A Teologia do Salmo 133

A
Pr Joel Machado
Teologia
das Riquezas do Salmo 133

Introdução

D
urante séculos a civilização humana (famílias, religiosos <de
diversas linhas de raciocínio, culturas, credos>, sociedades e
governos nacionais, incluindo monarquias, reinos, impérios),
em todas suas faixas etárias de idade, tem se rendido de forma
sempre confiante diante do tradicional Livro de Salmos, onde
encontramos Salmos em níveis de cânticos, promessas divinas, poesias,
orações, lamentações, etc. etc. Conseqüentemente, essa civilização, em
virtude de sua rendição, sempre recebeu a sobrenatural influência moral
e espiritual do Livro de Salmos que, sem a mínima dúvida, trata-se do
compêndio bíblico mais procurado e lido sobre a face da terra. Enganam-
se aqueles que pensam que somente crentes procuram esse livro – Não
somente os filhos de Deus procuram o Livro dos Salmos em busca de
mensagens, conforto espiritual, etc., mas também, conforme relatamos
acima, todos os seguimentos da raça humana procuram-no. Dezenas de
crianças, adolescentes e jovens conhecem o Livro de Salmos – De forma
igual, adultos, velhos e anciãos não somente conhecem-no, mas também
leem-no! Outros tantos de milhões de pessoas mantêm a Bíblia Sagrada
em mesas próximas ao travesseiro de suas camas, onde é possível
destacar as páginas que localizam os Salmos 23 e 91. No que tange à
procura e leitura dos Livros das Escrituras Sagradas, o Livro de Salmos
é imbatível.

O
s 150 (cento e cinquenta) Salmos são cânticos com estrutura de
poemas espirituais, os quais eram usados não somente nas
celebrações de cultos que os hebreus prestavam a Deus nos
tempos da Velha Aliança, mas também em templos locais da
Igreja de Jesus no Primeiro Século, período de tempo pós
Velho Testamento. Entretanto, claro, o povo de Deus, no decorrer dos
séculos, sempre manteve-se íntimo dos Salmos. Não se sabe quais foram
os autores de um grande número de Salmos – alguns, no entanto, têm a
cara de Davi, porém, é ilegal darmos a Davi a autoria desses Salmos
anônimos. Todos os Salmos abordam uma infinidade de mensagens. Por

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exemplo: Mensagens de esperança – Mensagens de piedade –
Mensagens de devoção total e irrestrita a Deus – Mensagens pertinentes
à verdadeira felicidade do crente – Mensagens evangelísticas apontando
não somente para as intensas lutas travadas pelo Senhor e Salvador Jesus
Cristo, mas, sobretudo, apontando as riquezas da obra calvária do Filho
de Deus – Mensagens que apontam para o Arrebatamento da Igreja de
Jesus e suas riquezas – Mensagens que elevam Deus, o Seu excelso
Nome e o Seu extraordinário poder em nível de onipotência – Mensagens
de Fé, Confiança e Esperança absoluta em Deus – Mensagens que
apontam para a proteção de Deus liberada a Seus filhinhos – Mensagens
que revelam o amor real, o amor verdadeiro, o amor que não trai –
Mensagens que revelam atos de Deus que vão da eternidade passada à
eternidade futura – Etc. Etc.

A
utores – Salmistas
O principal e mais distinto escritor do Livro de Salmos foi Davi
(pastor de ovelhas, poeta e rei de Israel <reinou sobre as doze
tribos>). Existem, claro, outros escritores igualmente dignos aos
olhos de Deus: Moisés {Salmo 90 <escreveu, portanto, 1 Salmo>},
Asafe, Hemã, Etã {1º Cr 25:6}, Salomão {Filho de Davi – Foi o 3º e último
Rei de Israel – Reino Unido <Salomão escreveu 2 (dois) Salmos – 72 e 127>},
Filhos de Koreh, etc. etc. INFORMAÇÕES A SEGUIR:
À exceção de Davi e Salomão, os demais escritores de Salmos eram
membros da Tribo de Levi – portanto, levitas. Os Reis Davi e Salomão
eram Judeus, ou seja, membros da Tribo de Judá.
Outrossim: Em hipótese alguma Salmos que não trazem o nome de
seus autores devem ser atribuídos a Davi, como é costume de milhares
de estudantes da Bíblia Sagrada que, inclusive, atribuem a Davi a autoria
do Salmo 91!!! – Perguntamos, com base em quê? Lamentavelmente
milhões de estudantes bíblicos cultivam a mania de embarcar em tudo
quanto é barca com título de teologia navegando à deriva na Internet –
em púlpitos de Igrejas Locais desprovidos de conhecimento bíblico, etc.
Salmo anônimo é Salmo anônimo e pronto! Deus não precisa que
inventemos absolutamente nada no que tange àquilo que somente Ele, o
Senhor, conhece, sabe! A Bíblia Sagrada, a Palavra do Todo-Poderoso
Deus, não adequa-se a especulações – suposições!

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 Salmos Cânticos do Rei Davi, o mais distinto monarca de Israel: 3-9; 11-
32; 34-41; 51-65; 68-70; 86; 101; 108-110; 122; 124; 132-133; 138-
145.
 Salmos Cânticos do Rei Salomão, filho de Davi: 72 e 127.
 Salmos Cânticos dos levitas filhos de Koreh: 42; 44-49; 84-85; 87-88. Os
filhos de Koreh eram levitas que formavam uma família de sacerdotes
e poetas no tempo do Rei Davi.
 Salmos Cânticos de Asafe: 50; 73-83. Asafe foi um dos principais
músicos do Rei Davi. A família de Asafe era encarregada da música
em nível de louvores a Deus em Israel de geração em geração.
 Salmo Cântico de Etã: 89.
 Salmo Cântico de Moisés: 90.

O
Livro de Salmos
Na atual ordem da Bíblia Sagrada, o Livro dos Salmos é o 19º
Livro do Velho Testamento.
Contém:
 150 (cento e cinqüenta) Capítulos.
 2461 (dois mil, quatrocentos e sessenta e hum) versículos.
 164 (cento e sessenta e quatro) interrogações.
 413 (quatrocentos e treze) mandamentos.
 338 (trezentos e trinta e oito) atos divinos.
 97 (noventa e sete) promessas.
Os Salmos no Universo da
Nomenclatura Hebraica e Grega

A
expressão hebraica para a frase: Livro de Salmos, é: “Sepher
{Livro} Tehillim {Louvores}”, que significa “livro dos
louvores”. No hebraico, Salmo (singular) é MiZMoR.
Etimologicamente, indica “Musical” – “Poesia cantada com o
acompanhamento de instrumentos musicais”. HuYYeDôT = Cânticos de
Louvor.
No idioma grego, Salmos é ψαλμός – psalmos. Música.
Outra palavra grega é: ψαλτεрιον – psaltérion. Significa “coletânea
de canções”.

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Tema – Data
e Tempo dos Salmos
1. Tema dos Salmos: Poderíamos citar alguns diversos temas para o Livro
dos Salmos. Por exemplo: “Comunhão com Deus em Louvor e
oração” – “O hinário do povo de Abraão”.
2. A Data dos Salmos: A data de cada Salmo é totalmente incerta. Com
certeza localizam-se dentro dos anos 1000 e 300 aC.
3. O Tempo dos Salmos: Os Salmos abrangem um período que vai de
Moisés até a comunidade pós-exílica sob a liderança de Esdras e
Neemias – ENTÃO, cobrem um período que vai de 1410 a 430 aC.

O
Salmo 133
 1. Mas Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos
vivam em união.
 2. É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce
sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das
suas vestes.
 3. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre
os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida
para sempre.
Introdução
Um dos mais apreciados Salmos das Sagradas Escrituras é o Salmo
133. Em todos os tempos e lugares esse salmo sempre foi visto como a
preciosidade da unidade em quaisquer seguimentos da vida. Dentro de
templos evangélicos locais, o Salmo 133 manifesta-se como leitura
bíblica base para início de cultos celebrados a Deus e como tema de
mensagens. O Salmo 133, com toda a certeza, é tão procurado quanto
os Salmos 23 e 91. Embora seja muito citado, procurado, apreciado,
pouquíssimas pessoas conhecem-no em sua essência. Conhecem o lugar
onde ele situa-se dentro da Bíblia Sagrada, mas não conhecem sua
posição dentro dos templos evangélicos locais – na família – na vida
individual dos membros da Igreja de Jesus. O Salmo 133 ilustra a vida
prática do escritor, Davi! O Salmo 133 não pode e nem deve jamais
afastar-se da vida da Igreja de Jesus, até porque, sem unidade no seio dos
membros da Igreja de Jesus nas localidades, os cultos serão celebrações
vãs, nulas, desprovidas da vida de Deus! Onde não há unidade, com
certeza, não poderá haver vida.
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Os Elementos Centrais
do Salmo 133
 A Graça da Suavidade. (versículo 1).
 A Graça da União. (versículo 2).
 O óleo da santa unção do sumo-sacerdote hebreu. (versículo 3).
 A beleza física do Monte Hermom, localizado ao Norte de Israel, no
Território da Galiléia. (versículo 3).
 O orvalho que diariamente (ainda hoje - 2017) manifesta-se sobre as
rochas do Monte Hermom (versículo 3).
 Os Montes (plural) de Sião localizados, basicamente, ao Sul do
Território de Israel (versículo 3).
 As riquezas das bençãos do Deus Criador (versículo 3).
 As riquezas da vida espiritual e material abundante (versículo 3).
Biografia do Salmo 133
Logicamente, o Salmo 133 tem sua própria biografia.
Autoria: Davi, filho de Jessé, segundo rei do Reino Unido de Israel.
Notabilizou-se como Ungido de Deus, Profeta, Poeta, Músico, Herói
nacional de Israel – Guerreiro maior do povo de Deus nas páginas da
Velha Aliança – Pastor de ovelhas – O homem que feriu e matou Golias
de Gate.
EXEMPLO PRÁTICO DE AMOR SACRIFICIAL: Davi conseguia conviver
com seus piores inimigos sem contudo maltratar-lhes em atos e palavras.
Um homem de Deus extremamente ético, educado, correto. Foi capaz de
chorar amargamente a morte de Saul, seu pior e mais ferrenho adversário
e inimigo no Território de Israel – 2º Samuel 1:17-27.

O
Salmo 133
e a Natureza de Davi
Davi sempre se caracterizou pela extrema bondade que nutria
pelo seu povo e pela sua família. A figura de Davi encontra-
se entre os quatro homens de Deus que mais se destacaram no Velho
Testamento na área da graça da piedade disponibilizada à família e ao
povo de Israel. Infelizmente, esses quatro homens jamais foram imitados
tanto pelo povo hebreu quanto por suas famílias. Foram eles: (1) José
(2) Eli, o sacerdote que antecedeu Samuel (3) Samuel (4) Davi. A

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mensagem do Salmo 133 era elemento prático na vida de Davi, ou seja,
Davi era um crente espiritual-prático diante de Deus e dos homens. E
olha que, Davi, dentro do Velho Testamento, criou fama como um dos
mais perseguidos homens de Deus. Foi, inclusive, vítima de perseguição
atroz de seu queridíssimo filho, AbSHalom – 2º Sm 18:33. Davi, no
Salmo 133, fala daquilo que, ele, Davi, viveu! Davi, mesmo perseguido
e incompreendido, sempre acreditou que, a concórdia, a aliança, etc. é o
mais curto caminho para que o crente fique face-a-face com a paz de
Deus e suas riquezas. O homem Davi, autor do Salmo 133, era,
freqüentemente encontrado fazendo súplicas idênticas à do Salmo 13
(LER TODO O SALMO 13). Entretanto, é nos domínios do Salmo 133
que a Palavra de Deus revela-nos o maior anseio de Davi dentro da
Nação de Israel, diante de adversários hebreus sempre insatisfeitos.
Comentando o Versículo 1

D
avi inicia o Salmo 133, expressando a vontade do Espírito
Santo de Deus para cada família cristã, para cada sociedade
evangélica, para cada Igreja local do Senhor Jesus, para cada
grupo vocal ou instrumental: “Oh! Quão bom e quão suave é
que os irmãos vivam em união!”.
 Os dois sinais de exclamação indicam o grau de admiração que Davi
nutria pela benção da UNÇÃO que há na união no meio do povo de
Deus.
 “QUÃO BOM” - “QUÃO SUAVE”.
BOM: Trata-se de um adjetivo usado para identificar tudo aquilo que é
agradável, aprazível, contrário à maldade, à perversidade, às coisas e
fatos ruins. “QUÃO <ADVÉRBIO DE INTENSIDADE> BOM”. Ou
seja “OH! QUANTO É INTENSO E BOM” ou “OH! QUANTO É
GRANDE E BOM!!!”. SUAVE: Esse adjetivo identifica tudo que é
benevolente, agradável aos sentidos do espírito, da alma e do corpo físico
– indica sentimento de afeição. Fala de meiguice, ternura, brandura. As
coisas suaves manifestam-se como o assoprar de um vento que refresca
em momentos de calor abrasante – indica calmaria. “QUÃO SUAVE
é que os irmãos (ISTO É, QUE OS SERVOS DE DEUS, QUE A FAMÍLIA
CRISTÃ, QUE OS GRUPOS VOCAIS E INSTRUMENTAIS, QUE OS
MEMBROS DE UMA IGREJA LOCAL) vivam em união”! Davi está
dizendo: OH! GRANDE É A SUAVIDADE DA UNIÃO. OH!
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GRANDE E EXTENSA É A RIQUEZA DA SUAVIDADE NO SEIO
DAQUELES QUE AMAM E SERVEM A DEUS NUMA REGIÃO!!!”
Enquanto que a desunião gera antipatia, constrangimentos, desânimos,
desprazer, a união gera calmaria, brandura e coisas e fatos parecidos.
Como identificarmos um ambiente contrário à beleza da união? Simples!
A presença de CONTENDAS, GRUPINHOS ESPECIAIS, ISTO É,
AQUILO QUE CHAMAMOS DE PANELINHAS DENTRO DO TEMPLO
DA IGREJA, MURMURAÇÕES, CRÍTICAS, CALÚNIAS, FOFOCAS,
DESCONFIANÇA...
As Escrituras Sagradas apontam-nos
Infindas bênçãos da Graça da união:
Na Família. Atos 21:8-9 – NÃO ERA SIMPLES CASUALIDADE
AS QUATRO FILHAS DE FILIPE OBTEREM TESTEMUNHO DE
LUCAS! As quatro moças profetizavam! O pai, Filipe, além de profeta
de Jesus, carregava na própria vida os Dons de Poder e o Dom da
Palavra! Atos, Capítulo 8.
Na Igreja local. Atos 4:23-37.
No Seio da Nação de Israel. Esdras 10:1-12.
No Seio de Amigos. Davi e Jônatas (2º Sm 1:25-26); Paulo e Timóteo
(Atos 16:1-4; 20:4; 1º Tim 1:1-2; 2º Tm 4:21); Pedro, Tiago e João
(NADA HÁ NO NOVO TESTAMENTO QUE CONSTRANJA ESSE
GRUPO ÍNTIMO DE JESUS).
Portanto, antes de pensarmos em reunião disso e daquilo – reunião de
obreiros – reunião do grupo tal e tal, pensemos, antes, na união e nas
bênçãos de Deus que acompanham-na.
“IRMÃOS VIVENDO EM UNIÃO”.
Imaginemos o que Deus fará quando uma parte da Igreja local, exclamar:
“GLÓRIAS A DEUS!!” e a outra parte, imediatamente, responder:
“AMÉM!!”. Imaginemos o tamanho da benção!
UNIÃO e REUNIÃO não são a mesma coisa.
REUNIÃO é o ajuntamento de pessoas.
UNIÃO é o ajuntamento sólido de sentimentos e vontades. Sentimentos
e vontades de negros e brancos, iguais.
133:2
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2 “É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a
barba de Aarão, e que desce à orla das suas vestes”.

O
Óleo Perfumado da Santa Unção
No Velho Testamento.
Somente três classes de pessoas podiam ser ungidas com o
óleo da santa unção no Velho Testamento. (1) O rei de Israel.
(2) O profeta (3) O sacerdote.
Ex. 30:23-25.
O óleo da santa unção na Velha Aliança era preparado com especiarias
mui perfumadas. Uma vez derramado sobre o ungido, perfumava-o da
cabeça aos pés, pois derramava-se uma grande quantidade de óleo sobre
a cabeça da pessoa ungida! Esse óleo, portanto, obedecia uma série de
padrões divinos antes de ser usado.
Entendamos: A unção era previamente composta de azeite de oliveira,
misturado com o líquido extraído da casca odorífera das árvores de
mirra, canela e cássia – e da raiz do cálamo, conforme o peso
estabelecido, e feito conforme a obra de um perfumista profissional.
(Ex.30:23 e 25).
Mirra. Substância resinosa odorífera (mui perfumada) e balsâmica
(medicinal) produzida por uma árvore específica da Arábia e que se
utiliza na preparação de certos cosméticos e produtos farmacêuticos.
ARÁBIA: A Arábia, também conhecida como península Arábica ou
Árabe, é, ainda hoje, uma vasta península localizada na junção do
Continente Africano e do Continente Asiático – No passado bíblico,
Oriente da Etiópia (território africano) e Sul de Canaã (País de Israel,
hoje) – Sudoeste dos Territórios de Amon e Moabe (Atual País da
Jordânia). Mais distante, no extremo Nordeste, ficava a Mesopotâmia. O
próprio Deus determinou a Moisés encontrar mirra para adicioná-la ao
“azeite ou óleo da santa unção em Israel”.
Canela. Canela é a casca aromática de uma planta do mesmo nome
(CANELA). Essa planta também é conhecida como caneleira. A casca
da caneleira (perfumadíssima), depois de ressecada, é reduzida a pó e
pode ser utilizada para fabricação de perfume.

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Cássia. É a casca (Casca é o invólucro externo das plantas.
Aprendamos, a cássia não é a planta, e sim a casca de uma planta
identificada pelo nome de canela-do-malabar) perfumada muito
parecida com a canela. Trata-se de uma casca de extremo valor
medicinal.
Cálamo. O cálamo é uma planta primariamente de caráter medicinal.
Porém, também é conhecida pelo nome de cálamo-aromático ou cana-
cheirosa, que é muito utilizado para problemas digestivos, como
indigestão, falta de apetite ou arrotos. Além disso, era, tanto no passado
bíblico quanto nos dias atuais, principalmente no Oriente Médio, usado
para composição de perfume.
A GRAÇA DA UNIÃO NO SEIO DO POVO DE DEUS:
“É como o óleo precioso (CARÍSSIMO, MUI PROCURADO) sobre a
cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce à orla
das suas vestes”.
A Consagração do Sacerdote
Na Velha Aliança

A
primeira consagração sacerdotal, na Velha Aliança, foi a
consagração de Aarão e seus filhos. Aarão, consagrado a
sumo-sacerdote hebreu; seus filhos, Abiú, Nadabe, Eleazar e
Itamar, sacerdotes. ESTA CONSAGRAÇÃO OCORREU
DIANTE DOS OLHOS DO POVO DE ISRAEL.
Lv 8:4-6; 9; 12-13; 20.
Aarão e seus filhos chegaram à porta da Tenda da Congregação – O
Lugar Santo e o Lugar Santo dos santos do Tabernáculo, onde Moisés, o
escolhido de Deus para ungí-los, os aguardava. Primeiro, tanto Aarão
quanto seus filhos, foram lavados com água e vestidos com as vestes
sacerdotais. Depois, após lavados, Moisés derramou o óleo ou o azeite
da santa unção sobre a cabeça de Aarão, consagrado a sumo-sacerdote e,
em seguida, o óleo perfumado foi derramado sobre a cabeça dos filhos
do sumo-sacerdote.
MOISÉS NÃO APENAS MOLHOU COM ÓLEO A TESTA DE AARÃO,
e sim derramou uma botija de azeite sobre a cabeça do sumo-sacerdote.
Naturalmente, de forma lenta, derramou sobre os consagrados óleo com
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perfume de mirra, cássia, canela e cálamo – o ato provocou naturais
brilhos reluzentes procedentes do óleo que desceu sobre o rosto de
Aarão, encharcando, além de seus cabelos, sua vasta barba.
Posteriormente, o óleo perfumado, após deixar o rosto de Aarão, também
encharcou a parte frontal de suas vestes sacerdotais – o óleo, logo em
seguida, molhou os pés do sumo-sacerdote que, ao deixar o local da
unção recebida, deixou marcas de óleo perfumado para trás. Seus pés
estavam cheios de óleo!!! Olhando face-a-face a cabeça de Aarão e o
rosto dele, por exemplo, era plenamente possível perceber que, cada fio
de cabelo na cabeça dele, quanto cada fio de cabelo de sua vasta barba,
estavam colados um ao outro! Todos os fios de cabelo estavam presos,
colados, agarrados um ao outro – o óleo os prendeu, os tornou coesos,
compactos! Os cabelos e a barba transformaram-se numa massa
compacta e perfumada! Todos ficaram mui perfumados: O cabelo, a
barba, as vestes sacerdotais, o éfode, onde estavam guardados os deveres
sacerdotais de Aarão, os pés do ungido, as marcas de óleo deixadas para
trás assim que o sumo-sacerdotes deixou o lugar da unção...
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!!! É como
o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de
Arão, e que desce à orla das suas vestes.

D
avi considerou a Graça da união no seio do povo de Deus tão
bela e importante aos olhos de Deus quanto o extremo valor e
a atividade do óleo da santa unção derramado sobre Aarão,
tornando-o chefe religioso do povo de Deus a mando do
próprio Senhor. A questão não estava somente no simples ato da unção,
e sim na beleza gerada pela unção e na unção. O óleo tornava brilhante
o rosto do ungido, perfumava-o (as pessoas próximas ao ritual da unção
também inspiravam o perfume do óleo depositado sobre a cabeça do
homem de Deus), tornava todos os fios de cabelo coesos! Os indelicados
moldes dos pés masculinos, davam lugar ao óleo de Deus – óleo
perfumado.
Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!!! É como
o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de
Arão, e que desce à orla das suas vestes.

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O
versículo 3.
Conhecedor profundo das riquezas patrimoniais e geográficas do
País de Israel, de Norte a Sul, Davi, deixa a riquíssima área do
óleo da unção e estende o olhar para uma das imensas riquezas
patrimoniais da nação.
“É como o orvalho do Monte Hermom, que desce sobre os montes de
Sião; porque ali o Senhor ordena a benção e a vida para sempre”.
Davi conhecia de forma profunda todos os elevados de Israel. Ele aponta
para o Monte Hermom, o elevado hebreu, que, milenarmente, incomoda
o cérebro não somente dos próprios hebreus que conhecem-no de perto,
mas também quem dispõe-se conhece-lo de perto. Hermom, significa
“MONTANHA SAGRADA”.

OS MISTÉRIOS DA NATUREZA QUE SEMPRE CERCARAM O

MONTE HERMOM NO EXTREMO NORTE DA TERRA DE ISRAEL.
O Monte Hermom é o mais lindo monte de Israel. Trata-se de um monte
extremamente elevado. São 3000 metros acima do nível do Mar
Mediterrâneo, situado na Costa Ocidental da Nação de Israel.
O pico do Monte Hermom, em plena luz do dia, debaixo de raios solares,
mostra-se totalmente coberto de neve (muito gêlo) que escorre por suas
encostas, indo cair dentro das águas do Mar da Galiléia, localizado na
parte Sul do mesmo. Olhando para o Monte Hermom ao dia, é como se
estivéssemos diante de uma pedra de gelo de 3000 metros de tamanho!
GÊLO NO CUME DO MONTE e INTENSO CALOR DO SOL NA
PEDRA E NA TERRA DO MESMO MONTE. É esse intenso calor que
provoca o degelo do cume do Hermom! Olhando para as águas do Mar
da Galiléia, é possível percebermos os reflexos nítidos da neve do
Hermom nas águas do mar. À noite, as águas do Mar da Galiléia são
extremamente frias, gélidas. Multidões de romarias, procedentes de todo
o Planeta Terra, vão anualmente a Israel no afã de conhecer esse elevado
chamado Hermom.

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h! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a
barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
É como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os
montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida
para sempre. Salmos 133:1-3.
A palavra Sião identifica, de imediato, um dos mais famosos montes do
Estado de Israel: O Monte Sião – a grande pedra de 840 metros de altura,
onde localiza-se a mais importante cidade do Planeta Terra: Jerusalém.
2º Reis 19:21. Enquanto que o Monte Hermom situa-se no extremo
Norte do País de Israel, o Monte Sião encontra-se no Sul da nação.
Revelação do Profeta Joel:
"E vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião,
o monte da minha santidade; e Jeru-salém será santidade; estranhos
não passarão mais por ela" (Jl 3.17).

ENTRETANTO, Sião é a palavra usada pelas Escrituras Sagradas,

para indicar, de forma simbólica, as seguintes localidades:
 O Templo de Salomão. O majestoso Templo de Salomão foi
edificado no Monte Moriá, uma enorme pedra colada ao Monte Sião.
Pois bem, o Templo de Salomão, no Salmo 20:2, é chamado de
Sião!!!
 O País de Israel. A Cidade de Jerusalém, Capital de Israel e o Templo
de Sião (o Templo de Salomão, na Pedra de Moriá) formavam as
duas mais expressivas riquezas naturais do País de Israel – Salmo
149:2.
 O Terceiro Céu. Indica, simbolicamente, o Terceiro Céu: Hebreus
12:22-23.
Obs. Jerusalém, na Palavra de Deus figurativa, é “Sião”.
Salmo 137:1-6.
1. Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando
nos lembramos de Sião.
2. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas
harpas.

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3. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os
que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma
das canções de Sião.
4. Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?
5. Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita
da sua destreza.
6. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se
não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Jeremias 30:17.
Porque te restaurarei a saúde, e te curarei as tuas chagas, diz o Senhor;
porquanto te chamaram a repudiada (termo feminino),
dizendo: É Sião, já ninguém pergunta por ela.
Os montes de Sião, no plural, no versículo 3, apontam para os montes
que sustentam a Cidade de Jerusalém. A cidade encontra-se assentada
sobre os Montes de Sião, Moriá, Ofel e Bezeta. São os montes de Sião,
quando a palavra aparece para sugerir a Cidade de Jerusalém.
As manhãs de inverno, principalmente, os raios solares que caem sobre
esses montes, vistos à distância, embelezam o cume do principal monte,
Sião – As campinas alicerçadas nesses montes, sempre mantinham mais
verdejantes, saudáveis. Como aprazia aos hebreus de Judá usar essas
campinas como pastagens saudáveis! Nas demais outras estações do ano,
às manhãs, o orvalho da madrugada despede-se desses montes,
retornando sempre à noite. Um quadro bom de se ver no Israel Antigo –
o Israel dos dias de Davi.

O
h! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a
barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.

É como o orvalho de Hermom, e

como o que desce sobre os
montes de Sião (OUTROS ORVALHOS), porque ali o Senhor ordena a
bênção e a vida para sempre. Salmos 133:1-3.
A Graça da união manifesta no seio do povo de Deus, possui identidade
de maravilha. Coisa maravilhosa – evento maravilhoso. Atrai pessoas,
admirações, olhares, expectativas, reflete o sol da justiça, JESUS. Ml
4:2.
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 A Teologia do Salmo 133
Pr Joel Machado

D
AVI, AO ESCREVER O SALMO 133, PREOCUPOU-SE,
ACIMA DE TUDO, COM A IMPORTÂNCIA ÍMPAR DA GRAÇA
DA UNIÃO NO SEIO DO POVO DE DEUS! Nada melhor
para desbancar Satanás e seus agentes que a Graça da
União. Insuperável! Imagine pastor e ovelhas de mãos dadas!
Crianças e jovens sorrindo entre si! Pais e filhos se amando!
Esposos e esposas revelando afeto recíproco! Imagine os
pregadores e os ministros da Palavra de Deus amando o
ofício e, conseqüentemente, mostrando-se fiéis em tudo e
diante de todos!
A união, na prática, assemelha-se às belezas emitidas pelo eterno orvalho
do Hermom. Possui semelhanças com os dias de orvalho saudável e
atraente aos olhos que manifestam-se sobre os montes que sustentam a
Cidade de Jerusalém. Algo bonito de se ver. ALELUIA!
“Ali (ISTO É, NO LUGAR ONDE A UNIÃO ESTÁ ESTABELECIDA),
disse Davi, o Senhor ordena A BENÇÃO e A VIDA para sempre –
vida plena na terra e vida eterna após deixar a terra.
O Senhor deseja aniquilar a maldição nas finanças, nos celeiros, nos
negócios, no relacionamento pais e filhos; esposos e esposas; pastores e
liderados; etc. etc.
A UNÇÃO DA UNIÃO exclui os defeitos, as imperfeições, as fofocas,
etc. ENTRETANTO, a mania de enxergarmos unicamente
defeitos em nossos semelhantes, as fofocas e coisas do mesmo naipe,
EXCLUEM A BENÇÃO DA UNÇÃO DA UNIÃO. Amém!

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