Consciencia Digital - Fábio Pereira PDF
Consciencia Digital - Fábio Pereira PDF
Consciencia Digital - Fábio Pereira PDF
Digital
“A vida na era digital é um caminho sem volta! Sendo assim, a melhor opção é
viver esse mundo de forma consciente e o livro Consciência Digital é perfeito
para isso. De leitura muito leve, dinâmica e com várias pitadas de humor, Fábio
traz questionamentos pertinentes sobre os nossos comportamentos online no dia
a dia e, principalmente, sobre as decisões digitais que vão além das nossas
escolhas e vontades. Livro bastante pertinente para os dias atuais!” – Renata
Albertim - Co-fundadora do Mete a Colher
“Como um guia prático, simples e objetivo, Consciência Digital tem uma leitura
leve e que nos encanta com tantas descobertas. Simplesmente genial a
abordagem de um tema que nos parece tão distante, mas que é tão presente em
cada decisão do nosso cotidiano.” – Felipe Lucena - Professor
“De uma forma leve e muito interativa, o livro nos faz refletir sobre todos os atos
diante do mundo digital, fazendo com que nossa consciência seja ampliada
através do enorme conhecimento acumulado em vários anos e das dicas
presentes neste livro incrível.” – Hélica Pereira
“Com uma leitura super agradável, até parece que Fabio fala no livro, nem
parece texto. Esse livro me fez refletir sobre como o “Mundo” deixou de ser o
“Planeta”. Consciência Digital supõe uma viagem sem fronteiras, dispondo do
conhecimento como ferramenta.” – Fabíola Vieira
“Um empurrãozinho, às vezes, é o que precisamos para tomar uma boa decisão,
e salvar vidas. Um empurrão - pequeno, oportuno e fácil - para vivermos em
uma sociedade melhor. Esse é o caso na Áustria onde as pessoas são doadores de
órgãos, a menos que selecionem a opção de opt-out. O trabalho de Fabio
examina os comportamentos psicológicos que influenciam a tomada de decisões
no mundo digital, o qual inevitavelmente está imerso no mundo físico. Com uma
linguagem clara e exemplos relevantes, ele explica a ciência comportamental sob
a ótica do mundo digital: a Consciência Digital.” – Paulo Caroli, Autor e
Consultor
“Utilizando uma linguagem direta, com extrema clareza, Fabio Pereira captura o
‘zeitgeist’ desta era virtual, ao discorrer lucidamente sobre escolhas, decisões e
empurrões digitais, levando o leitor a uma lúdica jornada de descobertas
cibernéticas. O leitor é conduzido a um prazeroso e oportuno estado de
autoconsciência, que o tornará mais seguro de si, diante do infindável e vasto
oceano da internet.” – Paulo Neto - Jornalista e Crítico de Cinema e Teatro
“Com uma leitura dinâmica esse livro consegue trazer o leitor para o pertinho do
autor em uma conversa leve, divertida e interessante. Entender que as nossas
decisões digitais vão além do que conscientemente percebemos pode ser
revelador a princípio, mas é principalmente libertador! Nos torna usuários de
tecnologias digitais mais críticos enquanto que também nos mostra a
maravilhosa evolução das relações humanas com a tecnologia. Achei a leitura
viciante. Cada tópico era tão interessante que me fazia querer ver até o fim, e
entender qual era a conclusão que eu poderia tirar daquilo ou daquela pesquisa
ou daquela linha de raciocínio.” – Renata Lourena - Consultora e
Desenvolvedora de Software
“O livro apresenta uma leitura deliciosa e útil em torno do poder da era digital
sobre o comportamento humano. Uma excelente fonte para reflexão e mudança.
Através de uma linguagem simples, clara e embasada, Fabio nos leva a refletir
sobre o quanto o mundo digital interfere em nossa consciência e,
consequentemente, em nossas decisões.” – Teresa M M Maciel
O que é a era digital?
Trinta e cinco mil. É a quantidade média de decisões que um ser humano toma
por dia (de acordo com o post na Quora 1), sendo que mais de duzentas decisões
são sobre comida 2. Significa mais ou menos uma decisão a cada 2 segundos. É
muita decisão. Essas decisões são pequenas, grandes, impactantes, irrelevantes,
conscientes e inconscientes. O que comer, o que vestir, qual caminho fazer para
o trabalho, fazer qual vestibular, ou qual MBA, com quem namorar?
Dessas trinta e cinco mil decisões, já imaginou quantas são decisões digitais?
Decisões digitais são as que tomamos usando equipamentos como smartphones,
tablets, computadores, wearables, realidade virtual etc. Ou aquelas que os
equipamentos digitais, muitas vezes, tomam por nós.
#aprendi Decisões digitais: são as que tomamos usando equipamentos como smartphones, tablets,
computadores, wearables, realidade virtual etc. Ou aquelas que os equipamentos digitais, muitas vezes,
tomam por nós.
Faz anos que uso o Google Maps e o Waze quando quero ir a algum lugar que eu
não conheço o caminho, por falar nisso, quem ainda conhece o caminho de
alguma coisa depois do Waze? Durante todo o tempo que morei na Austrália,
nunca tive um carro, mas tinha acesso a carros através de um aplicativo no meu
celular chamado GoGet, quando precisava de um carro, abria o aplicativo,
achava o carro mais próximo, entrava no carro, usava e depois pagava por hora
debitado direto do meu cartão de crédito. Quando não fazia isso, eu pegava um
Uber.
Conheci minha namorada no Instagram, isso mesmo, não foi em um bar, uma
balada, um teatro, nem no Tinder, foi no Insta! Tomei uma decisão digital de
mandar um direct pra ela, ainda escrevi #prontofalei e depois de evoluir a
conversa do insta pro WhatsApp, um grande avanço no relacionamento, nos
conhecemos pessoalmente e começamos a namorar.
Virei um apaixonado por budismo e meditação nos últimos anos e uso dois
aplicativos pra meditar (Headspace e 1 Giant Mind). Além disso, ainda tenho
listas de músicas de meditação no Spotify e vou ao centro budista de vez em
quando pra aprender, me conectar com pessoas, evoluir espiritualmente.
Eu ando com um relógio digital no pulso onde eu vejo todas as minhas reuniões
do dia, os passos que eu dou, quanto me exercito, ele me avisa quando estou
parado por muito tempo e sugere que eu me levante e me mova. Percebi que não
estava indo ao crossfit como eu tinha me comprometido comigo mesmo, então,
coloquei no meu calendário lembretes e dez minutos antes do horário do crossfit,
o relógio me avisa: “Crossfit em 10 minutos”, então eu me sinto culpado se eu
não for porque eu me comprometi com o meu eu do passado que eu iria e o eu
do presente, por mais ocupado que esteja, quer pensar no eu do futuro, mas é
difícil né? A gente sabe que tem que fazer uma coisa, mas procrastina, deixa pra
depois. Ainda bem que achei algumas formas de me ajudar, o lembrete foi uma
delas, tem funcionado, mas nem sempre.
Tudo bem, eu tenho meu relógio digital, meu calendário, meu waze, mas há
pessoas que vão além com as suas interações e decisões digitais. Na
ThoughtWorks existem dois cyborgs: Neil Harbisson e Moon Ribas. Cyborgs
são pessoas que tem algum implante de tecnologia no seu corpo, hoje temos nos
referido a isso como “body hacking” e “bio hacking”, que significa hackear o
corpo. Neil enxerga o mundo em preto e branco pois nasceu com acromatopsia,
um distúrbio genético conhecido também como “cegueira de cores”, que deixa
as pessoas completamente daltônicas. Ele resolveu buscar uma solução para isso
na tecnologia. Através de um dispositivo semelhante a uma antena implantado
na parte de trás de sua cabeça, ele é capaz de “compreender as cores” ao seu
redor através de sons transmitidos pela antena, que traduzem cores em vibrações
distintas. Ele diz que “Escuta Cores”.
Moon é uma artista que tem um implante em seu braço que vibra todas as vezes
que um terremoto acontece em qualquer lugar do planeta Terra. Ela descreve a
experiência como “dois corações que batem, um dela e um da terra” e criou uma
dança chamada “Esperando por Terremotos” onde fica parada esperando que um
terremoto aconteça em qualquer lugar do mundo e dança no ritmo do terremoto.
Se ela estivesse em um lugar com um fuso horário muito diferente do Chile, ela
provavelmente estaria dançando na mesma frequência que eu me acordei de
madrugada pensando que a minha cama balançando era um sonho.
Parece quase desnecessário explicar que o nosso mundo físico está junto e
misturado com o mundo digital, são smartphones cheios de aplicativos pra tudo,
tablets, computadores, sensores, wearable (tecnologia para vestir), realidade
virtual e aumentada, carros que dirigem sem motoristas e até espelhos que falam
com a gente.
Dirigem carros
Julgam se réus são culpados ou inocentes
Fazem o diagnóstico de doenças
Corrigem redações
Investem na bolsa de valores
Analisam plantações
Reconhecem imagens melhor do que humanos
Identificam emoções de humanos
Conduzem Orchestra
#vcsabia Um computador até já falou com outro sem que os humanos soubessem o que conversaram
Entender como essas novas tecnologias impactam a nossa vida faz parte do que
eu faço nesse mundo que está constantemente se transformando.
1. Linguística
2. Musical
3. Lógico-Matemática
4. Visual/Espacial
5. Corporal/Cinestésica
6. Interpessoal
7. Intrapessoal
8. Naturalista
9. Existencialista
Então qual é a resposta? Como ter certeza se já sabemos o que precisamos saber?
Como aprender? O QD é o Quociente de Inteligência Digital, criado pelo DQ
Institute8, é um conjunto de habilidades críticas para o sucesso, felicidade e,
mais importante ainda, a segurança na era digital. Em 2017 o instituto definiu,
ensinou e mediu 8 dessas habilidades, são elas:
Simples, não? Sabe aquele formulário online que diz: marque para não receber
ofertas por email? Significa que alguém já tomou a decisão por você de receber
ofertas, se você não quiser receber tem que pedir para sair.
Esses empurrõezinhos tem que ser suaves e deve existir uma forma de você
“pedir pra sair” da decisão que o empurrãozinho o influencia a tomar. Por
exemplo, se pais querem influenciar o consumo de frutas e diminuir o consumo
de chocolates dos seus filhos:
A busca das respostas para essas perguntas utilizando ciência é o que eu chamo
de Ciência Comportamental Digital.
Um exemplo prático
Em uma das equipes de criação de produtos digitais que trabalhei precisávamos
escolher como apresentar as opções para compradores de seguro. Comprar
seguro é complicado, não é? Tem muitas opções, é cobertura disso, daquilo e
para um determinado produto o comprador poderia escolher 511 opções
diferentes. Pra simplificar o produto para os compradores, fizemos uma
personalização escolhendo as melhores 3 opções de pacotes para o comprador
baseados, entre outros fatores, na sua profissão. Se a pessoa fosse fotógrafa, viria
3 opções, se fosse mecânica viria 3 outras opções, algo assim:
Poder e responsabilidade
Quando eu entendi isso, ficou claro o poder enorme que as pessoas de UX e XD
têm. Essas pessoas arquitetam onde vai estar o checkbox, o que vai estar escrito,
quais opções devemos mostrar primeiro, etc. Existe um poder enorme em decidir
o nome das opções:
Não quero receber ofertas - (pede pra sair)
Quero receber ofertas - (pede pra entrar)
Então, em qual nível você está? É bem provável que depois de ler este livro
esteja quase no nível 3, que é o maior nível que um ser humano pode chegar.
Alguns exemplos de Empurrõezinhos Digitais
Resultados de Buscas
Se a gente for no Google hoje e pesquisar “onde comer em São Paulo” tem mais
de 8 milhões de resultados. Qual você clica? 91,5% das pessoas clicam no
resultado da primeira página do Google.
Ou seja, será que quem escolheu o lugar foi você ou foi o Google? Os resultados
da primeira página do Google são um empurrãozinho pra que você clique em um
deles. Claro que em um mundo ideal onde o objetivo principal é ajudar os
cidadãos digitais que estão buscando algo, os resultados viriam de forma
ordenada por relevância e, com certeza, os da primeira página seriam os mais
relevantes.
Mas será que esse interesse em ajudar está sempre presente? A começar pelo fato
que os primeiros resultados que aparecem no resultado da busca são “Links
Patrocinados”, ou seja, são pessoas ou empresas que pagaram pra aparecer nesta
lista. Então, a relevância aí já começa a ser baseada em quem pagou e não em
qual link é realmente mais relevante e resolve a sua necessidade como um
usuário daquela busca.
Opções Pré-Selecionadas
Quando o Uber lançou a opção chamada “pool”, os passageiros passaram a
poder compartilhar suas viagens com outros passageiros para diminuir o custo. O
interessante é que o Uber decidiu já selecionar esta opção pra você
automaticamente. Eu abri o Uber, já estava lá marcado pra eu pegar o “pool”.
A senhora tinha escolhido o pool sem nem saber que estava escolhendo.
Escolheu porque já estava escolhido por ela. Será que foi ela quem tomou essa
decisão de escolher o pool ou foi o Uber que escolheu quando decidiu deixar
pré-selecionado?
Já passou pela situação em que um amigo seu do Facebook postou alguma coisa
e nunca apareceu pra você na sua timeline? Agora mesmo entrei no meu
Facebook e o primeiro post que apareceu foi de um amigo que postou há 2 horas
e o segundo post na minha timeline foi de uma amiga que postou há 9 horas.
Fico me perguntando: “Será que entre essas 9 horas e 2 horas nenhum outro
amigo meu postou nada?” São 7 horas entre os 2 primeiros posts na minha
timeline. É bem provável que sim, que outros amigos postaram neste intervalo
de 7 horas, mas esses posts não aparecem pra mim na minha timeline.
Isso acontece porque com cada vez mais posts e páginas sendo seguidas e posts
patrocinados, é preciso decidir em qual ordem mostrar pra você o que você
segue e nem sempre essa decisão é tomada baseada somente em tempo, ou seja,
os mais recentes primeiro. Existem diversos outros fatores que são levados em
consideração quando algo aparece ou não no sua timeline.
Será que é você quem decide o que vai ver na sua timeline ou será que o
Facebook, o Instagram, o LinkedIn e todos os outros ambientes digitais com
timelines dão um empurrãozinho pra você consumir o conteúdo que eles acham
mais relevantes pra você? Já vimos que o Facebook tem uma fórmula que define
o que você vai ver na sua Timeline, mas de acordo com a Economia
Comportamental, deveria ser fácil “pedir pra sair” e escolhermos os nossos
próprios filtros. Uma vez que uma decisão é tomada por você e você não pode
“pedir pra sair” dela, essa decisão deixa de ser um empurrãozinho e passa a ser
uma obrigação. Deveria ser possível dizer: “quero ordenar minha timeline por
tempo ou por amigos mais próximos, ou por tema, ou só fotos, ou só videos”.
Mas infelizmente não temos todo esse controle sobre o filtro do Facebook e nem
de outras timelines. É como ir a um rodízio de comida achando que vai ter
direito a escolher o que comer, na sequência que quiser, mas ter que ficar sujeito
aos pratos que são trazidos pra você na sequência que o restaurante decidir e
ainda não ter a opção de dizer que não quer algo que chegou pra você comer, já
imagiou essa situação? Você iria a um rodízio desses?
No caso das Timelines, algumas redes sociais nos dão a opção de configurar e
“priorizar” o que queremos ver. O Facebook, por exemplo, nos deixa selecionar
amigos e páginas que queremos priorizar.
Como criar um hábito de fazer algo todos os dias? Escovar os dentes? Tomar
banho? Meditar? Todos os dias, sem pular um dia. Uma solução são os
chamados “streaks” (pronúncia stríques), poderíamos traduzir, mas a tradução
não é tão boa, é algo como sequência, linha, listra 19, então, não vamos traduzir,
vamos usar em inglês mesmo, como fazemos com outras palavras como selfie,
self-service, drive-through e outras. Então o que é um “streak”? Pra explicar o
que é, vamos usar o Snapchat como um exemplo. Se você pensou “Snap o
que?”, é melhor eu explicar um pouco o que é o Snapchat, já que não é muito
popular no Brasil. O portal Oficina da Net explica o que é o Snapchat 20:
Na imagem acima, um dos streaks tem um número de 226, isso significa que
essas duas pessoas estão enviando Snaps uma para a outra todos os dias, “sem
pular um dia”, por 226 dias. Caso uma das duas não envie o Snap, o streak zera!
Isso mesmo. Volta ao zero e tem que começar tudo de novo.
Esse artigo chocante da Business Insider 24, de título “Os adolescentes estão
obcecados com essa pontuação Snapchat”, mostra como os streaks influenciam
os adolescentes: “Eu definitivamente já vi pessoas usarem os streaks do
Snapchat como um tipo de medida do quanto elas são próximas de alguém”,
disse a estudante Eve, que completa dizendo “Eu já ouvi pessoas dizerem coisas
do tipo ‘sim, eu a amo, temos um Snapchat streak de 200 dias’”. Depoimentos
de adolescentes e diversos outros artigos na internet mostram como os streaks do
Snapchat influenciam o uso e o engajamento no aplicativo.
Claro que sabemos que o vídeo do Tapa na Pantera é uma obra de ficção
somente usada aqui no início deste capítulo para trazer um pouco de humor. De
nenhuma forma eu estou influenciando o uso dessas substâncias. Mas se a atriz
do vídeo Tapa na Pantera tivesse um streak com o seu uso da maconha, teria um
foguinho com o número 10950 ao lado representando os seus mais de 30 anos de
uso, todos os dias, sem pular um dia. Um streak de mais de 10 mil, e ela ainda
diz que “não é viciada”.
Coação: influenciar pessoas a fazerem o que elas não querem e não precisam.
Estes são apenas dois dos meus exemplos preferidos, todos os outros estão no
site Dark Patterns 36.
Tudo começa quando você baixa o aplicativo Ayuda 38 e ele começa a tentar te
ajudar no seu tratamento, sugerindo, tentando, errando, acertando e aprendendo
com os erros e com os acertos, isso mesmo, o aplicativo aprende com o tempo,
isso é exatamente o que chamamos de “aprendizado de máquina”, quando
computadores, aplicativos, smartphones aprendem. Eles aprendem rápido, viu?
O aplicativo aprende através de sensores que medem diversos eventos e
situações na vida da pessoa com diabetes como atividade física, estresse,
menstruação, viagens, falta de sono, doenças e muito mais. O aplicativo aprende
com os dados vindos das milhões de outras pessoas no mundo todo e dessa
forma constrói uma base de conhecimento sobre diabetes nunca existente antes.
As fundadoras da Ayuda dizem 39 que seu objetivo é tomar o maior número de
decisões possível para que você não precise se preocupar, nem pensar sobre
quando e como agir, independentemente de onde esteja e do que esteja fazendo.
Ou seja, um aplicativo pra pensar e agir por você. Parece filme de ficção
científica né? É realidade, hoje!
E #vcsabia que existe um aplicativo que toma decisões para pessoas que têm diabetes e que quanto mais
decide, mais aprende?
Pense um pouco mais. Se a bola fosse mesmo R$0,10, o taco, que custa um real
mais caro, seria R$1,10. A soma dos dois seria R$1,20. Sabe-se, porém, que a
soma dos dois é, na verdade, R$1,10. Isso significa que a resposta certa para o
valor da bola é R$0,05, concorda?
Esta imagem mostra o professor Robert Kelly concedendo uma entrevista direto
de sua casa à BBC News do Reino Unido. Era para ser apenas uma entrevista
sobre o impeachment, mas Marion, filha de Kelly, entrou no escritório de seu pai
dançando sem ter noção da seriedade daquela entrevista para o seu pai, claro, ela
tinha apenas 4 anos. Enquanto Marion dança ao lado do seu pai que tenta ignorar
sua presença e continua dando a entrevista como se nada estivesse acontecendo,
James, seu outro filho de 8 meses entra também na sala no seu andador. Logo
depois uma mulher entra rapidamente na sala pra retirar as crianças e a entrevista
continua.
“Devia ter tratado a situação com mais naturalidade. Crianças são parte da vida e
não alienígenas.”
E este:
“Hauahauhajaha!!!! a babá entrando igual um ninja e tentando sair sem ser vista
não tem preço, melhor parte!!!!”
Fica claro que neste momento as pessoas twitando estavam usando o seu cérebro
rápido (sistema 1), problemático, cheio de estereótipos e que comete muitos
erros. Jung-a Kim foi categorizada de forma errada como “a babá” quando na
verdade é a mãe das crianças. Mas por que pensaram que ela era a babá e não a
mãe das crianças? O artigo “A polêmica sobre paternidade e estereótipos que o
vídeo das crianças ‘invadindo’ entrevista ao vivo gerou” 41 mostra o tweet de
Julia dizendo que foi “por ser oriental”. Mas ser oriental é só uma das
características que coloca pessoas em caixas. Essas caixas geram o que a
economia comportamental chama de “atalhos cognitivos”, os rápidos “Se isso…
Então aquilo”, por exemplo: “Se é oriental… Então é a babá”. Nossas caixas
existem e chegamos a conclusões a respeito de pessoas por ser mulher, por ser
homem, por ser hétero, por ser gay, por ser católico, por ser brasileiro, por ser
australiano, por ser do nordeste do Brasil, por ser gaúcho, por ser negra, por ser
branca, por ser alta, por estar usando uma camiseta. Todas essas características
colocam as pessoas em caixas e rapidamente chegamos a conclusões sobre elas
baseadas nas construções que temos na nossa mente. Aí atua o cérebro rápido
chegando a essas conclusões preciptadas. Temos estereótipos construídos que
precisam ser desconstruídos para que possamos ser mais justos e para que a
nossa interpretação da realidade seja a mais próxima de como ela realmente é.
“Precisamos falar sobre isso e desconstruir preconceitos”, como disse Ana
Malvestio em seu artigo da Harvard Business Review, onde fala sobre o
pensamento rápido sobre o caso abaixo:
“Pai e filho sofrem um acidente terrível de carro. Alguém chama a ambulância,
mas o pai não resiste e morre no local. O filho é socorrido e levado ao hospital às
pressas. Ao chegar no hospital, a pessoa mais competente do centro cirúrgico vê
o menino e diz: ‘Não posso operar esse menino! Ele é meu filho!’.”
Que também foi publicado no famoso canal Quebrando o Tabu e teve mais de
100 mil compartilhamentos, 10 mil comentários e 80 mil reações no facebook.
Será que dá tempo de parar e pensar antes de curtir, dar um swipe, clicar? Em
2014 Mark Zuckerberg, fundador do Facebook disse que usuários pediam um
botão de “não curtir” 43, mas empresa queria evitar humilhação de usuários.
Humilhação é apenas um dos grandes riscos de um possível botão com uma
reação negativa como “não curtir”. Assédio Virtual, do inglês Cyberbullying, é
um tipo de violência praticada contra alguém através da internet ou de outras
tecnologias relacionadas. Praticar cyberbullying significa usar o espaço virtual
para intimidar e hostilizar uma pessoa (colega de escola, professores, ou mesmo
desconhecidos), difamando, insultando ou atacando covardemente. De acordo
com a Wikipedia 44 esse tipo de assédio tem se tornado cada vez mais comum na
sociedade, especialmente entre os jovens. O site Bullying Statistics 45 publicou,
entre outros números e descobertas, que “vítimas de cyberbullying tem maior
probabilidade de ter baixa auto-estima e de cometer suicídio”. A campanha
“Think before you type”, que significa “Pense antes de digitar - acabe com o
cyberbullying” tem o objetivo de conscientizar pessoas que cometem assédio
virtual, pois digitam usando o seu cérebro rápido, cheio de problemas e
estereótipos. “Pense antes… “ significa, use o seu cérebro devagar, invista um
pouco mais de tempo pensando se é isso mesmo que quer digitar, pense nas
consequências, seja consciente das suas limitações cognitivas e saiba que isso
pode ter um impacto negativo muito sério na pessoa que está do outro lado
lendo. #ficaadica
#ficaadica: Pense bem usando o seu cérebro devagar antes de digitar e de escrever um comentário, ou
uma mensagem no whatsapp, pense nas consequências, seja consciente.
Muitas pessoas que estão online tendo atitudes e comportamentos hostis, como
cyberbullying, nem sequer tem consciência disso, estão agindo usando o seu
cérebro rápido, todos esses efeitos estão influenciando o seu comportamento em
um nível abaixo da consciência. Por isso campanhas como “Pense antes de
digitar” são importantes, pois criam um “gatilho” que pode levar o cérebro
rápido ao cérebro devagar, fazendo com que assim, a pessoa pense melhor nas
consequências dos seus atos.
Você assiste ao vídeo e, ao final, lhe perguntam se havia alguma coisa diferente
no filme. Você responde que não e confirma acertadamente o número de
passadas de bola. Perguntam, então, se havia um gorila no vídeo. Você se assusta
e diz: “Um Gorila?! Claro que não!”
Quem já não passou por uma situação clássica em que alguém pergunta:
“Você leu aquele email?” E você pensa: “Que email? Não me lembro de ter
recebido”.
Eu fiz um experimento com centenas de pessoas onde eu peço pra elas
responderem um formulário com 3 perguntas. Todo mundo responde e depois de
responderem eu pergunto se alguém leu o texto que havia no início do
formulário que dizia para as pessoas não responderem a pergunta 3 do
formulário, mas a maioria das pessoas não lê esse texto inicial, simplesmente
concorda e começa a responder, ou seja, esse texto é um gorila que passa de
forma invisível por nós. Quantas e quantas vezes já aceitamos termos de
condições sem ter lido. Juliana Maian diz que a frase “Li e aceito os termos” é a
maior mentira do mundo.
Estamos sempre passando por essas duas fases na nossa vida. Sempre
aprendendo e reconhecendo e aprendendo novamente e reconhecendo de novo.
Algumas semanas depois a criança vê uma maçã verde e não diz “maçã”. Por
que? Por que quando a criança foi treinada para aprender o que era uma maçã,
maçã verde não fez parte do seu treinamento. Agora a criança não sabe que fruta
é aquela, existe uma semelhança, mas a cor é outra, as vezes o tamanho é outro,
e agora? A criança tem que ser treinada novamente para ampliar o seu
conhecimento de mundo e aprender que a maçã verde também é maçã.
Mas os computadores não tem culpa, a culpa é da falta de diversidade nos dados
de treinamento, os dados com os quais a inteligência artificial aprende. Inclusão
e Diversidade são dimensões muito importantes no processo de treinamento de
aplicativos com inteligência artificial.
A frase que mais me surpreendeu no artigo foi que “ao contrário de um juiz
humano, o algoritmo de visão computacional (juíz digital) não tem
absolutamente nenhuma visão subjetiva, emoção ou preconceito”. Será que esse
juíz digital não tem preconceito mesmo? Claro que tem! Suas decisões são
totalmente tomadas baseadas em como foi treinado. Primeiro, o que define se
alguém é culpado ou inocente não tem absolutamente nada a ver com suas
características físicas, ser culpado ou inocente está relacionado ao seu
comportamento e não ao fato de se sua boca é menor ou maior. Criar essa
relação entre essas duas dimensões (1: Características físicas, 2: Culpado ou
Inocente) já faz com que esse juíz digital seja preconceituoso por criação. Sua
definição de inteligência é preconceituosa pois ela interpreta a realidade levando
em consideração características que não determinam o fator que precisa ser
determinado: se a pessoa é culpada ou inocente.
Em um retiro espiritual que participei fiz uma pergunta ao Eckhart sobre como
ele via a ligação entre tecnologia e o poder do agora. Depois de silenciar por
alguns segundos, como sempre faz e tranquiliza todas as pessoas a sua volta, ele
respondeu que “Os smartphones são uma extensão da nossa mente” e que
podemos usá-los para nos ajudar a ser mais conscientes ou para sermos menos
conscientes.
Ayuda, Headspace, 1 Giant Mind são apenas algumas das fantásticas soluções
digitais que nos ajudam a expandir a nossa consciência, que lá no fundo, nos
ajudam.
Aqui estão alguns outros exemplos de como a tecnologia já tem nos ajudado e
pode ajudar mais ainda a diminuir este “peso” que é o pensamento:
Dirigindo carros
Hoje, motoristas de carros já não precisam ficar pensando, como há alguns anos,
se estão tomando o caminho certo, onde virar à direita, esquerda, como está o
trânsito a essa hora naquela região movimentada da cidade. Toda essa
informação está sendo processada por tecnologias como o Waze e Google Maps
e simplesmente guiam o carro seguindo instruções simples como “a 100 metros,
vire à direita”. Hoje já existem carros que dirigem sozinhos, sem motoristas, são
os carros autônomos que em um futuro próximo estarão muito mais presentes no
nosso dia a dia e simplesmente vamos entrar em um carro e ele vai nos levar
para onde queremos ir.
Comprando comida
Antigamente quando íamos ao mercado ficávamos pensando no que
precisávamos comprar, a não ser que tivéssemos escrito uma lista de compras em
um papel, teríamos que lembrar de tudo. Hoje já existem aplicativos que nos
ajudam a manter listas e até sugerem compras baseado no que compramos nas
vezes passadas. Em um futuro próximo, nossas geladeiras inteligentes vão se
comunicar com os itens dentro dela e vão fazer pedidos automaticamente para o
seu mercado preferido, pois todas as “coisas” estarão conectadas na
revolucionária “Internet das Coisas” (IoT Internet of Things). Hoje já são mais
de 16 bilhões de coisas conectadas à Internet. Mais de 5 vezes o número de
pessoas conectadas, que é 3,2 bilhões. A Amazon patenteou em 2014 um método
de envio de produtos que envia o item antes mesmo de você realmente efetuar a
compra. É a chamada “entrega antecipada” (anticipatory shipping). A Amazon
prevê que você vai comprar algo e já envia para você. Já pensou em receber um
item que queria muito comprar, mas nem comprou ainda? É mais ou menos isso
que a Amazon quer fazer. O artigo “Amazon registra patente de entrega
antecipada” na Oficina da Net 52 explica com mais detalhes. Será que em um
futuro próximo não vamos precisar nos preocupar com o que comprar? Os itens
vão aparecer quando forem necessários.
Café da manhã: tapioca com ovo e abacate (eu adoro esse café da manhã)
Então você acorda bem empolgado pra comer aquela tapioca, quando dá a
segunda mordida na tapioca, aparece uma batata frita com ketchup dentro da
tapioca! Você decidiu comer algo saudável e alguém, que não foi você, decidiu
por você colocar outra coisa ali no meio pra você comer. Como você se sentiria?
Quando você consome conteúdo de graça, a sua atenção é o produto que alguém
está vendendo. Hoje existe a chamada Economia da Atenção, muito bem
explicada por Isaac Lewis 53 como a fase 4 das economias
É preciso ter muito cuidado com quem está ganhando algo com a nossa atenção
e para quem estamos dando a nossa atenção, pois ela é super valiosa. Cada vez
que você assiste a um vídeo no YouTube, está dando dinheiro a eles, sim, está.
Sua atenção vale dinheiro e o mais importante, ela é limitada. Aprenda a usá-la
bem.
Na hora que precisar resolver um problema difícil, que requer sua atenção e
inteligência dedicadas, deixe o seu smartphone em outra sala e vai ser mais fácil
resolver o problema #ficaadica
#ficaadica: Na hora que precisar resolver um problema difícil, que requer sua atenção e inteligência
dedicadas, deixe o seu smartphone em outra sala e vai ser mais fácil resolver o problema.
Shlomo Benartzi em seu livro The Smarter Screen cita um estudo que
comprovou que ficar se preocupando se tem um email não lido pode diminuir o
nosso QI em até 10 pontos. Isso é mais do que o dobro do que outros dois
eventos que diminuem o nosso QI em 4 pontos: ficar uma noite sem dormir e
fumar maconha.
Neste momento agora, por exemplo, eu estou escrevendo este livro na sala e o
meu smartphone está lá no quarto em modo avião para que eu possa focar e
prestar mais atenção ao que estou fazendo agora - escrevendo este livro.
Você consegue ficar um dia longe do seu smartphone? A minha namorada Hélica
um dia desses esqueceu o dela na casa da mãe e ficou sem o celular o dia todo.
Depois conversou comigo e me disse que “não estava preocupada pensando se
alguém tinha mandado mensagem”, que tinha aproveitado mais o nosso tempo
juntos porque ela estava sem o celular. Na verdade, às vezes quando vamos ao
teatro ou ao cinema, ela não leva o celular porque diz que quer estar mais
presente no nosso momento juntos. Eu aprendi com o artigo que li e com ela que
nos desconectar dos nossos smartphones de vez em quando nos ajuda a nos
conectar mais com as pessoas que estão a nossa volta. E essa é outra decisão
digital, a decisão de colocar o celular no modo avião, de não levar o celular para
o teatro, são decisões que tomamos a respeito dos nossos equipamentos digitais
que vão mudar a nossa vida enquanto os usamos e enquanto não os usamos.
Se você quer resolver um problema difícil, ou focar em uma tarefa que precisa
de mais atenção, ou se conectar com alguém que está ao seu lado deixe o seu
celular em modo avião, ou desligado, longe de você. Modo avião - Mais atenção
#ficaadica
#ficaadica: Quando quiser se conectar com alguém que está ao seu lado deixe o seu celular em modo
avião, ou desligado, longe de você. Modo avião - Mais atenção
E pode uma coisa dessa? Ética e Moral 4.0
Imagine um carro autônomo, esses que dirigem sozinhos sem motoristas, vindo
em alta velocidade e o carro vê 3 pedestres atravessando a rua, isso mesmo, os
carros têm visão computacional, que na verdade é melhor do que a visão humana
para detectar obstáculos e enxergar placas. Então, esse carro vem em alta
velocidade com 3 passageiros e vê 3 pedestres atravessando a rua em uma faixa
de pedestres. O carro tem que tomar uma decisão entre seguir em frente ou
desviar. O problema é que se o carro desviar ele já identificou uma parede que
vai bater e já fez o cálculo devido a alta velocidade que se bater nessa parede, os
3 passageiros dentro do carro vão morrer. Ou seja, o carro tem duas opções:
Qual decisão o carro deve tomar? Essa é uma das decisões digitais que os
computadores vão ter que tomar por nós e quem deve decidir o que é certo e o
que é errado? O MIT criou a Máquina Moral 55, uma plataforma para coletar a
perspectiva humana em relação às decisões morais feitas pela inteligência das
máquinas, como por exemplo, em carros autônomos. Os exemplos vão ficando
bem mais complexos como no abaixo onde o carro precisa decidir entre matar:
Será que o seu carro sem motorista deve dar mais valor à sua vida do que à de
um pedestre? E será que a sua atividade no Fitbit deve ser usada contra você na
justiça? Devemos permitir que os drones virem os novos paparazzi? É possível
patentear um gene humano?
“Os benefícios potenciais são enormes, pois tudo o que a civilização tem para
oferecer é produto da inteligência humana; não podemos prever o que podemos
alcançar quando essa inteligência é ampliada pelas ferramentas da IA, mas a
erradicação das doenças e da pobreza não é insondável. Por seu grande
potencial, é importante pesquisar como colher seus benefícios enquanto
evitamos eventuais problemas.”
São grandes nomes e grandes ideais. No entanto, muitos esforços não têm
cooperação global. Além disso, as implicações da Quarta Revolução Industrial
vão além da Internet e da IA.
1. Ciências da vida
2. Inteligência Artificial, aprendizado de máquinas e dados
3. Redes sociais e eletrônicos
4. robôs e máquinas
Ciências da vida. Deve ser considerada legal a edição de genes para manipular a
raça humana e criar “bebês de grife”? O pesquisador sobre câncer Siddhartha
Mukherjee, em seu livro O Gene, aclamado pela crítica, destacou as profundas
questões éticas que serão colocadas pelos avanços na ciência do genoma. A lista
de questões éticas é longa: e se um exame de pré-natal previsse que seu filho
teria um QI de 80 pontos, bem abaixo da média, a não ser que se fizesse uma
pequena alteração? E se essas tecnologias fossem limitadas apenas a pessoas
ricas?
robôs e máquinas. Como decidir o que os carros sem motorista podem decidir?
Como decidir o que os robôs podem decidir? Precisaremos de uma Declaração
de Direitos dos robôs? E quanto ao direito de humanos se casarem com robôs e
robôs possuírem propriedades? Um ciborgue altamente avançado pode ser
candidato a um cargo político?
O grande objetivo deste livro é transformar você, que acabou de ler, em uma
pessoa mais consciente digital. Uma vez que conhecemos as nossas
irracionalidades, os nossos vieses, os nosso erros sistemáticos, é mais provável
que não os cometamos novamente.
Para me observar melhor, uso um aplicativo muito bom que se chama Quality
Time. Ele me dá um resumo do meu dia no meu celular. A imagem abaixo é um
resumo do dia 7 de Setembro de 2017.
Tudo isso são fatos, são dados, inquestionáveis. Eu só posso observar e tentar
aprender algo sobre como eu me comporto hoje.
Isso é só o começo
Este é um processo cíclico, contínuo e não necessariamente linear, ou seja, você
pode começar observando, depois aceitando, fazer experimentos, conversar com
outras pessoas e é bem provável que isso dure o resto da sua vida. Todos os dias
eu aprendo algo novo, faço experimentos novos comigo mesmo e com outras
pessoas, observo mais como eu me comporto e continuo aprendendo junto com
todas as pessoas com quem eu me relaciono em todas as dimensões da minha
vida. A Quarta Revolução Industrial já começou: robôs, Inteligência Artificial,
Aprendizado de Máquina, Drones, geladeiras que pedem comida sozinhas,
carros que não precisam de motoristas, computadores fazem diagnósticos
médicos já existem e vão aumentar em número e capacidade de impacto de
forma extremamente rápida.
Depois de ler este livro é bem provável que você tenha aumentado o seu QD, seu
Quociente de Inteligência Digital e tenha subido de nível na Pirâmide da
Consciência Digital, pelo menos no nível 2 eu acredito que esteja e a caminho do
nível 3. Você aprendeu mais e agora tem habilidades críticas para o seu sucesso,
felicidade, independência e segurança na era digital.
[1] Quora.com (2010), How many decisions does a person make in an average
day? Disponível em: https://www.quora.com/How-many-decisions-does-a-
person-make-in-an-average-day , Acesso em: Fev 2018.
[2] WANSINK, Brian and SOBAL, Jeffrey, Mindless Eating: The 200 Daily
Food Decisions We Overlook, Environment and Behavior 39:1, 106-123, 2007.
[4] Ted.com (2016), The jobs we’ll lose to machines — and the ones we won’t,
Disponível em:
https://www.ted.com/talks/anthony_goldbloom_the_jobs_we_ll_lose_to_machines_and_the_o
, Acesso em: Fev 2018.
[5] Tecnologia.uol.com.br (2017), Você vai falar com os eletrônicos da sua casa,
e quem vai responder é Alexa… , Disponível em:
https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/01/09/voce-sabe-o-que-e-
alexa-assistente-pessoal-pode-invadir-sua-vida-em-breve.htm?
cmpid%3Dcopiaecola&cmpid=copiaecola , Acesso em: Fev 2018.
[11] Linkedin.com (2017), Thaler ganhou o Nobel em 2017, por Fabio Pereira,
Disponível em: https://www.linkedin.com/pulse/escritor-de-nudge-ganha-nobel-
fabio-pereira/ , Acesso em: Fev 2018.
[12] Filme Fome de Poder (The Founder, 2016), Direção: HANCOCK, John
Lee, Produção: RENNER, Jeremy, Weinstein Company, 2016.
[14] Econs e Humanos (Econs and Humans), por Thaler, Richard H.; Sunstein,
Cass, Disponível em: http://www.economiacomportamental.org/econs-e-
humanos-econs-and-humans/ , Acesso em: Fev 2018.
[18] Vídeo Tapa na Pantera (2006), Dirigido por: Esmir Filho, Mariana Bastos e
Rafael Gomes, Atriz: Maria Alice Vergueiro, Produção: Substância Filmes/Ioiô
Filmes, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v%3D6rMloiFmSbw,
Acesso em: Fev 2018.
[24] Businessinsider.com (2016), Teens are obsessed with this one Snapchat
score that can make or break friendships, Disponível em:
http://www.businessinsider.com/teens-are-obsessed-with-snap-streaks-on-
snapchat-2016-12 , Acesso em: Fev 2018.
[26] Duolingo.com (2015), Why you should keep up a streak, disponível em:
https://www.duolingo.com/comment/5865479/Why-you-should-keep-up-a-
streak , Acesso em: Fev 2018.
[32] Stanford.edu (2017), VHIL Virtual Human Interaction Lab, Disponível em:
http://vhil.stanford.edu , Acesso em: Fev 2018.
[33] Uploadvr.com (2017), How Virtual Reality Can Be Used To Fight Racism
And Prejudice In Society, Disponível em: https://uploadvr.com/vr-fight-racism-
prejudice/ , Acesso em: Fev 2018.
[42] Globo.com (2014), Facebook considera ter botao de nao curtir, Disponível
em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/12/facebook-considera-ter-
botao-de-nao-curtir-diz-zuckerberg.html , Acesso em: Fev 2018.
[45] Nvidia.com (2016), What’s the Difference Between Deep Learning Training
and Inference?, Disponível em:
https://blogs.nvidia.com/blog/2016/08/22/difference-deep-learning-training-
inference-ai/ , Acesso em: Fev 2018.
[46] TED.com (2016), How I’m fighting bias in algorithms, Disponível em:
https://www.ted.com/talks/joy_buolamwini_how_i_m_fighting_bias_in_algorithms
, Acesso em: Fev 2018.
[47] Reuters.com (2016), New Zealand passport robot tells applicant of Asian
descent to open eyes, Disponível em: https://www.reuters.com/article/us-
newzealand-passport-error/new-zealand-passport-robot-tells-applicant-of-asian-
descent-to-open-eyes-idUSKBN13W0RL , Acesso em: Fev 2018.
[53] Npj Science of Learning (2017), Cognitive costs of the mere presence of
smartphones Ward, Duke, Gneezy, and Bos, Disponível em:
https://npjscilearncommunity.nature.com/users/60608-kristen-duke/posts/19475-
cognitive-costs-of-the-mere-presence-of-smartphones , Acesso em: Fev 2018.
Fabio Pereira
Acompanhe Fabio Pereira no seu site e nas redes sociais:
Notes
1 Quora.com (2010), How many decisions does a person make in an average
day? Disponível em: https://www.quora.com/How-many-decisions-does-a-
person-make-in-an-average-day , Acesso em: Fev 2018.↩
2 WANSINK, Brian and SOBAL, Jeffrey, Mindless Eating: The 200 Daily
Food Decisions We Overlook, Environment and Behavior 39:1, 106-123,
2007.↩
4 Ted.com (2016), The jobs we’ll lose to machines — and the ones we won’t,
https://www.ted.com/talks/anthony_goldbloom_the_jobs_we_ll_lose_to_machines_and_the_o
↩
12 Filme Fome de Poder (The Founder, 2016), Direção: HANCOCK, John Lee,
Produção: RENNER, Jeremy, Weinstein Company, 2016.↩
14 Econs e Humanos (Econs and Humans), por Thaler, Richard H.; Sunstein,
Cass, Disponível em: http://www.economiacomportamental.org/econs-e-
humanos-econs-and-humans/ , Acesso em: Fev 2018.↩
18 Vídeo Tapa na Pantera (2006), Dirigido por: Esmir Filho, Mariana Bastos e
Rafael Gomes, Atriz: Maria Alice Vergueiro, Produção: Substância Filmes/Ioiô
Filmes, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v%3D6rMloiFmSbw,
Acesso em: Fev 2018.↩