Apostila - COD PDF
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Apostila - COD PDF
Janicy Rocha
2019
Convenções de Design de Interface
Janicy Rocha
© Copyright do Instituto de Gestão e Tecnologia da Informação.
Todos os direitos reservados.
Apresentação.. ........................................................................................................... 5
Referências.............. ................................................................................................ 89
Prezados(as) estudantes,
Bons estudos!
4) Crie diálogos que indiquem o fim de ações: fluxos de interação que acabam
sem feedback ao usuário causam dúvida se foram concluídos com sucesso ou
não.
PRINCÍPIO JUSTIFICATIVA
Fonte: http://bokardo.com/principles-of-user-interface-design/
Lei de Hick: “O tempo que um usuário leva para tomar uma decisão aumenta
com o número e a complexidade das escolhas mostradas para ele”. Também
conhecida como “o paradoxo da escolha”, essa lei evidencia que usuários
bombardeados com diversas possibilidades de escolha precisam de tempo
para avaliar e decidir. Por isso, simplifique as opções, dividindo tarefas
complexas em etapas menores.
Efeito von Restorff: “Quando vários objetos similares estão presentes, o que
se diferencia é mais provável de ser lembrado”. Deve ser aplicado em
interfaces quando precisamos destacar alguma funcionalidade ou mostrar uma
notificação para o usuário.
Todavia, a existência de padrões não é uma regra que determina que todos
os produtos devem ter a mesma “cara”. As convenções, quando bem aplicadas, se
tornam invisíveis diante o uso de alguma interface. Portanto, o que diferencia uma
interface da outra é a forma como ela é composta e a facilidade com que ela permite
Por que: como e por que o padrão realmente funciona, incluindo uma análise
de como isso pode afetar certos atributos de usabilidade.
Fonte: http://www.welie.com/patterns/showPattern.php?patternID=sitemap.
Onde foi utilizado: indique outros sistemas que utilizaram a mesma solução
para que os desenvolvedores possam vê-la aplicada.
MULTIMÍDIA
SUGESTÃO: para uma visão complementar sobre design de interfaces com padrões de interação,
consulte material (podcast, texto, slides) disponibilizado por Frederick van Amstel. Disponível em:
<http://www.usabilidoido.com.br/design_de_interfaces_com_padroes_de_interacao.html>. Acesso em:
11 mai. 2019.
LINKS ÚTEIS
Pttrns Wellie
Fonte: http://www.funprespjud.com.br/wp-
content/uploads/Formularios/ficha_de_inscricao.pdf.
Fonte: https://warrenbrasil.com/app/#/suitability.
Fonte: https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*mdkkgIv7bwF-RzaKLhuy5w.png.
4) Siga uma sequência lógica. Toda vez que apresentar campos, faça na
sequência lógica. Quando for pedir os dados de um cartão de crédito, por
exemplo, peça primeiro o número do cartão, depois a data de validade, depois
o código de segurança - já que é também nessa ordem que o usuário vai ler
esses dados quando estiver com o cartão de crédito em mãos. Para campos
com múltiplos valores, considere deixar os valores mais frequentemente usados
no topo da lista.
5) Evite textos que são difíceis de ler. Quando for usar textos em tons claros,
tenha certeza de que a cor escolhida tenha um mínimo de contraste com o fundo
da página para evitar problemas de legibilidade e, consequentemente, de
acessibilidade.
6) Use o tipo certo de campo para o tipo certo de informação. Evite dropdowns
quando for apresentar somente 2 ou 3 opções (que poderiam ser melhor
visualizadas com radio buttons). Os campos de texto devem ser do tamanho
aproximado da informação que você espera que os usuários incluam ali.
10) Ofereça mensagens de erro visíveis e bem escritas. Erros devem ser
indicados através de vários affordances visuais diferentes - não somente
mudança de cor. Use ícones, fontes em negrito, bordas, setas. Ser sutil não é
uma boa ideia quando erros acontecem e o usuário já está frustrado com o seu
produto.
DICA DE LEITURA
JARRETT, C.; GAFFNEY, G. Forms that work: designing web forms for usability. Morgan Kaufmann,
2008. Parte do conteúdo e textos adicionais podem ser acessados em: http://www.formsthatwork.com/.
Acesso em: 28 jan. 2019.
Fonte: https://medium.com/@kimikoro/wysiwyg-or-the-future-of-text-document-
editors-in-2019-1c4a6d974dd5.
Fonte: https://blog.prototypr.io/checkboxes-or-radio-buttons-let-the-ui-design-battle-
commence-b46aea686e23.
Botões de opção devem ser usados para listas com dois ou mais itens que
sejam mutuamente exclusivos, ou seja, devem permitir que o usuário selecione
apenas uma opção de um conjunto. Como os botões de opção implicam em uma
resposta, é comum que uma resposta padrão já venha selecionada. Caso queira
seguir esse hábito, atente-se para oferecer como padrão a opção mais segura ou
mais conveniente para o público em questão e nunca para induzir o usuário a escolher
uma opção que ele não escolheria de forma ativa.
Fonte: https://blog.prototypr.io/checkboxes-or-radio-buttons-let-the-ui-design-battle-
commence-b46aea686e23.
LINKS ÚTEIS
NEIL, T. Mobile design pattern gallery: UI patterns for smartphone apps. O'Reilly Media, Inc., 2014.
Fonte: http://www.agricultura.gov.br/.
Fonte: http://ui-patterns.com/patterns/Breadcrumbs;
http://www.welie.com/patterns/showPattern.php?patternID=crumbs.
Menus podem ser utilizados tanto para navegação global quanto para
navegação local. A forma como são organizados visualmente e logicamente
(aparência e conteúdo) pode variar conforme o contexto da aplicação. Nas bibliotecas
de padrão, listadas no capítulo 1 (p. 15), são relacionados diversos padrões de design
para menus, aplicáveis a várias situações e com inúmeras opções de personalização.
Fonte: https://mailchimp.com/.
Se a opção for por criar menus cujos itens são representados graficamente
por meio de ícones, é imprescindível que todos possuam descrição textual, para
permitir o acesso a usuários que navegam utilizando leitores de tela3. Ao projetar
menus, atente-se para os princípios da psicologia aplicáveis ao contexto em questão.
Lembre-se especialmente da Lei de Miller ao organizar itens no menu: “uma pessoa
em média só pode manter 7 itens em sua memória de trabalho, com margem de 2
para mais ou menos”.
3
Software utilizado por pessoas cegas, que transmite informações exibidas na tela por
síntese de voz ou de forma tátil. A leitura de elementos gráficos é feita apenas se elas
tiverem descrição textual.
Fonte: http://www.welie.com/patterns/showPattern.php?patternID=tabbing
A filtragem pode ser feita, ainda, por meio do padrão “autocompletar”, quando
a digitação mostra imediatamente um conjunto de possibilidades para a busca; por
meio de “pesquisas salvas” quando a seleção de pesquisas anteriores diminui o
esforço do usuário: ele não precisa redigitar palavras-chave ou critérios de pesquisa
LEITURA RECOMENDADA
NEIL, T. UI Patterns For Mobile Apps: Search, Sort And Filter. Disponível em:
<https://www.smashingmagazine.com/2012/04/ui-patterns-for-mobile-apps-search-sort-filter/>. Acesso
em: 11 mai. 2019.
VASCONCELOS, A. Padrões de navegação mobile: vantagens e desvantagens. Disponível em:
<http://igti.com.br/blog/navegacao-mobile-vantagens-desvantagens/>. Acesso em: 11 mai. 2019.
Fonte: https://www.nngroup.com/articles/f-shaped-pattern-reading-web-
content-discovered/.
Fonte: https://www.uxmatters.com/mt/archives/2013/02/how-do-users-really-hold-
mobile-devices.php.
DICA DE LEITURA
HOOBER, S. Design for Fingers, Touch, and People, Part 1. Disponível em:
<https://www.uxmatters.com/mt/archives/2017/03/design-for-fingers-touch-and-people-part-1.php>.
Acesso em: 11 mai. 2019.
HOOBER, S. Design for Fingers, Touch, and People, Part 2. Disponível em:
<https://www.uxmatters.com/mt/archives/2017/05/design-for-fingers-touch-and-people-part-2.php>.
Acesso em: 11 mai. 2019.
HOOBER, S. Design for Fingers, Touch, and People, Part 3. Disponível em:
<https://www.uxmatters.com/mt/archives/2017/07/design-for-fingers-touch-and-people-part-3.php>.
Acesso em: 11 mai. 2019.
A importância das cores: mais que apenas ditar a beleza de uma interface,
elas podem impactar diretamente na hierarquia visual e despertar diferentes
sentidos na mente das pessoas. Atente-se ao contraste adequado e não use
apenas cor para apresentar informações relevantes para não prejudicar o
acesso por pessoas daltônicas e com deficiência visual.
LINKS ÚTEIS
Website com lista de boas práticas e padrões para interfaces, criado por Jakub Linowski:
GoodUI - A Good User Interface: Disponível em <https://goodui.org/>. Acesso em: 11 mai. 2019.
Fonte: https://uxplanet.org/best-practices-for-modals-overlays-dialog-windows-
c00c66cddd8c.
Fonte: https://uxplanet.org/best-practices-for-modals-overlays-dialog-windows-
c00c66cddd8c.
Fonte: https://uxplanet.org/best-practices-for-modals-overlays-dialog-windows-
c00c66cddd8c.
Modais devem ser evitadas em situações nas quais podem ser percebidas
como irritantes ou diminuir a confiança na empresa. Dentre suas desvantagens, as
modais exigem atenção imediata, dispersando os usuários de suas tarefas. Isso pode
fazer com que o usuário se esqueça ou desista do que estava fazendo, além de
adicionar etapas extras ao fluxo do usuário, aumentando o custo de interação e,
eventualmente, a taxa de abandono do website
Fonte: https://gmail.com.
4
ISO é a sigla de International Organization for Standardization, uma entidade de
padronização e normatização criada em Genebra, na Suíça, em 1947. Normas publicadas
pela ISO em conjunto com a International Electrotechnical Commission (IEC) recebem a
sigla ISO/IEC. No Brasil, a ISO é representada pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), instituição responsável por elaborar versões brasileiras de normas ISO,
acrescentando a elas a sigla NBR (Norma Brasileira Reguladora).
Fonte: https://www.youtube.com/.
Fonte: https://www.deezer.com/br/.
Fonte: https://myaccount.google.com/.
Fonte: https://www.submarino.com.br/.
Fonte: https://www.gmail.com.
10) Ajuda e documentação: o ideal é que o software seja tão fácil de usar
(intuitivo) que não necessite de ajuda ou documentação. Se for necessária a
ajuda deve estar ao alcance do usuário, seja por meio de FAQs, instruções e
quaisquer formas de esclarecimento adicionais.
Fonte: https://www.walmart.com.br/.
Eficácia
O sistema serve ao
(O sistema deve fazer o que (8) Estética e design minimalista.
propósito principal?
se espera dele)
O sistema previne o
Segurança usuário de erros ou
ações indesejáveis? (5) Prevenção de erros.
(Prevenir erros e reduzir
riscos) O sistema recupera as
ações anteriores?
PARA REFLETIR
Ter os documentos roubados ou perdidos costuma ser uma experiência estressante. Imagine, então,
a experiência de precisar registrar a ocorrência em um formulário como esse da Figura 38:
Existe barra lateral, escondendo conteúdo do campo de visão do usuário.
O formulário contém diversos campos para preenchimento e poucos feedbacks.
Não existem recursos para facilitar o preenchimento do endereço.
Não existem botões de ação ou navegação no campo visual.
Instruções de preenchimento não estão associadas aos campos.
Fonte:http://www.delegaciaeletronica.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?con
teudo=9
Thatcher et al. (2002) afirmam que a acessibilidade web deve possibilitar que
qualquer usuário, assistido por agentes de software, ou hardware compatíveis com
suas necessidades, possa entender e interagir com determinado conteúdo, tendo
garantido o seu direito de inclusão na sociedade, não obstante suas limitações e
particularidades. Cenários aparentemente improváveis tornam-se possíveis, não só
para pessoas com deficiência, mas também para qualquer categoria de usuário
(W3C, 2018):
MULTIMÍDIA
Para saber mais como as pessoas com deficiência usam a internet, acesse o vídeo “Acessibilidade
Web: custo ou benefício?”, produzido por integrantes do Acesso Digital. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=hFI4CuxQjSA>. Acesso em: 11 mai. 2019.
Para saber mais sobre como projetar acessibilidade para pessoas com deficiências como cegueira,
dislexia, autismo, TDAH, e surdez, acesse “O que fazer” e “o que não fazer” ao projetar para
Acessibilidade, uma tradução de pôsteres do Serviço Digital do Governo de Londres feita pelo designer
Fonte: https://www.w3.org/WAI/fundamentals/components/.
PRINCÍPIOS RECOMENDAÇÕES
2.1.1 - Teclado
2.1.2 - Sem bloqueio de teclado
2.1.3 - Teclado (sem exceção)
2.1.4 - Atalhos de teclado por caractere
2.2.1 - Ajustável por limite de tempo
Operável
2.2.2 - Colocar em pausa, parar ou ocultar
2.2.3 - Sem limite de tempo
2.2.4 - Interrupções
2.2.5 - Nova autenticação
2.2.6 - Limites de tempo
Acessibilidade Toolkit: desenvolvido pelo designer Marcelo Sales para facilitar o entendimento
das diretrizes WCAG. Contém as recomendações traduzidas, com explicações associadas.
Atualmente em sua versão 3.1 (tendo como base as WCAG 2.0), o eMAG
(BRASIL, 2014) orienta que o processo para desenvolver um sítio acessível é
realizado em três passos:
ÁREA RECOMENDAÇÃO
LINKS ÚTEIS
Nielsen Norman Group: website de Jakob Nielsen com materiais diversos sobre usabilidade.
Disponível em: <https://www.nngroup.com/>. Acesso: 13 mai. 2019.
Fonte: http://www.revistacliche.com.br/2013/03/skeumorfismo-uma-analise/.
Fonte: https://uxdesign.blog.br/flat-design-e-a-re-cultura-da-interface-40a3450b457f.
Fonte: https://www.webdesignerdepot.com/cdn-origin/uploads/2013/11/flat-
vs-skeuomorphism.jpg.
Fonte: http://www.matthewmooredesign.com/almost-flat-design/.
Material Design é um termo criado pelo Google para definir sua nova
linguagem visual, apresentada em 2014, voltada para interfaces web e mobile visando
melhorar a experiência dos usuários. Uma linguagem visual consiste em um sistema
de comunicação composto por determinados elementos visuais. No caso do Google
Material Design, a linguagem visual agrega elementos como cor, luz e movimentos,
não apenas para propiciar uma boa aparência, mas para que a navegação seja a
mais intuitiva possível.
Fonte: https://material.io/gallery/.
Fonte: https://material.io/.
LINKS ÚTEIS
LINKS ÚTEIS
PARA REFLETIR
Vale a pena abrir mão da identidade da marca e dar satisfação de seu cliente para adotar a última
tendência e estar na moda?
Fonte: http://atomicdesign.bradfrost.com/chapter-2/.
LINKS ÚTEIS
DICA DE LEITURA
Fonte: http://www.dasilva.org.br/.
Fonte: http://asesweb.governoeletronico.gov.br/ases/avaliar.
LINKS ÚTEIS
ASES WEB
Avaliação de contraste
Usabilidade
BASKANDERI, Naema. Best Practices for Modals / Overlays / Dialog Windows. 2017.
Disponível em: <https://uxplanet.org/best-practices-for-modals-overlays-dialog-
windows-c00c66cddd8c>. Acesso em: 13 mai. 2019.
HOOBER, Steven. How Do Users Really Hold Mobile Devices? Disponível em:
<https://www.uxmatters.com/mt/archives/2013/02/how-do-users-really-hold-mobile-
devices.php>. Acesso em: 13 mai. 2019.
ISO/IEC 25010. Systems and software engineering - Systems and software Quality
Requirements and Evaluation (SQuaRE) - System and software quality models. 2011.
NEIL, T. Mobile Design Pattern Gallery: UI Patterns for Smartphone Apps. O'Reilly
Media, Inc., 2014.
NIELSEN, Jakob. The Need for Web Design Standards. 2004. Disponível em:
<https://www.nngroup.com/articles/the-need-for-web-design-standards/>. Acesso
em: 13 mai. 2019.
NIELSEN, Jakob; MACK, Robert. L. Usability Inspection Methods. New York: John
Wiley & Sons, 1994.
W3C - Web Accessibility Initiative. Web Accessibility Evaluation Tools List. 2016.
Disponível em: <https://www.w3.org/WAI/ER/tools/>. Acesso em: 13 mai. 2019.
W3C - Web Accessibility Initiative. Web Content Accessibility Guidelines (WCAG) 2.1.
2018. Disponível em: <https://www.w3.org/TR/WCAG21/>. Acesso em: 13 mai. 2019.