Metodologias Ativas: Relatos de Experiências Do Centro Paula Souza
Metodologias Ativas: Relatos de Experiências Do Centro Paula Souza
Metodologias Ativas: Relatos de Experiências Do Centro Paula Souza
Relatos de Experiências do
Centro Paula Souza
Volume 1
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Sandra Paula da Silva
Luciana Ruggiero Gonzalez
Herlandí de Souza Andrade
Esmeralda Aparecida de Oliveira
Marinês Oliveira Perez
Sandra Helena da Silva de Santis
Alair Helena Ferreira
Mauro Zackiewicz
Organizadores
METODOLOGIAS ATIVAS:
Relatos de Experiências do
Centro Paula Souza
Volume 1
1ª Edição
Edições Brasil / Editora Fibra
Jundiaí/SP
2019
© Edições Brasil / Editora Fibra - 2019
Supervisão: Marlene Rodrigues da Silva Aguiar
Projeto Gráfico da Capa Jefferson J. A. Santana
Capa e editoração eletrônica: João J. F. Aguiar
Revisão ortográfica: os autores, respectivamente ao capítulo
Revisão Geral: Dimas Ozanam Calheiros, Márcia F. F. A.
Dianin, Israel Gonçalves e Marlene R. S. Aguiar
Conselho Editorial Edições Brasil: João Carlos dos Santos, Dimas Ozanam
Calheiros, José Fernando Petrini, Teresa Helena Buscato Martins.
Conselho Editorial Editora Fibra: Maria Cristiani Gonçalves da Silva, Francisco
Evangelista, Jean Camoleze, Jorge Alves de Oliveira, Sidnei Ferreira de
Vares, Thiago Rodrigues, Guilherme de Almeida Prazeres, Cristiano Reis.
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Si381m Silva, Sandra Paula
Metodologias Ativas: Relatos de Experiências do Centro
Paula Souza / Sandra Paula da Silva, Luciana Ruggiero
Gonzalez, Herlandí de Souza Andrade, Esmeralda Aparecida
de Oliveira, Marinês Oliveira Perez, Sandra Helena da Silva de
Santis, Alair Helena Ferreira, Mauro Zackiewicz (orgs) [et al.] –
Jundiaí: Edições Brasil / Editora Fibra, 2019. Volume 1
189 p. Série Educação
Inclui Bibliografia
ISBN: 978-85-65364-87-4
1. Metodologias Ativas 2. Educação 3. Centro Paula Souza
I. Título
CDD: 371.3
Bibliotecária responsável: Laís Munin Pires - CRB8-8585
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Edição eletrônica / e-book
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SUMÁRIO
Prefácio ........................................................................................................... 7
Capítulo 1: As Metodologias Ativas de Aprendizagem e a Formação de Profissio-
nais Classe Mundial........................................................................... 9
Messias Borges Silva e Herlandí de Souza Andrade
Capítulo 2: Aprendizagem Baseada em Projetos: case do Curso de Engenharia
de Produção da Escola de Engenharia de Lorena - USP................... 15
Marco Antonio Carvalho Pereira
Capítulo 3: Uma Nova Cultura de Avaliação a Partir do Uso de Metodologias Ati-
vas.................................................................................................... 23
Márcio Magalhães Fontoura
Capítulo 4: Uso da Metodologia Flipped Classroom para a Melhoria do Desem-
penho de Estudantes Na Disciplina De Fundamentos De TI............ 29
Dilermando Piva Jr. e Angelo Luiz Cortelazzo
Capítulo 5: Metodologias Ativas de Ensino Aprendizagem na Educação Ambien-
tal: parceria com a cooperativa de reciclagem............................... 35
Maria do Carmo Vara Lopes Orsi
Capítulo 6: Aprendizagem Baseada em Projetos no Ensino de Metodologia Cien-
tífica – um show de solidariedade................................................... 41
Luís Antônio Galhego Fernandes
Capítulo 7: Aplicab. de Inovação em Modelo de Negócios com a Utilização de
Metodologias Ativas: um estudo na Fatec Santana de Parnaíba..... 49
Antonio Lobosco
Capítulo 8: A Matemática do Agronegócio: contribuições para uma aprendiza-
gem signific(ativa)............................................................................ 55
Luiz Carlos dos Santos Filho
Capítulo 9: A Aplicação de Aprendizagem Baseada em Projetos na Disciplina de
Estatística Aplicada no Curso de Análise e Desenvolvimento de Siste-
mas.................................................................................................. 61
Maria Luisa Cervi Uzun, Carlos Eduardo de Franca Roland, Jaqueline
Brigladori Pugliesi e Ely Fernando do Prado
Capítulo 10: Problem-Based Learning Pelo Método do Arco Aplicado em Etapas
da Elaboração de Evento.................................................................. 69
Yuri Correa dos Reis e Camila Grosso de Souza dos Reis
Capítulo 11: O Cartaz Como Estratégia de Divulgação no Ensino-Aprendizagem....
......................................................................................................... 75
Wilton Garcia Sobrinho
Capítulo 12: Aula Invertida para Aplicação de Conteúdo de Língua Inglesa........ 81
Raquel Tiemi Masuda Mareco e Carolina Martins Fernandes
Capítulo 13: Uma Experiência de Uso da Estratégia de Sala de Aula Invertida.... 87
Rosângela Maura Correia Bonici
Capítulo 14: Aprendizagem Baseada em Problemas: processo ensino-aprendiza-
gem em disciplina de controle e planejamento da produção ......... 96
Gilberto Francisco de Oliveira
Capítulo 15: O Modelo Mental da Permacultura como Ferramenta de Metodolo-
gia Ativa de Aprendizagem ............................................................ 103
Mário Sérgio Soléo Scalambrino
Capítulo 16: Métodos Ativos no Processo de Ensino e Aprendizagem: a aplicação
da aprendizagem significativa ....................................................... 111
Milton Francisco de Brito, Alexandre Formigoni, João Roberto
Maiellaro e Caio Flavio Stettiner
Capítulo 17: A Prática de Metodologias Ativas e a Utilização das Novas
Tecnologias como Recurso de Avaliação nas Disciplinas de Línguas
Estrangeiras ................................................................................... 117
Yara Cristina C. Rocha Miranda, Regiane Souza Camargo Moreira,
Kátia Mantovani e Vanessa Cristhina Gatto Chimendes
Capítulo 18: Uso de Questionários On-Line Promove Aumento do Desempenho
no Ensino-Aprendizagem............................................................... 124
Gustavo Coser Monteiro Dias
Capítulo 19: O Teatro como Metodologia Ativa: encenação das vanguardas mo-
dernistas em publicidade e propaganda........................................ 130
Regina Aparecida Penachione e Daniela Regina da Silva
Capítulo 20: Metodologias Ativas Para o Desenv. da Disciplina de Agroturismo no
Curso de Agronegócio da Fatec de Mogi das Cruzes...................... 135
Fernanda da Silveira Bueno
Capítulo 21: Desenvolvimento de um Protótipo de Guindaste com Controle Re-
moto.............................................................................................. 141
Vicente Marcio Cornago Junior, Bruno Mafra Dias, Silas da Silva
Santos e José Rafael Pilan
Capítulo 22: Prendizagem por Projetos: autonomia e protagonismo para uma
educação significativa.................................................................... 147
Alessandra Martins
Capítulo 23: Sala Invertida e Uso de Rede Social para Comunicação entre Alunos
e Professor..................................................................................... 154
Marcela Carolina Siqueira Covolo
Capítulo 24: Compostagem como Ferramenta de Aprendizagem Para o Curso de
Gestão Ambiental Na Fatec- Jundiaí.............................................. 160
Claudia Aparecida Longatti
Capítulo 25: Percepção dos Estudantes de Engenharia Mecânica Sobre a Aplica-
ção de Metodologias Ativas........................................................... 166
Norberto Aranha e Waldemar Bonventi Júnior
Capítulo 26: Aprendizado Baseado em Problemas (PBL) Aplicado em Curso de
Administração de Empresas........................................................... 172
Wagner de Almeida Dias, Rafael Barreiro Takei, Beatriz Fernandes
Cesar e Herlandi de Souza Andrade
Capítulo 27: Prototipagem como Estratégia de Aprendizagem Ativa em Cursos de
Gestão............................................................................................ 178
Alfredo Colenci Neto
Capítulo 28: Aplicação de PBL: proposta de laboratório de mecânica dos fluidos..
....................................................................................................... 183
Vinícius Zanini e Simoni Maria Gheno
Prefácio
Volume I: Uma reflexão sobre a autonomia na aprendizagem
RESUMO
Na missão das Instituições de Ensino Superior está a formação de profis-
sionais competentes para o mercado de trabalho. Isso exige práticas de
ensino-aprendizagem diferentes das tradicionalmente utilizadas. Práticas
que ensinem os alunos a pensar e os preparem para resolver os proble-
mas do cotidiano e os que virão. Neste contexto, estão inseridas as me-
todologias ativas de ensino-aprendizagem. As metodologias ativas apro-
ximam a teoria da prática e fazem com que os alunos sejam os coautores
do seu próprio aprendizado, integrando-os na sua formação e desenvol-
vendo competências transversais. O investimento na capacitação do pro-
fessor para usar, adequadamente, as metodologias ativas é extremamen-
te importante e deveria ser incentivado.
REFERÊNCIAS
RESUMO
O curso de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia de Lorena
da Universidade de São Paulo (EEL-USP) possui três disciplinas específi-
cas de projeto: Projeto Integrado de Engenharia de Produção I (PIEP I),
Projeto Integrado de Engenharia de Produção II (PIEP II) e Projeto Inte-
grado de Engenharia de Produção III (PIEP III). PIEP I é oferecida no pri-
meiro semestre e tem como objetivo introduzir os ingressantes de um
curso de engenharia em um projeto básico com um tema genérico e am-
plo. PIEP II é oferecida no quarto semestre e visa colocar o aluno para
trabalhar em projetos relacionados a problemas reais propostos por em-
presas de pequeno e médio porte da região ou pela própria universida-
de. PIEP-III é oferecida no sétimo semestre e tem um objetivo similar ao
de PIEP II, mas problemas de maior robustez técnica em empresas de pe-
queno/médio porte da região. Esse artigo apresenta o modelo de Apren-
dizagem baseada em Projetos (ABP) que vem sendo usado na EEL-USP
por intermédio destas três disciplinas específicas de projeto. Uma aná-
lise detalhada será apresentada referente a vários fatores que envolvem
as três disciplinas, visando destacar os pontos em comuns e as diferen-
ças entre elas.
REFERÊNCIAS
[6] LITZINGER, T., LATTUCA, L., HADGRAFT, R. Engineering Education and the
Development of Expertise. Journal of Engineering Education, 100(1), p. 123–
150, 2011.
RESUMO
Iluminados pelo conhecimento ampliado no 1º Fórum de Metodologias
Ativas promovido pelo Centro Paula Souza, o artigo é uma breve síntese
da exposição sobre um dos temas mais áridos da educação: a avaliação
da aprendizagem. O objetivo foi exteriorizar uma inquietação quanto a
necessidade de uma nova cultura de avaliação a partir do uso de meto-
dologias ativas em face ao aluno que é nativo digital. Utilizou-se o mé-
todo descritivo dos principais tópicos explorados no Fórum quanto ao
tema. Destaca-se a necessidade de superar a cultura da prevalência dos
aspectos quantitativos em detrimento dos qualitativos. Observou-se a
importância da articulação do planejamento da avaliação com base no
projeto pedagógico do curso e a demonstração da evolução formativa
em espiral que tem na avaliação ativa e contínua um meio privilegiado
para diagnosticar potencialidades e fragilidades, oferecer indicadores ca-
pazes de orientar o processo formativo e a consequente melhoria contí-
nua.
REFERÊNCIAS
[1] BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n° 9.394). São
Paulo: Cortez, 1996.
[2] PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
RESUMO
O trabalho destaca a melhoria do desempenho dos estudantes na dis-
ciplina de Fundamentos de Tecnologia da Informação, do Curso de Ges-
tão de TI da Fatec Itu, após a utilização da metodologia “Flipped Class-
roomm” ou Sala de Aula Invertida. O êxito dessa aplicação deu-se pelo
uso de um sistema informatizado denominado “Sistema de Avaliação da
Aprendizagem” (SAA) que permitiu, semanalmente, a aplicação perso-
nalizada de avaliações montadas a partir de um banco de questões pre-
viamente constituído, e a elaboração de relatórios disponibilizados ao
Professor que pôde perceber as dificuldades encontradas e os déficits
de aprendizagem, corrigindo-os e lançando desafios para novas ações.
O uso da metodologia concentrou-se nos 20% da disciplina onde havia
o pior desempenho dos estudantes e, nas três turmas em que o méto-
do foi utilizado, houve um aumento superior a 65% no desempenho dos
alunos na avaliação escrita em que os temas foram abordados. Os resul-
tados mostram o sucesso da metodologia no envolvimento dos estudan-
tes e na melhoria de sua aprendizagem em relação às abordagens tradi-
cionais dos assuntos na mesma disciplina.
REFERÊNCIAS
[1] ALLAL, L.; CARDINET, J.; PERRENOUD, P. (1986). Avaliação formativa num
ensino diferenciado. Coimbra: Almedina.
[2] PINTO, A. L. G. (1994). A avaliação da aprendizagem: o formal e o informal.
Dissertação de Mestrado. Campinas, Faculdade de Educação da Unicamp.
[3] FREITAS, L. C. (1995). Crítica da organização do trabalho pedagógico e da
didática. 6ª.ed., Campinas: Papirus.
[4] BERTAGNA, R. H. (2003). Progressão continuada: limites e possibilidades.
Tese de Doutorado. Campinas, Faculdade de Educação da Unicamp.
[5] PIVA Jr., D.; CORTELAZZO, A. L.; FREITAS, F. A.; BELO, R. O. (2016). Sistema de
Avaliação da Aprendizagem (SAA): Operacionalização da metodologia “Flipped
Classroom”. Anais do 22º CIAED, disponível em: <http://www.abed.org.br/
congresso2016/trabalhos/262.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2018.
[6] MENDES, A. A.; VENTURA, R. C. M. O.; SOUZA, R. A.; MIRANDA, N. T. P.;
ARAUJO, G. L.; ARAKAK, F. F. S. (2017). A percepção dos estudantes do curso de
administração a respeito do processo de implantação de metodologias ativas
de ensino-aprendizagem – o desenvolvimento da aprendizagem significativa.
Pensar Acadêmico, 15(2): 182-192.
[7] CORTELAZZO, A. L.; FIALA, D. A. S.; PIVA Jr., D.; PANISSON, L.; RODRIGUES,
M. R. J. B. (2018). Metodologias Ativas e Personalizadas de Aprendizagem.
São Paulo: Altabooks.
[8] BERGMANN, J.; SAMS, A. (2014). Flipped learning Gateway to Student
Engagement, Learning & Learning with Technology, May 18—23.
RESUMO
Ensinar valores ambientais integrando o ambiente escolar com a socie-
dade requer mudanças na estratégia didática. A conceituação de proble-
mas restritos ao ambiente escolar tem se tornado pouco atrativo, a co-
municação tem como principal função transmitir informação e a sala de
aula tem deixado de ser o local exclusivo de detenção do conhecimento.
O objetivo deste artigo é demostrar como foi interagir com o conteúdo,
promovendo melhor interpretação, motivação e entendimento da apli-
cabilidade do material discutido, integrando ações internas e externas as
atividades de sala de aula. A fim de enriquecer a discussão e demonstrar
resultados, foi descrita a atividade desenvolvida junto aos alunos, em
parceria com a cooperativa de reciclagem, fomentando ações sócio am-
bientais. Conclui-se que propor atividades utilizando dinâmicas, o debate
e a participação ativa dos alunos possibilita ensinar e conscientizar sobre
o conteúdo curricular e educar para a vida com valores socioambientais.
REFERÊNCIAS
RESUMO
Este trabalho apresenta a descrição da atividade desenvolvida na disci-
plina Métodos para Produção do Conhecimento, que aborda o ensino
das metodologias de pesquisa e trabalhos acadêmicos. Tem como foco o
uso de metodologias ativas, especificamente o aprendizado baseado em
projetos. O projeto desenvolvido pelo autor, com os alunos do primeiro
semestre do curso de Tecnologia em Produção Fonográfica é a realização
de um show, apresentando músicas para os internos de um asilo, quan-
do da entrega do material arrecadado por todos os calouros da institui-
ção, no Trote Solidário. Esta atividade permite a realização do projeto,
tratado como uma atividade experimental, exigindo a integração dos di-
versos grupos formados na sala, bem como o desenvolvimento de cada
uma das partes de um trabalho acadêmico, trazendo resultados bastante
positivos principalmente com relação à redução da evasão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Antonio Lobosco
Fatec Santana de Parnaíba
antonio.lobosco@fatec.sp.gov.br
RESUMO
O artigo trata da utilização de metodologias ativas para a construção do
saber pelo discente aplicado na construção de modelos de negócios or-
ganizacionais. O relatório Desafios da Gestão Estadual de 2017 do Mo-
vimento Brasil Competitivo (MBC) [1] cita a inovação e competitividade
como elementos que garantem longevidade organizacional e atualidade
aos processos e produtos, seja na esfera privada ou no âmbito público.
No relatório, o Estado de São Paulo aparece em 1º. Lugar no ranking de
Educação no país. O uso de metodologias ativas é uma inovação educa-
cional que contribui para a aprendizagem e motiva o professor na busca
por novos métodos de ensino em que o discente atua de forma ativa na
geração de conhecimento, além de, contribuir para que São Paulo conti-
nue em evidência no cenário Nacional. Aplicou-se o método da Aprendi-
zagem Baseada em Projetos junto aos estudantes da FATEC Santana de
Parnaíba para sua aplicação na elaboração de Modelos de Negócios or-
ganizacionais.
REFERÊNCIAS
RESUMO
A Matemática necessária aos cursos superiores, vem sendo desenvolvi-
da como a ciência do antilogos, Nesta concepção as disciplinas de Ma-
temática são apresentadas como uma ciência pronta e acabada, sem in-
vestigação, distante do mundo real, sem experimentação. O estudante
não reflete, não cria e não entende qual o papel da Matemática em seu
curso superior. Em vista deste cenário, as Metodologias Ativas, que pres-
supõem o estudante como protagonista diante do processo de ensino e
aprendizagem, a ressignificação do papel do professor(a) e das estraté-
gias de avaliação, podem contribuir fortemente para uma reinvenção do
ensino e aprendizagem da Matemática. Apresentamos neste trabalho o
relato de uma experiência e de seus resultados, que vem utilizando uma
aprendizagem ativa baseada em Projeto Investigativo na disciplina de
Cálculo Diferencial e Integral do curso de Agronegócio da Fatec de Mogi
das Cruzes.
REFERÊNCIAS
[1] TRINDADE, J.A.O. Os obstáculos epistemológicos e a educação matemática.
1996. 181 f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996.
[2] MORAN, J. Metodologia ativas para uma aprendizagem mais profunda. In:
Metodologia Ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-
prática. Porto Alegre: Penso, 2018 e PUB. Parte I p.28-62.
[3] OTERO-GARCIA, S. C. O rigor e a intuição no ensino de cálculo e análise.
Revista Eletrônica de Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v.5, no. 2, p. 267-274,
nov. 2011
[4] SIMMONS, J. F. Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill,
2005 v1.
[5] IGLIORI, S. B. C.; ALMEIDA, M. V. Educação Matemática no Ensino Superior
e abordagens de Tall sobre o ensino/aprendizagem do Cálculo. Educação
Matemática Pesquisa: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em
Educação Matemática, [S.l.], v. 15, n. 3, p. 718-734, dez. 2013.
[6] BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Contexto 2009.
[7] POLYA, G. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método
matemático. Tradução e adaptação Heittor Lisboa de Araujo. – 2. Reimpr. – Rio
de Janeiro: interciência, 1995; 196 p.
[8] DEMO, P. Universidade, aprendizagem e avaliação: horizontes
reconstrutivos. Porto Alegre: Mediação, 2008.
[9] BOSSA N. A. A psicopedagia no Brasil: contribuições a partir da pratica.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
[10] MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São
Paulo: Summus, 2003
[11] SILVA, R. R.; MACHADO, P. F. L. M.; TUNES, E. Experimentar sem medo de
errar. In: SANTOS, W. L. P.; MALDANER, O. A. (Org.). Ensino de química em foco.
Ijuí: Unijuí, 2010. p. 231-261.
RESUMO
O presente trabalho objetivou oportunizar aos alunos o desenvolvimen-
to de habilidades de construir e reconstruir conhecimentos, de se organi-
zar, de acessar informações, analisar e refletir, elaborar, construir compe-
tências profissionais, enfim, o projeto objetivou promover a construção
da autonomia, utilizando o método Aprendizagem Baseada em Projetos
(ABP) envolvendo quatro disciplinas de curso tecnológico de nível supe-
rior. As metodologias ativas constituem uma maneira de tornar o aluno
protagonista no processo de ensino-aprendizagem, tornando o profes-
sor o ator facilitador, orientador e motivador desta arte. Com base nesse
pressuposto foi proposta a utilização deste método no 3º semestre do
curso tecnológico em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) da
Faculdade de Tecnologia de Franca/SP em que os alunos apresentaram
um software de Estatística (produto), no final do semestre. Desta forma
RESUMO
O presente trabalho apresenta os resultados da organização de evento
utilizando metodologias ativas no curso superior de Eventos da FATEC de
Presidente Prudente/SP. O evento teve seu desenvolvimento no modelo
escape room pela metodologia problem-based learning, realizado com
alunos do 1º módulo do curso de Eventos. Teve como fator fundamen-
tal para sua escolha o seu caráter lúdico, cujo conteúdo teórico e prático
demonstrou potencial no aprendizado tencionando a teoria pela prática.
No decorrer do desenvolvimento do trabalho, descobriu-se, ainda, um
cenário onde a extensão e pesquisa encontraram perspectivas para di-
ferentes possibilidades dentro e fora da sala de aula por meio de meto-
dologias ativas (no caso o método do arco) que permitem aliar reflexão
e ação. Em suma, buscou-se e apresenta-se um modelo de ensino mais
envolvente e inovador, com resultados reais.
REFERÊNCIAS
RESUMO
Este texto aborda o procedimento de confecção e exposição de cartaz
impresso mediante da estratégia de divulgação no processo de ensino
-aprendizagem. Entre o saber e o fazer (e vice-versa), tal procedimen-
to foi realizado em sala de aula do curso de Gestão Comercial da Fatec
Itaquaquecetuba. Aqui, as metodologias ativas ocupam-se da condução
reflexiva e prática desse exercício gráfico, na ordem qualitativa (induti-
va-dedutiva), com a técnica do relato de experiência. E os estudos con-
temporâneos servem de base teórico-conceitual na produção de conhe-
cimento, subjetividade e informação. Sem dúvida, as imagens efetivadas
ultrapassam o lugar comum e provocam desafios, cujos resultados exi-
bem soluções criativas – do pensar e do fazer que ampara a formação
profissional – desenvolvidas pelo corpo discente em sala de aula.
REFERÊNCIAS
[1] MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 8. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
[2] GARCIA, W.; HANNS, D. K. #consumo_tecnológico. São Paulo: Hagrado
Edições, 2015.
[3] GUMBRECHT, H. U. Nosso amplo presente: o tempo e a cultura
contemporânea. São Paulo: Unesp editora, 2015.
[4] BASSIT, A. Z. (Org.). O interdisciplinar: olhares contemporâneos. São Paulo:
Factsh, 2010.
[5] SCHILEMAN, A. L.; ANTONIO, J.L (Orgs.) Metodologias ativas na Uniso:
formando cidadãos participativos. Sorocaba: Eduniso, 2017.
[6] GEMIGNANI, E.Y.M.Y.; RODRIGUES, A. J. (Orgs.). Metodologias ativas nos
processos de aprendizagem: concepções e aplicações. São Paulo: Hagrado
Edições, 2014.
[7] GIANNETTI, E. Trópicos utópicos. São Paulo: Cia das Letras, 2016.
[8] OLIVEIRA, D. Novos protagonismos midiáticos-culturais: a resistência a
opressão da sociedade da informação. REGIT – Revista de Estudos de Gestão,
Informação e Tecnologia. Fatec Itaquaquecetuba/SP. v. 6, n. 2, p. 17-37, jul/dez,
2016. Disponível em: <goo.gl/GgV1ng>. Acesso em: 27 nov. 2017.
[9] GARCIA, W. Pensar as mídias alternativas. Observatório da Imprensa. ed.
996, São Paulo: Projor, 2018. Disponível em: <goo.gl/jjeiMb>. Acesso em: 24
jul. 2018.
[10] RIBEIRO, D. O que é lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.
RESUMO
O público que recebemos nos cursos de graduação vão mudando seu
perfil a cada geração. As gerações atuais vêm com uma demanda por au-
las diferenciadas e com o uso de tecnologias que fazem parte de seu dia
a dia. Diante disso, esse relato tem por objetivo apresentar a experiência
de duas aulas de inglês aplicadas em um curso de graduação tecnológica.
Nessas aulas foi aplicada a abordagem da aula invertida, sendo a primei-
ra aula uma atividade online e a segunda presencial em grupo. No início
da aula presencial, percebermos certa desconfiança dos alunos em rela-
ção à metodologia utilizada, já que foi a primeira vez que se depararam
com esse tipo de aula. Mas, no final da aula, o resultado foi muito positi-
vo, os alunos participaram e se interessaram pela aula. Após o resultado
dessa experiência, acreditamos que a abordagem da sala de aula inver-
tida será uma tendência e que sua aplicação formará estudantes mais
autônomos e capazes de enfrentar desafios, além de adquirirem o hábito
de estudar fora da sala de aula.
REFERÊNCIAS
RESUMO
Este trabalho expõe uma experiência prática de uso da Metodologia
Ativa de Sala de Aula Invertida aplicada em estudantes de uma Faculda-
de de Tecnologia localizada na Zona Leste da cidade de São Paulo. Tem
cunho qualitativo, usando a metodologia de pesquisa-ação, em que pro-
pomos uma ação no ambiente natural do aluno e buscamos aprimorar
nossas abordagens pedagógicas por meio da reflexão a partir da ação.
A disciplina de Estatística envolve conteúdos de estatística descritiva,
medidas de tendência central e de dispersão, probabilidades, distribui-
ção binomial, normal e de Poisson, amostragem, testes de hipóteses,
regressão e modelo de regressão, e tem carga horária de 80 horas. Nes-
sa experiência prática trabalhamos somente os conteúdos de estatística
descritiva. As aulas foram realizadas no laboratório de informática e na
sala de aula, que dispõe de Internet e projetor multimídia. Foi produzida
uma apostila, vídeos e ainda indicamos livros e vídeos do youtube. O ma-
terial foi disponibilizado no Weebly, que é um site gratuito. Os resulta-
dos mostraram que, com a proposta, as aulas de Estatística se tornaram
mais dinâmicas, produtivas e contextualizadas, levando os alunos a uma
aprendizagem mais significativa e ativa dos conteúdos abordados, além
de possibilitar um aprimoramento das nossas abordagens pedagógicas.
REFERÊNCIAS
[1] MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. In:
Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens.
Coleção Mídias Contemporâneas, 2015. Disponível em: http://www2.eca.usp.
br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf. Acesso em: 01
maio 2017.
[2] VALENTE, J. A. Blended Learning e as Mudanças no Ensino Superior: a
Proposta da Sala de Aula Invertida. In: Educar em Revista, Curitiba, PR, Edição
Especial, n. 4, p. 79-97, Editora UFPR, 2014.
[3] CROUCH, C. H.; MAZUR, E. Peer Instruction: Ten years of experience
and results. American Journal of Physics, v. 69, p. 970-977, 2001.
[4] BERBEL, N. A. N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia
de estudantes. Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./
jun.2011
[5] FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 8. ed. São Paulo: Ática, 2001.
[6] BASTOS, C. C. Metodologias Ativas. 2006. Disponível em: <http://
educacaoemedicina.blogspot.com.br/2006/02/metodologias- ativas.html>.
Acesso em: 01 maio 2017
[7] MITRE, S. M. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na
formação profissional em saúde: debates atuais. Revista Ciência & Saúde
Coletiva, 13(Sup 2): 2133-2144, 2008.
RESUMO
As metodologias ativas de ensino têm conseguido maior destaque ao
método tradicional de aprendizagem com aula expositiva, por três prin-
cipais razões, 1) “aprender a aprender” é mais significativo e útil do que
aglutinar conhecimento. 2) a assimilação do saber advinda de um pro-
cesso prático e experimental, tem se mostrado mais convincente do que
o processo tradicional e 3) o método tradicional não desperta o interes-
se do aluno, tanto quanto as metodologias ativas. Entre as metodologias
ativas de ensino, a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) foi obje-
to desta pesquisa e aplicada na disciplina de Planejamento e Controle de
Produção, no tema Práticas usuais em Gestão de Estoque. E seguindo um
modelo de roteiro de aula, elaborado a partir da pesquisa realizada em
referencial teórico, observou-se que os alunos consideraram a dinâmica
da aula lecionada como importante para aprendizagem e relevante para
sua formação profissional.
REFERÊNCIAS
RESUMO
O presente trabalho discorre sobre o emprego de Metodologias Ativas
de Aprendizagem baseadas nos princípios da Permacultura, aplicadas em
quatro unidades do Centro Paula Souza. Os projetos vêm sendo aplica-
dos ininterruptamente desde 2009, em formato de Hora Atividade Espe-
cífica (HAE) em horários de contraturno das aulas. A premissa principal
visa organizar um grupo de estudantes para que se mobilizem na apli-
cação de técnicas de sustentabilidade em benefício do espaço escolar,
enquanto aprendem, na prática, conteúdos básicos, técnicos, acadêmi-
cos, organizacionais e de cidadania. Diferentes técnicas e soluções foram
implantadas e manejadas, tais como: cisternas de captação de águas
pluviais, sistemas de tratamento de efluentes, tintas e rebocos de baixo
custo e baixo impacto ambiental, compostagem, hortas, fornos de barro
e elementos de bioarquitetura. Uma pesquisa com egressos fornece re-
sultados quali-quantitativos sobre as experiências vividas nas atividades
durante o período em que foram alunos das instituições e participavam
dos projetos de permacultura e alfabetização ecológica.
Nos tempos atuais, quando cada vez mais percebe-se efeitos nega-
tivos como agitação, ansiedade, impaciência em grande parte por conta
do uso excessivo e inadequado das tecnologias, internet e smartphones,
podemos imaginar que os jovens não se interessam por atividades ao ar
livre ou ligadas à natureza. No entanto, ao oferecer oportunidades de
acolhimento e coparticipação para que cada um - ao seu tempo e à sua
maneira - possa perceber que sua existência depende da natureza e, a
partir de então, refletir sobre seus hábitos, contribuir em suas pequenas
ações cotidianas enquanto obtém crescimento pessoal e profissional,
nos aproximamos do despertar da biofilia que habita em cada um, rege-
nerando paralelamente espaços e formas lidar consigo e com a vida.
REFERÊNCIAS
[1] BACKES, T. Paisagismo para celebrar a vida: jardins como cura da paisagem
e das pessoas. Porto Alegre: Paisagem do Sul, 2012.
[2] LEGAN, L. A Escola Sustentável: eco-alfabetizando pelo ambiente. 2a. ed.
Pirenópolis: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007
[3] BONZATTO, E. A. Permacultura e as Tecnologias de Convivência. São Paulo:
Ícone, 2010.
Alexandre Formigoni
Fatec Guarulhos
a_formigoni@yahoo.com.br
RESUMO
O desenvolvimento de profissionais para a área de Logística pode ser oti-
mizado com aulas organizadas a partir da Teoria da Aprendizagem Sig-
nificativa. Nesse estudo, de caráter exploratório, essa teoria foi aplica-
da na reorganização das aulas do CST em Logística. Em uma das turmas
do curso, em 2016, (grupo experimental) foram utilizados organizadores
prévios de memória para identificar se os resultados da aprendizagem
seriam diferentes quando comparados com aulas tradicionais ministra-
das em uma outra turma, também em 2016 (grupo controle). Para ava-
liar as mudanças implantadas foi realizada um evento de resolução de
problemas em uma loja de fast food, onde foi criado o caos no serviço
de atendimento, para que os alunos observassem as operações para pos-
teriormente passar por testes avaliativos. Para avaliar foram aplicados
testes pré e pós-evento. Em 2017, repetiu-se a atividade, sem a realiza-
REFERÊNCIAS
[1] Ausubel, D. P.; Novak, J. D. & Hanesian, H. (1980). Psicologia educacional.
Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.
[2] R.S. Grabinger and J.C. Dunlap. Rich environments for active learning: A
definition. Association for Learning Technology Journal, 3(2):5-34, 1995.
Kátia Mantovani
Fatec Guaratinguetá
katia@fatecguaratingueta.edu.br
RESUMO
O método tradicional de ensino é ainda muito utilizado em sala de aula
independente da disciplina e do contexto educacional, nesse método o
professor é o sujeito ativo e o aluno receptivo. Vê-se então a importância
da iniciativa de se construir um ambiente apoiado nos conceitos das dife-
rentes Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e nos conceitos
das Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem em cursos de nível
superior tecnológico. Este relato tem por objetivo compartilhar os resul-
tados da avaliação do ensino de inglês e espanhol da FATEC Guaratingue-
tá com base em Metodologias Ativas. Trata-se de pesquisa qualitativa,
participante, em contato direto com os alunos e de caráter exploratório.
Como resultado, a pesquisa mostra as evidências da avaliação com o uso
de novas metodologias, apoiadas por tecnologias na educação, como
REFERÊNCIAS
[1] MORAN, J.M. O vídeo na sala de aula. In: Revista Comunicação e Educação.
Volume 2, jan./abr. São Paulo, 1995, p. 27-35.
[2] MORAN, J.; BACICH, L. Metodologias Ativas para uma Educação Inovadora.
Uma abordagem teórico-prática. (orgs). Porto Alegre: Penso, 2018. 238 p.
[3] SILBERMAN, M. Active Learning: 101 Strategies do Teach Any Subject.
Massachusetts. Ed. Allyn and Bacon, 1996.
[4] FIELD, Andy. Descobrindo a Estatística usando SPSS. Porto Alegre: Artmed,
2013, p. 279-287.
[5] VELOSO, M. E. Apropriações dos recursos audiovisuais pelos professores
do Ensino Médio do Município de Rio Verde – GO. Dissertação de Mestrado.
Goiânia, Goiás, out. 2009. Universidade Católica de Goiás. 121 f.
[6] FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido (1970). Rio de Janeiro: Paz e Terra,
2005.
RESUMO
É cada vez mais evidente a necessidade pela inovação das técnicas de
ensino-aprendizagem na graduação dos mais variados cursos como, por
exemplo, engenharia, medicina, tecnologia, entre outros. Dentre as me-
todologias ativas empregadas, a sala de aula invertida é uma das mais
adotadas pelas instituições de ensino e pelos docentes. Esta metodolo-
gia, apoiada por formulários on-line, permitiu aos alunos da disciplina
de Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC) do campus de Ser-
tãozinho, do curso de Manutenção Industrial, tornaram-se protagonis-
tas do próprio aprendizado. Uma apostila didática foi preparada e pau-
latinamente disponibilizada aos alunos, conforme o tema. Para cada um
destes foi preparado e aplicado um questionário on-line no início das au-
las. Após responderem aos questionários os alunos eram reunidos em
grupos para discutirem acerca do assunto, pautados nos erros e acertos
obtidos. Além do aumento do índice de aprovação, foram desenvolvidas
habilidades de comunicação e de trabalho em equipe.
RESUMO
Pode-se dizer que o teatro é tão antigo quanto a humanidade, porque
inclui não só a pantomima dos povos e caçadores da idade do gelo, como
as sofisticadas categorias dramáticas dos tempos contemporâneos. Dada
a sua importância, o teatro é utilizado como metodologia ativa na esco-
la, porém pouco aproveitado no Ensino Superior. O presente artigo, por
meio de pesquisa bibliográfica e atividade prática, aborda um breve his-
tórico do teatro, aponta a relação com a educação e a aprendizagem e
apresenta uma experiência pedagógica interdisciplinar, baseada em uma
atividade teatral, realizada no Ensino Superior de Publicidade e Propa-
ganda em um Centro Universitário no interior de São Paulo.
REFERÊNCIAS
[1] BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva,
2000.
[2] REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione,
1989.
[3] OLIVEIRA, Maria Eunice de; STOLTZ, Tania. Teatro na escola: considerações
a partir de Vygotsky. Educar, Curitiba, n. 36, p. 77-93, 2010. Editora UFPR.
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/er/n36/a07n36.pdf. Acesso em: 16
abr. 2018.
RESUMO
Inspirada nas filosofias pedagógicas que desenvolvem o estudo “Vivo”
em várias partes do mundo, quando ingressou na Fatec de Mogi das Cru-
zes com a disciplina de Agroturismo, a Professora Fernanda Silveira Bue-
no propôs fornecer aos alunos uma simulação do primeiro emprego atra-
vés da construção do “Estudo de viabilidade para implantação do Projeto
de Agroturismo na propriedade”. As etapas do trabalho, assim como a
teoria para resolvê-las eram dadas em aula, através de oficinas e estudos
bibliográficos. No final do semestre os alunos apresentavam os trabalhos
e forneciam um trabalho escrito para posterior entrega ao produtor. Ao
longo dos anos a professora expandiu a técnica para outras disciplinas
e unidades da Fatec, e foram firmadas parcerias com Secretarias de Tu-
rismo, Associações e Produtores independentes que através do trabalho
dos alunos da Fatec, ingressaram no ramo de Turismo Rural, assim como
alunos que hoje trabalham na área. Após formação no curso de Design
Thinking a mesma percebeu que a metodologia utilizada possuía nome
e através das ferramentas fornecidas no curso aprimorou seu trabalho
com os alunos.
RESUMO
O objetivo do trabalho foi a construção de um protótipo guindaste como
ferramenta didática para as aulas de Movimentação e Armazenagem.
Atendendo um cronograma de execução, onde constava todas as fases
de execução do projeto. O material utilizado para a confecção da estru-
tura principal foram materiais recicláveis, fios elétricos e motores de 12V
descartados pelas empresas locais. A aplicação desse recurso didático,
observou-se maior interesse e participação dos alunos nas aulas e maior
facilidade ao descrever os principais componentes utilizados nas opera-
ções de movimentação de carga e avaliar a importância da segurança nas
operações de condução equipamento.
REFERÊNCIAS
[1] SEBRAE. Canvas: como estruturar seu modelo de negócio. Disponível em:
http://www.sebraepr.com.br/PortalSebrae/artigos/Canvas:-como-estruturar-
seu-modelo-de-neg%C3%B3cio. Acesso em: 01 ago. 2018.
Alessandra Martins
Etec Jaraguá
alessandra.martins13@etec.sp.gov.br
RESUMO
O presente estudo é um relato de experiência, que teve por objetivo des-
crever um procedimento didático estruturado em métodos de ensino
que destacam o papel autônomo e protagonista do aluno, para apren-
dizagem dos conteúdos de empreendedorismo, na Escola Técnica do
Estado de São Paulo (Etec), situada no bairro de Jaraguá, município de
São Paulo. O procedimento didático se deu com 32 alunos do segundo
semestre do curso técnico em Administração. O método adotado pela
professora desse curso foi o de aprendizagem por projetos, integrando
diversos conhecimentos que formam o currículo do curso, denominados
de bases tecnológicas. Os resultados da experiência consideram que a
aprendizagem por projetos possibilitou o desenvolvimento das compe-
tências e habilidades requeridas pelo curso, promovendo uma aprendi-
zagem colaborativa e participativa, por meio da interdisciplinaridade e
da investigação, considerando os alunos como o centro do processo de
ensino e aprendizagem, as suas motivações e planos individuais de de-
senvolvimento.
REFERÊNCIAS
[1] SILVA, A. J.; WEIDE, D. F. A função social da escola. Curitiba, Paraná:
Unicentro, 2012. Disponível em: <http://repositorio.unicentro.br:8080/jspui/
bitstream/123456789/945/5/Fun%C3%A7%C3%A3o%20Social%20da%20
Escola.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2018.
RESUMO
A partir da adoção da metodologia ativa de sala invertida com apresen-
tação de seminários e de um método de formação de grupos de trabalho
através de sorteio foi possível aumentar o nível de aprovação para a ma-
téria técnica em questão e desenvolver competências como colaboração,
tomada de decisão e negociação. O critério de avaliação dos seminários
com mescla de nota individual e nota em grupo auxiliou o desenvolvi-
mento de competências. Por fim, a decisão do uso da metodologia reali-
zada em conjunto com alunos foi fundamental para caso de sucesso.
• S ala Invertida:
g) 77% gostam quando há discussão em grupo,
h) 75% continuam gostando das discussões em grupo mesmo
com pessoas com opiniões divergentes,
• U
so da rede social:
i) 54% afirmaram que o uso de uma ferramenta interativa
como Google Sala de Aula auxiliou na comunicação dos in-
tegrantes do grupo;
j) 48% concordam que comunicação dos integrantes do gru-
po via rede social é mais eficiente do que pessoalmente em
sala de aula
RESUMO
Metodologia ativa é uma forma de aprender fazendo, pois muitas vezes
o que se ouve é esquecido, desta forma o projeto compostagem teve
por objetivo sensibilizar o estudante a trabalhar em grupo, desenvolver
sua autonomia e aprender a fazer relatórios nos moldes científicos, des-
te modo os alunos se reuniram em grupos de 4 integrantes, confeccio-
naram mini composteiras de garrafas pet, e acompanharam o processo
de decomposição por 50 dias estabelecidos, fizeram as anotações sema-
nais sobre volume de chorume e porcentagem de decomposição, após
construíram um relatório nas normas estabelecidas e responderam uma
questão avaliativa sobre compostagem.
REFERÊNCIAS
[1] MORÁN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção
Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania:
aproximações jovens, v. 2, p. 15-33, 2015.
[2] FETTI, G. L, R. Evolução da matéria orgânica durante o processo de
compostagem. 2013
[3] PRIMAVESI, A. Manual do solo vivo: solo sadio, planta sadia, ser humano
sadio. 2. ed. rev. São Paulo: Expressão Popular, 2016.
Norberto Aranha
Universidade de Sorocaba
norberto.aranha@prof.uniso.br
RESUMO
O ensino de exatas que tradicionalmente caracteriza-se por suas aulas
expositivas, com escassez de aulas dinâmicas que estimulem o aprendi-
zado de outra forma que não seja a memorização de conteúdo, tem sido
modificado através da utilização de metodologias ativas, que coloca o es-
tudante na condição de protagonista do seu próprio aprendizado; desen-
volvendo e estimulando o seu conhecimento cognitivo sua habilidade de
pensar e solucionar problemas. A metodologia ativa promove uma maior
aprendizagem conceitual, estimula os estudantes a desenvolver a apren-
dizagem construtiva e colaborativa. Norteado por essas questões, o pre-
sente trabalho relata a percepção dos estudantes com relação à aplica-
ção de metodologia ativa na disciplina Ciência e Tecnologia dos Mate-
riais, oferecida no terceiro semestre do curso de Engenharia Mecânica
de uma instituição de ensino superior sediada na cidade de Sorocaba-SP.
As aulas foram norteadas pelas metodologias Team Based Learning (TBL)
e Sala Invertida (Flipped Classroom). Como ferramenta para a organiza-
ção do conteúdo estudado, os alunos utilizaram o Mapa Conceitual. O
estudo foi realizado por meio de questionário respondido pelos estudan-
tes ao final do semestre. De forma geral os resultados indicam que a mu-
dança no modelo de aula utilizando Metodologias Ativas foi positiva.
Figura 6 - “As aulas com a nova metodologia aplicada pelo professor são
preferíveis às aulas expositivas tradicionais”.
Fonte: Os autores
REFERÊNCIAS
[1] MORÁN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção
Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania:
aproximações jovens, v. 2, p. 15-33, 2015.
[2] GOPALAN, C.; FOX, D. J.; GAEBELEIN, C. J. Effect of an individual readiness
assurance test on a team readiness assurance test in the team-based learning
of physiology. Advances in physiology education, v. 37, n. 1, p. 61-64, 2013.
[3] VALENTE, J. A. Aprendizagem Ativa no Ensino Superior: a proposta da sala
de aula invertida. Notícias, Brusque, 2013.
[4] TREVELIN, A. T. C.; PEREIRA, M. A. A.; DE OLIVEIRA NETO, J. D. A utilização
da “sala de aula invertida” em cursos superiores de tecnologia: comparação
entre o modelo tradicional e o modelo invertido “Flipped Classroom” adaptado
aos estilos de aprendizagem. Journal of Learning Styles, v. 6, n. 12, 2013.
[5] TAVARES, R. Construindo mapas conceituais. Ciências & Cognição, v. 12, p.
72-85, 2007.
[6] WALL, M. L.; PRADO, ML do; CARRARO, T. E. A experiência de realizar um
Estágio Docência aplicando metodologias ativas. Acta Paul Enferm, v. 21, n. 3,
p. 515-9, 2008.
[7] Concept Map. Disponível em: <https://cmaptools.br.uptodown.com/
windows>. Acesso em: 26 jul. 2018.
“O conteúdo expresso neste capítulo é de inteira responsabilidade dos autores”
RESUMO
O objetivo desse artigo é demonstrar que as metodologias do Aprendi-
zado Baseado em Problema (PBL – Problem Based Learning) aplicadas
no curso de administração, constitui uma metodologia ativa eficaz e ca-
paz de atender as demandas da sociedade para uma formação mais am-
pla dos profissionais, exigindo habilidades de resolução de problemas,
empreendedorismo, responsabilidade social e corporativa sendo elas
capazes de lidar com os novos desafios do mundo globalizado. São ex-
plorados no texto, o método de Aprendizado Baseado em Problemas e
as experiências práticas de sua aplicação nos cursos de administração de
empresas.
REFERÊNCIAS
[1] GEWEHR, Diógenes et al. Metodologias ativas de ensino e de aprendizagem:
uma abordagem de iniciação à pesquisa. Ensino & Pesquisa, v. 14, n. 01, 2016.
[2] TRILLING, Bernie; FADEL, Charles. 21st century skills: Learning for life in our
times. John Wiley & Sons, 2009.
[3] LIMA, Valéria Vernaschi. Espiral construtivista: uma metodologia ativa de
ensino-aprendizagem. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 21, p. 421-
434, 2016.
[4] ESCRIVÃO FILHO, Edmundo; DE CAMARGO RIBEIRO, Luis Roberto. Inovando
no ensino de administração: uma experiência com a Aprendizagem Baseada
em Problemas (PBL). Cadernos EBAPE. BR, p. 1-9, 2008.
[5] BARBOSA, Eduardo Fernandes; DE MOURA, Dácio Guimarães. Metodologias
ativas de Aprendizagem na educação profissional e tecnológica. Boletim
Técnico do Senac, v. 39, n. 2, p. 48-67, 2013.
[6] BORGES, Tiago Silva; ALENCAR, Gidélia. Metodologias ativas na promoção
da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso
didático na formação crítica do estudante do ensino superior. Cairu em Revista,
v. 3, n. 4, p. 119-43, 2014.
[7] BOROCHOVICIUS, Eli; BARBOZA TORTELLA, Jussara Cristina. Aprendizagem
RESUMO
Este trabalho aborda a experiência real no uso das metodologias ativas
de ensino-aprendizagem como recurso didático na formação crítica para
solução de problemas. Criou-se uma dinâmica, voltada a disciplina de In-
formática com ênfase em gestão de negócios – Atividade Autônoma de
Projeto (AAP) ministrada no 1º semestre do curso de Gestão Empresarial
que possui como meta encorajar os alunos a idealizar um negócio inova-
dor na área de tecnologia. Como forma de proporcionar uma visão prá-
tica para a aula de prototipagem foi desenvolvida uma dinâmica na qual
o aluno deve criar soluções e posteriormente criar um protótipo para so-
lucionar um problema até então desconhecido. Nesta atividade, o alu-
no passa por todas as fases do Design Thinking utilizando-se de matérias
de escritório ou materiais reciclados como caixa de leite, cola, revistas,
cartolina, entre outros. Após três turmas sendo aplicada essa dinâmica,
percebe-se os resultados positivos na experiência prática da aula como o
aumento da motivação e a formação de uma visão voltada a solução de
problemas.
REFERÊNCIAS
[1] CAVALCANTI, C. C; FILATRO, A. Design Thinking na educação
presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva/Somos, 2017.
[2] IDEO. HCD - Human Centered Design: Kit de ferramentas. Palo Alto:
Ideo, 2009. 102 p. Disponível em: <https://www.ideo.com/post/design-kit>.
Acesso em: 23 abr. 2017.
[3] PLATTNER, H.; MEINEL, C.; LEIFER, L. Design Thinking. Berlin: Springer,
2011.
Vinícius Zanini
FATEC Sertãozinho
vinicius.zanini@outlook.com.br
RESUMO
Aprendizagem baseada em projeto (PBL) ou aprendizagem por projeto é
uma abordagem pedagógica de caráter ativo que enfatiza as atividades
de projeto e tem foco no desenvolvimento de competências e habilida-
des. Assenta-se sobre a aprendizagem colaborativa e a interdisciplinari-
dade. A ideia de auxiliar a compreensão e o desenvolvimento dos alunos
de forma contextualizada está presente neste trabalho, agregando a im-
portância dos circuitos hidráulicos através da proposta do Laboratório de
Mecânica dos Fluidos. Mediante pesquisa de campo determinou-se os
materiais que constituirão o corpo estrutural, assim como seus compo-
nentes gerais. Fez-se necessário elaborar a projeção do circuito que, ini-
cialmente desenhado a mão, ajudou a compreender teoricamente suas
dimensões e funcionamento que após foi direcionado para sua represen-
tação no formato de desenho editado em software computacional Solid-
works, assim como todos os cálculos pertinentes.
REFERÊNCIAS
[1] BEREITER, C.; SCARDAMALIA, M. (1999). Process and product in PBL
research. Toronto: Ontario Institutes for Studies in Education/University of
Toronto.
[2] BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. 2a. ed. São Paulo: Pearson, 2008.
www.edicoesbrasil.com.br www.editorafibra.com.br
contato@edicoesbrasil.com.br contato@editorafibra.com.br