PMSB Produto C
PMSB Produto C
PMSB Produto C
Estado do Paraná
PRODUTO C
DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS
Município: Lapa/PR
Equipe Técnica:
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS
Figura 195: Material informativo do Projeto Recicla Lapa. Verso. ........................... 292
Figura 196: Material informativo do Projeto Recicla Lapa. Interior. ......................... 293
Figura 197: Fluxograma de Metodologia utilizada. .................................................. 297
Figura 198: Resíduos sendo despejados do caminhão coletor. .............................. 297
Figura 199: Escolha da amostra.............................................................................. 298
Figura 200: Homogeneização da amostra (abertura dos sacos e mistura). ............ 298
Figura 201: Divisão das amostras iniciais (960 l) para obtenção da amostra final (240
l). Quarteamento. .................................................................................................... 299
Figura 202: Separação da amostra final no galpão de triagem da RECILAPA. ...... 299
Figura 203: Amostra final separada por fração de resíduo. .................................... 299
Figura 204: Pesagem das distintas frações de resíduos. ........................................ 300
Figura 205: Resultados da amostra 1. .................................................................... 301
Figura 206: Resultados da amostra 2. .................................................................... 301
Figura 207: Resultado final...................................................................................... 301
Figura 208: Resultado final por fração reciclável seco, orgânico e rejeito. .............. 302
Figura 209: Percentual e desvio de materiais recicláveis do aterro sanitário
considerando o total gerado. ................................................................................... 304
Figura 210: Serviço de varrição sendo executado. ................................................. 306
Figura 211: Mapeamento das ruas atendidas pelo serviço de varrição. ................. 307
Figura 212: Execução da capina manual e retirada de areia de meio fio. ............... 309
Figura 213: Execução do serviço de roçada. .......................................................... 309
Figura 214: Material informativo sobre os procedimentos referentes ao manejo dos
entulhos de construção. .......................................................................................... 313
Figura 215: Resíduos da construção civil dispostos em caçambas particulares. .... 314
Figura 216: Imagem esquemática da área de armazenamento temporário de
resíduos da construção civil. ................................................................................... 315
Figura 217: Descarte irregular de entulhos e RCC. ................................................. 316
Figura 218: Veículo utilizado para a coleta de RSS municipais. ............................. 318
Figura 219: Local de armazenamento externo dos RSS municipais na UPA 24 horas
(vista Externa). ........................................................................................................ 318
Figura 220: Local de armazenamento externo dos RSS municipais na UPA 24 horas
(vista Interna). ......................................................................................................... 319
Figura 221: Armazenamento dos resíduos de óleos usados................................... 330
Figura 222: Pneus armazenados na Recilapa......................................................... 331
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LISTA DE QUADROS
1. HISTÓRICO
A Lapa teve início como povoado no tempo dos tropeiros, por volta de 1731, quando
passavam e faziam pouso os homens responsáveis pelo comércio animal do país,
compondo o Caminho das Tropas ou Caminho de Viamão. No entanto, há registros
de que já em 1541 andou por estas terras o primeiro desbravador.
Após expedições de bandeirantes que vieram do Norte e do Sul para essa região
abrindo estradas, Manoel Rodrigues da Mota refez a estrada. Por seus esforços,
aquela estrada passou a se chamar Estrada do Mota, que mais tarde teve o nome
alterado para Estrada da Mata. Esse trecho de estrada fazia parte do que viria a ser
chamado de Caminho do Viamão, que ligava o Rio Grande do Sul a Sorocaba, em
São Paulo.
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junho de 1769, o Padre João da Silva Reis tomou posse deste patrimônio, instalando
a Freguesia de Santo Antônio de Lisboa.
Elevado à condição de cidade com a denominação da Lapa, pela Lei Estadual n.º
293, de 07/03/1872.
2. LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
2.1. LOCALIZAÇÃO
O município da Lapa faz divisa com: Palmeira, Porto Amazonas, Balsa Nova,
Contenda, Quitandinha, Campo do Tenente, Rio Negro, Mafra (SC), Antônio Olinto e
São João do Triunfo.
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A rodovia federal BR-476 promove a ligação com Curitiba, em sentido leste, e com
União da Vitória e Santa Catarina, em sentido oeste. Já a rodovia estadual PR-427
faz a ligação com Campo do Tenente e a rodovia BR-116, ao sul, e com Palmeira e
a rodovia BR-277, ao norte.
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3. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
3.1. GEOLOGIA
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3.1.1. Solos
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3.2. CLIMATOLOGIA
Aft – Clima Tropical Superúmido (Tropical Chuvoso). Com média do mês mais
quente acima de 22ºC e do mês mais frio superior a 18ºC, sem estação seca e
isento de geadas. Aparece em todo o litoral e na porção oriental da Serra do Mar.
Cfa – Clima Subtropical Úmido (Mesotérmico). Com média do mês mais quente
superior a 22ºC e no mês mais frio inferior a 18ºC, sem estação seca definida, verão
quente e geadas menos frequentes. Distribuindo-se pelo Norte, Centro, Oeste e
Sudoeste do Estado, como também pelo vale do Rio Ribeira.
Cfb – Clima Subtropical Úmido (Mesotérmico). Com média do mês mais quente
inferior a 22ºC e do mês mais frio inferior a 18ºC, não apresenta estação seca, verão
brando e geadas severas e frequentes. Distribui-se pelas terras mais altas dos
planaltos e das áreas serranas (Planaltos de Curitiba, Campos Gerais, Guarapuava,
etc.).
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O município da Lapa é caracterizado por possuir clima subtropical úmido do tipo Cfb.
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3.3. HIDROGRAFIA
Os principais afluentes do Rio Iguaçu no município são o Rio Água Amarela, que
perfaz a divisa com Antônio Olinto, e os rios da Água Azul, do Palmital, Passa Dois,
São Francisco, Santa Clara e Capivari, esse último tendo suas nascentes na área
urbana da Lapa. A parte sul do território é delimitada pelo Rio Negro e por dois de
seus afluentes, o Rio da Água Vermelha e o Rio da Várzea. Este último perfaz a
divisa com os municípios de Quitandinha, Campo do Tenente e Rio Negro, e seus
principais contribuintes na Lapa são os rios, da Areia, da Anta Gorda, do França, dos
Patos, Calixto, Claro, da Estiva e São João.
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3.4. VEGETAÇÃO
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4. INFRAESTRUTURA
4.1. LEGISLAÇÃO
O Município da Lapa, até o presente momento, não possui uma Política Municipal de
Saneamento implementada por lei.
O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da
cidade. Ele identifica e analisa as características físicas, as atividades
predominantes e as vocações da cidade, os problemas e as potencialidades. É um
conjunto de regras básicas que determinam o que pode e o que não pode ser feito
em cada parte da cidade. É um processo de discussão pública que analisa e avalia a
cidade para depois formular a cidade que a sociedade deseja. Desta forma, a
prefeitura em conjunto com a sociedade, busca direcionar a forma de crescimento,
conforme uma visão de cidade coletivamente construída e tendo como princípios
uma melhor qualidade de vida e a preservação dos recursos naturais. O Plano
Diretor deve, portanto, ser discutido e aprovado pela Câmara de Vereadores e
sancionado pelo prefeito. O resultado, formalizado como Lei Municipal, é a
expressão do pacto firmado entre a sociedade e os poderes Executivo e Legislativo.
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4.3. HABITAÇÃO
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4.5. TRANSPORTE
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4.6. PAVIMENTAÇÃO
Como pode ser visto durante visita técnica ao município da Lapa, a maior parte de
suas ruas pavimentadas e sob boas condições de usos. As vias não pavimentadas
concentram-se na periferia do município e são ruas de menor circulação de
automóveis. De acordo com informações do PDM de 2003, não existe uma largura
padrão das pistas de rolamento, as quais variam de 5,00 m a 8,00 m.
4.7. COMUNICAÇÃO
O Município conta com antena repetidora de quatro canais de televisão (RPC, SBT,
CNT e RIC TV) e três operadoras de TV por assinatura (SKY, Oi TV e Claro TV).
Dentre as empresas de telefonia fixa, o município possui atendimento apenas da Oi,
a qual conta com cerca de 4.500 linhas, além de 259 telefones públicos e 27 postos
telefônicos, conforme o PDM. A telefonia móvel, por sua vez, é prestada por quatro
operadoras (Claro, Oi, Tim e Vivo). Quanto ao serviço de correspondência, existe
uma agência dos Correios na Cidade e 29 agencias comunitárias no interior.
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4.8.1. Cemitérios
A sede municipal conta com dois cemitérios públicos, ambos do tipo tradicional,
sendo o Cemitério Municipal o mais antigo, localizado próximo ao Centro Histórico, e
o Cemitério Pastor Widmer, situado na porção oeste da Cidade e construído mais
recentemente. As demais comunidades têm seus cemitérios próprios, e exemplo de
Mariental, cujo cemitério se situa no centro de sua sede.
4.8.2. Escolas
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ENSINO FUND.
E. M. EMÍLIA M. F. DO AMARAL VILA SÃO JOSE
SÉRIES INICIAIS
ÁREA RURAL
ENSINO FUND.
E. M. IRMÃ SANTA RITA ÁGUA AZUL
SÉRIES INICIAIS
ENSINO FUND.
E. M. DEP. JOÃO L. JACOMEL CANOEIRO
SÉRIES INICIAIS
ENSINO FUND.
E. M. MARTIN HAMMERSCHMIDT FEIXO
SÉRIES INICIAIS
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NÍVEIS DE ENSINO
NOME DA ESCOLA BAIRRO
OFERTADOS
ENSINO FUND.
E. M. PADRE FEIJÓ JOHANNESDORF
SÉRIES INICIAIS
ENSINO FUND.
E. M. GETÚLIO VARGAS PALMITAL
SÉRIES INICIAIS
ENSINO FUND.
E. M. SÃO MIGUEL PASSA DOIS
SÉRIES INICIAIS
ENSINO FUND.
E. M. DR. VICENTE MACHADO RIO DA AREIA
SÉRIES INICIAIS
ENSINO FUND.
E. M. NOSSA SENHORA DE LOURDES SÃO BENTO
SÉRIES INICIAIS
Fonte: PDM, 2015.
O lazer é uma necessidade biológica do ser humano, só agora difundida entre nossa
sociedade. O Poder Público Municipal deve se preocupar em oferecer estes serviços
à comunidade, através da criação de espaços livres, novos parques e incentivo às
competições esportivas (MEIRELLES, 2001).
Os principais equipamentos públicos de lazer da Lapa são as praças e parques, com
bastantes espaços livres para a prática de esportes e recreação.
A zona rural não em opção para áreas públicas de lazer, ficando restrito a alguns
campos de futebol, em estado ruim de conservação. Algumas propriedades
possuem campos de futebol, no entanto não possuem iluminação, impedindo
práticas esportivas à noite.
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Lapa apresenta igrejas e templos por toda a extensão urbana, encontrando vários
templos evangélicos na periferia. Na zona rural encontram-se várias capelas,
algumas abandonadas, porém, a maior parte delas é ativa, ocorrendo
frequentemente missas, celebrações e cultos.
Na área urbana existem três UBS, todas instaladas em prédios públicos adaptados e
com dimensões reduzidas, necessitando de melhores condições para atendimento à
demanda.
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Em 2013, a taxa de mortalidade infantil do município era de 6,4 óbitos para cada
1.000 nascidos vivos, enquanto que a média do Estado do Paraná ficou em 13,57
óbitos para cada 1.000 nascidos vivos, conforme demonstra o Quadro 9.
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Segundo o IBGE a taxa de fecundidade total é o número médio de filhos que teria
uma mulher de uma coorte hipotética (15 e 49 anos de idade) ao final de seu
período reprodutivo. O Quadro 11 apresenta esta taxa para Lapa e o Estado do
Paraná nos anos de 1991, 2000 e 2010.
4.8.10. Estrutura
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4.9. EDUCAÇÃO
Ao total para o ano de 2014 estão matriculados 9.918 alunos desde a creche até o
ensino médio e profissional.
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Segundo o Quadro 38, o índice de analfabetismo (15 anos ou mais) do município era
de 5,67% no ano 2010, valor este inferior à média estadual para o mesmo ano que
girava em torno de 6,28%. De acordo com os dados encontrados tem-se uma
tendência a redução da taxa de analfabetismo, entre 15 e 39 anos observa-se uma
taxa média de 1,5%.
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Uma vez que a base educacional é estruturada de uma forma em que a população
receba as informações e diretrizes adequadas com relação à saúde ou ao
saneamento básico de uma forma geral, há reflexos diretos na qualidade de vida
destas pessoas e na salubridade do município, cenário este que foi diagnosticado na
Lapa.
5. CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA
O IDH pode ser realizado somente com os seus quesitos de comparação, ou seja,
envolvendo as questões de renda, longevidade e educação e através de uma média
aritmética simples desses quesitos é obtido o valor municipal.
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A renda per capita média da Lapa cresceu 215% nas últimas duas décadas,
passando de R$ 282,49 em 1991 para R$ 608,60 em 2010. A extrema pobreza
(medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$
70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 17,37% em 1991 para 12,4% em
2000 e para 3,68% em 2010.
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2012
Cultura
Área Produção Rend.
(HA) (TON) (KG/HA)
TOTAL 60.835 - -
Fonte: PDM, 2015.
O Produto Interno Bruto per capita indica o nível médio de renda da população em
um país ou território, e sua variação é uma medida do ritmo do crescimento
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econômico daquela região. É definido pela razão entre o Produto Interno Bruto - PIB
e a população residente.
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Os indicadores podem ser definidos como índices estatísticos que refletem uma
determinada situação num dado momento, sua abrangência depende da finalidade
para qual se deseja executar a medição / diagnóstico.
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6.2.1. Mortalidade
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Fonte: DATASUS
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6.2.3. Morbidade
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Quadro 31: Distribuição Percentual das Internações por Grupo e Faixa Etária.
Mortalidade Proporcional (%) por Faixa Etária Segundo Grupo de Causas - CID10
2008
Grupo de Causas Menor 1 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais 60 e mais Total
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias - - - - - - 8,8 2,2 2,0 3,3
II. Neoplasias (tumores) - - - - - 17,9 22,8 20,1 20,7 19,1
IX. Doenças do aparelho circulatório - - - - - 17,9 35,1 30,6 32,0 27,6
X. Doenças do aparelho respiratório - - - - - - - 23,9 21,3 13,0
XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 53,8 - - - - - - - - 2,8
XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 7,7 - - - 100,0 51,3 10,5 3,0 3,3 13,4
Demais causas definidas 38,5 - 100,0 - - 12,8 22,8 20,1 20,7 20,7
Total 100,0 - 100,0 - 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: DATASUS
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B – ESTUDO POPULACIONAL
1. PROJEÇÃO DEMOGRÁFICA
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Analisando os dados apresentados no Quadro 32, tem-se que para o ano de 2010 a
população urbana da Lapa era de 27.222 habitantes e a população do meio rural era
de 17.710 habitantes, dividindo de maneira desigual a população que reside em área
urbana e a residente da área rural.
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O Quadro 33 mostra os dados da população por faixa etária, a partir destes dados
obteve-se o valor dos indicadores citados e a pirâmide etária para Lapa (Figura 12).
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QUANTIDADE PORCENTAGEM
Faixa Etária
Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total
40 a 44 1.664 1.530 3.194 7,35% 6,87% 7,11%
45 a 49 1.459 1.504 2.963 6,44% 6,75% 6,59%
50 a 54 1.266 1.249 2.515 5,59% 5,60% 5,60%
55 a 59 1.058 1.043 2.101 4,67% 4,68% 4,68%
60 a 64 804 824 1.628 3,55% 3,70% 3,62%
65 a 69 606 635 1.241 2,68% 2,85% 2,76%
70 a 74 412 485 897 1,82% 2,18% 2,00%
75 a 79 288 336 624 1,27% 1,51% 1,39%
80 a 84 146 214 360 0,64% 0,96% 0,80%
85 a 89 56 98 154 0,25% 0,44% 0,34%
90 a 94 17 29 46 0,08% 0,13% 0,10%
95 a 99 3 5 8 0,01% 0,02% 0,02%
>100 2 0 2 0,01% 0,00% 0,00%
Total 22.646 22.286 44.932 100,00% 100,00% 100,00%
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a) Processo Aritmético;
b) Processo Geométrico;
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c) Regressão Parabólica;
d) Taxa Média (TM) Anual Fixada;
e) Função Previsão;
f) Função Crescimento.
Com as informações geradas a partir dos seis métodos citados, serão analisados os
resultados obtidos, definindo assim o método mais apropriado e consequentemente
a evolução da população ano a ano, até o final de plano.
Neste processo são realizadas interpolações entre todos os anos, gerando várias
retas com os dados populacionais ao longo do tempo, conforme o Quadro 34.
Fórmulas utilizadas:
r = (P1 – P0) / (t1 – t0)
P = P0 + r . (ti – t0),
Onde:
r = razão (hab/ano)
P = População futura (hab) / Pi = população no ano 1 / P0 = população no ano 0
ti = ano 1 / t0 = ano 0
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P = P0 + r * (ti – t0)
P (2015) = 19.472 + 511 * (2015-1991)
P (2014) = 31.733
Assim, realiza-se este procedimento através de uma planilha eletrônica para todos
os anos e com todas as retas, obtendo a população corresponde a cada ano. Os
dados do Quadro 34 geraram o gráfico apresentado na Figura 13 com as retas a
serem analisadas.
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Sendo assim, será adotada a reta ARI 3 por se tratar de uma tendência de
crescimento do município referente a última década e estar compatível com o
crescimento do município ao longo dos próximos 20 anos analisados.
Quadro 35: Valores por ano da Reta Ari 3 da População Urbana do Processo Aritmético.
Ano 2015 2020 2025 2030 2035
População (hab.) 29.261 31.301 33.340 35.380 37.419
As interações são feitas tendo como base os dados dos últimos censos e contagem.
P = P0 * e q (t – t0)
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A melhor reta adotada por esta consultoria foi a GEO 2 por estar mais próxima da
realidade do município da Lapa. A evolução populacional urbana projetada pelo
método geométrico está apresentada no Quadro 37.
É a relação entre as variáveis disponíveis até o valor mais atual. Possui um modelo
matemático onde através de uma matriz se obtém a equação de segundo grau da
parábola. Nesta equação a variável anual é denominada X e a variável populacional
denominada Y.
Com a posse das variáveis anuais (X) e populacionais (Y) obtém-se o Quadro 38
que formará a matriz definidora dos valores de A, B e C da seguinte equação
parabólica:
Y = A + BX + CX²
Quadro 38: Montagem do Sistema para Calcular a Equação que Irá Definir a Parábola da
Estimativa Populacional Urbana.
População 2 3 4 2
Ano X Y X X X X.Y X .Y
Urbana
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Substituindo os valores de x pela diferença entre o ano base (2010) e o ano que se
busca obter o valor da população têm-se o Quadro 39.
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Figura 16: Curva da Projeção Populacional pelo Método da Taxa de Crescimento Anual.
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A Função Previsão do Software Excel, é uma função que calcula, ou prevê, um valor
futuro usando valores existentes. No caso de um estudo populacional, o valor
previsto é o valor do número de habitantes para um determinado ano.
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Para obter a população residente final para o Plano serão analisados as melhores
alternativas para cada um dos seis métodos analisados, estando os resultados
resumidos dos métodos analisados anteriormente no Quadro 43 e Figura 19.
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Pelo exposto propõe-se que sejam adotados os resultados anuais gerados pelo
Método Crescimento, estando os mesmos apresentados no Quadro 44.
Quadro 44: Valores por Ano da População Urbana pelo Método Geométrico.
ANO POPULAÇÃO URBANA ANO POPULAÇÃO URBANA
2025 34.473
2015 29.306
2026 35.038
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a) Aritmético;
b) Processo Geométrico;
c) Regressão Parabólica;
d) Taxa Média (TM) Anual fixada;
e) Função Previsão;
f) Função Crescimento.
Para obter a população rural final para o Plano foram analisados as melhores
alternativas para cada um dos seis métodos analisados, estando os resultados
resumidos dos métodos analisados anteriormente no Quadro 45 e a Figura 20.
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Evasão total da população rural, onde o município reduziria todo o seu número
de habitantes no meio rural, porém não existem fatores que possam levar esta
possibilidade em consideração.
Quadro 46: Valores por Ano da População Rural pelo método Taxa Média (TM) Anual.
Ano 2015 2020 2025 2030 2035
População
17.051 16.417 15.806 15.218 14.652
(hab.)
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Para obter a evolução populacional do município ano a ano foi feita uma composição
entre os valores de habitantes obtidos anteriormente, tanto para área urbana como
para área rural. Os resultados estão apresentados no Quadro 47 e na Figura 21.
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1.1. MANANCIAL
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Lençol freático: é aquele em que a água encontra-se livre, com sua superfície sob a
ação da pressão atmosférica. Em um poço perfurado nesse tipo de aquífero, a água,
no seu interior terá o nível coincidente com o nível do lençol, ficando mais suscetível
à contaminação.
Havendo mais de uma opção, sua definição deverá levar em conta, além da
predisposição da comunidade em aceitar as águas do manancial a ser adotado, os
seguintes critérios (Manual FUNASA, 2004):
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Ainda existe a possibilidade de se utilizar água das chuvas. Ela pode ser utilizada
como manancial abastecedor, sendo armazenada em cacimbas. As cacimbas são
reservatórios que acumulam a água da chuva captada na superfície dos telhados e
prédios, ou a que escoa pelo terreno.
A qualidade quer dos mananciais superficiais e subterrâneos, quer das águas das
chuvas está sujeita a inúmeros fatores, como as condições da atmosfera no
momento da precipitação, a limpeza das vias públicas, a qualidade do solo em que
essa água escoa, o lançamento de esgoto sem o devido tratamento, a prática de
atividades potencialmente poluidoras e outros.
1.2. CAPTAÇÃO
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1.3. ADUÇÃO
Por melhor que seja a qualidade da água bruta, aquela captada no manancial, ainda
assim ela necessita de alguma espécie de tratamento para se tornar apta ao
consumo humano. Um dos principais objetivos do tratamento da água é adequá-la
aos padrões de potabilidade prescritos na Portaria nº. 518, de 25 de março de 2004,
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1.6. RESERVAÇÃO
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Em geral podem ser definidos três tipos principais de redes de distribuição, conforme
a disposição dos seus condutos principais.
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A captação de água bruta que abastece o sistema Lapa Sede é composta por 2
captações superficiais e 4 captações subterrâneas. As captações superficiais são
feitas no Rio Stinglin e Rio Peripau, localizados ao Sul da zona urbana da Lapa.
Junto às captações superficiais, está o Poço 05, umas das captações subterrâneas
do sistema. Os outros 3 poços do sistema Lapa Sede estão localizados ao Norte da
zona urbana do município.
A vazão atual captada no Rio Stinglin é de 108 m³/h (30 L/s) e no Rio Peripau, esta
vazão é de 34,92 m³/h (9,7 L/s), totalizando 142,92 m³/h (39,7 L/s). Toda a água
captada nos dois rios é concentrada na Estação de Recalque de Água Bruta
localizada próximo às captações.
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A água captada é enviada para um poço de sucção, que funciona como um tanque
pulmão dos conjuntos moto bomba - CMB para então ser recalcada ao centro de
reservação. Pode-se observar a necessidade de manutenção no exterior do poço de
sucção, na Figura 25.
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A água recalcada é então aduzida até a ETA por uma linha de adução de ferro com
2.722 metros de extensão, com diâmetro nominal de 200 mm. A vazão atual
recalcada é de 81,72 m³/h (22,7 L/s).
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O Poço 05 é o único do sistema Lapa Sede que apresenta traços elevados de Ferro
e Manganês, sendo necessária a filtração da água captada, além da cloração e
fluoretação. Então, para o devido tratamento antes da distribuição, a água bruta é
aduzida até a ETA, por uma linha de adução virgem de 150 mm de diâmetro nominal
e aproximadamente 2.700 metros de extensão. A água captada no Poço 05 é
macromedida na chegada da ETA, demonstrado na Figura 29, com um
macromedidor eletromagnético de 100 mm de diâmetro nominal.
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O conjunto moto bomba – CMB instalado operou no ano de 2014 em média 20 h/dia
com uma vazão de 49,68 m³/h (13,8 L/s), totalizando 993,6 m³/h (11,5 L/s). O
acionamento do CMB é realizado por sistema soft start.
A água bruta é aduzida por uma linha de adução virgem até o centro de reservação
do sistema, onde no tanque de contato da ETA, irá receber o tratamento simplificado
para ser distribuída. A água captada é medida por macromedidor eletromagnético na
própria captação, como pode ser visto na Figura 33. As informações coletadas são
transmitidas via rádio para o operador.
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A água bruta é aduzida por uma linha de adução virgem até o centro de reservação
do sistema, onde no tanque de contato da ETA, irá receber o tratamento simplificado
para ser distribuída. A água captada é macromedida na própria captação, como
pode ser visto na Figura 35. As informações coletadas são transmitidas via rádio
para o operador.
A ETA Lapa Sede está localizada na Rua Rui Barbosa, no centro da Lapa, e recebe
água bruta captada dos Rios Stinglin e Peripau, assim como dos Poços 05, 02 e 03.
Destacando que a água proveniente dos poços 02 e 03 recebem apenas um
tratamento simplificado, uma vez que se trata de uma água bruta de boa qualidade
proveniente do Aquífero Itararé, há a necessidade de realizar apenas um tratamento
simplificado, o qual consiste na adição de cloro e flúor para respeitar os padrões de
qualidade exigidos pela Portaria N° 2.914 do Ministério da Saúde.
A ETA é composta de dois módulos, como pode ser visto na Figura 36, onde em um
módulo é tratada parte da água proveniente dos mananciais superficiais e no outro
módulo, é tratada a parte da água dos mananciais e do Poço 05.
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e o leito de material filtrante é composto por areia carvão e antracito. Esta unidade
encontrava-se em pleno funcionamento, sem qualquer problema operacional, como
pode ser visto na Figura 39.
Por fim, após o processo de filtração a água vai para o tanque de contato onde é
feita a desinfecção e a fluoretação. A Figura 40 apresenta a preparação das
soluções de Hipocal e Fluorsilicato de Sódio. O abrigo apresentava-se em boas
condições estruturais, arejado e com equipamentos de segurança adequados.
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3.3.3. Reservatórios
1ª Zona: Jd. Barcelona Jd. Santo Antônio, Bairro Dom Pedro II, Vila do
Príncipe, Conjunto Mons Henrique, Bairro Wilson Montenegro, Vila Serafim do
Amaral, Vila Rosário, Jd, Montreal, Bairro do Engenho e Vila Lacerda;
3ª Zona: Bairro Alto da Cruz, Cj. Hab. Olaria, Cj. Res. Dib Mane, Cj. Novo
Horizonte, Bairro Tranqueiro, Bairro Cascata, Vila Santa Zélia, Vila Magalhães,
Centro Histórico, Centro, Vila Santo Antônio, Bairro da Lapa;
4ª Zona: Cj. Hab. Olaria, Cj. Res. Dib Mane, Bairro Esplanada, Bairro Dom
Pedro II, Cj. Pousada do Sol, Bairro Olaria, Bairro Alto da Cruz;
7ª Zona: Bairro Engenho, Vila São Lucas, Bairro Ronda e Jd. Esplanada;
8ª Zona: Cj. Pousada do Sol, Bairro Dom Pedro II, Jd. Cidade Nova, Vila do
Príncipe, Bairro Boqueirão, Bairro Wilson Montenegro, Vila São José II, Vila
São José I e Bairro Ronda.
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Ao todo, o Sistema Lapa Sede conta com 7 reservatórios, sendo 4 deles localizados
no centro de reservação, anexo à ETA e os demais, distribuídos pela zona urbana
do município, conforme apresentado no Quadro 49.
Os reservatórios REN 01, REN 02 e REN 03, demonstrados nas Figuras 45 e 46 são
reservatórios enterrados em concreto com formato retangular, conectados entre si e
cuja função é a de abastecer a zona baixa por gravidade e a zona alta da cidade por
meio do recalque instalado. Pôde-se observar, durante visita técnica, que estes
reservatórios encontram-se em bom estado de conservação e em pleno
funcionamento.
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Pôde-se observar durante a visita técnica, que o reservatório RSE 01, assim como a
própria ERAT 03, encontram-se em bom estado de conservação.
Pode-se observar, na Figura 49, que o RAP 01 está alocado em um terreno de difícil
acesso e que não se encontra em um bom estado de conservação.
Para estimar o dia de maior consumo, utilizou-se o consumo total de água no ano de
2014, 1.615.471 m³, distribuindo-o nos 365 dias do ano. Com o consumo médio
diário obtido e aplicando o coeficiente de vazão máxima diária K1 igual a 1,2 para
estimar o volume do dia de maior consumo do ano, resultou-se no consumo de
5.311 m³ no dia de maior consumo.
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Os CMB da EET 02 são do tipo eixo horizontal, assim como o CMB da EET 01,
como pode ser visto na Figura 50 e apresentam-se em pleno estado de
funcionamento.
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3.3.4.2. EET 03
O Sistema Lapa Sede ainda conta com mais uma Estação de Recalque de Água
Tratada, a EET 03, que recalca a água do RSE 01, distribuindo em marcha até o
Reservatório do Monge. Esta, por sua vez, conta com dois conjuntos moto bomba –
CMB, sendo um para operação e outro de reserva, como pode ser visto da Figura
52.
As bombas são da marca ABS, modelo 40-4, com altura manométrica de 98 metros
e vazão de 0,23 L/s (0,83 m³/h). Já os motores são da marca WEG, modelo 132-S,
com potência de 10 CV e 3.520 rpm. O acionamento do CMB é feito por inversor de
frequência. Destaca-se a necessidade de revezamento do inversor de frequência,
uma vez que há apenas um equipamento instalado no quadro de comando da
ERAT, como pode ser visto na Figura 53. O mesmo está programado para operar
com 90 mca de recalque, conforme verificado na visita técnica.
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Como pode ser visto na Figura 54, o acionamento do CMB é feito com inversor de
frequência e o recalque, conforme visto em visita técnica, opera com uma pressão
de entrada de 17 mca e é programado para recalcar a 45 mca.
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O Booster São José está localizado no bairro São José e conforme visita técnica,
opera com uma pressão de chegada de 23 mca e está programado para recalcar a
35 mca.
O CMB do Booster São José, como pode ser visto na Figura 55, é acionado por
inversor de frequência. O motor do CMB é da marca WEG, modelo W 22, com 3 CV
de potência, operando a uma velocidade de 3.460 rpm. Já a bomba é da marca
KSB, modelo 25-150R, de altura manométrica de 23 mca e vazão nominal de 11
m³/h (3,05 L/s).
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O Booster Sergipe, conforme verificado em visita técnica, opera com uma pressão
de chegada de 27 mca e está programado para recalcar a 58,5 mca. O CMB do
Booster Sergipe, como pode ser visto na Figura 56, é acionado por inversor de
frequência.
O Booster Duque de Caxias, conforme visita técnica, opera com uma pressão de
chegada de 16 mca e está programado para recalcar a 51 mca.
O CMB do Booster Duque de Caxias, como pode ser visto na Figura 57, é acionado
por inversor de frequência. O motor do CMB é da marca WEG, modelo W 22, com 3
CV de potência, operando a uma velocidade de 3.460 rpm.
O Booster Ângelo Caos, conforme visita técnica, opera com uma pressão de
chegada de 15,5 mca e está programado para recalcar a 63 mca.
O CMB do Booster Ângelo Caos, como pode ser visto na Figura 58, é acionado por
inversor de frequência. O motor do CMB é da marca WEG, modelo W 22, com 12,5
CV de potência, operando a uma velocidade de 3.515 rpm. Já a bomba é da marca
KSB, modelo 40-160R, de altura manométrica de 50 mca e vazão nominal de 35
m³/h (9,72 L/s).
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A agua tratada já sai para a rede com distribuição em marcha no Sistema Lapa
Sede, não se verificando a existência de adutora de água tratada.
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No Quadro 51, pode-se observar que na rede de distribuição de água deste sistema,
utiliza-se, em 25,87% da rede, diâmetros inferiores a 50 mm, indo contra as normas
técnicas aplicáveis à instalação de redes públicas de distribuição de água.
3.3.7. Macromedição
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3.3.8. Micromedição
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3.3.12. Perdas
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Ao analisar o Quadro 55, tem-se uma média de consumo per capita de 127,08
L/hab.dia na sede do município da Lapa.
No entanto, como fator de projeção, o sistema deve ser capaz de suprir a demanda
do dia de maior consumo do ano, portanto, será adotado o maior per capita mensal,
neste caso o do mês de janeiro, o qual resultou em 144,90 L/hab.dia.
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Execução de adutora de água bruta que ligará o poço existente CSB 02 ao novo
reservatório RAP02 – 1.000 m3 a implantar na região norte do município, através de
2.703,24 metros de tubulação em PVC JEI DEFOFO NBR 7665/07 DN 150 mm e
1.100,97m de tubo PEAD PE 100 PN 10 DE 160, totalizando 3.804,21m de adutora.
Execução de adutora de água bruta que ligará o poço existente CSB 03 ao novo
reservatório RAP02 – 1.000 m3 a implantar na região norte do município, através de
1.048,30 metros de tubulação em PEAD PE 100 PN 10 DE 225.
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Casa de Química
Execução de uma casa de química com área de 59,64m² na área do RAP 02, para
tratamento da água. Execução de Urbanização na área da casa de química,
instalações prediais (água e esgoto), instalações elétricas e caixas de gordura e
demais acessórios.
Rede de Distribuição
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A água captada pelo Poço 05 é aduzida através de uma linha de adução de Ferro e
PVC com 7 quilômetros de extensão, sendo 400 metros de 200mm e 6.600 metros
de 100 mm de diâmetro nominal. No barrilete do poço está instalado um
macromedidor mecânico, conforme Figura 65.
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O acionamento das bombas dos poços, demonstrados acima, é feito por sistema
soft starter.
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3.4.2. Tratamento
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pode ser visto na Figura 70, a ETA Mariental se encontra em razoável estado de
conservação, por se tratar de uma estrutura já bastante antiga.
3.4.3. Reservação
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A distribuição de água tratada ocorre em marcha desde a saída da ETA, por este
motivo não há adutora de água tratada no sistema. Ressalta-se que toda a água
distribuída passa por um macromedidor mecânico antes da distribuição, conforme
Figura 77.
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No Quadro 57, pode-se observar que na rede de distribuição de água deste sistema,
utiliza-se, em 46,01% da rede, diâmetros inferiores a 50 mm, indo contra as normas
técnicas aplicáveis à instalação de redes públicas de distribuição de água.
3.4.6. Micromedição
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Ao analisar o Quadro 60, tem-se uma média de consumo per capita de 103,75
L/hab.dia, no entanto, como fator de projeção, o sistema deve ser capaz de suprir a
demanda do dia de maior consumo do ano, portanto, será adotado o maior per
capita mensal, neste caso o do mês de janeiro, o qual resultou em 117,05 L/hab.dia.
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O município da Lapa, segundo o Censo 2010 do IBGE, conta com uma população
de 17.710 habitantes na zona rural. A população está distribuída em cerca de 75
comunidades rurais interligadas por, aproximadamente, 3.000 km de estradas em
uma área de 2.080,22 km². Na Figura 79 é apresentado o município da Lapa.
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A captação de água bruta é realizada no Aquífero Itararé por meio de poço com
profundidade de 100 metros e com bomba instalada a 28 metros, demonstrado na
Figura 82. Este poço opera com uma vazão de até 3,6 m³/h (1 L/s), trabalhando
numa média diária de 7,38 horas.
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No Quadro 61, pode-se observar que na rede de distribuição de água deste sistema,
utiliza-se, em 64,16% da rede, diâmetros inferiores a 50 mm, indo contra as normas
técnicas aplicáveis à instalação de redes públicas de distribuição de água.
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Consumo per
Volume Micromedido
Mês População Atendida Capita
(m³)
(l/hab. x dia)
Ao analisar o Quadro 64, tem-se uma média de consumo per capita de 85,97
L/hab.dia na localidade de Água Azul, no entanto, como fator de projeção, o sistema
deve ser capaz de suprir a demanda do dia de maior consumo do ano, portanto,
será adotado o maior per capita mensal, neste caso o do mês de janeiro, o qual
resultou em 122,22 L/hab.dia.
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A captação de água bruta é realizada no Aquífero Itararé por meio de poço com
profundidade de 60,75 metros e com bomba instalada a 42 metros, demonstrado na
Figura 88. Este poço opera com uma vazão de até 6,37 m³/h (1,77 L/s).
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O acionamento da bomba do poço é feito por partida direta, e funciona com auxílio
de um pressostato, que detecta variações de pressão na rede, ligando e desligando
a bomba conforme necessidade.
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No Quadro 65, pode-se observar que na rede de distribuição de água deste sistema,
utiliza-se, em 50,54% da rede, diâmetros inferiores a 50 mm, indo contra as normas
técnicas aplicáveis à instalação de redes públicas de distribuição de água.
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Mês População Atendida Volume Micromedido (m³) Consumo per Capita (l/hab. x dia)
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Mês População Atendida Volume Micromedido (m³) Consumo per Capita (l/hab. x dia)
Ao analisar o Quadro 68, tem-se uma média de consumo per capita de 110,18
L/hab.dia na localidade de Johannesdorff, no entanto, como fator de projeção, o
sistema deve ser capaz de suprir a demanda do dia de maior consumo do ano,
portanto, será adotado o maior per capita mensal, neste caso o do mês de janeiro, o
qual resultou em 142,66 L/hab.dia.
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A captação de água bruta é realizada no Aquífero Itararé por meio de poço com
profundidade de 100 metros e com bomba instalada a 50 metros, demonstrado na
Figura 94. Este poço opera com uma vazão de até 3,24m³/h (0,90 L/s).
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No Quadro 69, pode-se observar que na rede de distribuição de água deste sistema,
utiliza-se, em 76,96% da rede, diâmetros inferiores a 50 mm, indo contra as normas
técnicas aplicáveis à instalação de redes públicas de distribuição de água.
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Ao analisar o Quadro 72, tem-se uma média de consumo per capita de 85,41
L/hab.dia na localidade de Canoeiro, no entanto, como fator de projeção, o sistema
deve ser capaz de suprir a demanda do dia de maior consumo do ano, portanto,
será adotado o maior per capita mensal, neste caso o do mês de janeiro, o qual
resultou em 115,22 L/hab.dia.
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A localidade Colônia São Carlos está localizada ao Norte da área urbana da Lapa,
distando aproximadamente 10 km do centro urbano e possui aproximadamente 250
habitantes e 54 ligações de água, segundo dados da Prefeitura.
A captação de água bruta é realizada por meio de poço, demonstrado na Figura 101
e por se tratar de água subterrânea, as mesmas são classificadas como Classe
164
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A localidade Faxinal dos Alves está localizada a Sudeste da área urbana da Lapa,
distando aproximadamente 20 km do centro urbano e possui aproximadamente 280
habitantes e 65 ligações de água, segundo dados da Prefeitura.
A captação de água bruta é realizada por meio de poço, demonstrado na Figura 104
e por se tratar de água subterrânea, as mesmas são classificadas como Classe
166
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Já foi construído junto ao poço o local onde será instalada a casa de química, onde
serão armazenados e dosados os produtos utilizados para cloração e fluoretação da
água captada e na sequência, distribuída.
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O poço está localizado entre as duas comunidades, sendo que a água captada é
distribuída em marcha para o Faxinal dos Pretos, e o mesmo acontece no sentido da
Colônia Municipal, onde há um reservatório elevado com capacidade de 20 m³,
como pode ser visto na Figura 110.
Foi relatado por técnicos da Prefeitura da Lapa que algumas residências na Colônia
Municipal, atendidas pelo sistema de abastecimento de água, sofrem com falta de
água, pois a mesma não chega às residências por falta de pressão na rede.
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possui cercas adequadas de proteção e como pode ser visto na Figura 111, o local
se apresenta em bom estado de conservação.
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A localidade do São Bento está localizada ao Sul da área urbana da Lapa, distando
aproximadamente 35 km do centro urbano e possui aproximadamente 925
habitantes e 185 ligações de água, segundo dados da Prefeitura.
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proteção da área e como pode ser visto na Figura 116, o local está em bom estado
de conservação.
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possui cercas adequadas de proteção e como pode ser visto na Figura 119, o local
se apresenta em bom estado de conservação.
Foi relatado pelos técnicos da Prefeitura Municipal que a água captada e distribuída
pelo sistema do Faxinal dos Dias contem traços de Coliformes Totais, em
decorrência de possíveis contaminações no lençol freático da região.
178
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
179
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Foi relatado pelos técnicos da Prefeitura Municipal que a água captada e distribuída
pelo sistema do Rio da Areia contem traços de Escherichia coli, em decorrência de
possíveis contaminações no lençol freático da região pelo esgotamento sanitário da
própria população.
180
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
181
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Foi relatado pelos técnicos da Prefeitura Municipal que a água captada e distribuída
pelo sistema do Km 112 apresenta altos níveis de turbidez, logo, não participam do
programa de análise da qualidade da água, feito pela Vigilância Sanitária do
município.
Já foi perfurado um poço para captação de água, que será utilizado para abastecer a
comunidade do Km 112 e a comunidade Santos Reis, ampliando o sistema. Na
Figura 123 é possível visualizar o poço já perfurado.
O acionamento da bomba da mina é feito por partida direta, que desliga a bomba
quando o reservatório elevado encontra-se cheio e a religa quando este apresenta
decrescimento do nível de água. A água, assim que captada, já é distribuída em
marcha até chegar ao reservatório.
182
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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183
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Elemento Consequência
Temperatura Poluição térmica conduzindo ao esgotamento do oxigênio
dissolvido.
190
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191
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a) Sistema Convencional
192
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b) Sistema Condominial
193
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194
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balneabilidade);
195
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dá outras providências;
196
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197
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198
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199
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Figura 129: Modelo Padrão de Ligação Predial de Esgoto Adotado pela SANEPAR.
200
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Este índice é ainda mais superior quando comparado ao nível nacional, onde
segundo a mesma fonte, o Brasil tem um atendimento de 48,6% na coleta do
esgoto, sendo apenas 39% devidamente tratado.
201
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Destaca-se sobre este item o fato de existirem 2.905 metros de rede coletora de
esgoto com diâmetro inferior à 150 mm, estando em desacordo com as normas
técnicas de sistemas de esgotamento sanitário, cuja exigência é de rede coletora
com diâmetro mínimo de 150 mm.
202
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203
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A estação elevatória de esgoto Alto da Cruz está localizada na Rua Passa Dois,
sendo devidamente cercada e identificada, como pode ser verificado na Figura 135.
204
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A estação elevatória de esgoto Santa Rita está localizada na Rua Floriano Melher
Zarur, sendo devidamente cercada e identificada, como pode ser verificado na
Figura 144.
209
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210
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capacidade de recalcar até 2,5 L/s a uma altura manométrica de 75 mca. O volume
útil do poço de sucção é de 0,68 m³ e o período médio diário de funcionamento é de
4,4 horas.
211
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Volume de
Vazão
Mês Esgoto
(L/s)
Tratado (m³)
Out 84.382 31,50
Nov 91.938 35,47
Dez 83.837 31,30
Média 83.946 31,98
215
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Após o processo de pré tratamento, o efluente passa por uma calha parshall com
macromedidor de vazão ultrassônico, como pode ser verificado na Figura 153.
216
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217
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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218
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A geração de lodo ao longo do ano de 2014 foi de 1.670 m³, o que representa uma
média diária de 4,58 m³. O volume mensalmente encaminhado ao aterro sanitário
está demonstrado no Quadro 80, cuja média foi de 139 m³/mês.
219
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Volume de
Mês Lodo Gerado
(m³)
Mai 0
Jun 0
Jul 382
Ago 0
Set 275
Out 233
Nov 380
Dez 200
220
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Conforme demonstrado no item Geração de Esgoto Per Capita, para o mês de maior
consumo, tem-se uma geração per capita de 145,91 L/hab.dia de esgotos no
município.
Desta forma, estima-se uma geração de esgoto de 43,45 L/s. Como pode ser
verificado ao longo do diagnóstico do sistema de esgotamento sanitário, a ETE Xisto
tem capacidade de tratar até 90 L/s, no entanto, vem operando com uma vazão
média de 31,98 L/s.
Sendo assim, conclui-se que a capacidade de tratamento do sistema é suficiente
para atender a demanda atual de geração de esgoto do município da Lapa.
223
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Os fundos de vale, em geral, estão associados aos rios, córregos e demais corpos
hídricos, especialmente em regiões densamente drenadas. Quando não drenados
são utilizados comumente para orientar projetos de esgotamento sanitários, cujos
coletores e interceptores, em geral, são concebidos e locados nessas porções do
relevo, facilitando o escoamento por gravidade.
224
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225
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Mês/An 0-5 6-10 11-15 16-20 21-25 26-30 31-40 41-50 51-100 501-1000
o m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³ m³
232
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Ao analisar o histograma de consumo do Sistema Água Azul, tem-se que 47% das
economias apresentam consumo inferior ao consumo mínimo cobrado, fato este que
reduz as perdas de faturamento. Ao considerar a faixa de consumo até 20 m³, tem-
se 85% do volume de água consumido no ano de 2014.
233
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234
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Uno, ano 2012/2013 (locado) e uma moto Honda, ano 2013. Para uso do comercial
da concessionária são duas motos Honda, ano 2006/2007 e 2013.
3.15.6. Indicadores
237
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238
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Resulta
Indicador Unidade
do
Índice de suficiência de caixa percentual 100,98
Índice de despesas por consumo de energia elétrica nos sistemas de água
kWh/m³ 0,25
e esgotos
239
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240
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Nesse item faz-se uma introdução aos conceitos utilizados no Sistema de Limpeza
Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos, com o objetivo de facilitar a compreensão
das etapas subsequentes de Diagnóstico e Prognóstico do sistema.
Outra definição, comumente utilizada diz respeito à palavra “lixo”, que segundo
ABNT são "restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como
inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semi-
sólido, ou líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional."
241
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242
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I - quanto à origem:
II - quanto à periculosidade:
244
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Acondicionamento
Coleta e Transporte
Segundo a norma NBR 12980 (ABNT, 1993) os diferentes tipos de coleta do lixo são
definidos da seguinte maneira:
245
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A coleta dos resíduos sólidos urbanos e seu transporte para as áreas de tratamento
ou destinação final são ações do poder público municipal de grande visibilidade para
a população, pois impedem o desenvolvimento de vetores transmissores de
doenças. Para que o envolvimento ocorra de forma satisfatória o poder público deve
garantir a regularidade da coleta, ou seja, os veículos coletores devem passar
regularmente nos mesmos dias, locais e horários.
246
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Com relação aos resíduos sólidos, existe um grande arcabouço legislativo que trata
deste tema. A seguir encontram-se algumas legislações, resoluções e normas
técnicas pertinentes ao assunto.
247
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Lei N.º 12.493, de 1999. Aprovada e Regulamentada pelo Decreto Estadual N.º
6.674 de 2002. Estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios
referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte e
destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando controle da
248
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2.3. RESOLUÇÕES
249
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250
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Figura 164: Principais Resíduos Sólidos Gerados nas Cidades com ênfase na PNRS.
253
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3.1. RESPONSABILIDADES
Quadro 95: Responsabilidade pelo Gerenciamento dos Resíduos (Fonte: Lei n0 12.305/210)
Responsabilidade/Gerenciamento
Resíduos Domiciliares
Administração Resíduos Comerciais (características similares aos domiciliares)
Municipal Resíduos da Limpeza Urbana (originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas)
Resíduos Industriais
Resíduos da Construção Civil – RCC
Geradores Resíduos de Serviços de Saúde - RSS
Específicos* Resíduos Agrossilvopastoris
Resíduos da Mineração
Resíduos dos Serviços de Transporte
Produtos eletroeletrônicos
Pilhas e baterias
Compartilhada - Lâmpadas fluorescentes
Logística Reversa Pneus
Agrotóxicos (resíduos e embalagens)
Óleos lubrificantes (resíduos e embalagens)
*Público ou Privado
254
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Quadro 96: Serviços referentes ao manejo dos resíduos sólidos executados no município.
Execução das etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos municipais
Empresa terceirizada -
Coleta Domiciliar Convencional (urbana e rural)
Transresíduos
Operação do Aterro Sanitário Municipal Empresa terceirizada - Transresíduos
Empresa terceirizada -
Coleta Seletiva (urbana e rural)
Transresíduos
Associação dos Catadores de
Processamento dos Materiais Recicláveis Materiais Recicláveis da Lapa -
Recilapa
Serviços de Limpeza de Logradouros Públicos Empresa terceirizada – Barreiras
255
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Os órgãos municipais que atuam com o manejo dos resíduos sólidos e a limpeza
pública em Lapa são: Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente e Secretaria de
Infraestrutura, Obras Públicas e Transporte e.
256
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Inicio às
4 Quinta- Feira Colônia Mariental Interior
10h30
Coleta Noturna
Ruas Nossa Srª do Rocio, Jorge Montenegro,
Octávio José Kuss, Joaquim Linhares de
Lacerda, Abigail Cortes, Gustavo Kuss,
Marechal Floriano Peixoto, José Lacerda, Av.
Dr Manoel Pedro, Floriano M. Zarur, Sen. Feijó,
Tenente Henrique dos Santos, Desembargador
Westphalen, Praça Mirazinha Braga, Cel. João
Antonio Ramalho,Alameda David Carneiro, Duca
Lacerda, Rua da Fonte, Av. Caetano Munhoz da
1 Segunda a Inicio às Rocha, Hipólito A. de Araújo, Duque de Caxias,
Centro
(diário) Sábado 17h00 Conselheiro A. de Araújo, Carlos Gomes, Prof.
Raimundo, Francisco Teixeira Coelho, Ernesto
de Oliveira, Senador Souza Naves, XV de
Novembro, Rui Barbosa, Dr Antonio Cardoso de
Gusmão, Francisco Vidal, Travessa da Amizade,
Da Fraternidade, Frederico Virmond, do
Expedicionário, Treze de Maio, Clementino
Paraná, D. Otília C. Marcassi, Carlos Gomes,
Duque de Caxias, Francisco Teixeira Coelho,
Amintas de Barros.
Segunda,
Inicio às
2 Quarta e Cascata e Beco do Carrano ----
22h30
Sexta
Veículos
266
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Mão-de-obra envolvida
267
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O turno diurno é das 07:30 às 15:50 (intervalo das 11:10 – 12:10) e o turno noturno é
das 17:00 às 01:20, se não ocorre intervalo o turno termina por volta das 23 horas.
268
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Cascata ----
269
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Na área rural é realizada somente a coleta seletiva, uma vez que os resíduos
orgânicos são utilizados e/ou tratados na própria propriedade, quer seja para
alimentar animais ou realização da compostagem.
Johanesdorf, Lara, Núcleo Leiteiro, Santo Amaro, Vista Alegre, Faxinal dos
Correias, Espigão Branco, Campina das Dores, Fazenda Lagoa Dourada,
Pedra Lisa, Paiquerê, Floresta São João, Palmital de Cima, Palmital de Baixo,
Mato Queimado, Canoeiro, Imbuial, Água Azul de Baixo, Água Azul de Cima,
Carqueja, Praça Santos, Reis, Bonito, I Faxinal, II Faxinal, Faxinal dos Dias,
Fazenda Vovó Naná, Colônia Municipal, Fazenda Santa Madalena, Fazenda
Roseira, Lapinha, Faxinal do Pretos, São Bento, São Bento I, São Bento II, Rio
da Várzea, Mato Preto Paiol, Mato Preto, Povinho, Assentamento Contestado,
Feixo, Porteiras, Lagoão, Bom Sucesso, Pavão.
Veículos
270
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Mão-de-obra envolvida
271
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272
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273
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Breve Histórico
O aterro sanitário iniciou sua operação em 2003, sua localização é adjacente à área
utilizada até então pelo município para receber os resíduos sólidos urbanos, sem
nenhum tipo de controle ambiental, sendo denominado como “lixão”.
274
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Fonte:http://lapa.pr.gov.br/noticia/608/prefeitura-inaugura-nova-base-do-aterro-sanitario.
Figura 175: Imagem esquemática da evolução da área onde situa-se o aterro sanitário.
275
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Situação Atual
276
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Na Figura 176 pode-se visualizar imagem da entrada do local onde situa-se o aterro
sanitário. Pode-se observar que a área é cercada e possui identificação, visando
evitar a entrada de pessoas não autorizadas.
277
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Após a entrada situa-se a guarita e balança para controle quantitativo dos resíduos
que chegam ao aterro, Figura 177. Deste modo, todos os caminhões são pesados e
identificados pela empresa operadora do aterro sanitário. O aterro sanitário possui
também um escritório como instalação de apoio, Figura 178.
278
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Com relação à frente de trabalho atual, Figura 180, esta ocorre na 20 Célula que
iniciou operação recente. A operação consiste no descarregamento dos resíduos
dos caminhões coletores e após a compactação e revestimento com material de
cobertura. Neste caso, o material utilizado é o próprio material advindo da abertura
da célula, que fica armazenado no local, Figura 181.
Figura 180: Célula atual utilizada para disposição dos resíduos domiciliares.
O aterro sanitário possui sistema de lagoas, Figura 182, para tratamento do chorume
gerado pela decomposição dos resíduos. O efluente tratado é lançado no rio Passa
Dois.
280
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Ainda, na Figura 183 podemos observar a área que foi utilizada no passado como
lixão, já em avançado processo de recuperação.
281
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Ainda, existe na área do aterro sanitário local destinado para bota fora de resíduos
vegetais, e área para armazenamento temporário de resíduos da construção civil e
entulhos, conforme apresenta-se na imagem esquemática a seguir, Figura 184.
282
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Deve-se ressaltar que estes quantitativos de entrada não são somente referentes
aos resíduos sólidos urbanos da Lapa. Estão inseridos resíduos de empresas
particulares municipais e de municípios vizinhos. Pode-se observar um aumento na
quantidade disposta ao longo dos anos.
283
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Lapa – Paraná
0
“Art. 1 A Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis
da Lapa, fundada em 16 de dezembro de 2002, é uma
sociedade civil de direito privado sem fins lucrativos, que
objetiva promover a unidade dos catadores lapeanos em
defesa dos seus direitos sociais e econômicos, sem distinção
de sexo, raça, credo, cor e partido político, com sede na rua
0
Marechal Floriano Peixoto n 138, Centro – Cidade da Lapa, e
foro jurídico da Comarca da lapa, Estado do Paraná”.
284
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285
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Mesa de Triagem
Mesa de Triagem
Após a triagem, os materiais como papel, papelão, plástico, embalagens tetra pack,
e outros, armazenados em bags são prensados e enfardados para posterior
comercialização, Figura 190. Os materiais enfardados são comercializados para
empresas da região, que geralmente realizam a busca dos materiais no próprio
galpão uma vez por mês, Figura 191. O custo de transporte até o processamento é
de responsabilidade dos compradores regionais.
288
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Lapa realiza este tipo de educação através de material escrito, rádio e propaganda
ambulante. O importante é que a população receba essa informação de locais
diferentes, já que cada pessoa tem afinidade maior com um tipo de mídia.
O material escrito é feito através de folheto e mídia local. Os folhetos são utilizados
principalmente para esclarecer a população sobre diversos temas como: óleo de
cozinha usado, quais resíduos separar, a forma de acondicionamento e as datas e
horários de coleta, conforme visualiza-se nas Figuras 194, 195 e 196.
Estas duas formas de aplicação da educação ambiental se completam, uma vez que
os ensinamentos absorvidos na escola são repassados para os pais, avós e todos
que tem contato com os estudantes. Desta forma é possível abranger todas as áreas
de interesse para a educação ambiental de forma eficaz e balizada nos conceitos
das Políticas Nacional e Estadual de Resíduos.
291
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Equipamentos utilizados:
294
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2. Coletar quatro amostras de 240 litros cada, três na base e laterais, e uma no
topo da caçamba. Resultando no volume final de 960 litros que será
considerada a amostra inicial.
295
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Figura 201: Divisão das amostras iniciais (960 l) para obtenção da amostra final (240 l).
Quarteamento.
299
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300
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301
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Figura 208: Resultado final por fração reciclável seco, orgânico e rejeito.
Deste modo para o município da Lapa em 2015 tem-se que 46% dos resíduos
domiciliares são compostos de material orgânico, passível de compostagem. Os
rejeitos (parcela que não é possível reciclar, compostos por fraldas, resíduos de
banheiro, papel higiênico, etc) representam 28%. Os materiais recicláveis secos
(papel/papelão, vidro, sucata, embalagens tetrapack, alumínio, plástico e PET)
correspondem a 26%, sendo que estes materiais poderiam ser separados nas
residências e coletados pela coleta seletiva e enviados para a Recilapa.
302
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
A geração per capita de resíduos sólidos municipais ou urbanos pode variar ainda
segundo o tamanho do núcleo populacional. Nos núcleos populacionais grandes
(mais de 201.000 habitantes), a média regional ponderada para os resíduos
domésticos é de 0,88 kg/hab/dia e a geração de resíduos municipais é de 1,09
kg/hab/dia. Nos núcleos médios (de 51.000 a 200.000 habitantes) os valores
correspondentes são de 0,58 kg/hab/dia e 0,75 kg/hab/dia, respectivamente, e nos
núcleos populacionais pequenos (até 50.000 habitantes), de 0,54 kg/habitante/dia e
0,52 kg/hab/dia. Os valores médios são de 0,79 kg/hab/dia e 0,91 kg/ /hab/dia,
respectivamente (Fonte: OPAS (2007) – Organização Pan-Americana da Saúde nas Américas,
Publicação Científica e Técnica, n. 622).
303
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Utilizando os dados do estudo gravimétrico de que 26% dos resíduos coletados pela
coleta convencional e dispostos no aterro sanitário são potencialmente materiais
recicláveis secos, e somados ao 9% de desvio proveniente da coleta seletiva, temos
um potencial de reciclagem dos resíduos domiciliares gerados (coleta convencional
+ coleta seletiva) de 35%.
304
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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3.8.1. Varrição
305
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Roçada Pesada
Prestação de serviços de roçada em taludes, barrancos e de
vegetação com mais de 70 cm de atura com a retirada do capim
com fornecimento plantio de mudas de Arachis sp. (amendoim
forrageiro) e destinação final adequada dos resíduos resultantes
destes serviços.
Equipamentos necessários:
• 5 unidades de roçadeiras laterais a gasolina;
• 2 unidades de roçadeiras reservas;
2 m² 50.000
• 1.000 unidades de sacos plásticos para resíduos;;
• 5 unidades de rastelo;
• 5 unidades de foice.
Funcionários necessários:
• 1 encarregado;
• 10 operadores de roçadeiras;
• 5 ajudantes de limpeza (Varrição, rastelo, tela e recolhimento do
material).
308
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Roçada e Capina
Quant.
Item Unidade Especificação
(ano)
Capina manual
Prestação de serviços de capina manual e retirada de areia de
meio fios, calçadas e ruas pavimentadas com lajotas sextavas,
peivers e/ou paralelepípedos.
Equipamentos necessários:
• 5 unidades de enxadas para capina;
3 m² 240.000
• 3 unidades de rastelo;
• 3 unidades de vassourão de nylon;
• 2 unidades de lima.
Funcionários necessários:
• 5 capinadores.
309
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Quadro 111: Medição da área atendida pelo serviço de capina em fevereiro de 2015.
Medidas Referentes à Capina – Fevereiro (2015)
Área Capinada
Local
(m²)
Rua Barão do Rio Branco 7.037
Rua XV de Novembro 3.539
Alameda David Carneiro 6.104
Rua Monsenhor Lamartine 960
Rua José Lacerda 480
Rua Tenente Henrique dos Santos 672
Rua Sete de Setembro 1.408
Praça General Carneiro 704
Rua Joaquim Linhares de Lacerda 640
Rua Barão dos Campos Gerais 644
Rua Francisco Braga 308
Rua Frederico Westphallen 424
Rua Hipólito Alves de Araújo 302
Rua Eufrásio Cortes 1.950
Rua Rui Barbosa 900
Rua Antônio Carvalho de Gusmão 824
Rua Nossa Senhora do Rocio 2.280
Rua Abigail Cortes 824
TOTAL 30.000
310
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
311
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
312
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
transportar o material até a área adequada. A licença para que isso ocorra deve ser
retirada gratuitamente pelo proprietário da obra na Secretaria de Agropecuária e
Meio Ambiente. Estes procedimentos estão descritos em material informativo e de
divulgação disponibilizado pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente conforme
apresentado na Figura 214.
Figura 214: Material informativo sobre os procedimentos referentes ao manejo dos entulhos de
construção.
313
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Com relação ao destino dado a estes materiais coletados, no final de 2014, após
longo trabalho coordenado pelo Departamento de Meio Ambiente, a Prefeitura da
Lapa conseguiu junto ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP), a regularização de
uma área próxima ao Aterro Sanitário, para depositar restos de construção civil,
Figura 216 (este local já foi apresentado no item que trata da descrição do aterro
sanitário municipal).
314
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
315
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Para realizar a gestão dos RSS gerados pelo município a Administração Municipal
possui contrato de prestação de serviço N0 029/2014 com a empresa Transresíduos
transportes de Resíduos Industriais Ltda, cujo objeto inclui a coleta regular,
transporte e disposição final dos resíduos sólidos domiciliares e:
316
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
317
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Figura 219: Local de armazenamento externo dos RSS municipais na UPA 24 horas (vista
Externa).
318
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Figura 220: Local de armazenamento externo dos RSS municipais na UPA 24 horas (vista
Interna).
Quadro 116: Quantitativo dos resíduos dos serviços de saúde municipais coletados pela
Transresíduos.
Quantitativo RSS (kg)
Mês/Ano Hospitalar Carcaça Total
jan/14 1.075,60 1.075,60
fev/14 1378,7 1.378,70
mar/14 1.292,40 1.292,40
abr/14 1.058,20 109,2 1.167,40
mai/14 1.037,90 50,4 1.088,30
jun/14 952,60 48,2 1.000,80
jul/14 1.230,75 86,2 1.316,95
ago/14 1.122,30 1.122,30
set/14 1.114,80 159,6 1.274,40
out/14 964,70 182,6 1.147,30
nov/14 988,20 143,7 1.131,90
319
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Com relação aos geradores privados é cobrado pela Vigilância Sanitária o “Plano de
Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde” - PGRSS quando da
emissão/renovação da licença da vigilância sanitária. Deste modo, estes geradores
possuem contrato próprio com empresa especializada para a coleta, transporte,
tratamento e destinação final dos RSS. A relação destes estabelecimentos será
apresentada posteriormente em item a seguir sobre “Geradores sujeitos à
elaboração do plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos”.
320
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
* Detalhado anteriormente
321
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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322
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Dentista (fixo)
Nome Fantasia Endereço Bairro
Francisco Bujardão Martins Junior Rua Duque de Caxias, 185 Centro
Julio Cesar Maurer dos Santos Rua Sete de Setembro, 125 Centro
Emerson Luiz Vassao Junior Rua Barão do Rio Branco, 1640 Centro
Meridiane Kais Rua Mal. Floriano Peixoto, 98 Centro
323
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
324
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Benedito Claudio Padilha Augustinhaki Rua Osvaldo Moreira Montenegro, 458 Dom Pedro II
325
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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326
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Francisco Pompeu Pereira Cabral Rodovia do Xisto - BR-476, Km 196 Dom Pedro II
Auto Center e Auto Peças Borinsom Rua Mal. Floriano Peixoto, 97 Centro
Tornearia 2 Amigos Rua Maestro João Francisco Mariano , 237 Dom Pedro II
327
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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J.D. Mecânica Rua Cônego João Evangelista Braga, 220 Dom Pedro II
Robson Samuel da Cruz Guimarães Rua Joaquim Linhares de Lacerda, 53 Alto da Cruz
328
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329
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330
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Pneus
331
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Fonte: http://lapa.pr.gov.br/noticia/102/prefeitura-recupera-estragos-provocados-pelas-chuvas-
nas-estradas
Embalagens de Agrotóxico
332
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333
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334
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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Limpeza Pública
Valor Gasto (R$)
Mês
/Ano Limpeza Parque Coleta de
Varrição Capina Roçada Total
Linear Entulho
out/14 21.528,00 17.222,40 8.611,20 2.172,00 19.916,80 69.450,40
nov/14 18.532,80 14.976,00 7.488,00 2.172,00 18.232,00 61.400,80
dez/14 19.375,20 7.488,00 5.616,00 2.172,00 15.424 50.075,20
jan/15 19.656,00 14.976,00 7.488,00 2.172,00 18.232,00 62.524,00
fev/15 40.164,00 22.500,00 28.000,00 2.172,00 17.108,80 109.944,80
Total 267.880,36 195.061,6 116.212,80 28.236,00 233.428,00 840.818,76
335
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
empresas
contratadas para
I004 % 79,7 89,58 73,88 73,66 100
execução de
serviços de
manejo RSU nas
despesas da Pref.
Autossuficiência
financeira da
I005 % 0,0
Prefeitura com
manejo de RSU;
Despesa per
capita com manejo
I006 de RSU em R$/habitante 57,61 50,79 59,3 62,38 43,79
relação à pop.
Urbana;
Incidência de
empregados
I007 próprios no total % 36,7 31,11 0
de empregados no
manejo de RSU;
Incidência de
empregados de
I008 % 63,3 68,89 100
empresas
contratadas no
336
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
SNIS - LAPA PR
Ano
Ident. Descrição Unidade
2009 2010 2011 2012 2013
total de
empregados no
manejo de RSU;
Incidência de
empregados
gerenciais e
I010 administrativos no % 6,67 2,56
total de
empregados no
manejo de RSU;
Receita
arrecadada per
capita com taxas
ou outras formas R$/habitante/
I011 0,00
de cobrança pela ano
prestação de
serviços de
manejo de RSU;
Taxa de cobertura
do serviço de
(2)
coleta de RDO
I015 % 60,3 64,8 64,6 68,7 66,24
em relação à pop.
Total (urbana +
rural)
Taxa de cobertura
do serviço de
I016 coleta de RDO em % 100,0 100 99,91 100 96,41
relação à pop.
Urbana;
Indicadores sobre coleta de resíduos
Taxa de
terceirização do
serviço de coleta
(3)
I017 de RDO + RPU % 90,0 91 90,04 89,79 85,96
em relação a
quantidade
coletada.
Produtividade
média dos
empregados na
coleta (coletadores Kg/empregad 1497,8 1733,2
I018 2027,88 2900,96
+ motoristas) na o/dia 4 3
coleta (RDO +
RPU) em relação à
massa coletada.
Taxa de
empregados
(coletadores + Empregados/
I019 motoristas) na 1000 0,4 0,62 0,58 0,35
coleta (RDO + habitantes
RPU) em relação a
população urbana;
Massa coletada
(RDO + RPU) per
I021 Kg/hab./dia 0,7 0,71 0,8 0,87 0,88
capita em relação
à pop. Urbana.
337
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
SNIS - LAPA PR
Ano
Ident. Descrição Unidade
2009 2010 2011 2012 2013
Massa (RDO)
coletada per capita
I022 em relação à pop. Kg/hab./dia 0,6 0,63 0,72 0,73 0,69
Atendida com
serviço de coleta.
Custo unitário
médio do serviço
I023 R$/tonelada 155,31 167,74 163,78 92,13
de coleta (RDO +
RPU)
Incidência do
custo do serviço
de coleta (RDO +
I024 % 79,11 83,06 83,31 67,33
RPU) no custo
total do manejo de
RSU.
Incidência de
(coletadores +
motoristas) na
I025 % 24,44 42,5 44,44 25,64
quantidade total de
empregados no
manejo de RSU
Taxa de resíduos
sólidos na
construção civil
(4)
(RCC ) coletada
I026 pela Pref. Em % 4,7 1,7 2,09 2,48 14,04
relação à
quantidade total
coletada de RDO +
RPU;
Taxa da
quantidade total
coletada de res.
púb. (RPU) em
I027 relação à % 5,9 5,77 4,83 4,43 16,33
quantidade total
coletada de
resíduos sólidos
dom. (RDO);
Massa de Res.
Dom. e púb. (RDO
+ RPU) coletada
per capita em Kg/habitante/
I028 0,7 0,66 0,76 0,77 0,8
relação à pop. dia
Total (urbana e
rural) atendida
pelo serviço.
Massa de RCC per
Kg/habitante/
I029 capita em relação 39,8
dia
à pop. Urbana;
Taxa de
sobre Coleta
Indicadores
recuperação de
Seletiva e
Triagem
materiais
I031 recicláveis (exceto % 0,0 0 8,19 8,6 8,43
orgânica e rejeitos)
em relação à
quantidade total
338
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
SNIS - LAPA PR
Ano
Ident. Descrição Unidade
2009 2010 2011 2012 2013
(RDO + RPU)
coletada;
Massa recuperada
per capita de
materiais
recicláveis (exceto Kg/habitante/
I032 0,0 0 24,06 27,31 26,99
matéria orgânica e ano
rejeitos) em
relação à pop.
Urbana;
Incidência de
papel e papelão no
I034 % 27,36 30 31,21
total de material
recuperado.
Incidência de
plásticos no total
I035 % 18,24 19,73 19,51
de material
recuperado;
Incidência de
metais no total de
I038 % 16,41 20 19,64
material
recuperado;
Incidência de
vidros no total de
I039 % 22,8 12,93 12,74
material
recuperado;
Incidência de
outros materiais
(exceto papel,
I040 plástico, metais e % 15,2 17,33 16,91
vidros) no total d
material
recuperado.
Taxa de material
recolhido pela
coleta seletiva
(exceto orgânico)
I053 em relação à % 5,5 9,16 9,92 9,42 10,56
quant. total
coletada de
resíduos sólidos
domésticos.
Massa per capita
de materiais
Kg/habitante/
I054 recicláveis 13,1 22,4 27,79 28,62 29,06
ano
recolhidos via
coleta seletiva.
Massa de RSS
coletada per capita Kg/1000/hab.
(2)
I036 13,6
em relação à pop. /dia
Ind. RSS
Urbana;
Taxa de RSS
I037 coletada em % 2,0
relação à
339
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Lapa – Paraná
SNIS - LAPA PR
Ano
Ident. Descrição Unidade
2009 2010 2011 2012 2013
quantidade total
coletada.
Taxa de
I041 terceirização dos % 50,0 100
serviços.
Taxa de
I042 terceirização da % 62,5 44,83
extensão varrida.
Custo unitário
médio do serviço
I043 de varrição (Pref. + R$/km 87,22 8,43 10,85 11,34
empresas
contratadas);
Produtividade
média dos
Km/emprega
I044 varredores (Pref. + 1,3
Ind. Varrição
dos/dia
empresas
contratadas);
Taxa de
varredores em Empregado/1
I045 0,6 0,33 0 0 0
relação à pop. 000 hab.
Urbana.
Incidência do
custo do serviço
I046 de varrição no % 33,1 3,54 3,92 3,88 23,09
custo total com
manejo de RSU;
Incidência de
varredores no total
I047 % 28,6 20 0 0 0
de empregados no
manejo de RSU;
Extensão total
I048 anual varrida per Km/hab./ano 0,2 0,21 0,21 0,21
capita.
Taxa de
Ind. Capina Poda
capinadores em Empregado/1
I051 0,9 0,4 0,22 0,15 0,81
relação à pop. 000 hab.
Urbana;
Incidência de
capinadores no
I052 total de % 49,0 26,7 15 11,11 58,97
empregados no
manejo de RSU;
340
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Aspectos Positivos:
Aspectos Negativos:
341
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
342
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, de acordo com a Lei N° 11.445/07,
é definido como “o conjunto de atividades, infraestrutura e instalações operacionais
de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o
amortecimento de vazões de cheias, tratamento de disposição final das águas
pluviais drenadas nas áreas urbanas”.
343
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
344
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
De maneira geral, as águas decorrentes da chuva (coletadas nas vias públicas por
meio de bocas-de-lobo e descarregadas em condutos subterrâneos) são lançadas
em cursos d’água naturais, no oceano, em lagos ou, no caso de solos bastante
permeáveis, esparramadas sobre o terreno por onde infiltram no subsolo.
A escolha do destino das águas pluviais deve ser feita segundo critérios éticos,
técnicos e econômicos, após análise cuidadosa das opções existentes considerando
as peculiaridades de cada região e município.
Recomenda-se que o sistema de drenagem seja tal que o percurso da água entre
sua origem e seu destino seja o mínimo possível. Além disso, é conveniente que
esta água seja escoada por gravidade, contudo em baixas velocidades para evitar
problemas secundários como a erosão do solo.
1.1.1. Microdrenagem
Meio-fio: blocos de concreto ou rocha, situados entre a via pública e o passeio, com
a face superior nivelada com o passeio formando uma faixa paralela ao eixo da via e
face inferior nivelada com a face lateral da via formando um desnível.
345
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Sarjetas: localizadas às margens das vias públicas, encontro da lateral da via com a
face inferior do meio-fio, formando uma calha, a qual coleta e conduz as águas
pluviais oriundas dos terrenos, passeios e ruas.
Sarjetões: formados pela própria pavimentação nos cruzamentos das vias públicas,
formando calhas que servem para orientar o fluxo das águas que escoam pelas
sarjetas.
1.1.2. Macrodrenagem
346
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
347
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
acordo com seu objetivo podem ser basicamente de quatro tipos: de aceleração de
escoamento (canalização e obras correlatas), de retardamento do fluxo (reservatório,
bacias de detenção/ retenção, restauração de calhas naturais), desvio de
escoamento (túneis de derivação e canais de desvio) e por fim, as que englobem a
introdução de ações individuais visando tornar as edificações à prova de enchentes.
Já as medidas extensivas correspondem aos pequenos armazenamentos
disseminados na bacia, à recomposição de cobertura vegetal e ao controle de
erosão do solo, ao longo da bacia de drenagem.
348
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Esta ocupação do espaço urbano, sem considerar suas limitações, tem causado
efeitos diretos sobre os recursos hídricos e, em maior extensão, sobre as demais
esferas dos recursos naturais. O desmatamento, a substituição da cobertura vegetal
natural, a instalação de redes de drenagem artificial, a ocupação das áreas de
inundação, a impermeabilização das superfícies, a redução dos tempos de
concentração e o aumento dos deflúvios superficiais, vistos sob um enfoque
“imediatista” da ocupação do solo, refletem-se diretamente sobre o processo
hidrológico urbano, com alterações drásticas de funcionamento dos sistemas de
drenagem urbanos.
349
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
A partir dos anos de 1970, uma abordagem alternativa para tratar a questão da
urbanização sobre a drenagem urbana vem sendo desenvolvida, notando-se um
maior acúmulo de experiências em alguns países da Europa, na América do Norte,
na Austrália e no Japão. Trata-se do conceito de tecnologias alternativas ou
compensatórias de drenagem pluvial. O termo compensatório faz referência ao
350
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
351
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Para o presente Plano são relevantes alguns dos desastres mencionados ocorrentes
no Brasil, sendo: as inundações bruscas e alagamentos, inundações graduais,
vendavais e tempestades, trombas d’água, movimentos de massa, erosão linear,
erosão fluvial.
As regiões Sul e Sudeste são as que detêm o maior numero de mortes, isto porque
são as regiões mais populosas do país, ou seja, um desastre natural atingirá
possivelmente com maior intensidade um maior número de pessoas. Quanto à
352
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
353
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
2. LEGISLAÇÃO EXISTENTE
Em seu Cap. I, art. 2º, item IV, a lei prevê a disponibilidade, em todas as áreas
urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à
saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado.
Com relação aos objetivos da regulação dos serviços, no Cap. V, art. 22, item IV, a
Lei menciona: “definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e
financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que
induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos
ganhos de produtividade”.
No Cap. VI, Art. 29°, parágrafo 1º, define diretrizes para a instituição de tarifas
preços públicos e taxas para os serviços de saneamento básico.
No Cap. VI, Art. 29°, parágrafo 2º, permite subsídios à população de baixa renda.
354
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
No Cap. VI, Art. 30°, define diretrizes para a estrutura de remuneração e cobrança
dos serviços de saneamento básico.
No Cap. VI, Art. 36°, determina que a forma de cobrança pela prestação do serviço
público de drenagem deve levar em conta nos lotes urbanos, os percentuais de
impermeabilização e a existência de dispositivos de amortecimento ou retenção de
água de chuva; Inciso I, podendo considerar o nível de renda da população da área
atendida; Inciso II, podendo considerar as características dos lotes urbanos e as
áreas que podem ser neles edificadas.
Um dos pontos mais relevantes foi a adoção de instrumentos econômicos que visam
estimular a proteção ambiental com incentivos a práticas sustentáveis entre
produção econômica e preservação dos ecossistemas. Na temática em que o
presente plano está inserido, os principais pontos são mencionados a seguir:
Art. 1°. Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, Áreas de
Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o
suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e
355
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
IV – as áreas no entorno das nascentes e dos olhos de água perenes, qualquer que
seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 m.
V – As encostas ou partes destas com declividade superior a 45° equivalente a
100% na linha de maior declive.
(...)
IX – no topo de morros, montes, montanhas e serras com altura mínima de 100 m e
inclinação média maior que 25°, as áreas delimitadas a partir da curva de nível
correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação
à base (...)
Inciso 5°: “É admitido para a pequena propriedade ou posso rural familiar, (...), o
plantio de culturas temporárias e sazonais de vazante de ciclo curto na faixa de terra
que fica exposta no período de vazante dos rios ou lagos, desde não implique
supressão de novas áreas de vegetação nativa, seja conservada a qualidade da
água e do solo e seja protegida a fauna silvestre”.
356
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Lei Federal que dispõe sobre a Politica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação e outras providências. De 31 de agosto de
1981.
357
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
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358
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Lapa – Paraná
Para tal, um dos instrumentos da “Lei das Águas” são os Planos de Recursos
Hídricos que são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos
recursos hídricos, sendo estes de longo prazo, com horizonte de planejamento
compatível com o período de implantação de seus programas e projetos (art. 6º e
7º).
Essa Lei Federal dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Politica Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências. De 27 de abril de 1999.
Art. 1°: Entende-se por Educação Ambiental os processos por meio doa quais o
individuo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,
atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de
uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
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A referida Lei apresenta como Paragrafo único do Art. 1° que: Para todos os efeitos,
esta Lei, denominada Estatuto das Cidades, estabelece normas de ordem pública e
interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem
coletivo, da segurança e do bem estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio
ambiental.
Em seu Art. 2° menciona que tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante diretrizes gerais, entre
elas, podendo-se citar:
I – garantida do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito a terra
urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana, ao
transporte e aos serviços públicos (...), para as presentes e futuras gerações.
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Lei Estadual que criou a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA (Art. 1°),
passando a integrar essa Secretaria o Conselho Estadual do Meio Ambiente –
CEMA e o Conselho de Cartografia do Estado do Paraná – CCEP (Art. 2°);
Em seu Art. 5° criou o Instituto Ambiental do Paraná – IAP, entidade autárquica, com
personalidade jurídica de direito publico e autonomia administrativa, financeiro e
patrimonial, vinculado a SEMA.
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II – Redes de drenagem de águas pluviais com diâmetro de até 0,80 metros e cujo
lançamento final em corpo de água se faça com vazão de até 1,5 m³/s.
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Teve como base a Lei Federal n° 10.257/2001, conhecida como Estatuto das
Cidades e, ainda o Art. 182° da Constituição Federal. Foi elaborada também sob as
diretrizes da Lei Orgânica do Município.
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Art. 6º - A função social da cidade da Lapa se dará pelo pleno exercício de todos ao
direito à cidade, entendido este como direito à terra, aos meios de subsistência, ao
trabalho, à saúde, à educação, à cultura, à moradia, à proteção social, à segurança,
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, ao saneamento, ao transporte
público, ao lazer, à informação, e demais direitos assegurados pela legislação
vigente.
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O Art. 29 da referida Lei ainda menciona que para proteção dos recursos hídricos do
município ficam definidas as faixas de preservação ao longo dos cursos de água ou
dos fundos de vale de acordo com o Código Florestal, de forma a garantir o perfeito
escoamento das águas pluviais das bacias hidrográficas e preservação de áreas
verdes.
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Tal revisão é prevista em Lei através do Estatuto das Cidades (Lei Federal n°
10.257/2001), definida para ocorrer no âmbito municipal no período de até 10 anos.
O objetivo da revisão do Plano é propor novas estratégias, medidas e ações para
orientar a gestão e o ordenamento do território municipal, segundo as Políticas de
Desenvolvimento Urbano e Regional do Estado do Paraná, garantindo cenários
positivos ao futuro da Lapa.
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Com este novo arranjo institucional surgiram novos organismos para a gestão
compartilhada do uso da água:
A área física que compõem o território brasileiro foi dividida em 12 grandes Regiões
Hidrográficas, conforme Resolução nº 32/2003 do Conselho Nacional de Recursos
Hídricos (Figura 224).
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A Região Hidrográfica do Rio Paraná é aquela que abrange maior parte do território
do Estado que leva o mesmo nome e, ainda engloba a área de estudo do presente
Plano pelo fato do município localizar-se nessa região.
Figura 224: Regiões Hidrográficas do Brasil destacando a RH do rio Paraná, área de estudo.
A região abrange os Estados de São Paulo (25% da região), Paraná ( 21%), Mato
Grosso do Sul (20%), Minas Gerais (18%), Santa Catarina (1,5%) e o Distrito
Federal (0,5%) (Agência Nacional das Águas, 2013; Disponível em
http://www2.ana.gov.br/Paginas/portais/bacias/parana.aspx).
A região abrange uma área de 879.860 km² e o rio Paraná é o principal curso de
água dessa bacia. Contudo seus afluentes têm grande importância, tais como os
rios: Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu.
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Para efeito de gerenciamento dos recursos hídricos, o Estado do Paraná foi dividido
em 16 Bacias Hidrográficas e 12 Unidades Hidrográficas, através da Lei Estadual n°
12.726, de novembro de 1999 que instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos.
Posteriormente essas regiões foram adaptadas pela Resolução n° 49/2006 do
Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERH/PR.
A saber, as bacias são: Litorânea, Alto Iguaçu/Ribeira, Médio Iguaçu, Baixo Iguaçu,
Itarará/Cinzas/Paranapanema I e II, Alto Tibagi, Baixo Tibagi, Pirapó/Paranapanema
III e IV, Alto Ivaí, Baixo Ivaí/Paraná I, Piquiri/Paraná II e Paraná III.
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Figura 225: Unidades Hidrográficas do Paraná destacando a localização da Lapa na Unidade 02 – Alto Iguaçu.
Fonte: Adaptado de SUDERSHA, 2006; SEMA 2004 – SRH/MMA/ATUG/SUDERSHA, 2007. Site: www.aguasparana.pr.gov.br – Unidades
Hidrográficas do Paraná, em junho 2015.
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A “Lei das Águas” - Lei Federal n° 9.433/1997 definiu a gestão compartilhada do uso
da água através de vários segmentos/órgãos entre eles os comitês de bacias
hidrográficas. Ainda, discorrem sobre o tema, a Lei Estadual n° 12.726/1999 (Política
Estadual de Recursos Hídricos), através do Sistema de Gerenciamento de Recursos
Hídricos (definido através da redação da Lei acima mencionada e, da Lei
16.242/2009).
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O córrego Passo dos Neves, situa-se paralelo à Avenida Principal, Caetano Munhoz
da Rocha, à esquerda de quem se desloca do Centro Histórico para a Rodovia BR-
476, cerca de 300 m em média. Nasce nas proximidades Rua Doutor Joaquim
Linhares de Lacerda, percorre a paralela da citada avenida, que acaba cruzando já
nas proximidades do trevo de acesso á cidade. Deste ponto de cruzamento percorre
mais 200 m se interligando ao Córrego Passo da Ronda, para cruzarem a BR 476.
Ao longo dos anos, foram sendo executados bueiros de travessia de ruas que o
cortam, que hoje permitem vazão insuficiente para o volume gerado por chuvas
sobre sua bacia. Existem também segmentos mais longos que foram tubulados, ou
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Talvegue, de forma generalista, é a “linha” sinuosa formada pelos pontos mais
profundos de um curso de água, ou seja, é a porção do relevo por onde escoam as
águas dos rios, ribeirões, córregos, arroios, entre outras denominações comumente
usadas na hidrologia para os corpos hídricos.
Os fundos de vale, em geral, estão associados aos rios, córregos e demais corpos
hídricos. Quando não drenados são utilizados comumente para orientar projetos de
esgotamento sanitários, cujos coletores e interceptores, em geral, são concebidos e
locados nessas porções do relevo, facilitando o escoamento por gravidade.
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Ainda podem ser utilizados como “depósito” de “excluídos sociais”, que procuram
essas “terras públicas urbanas reservadas” como áreas para a construção de
moradias precárias, sujeitando-se aos riscos de estarem em áreas alagadiças e de
instabilidade.
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Figura 227: Fundos de vale da hidrográfica urbana do município da Lapa (Córregos Passo dos Neves e Passo da Ronda e afluente pela margem
esquerda do Rio Passa Dois).
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Figura 228: Esquema localização Córrego Passo dos Neves à direita e Córrego Passo do
Ronda à esquerda.
Esta Secretaria tem como principais atribuições às atividades citadas abaixo, onde
entre elas observam-se as atividades ligadas à drenagem urbana e manutenções
nesse sistema, envolvendo sua operação e conservação:
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Figura 230: Organograma da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Obras Públicas e Transportes (SIOPT).
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O sistema implantado opera por gravidade no qual, as águas pluviais coletadas pelo
sistema de microdrenagem são conduzidas por uma rede de galerias subterrâneas
até os canais mais próximos de macrodrenagem.
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A cobertura do sistema de drenagem pluvial urbana da Lapa foi estimado com base
no levantamento municipal de vias urbanas com o sistema e sem o sistema,
realizado em 2013-2014. Foi realizado para as vias do perímetro urbano da sede
municipal. O levantamento é apresentado na Figura 236 a seguir a qual apresenta a
disposição espacial de vias urbanas com sistema de microdrenagem e aquelas em
que o sistema não é existente.
Com base nos dados é possível observar que a cobertura da sede urbana com
relação à drenagem pluvial é de 34,7% das vias, ficando o restante, 65,3% das vias
sem sistema implantado. O Quadro 136 e a Figura 235 resumem o levantamento
realizado com base no cadastro de vias urbanas da sede municipal.
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Figura 235: Levantamento gráfico (%) da cobertura de drenagem urbana na sede municipal
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A ligação das águas pluviais dos lotes às redes de esgotamento sanitário são
também ocorrencias crônicas no município, identificadas pela SANEPAR (operadora
dos serviços de água e esgoto) e pela administração municipal.
Quando a via não for atendida por sistema coletivo de esgotamento sanitário o
Código Municipal de Obras obriga às edificações a possuir sistema de coleta e
tratamento dos efluentes sanitários (Art. 79):
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Em geral essas manutenções são realizadas em caráter corretivo, sem haver uma
programação definida quanto a serviços em caráter preventivo, ou seja, após os
locais apresentarem problemas.
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Via/Bairro Características
Projeto e Execução Parque Linear Execução parque linear, fundo de vale do Córrego Passo
(ao longo de trecho do Córrego das Neves – Ano 2010 a 2012. Comprimento canalização
Passo dos Neves) aberta 1.972 m.
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Figura 237: Aspectos do Parque Linear ao longo do Córrego Passo dos Neves (início do trecho
canalizado - Rua Barão dos Campos Gerais).
Figura 238: Aspectos do Parque Linear ao longo do Córrego Passo dos Neves – final do trecho
próximo a BR 476.
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Figura 240: Danos na pavimentação causados pelo escoamento da água da chuva sem
estruturas adequadas de drenagem urbana – Rua Otávio José Kuss e imediações – Bairro
Tamanqueiro.
Figura 241: Rua Miguel Pedro – B. Tamanqueiro. Ponto de alagamento devido insuficiência do
sistema pluvial existente. Microdrenagens passam dentro dos lotes.
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Figura 242: Fundo de vale Córrego Passo da Ronda – Rua Eduardo Correia – ocupações
irregulares, lançamento de esgotos na macrodrenagem.
Figura 243: Rua Hipólito Alves de Araújo – fundo de vale do Córrego da Ronda. Local de
alagamentos frequentes, lançamento de esgotos, construções irregulares.
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Figura 244: Rua Cândida da Costa e imediações – Vila Esperança – Ocupações irregulares,
alagamentos, erosões. Fundo de vale de afluente do Córrego Passo da Ronda.
Figura 245: Imediações da Rua Duque de Caxias – Vila Esperança. Ocupações irregulares, sem
infraestrutura de drenagem. Local de alagamentos localizados.
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Figura 246: Rua Conselheiro Alves de Araújo – macrodrenagem Passo da Ronda, ocupações
irregulares fundo de vale. Lançamento de esgotos.
Figura 247: Rua Luciano Lacerda – local de erosão/danos devido velocidade escoamento água
pluvial.
Figura 248: Rua Carlos Ganzer – fundo de vale Córrego Ronda – local de alagamentos
frequentes.
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Durante a visita técnica foi possível perceber odor característico desse tipo de
despejo ao longo das vias e bueiros, consequência do problema crônico de
lançamentos clandestinos nas galerias pluviais, como indicado pela Municipalidade.
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Outro problema observado foi que algumas vias pavimentadas da Lapa não
apresenta declividade adequada que favoreça o escoamento da água da chuva às
sarjetas e consequente às bocas-de-lobo localizadas nas vias. O asfalto é irregular
facilitando empoçamentos e o acúmulo de água nas vias. Além disso, na porção
urbana são comuns erosões e danos à pavimentação devido ao escoamento
superficial com velocidades elevadas.
No presente item será apresentada uma visão geral do diagnóstico da situação atual
do sistema de manejo de águas pluviais e drenagem urbana para o município da
Lapa, baseado em Aspectos Positivos e Negativos que merecem maior destaque,
observados a partir dos levantamentos realizados.
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ANEXO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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