua e as múltiplas linguagens em (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e
variadas atividades humanas, contemplando também a cultura interação nos diferentes campos de atuação da vida social.
digital associada à complexidade dos multiletramentos. 3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e
O componente está estruturado em quatro eixos multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação
organizadores correspondentes às práticas de linguagem: e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade,
Oralidade, Leitura/Escuta, Produção de textos e Análise de modo a se expressar e partilhar informações, experiências,
Linguística/Semiótica. ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística,
demonstrando atitude respeitosa diante de variedades
Algumas habilidades propostas neste documento, assim linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos.
como no RCG e na BNCC, perpassam mais de um ano/etapa (1º ao 5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de
5º ano, 3º ao 5º ano, 6º ao 7º ano, 6º ao 9º ano etc.) e exigem um linguagem adequados à situação comunicativa, ao (s) gênero (s)
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA
1° ANO
CAMPO DE PRÁTICAS DE OBJETIVOS DE
ANO/FAIXA HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF01LP01) Reconhecer que textos são lidos e escritos da
TODOS OS Leitura/escuta
esquerda para a direita e de cima para baixo da página.
1° CAMPOS DE (compartilhada e Protocolos de leitura
(EF01LP01RS-1) Perceber o funcionamento do processo de
ATUAÇÃO autônoma)
leitura, sabendo a direção em que se lê e escreve.
(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e
frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que
representem fonemas.
Escrita
Correspondência (EF01LP02RS-1) Diferenciar letra de número e de desenhos.
(compartilhada e
fonemagrafema (EF01LP02RS-2) Utilizar letras na escrita das palavras.
autônoma)
(EF01LP02RS-3). Reconhecer e escrever o próprio nome.
(EF01LP02RS-4) Organizar palavras e imagens de acordo com a
ordem alfabética.
(EF01LP03) Observar escritas convencionais, comparando-as às
suas produções escritas, percebendo semelhanças e diferenças.
Escrita Construção do sistema
(EF01LP03RS-1) Identificar semelhanças e diferenças entre
(compartilhada e alfabético/
palavras com escritas distintas.
autônoma) Convenções da escrita
(EF01LP03RS-2) Identificar e comparar o número de letras e de
sílabas das palavras.
Análise (EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais
Conhecimento do
linguística gráficos.
alfabeto do português
semiótica (EF01LP04RS-1) Identificar em um texto a diferença entre letras,
do Brasil
(Alfabetização) números e sinais de pontuação.
Análise (EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como
linguística Construção do sistema representação dos sons da fala.
semiótica alfabético (EF01LP05RS-1) Compreender que o que está escrito se pode ler
(Alfabetização) e o que se fala pode escrever usando as letras.
Análise Construção do sistema (EF01LP06) Segmentar oralmente palavras em sílabas.
tema/assunto/finalidade do texto.
(EF01LP22RS-1) Utilizar letras na escrita das palavras
respeitando a hipótese de escrita do estudante.
(EF01LP22RS-2) Escrever palavras estabelecendo
correspondências entre as letras e seu valor sonoro, mesmo
omitindo, mudando a ordem ou trocando letras.
(EF01LP22RS-3) Usar conhecimentos sobre as características
estruturais de bilhetes, das cartas e e-mails ao produzir um texto,
respeitando a hipótese de escrita do estudante.
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas
e com a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre
outros gêneros do campo investigativo, que possam ser
Planejamento de texto
repassados oralmente por meio de ferramentas digitais, em áudio
Oralidade oral
ou vídeo, considerando a situação comunicativa e o
Exposição oral
tema/assunto/finalidade do texto.
(EF01LP23RS-1) Relatar fatos que componham episódios
cotidianos, ainda que com apoio de recursos e/ou do professor.
(EF01LP24) Identificar e reproduzir, em enunciados de tarefas
escolares, diagramas, entrevistas, curiosidades, digitais ou
Análise Forma de composição
impressos, a formatação e diagramação específica de cada um
linguística dos textos
desses gêneros, inclusive em suas versões orais.
semiótica Adequação do texto às
(EF01LP24RS-1) Identificar e produzir, em colaboração com os
(Alfabetização) normas de escrita
colegas, gravações de áudio e filmagens de entrevistas e
curiosidades.
(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba,
recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas
ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de
Escrita composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e
ARTÍSTICO Escrita autônoma e
(compartilhada e espaço).
LITERÁRIO compartilhada
autônoma) (EF01LP25RS-1) Escrever textos introduzindo personagens,
mudando suas características e criando outro início, meio e fim.
(EF01LP25RS-1) Observar as histórias e sua formação produzir
frases, palavras, sons.
pesquisadas.
Produção de (EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do
textos (escrita professor e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-
Revisão de textos
compartilhada e lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
autônoma) ortografia e pontuação.
Produção textos (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com
(escrita os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o
compartilhada e caso, em suporte adequado, manual ou digital.
autônoma) de Edição de textos (EF15LP07RS-1) Editar a versão final do texto, em colaboração
gradativamente com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando
dos seus aspectos for o caso, em suporte adequado, manual ou digital, para
estruturantes. apropriar-se.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de
Produção de
texto, para editar e publicar os textos produzidos, explorando os
textos (escrita Utilização de
recursos multissemióticos disponíveis.
compartilhada e tecnologia digital
(EF15LP08RS1-1) Digitar textos produzidos em sala de aula
autônoma)
utilizando todos os recursos disponíveis.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com
clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor
e usando a palavra com tom de voz audível, boa articulação e
ritmo adequado.
(EF15LP09RS1-1) Utilizar canais de comunicação (blogs e redes
Oralidade sociais) para divulgar os trabalhos produzidos.
Oralidade pública/Intercâmbio (EF15LP09RS-2) Compreender o que lê, utilizando as mídias e
conversacional associando a leitura com a realidade local.
(EF15LP09RS1-3) Expressar-se em situações de intercâmbio oral
com clareza, preocupando-se em ser compreendido pelo
interlocutor e usando a palavra com tom de voz audível, boa
articulação e ritmo adequado, a fim de demonstrar clareza e
organização nas exposições orais de ideias.
(EF15LP10) Escutar, com atenção, falas de professores e colegas,
Oralidade Escuta atenta formulando perguntas pertinentes ao tema e solicitando
esclarecimentos sempre que necessário.
escritos.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem,
textos literários lidos pelo professor.
(EF15LP19RS1-1) Empregar os elementos da narrativa (tema,
Oralidade Contagem de histórias
personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias do
tipo), recontando oralmente, com e sem apoio de imagem, textos
literários lidos pelo professor.
2° ANO
CAMPO DE PRÁTICAS DE OBJETIVOS DE
ANO/FAIXA HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
2º TODOS OS Escrita Construção do sistema (EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de
CAMPOS DE (compartilhada e alfabético palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas,
ATUAÇÃO autônoma) Convenções da escrita letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios,
segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de
interrogação e ponto de exclamação.
(EF02LP01RS-1) Reconhecer e utilizar os diferentes tipos de
letras, saber quando usar letra maiúscula e minúscula, ponto
final, de exclamação e interrogação, de modo a apropriar-se,
gradativamente, das convenções de uso da linguagem escrita.
(EF02LP02) Segmentar palavras em sílabas e remover e substituir
(Alfabetização) sílabas iniciais, mediais ou finais para criar novas palavras.
Análise
Construção do sistema (EF02LP02RS-1) Explorar e identificar semelhanças e diferenças
linguística
alfabético e da (número de letras, letras iniciais, letras finais) entre palavras.
semiótica
ortografia (EF02LP02RS-2) Formar palavras, através de acréscimo, troca e
supressão de letras.
(Alfabetização) (EF02LP03) Ler e escrever palavras com correspondências
Construção do sistema regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e
alfabético e da correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição
Análise
ortografia átona em final de palavra).
linguística
(EF02LP03RS-1) Ler e escrever palavras com correspondências
semiótica
regulares diretas entre letras e fonemas (f, v, t, d, p, b) e
correspondências regulares contextuais (c e q; e e o, em posição
átona em final de palavra), apropriando-se progressivamente da
ortografia.
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV,
(Alfabetização) V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
Análise
Construção do sistema (EF02LP04RS-1) Ler e escrever corretamente, de forma
linguística
alfabético e da gradativa, palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que
semiótica
ortografia existem vogais em todas as sílabas, explorando sílabas canônicas
e complexas.
Análise (Alfabetização) (EF02LP05) Ler e escrever corretamente palavras com marcas de
linguística Construção do sistema nasalidade (til, m, n).
semiótica alfabético e da (EF02LP05RS-1) Representar e reconhecer sons nasais (til, m, n)
ortografia nas palavras.
(Alfabetização) (EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes
Análise
Conhecimento do das letras do alfabeto.
linguística
alfabeto do português (EF02LP06RS-1) Perceber que na maioria das vezes cada letra
semiótica
do Brasil pode representar um soma.
(Alfabetização)
Análise Conhecimento das
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos nas formas
linguística diversas grafias do
imprensa e cursiva.
semiótica alfabeto
Acentuação
(Alfabetização)
Segmentação de (EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao escrever
Análise
palavras frases e textos.
linguística
Classificação de (EF02LP08RS-1) Segmentar corretamente as palavras ao
semiótica
palavras por número escrever frases e textos.
de sílabas
(EF02LP09) Usar adequadamente ponto final, ponto de
Análise interrogação e ponto de exclamação.
(Alfabetização)
linguística (EF02LP09RS-1) Usar adequadamente ponto final, ponto de
Pontuação
semiótica interrogação e ponto de exclamação, a fim de compreender o
efeito de sentido que eles conferem ao texto.
Análise (Alfabetização) (EF02LP10) Identificar sinônimos de palavras de texto lido,
linguística Sinonímia e antonímia, determinando a diferença de sentido entre eles, e formar
substantivo.
(EF03LP09RS-2) Identificar a função dos adjetivos e substantivos
em uma frase.
(EF03LP10) Reconhecer prefixos e sufixos produtivos na
formação de palavras derivadas de substantivos, de adjetivos e
Análise de verbos, utilizando os para compreender palavras e para formar
linguística novas palavras.
Morfologia
semiótica (EF03LP10RS-1) Identificar que algumas palavras são derivadas
(Ortografização) de outras e assim inferir o significado delas.
(EF03LP10RS-2) Perceber a formação de novas palavras com o
acréscimo de prefixos e sufixos.
(EF03LP11) Ler e compreender, com autonomia, textos
Leitura/escuta
injuntivos instrucionais (receitas, instruções de montagem etc.),
Leitura/escuta (compartilhada e
VIDA com a estrutura própria desses textos (verbos imperativos,
3º (compartilhada e autônoma)
COTIDIANA indicação de passos a serem seguidos) e mesclando palavras,
autônoma) Compreensão em
imagens e recursos gráfico visuais, considerando a situação
leitura
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF03LP12) Ler e compreender, com autonomia, cartas pessoais
Leitura/escuta e diárias, com expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros
Compreensão em
(compartilhada e gêneros do campo da vida cotidiana, de acordo com as
leitura
autônoma) convenções do gênero carta e considerando a situação
comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF03LP13) Planejar e produzir cartas pessoais e diárias, com
expressão de sentimentos e opiniões, dentre outros gêneros do
campo da vida cotidiana, de acordo com as convenções dos
gêneros carta e diário e considerando a situação comunicativa e
Produção de
o tema/assunto do texto.
textos (escrita
Escrita colaborativa (EF03LP13RS-1) Planejar e produzir, de forma gradativa, cartas
compartilhada e
pessoais e diárias, com expressão de sentimentos e opiniões,
autônoma)
dentre outros gêneros do Campo da Vida Cotidiana, de acordo
com as convenções dos gêneros carta e diário e considerando a
situação comunicativa e o tema/assunto do texto, a fim de
adequar o discurso às especificidades do gênero.
LITERÁRIO (compartilhada e literário/ Leitura o efeito de sentido de verbos de enunciação e, se for o caso, o
autônoma) multissemiótica uso de variedades linguísticas no discurso direto.
(EF35LP22RS45-1) Perceber os efeitos de sentido produzidos nos
textos narrativos, considerando os verbos introdutórios de fala de
terceiros e o uso das variedades linguísticas na representação das
falas do discurso, compreendendo o caráter e a dinâmica de
personagens numa trama, assim como a organização textual da
narrativa.
Leitura/escuta Apreciação (EF35LP23) Apreciar poemas e outros textos versificados,
(compartilhada e estética/Estilo observando rimas, aliterações e diferentes modos de divisão dos
ARTÍSTICO autônoma) versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
3º, 4º e 5º
LITERÁRIO (EF35LP23RS45-1) Apreciar poemas e outros textos versificados,
observando os diferentes modos de divisão dos versos e os efeitos
de sentido produzidos.
Leitura/escuta (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para
(compartilhada e Textos dramáticos ser encenado) e sua organização por meio de diálogos entre
autônoma) personagens e marcadores das falas das personagens e de cena.
(EF35LP25) Criar narrativas ficcionais, com certa autonomia,
utilizando detalhes descritivos sequências de eventos e imagens
apropriadas para sustentar o sentido do texto, e marcadores de
Produção de
tempo, espaço e de fala de personagens.
textos (escrita Escrita autônoma
(EF35LP25RS45-1) Produzir narrativas ficcionais, com certa
compartilhada e compartilhada
autonomia, utilizando detalhes descritivos, sequências de
autônoma)
eventos e imagens apropriadas para sustentar o sentido do texto,
empregando representações de cultura local, estadual, nacional
e universal.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas
ficcionais apresentem cenários personagens, observando
Produção de
elementos estrutura narra enredo, espaço, personagens, narrador
textos (escrita Escrita autônoma
e a construção do discurso indireto e discurso direto.
compartilhada e compartilhada
(EF35LP26RS45-1) Ler e compreender, com certa autonomia,
autônoma)
narrativas ficcionais, analisando sua organização
(enredo/personagens/tempo/espaço/discurso reportado) na
constituição do texto.
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em
versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens
Produção de
poéticas (sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros.
textos (escrita
Escrita autônoma (EF35LP27RS45-1) Ler e compreender, com certa autonomia,
compartilhada e
gêneros poéticos, percebendo e explorando seus recursos
autônoma)
expressivos (rimas, sons, jogo de palavras, sentidos figurados,
recursos visuais etc.)
(EF35LP28) Declamar poemas, com entonação, postura e
interpretação adequadas.
Oralidade Declamação (EF35LP28RS45-1) Declamar poemas com entonação, postura em
interpretação adequadas, demonstrando sentimento,
envolvimento, atenção e concentração.
(EF35LP29) Identificar, em narrativas, cenário, personagem
central, conflito gerador, resolução e o ponto de vista com base
no qual histórias são narradas, diferenciando narrativas em
Análise
primeira e terceira pessoas.
linguística Formas de composição
(EF35LP29RS45-1) Reconhecer, em narrativas, cenário,
semiótica de narrativas
personagem central, conflito gerador, resolução e o ponto de
(Ortografização)
vista em que os textos lidos/escutados são narrados,
identificando a pessoa do discurso e as diferenças que podem
apresentar.
(EF35LP30) Diferenciar discurso indireto e discurso direto,
determinando o efeito de sentido de verbos de enunciação e
Análise explicando o uso de variedades linguísticas no discurso direto,
linguística Discurso direto e quando for o caso.
semiótica indireto (EF35LP30RS45-1) Reconhecer as diferenças e semelhanças
(Ortografização) entre o discurso direto e indireto, focalizando não apenas a
pontuação, mas o efeito de sentido dos verbos de enunciação e
as variedades linguísticas usadas na narração do texto.
Análise (EF35LP31) Identificar, em textos versificados, efeitos de
Forma de composição
linguística sentido decorrentes do uso de recursos rítmicos e sonoros e de
de textos poéticos
semiótica metáforas.
crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando
Leitura/escuta
Apreciação efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página,
(compartilhada e
estética/Estilo distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por
autônoma)
outros efeitos visuais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos
gráficos.
Leitura/escuta Formação do leitor
(EF15LP18RS1-1) Relacionar texto com ilustrações e outros
(compartilhada e literário/Leitura
recursos gráficos, para que se compreenda, de forma gradativa,
autônoma) multissemiótica
a relação existente entre os textos imagéticos e os textos
escritos.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem,
textos literários lidos pelo professor.
(EF15LP19RS2-1) Empregar os elementos da narrativa (tema,
Oralidade Contagem de histórias
personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias da
narrativa), recontando oralmente, com e sem apoio de imagem,
textos literários lidos pelo professor.
4° ANO
CAMPO DE PRÁTICAS DE OBJETIVOS DE
ANO/FAIXA HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF04LP01) Grafar palavras utilizando regras de correspondência
Análise fonema-grafema regulares diretas e contextuais.
TODOS OS Construção sistema
linguística (EF04LP01RS-1) Registrar, com autonomia, palavras, usando
4º CAMPOS DE alfabético e da
semiótica regras de correspondência fonema-grafema (sons parecidos)
ATUAÇÃO ortografia
(Ortografização) regulares diretas e contextuais (em que o contexto da palavra
determina que letra usar: R/RR, M/N, NH).
(EF04LP02) Ler e escrever, corretamente, palavras com sílabas
VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é
Análise
Construção do sistema reduzida na língua oral (ai, ei, ou).
linguística
alfabético e da (EF04LP02RS-1) Ler e escrever, corretamente, palavras com
semiótica
ortografia sílabas VV e CVV em casos nos quais a combinação VV (ditongo) é
(Ortografização)
reduzida na língua oral (ai, ei, ou), desenvolvendo sua
apropriação em práticas de leitura e escrita.
tema/assunto/finalidade do texto.
(EF04LP11RS-1) Planejar e produzir, com autonomia, cartas
pessoais e de reclamação, considerando situação/tema ou
assunto/finalidade.
(EF04LP12) Assistir, em vídeo digital, a programa infantil com
instruções de montagem, de jogos e brincadeiras e, a partir dele,
planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo.
Oralidade Produção de texto oral (EF04LP12RS-1) Assistir, em vídeo digital, a programa infantil
com instruções de montagem de jogos e brincadeiras e, a partir
dele, planejar e produzir tutoriais em áudio ou vídeo, observando
a clareza na oralidade, com instruções acessíveis.
(EF04LP13) Identificar e reproduzir, em textos injuntivos
instrucionais (instruções de jogos digitais ou impressos), a
formatação própria desses textos (verbos imperativos, indicação
Análise
de passos a serem seguidos) e formato específico dos textos orais
linguística Forma de composição
ou escritos desses gêneros (lista/ apresentação de materiais e
semiótica do texto
instruções/passos de jogo).
(Ortografização)
(EF04LP13RS-1) Reconhecer os recursos linguísticos e discursivos
pertinentes que constituem os gêneros previstos, de modo que
seja possível empregá-los com autonomia na produção própria.
(EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e
momento/tempo da ocorrência do fato noticiado.
Leitura/escuta
Compreensão em (EF04LP14RS-1) Identificar as características de uma notícia
4º VIDA PÚBLICA (compartilhada e
leitura (organização interna; marcas linguísticas; conteúdo temático),
autônoma)
analisando como é feita a construção de informações, a
inferenciação e a ativação no repertório prévio.
(EF04LP15) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos
(informativos, jornalísticos, publicitários etc.).
Leitura/escuta (EF04LP15RS-1) Distinguir fatos de opiniões/sugestões em textos
Compreensão em
(compartilhada e (informativos, jornalísticos, publicitários etc.), considerando a
leitura
autônoma) organização interna, as marcas linguísticas e o conteúdo
temático, também identificando os valores éticos e/ou políticos
no texto, a situação comunicativa e o espaço de circulação.
autônoma) informações.
(EF04LP20RS-1) Reconhecer que os textos podem ser compostos
por diferentes recursos, que servem para uma melhor
compreensão da questão neles expostas.
(EF04LP21) Planejar e produzir textos sobre temas de interesse,
com base em resultados de observações e pesquisas em fontes de
informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando
Produção de
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
textos (escrita
Produção de textos (EF04LP21RS-1) Planejar e produzir textos sobre temas de
compartilhada e
interesse, com base em resultados de observações e pesquisas em
autônoma)
fontes de informações impressas ou eletrônicas, utilizando
gráficos ou tabelas para a análise de dados, considerando a
situação comunicativa, o tema/assunto do texto, construindo
registros que possam repertoriar a produção.
(EF04LP22) Planejar e produzir, com certa autonomia, verbetes
de enciclopédia infantil, digitais ou impressos, considerando a
situação comunicativa e o tema/ assunto/finalidade do texto.
Produção de
(EF04LP22RS-1) Planejar e produzir, com certa autonomia,
textos (escrita
Escrita autônoma verbetes de enciclopédia infantil, digitais ou impressos,
compartilhada e
considerando a situação comunicativa e o
autônoma)
tema/assunto/finalidade do texto, a partir do estudo de
ambientes digitais, construindo registros que possam repertoriar
a produção.
(EF04LP23) Identificar e reproduzir, em verbetes de enciclopédia
infantil, digitais ou impressos, a formatação e diagramação
específica desse gênero (título do verbete, definição,
Análise
Forma de composição detalhamento, curiosidades), considerando a situação
linguística
dos textos comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
semiótica
Coesão e articuladores (EF04LP23RS-1) Reconhecer, no processo de leitura, recursos
(Ortografização)
linguísticos e discursivos que constituem os gêneros previstos,
elaborando verbetes para enciclopédias digitais e/ou produzindo
um dossiê impresso sobre um tema estudado pela classe.
gêneros.
(EF15LP15) Reconhecer que os textos literários fazem parte do
mundo do imaginário e apresentam uma dimensão lúdica, de
encantamento, valorizando-os, em sua diversidade cultural,
Leitura/escuta como patrimônio artístico da humanidade.
1º; 2º; 3º; 4º ARTÍSTICO Formação do leitor
(compartilhada e (EF15LP15RS1-1) Perceber que a literatura faz parte do mundo
e 5º LITERÁRIO literário
autônoma) do imaginário e apresenta uma dimensão lúdica, de
encantamento, assim, valorizando-os, em sua diversidade
cultural, como patrimônio artístico da humanidade, de modo a
contribuir para sua formação como leitor literário.
Leitura/escuta (EF15LP16) Ler e compreender, em colaboração com os colegas
(compartilhada e e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma,
autônoma) meio textos narrativos de maior porte, como contos (populares, de
Leitura colaborativa e
de textos fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
autônoma
narrativos de (EF15LP16RS1-1) Conhecer e ampliar a capacidade leitora por
maior porte, (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e
como contos crônicas.
(EF15LP17) Apreciar poemas visuais e concretos, observando
Leitura/escuta
Apreciação efeitos de sentido criados pelo formato do texto na página,
(compartilhada e
estética/Estilo distribuição e diagramação das letras, pelas ilustrações e por
autônoma)
outros efeitos visuais.
(EF15LP18) Relacionar texto com ilustrações e outros recursos
Formação do leitor gráficos.
Leitura/escuta
literário (EF15LP18RS1-1) Relacionar texto com ilustrações e outros
(compartilhada e
Leitura recursos gráficos, para que se compreenda, de forma gradativa,
autônoma)
multissemiótica a relação existente entre os textos imagéticos e os textos
escritos.
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem,
textos literários lidos pelo professor.
(EF15LP19RS2-1) Empregar os elementos da narrativa (tema,
Oralidade Contagem de histórias
personagens, espaço, enredo, marcas linguísticas próprias da
narrativa), recontando oralmente, com e sem apoio de imagem,
textos literários lidos pelo professor.
5º ANO
CAMPO DE PRÁTICAS DE OBJETIVOS DE
ANO/FAIXA HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
ATUAÇÃO LINGUAGEM CONHECIMENTO
(EF05LP01) Grafar palavras, utilizando regras de
correspondência fonema-grafema regulares, contextuais e
Análise morfológicas e palavras de uso frequente com correspondências
TODOS OS Construção do sistema
linguística irregulares.
5º CAMPOS DE alfabético e da
semiótica (EF05LP01RS-1) Compreender e registrar palavras, fazendo a
ATUAÇÃO ortografia
(Ortografização) correspondência fonema-grafema regulares, contextuais e
morfológicas e palavras de uso frequente com correspondências
irregulares, analisando as ocorrências para a construção da regra.
(EF05LP02) Identificar o caráter polissêmico das palavras (uma
mesma palavra com diferentes significados, de acordo com o
Análise Conhecimento do contexto de uso), comparando o significado de determinados
linguística alfabeto do português termos utilizados nas áreas científicas com esses mesmos termos
semiótica do Brasil/Ordem utilizados na linguagem usual.
(Ortografização) alfabética/Polissemia (EF05LP02RS-1) Interpretar o sentido da palavra nas várias
situações do cotidiano, reconhecendo a grafia e o significado que
apresentam de acordo com o contexto.
Análise Conhecimento das (EF05LP03) Acentuar corretamente palavras oxítonas,
linguística diversas grafias do paroxítonas e proparoxítonas.
semiótica alfabeto/ (EF05LP03RS-1) Identificar a tonicidade nas palavras,
(Ortografização) Acentuação empregando a acentuação corretamente.
(EF05LP04) Diferenciar, na leitura de textos, vírgula, ponto e
Análise
vírgula, dois pontos e reconhecer, na leitura de textos, o efeito
linguística
Pontuação de sentido que decorre do uso de reticências, aspas, parênteses.
semiótica
(EF05LP04RS-1) Enfatizar a entonação de voz na leitura,
(Ortografização)
respeitando os diferentes sinais de pontuação.
Análise (EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro
linguística em tempos verbais do modo indicativo.
Morfologia
semiótica (EF05LP05RS-1) Utilizar corretamente os verbos, nos diferentes
(Ortografização) tempos do modo indicativo, na linguagem oral e escrita.
Análise Morfologia (EF05LP06) Flexionar, adequadamente, na escrita e na
PESQUISA (Ortografização) normas de escrita (ponto final, dois-pontos, vírgulas em enumerações) e regras
ortográficas.
(EF05LP26RS-1) Utilizar, ao produzir o texto, conhecimentos
linguísticos e gramaticais, gerais e específicos, de gêneros que
envolvem o uso tanto da norma quanto de citações padronizadas
(como relatórios de experimentos, de observação e pesquisa,
entrevistas, etc.), como ferramentas para garantir a coesão e a
coerência, analisando a adequação dos textos produzidos.
(EF05LP27) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão
pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de
sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com
Análise
Forma de composição nível adequado de informatividade.
linguística
dos textos (EF05LP27RS-1) Utilizar, ao produzir o texto, recursos de coesão
semiótica
Coesão e articuladores pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações de
(Ortografização)
sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação),
empregando-os adequadamente nas produções, garantindo a
coerência e legibilidade do texto.
(EF05LP28) Observar, em ciberpoemas e minicontos infantis em
mídia digital, os recursos multissemióticos presentes nesses
textos digitais.
(EF05LP28RS-1) Identificar de que modo o espaço é ocupado por
Análise
Forma de composição ciberpoemas e minicontos infantis em mídia digital, como: os
ARTÍSTICO linguística
5º de textos poéticos recursos multissemióticos presentes; o modo de ocupação do
LITERÁRIO semiótica
visuais espaço - que não pode ser estático; a presença de recursos de
(Ortografização)
áudio e movimento e o emprego dos recursos de interação entre
leitor e texto para definição - ou não - dos rumos do poema,
considerando os efeitos de sentido produzidos com esses recursos
e a manutenção da coerência.
(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida,
TODOS OS Leitura/escuta em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível
Decodificação
3º, 4º e 5º CAMPOS DE (compartilhada e de textualidade adequado.
Fluência de leitura
ATUAÇÃO autônoma) (EF35LP01RS45-1) Ler e compreender, silenciosamente e, em
seguida, em voz alta, demonstrando fluência, textos curtos
a compreensão e os sentidos.
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos
linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de
Produção de
Construção do sistema concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de
textos (escrita
alfabético exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e
compartilhada e
Convenções da escrita pontuação do discurso direto, quando for o caso.
autônoma)
(EF35LP07RS45-1) Utilizar conhecimentos linguísticos e
gramaticais básicos necessários para a produção de texto.
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de
referenciarão (por substituição lexical ou por pronomes pessoais,
Construção do sistema
possessivos e demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero,
Produção de alfabético
recursos de coesão pronominal (pronomes anafóricos) e
textos (escrita Estabelecimento de
articuladores de relações de sentido (tempo, causa, oposição
compartilhada e relações anafóricas na
conclusão, comparação), com nível suficiente de normatividade.
autônoma) referenciação e
(EF35LP08RS45-1) Produzir textos, utilizando recursos de
construção da coesão
referenciarão, observando os efeitos de sentido pretendidos,
coesão e coerência, com nível suficiente de informatividade.
(EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-
o em parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
Produção de
Planejamento de texto características do gênero textual.
textos (escrita
Progressão temática e (EF35LP09RS45-1) Organizar o texto em unidades de sentido, de
compartilhada e
paragrafação modo coeso e coerente, ou seja, dividindo o texto em parágrafos,
autônoma)
respeitando as normas de pontuação, o encadeamento de ideias
e a hierarquia das informações presentes.
(EF35LP10) Identificar gêneros do discurso oral, utilizados em
diferentes situações e contextos comunicativos, e suas
características linguístico- expressivas e composicionais
(conversação espontânea, conversação telefônica, entrevistas
Forma de composição
Oralidade pessoais, entrevistas no rádio ou na TV, debate, noticiário de
de gêneros orais
rádio e TV, narração de jogos esportivos no rádio e TV, aula,
debate etc.).
(EF35LP10RS45-1) Identificar as características de gêneros do
discurso oral, a situação comunicativa e as marcas linguísticas
apresentadas.
(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em
diferentes variedades linguísticas, identificando características
regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas
variedades linguísticas como características do uso da língua por
diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais,
TODOS OS
rejeitando preconceitos linguísticos.
3º, 4º e 5º CAMPOS DE Oralidade Variação linguística
(EF35LP11RS45-1) Ouvir gravações, canções, textos falados em
ATUAÇÃO
diferentes variedades linguísticas que contemplem produções
locais e de diferentes regiões do estado e/ou país, favorecendo
o convívio respeitoso com a diversidade linguística,
compreendendo as diferenças e as similaridades como
constitutivas das identidades de seus falantes.
(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre
Análise a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com
Construção do sistema
linguística relações irregulares fonema-grafema.
alfabético e da
semiótica (EF35LP12RS45-1) Recorrer ao uso do dicionário para esclarecer
ortografia
(Ortografização) dúvidas sobre a escrita de palavras (ortografia) e identificar a
acepção correspondente ao uso que gerou a busca.
(EF35LP13) Memorizar a grafia de palavras de uso frequente nas
Análise quais as relações fonema-grafema são irregulares e com h inicial
Construção do sistema
linguística que não representa fonema.
alfabético e da
semiótica (EF35LP13RS45-1) Memorizar, através da leitura, os registros
ortografia
(Ortografização) corretos das grafias de algumas ocorrências irregulares presentes
na língua.
(EF35LP14) Identificar em textos e usar na produção textual
Análise pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos, como recurso
TODOS OS
linguística coesivo anafórico.
3º, 4º e 5º CAMPOS DE Morfologia
semiótica (EF35LP14RS45) Identificar em textos e usar na produção textual
ATUAÇÃO
(Ortografização) prono pessoais, demonstrativos possessivos, percebendo papéis
desempenham
CAMPO DA Produção de (EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema
3º, 4º e 5º Escrita colaborativa
VIDA PÚBLICA textos (escrita polêmico relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na
ARTE
Conforme o Referencial Curricular Gaúcho, a Arte nos do 1º ao 5º e nos Anos Finais do 6º ao 9º ano. Neste documento,
conduz a processos de criação, crítica, estesia, expressão, fruição em conformidade com o Referencial Curricular Gaúcho, as
e reflexão, sobre as formas e fenômenos artísticos em suas habilidades estão agrupadas nos Anos Iniciais em 1º e 2º ano e 3º
diversas manifestações, trazendo a possibilidade da construção ao 5º ano. Nos Anos Finais as habilidades estão agrupadas em dois
de poéticas pessoais, de formas de ver e produzir arte, individual blocos: 6º e 7º ano e 8º e 9º ano. As habilidades são propostas
e coletivamente, com a devida valorização da pesquisa, das para os estudantes progressivamente, apresentando maior grau
vivências e das experiências, orientada pela abordagem de aprofundamento e complexidade ao longo da trajetória dos
triangular (contextualizar, fazer e apreciar), através dos objetos alunos.
de conhecimento (contextos e práticas, elementos da linguagem, A Arte contribui consideravelmente para a efetividade das
materialidades, processos de criação, matrizes estéticas e competências gerais da BNCC, a través da prática e fruição nas
culturais, sistemas da linguagem, notação e registro musical, diversas manifestações das artes tradicionais e contemporâneas.
patrimônio cultural, arte e tecnologia), propostos pela BNCC. As Artes Visuais proporcionam a construção do olhar sensível e
A Arte é importante para a socialização, humanização e atento. A Música desenvolve e aprimora a escuta e permite
cognição. Potencializa o desenvolvimento da sensibilidade, das conhecer e preservar a produção de nossas tradições e de outros
emoções e das sensações. Relaciona ética e esteticamente, as povos, explorando seus ritmos e melodias. A Dança articula a
várias dimensões da vida social, cultural, histórica, política e relação corpo-espaço-movimento. O Teatro explora as expressões
econômica, reconhecendo a diversidade, no respeito às corporais e vocais, proporcionando a representação de si e de
diferenças e na valorização da cultura local, regional, nacional e outros, exercitando a empatia e a reflexão sobre como agir em
mundial, através do diálogo intercultural. circunstâncias diversas. Todas as linguagens artísticas buscam
A estrutura do componente curricular Arte está organizada empoderar os estudantes, tornando-os protagonistas de suas
a partir das linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música e histórias.
Teatro) introduzidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Ao longo do tempo, alguns conceitos foram utilizados como
Nacional (LDB 9394/1996) pela Lei Federal Nº 13.278/2016. Na forma de avaliação ou classificação de trabalhos, criações ou
BNCC, as linguagens artísticas foram chamadas de unidades ações realizadas pelos alunos. São alguns exemplos: talento ou
temáticas. Em conformidade com a LDB e o Referencial Curricular dom para alguma linguagem artística; bonito ou feio (conceitos
Gaúcho, o componente curricular ARTE apresenta no lugar das subjetivos que devem ser relativizados); certo e errado nas
unidades temáticas, as linguagens artísticas, bem como as experimentações artísticas (o que requer atenção ao professor
propostas de ações para integração das mesmas nomeadas pela para não bloquear os processos criativos e as expressões das
BNCC como Artes Integradas, são chamadas neste documento de individualidades). É preciso superar estes conceitos através de
Eixos Transversais. uma avaliação mais progressista, dinâmica, coletiva, reflexiva e
Na BNCC, as habilidades estão agrupadas nos Anos Iniciais dialógica. Focar nos processos de aprendizagens, buscando a
formação de um estudante integral e autônomo, conectado às e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na
múltiplas manifestações artísticas, que constrói novos olhares, prática de cada linguagem e nas articulações.
que sabe falar e escutar o outro, que tenha clareza nas suas 3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e
expressões, nos gestos e nos movimentos. A proposta da BNCC, culturais, especialmente aquelas manifestas na arte e na cultura
RCG e DOCTAR não é formar artistas, mas oportunizar processos brasileiras, sua tradição e manifestações contemporâneas,
de experimentações nas quatro linguagens artísticas (Artes reelaborando-as nas criações em Arte.
Visuais, Música, Dança e Teatro). A Arte consiste em um 4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a
aprendizado ao longo da vida, através da pesquisa e da expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola
investigação. Assim, no componente curricular ARTE é e de fora dela no âmbito da Arte.
imprescindível a experimentação, a prática artística, o fazer e o 5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro,
refazer das vivências em aula das diversas manifestações e pesquisa e criação artística.
expressões possíveis. 6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e
consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora,
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA ARTE PARA O ENSINO modos de produção e de circulação da arte na sociedade.
FUNDAMENTAL 7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas,
As competências específicas do Componente Curricular, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios,
em consonância com as dez competências gerais da BNCC, são: produções, intervenções e apresentações artísticas.
1. Explorar, conhecer, fruir e analisar, criticamente, 8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho
práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social e coletivo e colaborativo nas artes.
de diversas sociedades, em distintos tempos e contextos, para 9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e
reconhecer e dialogar com as diversidades. internacional, material e imaterial, com suas histórias e
2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e diferentes visões de mundo.
suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso (Texto adaptado do Referencial Curricular Gaúcho)
das novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE
1 e 2º ANOS
LINGUAGENS OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
ARTÍSTICAS CONHECIMENTO
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais
e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de
simbolizar e o repertório imagético.
(EF15AR01RS12) Explorar, conhecer e contemplar as diversas manifestações das
Artes Visuais Contextos e práticas artes visuais (desenho, pintura, escultura, gravura, fotografia, vídeo etc.)
encontradas no âmbito familiar, escolar e da comunidade, possibilitando a
construção do olhar, a ampliação da imaginação e da simbolização, a partir do
repertório imagético pessoal e a valorização da diversidade cultural da
comunidade local.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais
(ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR02RS12) Investigar e descobrir elementos formais no âmbito das artes
Elementos da linguagem
visuais (ponto, linha, forma, volume), nos ambientes do cotidiano (sala de aula,
escola, casa, espaço rural e urbano), explorando textura, cor, espaço, movimento
e em outros sentidos além do visual.
Matrizes estéticas e
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas estéticas e culturais
culturais matrizes
das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas no âmbito familiar,
estéticas e culturais das
local, impulsionando a compreensão da diversidade cultural na sua formação
artes visuais nas
pessoal e da comunidade.
manifestações artísticas
(EF15AR03RS12) Investigar, levantar, identificar e conhecer a influência de
das culturas locais,
distintas matrizes
regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos,
Materialidades
recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR04RS12) Explorar diferentes formas de expressão bi e tridimensionais
(desenho, pintura, colagem, dobradura, escultura, modelagem etc.),
singularidades.
(EF15AR24) Caracterizar experimentar brinquedos, brincadeiras, danças,
canções e jogos histórias de diferentes matrizes estéticas culturais
Matrizes estéticas e (EF15AR24RS12) Vivenciar, identificar e diferenciar a riqueza da diversidade
culturais multicultural das matrizes da comunidade e seu entorno, valorizando-as em
cantigas de roda, brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções, obras,
histórias, artesanato, entre outras.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de
culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas,
africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de
vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
Patrimônio cultural (EF15AR25RS12) Conhecer, identificar, pesquisar e valorizar as características
estéticas e culturais presentes no patrimônio material e imaterial da comunidade
(de origem indígena, africana, europeia e asiática), para aproximar dados e fatos
históricos e as manifestações populares de pequeno e grande porte, viabilizando
a compreensão, o convívio e a interação através das brincadeiras de infância.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios,
animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares
etc.) nos processos de criação artística.
Arte e tecnologia (EF15AR26RS12) Descobrir, conhecer e desenvolver experiências individuais,
coletivas e compartilhadas, introduzindo as potencialidades dos meios
tecnológicos e digitais para a criação e interação em processos criativos, com
outras linguagens artísticas.
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE
3 ao 5º ANOS
LINGUAGENS OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
ARTÍSTICAS CONHECIMENTO
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar
e o repertório imagético.
(EF15AR01RS35) Explorar, identificar e ampliar as diversas manifestações das
Artes Visuais Contextos e práticas artes visuais tradicionais e contemporâneas (desenho, pintura, escultura, gravura,
fotografia, vídeo, cinema, animação, arte computacional etc.) locais e regionais,
ampliando a construção do olhar, potencializando a capacidade de percepção,
imaginação, simbolização e ressignificação do repertório imagético, com a
valorização da diversidade cultural na formação da comunidade local e regional.
(EF15AR02) Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais
(ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
(EF15AR02RS35) Ampliar a investigação e reconhecer elementos constitutivos das
artes visuais e seu potencial poético (ponto, linha, forma, volume bi e
Elementos da linguagem
tridimensional, textura, cor, espaço, movimento, luz e sombra), experimentando,
identificando e percebendo as diversas formas de expressão das artes plásticas,
audiovisuais, gráficas, tecnológicas e nas linguagens analógicas e digitais, em
diferentes meios e nas obras de arte.
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e
culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais
e nacionais.
(EF15AR03RS35) Levantar informações, identificar, reconhecer e distinguir a
Matrizes estéticas e
influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas
culturais
manifestações, articulando a compreensão da diversidade cultural, no patrimônio
imaterial (celebrações, ofícios, saberes, habilidades, crenças e manifestações) e
patrimônio material (bens históricos, paisagísticos, etnográficos e obras de arte)
na formação da comunidade, da região, do estado e da sociedade brasileira.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho,
Materialidades
pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação,
EDUCAÇÃO FÍSICA
Conforme o Referencial Curricular Gaúcho e a BNCC, a 3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização
Educação Física, componente curricular obrigatório nas escolas das práticas corporais e os processos de saúde/doença,
brasileiras não é mais vista como apenas práticas de exercícios inclusive no contexto das atividades laborais.
físicos. A Educação Física atualmente é altamente complexa e 4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho,
pretende alcançar, diante de todos os aspectos corporais do ser saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os
humano a formação geral do indivíduo a partir do momento em modelos disseminados na mídia na mídia e discutir posturas
que lhe são oportunizados desafios e vivências significativas que consumistas e preconceituosas.
permitam aquisição de habilidades, atitudes e hábitos que 5. Identificar as formas de produção dos preconceitos,
ajudam o desenvolvimento integral dos alunos. compreender seus efeitos e combater posicionamentos
No Documento Orientador Curricular do Território de discriminatórios em relação às práticas corporais e aos seus
Arroio dos Ratos (DOCTAR), as habilidades seguem a organização participantes.
do Referencial Curricular Gaúcho e devem ser desenvolvidas de 6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados
forma progressiva, dialogando com as demais áreas do atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos
conhecimento. sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.
ENSINO FUNDAMENTAL 8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para
potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as
As competências específicas do Componente Curricular, redes de sociabilidade e a promoção da saúde.
em consonância com as dez competências gerais da BNCC, são: 9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização
seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual. no contexto comunitário.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e 10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes
aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas
corporais, além de se enrolar no processo de ampliação do acervo corporais de aventura, valorizando o trabalho coletivo e o
cultural nesse município. protagonismo.
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: EDUCAÇÃO FÍSICA
1º e 2ºANO
UNIDADES OBJETOS DE HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF12EF01) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da cultura
popular presentes contexto comunitário regional, reconhecendo respeitando
diferenças individuais desempenho colegas.
(EF12EF01RS-1) Experimentar, fruir e recriar diferentes brincadeiras e jogos da
cultura popular presentes no contexto comunitário e regional, partindo de
experiências corporais e movimentos simples (correr, saltar, chutar, arremessar,
rolar, habilidades motoras fundamentais), reconhecendo e respeitando as
diferenças individuais de desempenho dos colegas;
(EF12EF01RS-2) Utilizar os conhecimentos prévios para, através do “lúdico”,
localizar-se no tempo e espaço, (hoje, ontem, antes, depois, agora, direita,
esquerda, em cima, embaixo, frente, atrás).
(EF12EF02) Explicar, por meio de múltiplas linguagens (corporal, visual, oral e
escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto comunitário e regional,
reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e brincadeiras para suas
Brincadeiras e jogos culturas de origem.
da cultura popular (EF12EF02RS-1) Pesquisar e resgatar as brincadeiras e os jogos populares de
Brincadeiras e jogos
presentes no contexto diferentes tipos e segmentos do contexto comunitário e regional;
comunitário e regional (EF12EF02RS-2) Nomear, relatar e explicar, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, visual, oral e escrita), as brincadeiras e os jogos populares do contexto
comunitário e regional, reconhecendo e valorizando a importância desses jogos e
brincadeiras para suas culturas de origem.
(EF12EF03) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e
jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento
das características dessas práticas.
(EF12EF03RS-1) Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios, partindo de
habilidades motoras menos complexas, através de brincadeiras e jogos populares
do contexto local e do Rio Grande do Sul, com base no reconhecimento das
características dessas práticas.
(EF12EF04) Colaborar na proposição e na produção de alternativas para a prática,
em outros momentos e espaços, de brincadeiras e jogos e demais práticas corporais
tematizadas na escola, produzindo textos (orais, escritos, audiovisuais) para
divulgá-las na escola e na comunidade.
3° AO 5° ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF35EF01) Experimentar e fruir brincadeiras e jogos populares do Brasil e do
mundo, incluindo aqueles de matriz indígena e africana, e recriá-los, valorizando
a importância desse patrimônio histórico-cultural.
(EF35EF01RS-1) Experimentar, recriar e fruir brincadeiras e jogos populares do
Rio Grande do Sul, de outras regiões do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de
matriz indígena e africana, valorizando a importância do patrimônio histórico-
cultural;
(EF35EF02) Planejar e utilizar estratégias para possibilitar a participação segura
de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz indígena
e africana.
(EF35EF02RS-1) Elaborar e discutir estratégias para possibilitar a participação
segura de todos os alunos em brincadeiras e jogos populares do Brasil e de matriz
Brincadeiras e jogos indígena e africana.
populares do Brasil e (EF35EF03) Descrever, por meio de múltiplas linguagens (corporal, oral, escrita,
do mundo audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil e de matriz indígena e
Brincadeiras e Jogos
Brincadeiras e jogos africana, explicando suas características e a importância desse patrimônio
de matriz indígena e histórico-cultural na preservação das diferentes culturas.
africana (EF35EF03RS-1) Identificar e descrever, por meio de múltiplas linguagens
(corporal, oral, escrita, audiovisual), as brincadeiras e os jogos populares do Brasil
e de matriz indígena e africana, analisando suas influências, explicando suas
características e a importância desse patrimônio histórico-cultural na preservação
das diferentes culturas;
(EF35EF03RS-2) Conhecer o contexto histórico, social e cultural onde foram
criados os jogos de tabuleiro, podendo usá-los como conteúdo específico,
oportunizando o trabalho interdisciplinar.
(EF35EF04) Recriar, individual e coletivamente, e experimentar, na escola e fora
dela, brincadeiras e jogos populares do Brasil e do mundo, incluindo aqueles de
matriz indígena e africana, e demais práticas corporais tematizadas na escola,
adequando-as aos espaços públicos disponíveis.
(EF35EF04RS-1) Experimentar e recriar na escola e fora dela, brincadeiras e jogos
LÍNGUA INGLESA
Conforme o Referencial Curricular Gaúcho e a BNCC, a respeitado. Devido a idade, a melhor abordagem consiste no
aprendizagem de Língua Inglesa deve ser ofertada, conforme o ensino de inglês a partir da sonoridade da língua, da mesma forma
Art. 2º da Lei Nº 13.415/2017, obrigatoriamente a partir do 6º ano como fazemos com a nossa língua materna. Primeiro aprendemos
do Ensino Fundamental. Entretanto, estes documentos a falar e a entender o que ouvimos para, depois, aprendermos a
normativos reafirmam a competência de cada mantenedora em ler e escrever. Nesta etapa, o ensino ideal se dá por meio de
ofertar, conforme a sua realidade, língua inglesa para os Anos atividades lúdicas relacionadas ao cotidiano da criança, contando
Iniciais e para a Educação Infantil ou outras línguas estrangeiras, histórias, promovendo jogos e brincadeiras, dramatizando
conforme a diversidade linguística e cultural do Rio Grande do situações com bonecos e fantoches, recorrendo a músicas e
Sul. danças, por exemplo.
Partindo disto, as professoras efetivas de Língua Inglesa da Aprender a Língua Inglesa na Educação Infantil e nos Anos
Rede Municipal de Arroio dos Ratos em conjunto com as Iniciais deve ser prazeroso e com técnicas adequadas à idade. Não
professoras da rede estadual das escolas de Arroio dos Ratos, em faz sentido nenhum ensinar regras gramaticais às crianças muito
consonância com as premissas da Secretaria Municipal de pequenas. Neste sentido, as habilidades do DOCTAR nos Anos
Educação em qualificar o ensino a partir da etapa da Educação Iniciais respeitam os eixos presentes na BNCC e no RCG
Infantil, entendem que a oferta da Língua Inglesa nos Anos Iniciais (Oralidade, Leitura, Escrita, Conhecimento linguístico e
e na Pré-escola ampliam as possibilidades de aprendizado ao Dimensão Cultural), dando prioridade a reconhecer e
longo da trajetória escolar dos alunos. compreender palavras e expressões que introduzam o aluno, de
Há muitos benefícios no aprendizado da Língua Inglesa forma lúdica, no universo da Língua Inglesa.
durante a infância, pois as crianças possuem uma melhor Conforme o RCC, em um mundo social cada vez mais
plasticidade do cérebro e o aparelho fonador em formação. A globalizado e plural, aprender língua inglesa propicia a criação
oferta desta língua estrangeira desde a Pré-escola traz inúmeros de novas formas de engajamento e participação cidadã dos alunos
benefícios para os alunos, estimula o raciocínio, as funções e no acesso à cultura, economia, ciência e tecnologia. O currículo
cognitivas, a criatividade e a autoestima, podendo contribuir com de Língua Inglesa é organizado por eixos, unidades temáticas,
o futuro dos alunos evitando o impacto do estranhamento com a objetos de conhecimentos e habilidades.
Língua Inglesa ofertada apenas no 6º ano do Ensino Fundamental.
É sabido que toda a criança tem o seu próprio tempo de
aprendizado, com ritmos diferentes, conforme a realidade
escolar individual ou familiar. Soma-se a isso a sensibilidade que
os professores precisam ter: na Pré-escola deve-se ter o cuidado
de não explorar a leitura ou a escrita de palavras em inglês, uma
vez que o processo de alfabetização da criança deve ser
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA LÍNGUA INGLESA PARA O e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos
ENSINO FUNDAMENTAL sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre
língua, cultura e identidade.
As competências específicas do Componente Curricular, 4. Elaborar repertórios linguísticos-discursivos da língua
em consonância com as dez competências gerais da BNCC, são: inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos
1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade
e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos
aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao 5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de
mundo do trabalho. interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua
linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das 6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e
perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício
e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com
social. diferentes manifestações artístico-culturais.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a Língua Inglesa
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA INGLESA
1° E 2° ANOS
UNIDADES OBJETIVOS DE
EIXO HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF12LI-AR01) Utilizar as diferentes linguagens
corporal musical, plasmática, oral e escrita ajustadas às
Construção de laços diferentes intenções e situações de comunicação e aos
Oralidade Interação discursiva afetivos e comércio temas trabalhados de forma a compreender e ser
cultural compreendido.
(EF12LI-AR02) Reconhecer e produzir vocabulário
oralmente em contexto lúdico.
(EF12LI-AR03) Reconhecer com o apoio de palavras
Estratégia de compreensão imagens, bandeiras de países, entre outros, o
Compreensão Oral de palavras e expressão vocabulário sobre os temas abordados.
dos temas abordados. (EF12LI-AR04) A partir da escuta de música aplicar o
vocabulário trabalhado.
(EF12LI-AR05) A precisar vídeos infantis sobre os temas
trabalhados.
Campo Oral
(EF12LI-AR06) Propor jogos e brincadeiras orais sobre
os temas diversos.
(EF12LI-AR07) Contar com ajuda da professora sobre
Produção de palavras e temas diversos.
pequenas frases com uso (EF12LI-AR08) Repetir palavras sobre os temas
Oral Produção oral
de atividades diversas propostos para exercitar a produção fonética adequada.
sobre os temas abordados. (EF12LI-AR09) Identificar as palavras contextualizadas
numa frase ou pequenos textos.
Compreensão do (EF12LI-AR10) Identificar as palavras do vocabulário
vocabulário sobre os temas abordado em pequenas frases.
Leitura Estratégia de leitura
abordados através de (EF12LI-AR11) Identificar em fichas de leituras, painéis
palavras e frases. etc., palavras sobre os temas abordados.
Compreensão do (EF12LI-AR12) Reconhecer o vocabulário sobre os
Práticas de leitura
vocabulário sobre os temas temas abordados em frases ou pequenos textos;
MATEMÁTICA
Este documento se alinha às concepções da BNCC e do desde a observação, a análise, a formulação e a testagem de
RCG, reafirmando o compromisso que o conhecimento hipóteses, até a validação desses raciocínios e a construção de
matemático se faz necessário a todos os estudantes, seja pela sua provas e demonstrações matemáticas, desempenha também o
aplicabilidade na sociedade contemporânea, seja pelas suas papel instrumental, que é utilitário e visa a resolução de
potencialidades para a formação de cidadãos críticos, cientes de problemas em situações de diversos contextos do cotidiano, de
suas responsabilidades sociais. Busca através da formação do outras áreas de conhecimento, além da própria matemática.
pensamento matemático, focar na superação da visão Considerando o papel instrumental da matemática, é
compartimentada que privilegia a memorização de fatos e importante salientar que a contextualização matemática
técnicas, comprometendo-se com a aprendizagem relacionada transposta da vida cotidiana para as situações de aprendizagem,
com a compreensão de fenômenos, a construção de resulta na elaboração de saberes intermediários, permitindo ao
representações significativas e argumentações consistentes nos estudante maiores possibilidades de compreender os motivos
mais variados contextos, inclusive no contexto da própria pelos quais estuda um determinado conteúdo, dando significado
matemática. a estes. Desta forma, a contextualização pode ser considerada
É consenso no meio educacional e social a ideia de que a um dos meios para desenvolver a capacidade de argumentação e
Matemática é uma construção humana que, além da conexão de ideias, permitindo ultrapassar o processo de
quantificação de fenômenos determinísticos contagem, medições aplicação de técnicas e compreensão, para entender fatores
de objetos, grandezas – e aplicação de técnicas de cálculo com externos aos que normalmente são explicitados, de modo a que
números e grandezas, estuda também os fenômenos de caráter o objeto de conhecimento matemático possa ser compreendido
aleatório, ou seja, preocupa-se com os fenômenos do campo da dentro do panorama histórico de ordem social e cultural.
incerteza. É uma das áreas do conhecimento capaz de criar A partir desses pressupostos, estamos alinhados com o
sistemas abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos Referencial Curricular Gaúcho que se compromete com o
do espaço, do movimento, das formas e dos números, associados desenvolvimento do letramento matemático, que de acordo com
ou não ao mundo físico, social e cultural. Nesse sentido, pode-se o Programme for International Student Assessment (PISA, 2012)
afirmar que, apesar da Matemática ser considerada uma ciência e com a BNCC,
hipotético-dedutiva, por suas demonstrações se apoiarem em [...] é definido como as competências e habilidades de raciocinar,
axiomas e postulados, é relevante destacar o papel heurístico das representar, comunicar e argumentar matematicamente de modo a
experimentações para a aprendizagem da Matemática. favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a
A Matemática, além de desempenhar um papel formativo, resolução de problemas em contextos variados, utilizando conceitos,
procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para descrever,
na medida em que possibilita o desenvolvimento dos diversos
analisar e predizer fenômenos. (BNCC, 2017, pag. 264)
tipos de raciocínio (lógico, dedutivo, indutivo, relacional,
Segundo a Matriz do PISA (2012), o letramento matemático
processual etc.), usados na realização de diferentes atividades,
é a capacidade individual de formular, empregar e interpretar a a investigar, organizar, representar e comunicar informações
matemática em uma variedade de contexto, o que permite ao relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente,
estudante, identificar os conhecimentos matemáticos produzindo argumentos convincentes.
fundamentais para a compreensão e atuação no mundo atual e 5) UTILIZAR processos e ferramentas matemáticas, inclusive
perceber o caráter do jogo intelectual da Matemática como tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver
elemento que potencializa o desenvolvimento do raciocínio lógico problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento,
e crítico, incentivando a investigação e o prazer de pensar validando estratégias e resultados.
matematicamente. 6) ENFRENTAR situações-problema em múltiplos contextos,
incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA MATEMÁTICA PARA O ENSINO com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e
FUNDAMENTAL sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens
(gráficos, tabelas, esquemas), além de texto escrito na língua
As competências específicas do Componente Curricular, materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como
em consonância com as dez competências gerais da BNCC, são: fluxogramas e dados.
1) RECONHECER que a Matemática é uma ciência humana, fruto 7) DESENVOLVER e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo,
das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em questões de urgência social, com base em princípios éticos,
diferentes momentos históricos e é uma ciência viva, que democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade
contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceito de
para alicerçar descobertas e construções, inclusive no mundo do qualquer natureza.
trabalho. 8) INTERAGIR com seus pares de forma cooperativa, trabalhando
2) DESENVOLVER o raciocínio lógico, o espírito de investigação e coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas
a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo para responder a questionamentos e na busca de soluções para
aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na
mundo. discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de
3) COMPREENDER AS RELAÇÕES entre conceitos e procedimentos pensar dos colegas e aprendendo com eles.
dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Com a intencionalidade de garantir o desenvolvimento
Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do destas oito competências específicas e assegurar o direito à
conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade aprendizagem dos conhecimentos matemáticos considerados
de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, essenciais para a formação humana integral e, ainda, com
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de objetivo de orientar as escolas na organização de sua Proposta
soluções. Político-Pedagógico e, por consequência no planejamento do
4) FAZER OBSERVAÇÕES sistemáticas de aspectos quantitativos trabalho em sala de aula, o Referencial Curricular Gaúcho,
e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo seguindo as premissas da BNCC (2017), propõe ao componente
Para esse desenvolvimento, é necessário que os estudantes geométricas (simetria). As ideias matemáticas fundamentais
identifiquem regularidades e padrões de sequências numéricas e associadas a essa temática são: a construção, a representação, a
não numéricas, estabeleçam leis matemáticas que expressem a variação e a interdependência. No Ensino Fundamental Anos
relação de interdependência entre grandezas em diferentes Iniciais, espera-se que os alunos identifiquem e estabeleçam
contextos, bem como criar, interpretar e transitar entre as pontos de referência para a localização e o deslocamento de
diversas representações gráficas e simbólicas, para resolver objetos, construam representações de espaços conhecidos e
problemas por meio de equações e inequações, com compreensão estimem distâncias, usando, como suporte, mapas (em papel,
dos procedimentos utilizados. As ideias matemáticas tablets ou smartphones), croquis ou outras representações. Em
fundamentais vinculadas a essa unidade são: equivalência, relação às formas, espera-se que os estudantes indiquem
representação, variação, interdependência e proporcionalidade. características das formas geométricas tridimensionais e
Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do bidimensionais, associem figuras espaciais e suas planificações e
trabalho com a álgebra estejam presentes nos processos de vice-versa.
ensino e aprendizagem desde o Ensino Fundamental Anos Iniciais, Espera-se, também, que nomeiem e comparem polígonos,
como as ideias de regularidades, generalização de padrões e por meio de propriedades relativas aos lados, vértices e ângulos.
propriedades da igualdade. O estudo das simetrias deve ser iniciado por meio da manipulação
No Ensino Fundamental Anos Finais, os estudantes devem de representações de figuras geométricas planas em
compreender os diferentes significados das variáveis numéricas quadriculados ou no plano cartesiano e com recursos de softwares
em uma expressão, estabelecer uma generalização de uma de geometria dinâmica. No Ensino Fundamental Anos Finais, o
propriedade, investigar a regularidade de uma sequência ensino de Geometria precisa ser visto como consolidação das
numérica, indicar um valor desconhecido em uma sentença aprendizagens já realizadas. Devem realizar tarefas que analisam
algébrica e estabelecer a variação entre duas grandezas. Como a e produzem transformações e ampliações/reduções de figuras
álgebra mantém estreita relação com o pensamento geométricas planas, identificando os elementos variantes e
computacional, cumpre salientar a importância dos algoritmos e invariantes, visando conceitos de congruência e semelhança,
de seus fluxogramas, como uma sequência finita de conceitos essenciais para reconhecer as condições necessárias e
procedimentos que permite resolver um determinado problema. suficientes para obter triângulos congruentes ou semelhantes e
A unidade temática Geometria, preocupa-se com o estudo realizar demonstrações simples, que desenvolvem o raciocínio
de posição e deslocamentos no espaço, formas e relações entre hipotético-dedutivo. Outro ponto a destacar, é a aproximação
elementos de figuras planas e espaciais o que leva ao entre a álgebra e a geometria, com as representações no plano
desenvolvimento do pensamento geométrico dos estudantes. Esse cartesiano, através de ponto e retas, até o sistema de equações
pensamento é necessário para investigar propriedades, fazer do primeiro grau.
conjecturas e produzir argumentos geométricos convincentes. A unidade temática Grandezas e Medidas propõe o estudo
Destaca-se o aspecto funcional que deve estar presente no estudo das medidas e das relações entre elas, favorecendo a integração
da geometria, mais especificamente as transformações da Matemática a outras áreas de conhecimento, tendo como
para o desenvolvimento da habilidade em questão serve de base de maneira que o leve a protagonizar as transformações da sua
para as aprendizagens posteriores. Portanto, a definição das realidade local, regional e global.
habilidades e a progressão ano a ano se baseia na compreensão e Nessa lógica, o professor como mediador do processo
utilização de novas ferramentas e na complexidade das situações- educativo, ao planejar sua prática pedagógica, deve considerar
problema propostas, cuja resolução exige a execução de mais que, para aprendizagem de conceito ou procedimento
etapas ou noções de unidades temáticas distintas. Nesse sentido, matemáticos é fundamental diversificar as estratégias, os
faz-se necessária uma leitura não fragmentada e vertical, recursos didáticos, entre eles os tecnológicos, os jogos, os
objetivando identificar como foi estabelecida a articulação entre desafios, considerando que as escolhas metodológicas devem
os objetos de conhecimento e progressão das habilidades proporcionar um contexto significativo para os estudantes. De
indicadas. acordo com o que apontam documentos curriculares recentes e
Salienta-se que o desenvolvimento do conjunto de em consonância com BNCC (2017), os processos matemáticos de
habilidades apresentado neste referencial, está intrinsecamente resolução de problemas, de investigação, de desenvolvimento de
relacionado às formas de organização da aprendizagem projetos e da modelagem podem ser citados como formas
matemática, com base na análise de situações da vida cotidiana, privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao
de outras áreas do conhecimento e da própria Matemática, mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo
abrindo espaço para que a escola mobilize os objetos de de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem
conhecimento matemático, a fim de que o estudante tenha são potencialmente ricos para o desenvolvimento de
competência na resolução de problemas relacionados aos temas competências fundamentais para o letramento matemático
transversais, como: meios de produção, economia, pluralidade (raciocínio, representação, comunicação e argumentação) e para
cultural, segurança, educação alimentar e nutricional, educação o desenvolvimento do pensamento computacional.
financeira, tecnologias digitais, meio ambiente, dentre outros,
(Texto adaptado do Referencial Curricular Gaúcho)
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: MATEMÁTICA
1° ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade
ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações
em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código
Contagem ascendente e
de identificação.
descendente
(EF01MA01RS-1) Conhecer a história dos números identificando a
Reconhecimento números no
importância dos mesmos no cotidiano e as diferentes formas de
contexto diário: indicação
Números contagem expressas ao longo do tempo.
quantidades, indicação
(EF01MA01RS-2) Observar e explorar as três formas de utilização dos
de ordem ou indicação de
números contagem, ordem e códigos em situações cotidianas.
código para organização de
(EF01MA01RS-3) Apontar relações de semelhança e de ordem
informações
utilizando critérios diversificados para classificar, seriar, sequenciar e
ordenar coleções associando a denominação do número à sua
respectiva representação simbólica.
(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando
diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
(EF01MA02RS-1) Agrupar e reagrupar objetos explorando diferentes
estratégias para quantificar e comunicar quantidades de uma coleção
em situações lúdicas.
Quantificação de elementos (EF01MA02RS-2) Compreender e explicar que a forma de distribuição
de uma coleção: estimativas, dos elementos não altera a quantidade de uma coleção.
contagem um a um, (EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois
pareamento ou outros conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por
agrupamentos e comparação correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem
menos” ou “tem a mesma quantidade”.
(EF01MA03RS-1) Explorar, contar e expressar a quantidade de objetos
em diferentes coleções identificando aquela com maior, menor ou igual
número de elementos.
(EF01MA03RS-2) Alinhar agrupamentos diversos explorando e
pessoas no espaço, utilizando em relação à sua própria posição, utilizando termos como à direita, à
diversos pontos de referência esquerda, em frente, atrás.
e vocabulário apropriado (EF01MA11RS-1) Compreender e expressar os significados de termos
como em frente, atrás, à direita, à esquerda, mais perto, mais longe,
entre, em cima, embaixo aplicando-os em situações cotidianas e
lúdicas.
(EF01MA11RS-2) Construir mapas simbólicos e mentais expressando a
localização de pessoas e objetos no espaço utilizando termos
específicos relativos à descrição de localização.
(EF01MA12) Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço
segundo um dado ponto de referência, compreendendo que, para a
utilização de termos que se referem à posição, como direita, esquerda,
em cima, em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.
(EF01MA12RS-1) Observar e identificar referencial de localização de
objetos e pessoas explicitando em seus registros e descrições com
auxílio de termos e expressões que denotam localização.
(EF01MA12RS-2) Relacionar o objeto ou pessoa a um ou dois
referenciais de localização descrevendo com palavras, esboços,
desenhos ou uma combinação de duas ou mais formas, percebendo que
a descrição de localização muda quando o referencial é diferente.
(EF01MA13) Relacionar figuras geométricas espaciais (cones,
cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares do mundo
físico.
Figuras geométricas
(EF01MA13RS-1) Explorar e conhecer figuras geométricas espaciais
espaciais: reconhecimento e
existentes no mundo físico observando suas características e
relações com objetos
apontando semelhanças e diferenças entre elas.
familiares do mundo físico
(EF01MA13RS-2) Classificar e registrar agrupamentos de embalagens
e objetos do mundo físico (cotidiano), conforme suas características
geométricas.
Figuras geométricas planas: (EF01MA14) Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado,
reconhecimento do formato retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em diferentes
Geometria
das faces de figuras disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos.
geométricas espaciais (EF01MA14RS-1) Conhecer e nomear figuras geométricas planas
2° ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem de
centenas) pela compreensão de características do sistema de
numeração decimal (valor posicional e função do zero).
Leitura, escrita, comparação
(EF02MA01RS-1) Conhecer e identificar a sequência numérica escrita
e ordenação de números de
e falada, reconhecendo pares e ímpares, ordem crescente e
até três ordens pela
decrescente, antecessor e sucessor.
Números compreensão de
(EF02MA01RS-2) Explorar e compreender termos como dúzia, meia
características do sistema de
dúzia, dezena, meia dezena, centena, meia centena associando as
numeração decimal (valor
quantidades e as relações entre elas em situações cotidianas.
posicional e papel do zero)
(EF02MA01RS-3) Perceber e explicar as características do sistema de
numeração decimal (valor posicional e função do zero) com apoio de
material manipulável.
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a
respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado
da contagem desses objetos (até 1000 unidades).
(EF02MA02RS-1) Observar e avaliar a quantidade de objetos de uma
coleção atribuindo um valor aproximado e desenvolvendo
procedimentos para diferenciar a avaliação realizada a partir de
Leitura, escrita, comparação
estimativa de um palpite sem reflexão, expressando e registrando suas
e ordenação de números de
conclusões.
até três ordens pela
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por
compreensão de
estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre
características do sistema de
outros), para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma
numeração decimal (valor
quantidade”, indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos
posicional e papel do zero)
a menos.
(EF02MA03RS-1) Estabelecer relações entre duas ou mais quantidades
expressando numericamente a diferença entre elas utilizando
expressões tais como igual, diferente, maior, menor, a mesma
quantidade com apoio de material manipulável.
(EF02MA03RS-2) Observar e explorar a ordem de grandeza expressa
horas em relógios digitais e relógios (analógico e digital) para informar os horários de início e
analógicos, duração de término de realização de uma atividade e sua duração.
eventos e reconhecimento de (EF03MA22RS-1) Compreender, ler e utilizar as diferentes notações
relações entre unidades de para registro de horas indicando a duração de um acontecimento e
medida de tempo identificando horas e minutos.
(EF03MA23) Ler horas em relógios digitais e em relógios analógicos e
reconhecer a relação entre hora e minutos e entre minuto e segundos.
(EF03MA23RS-1) Observar e manusear relógios diversos, realizando as
trocas entre as diferentes representações das horas, representando
acontecimentos seu cotidiano.
(EF03MA23RS-2) Compreender as relações entre as unidades de
tempo, e suas equivalências (90 minutos é equivalente a uma hora e
30 minutos, 2 minutos é equivalente a 120 segundos).
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam a
Sistema monetário brasileiro:
comparação e a equivalência de valores monetários do sistema
estabelecimento de
brasileiro em situações de compra, venda e troca.
equivalências de um mesmo
(EF03MA24RS-1) Explorar e expressar as trocas e comparações entre
valor na utilização de
cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro, aplicando-as na
diferentes cédulas e moedas
resolução de problemas.
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os
resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores
Análise da ideia de acaso em
Probabilidade chances de ocorrência.
situações do cotidiano:
estatística (EF03MA25RS-1) Observar, discutir e registrar, em eventos aleatórios
espaço amostral
do cotidiano, todos os resultados possíveis, fazendo estimativas de
maior ou menor chance de ocorrência.
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados em
tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.
Leitura, interpretação e (EF03MA26RS-1) Extrair e utilizar dados expressos em gráficos de
representação de dados em barras ou colunas e tabelas de dupla entrada, identificando as relações
tabelas de dupla entrada e existentes entre os valores, comunicando-as de forma oral.
gráficos de barras (EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados em
tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas, envolvendo
resultados de pesquisas significativas, utilizando termos como maior e
geometria.
(EF04MA19RS-1) Discutir, argumentar e compreender o significado de
simetria de reflexão com apoio de malha quadriculada e software de
geometria.
(EF04MA19RS-2) Construir figuras diversas em malhas quadriculadas e
softwares de geometria percebendo a congruência existente entre
pares de figuras.
(EF04MA20) Medir e estimar comprimentos (perímetros), massas
capacidades, unidades de padronizadas mais usuais, valorizando e
Medidas de comprimento,
respeita cultura local.
massa e capacidade:
(EF04MA20RS-1) Interpretar e avaliar situações diversas em que há
estimativas, utilização de
Grandezas e medidas necessidade de medição de comprimento, massa e capacidade,
instrumentos de medida e de
utilizando instrumentos convencionais ou não, expressando suas
unidades de medida
conclusões a partir de unidades de medida padronizadas.
convencionais mais usuais
(EF04MA20RS-2) Estimar e reconhecer perímetro como medida de
comprimento, aplicando-o em situações diversas.
(EF04MA22) Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em horas,
minutos e segundos em situações relacionadas ao seu cotidiano, como
Medidas de tempo: leitura de
informar os horários de início e término de realização de uma tarefa e
horas em relógios digitais e
sua duração.
analógicos, duração de
(EF04MA22RS-1) Observar e explorar a unidade de medida de tempo,
eventos e relações entre
percebendo as relações existentes entre hora, minuto e segundo em
unidades de medida de
situações cotidianas. Identificar e registrar horário de início e término
tempo
de tarefas diversas, utilizando marcações adequadas para representá-
los.
(EF04MA23) Reconhecer temperatura como grandeza e o grau Celsius
Medidas de temperatura em
como unidade de medida a ela associada e utilizá-lo em comparações
grau Celsius: construção de
de temperaturas em diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou,
gráficos para indicar a
ainda, em discussões que envolvam problemas relacionados ao
variação da temperatura
aquecimento global.
(mínima e máxima) medida
(EF04MA23RS-1) Observar e interpretar situações onde há necessidade
em um dado dia ou em uma
de medição da temperatura, utilizando características locais para
semana
comparação e discussão referente à situação ambiental.
5° ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas
de milhar com compreensão das principais características do sistema de
numeração decimal.
(EF05MA01RS-1) Observar e compreender que cada algarismo tem um
Sistema de numeração determinado valor de acordo com a posição que ocupa na representação de um
decimal: leitura, escrita e número.
Números
ordenação de números (EF05MA01RS-2) Explorar, identificar e explicar as ordens e as classes em uma
naturais (de até seis ordens) representação numérica, de acordo com as características do sistema de
numeração decimal, através de agrupamentos e trocas na base 10.
(EF05MA01RS-3) Interpretar, produzir e socializar escritas numéricas de acordo
com as regras e símbolos do sistema de numeração decimal, considerando o
significado da base e do valor posicional.
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com
compreensão das principais características do sistema de numeração decimal,
utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.
(EF05MA02RS-1) Identificar, compreender e ler corretamente números racionais
Números racionais expressos
na forma decimal em diferentes situações do dia a dia.
na forma decimal e sua
(EF05MA02RS-2) Decompor e reconhecer trocas de números inteiros por décimos,
representação na reta
tendo a compreensão das características de numeração decimal e a localização
numérica
na reta numérica.
(EF05MA02RS-3) Expressar suas respostas e sintetizar conclusões de problemas,
envolvendo números racionais na forma decimal, através de discussão em grupo,
com apoio de material concreto.
(EF05MA03) Representar (menores e maiores que a unidade), associando
Representação fracionária
resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a reta
dos números racionais:
numérica como recurso.
reconhecimento,
(EF05MA03RS-1) Identificar, representar e traduzir, oralmente ou por escrito,
significados, leitura e
uma fração, associada à ideia de um todo, com compreensão do significado do
representação na reta
numerador e do denominador, em diferentes situações contextualizadas.
numérica
(EF05MA03RS-2) Classificar, comparar e ordenar frações em ordem crescente e
divisão de números racionais números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita
cuja representação decimal é (com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando
finita por números naturais estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA08RS-1) Desenvolver e expressar suas respostas de operações de
multiplicação e divisão, envolvendo números naturais e racionais, na
representação decimal finita com multiplicador natural e divisor natural e
diferente de zero), por meio de estratégias do cálculo mental, estimativa,
arredondamento e algoritmos, analisando a razoabilidade do cálculo e validando
os resultados.
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples de contagem, envolvendo o
princípio multiplicativo, como a determinação do número de agrupamentos
possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os elementos
Problemas contagem do tipo:
de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.
“Se cada objeto de uma
(EF05MA09RS-1) Analisar, interpretar, formular e solucionar problemas simples
coleção A combinado com
de contagem, compreendendo o significado do princípio multiplicativo, através
todos os elementos de uma
de possíveis combinações entre elementos de duas coleções, utilizando a
coleção B, agrupamentos tipo
representação por diagramas ou por tabelas.
podem formados?”
(EF05MA09RES-2) Explorar o pensamento lógico ao preencher esquemas e
diagramas de árvores de possibilidades de combinações entre elementos de
coleções, usando material didático e tecnologias digitais.
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade
existente entre dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou
dividir cada um desses membros por um mesmo número, para construir a noção
Propriedades da igualdade e
Álgebra de equivalência.
noção de equivalência
(EF05MA10RS-1) Investigar, interpretar e sistematizar conclusões que uma
igualdade não se altera ao adicionar ou subtrair, multiplicar ou dividir os seus
termos por um mesmo número, através de problemas e tecnologias digitais.
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença
matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é
Propriedades da igualdade e desconhecido.
Álgebra
noção de equivalência (EF05MA11RS-1) Modelar, resolver e elaborar problemas cuja conversão em
sentença matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos
termos é desconhecido.
CIÊNCIAS
Na área de Ciências da Natureza, o currículo traz uma nesses saberes o que permite, entre outras coisas, maior
proposta de concepção do conhecimento contextualizado na valorização de outras formas de conceber o mundo, como os
realidade local, social e individual do aluno, este é visto como um conhecimentos próprios dos povos indígenas originários.
ser investigativo, capaz de criar hipóteses e desenvolver A unidade Vida e Evolução propõe o estudo de questões
soluções, inclusive tecnológicas. Mais do que conhecer conceitos, relacionadas aos seres vivos, suas características e necessidades
a ciência tem como objetivo que o estudante consiga e a vida como fenômeno natural e social, bem como os elementos
compreender e interpretar o mundo, bem como transformá-lo, essenciais à sua manutenção e à compreensão dos processos
tendo consciência de suas ações e consequências, as quais podem evolutivos que geram a diversidade de formas de vida no planeta.
interferir no ambiente em que vive tornando a sociedade mais Estuda-se características dos ecossistemas, destacando-se as
sustentável. interações entre os dos seres vivos e os fatores não vivos do
Os estudantes devem ser motivados para ir além do ambiente.
conjunto de etapas predefinidas, exercitar a observação, a A unidade Matéria e Energia contempla o estudo de
experimentação e a investigação. A ciência instiga os estudantes materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia
a questionar e divulgar seus conhecimentos, utilizando-se de utilizados na vida em geral, na perspectiva de construir
tecnologias existentes ou mesmo desenvolvendo-as para conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos
aplicação no seu cotidiano e na sociedade como um todo. da energia e tecnologias. Nessa unidade, estão envolvidos estudos
As ciências trazem três unidades básicas: Matéria e referentes à ocorrência, à utilização e ao processamento de
Energia, Vida e Evolução e Terra e Universo. recursos naturais e energéticos, empregados na geração de
Na unidade Terra e Universo, busca-se a compreensão de diferentes tipos de energia e tecnologias para a produção e uso
características da Terra, do Sol, da Lua e de outros corpos responsável de materiais diversos.
celestes – suas dimensões, composição, localizações, movimentos Nos anos iniciais, as experiências e vivências dos
e forças que atuam entre eles. Amplia-se experiências de estudantes devem ser o ponto de partida para a sistematização
observação do céu, do planeta Terra e dos principais fenômenos do conhecimento científico. O aprendizado da ciência deve
celestes. Ao salientar que a construção dos estudos sobre a Terra acontecer de forma natural com realização de experiências, com
e o céu se deu de diferentes formas, em distintas culturas, ao elementos concretos, aguçando a curiosidade e incentivando a
longo da história da humanidade, explora-se a riqueza envolvida formulação de perguntas e o protagonismo dos estudantes e uso
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS
1° ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01CI01) Comparar características de diferentes materiais presentes em objetos de
uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos como são descartados e como podem
ser usados de forma mais consciente.
(EF01CI01RS-1) Identificar as características de cada material
(EF01CI01RS-2) Classificar diferentes materiais por cor, tamanho, forma,
semelhanças, diferenças etc.
Características dos (EF01CI01RS-3) Observar os materiais encontrados no entorno da escola,
Matéria e energia
materiais identificando a matéria-prima da sua confecção.
(EF01CI01RS-4) Associar as características dos materiais com seus diferentes usos.
(EF01CI01RS-5) Identificar materiais presentes ao nosso redor que não são agressivos
ao meio ambiente.
(EF01CI01RS-6) Compreender a importância de evitar o desperdício de materiais.
(EF01CI01RS-7) Identificar as ações humanas que provocam poluição e degradação ao
meio ambiente.
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar graficamente (por meio de desenhos)
partes do corpo humano e explicar suas funções.
(EF01CI02RS-1) Identificar as partes do corpo humano.
(EF01CI02RS-2) Reconhecer as funções de cada parte do corpo humano.
(EF01CI02RS-3) Representar o corpo humano através de desenho, as partes do corpo
Corpo humano e suas características.
Vida e evolução
Respeito à diversidade (EF01CI02RS-4) Reconhecer o corpo humano através de diferentes culturas, pinturas,
fotografia etc.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos
antes de comer, escovar os dentes, limpar os olhos, o nariz e as orelhas etc.) são
necessários para a manutenção da saúde.
(EF01CI03RS-1) Investigar os hábitos cotidianos de higiene de cada aluno.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARROIO DOS RATOS
2° ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os
objetos que fazem parte da vida cotidiana. como esses objetos são utilizados e com
quais materiais eram produzidos no passado
(EF02CI01RS-1) Identificar objetos do cotidiano.
(EF02CI01RS-2) Descrever de que materiais são feitos.
(EF02CI01RS-3) Explicar a importância do seu uso nos dias de hoje.
(EF02CI01RS-4) Identificar os diferentes materiais usados em outros tempos e
culturas.
(EF02CI01RS-5) Apontar utensílios potencialmente perigosos no ambiente
doméstico e/ou escolar, para prevenir possíveis acidentes.
(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de
uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade,
dureza, transparência etc.).
Propriedades e usos dos
(EF02CI02RS-1) Investigar materiais quanto às suas propriedades.
materiais
Matéria energia (EF02CI02RS-2) Demonstrar quais objetos são mais adequados para determinado
Prevenção de acidentes
uso.
domésticos
(EF02CI02RS-3) Analisar quais materiais podem ser reutilizados.
(EF02CI02RS-4) Criar e propor novos usos utilizando os materiais alternativos.
(EF02CI02RS-5) Investigar o destino de descarte de determinados materiais.
(EF02CI03) Discutir os cuidados necessários à prevenção de acidentes domésticos
(objetos cortantes e inflamáveis, eletricidade, produtos de limpeza, medicamentos
etc.).
(EF02CI03RS-1) Identificar possíveis situação de risco.
(EF02CI03RS-2) Reconhecer a importância das atitudes de prevenção de riscos
frente às diferentes situações.
(EF02CI03RS-3) Observar fatores de risco em torno de sua casa e no caminho da
escola.
(EF02CI03RS-4) Compreender os fatores de risco que estão relacionados a questões
socioambientais.
Vida e evolução Seres vivos no ambiente (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor,
Plantas fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e
relacioná-las ao ambiente em que eles vivem.
(EF02CI04RS-1) Observar os animais e as plantas que fazem parte de seu cotidiano.
(EF02CI04RS-2) Identificar as principais características dos animais e das plantas
de seu cotidiano.
(EF02CI04RS-3) Explicar as atividades que esses animais realizam.
(EF02CI04RS-4) Relatar em quais condições do ambiente eles estão mais
adaptados.
(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida
de plantas em geral.
(EF02CI05RS-1) Identificar o Sol como fonte de energia.
(EF02CI05RS-2) Observar a presença de vida em ambientes com diferentes
disponibilidades de água e luz solar.
(EF02CI05RS-3) Reconhecer os ciclos da água.
(EF02CI05RS-4) Discutir a necessidade da água para a manutenção da vida em
geral.
(EF02CI05RS-5) Demonstrar, através de experiências com plantas, a valorização e
a manutenção da vida.
(EF02CI06) Identificar as principais partes de uma planta (raiz, caule, folhas, flores
e frutos) e a função desempenhada por cada uma delas e analisar as relações entre
as plantas, o ambiente e os demais seres vivos.
(EF02CI06RS-1) Compreender as diferentes partes das plantas.
(EF02CI06RS-2) Reconhecer as funções das partes de uma planta para a sua
sobrevivência no ambiente.
(EF02CI06RS-3) Investigar seus possíveis usos na cadeia alimentar.
(EF02CI06RS-4) Perceber que os seres vivos fazem parte da cadeia alimentar.
(EF02CI06RS-5) Reconhecer a redução da vegetação no meio ambiente.
(EF02CI06RS-6) Discutir as consequências, para a vida em geral, causados pelos
efeitos da ação humana com o ambiente.
Movimento aparente do (EF02CI07) Descrever as posições do Sol em diversos horários do dia e associá-las
Sol no céu ao tamanho da sombra projetada.
Terra e Universo
O Sol como fonte de luz (EF02CI07RS-1) Investigar as diversas posições do sol ao longo do dia.
e calor (EF02CI07RS-2) Perceber a própria sombra em relação ao sol.
diferentes condições.
(EF04CI02RS-2) Registrar, através de experimentos, as transformações ocorridas
com materiais do cotidiano em diferentes condições.
(EF04CI02RS-3) Identificar a ação climática na transformação dos materiais.
(EF04CI03) Concluir que algumas mudanças causadas por aquecimento ou
resfriamento são reversíveis (como as mudanças de estado físico da água) e outras
não (como o cozimento do ovo, a queima do papel etc.).
(EF04CI03RS-1) Reconhecer que as mudanças de estado físico da matéria são
reversíveis e estão relacionadas à variação de temperatura.
(EF04CI03RS-2) Relatar os resultados obtidos no experimento explorando a relação
entre o fenômeno observado e as conclusões obtidas.
(EF04CI04) Analisar e construir cadeias alimentares simples, reconhecendo a
posição ocupada pelos seres vivos nessas cadeias e o papel do Sol como fonte
primária de energia na produção de alimentos.
(EF04CI04RS-1) Reconhecer os seres vivos da região através de figuras, vídeos,
saídas de campo etc.
(EF04CI04RS-2) Identificar os componentes que constituem as cadeias alimentares.
(EF04CI04RS-3) Construir a cadeia alimentar a qual fazem parte.
(EF04CI04RS-4) Identificar a importância da energia solar para a produção de
alimentos.
(EF04CI04RS-5) Investigar a importância da fotossíntese, bem como seus princípios.
Cadeias alimentares
(EF04CI05) Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria
Vida e evolução simples
e o fluxo de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
Microrganismos
(EF04CI05RS-1) Reconhecer os seres vivos e não vivos.
(EF04CI05RS-2) Identificar o fluxo de energia entre os seres vivos e não vivos.
(EF04CI05RS-3) Comparar as semelhanças e as diferenças entre o ciclo da matéria
e o fluxo de energia.
(EF04CI05RS-4) Compreender o ciclo da matéria no meio ambiente.
(EF04CI05RS-5) Identificar os cuidados com a coleta/seleção de resíduos e
tratamentos de água e esgoto.
(EF04CI06) Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de
decomposição, reconhecendo a importância ambiental deste processo.
(EF04CI06RS-1) Identificar a transformação de matéria orgânica causadas pela
HISTÓRIA
Acompanhando a BNCC e o Referencial Curricular Gaúcho, Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, o conhecimento é
o componente curricular de História, mantém seu foco na ampliado, necessitando de maior abstração. O 6º ano busca
aprendizagem dos alunos nos diferentes tempos e espaços, tendo trabalhar a noção de tempo e de espaço com as primeiras
a preocupação de integrar o currículo com a diversidade regional sociedades e a antiguidade clássica. O ano seguinte mostra as
de nosso Estado. Também, é importante contemplar os temas relações entre a América, a África e a Europa. O conceito de
integradores como ética, cidadania, cultura e valorização das modernidade e as relações ocidente/oriente são apresentadas
diversidades, assegurando a multiplicidade de olhares sobre o com vista ao aprofundamento dos aspectos políticos, econômicos
mundo. e sociais, não esquecendo de inserir o território brasileiro nesse
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, a prioridade é a contexto.
construção e o embasamento do conhecimento. Assim, a No 8º ano, busca-se compreender o mundo
aprendizagem parte do “eu”, do “outro” e do “nós”, até a vida contemporâneo, com os distintos olhares do século XIX,
em sociedade e na cidade. Ao longo dos Anos Iniciais, as procurando valorizar os acontecimentos no Rio Grande do Sul. O
habilidades são desenvolvidas em diferentes graus de último ano do Ensino Fundamental trabalha com a História do
complexidade, sendo que, nos 4º e 5º anos, são analisados Brasil, a partir da Proclamação da República até os dias atuais,
processos mais longínquos na escala temporal, como a circulação trazendo em seu cerne a História do Rio Grande do Sul ao longo
dos primeiros grupos humanos. Ainda no 5º ano, a ênfase está em de todo esse período.
pensar a diversidade dos povos e das culturas e suas formas de Por fim, nunca é demais salientar que a BNCC e, por
organização. A noção de cidadania, com direitos e deveres, e o consequência, o Referencial Curricular Gaúcho, não são
reconhecimento da diversidade das sociedades pressupõem uma currículos sobrepostos, mas um caminho que deva ser percorrido.
educação que motive o convívio e o respeito entre os povos. Aquilo que é importante para a comunidade escolar deve ser
contemplado no Plano Político Pedagógico e no currículo,
mostrando que a escola é um espaço vivo.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA HISTÓRIA PARA O ENSINO linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a
FUNDAMENTAL resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes
As competências específicas do Componente Curricular, sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto
em consonância com as dez competências gerais da BNCC, são: histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios
1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
processos e mecanismos de transformação e manutenção das 5. Analisar e compreender o movimento de populações e
estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos,
tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes
intervir no mundo contemporâneo. populações.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, 6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos
relacionando acontecimentos e processos de transformação e norteadores da produção historiográfica.
manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e 7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e
culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de comunicação de modo crítico, ético e responsável,
organização cronológica. compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e estratos sociais.
proposições em relação a documentos, interpretações e
contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes (Texto adaptado do Referencial Curricular Gaúcho)
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA
1ºANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01HI01) Identificar aspectos do seu crescimento por meio do registro
Mundo pessoal: As fases da vida e a ideia de das lembranças particulares ou de lembranças dos membros de sua
meu lugar no temporalidade (passado, família e/ou de sua comunidade.
mundo presente e futuro) (EF01HI01RS-1) Conhecer a história de sua família e de sua comunidade,
reconhecendo sentimentos e aprendendo a lidar com eles.
(EF01HI02) Identificar a relação entre as suas histórias e as histórias de
As diferentes formas de
sua família e de sua comunidade.
organização da família e da
(EF01HI02RS-1) Reconhecer as conexões entre suas lembranças pessoais
comunidade: os vínculos
e as de sua família e sua comunidade, entre o Eu e o Outro.
pessoais e as relações de
(EF01HI02RS-2) Buscar, relacionar e associar histórias de si mesmo e das
amizade
demais pessoas, como os membros de vários grupos de convívio.
As diferentes formas de (EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades
organização da família e da relacionados à família, à escola e à comunidade.
comunidade: os vínculos (EF01HI03RS-1) Descrever e distinguir os seus papéis e
pessoais e as relações responsabilidades relacionados à família, à escola e à comunidade,
de amizade identificando o espaço em que vive, referente à cultura local e regional.
(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em que
vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as
A escola e a diversidade do especificidades dos hábitos e das regras que os regem.
grupo social envolvido (EF01HI04RS-1) Identificar e respeitar a diversidade social e cultural
dos seres humanos, percebendo as diferenças e integrando-se ao meio
social.
A vida em casa, a vida na
Mundo pessoal: escola e formas de
(EF01HI05) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e
eu, meu grupo representação social e
brincadeiras atuais e de outras épocas e lugares.
social e meu espacial: os jogos e
(EF01HI05RS-1) Reconhecer e valorizar a memória material e imaterial.
tempo brincadeiras como forma de
interação social e espacial
3º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS
(EF03HI01) Identificar os grupos populacionais que formam a cidade, o
município e a região, as relações estabelecidas entre eles e os eventos
que marcam a formação da cidade, como fenômenos migratórios (vida
rural/vida urbana), desmatamentos, estabelecimento de grandes
empresas etc.
(EF03HI01RS-1) Identificar as contribuições dos distintos grupos sociais
na construção da comunidade local, em diferentes tempos e espaços.
(EF03HI01RS-2) Reconhecer a história e a importância dos povos
nativos, imigrantes e migrantes que formaram sua cidade.
(EF03HI01RS-3) Conhecer a história da cidade, sua vocação econômica,
O “Eu”, o “Outro” e os
emancipação, locais de importância histórica, turística, cultural e
As pessoas e os diferentes grupos sociais e
natural.
grupos que étnicos que compõem a
(EF03HI02) Selecionar, por meio da consulta de fontes de diferentes
compõem a cidade cidade e os municípios: os
naturezas, e registrar acontecimentos ocorridos ao longo do tempo na
e o município desafios sociais, culturais e
cidade ou região em que vive.
ambientais do lugar onde vive
(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em relação a eventos
significativos do local em que vive, aspectos relacionados a condições
sociais e à presença de diferentes grupos sociais e culturais, com
especial destaque para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.
(EF03HI03RS-1) Conhecer a contribuição das diferentes etnias que
constituíram a formação socioespacial do Rio Grande do Sul.
(EF03HI03RS-2) Observar criticamente se há algum tipo de
discriminação ou racismo em sua comunidade, auxiliando para difundir
uma cultura de inclusão social e de respeito às diversidades étnicas e
culturais.
5º ANO
UNIDADES
OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES
TEMÁTICAS
(EF05HI01RS-1) Reconhecer e analisar a história e a diversidade cultural dos
povos indígenas que habitavam o território gaúcho anterior e
contemporaneamente à colonização europeia.
(EF05HI01RS-2) Conhecer e analisar a influência dos diferentes povos que
O que forma um povo: do
colonizaram as terras do Rio Grande do Sul, percebendo suas contribuições nas
nomadismo aos primeiros
mais diversas esferas da vida e da cultura (arquitetura, arte, economia,
povos sedentarizados
religião, educação, tecnologia etc.).
(EF05HI01RS-3) Conhecer as disputas dos territórios do Rio Grande do Sul
entre portugueses e espanhóis e a luta dos povos indígenas em defesa das
terras.
(EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com
vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação
social
Povos e culturas:
(EF05HI02RS-1) Compreender a importância do desenvolvimento das formas
meu lugar no
de governo para a organização da sociedade, percebendo que a vida em
mundo e meu
sociedade exige regras de convivência, respeito à democracia e aos direitos
grupo social
humanos.
(EF05HI02RS-2) Analisar o conceito de Estado, enquanto ente
As formas de organização jurídico/abstrato da sociedade.
social e política: a noção de (EF05HI02RS-3) Compreender a importância da política para a organização da
Estado sociedade, percebendo o valor da participação cidadã.
(EF05HI02RS-4) Reconhecer papel dos poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário na sociedade brasileira e identificar a sua influência no seu dia a
dia.
(EF05HI02RS-5) Esclarecer o que são impostos e tributos, discutindo sua
importância para a organização da sociedade, financiando os serviços públicos
de qualidade.
(EF05HI02RS-6) Compreender e discutir os problemas sociais que resultam da
sonegação de impostos e da corrupção político/administrativa.
GEOGRAFIA
A Geografia, instituída como ciência no século XIX, por produz-se um direcionamento curricular estadual capaz de
volta de 1870, requer uma visão clara a respeito da constituição atender às demandas e particularidades locais deste complexo e
de sua teoria: suas leis e princípios, os quais permitem analisar diversificado espaço sul-rio-grandense. Longe de se constituir
um determinado fenômeno. Pensar a Geografia requer uma uma orientação pragmática e estanque, as diretrizes curriculares
revisão minuciosa e detalhada dos conceitos que lhe dão forma. da Geografia, expressas neste documento, devem funcionar como
Como Ciência Social, a Geografia tem como objeto de estudo a norteadoras da estruturação dos currículos escolares e os
sociedade, que é objetivada pela análise de cinco conceitos- desdobramentos que na prática ocorrerão em sua transposição
chaves que entre si guardam forte grau de parentesco, pois todos didática. O documento orientador divide-se em cinco eixos
se referem à ação humana sobre a superfície terrestre: espaço, temáticos: o sujeito e seu lugar no mundo, conexões e escalas,
lugar, território, região e paisagem. Tendo essa perspectiva mundo do trabalho, formas de representação e pensamento
conceitual fundamental ao desenvolvimento da prática espacial, natureza, ambientes e qualidade de vida.
pedagógica, a Geografia vincula-se a uma reflexão pedagógica Estes eixos são comuns a todos os anos do Ensino
que diz respeito às necessidades de seu tempo histórico, às Fundamental e a partir deles ocorrem desdobramentos em
transformações sofridas pela sociedade na pós-modernidade e à objetos de conhecimento e a inserção de habilidades que
necessidade de dar conta da pluralidade de interesses e potencializam a consecução das competências gerais da BNCC,
diversidade de nosso educando. tendo como perspectiva a progressão contínua e espiralar das
Em diálogo sistemático com a Base Nacional Comum aprendizagens.
Curricular (BNCC), a qual estabelece, em linhas gerais, as
“aprendizagens essenciais” que devem ser asseguradas aos alunos (Texto adaptado do Referencial Curricular Gaúcho)
da Educação Básica no desenrolar de sua vivência escolar,
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DA GEOGRAFIA PARA O ENSINO textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que
FUNDAMENTAL envolvam informações geográficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de
As competências específicas do Componente Curricular, investigação para compreender o mundo natural, social,
em consonância com as dez competências gerais da BNCC, são: econômico, político e o meio técnico-científico e informacional,
avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos
interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito científicos da Geografia.
de investigação e de resolução de problemas. 6. Construir argumentos com base em informações geográficas,
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e
geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos promovam a consciência socioambiental e o respeito à
para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer
dos recursos da natureza ao longo da história. natureza.
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e 7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia,
aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em
analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
localização e ordem.
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das (Texto adaptado do Referencial Curricular Gaúcho)
linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: GEOGRAFIA
1º ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01GE01) Descrever as características observadas nos lugares de
(moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses
lugares.
(EF01GE01RS-1) Perceber semelhanças (traços comuns) e diferenças (traços
únicos) nas feições de crianças de diferentes lugares e origens.
(EF01GE01RS-2) Listar atributos (sugerindo usos e funções) dos lugares
presentes em seus percursos.
(EF01GE01RS-3) Identificar e oralizar elementos naturais e elementos
construídos pelos humanos em seus percursos, quantificando-os e atribuindo
significado às descobertas.
O sujeito e seu lugar O modo de vida das crianças
(EF01GE01RS-4) Expressar atributos únicos e comuns em paisagens de
no mundo em diferentes lugares
diferentes lugares.
(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras
de diferentes épocas e lugares.
(EF01GE02RS-1) Compreender regras como necessidades pessoais e
mútuas, demonstrando noções éticas e de respeito às diversidades.
(EF01GE02RS-2) Manifestar temperança e sensibilidade em interações.
(EF01GE02RS-3) Refletir e reconhecer formas, texturas, cores, entre outros
atributos.
(EF01GE02RS-4) Identificar em brinquedos e jogos a tipologia e procedência
dos materiais.
(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de uso dos
Situações de convívio em espaços públicos (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.
diferentes lugares (EF01GE03RS-1) Observar e ilustrar a infraestrutura dos espaços de uso
coletivo, inferindo significado e funcionalidade.
3º ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de
seus lugares de vivência (origens da comunidade local), seja na cidade, seja
no campo.
(EF03GE01RS-1) Elaborar noção conceitual sobre “Cultura”, a partir de
identidades presentes em diferentes lugares, compreendendo-as como um
todo conexo e articulado, respeitando as diversidades.
(EF03GE01RS-2) Reconhecer sua identidade pessoal e de outras crianças,
inferindo possibilidades quanto a suas condições sociais e manifestações
culturais.
(EF03GE01RS-3) Compreender manifestações culturais como construção de
identidades coletivas.
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de
contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.
O sujeito e seu lugar A cidade e o campo:
no mundo aproximações e diferenças (EF03GE02RS-1) Manifestar impressões sobre leituras do espaço (vivido ou
representado), inferindo possibilidades sobre as necessidades e o modo de
vida daqueles que lá habitam e o constroem (elaborando sentidos).
(EF03GE02RS-2) Reconhecer a si mesmo e aos outros como agentes em
transformação permanente, suas necessidades e modo de vida.
(EF03GE02RS-3) Compreender a sociedade sob o ponto de vista da
diversidade, reconhecendo as contribuições dos diferentes grupos sociais,
respeitando-os em suas particularidades.
(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e
comunidades tradicionais em distintos lugares.
(EF03GE03RS-1) Conhecer a sociodiversidade da matriz social gaúcha e
brasileira.
(EF03GE03RS-2) Conhecer comunidades tradicionais do Rio Grande do Sul
(indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais da pampa entre outros)
ENSINO RELIGIOSO
O Ensino Religioso, reconhecido como parte integrante da critérios epistemológicos acerca da diversidade religiosa e
formação tem sua posição demarcada no currículo do Ensino sociocultural nos currículos escolares, desenvolvendo, no
Fundamental, seja disciplina ou área do conhecimento, dada sua processo de ensino e de aprendizagem, o respeito à diversidade,
presença efetiva na Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Essa à identidade e à alteridade.
posição ratifica a obrigatoriedade de sua oferta pelas instituições No contexto educacional, entretanto, essa área do
de ensino. conhecimento nem sempre foi compreendida em sua essência e
Em todos os tempos, o ser humano tem buscado respostas valor, uma vez que, sua relação com os demais componentes e
às questões essenciais de sua existência: quem sou? De onde vim? áreas, por vezes, foi pouco valorizada e colocada à margem do
Para onde vou? A partir desses questionamentos, o ser humano projeto pedagógico das instituições. Diante disso, podemos
desenvolve conhecimentos que lhe possibilitam interferir no meio repensar o papel do Ensino Religioso dentro da proposta de
e em si próprio (Cf. PCNER, 2009). Na tentativa de atribuir identidades e alteridades de nossa sociedade, que,
significado à vida, a humanidade estabelece formas de pensar e especificamente, no Estado do Rio Grande do Sul, tem caráter
viver o eu, o outro e a sociedade. Nesse contexto, surgiram as inter-religioso, estabelecendo estratégias e desenvolvendo
diferentes Tradições Religiosas, apresentando respostas às habilidades relacionadas às diversas manifestações de crenças e
indagações humanas. Historicamente, percebe-se que as filosofias de vida.
Tradições Religiosas muito contribuíram para a formação das No Rio Grande do Sul, o Ensino Religioso é parte integrante
ciências, nas mais diferentes áreas, como História, bem como na ao currículo do Ensino Fundamental e Médio, atendendo ao
formação dos conceitos de ética e moral que conhecemos, além disposto na Constituição Estadual de 1989, compondo,
de terem dado grande incentivo ao desenvolvimento da juntamente com as demais áreas do conhecimento, um todo
educação, mantendo e difundindo conhecimento. orgânico e interdisciplinar, com foco na construção efetiva de
Sob influência da colonização, feita sob o regime do aprendizagens significativas. Observando o que está posto na
padroado, por muito visto como manutenção da catequese tempo Resolução CEB/CNE nº 04/2010, na Resolução CEB/CNE nº
o Ensino Religioso foi confessional católica no Brasil. Desde a 07/2010, no Parecer CEED/RS n°290/2000 e na Resolução
Proclamação da República essa situação foi sendo modificada, CEED/RS 256/2000, entende-se o Ensino Religioso numa
variando entre confessional ou interconfessional. A laicidade do perspectiva inter-religiosa, seu objeto de estudo é o
ensino, consolidada a partir da Constituição de 1988, fortalece a Conhecimento Religioso que proporciona a compreensão de
necessidade, especialmente, de um Ensino Religioso não conceitos de imanência e transcendência, assegurando o respeito
proselitista. A partir da LDBEN de 1996, depreende-se que o à diversidade cultural e religiosa do povo brasileiro, sem
Ensino Religioso tenha uma abordagem não confessional em todo proselitismo, conhecendo as diferentes Matrizes Religiosas. Nessa
o território nacional, tendo em vista o respeito à diversidade perspectiva, entende-se como transcendente aquilo ou aquele
cultural e religiosa do Brasil. Nesse contexto, estabelecem-se que ultrapassa a superfície da vida. Complementarmente, o
Sagrado refere-se a algo que merece veneração ou respeito COMPREENDER, valorizar e respeitar as manifestações religiosas
religioso por ter uma associação com uma divindade ou com e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes
objetos considerados divinos. Ambos, aliados ao conceito de tempos, espaços e territórios;
Religiosidade que se ocupa com a dimensão mais profunda da RECONHECER e cuidar de si, do outro, da coletividade e da
totalidade humana, sendo uma face subjetiva e existencial do ser natureza, enquanto expressão de valor da vida;
humano. CONVIVER com a diversidade de crenças, pensamentos,
Portanto, compete ao Ensino Religioso abordagens convicções, modos de ser e viver;
religiosas, morais, éticas e científicas, sem privilégio a nenhuma ANALISAR as relações entre as tradições religiosas e os campos
crença ou convicção, considerando a existência de filosofias da cultura, da política, da economia, da saúde, da ciência, da
seculares de vida. tecnologia e do meio ambiente;
O Ensino Religioso contribui para que o estudante construa DEBATER, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e
sua identidade, a partir de vivências e práticas, na relação com o práticas de intolerância, discriminação e violência de cunho
imanente (dimensão concreta, biológica) e o Transcendente religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante
(dimensão subjetiva, simbólica, espiritual), conhecendo e exercício da cidadania e da cultura da paz.
compreendendo a si mesmo dentro do cenário em que está (Texto adaptado do Referencial Curricular Gaúcho)
inserido, consolidando-se como pessoa pertencente a um
determinado momento histórico, cultural e religioso, e, por esta
razão, autor de sua história de vida.
ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: ENSINO RELIGIOSO
1º ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o
outro e o nós.
(EF01ER02RS-01) Reconhecer que cada um tem um nome e que cada nome
Identidades e
O eu, o outro e o nós tem um significado, que o identifica e/ou diferencia dos demais.
alteridades
(EF01ER02) Reconhecer que o seu nome e o das demais pessoas os
identificam e os diferenciam.
(EF01ER02RS-02) Valorizar a diversidade e a identidade cultural individual.
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de
cada um.
(EF01ER03RS-01) Reconhecer e respeitar as características físicas e
experiências emocionais e religiosas individuais, respeitando suas variadas
Identidades e formas de manifestação.
Imanência e transcendência
alteridades (EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de vida.
(EF01ER04RS-01) Valorizar a diversidade de formas de vida e as Tradições
Religiosas, reconhecendo-se como parte de determinada comunidade.
(EF01ER04RS-2) Demonstrar abertura às diversas concepções de
transcendências vivenciadas e/ou relatadas no cotidiano.
(EF01ER05) Identificar e acolher sentimentos, lembranças, memórias e
saberes de cada um.
(EF01ER06) Identificar as diferentes formas pelas quais as pessoas
Sentimentos, lembranças,
Manifestações manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em diferentes
memórias e saberes
religiosas espaços.
(EF01ER06RS-01) Relacionar os diferentes saberes, memórias, lembranças,
manifestando respeito com as Tradições Religiosas de sua comunidade (ritos,
crenças, divindades).
2° ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF02ER01) Reconhecer os diferentes espaços de convivência.
(EF02ER01RS-01) Reconhecer os diferentes espaços de convivência e
religiosidade presentes em seu contexto de vida.
(EF02ER01RS-02) Valorizar a família, percebendo as diferentes formas de
constituição e pertencimento.
(EF02ER02) Identificar costumes, crenças e formas diversas de viver em
variados ambientes de convivência.
Identidades e O eu, a família e o (EF02ER02RS-01) Identificar costumes, crenças e formas diversas de conviver
alteridades ambiente de convivência em ambientes religiosos distintos.
(EF02ER02RS-02) Reconhecer as diferentes religiosidades presentes no seu
contexto familiar e comunitário e os espaços de convivência de cada uma.
(EF02ER03) Identificar as diferentes formas de registro das memórias pessoais,
familiares e escolares (fotos, músicas, narrativas, álbuns...).
(EF02ER03RS-01) Identificar e registrar as memórias de religiosidade pessoais,
familiares, escolares e comunitárias (fotos, vídeos, redes sociais, músicas,
narrativas, álbuns etc.).
(EF02ER04) Identificar os símbolos presentes nos variados espaços de
convivência.
(EF02ER04RS-01) Identificar os símbolos religiosos presentes nos diversos
espaços de convivência da comunidade em que estão inseridos.
(EF02ER05) Identificar, distinguir e respeitar símbolos religiosos de distintas
manifestações, tradições e instituições religiosas.
Identidades e (EF02ER05RS-01) Distinguir e respeitar símbolos religiosos de Tradições
Símbolos religiosos
alteridades Religiosas presentes na comunidade em que estão inseridos.
(EF02ER05RS-02) Reconhecer símbolos pertencentes a sua religiosidade pessoal
e familiar.
(EF02ER06) Exemplificar alimentos considerados sagrados por diferentes
Manifestações culturas, tradições e expressões religiosas.
Alimentos sagrados
religiosas (EF02ER06RS-01) Reconhecer alimentos considerados sagrados nas diferentes
Tradições Religiosas presentes em sala de aula.
4°ANO
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES ARROIO DOS RATOS
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
(EF04ER01) Identificar ritos presentes no cotidiano pessoal, familiar, escolar e
comunitário.
(EF04ER01RS-01) Conhecer ritos religiosos vivenciados no cotidiano pessoal,
familiar, escolar e comunitário.
(EF04ER02) Identificar ritos e suas funções em diferentes manifestações e
tradições religiosas.
(EF04ER02RS-01) Identificar e reconhecer ritos presentes nas diferentes
manifestações e Tradições Religiosas, vivenciados em datas comemorativas e
feriados municipais, estaduais e nacionais.
(EF04ER02RS-02) Conhecer e valorizar os diferentes cultos à natureza,
ritualizados em diversas culturas e manifestações religiosas.
Manifestações (EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos
Ritos religiosos
religiosas religiosos (nascimento, casamento e morte).
(EF04ER03RS-01) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos
grupos religiosos pertencentes à comunidade, tais como nascimento, batizado,
casamento, morte e/ou outros.
(EF04ER03RS-02) Valorizar rituais e experiências interculturais, a partir da
convivência com as diferentes manifestações religiosas.
(EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão da espiritualidade
(orações, cultos, gestos, cantos, dança, meditação) nas diferentes tradições
religiosas.
(EF04ER04RS-01) Reconhecer as diversas formas de expressão em orações,
cultos, gestos, cantos, dança, meditação, vivenciadas individual e
coletivamente, nas diferentes Tradições Religiosas.
Representações religiosas (EF04ER05) Identificar representações religiosas em diferentes expressões
na arte artísticas (pinturas, arquitetura, esculturas, ícones, símbolos, imagens),
reconhecendo-as como parte da identidade de diferentes culturas e tradições
religiosas.
(EF04ER05RS-1) Reconhecer as representações religiosas em diferentes
expressões artísticas presentes na comunidade em que os alunos estão inseridos.