Diretrizes Basicas para Harmonia Vocal PDF

E M B - Tec 01
Prof.: Ely F. Araujo
Diretrizes Básicas Para Harmonia Vocal

(TRÍADES)
O estudo da harmonia tem como finalidade o adequado emprego dos acordes para uma melodia e as
conduções das vozes entre os acordes escolhidos. A melodia a harmonizar feita para o baixo toma o
nome de baixo dado, e para qualquer outra voz, canto dado (geralmente o soprano).
I Requisitos preliminares:
- escala primitiva maior e menores (primitiva, harmônica e melódica)
- tonalidades (maior e menor)
- alterações (dobrado-bemol, bemol, bequadro, sustenido, dobrado-sustenido)
- claves de sol e de fá na 4ª linha
- intervalos (quantitativo e qualitativo)
- notas, figuras musicais,
- sinais de indicação de compasso
II Termos mais comuns utilizados em harmonia:

- Acorde: é o conjunto de três ou mais sons ouvidos simultaneamente ou arpejados
- Tríade: é o acorde formado por três notas (de nomes diferentes)
- Tônica: representa o centro tonal
- Fundamental: nota que representa o nome do acorde
- Terça: terça acima da fundamental
- Quinta: quinta acima da fundamental
- Vozes extremas: soprano e baixo
- Vozes intermediárias: contralto e tenor
- Vozes agudas: soprano e tenor
- Vozes graves: contralto e baixo
- Vozes superiores: soprano, contralto e tenor
Extensão das vozes:
III Vozes: (Partes)

Para um coral a quatro vozes (soprano, contralto, tenor e baixo), usamos dois pentagramas: O
pentagrama superior para soprano e contralto e o pentagrama inferior para tenor e baixo.
IV Tríades em estado fundamental será o material de estudo:

PM 3ª M 3ª m 5ª j
pm 3ª m 3ª M 5ª j
dim 3ª m 3ª m 5ª dim
aum 3ª M 3ª M 5ª aum
V Cruzamento das vozes:

Dá-se o cruzamento quando uma voz está soando mais grave que outra voz que lhe seja
imediatamente inferior ou vice-versa. Não cruzar as vozes (mantê-las na ordem natural: soprano,
contralto, tenor e baixo).
VI Distância entre as vozes superiores:

Entre as vozes superiores (soprano e contralto, contralto e tenor), em geral, o intervalo máximo
permitido é de uma oitava. Entre o tenor e o baixo é permitido qualquer distância, pois na região
grave percebem-se mais harmônicos.
VII Movimento melódico:

É a sucessão imediata de dois ou mais sons, podendo ser conjunto, disjunto, ascendente,
descendente ou uma simples repetição do mesmo som.
VIII Movimento harmônico:

É a sucessão de dois ou mais sons simultâneos (duas ou mais vozes movimentando-se
melodicamente).
São três os movimentos harmônicos:

1°) Movimento direto: É quando duas ou mais vozes (partes) movimentam-se na mesma
direção, isto é, sobem ou descem seja por grau conjunto ou por salto.
2°) Movimento contrário: É quando duas ou mais vozes (partes) movimentam-se em direção
oposta.
3°) Movimento oblíqüo: É quando uma voz (parte) se repete enquanto a (as) outra (as) se
movimenta (am) ascendente ou descendente.
IX Encadeamento de acordes:
Encadeamento entre acordes em estado fundamental, na sua forma mais simples (ambos
acordes em estado fundamental), duplicam-se, de preferência, as suas fudamentais.
X Procedimentos: (para acordes encadeados por 4ª, 5ª, 3ª ou 6ª)

a) escreva a progressão do baixo
b) complete o primeiro acorde (em qualquer posição)
c) mantenha no segundo acorde a nota comum na mesma voz
d) conduza as duas notas restantes do primeiro acorde, por grau conjunto, às notas mais
próximas do segundo acorde
I IV I V I III IV II
Bx. Bx. Bx. Bx. Bx. Bx. Bx. Bx.
IV V VI V
Bx. Bx. Bx. Bx.

XI Cifra alfabética e numérica:
É o símbolo que representa o acorde.
Na cifra alfabética, as sete letras (maiúsculas) representam as sete notas naturais:
A = LÁ B = SI C = DÓ D = RÉ E = MI F = FÁ G = SOL
A nota indicada pela letra é a fundamental do acorde. A cifra compreende, além da letra que
desígna a sua nota fundamental, vários sinais e números que indicam a estrutura do acorde.
Na cifra alfabética os números e sinais que indicam a estrutura do acorde representam os
intervalos entre a fundamental e a vozes superiores.
Na cifra numérica os números e sinais que indicam a estrura do acorde representam os
intervalos entre o baixo e as vozes superiores.
A cifra estabelece:
- a estrutura do acorde (maior, menor, aumentado, diminuto)
- eventuais alterações (5ª aumentada ou diminuta, etc.)
- o estado do acorde (fundamental ou invertido)
A cifra não estabelece: (livre escolha do executante)
- a posição do acorde (aberto, fechado, etc…)
- a ordem vertical ou horizontal (se o acorde é executado simultaneamente ou arpejado)
- dobramento e supressão de notas no acorde
Obs: 3ª M e 5ª j são subentendidas na cifra. Qualquer alteração deve aparecer.
Tomando como exemplo o acorde de dó, será exemplificado as quatro estruturas triádicas:
Acorde Acorde arpejado (dedilhado) Cifra Alfabética Cifra Numérica
C 5 ou 5
3
Cm b ou 5
b3
C° ou Cdim b5
C(b5) b3
Caum ou Caug #5
C(#5) ou C+
Obs.: Na cifra numéria, para os acordes em estado fundamental, com armadura de clave, é comum
não se colocar nehuma numeração.
XII Função tonal ou harmônica dos acordes:

Em música temos momentos instáveis, estáveis e menos instáveis, e são essas variações que
motivam a continuidade da música até o repouso final. A palavra função serve para estabelecer a
sensação que determinado acorde nos dá dentro da frase harmônica.
São três as funções:
a) Função tônica:
É uma função de sentido conclusivo (estável). Geralmente é o acorde que finaliza uma música.
b) Função dominante:
É uma função de sentido suspensivo (instável) e pede resolução da tônica.
c) Função subdominante:
É uma função de sentido meio suspensivo, pois se apresenta de forma intermediária entre as
funções tônica e dominante.
XIII Qualidade funcional dos acordes:

Cada um dos acordes correspondentes aos graus tem a sua qualidade funcional, isto é, prepara
e resolve com maior ou menor força, podendo ser qualificados de forte, meio-forte e fraco.
Função forte: (formado sobre os graus tonais)
I Tônica
V Dominante
IV Subdominante
Obs.: Cada acorde de função forte possue dois acordes substitutos que se encontram afastados
por uma 3ª, em ambos os lados (sendo eles relativos e anti-relativos.
QUALIDADE FUNCIONAL DOS ACORDES

FORTE MEIO-FORTE FRACA
T I -------- III e VI
FUNÇÕES D V VII III
S IV II VI
Exemplo para análise:

Diretrizes Basicas para Harmonia Vocal PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Diretrizes Basicas para Harmonia Vocal PDF

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Diretrizes Basicas para Harmonia Vocal PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

E M B - Tec 01

Prof.: Ely F. Araujo

Diretrizes Básicas Para Harmonia Vocal

II Termos mais comuns utilizados em harmonia:

Extensão das vozes:

III Vozes: (Partes)

IV Tríades em estado fundamental será o material de estudo:

V Cruzamento das vozes:

VI Distância entre as vozes superiores:

VII Movimento melódico:

VIII Movimento harmônico:

São três os movimentos harmônicos:

X Procedimentos: (para acordes encadeados por 4ª, 5ª, 3ª ou 6ª)

Bx. Bx. Bx. Bx. Bx. Bx. Bx. Bx.

Bx. Bx. Bx. Bx.

XII Função tonal ou harmônica dos acordes:

XIII Qualidade funcional dos acordes:

QUALIDADE FUNCIONAL DOS ACORDES

FUNÇÕES D V VII III

Exemplo para análise:

Você também pode gostar