Antropologia - Kule Kule Mapeando Os Xangôs
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Antropologia - Kule Kule Mapeando Os Xangôs
Podemos até mesmo afirmar que foi a partir da “redescoberta”, nesses últimos anos,
deste episódio violento da história de Maceió que estudos em torno das populações e das
formas culturais negro-alagoanas vieram à luz. Um novo interesse, não somente acadêmico
mas também dos atores sociais diretamente envolvidos com a religiosidade afro-brasileira, vem
apontando a importância dessas crenças e ritos para uma parcela dos alagoanos. No presente
artigo, discutiremos alguns aspectos da dinâmica histórica dos terreiros a partir dos dados
oriundos de um mapeamento realizado em 2007 com as informações cadastrais da filiação das
casas de cultos afro-brasileiros às federações atuantes na cidade. A partir da mesma fonte de
dados, mas complementando-a com informações obtidas diretamente de lideranças religiosas,
apresentaremos – no anexo do artigo – uma projeção da distribuição dos terreiros nos
municípios alagoanos.
Por último, é preciso considerar que as fichas cadastrais revelam também algo sobre
as contingências mais gerais da recepção social da religiosidade de matriz africana no Brasil.
Muito provavelmente, em cada período histórico é possível encontrarmos inclinações para um
lado ou outro dos pólos que distinguem um culto “puro” de suas versões mais sincréticas ou
híbridas. Hoje em dia, há um notório prestígio da tradição africana do culto dito “nagô”; mas em
outras épocas essa afiliação se mostrara socialmente negativa. E isto parece ter atingido as
formas de representação e prática religiosa na cidade, no passado.
Como apresentado a seguir (ver mapa 1), no levantamento de dados nas três
federações consultadas em 2007 foram encontradas 466 casas de cultos afro-brasileiros,
distribuídas por 43 bairros de Maceió6. Conforme se pode observar na tabela 1 (ver anexo),
são exemplos majoritários dessa presença os bairros do Jacintinho (com 86 terreiros), do
Tabuleiro do Martins (com 49), do Vergel do Lago (com 48), e da Ponta Grossa (com 32). No
que diz respeito ao gênero das lideranças religiosas, um total de 290 Ialorixás para 176
Babalorixás dão a dimensão da presença feminina na liderança religiosa, contrastando
bastante com outras épocas do desenvolvimento do xangô maceioense, como veremos.
Quanto à nação ou a linha seguida, 208 terreiros não informaram a orientação religiosa
nas fichas cadastrais. Entre os demais, 109 terreiros se afirmaram como nagô, outros 52
denominaram-se de umbanda, 31 afirmaram-se como casas de toque, 22 inscreveram-se como
sendo de mesa branca, 11 disseram-se de nagô com umbanda, 10 da nação angola, 9 de
linha traçada, 4 da nação kêtu, outros 4 apresentaram-se como jêje, 3 como de mesa branca
com umbanda, 2 disseram-se de angola com jêje, e 1 se definiu como sendo mesa branca com
nagô. A lista dessas combinações provavelmente ainda se estenderia não fossem os 208
terreiros sem informação cadastral sobre a orientação seguida nos cultos. Isto por si só revela
o caráter deficitário das informações do registro federativo7. Outra ordem de questão indica
certo alinhamento dos cultos com o conjunto mais vasto da recepção social às religiões de
matriz africana - como já afirmado - e que oscilam entre períodos em que tal africanidade é
dissimulada e a fase atual de revalorização da tradição nagô em detrimento do movimento
anterior de umbandização que marcou as décadas de 1950, 1960 e 19708.
Não deixa de ser significativo o que escreveria Gonçalves Fernandes (1941), que em
Maceió esteve no final da década de 1930 e encontrou um quadro de franca presença do
xangô de caboclo, mas não faz alusão à nação nagô. Muito provavelmente, o xangô de caboclo
- que talvez pudéssemos ainda denominá-lo por catimbó - expandiu-se como prática que
melhor dissimularia a matriz africana das crenças do “povo-de-santo” de Maceió ante a
repercussão negativa que se seguiu aos acontecimentos de 1912. Em seu livro, Gonçalves
Fernandes reproduz fotografias do IML de Maceió referentes a prisões de homens e mulheres,
captados diante dos objetos e símbolos do que o autor considerou como prática catimbozeira.
Conclusões
Em um quadro comparativo das quatro fases aqui consideradas para a apreciação do
xangô maceioense - 1912, 1951, 1988 e 2007 - podemos obter uma visão panorâmica da
evolução e expansão das religiões afro-brasileiras (ver quadro comparativo em anexo).
Anteriormente, reunindo dados diversos sobre bens e serviços afro-alagoanos levantados pelo
LACC, Cavalcanti e Barros (2007) chamaram a atenção para Maceió como uma cidade negra,
caracterização que agora é reafirmada ante a expansão da presença religiosa afro-brasileira. O
desenvolvimento dos terreiros na cidade seguiu o trato lagunar da ocupação urbana popular,
difundindo-se por novos logradouros na parte alta da cidade num movimento iniciado em plena
zona central da capital ainda no século XIX. Até meados do século XX, a grande concentração
dos terreiros se deu na cidade baixa, em bairros como a Ponta Grossa, a Levada e o Poço. A
partir da década de 1950, com os novos bairros populares da parte alta de Maceió como o
Jacintinho e a extensão de Bebedouro rumo ao Tabuleiro (Chã de Bebedouro e Chã da
Jaqueira) e, ao mesmo tempo, com o adensamento de antigas e marginais áreas da parte
baixa, como a Ponta da Terra e o Vergel do Lago, é que as religiões afro-brasileira se
expandem enormemente.
Notas de rodapé
* Antropólogo, professor do Instituto de Ciências Sociais e pesquisador membro do Laboratório da
Cidade e do Contemporâneo (LACC/ICS/UFAL).
** Antropóloga, professora de religião da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas e pesquisadora
colaboradora do LACC/ICS/UFAL.
1 Sabe-se que os povos bantus, que cultuavam originalmente seus antepassados e não entidades como
os orixás, estiveram, deste modo, mais propensos a adotarem no Brasil entidades ameríndias, espíritos
desencarnados como seus antepassados no continente originário. Para uma discussão mais demorada e
profunda sobre isso, veja-se, por exemplo, Parés, 2007 e Prandi, 2005.
2 No Estado existem quatro federações, sendo três em Maceió: Federação dos Cultos Afro Umbandista
de Alagoas, Federação Umbandista de Cultos Áfricos de Alagoas e Federação Zeladora dos Cultos em
Geral de Alagoas; e a quarta em Chã do Pilar: Federação Umbandista Cavaleiro do Espaço de Alagoas.
3 Para uma apreciação sobre os dados censitários envolvendo a religiosidade brasileira ver, entre outros,
Prandi (2003), que oferece um balanço global do problema, ressaltando o aspecto do sincretismo religioso
e sua implicação nas representações sociais sobre a prática afro-brasileira. Na verdade, levantamentos
estatísticos sobre as variações religiosas afro-brasileiras, de modo geral, têm apresentado limites, e são
indicativos do modo como, no Brasil, ocorre a afirmação da religiosidade popular, nem sempre
inequívoca. Portanto, a própria mensuração das dimensões dessas práticas religiosas é dificultada, entre
outros, porque a sua manifestação em termos de representações sociais se mostra relativizada pela
declaração concomitante à adesão cristã de orientação católica, espiritual kardecista ou outra. Por outro
lado, há especificidades exclusivas do sistema de representação e da prática religiosa das casas de
cultos afro-brasileiros. Para uma discussão sobre os impasses da classificação tipológica dos terreiros de
Candomblé, onde, muitas vezes, uma mesma casa religiosa pode praticar, em separado, mais de uma
variedade de culto afro-brasileiro, ver Motta (1977; 1997).
4 O trabalho foi realizado em 2007 pelo Laboratório da Cidade e do Contemporâneo (LACC) do Instituto
de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas, coordenado pelos professores Rachel Rocha de
Almeida Barros e Bruno César Cavalcanti e com a colaboração de Janecléia Pereira Rogério, que
também realizou a iniciativa com vistas à complementação de sua dissertação sobre o sacrifício ritual no
Xangô em Maceió, defendida na Universidade Federal de Pernambuco. Os alunos participantes do
levantamento de dados eram então integrantes dos programas Universidais e Afro-Atitude: Mary Anny
Cavalcante, Gustavo Bezerra Barbosa, Janete Correia da Silva, José Aparecido dos Santos, Josefa
Narciso dos Santos, Maria Selma da Silva e Roseana Virgínio dos Santos. Neste artigo, também
atualizamos algumas informações acerca do quantitativo dos terreiros maceioenses, pois, como já dito,
esse trabalho ainda se encontra à espera de outras intervenções e desdobramentos analíticos ou
metodológicos.
5 Mesmo em cidades com maior tradição de pesquisas sobre o Candomblé ou Xangô, como o Recife, a
quantificação dos dados mostra-se também problemática, e por razões similares. Para uma discussão
sobre este aspecto ver Brandão (1997).
6 Na versões anteriores do mapa, divulgadas tanto no âmbito do projeto Afro-atitude, em 2007, quanto na
dissertação de mestrado de Janecléia Pereira Rogério em 2008, foram contabilizados, respectivamente,
464 terreiros e 470 terreiros. Esta pequena alteração do total, e algumas outras modificações quanto à
orientação de linha/nação dos terreiros, deveu-se às novas checagens de dados dos cadastros e às
observações diretas realizadas em alguns centros religiosos ou, ainda, ao encontro da equipe de
pesquisa com líderes de terreiros por ocasião das comemorações do dia 8 de dezembro de 2007 nas
praias de Maceió.
7 Como alguns autores já assinalaram para outros contextos das religiões afro-brasileiras, atualmente a
importância de vínculo federativo encontra-se bastante diminuída, e muitos líderes religiosos mantêm
suas casas sem registro nesses órgãos.
8 Roberto Motta, seguido por outros pesquisadores, difundiu a expressão “Xangô umbandizado”, para
dar conta desse processo de hibridização organizacional e ritual dos terreiros nagô com os cultos
umbandistas, em suas variadas vertentes e orientações litúrgicas, que se manifestam em expressões
como as de terreiro “misto”, “traçado”, de “mesa branca” e outros.
9 Cf. Fernandes, 1941. Também Oséas Rosas dá a expressão “toque” como remotíssima, considerando-a
a expressão por excelência na época do “quebra de 1912” (Cf. Rosas, 1959). Segundo Rosas existiam,
por volta de 1912, cerca de 50 terreiros em Alagoas, chamados por ele de “toques” ou “xangôs” e
funcionando, além da capital, em cidades como atalaia, Santa Luzia do Norte, Marechal Deodoro, e em
localidades próximas a Maceió como o Tabuleiro do Pinto e o Pratagy.
10 O estudioso e Babalorixá Manoel Nascimento Costa, ainda na década de 1970, referiu-se a um lento
mas progressivo processo de retomada da tradição nagô no Recife, mesmo que tenha apontado
igualmente as razões pelas quais esta orientação enfrentava dificuldades em se reproduzir naquela
cidade, onde, segundo sua estimativa, em torno de 70% dos terreiros recifenses haviam aderido à
Umbanda: “...simplesmente por encontrarem mais facilidade em aprender suas toadas ou seus pontos”. E
cita o caso do Babalorixá Pai Edu “que embora iniciado no mais puro nagô, resolveu partir para a
Umbanda, aí encontrando mais facilidades e mais livros que instruam o sacerdote. Ele próprio declarou
que ‘a nação nagô é mais difícil e ninguém quer ensinar’ (cf.Costa, 1977). Para o contexto dos dias atuais,
esse processo de retorno ao nagô assumiu formas mais coletivas e organizadas. Neste sentido, Consorte
(1996) alude a um manifesto assinado por cinco destacadas Ialorixás de Salvador, divulgado em 1993 no
II Congresso Internacional da Tradição e Cultura Orixá, onde opõem-se ao sincretismo da religião africana
com o catolicismo.
11 O livro de Lindalvo Lins chama-se, a propósito, Tambores em Ponta Grossa (Lins, 1966).
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ANEXOS
Fonte: Federação dos Cultos Afro-Umbandista do Estado de Alagoas, Federação Umbandista de Cultos
Áfricos do Estado de Alagoas, Federação Zeladora dos Cultos em Geral no Estado de Alagoas e o
Laboratório da Cidade e do Contemporâneo – LACC.
As linhas/nações estão descritas pela primeira letra de cada uma delas: A – Angola; J – Jêje; k – Kêtu; LT
– Linha “Traçada”; MB – Mesa Branca; N – Nagô; T – Toque; U – Umbanda; A/J – Angola/Jêje; MB/N –
Mesa Branca/Nagô; MB/U - Mesa Branca/Umbanda; N/U - Nagô/Umbanda e SDLN – Sem a denominação
da linha/nação.
Denominações
Linha/Nação Católicas Africanas Híbridas Não especificou a Total
denominação
Angola 1 4 5 10
Jêje 3 1 4
Keto 2 2 4
Linha “Traçada” 5 4 9
Mesa Branca 9 13 22
Nagô 42 24 43 109
Toque 13 11 7 31
Umbanda 21 15 2 14 52
Angola/Jêje 1 1 2
Mesa Branca/Nagô 1 1
Mesa Branca/Umbanda 2 1 3
Nagô/Umbanda 8 3 11
Sem a denominação da 108 74 20 208
Linha/Nação
Total 211 155 9 91 466
Fonte: Federação dos Cultos Afro-Umbandista do Estado de Alagoas, Federação Umbandista de Cultos
Áfricos do Estado de Alagoas, Federação Zeladora dos Cultos em Geral no Estado de Alagoas e
sondagem de campo do Laboratório da Cidade e do Contemporâneo – LACC.
Tabela 3 - Os terreiros em 1912 por bairro, linha/nação e gênero da liderança religiosa.
Bairros Terreiros
Barro Duro 5
Bebedouro 6
Canaã 1
Centro 10
Chã da Jaqueira 40
Chã de Bebedouro 20
Cruz das Almas 3
Farol 42
Feitosa 26
Fernão Velho 6
Ipioca 2
Jacintinho 75
Jaraguá 1
Jatiúca 15
Levada 14
Mangabeiras 2
Pajuçara 6
Poço 28
Ponta Grossa 42
Ponta da Terra 20
Pontal da Barra 2
Prado 22
Rio Novo 4
Tabuleiro dos Martins 71
Trapiche da Barra 15
Vergel do Lago 64
Total 542
Fonte: Mapeamento dos sítios e monumentos negros de Alagoas (NEAB/UFAL,1988).
Tabela 6 – Terreiros de Alagoas em 2008 segundo o município.
Nº Cidades Nº de Terreiros
1 Anadia 65
2 Arapiraca 239
3 Atalaia 60
4 Barra de Santo Antônio 1
5 Barra de São Miguel 3
6 Batalha 1
7 Belém 1
8 Boca da Mata 24
9 Branquinha 20
10 Cacimbinhas 9
11 Cajueiro 130
13 Campo Alegre 26
14 Campo Grande 6
15 Canapí 2
16 Capela 82
17 Carneiros 4
18 Chã Preta 5
19 Colônia Leopoldina 23
20 Coqueiro Seco 3
21 Coruripe 14
22 Craíbas 10
23 Delmiro Gouveia 26
24 Dois Riachos 6
25 Estrela de Alagoas 14
26 Flecheiras 2
27 Girau do Ponciano 18
28 Igací 12
29 Igreja Nova 5
30 Inhapi 9
31 Jacuípe 9
32 Japaratinga 7
33 Joaquim Gomes 17
34 Jundiá 1
35 Junqueiro 8
36 Lagoa da Canoa 10
37 Limoeiro do Anadia 10
38 Maceió 466
39 Major Isidoro 26
40 Marechal Deodoro 48
41 Maribondo 19
42 Mata Grande 5
43 Matriz do Camaragibe 4
44 Messias 6
45 Minador do Negão 1
46 Murici 16
47 Novo Lino 1
48 Olho D’água das Flores 13
49 Olho D’água do Casado 3
50 Olho D’água Grande 2
51 Olivença 7
52 Palmeiras dos Índios 23
53 Pão de Açúcar 13
54 Paripueira 10
55 Paulo Jacinto 6
56 Penedo 92
57 Piaçabuçu 45
58 Pilar 4
59 Pindoba 2
60 Piranhas 1
61 Porto Calvo 17
62 Porto de Pedras 5
63 Porto Real do Colégio 4
64 Quebrângulo 11
65 Rio Largo 63
66 Roteiro 1
67 Santa Luzia do Norte 3
68 Santana do Ipanema 34
69 Santana do Mundaú 8
70 São Brás 1
71 São José da Lage 12
72 São José da Tapera 18
73 São Luiz do Quitunde 27
74 São Miguel dos Campos 12
75 São Miguel dos Milagres 1
76 São Sebastião 16
77 Satuba 3
78 Senador Rui Palmeiras 1
79 Taquarana 30
80 Teotônio Vilela 7
81 Traipu 12
82 União dos Palmares 100
83 Viçosa 14
Total 2.125
Fonte: Federação Umbandistas de Cultos Áfricos de Alagoas, Federação dos Cultos Afro-Umbandistas
de Alagoas e pesquisa direta do LACC.
Fonte: Federação Umbandista de Cultos Áfricos de Alagoas, Federação dos Cultos Afro-Umbandistas de
Alagoas e pesquisa direta do LACC.