Bactérias Láticas e Leveduras em Levain
Bactérias Láticas e Leveduras em Levain
Bactérias Láticas e Leveduras em Levain
FLORIANÓPOLIS
2013
2
KRISCHINA SINGER APLEVICZ
Florianópolis
2013
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
KRISCHINA SINGER APLEVICZ
________________________
Profª. Drª. Roseane Fett
Coordenadora do Curso
Banca Examinadora:
________________________
Prof. Dr. Ernani Sebastião Sant’Anna
Orientador
UFSC
_________________________
_______________________
________________________
_______________________
Dedico este trabalho ao meu pai, Alberto Aplevicz (in memoriam),
exemplo de homem, que me ensinou a lutar pelos meus objetivos
e a acreditar na minha capacidade.
AGRADECIMENTOS
A Deus por iluminar meu caminho e por me dar forças para seguir
sempre em frente.
À minha amada família, em especial:
Ao meu amado Adriano, sempre prestativo para me ajudar, não
importando o dia e a hora. Obrigada pelo seu companheirismo, carinho e
“sábias palavras”.
À minha querida Mami Guimara, pela confiança, carinho e valiosos
conselhos.
À Universidade Federal de Santa Catarina a ao Programa de Pós-
Graduação em Ciência dos Alimentos pela oportunidade.
Ao Professor Ernani, pela orientação, confiança e oportunidade.
À todos os co-autores desta tese, pela parceria na realização deste
trabalho.
Aos colegas do Laboratório de Biotecnologia Alimentar, Biologia
Molecular, Cereais, Leite e Derivados e Microscopia pelo apoio e
parceria, em especial: Eunice C. Ilha, Tiago da Silva, Luiz R. Morioka,
Angelo Matos, Maria Helena Canella, Carlise B. Fritzen-Freire, Andréia
Z. Dinon, Juliana Lorenz, Fabiane P. de Castro, Tatiana Oro, Marivone
Borges e Valéria Limberger.
Ao Instituto Federal de Santa Catarina pelo apoio na realização desta
pesquisa, em especial às amigas: Berenice Von Dentz, Elinete de Lima,
Jane Parisenti e Emanoelle Marcos pelo apoio e bons conselhos.
À amiga Jaciara Z. Mazo pelos ensinamentos iniciais e pelo incentivo.
Às amigas Simone Inglez e Patricia Scheuer pela amizade e correção
dos artigos.
Às amigas distantes, porém sempre presentes, Madelon Mongruel,
Carolina Prestes, Tais Boscardin e Larissa Martins pelo apoio e pela
alegria de uma bela amizade.
Ao Professor Dr. Paulo José Ogliari, pelo auxílio na estatística.
Ao Professor Dr. Ivo Mottin Demiate pelos contínuos ensinamentos e
por aceitar prontamente ser o relator desta tese.
Aos Professores Renata Amboni, Pedro Barreto, Edna Amante e Elane
Prudêncio pelas valiosas contribuições ao longo da tese e como membro
da banca.
À Professora Regina de Oliveira Moraes Arruda como membro da
banca.
À todos os professores e funcionários do Departamento de Ciência e
Tecnologia de Alimentos.
Ao CNPQ, pelo apoio financeiro para a realização dessa pesquisa.
10
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
LISTA DE TABELAS
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
Tabela 1 Volume específico de pães com aproximadamente 24 g
de massa crua (mL/ g)........................................126
CAPÍTULO 6
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................25
CAPÍTULO 1........................................................................................27
1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................27
1.1 PANIFICAÇÃO..............................................................................27
1.2. FERMENTO NATURAL...............................................................29
1.3 BACTÉRIA LÁTICA......................................................................32
1.4 LEVEDURA.....................................................................................33
1.5 MICROBIOTA DO FERMENTO NATURAL...............................34
1.6 QUALIDADE FÍSICA, QUÍMICA E SENSORIAL DE PÃES......37
REFERÊNCIAS.....................................................................................40
CAPÍTULO 2........................................................................................57
2 AVALIAÇÃO DO FERMENTO NATURAL NA PRODUÇÃO
DE PÃES APLICANDO A TÉCNICA DA FERMENTAÇÃO
ESPONTÂNEA.....................................................................................57
RESUMO...............................................................................................57
ABSTRACT...........................................................................................57
2.1 INTRODUÇÃO................................................................................58
2.2 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................59
2.2.1 Caracterização da farinha de trigo.................................................59
2.2.2 Elaboração do fermento natural.....................................................60
2.2.3 Avaliação da capacidade fermentativa..........................................60
2.2.4 Processamento dos pães................................................................60
2.2.5 Propriedades físico-químicas e microbiológicas dos fermentos
naturais e dos pães..................................................................................61
2.2.6 Análise sensorial............................................................................61
2.2.7 Contagem microbiológica de bactérias láticas e leveduras...........61
2.2.8 Análise estatística..........................................................................62
2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................62
2.3.1 Caracterização da farinha de trigo.................................................62
2.3.2 Caracterização dos fermentos naturais e dos pães.........................65
2.3.3 Características microbiológicas.....................................................69
2.4 CONCLUSÃO..................................................................................71
REFERÊNCIAS.....................................................................................71
CAPÍTULO 3........................................................................................77
22
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1
1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1 PANIFICAÇÃO
1.4 LEVEDURA
REFERÊNCIAS
CHOI, H.; KIM, Y.W.; HWANG, I.; KIM, J.; YOON, S. Evaluation of
Leuconostoc citreum HO12 and Weissella koreensis HO20 isolated from
kimchi as a starter culture for whole wheat sourdough. Food
Chemistry, v. 134, p. 2208-2216, 2012.
EIGNER, U.; SCHIMD, A.; WILD, A.; BERTSCH, D.; FAHR, A.M.
Analysis of the comparative workflow and performance characteristics
of the VITEK 2 and phoenix system. Journal of Clinic Microbiology,
v. 43, p. 3829-3834, 2005.
HAGER, A. S.; WOLTER, A.; CZERNY, M.; BEZ, J.; ZANNINI, E.;
ARENDT, E. K.; CZERNY, M. Investigation of product quality,
sensory profile and ultrastructure of breads made from a range of
commercial gluten-free flours compared to their wheat counterparts.
Europe Food Research and Technology, v.235, p. 333-344, 2012.
ZHANG, J.; LIU, W.; SUN, Z.; BAO, Q.; WANG, F.; YU, J.; CHEN,
W.; ZHANG, H. Diversity of lactic acid bacteria and yeasts in
traditional sourdoughs collected from western region in Inner Mongolia
of China. Food Control, v. 22, p.767-774, 2011.
56
57
CAPÍTULO 2
RESUMO
ABSTRACT
using different sourdoughs, that which was made from grape sourdough
presented high pH (4.30) and less acidity (2.99 mL 0.1N/ 100g). The
grape sourdough was selected for research because it presented the
highest fermentation volume and because it was the most preferred in
the sensory analysis. The aerobic lactic acid bacteria count at 30 °C was
7.52 log CFU/ g and yeast count was 7.62 log CFU/ g. After one year of
cultivation, the aerobic lactic acid bacteria increased by 1.34 logarithmic
cycles at a temperature of 30 °C and the yeasts were reduced by 0.61
logarithmic cycles. The results of this study indicate that the use of
different substrates in the preparation of sourdoughs provides breads
with different sensory characteristics. Although it is an old process, the
application of the spontaneous fermentation technique in bread making
is still much used in view of the demand for products with the specific
characteristics of this type of fermentation.
2.1 INTRODUÇÃO
Tabela 2 - Avaliação da atividade fermentativa dos fermentos naturais a 25, 30 e 35 ºC, expressa em mL.
Tempe-
ratura 25ºC 30ºC 35ºC
Cana-de- Cana-de- Cana-de-
Hora açúcar Maçã Uva açúcar Maçã Uva açúcar Maçã Uva
0 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00 10,0 ± 0,00
1 12,8 ± 0,84 15,6 ± 1,14 15,8 ± 0,84 13,8 ± 1,30 16,2 ± 0,84 12,8 ± 1,30 14,8 ± 0,84 16,8 ± 1,30 16,25 ± 0,96
2 14,2 ± 1,10 22,4 ± 1,52 22,8 ± 2,39 16,6 ± 1,82 21,8 ± 0,84 16,4 ± 2,41 17,6 ± 0,55 22,2 ± 2,59 19,25 ± 1,71
3 16,6 ± 1,34 26,6 ± 2,51 25,0 ± 2,12 19,8 ± 2,77 24,0 ± 1,00 19,2 ± 3,03 20,8 ± 2,28 29,40 ± 3,65 25,0 ± 0,83
4 17,8 ± 1,64 30,0 ± 1,22 32,8 ± 1,79 24,8 ± 1,79 32,6 ± 0,55 34,2 ± 2,49 23,2 ± 1,92 35,0 ± 1,73 34,5 ± 1,73
5 22,8 ± 1,92 31,4 ± 0,89 36,0 ± 3,08 28,6 ± 2,61 31,2 ± 1,30 31,8 ± 2,86 26,2 ± 2,59 32,2 ± 2,59 26,0 ± 0,82
6 27,0 ± 2,00 32,2 ± 0,84 35,4 ± 2,30 29,6 ± 2,97 30,6 ± 1,34 30,6 ± 1,52 26,8 ± 3,11 30,0 ± 3,74 27,25 ± 1,71
7 28,2 ± 1,92 31,2 ± 0,84 31,8 ± 2,17 30,2 ± 2,95 30,4 ± 1,95 28,6 ± 1,67 28,0 ± 3,39 28,2 ± 1,10 26,0 ± 1,63
8 28,6 ± 2,41 30,8 ± 1,64 29,8 ± 0,84 29,4 ± 3,36 27,0 ± 3,08 26,2 ± 1,79 27,8 ± 3,27 18,8 ± 1,92 20,25 ± 3,86
9 29,0 ± 2,00 30,8 ± 0,84 30,4 ± 0,55 26,2 ± 1,10 27,2 ± 1,64 26,4 ± 2,70 28,2 ± 3,42 12,6 ± 3,58 17,0 ± 3,56
10 27,8 ± 1,30 24,4 ± 3,56 30,4 ± 2,07 26,2 ± 1,30 26,4 ± 1,67 24,6 ± 2,07 26,8 ± 2,77 10,0 ± 0,00 15,25 ± 3,59
11 27,6 ± 0,89 27,0 ± 2,61 30,0 ± 3,39 26,0 ± 2,35 26,4 ± 2,79 22,6 ± 1,95 25,6 ± 1,95 10,0 ± 0,00 13,0 ± 4,24
12 26,0 ± 1,22 21,8 ± 1,30 26,2 ± 1,30 23,2 ± 1,79 21,6 ± 2,30 21,0 ± 1,58 24,4 ± 2,70 10,0 ± 0,00 13,0 ± 4,24
13 22,2 ± 1,48 20,0 ± 0,71 25,6 ± 1,34 21,4 ± 1,67 20,6 ± 1,34 20,4 ± 1,14 22,2 ± 1,48 10,0 ± 0,00 12,5 ± 3,32
Média ab ab b ab ab ab ab a
em 13 h 23,12 26,48 28,62 24,29 25,85 24,22 24,03 20,40 20,40 a
Resultados como média ± desvio padrão. a–b Diferença de letras sobrescritas na mesma linha indicam diferença entre as amostras (Teste de Tukey,
P < 0,05).
67
2.4 CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 3
RESUMO
ABSTRACT
This study was developed with Brazilian grape sourdough obtained from
spontaneous fermentation. The aim of this work was to characterize
phenotypically and genotypically lactic acid bacteria and yeasts isolated
from sourdough. The phenotypical identification for bacteria and yeasts
was performed by using the kit API 50CHL and 20CAUX and they
were also genotypically characterized by sequencing method. A total of
four isolated strains were analysed in this study. Two of these strains
were phenotypically and genotypically identified as Lactobacillus
paracasei and one as Saccharomyces cerevisiae. Another sample
phenotypically identified as Candida pelliculosa did not show the same
identity by sequencing.
78
3.1 INTRODUCÃO
Tabela 1 - Identificação fenotípica de bacteria lática de fermento natural de uva usando o kit API 50 CHL.
% de
Amostras Identificação confiabilidade Amostras Identificação % de
BAL de BAL após 1 ano confiabilidade
identificação de identificação
1 Lactobacillus paracasei 99,5 1 Lactobacillus paracasei 99,8
2 Lactobacillus paracasei 99,9 2 Lactobacillus brevis 93,3
3 Lactobacillus brevis 91,9 3 Lactobacillus brevis 95,8
4 Lactobacillus paracasei 95,5 4 Lactobacillus brevis 98,3
5 Lactobacillus brevis 95,5 5 Lactobacillus paracasei 99,1
6 Lactobacillus paracasei 91,9 6 Lactobacillus brevis 91,6
7 - perfil duvidoso 7 Lactobacillus brevis 99,8
8 Lactobacillus delbrueckii 95,6 8 Lactobacillus brevis 95,9
9 Lactobacillus paracasei 95,5 9 Lactobacillus brevis 99,7
Lactobacillus
10 Lactobacillus paracasei 99,1 10 delbrueckii 92,5
83
Tabela 2 - Identificação fenotípica de leveduras de fermento natural de uva usando o kit API 20CAux.
% de % de
Amostras Identificação confiabilidade Amostras Identificação confiabilidade
leveduras de após 1 ano de
identificação identificação
1 Saccharomyces cerevisiae 99,9 1 Candida pelliculosa 93,9
Saccharomyces
2 Candida pelliculosa 99,9 2 cerevisiae 99,9
Saccharomyces
3 Saccharomyces cerevisiae 99,9 3 cerevisiae 96,2
4 Saccharomyces cerevisiae 96,2 4 Candida guilliermondii 89,9
5 Candida famata 96,2 5 - perfil duvidoso
Saccharomyces
6 Candida sphaerica 98,5 6 cerevisiae 99,9
7 - perfil duvidoso 7 Candida sphaerica 99,8
8 Candida pelliculosa 88,8 8 Candida sphaerica 98,5
9 Saccharomyces cerevisiae 96,2 9 - perfil duvidoso
10 - perfil duvidoso 10 - perfil duvidoso
Saccharomyces
11 Candida pelliculosa 93,1 11 cerevisiae 99,2
Saccharomyces
12 - perfil duvidoso 12 cerevisiae 99,9
85
Saccharomyces
13 Candida pelliculosa 99,3 13 cerevisiae 99,7
Saccharomyces
14 Saccharomyces cerevisiae 99,9 14 cerevisiae 99,7
15 - perfil duvidoso 15 Candida guilliermondii 84,3
16 Candida pelliculosa 93,1 16 Candida pelliculosa 99,8
17 Candida pelliculosa 88,8 17 Cryptococcus albidus 99,8
Saccharomyces
18 Candida pelliculosa 99,3 18 cerevisiae 99,9
Saccharomyces
19 Candida pelliculosa 99,9 19 cerevisiae 99,9
20 Candida pelliculosa 93,1 20 - perfil duvidoso
Saccharomyces
21 Saccharomyces cerevisiae 99,9 21 cerevisiae 99,9
Saccharomyces
22 Candida pelliculosa 88,8 22 cerevisiae 99,7
Saccharomyces
23 Candida pelliculosa 88,8 23 cerevisiae 99,2
Saccharomyces
24 Saccharomyces cerevisiae 99,9 24 cerevisiae 99,9
Saccharomyces
25 Candida pelliculosa 99,8 25 cerevisiae 99,9
86
3.4 CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
LU, Z. H.; PENG, H. H.; CAO, W.; TATSUMI, E.; LI, L.T. Isolation,
characterization and identification of lactic acid bacteria and yeasts from
sour Mifen, a traditional fermented rice noodle from China. Journal
Applied Microbiology, v.105, p. 893-903, 2008.
ZHANG, J.; LIU, W.; SUN, Z.; BAO, Q.; WANG, F.; YU, J.; CHEN,
W.; ZHANG, H. Diversity of lactic acid bacteria and yeasts in
traditional sourdoughs collected from western region in Inner Mongolia
of China. Food Control, v. 22, p.767-774, 2011.
92
93
CAPÍTULO 4
RESUMO
ABSTRACT
4.1 INTRODUÇÃO
LP1; 9,79 log UFC/ g para LP2; 4,67 log UFC/ g para SC1 e 4,54 log
UFC/ g para SC2.
Os micro-organismos foram cultivados em um sistema de
fermentação descontínua (modelo Bioflo 2000, New Brunswick
Scientific, USA), contendo 4,5 L de caldo a 100 rpm por 15 h. Após
cada cultura atingir a fase estacionária o fermentado foi centrifugado
(modelo NT-825, Novatécnica, Piracicaba, Brasil) a 6000 x g por 15
min, a 4 °C. O sobrenadante foi desprezado e a biomassa foi lavada duas
vezes com água peptonada estéril (0,1 g 100 g-1) usando o mesmo
volume do caldo e ressuspendidas a 1/ 40 de volume em leite desnatado
reconstituído (10 % m.v-1) como crioprotetor (adaptado de
FIORENTINI et al., 2009). A solução foi congelada a – 20 ºC em tubos
de 50 mL, utilizando apenas 1/ 3 da sua capacidade. Todo o processo foi
realizado sob condições assépticas.
td = ln 2/ µ (1)
4.2.4 Liofilização
pH
A
6,4
6,2
6,0
5,8
5,6
5,4
5,2
pH
5,0
4,8
4,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
T empo (horas)
Absorbância a 660 nm
B
2,6
2,4
: LP1 y = -0,3431 + 0,1182*x; r2 = 0,8111
2,2 : LP2 y = -0,1466 + 0,1735*x; r2 = 0,9878
: SC1 y = -0,2428 + 0,1456*x; r2 = 0,9530
2,0 : SC2 y = 0,0289 + 0,1039*x; r2 = 0,9726
1,8
1,6
1,4
ABS
1,2
1,0
0,8
0,6
0,4
0,2
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo (horas)
102
Biomassa seca
C
4,0
2,5
2,0
g/ L
1,5
1,0
0,5
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo (horas)
Contagem em placas
D
14
13
: LP1 y = 5,3745 + 0,2545*x; r2 = 0,9772
: LP2 y = 7,1769 + 0,4337*x; r2 = 0,9926
12 : SC1 y = 5,7387 + 0,1437*x; r2 = 0,7271
: SC2 y = 5,8408 + 0,1308*x; r2 = 0,8159
11
10
Log UFC/ g
4
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo (horas)
Contagem em placas
14
10
log UFC/ g
4
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Tempo (hora)
12
10
8
UFC/ g
Congelamento
Liofilização inicial
0
LP1 LP2 SC1 SC2 Liofilização após 6 meses
Micro-organismos
pH
A
7
: LP 1 r2
y = 5,365 - 0,0394*x; = 0,7177
: LP 2 y = 5,368 - 0,0361*x; r2 = 0,8165
6 : SC1 y = 6,002 - 0,0301*x; r2 = 0,9998
: SC2 y = 6,109 - 0,0267*x; r2 = 0,9799
4
pH
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo (horas)
Acidez titulável B
16
10
mL 0.1N NaOH/ 100g
0
-10 0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo (horas)
110
Contagem em placas
C
12
10
8
log UFC/ g
4
: LP1 y = 7,732 + 0,0207*x; r2 = 0,7479
: LP2 y = 8,429 + 0,0312*x; r2 = 0,8615
: SC1 y = 6,719 + 0,0239*x; r2 = 0,5846
2 : SC2 y = 6,4 + 0,0298*x; r2 = 0,6192
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo (horas)
4.4 CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
VAN HOEK, P.; VAN DIJKEN, J.P.; PRONK, J.T. Effect of specific
growth rate on fermentative capacity of baker’s yeast. Applied and
Environmental Microbiology, v. 64, p. 4226–4233, 1998.
CAPÍTULO 5
RESUMO
ABSTRACT
5.1 INTRODUÇÃO
5.2.1 Micro-organismos
em todas as horas (5,08 ± 0,41; 5,52 ± 0,16; 5,68 ± 0,10; 6,51 ± 1,32),
seguida de SC1 (4,70 ± 0,13; 5,19 ± 0,49; 5,52 ± 0,01; 6,42 ± 0,13). As
análises de regressão linear do aumento da acidez titulável das massas
(Figure 1B), através do teste F para contraste dos coeficientes, indicaram
diferenças significativas entre os coeficientes angulares e lineares de
LP2/ SC2 e o coeficiente linear de LP2/ SC1 (P < 0,05). SC1 apresentou
o coeficiente de determinação maior na acidez titulável, seguido por
LP1; SC2 e LP2 (r2 = 0,9564; 0,9459; 0,9225; 0,9080). Para a análise da
acidez titulável dos pães (Figura 2B) houve diferença significativa entre
os coeficientes angular e linear de LP1/ SC1 e SC1/ SC2, coeficiente
angular de LP2/ SC2 e o coeficiente linear de LP2/ SC1 (P < 0,05). O
maior coeficiente de determinação foi de LP1, seguido por LP2; SC2 e
SC1 (r2 = 0,9801; 0,9196; 0,9138; 0,8296).
O processo de acidificação, afetado pela aplicação do
fermento natural, é utilizado principalmente para a melhoria da
qualidade e flavour dos pães de trigo (BRÜMMER; LORENZ, 1991;
KATINA et al., 2006a; ARENDT et al., 2007), além de reduzir o
envelhecimento dos pães (KATINA et al., 2006b; PLESSAS et al.,
2007).
4,2
4,0
pH
3,8
3,6
3,4
3,2
0 2 4 6 8 10 12
T empo (horas)
123
Acidez titulável B
7,0
5,5
mL 0,1N NaOH/ 100g
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
0 2 4 6 8 10
T empo (horas)
Contagem em placas C
9,2
9,0
8,8
8,6
8,4
8,2
8,0
log UFC/ g
7,8
7,6
7,4
7,2
7,0
6,8 : LP1 y = 7,815 + 0,09*x; r2 = 0,9262
: LP2 y = 7,923 + 0,106*x; r2 = 0,8942
6,6 : SC1 y = 5,432 + 0,2615*x; r2 = 0,9674
6,4 : SC2 y = 6,471 + 0,107*x; r2 = 0,8255
6,2
0 2 4 6 8 10
T empo (horas)
4,8
4,6
4,4
4,2
4,0
pH
3,8
3,6
3,4
: LP1 y = 5,365 - 0,1975*x; r2 = 0,9162
3,2 : LP2 y = 5,519 - 0,2245*x; r2 = 0,9512
: SC1 y = 5,611 - 0,243*x; r2 = 0,9061
3,0 : SC2 y = 5,814 - 0,252*x; r2 = 0,8831
2,8
0 2 4 6 8 10
T empo (horas)
125
Acidez titulável
B
7,0
5,5
mL 0,1N NaOH/ 100g
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
0 2 4 6 8 10
T empo (horas)
Volume específico
C
2,8
2,6
: LP1 y = 1,279 - 0,0245*x; r2 = 0,7758
: LP2 y = 1,898 - 0,0315*x; r2 = 0,7670
2,4
: SC1 y = 2,842 - 0,031*x; r2 = 0,7975
: SC2 y = 2,261 - 0,0155*x; r2 = 0,7909
2,2
2,0
mL/ g
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0 2 4 6 8 10
T empo (horas)
5.4 CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 6
RESUMO
ABSTRACT
6.1 INTRODUÇÃO
6.2.1 Micro-organismos
VL (mL) = VC - VR (1)
135
Tabela 2 - Características dos pães produzidos com fermento natural com LP1, LP2, SC1, SC2 e culturas mistas.
Volume Perda de
Amostras específico (mL/ g) umidade (g) Umidade do miolo (g H2O/ g)
1° Dia 2 ° Dia 3° Dia
LP1 1,18 ± 0,04a 4,40 ± 0,17ab 0,396 ± 0,00a 0,380 ± 0,00a 0,368 ± 0,00a
LP2 1,62 ± 0,38abc 4,19 ± 0,81a 0,433 ± 0,00a 0,422 ± 0,00a 0,397 ± 0,00a
SC1 2,71 ± 0,22d 5,60 ± 0,51ab 0,415 ± 0,01a 0,411 ± 0,01a 0,396 ± 0,01a
SC2 2,19 ± 0,37cd 5,96 ± 0,74b 0,416 ± 0,01a 0,411 ± 0,00a 0,387 ± 0,01a
LP1/ SC1 1,42 ± 0,13ab 5,04 ± 0,32ab 0,424 ± 0,01a 0,419 ± 0,00a 0,388 ± 0,00a
LP1/ SC2 1,40 ± 0,20ab 5,35 ± 0,23ab 0,425 ± 0,00a 0,403 ± 0,01a 0,401 ± 0,01a
LP2/ SC1 2,04 ± 0,12bc 4,70 ± 0,06ab 0,414 ± 0,00a 0,411 ± 0,00a 0,400 ± 0,00a
LP2/ SC2 1,76 ± 0,10abc 4,66 ± 0,88ab 0,421 ± 0,00a 0,415 ± 0,01a 0,408 ± 0,02a
Resultados como média ± desvio padrão. a-d Letras diferentes sobrescritas na mesma coluna
indicam diferença significativa entre os tratamentos (Teste de Tukey P < 0, 05).
LP1: Lactobacillus paracasei 1; LP2: Lactobacillus paracasei 2;
SC 1: Saccharomyces cerevisiae 1; SC 2: Saccharomyces cerevisiae.
141
Tabela 3 - Resultados de determinação da cor (L*, b*, a*) na crosta e no miolo dos pães com diferentes micro-organismos.
Crosta Miolo
Micro-
organismos L* a* b* L* a* b*
e a d ab f
LP1 61,89 ± 1,55 7,20 ± 1,19 33,92 ± 1,96 65,62 ± 1,34 0,71 ± 0,04 13,98 ± 0,24d
LP2 54,69 ± 1,31c 12,24 ± 0,61cd 30,84 ± 1,02abc 70,66 ± 1,19d 0,43 ± 0,06e 13,07 ± 0,57bc
SC1 57,29 ± 1,77d 11,26 ± 0,62c 32,08 ± 1,15cd 67,59 ± 1,18c -0,31 ± 0,11a 14,24 ± 0,60d
SC2 59,18 ± 1,05d 9,33 ± 0,75b 29,29 ± 0,92a 64,53 ± 0,92a -0,05 ± 0,07b 11,71 ± 0,61a
LP1/ SC1 52,69 ± 1,59abc 13,63 ± 0,66e 31,64 ± 0,66bc 68,64 ± 1,21c 0,12 ± 0,11c 15,22 ± 0,25e
LP1/ SC2 50,82 ± 1,86a 13,56 ± 1,36de 31,54 ± 1,32bc 68,05 ± 1,04c 0,30 ± 0,10de 13,71 ± 0,26cd
LP2/ SC1 54,02 ± 1,79bc 11,51 ± 0,66c 29,47 ± 1,31a 68,59 ± 1,28c 0,11 ± 0,10c 13,72 ± 0,29cd
LP2/ SC2 51,87 ± 1,83ab 12,05 ± 0,69c 29,82 ± 0,98ab 67,20 ± 1,27bc 0,21 ± 0,07cd 12,90 ± 0,26b
Resultados como média ± desvio padrão. a-f Letras diferentes sobrescritas na mesma coluna indicam diferença significativa entre
os tratamentos (Teste de Tukey, P < 0, 05).
LP1: Lactobacillus paracasei 1; LP2: Lactobacillus paracasei 2;
SC 1: Saccharomyces cerevisiae 1; SC 2: Saccharomyces cerevisiae.
144
C D
E F
146
G H
6.4 CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
CHOI, H.; KIM, Y.W.; HWANG, I.; KIM, J.; YOON, S. Evaluation of
Leuconostoc citreum HO12 and Weissella koreensis HO20 isolated from
kimchi as a starter culture for whole wheat sourdough. Food
Chemistry, v. 134, p. 2208-2216, 2012.
WEHRLE, K.; GRAU, H.; ARENDT, E.K. Effects of lactic acid acetic
acid and table salt on fundamental rheological properties of wheat
dough. Cereal Chemistry, v. 74, p. 739–744, 1997.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 ANEXOS
156
157
th
ANEXO A – Resumo apresentado no16 World Congress of Food Science and Technology, Foz do Iguaçu, agosto
de 2012.
158
ANEXO C – Resumo apresentado no XXI Congresso Latinoamericano de Microbiologia, Santos, outubro de 2012.
160
ANEXO F - Parecer de aprovação pelo Comitê de ética em pesquisa com seres humanos da UFSC