Caderno de Direito Do Trabalho
Caderno de Direito Do Trabalho
Caderno de Direito Do Trabalho
Se ele não fecha o período aquisitivo porque o contrato termibou, ele poderá ter direito às férias
proporcionais, ou seja, período aquisitivo em andamento (não foi fechado)
4. REMUNERAÇÃO
30 dias de férias – remuneração do mês / 30 = valor de cada dia das férias. Deve remunerar as férias com
acréscimo de 1/3
FÉRIAS + 1/3
As férias devem ser remuneradas ATÉ DOIS DIAS ANTES das férias
Férias – recebimento antecipado
Ver art. 143 CLT – salario variável
Ex. junho (recebe até dois dias antes). Julho (5 dia). Agosto (não recebe nada). Setembro (5 dia).
Horas extras integram valor das férias, bem como as utilidades.
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Se o empregado quer e o empregador não concedeu, o empregado pode entrar na justiça para que o juiz
estabeleça a data. Se não cumprir, multa diária de 5% sobre o salário mínimo ( na pratica difícil acontecer)
7. ABONO DE FÉRIAS – art. 143
O empregado pode converter uma parte de suas férias em R$ (abono pecuniário)
O máximo das férias que ele pode converter é 10 dias. “vender férias”
Prazo para pagamento = mesma coisa que as férias
Tem prazo para requerer – até 15 dias antes do término do período deve (se requerer dentro do prazo);
e pode – se após o prazo
8. EXTINÇÃO DO CONTRATO
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Se extinguir o contrato, não tem como o empregado gozar as férias. Ele receberá na forma indenizada,
como verba rescisória.
Indenizada por conta da impossibilidade do empregado usufruir
Férias vencidas – não importa a causa da extinção, o empregado recebe
Férias proporcionais – o empregado só perde em um caso – dispensado COM justa causa – sumula 171
TST
Férias coletivas – são concedidas na mesma época para todos os empregados ( da empresa/
estabelecimento/ departamento) ex. produção ou administração -> não precisa ser a empresa toda para
configurar férias coletivas. Dentro dessa universalidade, os empregados tem diferentes períodos
aquisitivos.
Os que não completaram vao ter férias coletivas proporcionais ao período aquisitivo que eles tem.
Quando eles voltarem das férias coletivas começa a contar um novo período aquisitivo. Se a empresa não
tem muita rotatividade, todo mundo iguala esse período aquisitivo.
Para o empregado que não tem 30 dias volta antes
Usa os dias e o restante não é considerado férias, mas sim
licença remunerada (para a administração da empresa isso compensa)
9. PRESCRIÇÃO DAS FÉRIAS – Começa a contar do período do termino ( concessivo) e não do
período aquisitivo
07/08/2019
ALTERAÇÃO NAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
-princípio da imodificabilidade/ lesividade – art. 468
- princípio “jus variandi”
- função- parágrafo 1 art. 468, art. 450, parágrafo 4 do 461, S. 159
- horário – s. 265
- salário
- Local – art 469, art. 470, s. 39, 43, oj 113
Art 450 clt: substituição temporária ou ocupar interinamente um cargo. O empregador pode
reconduzir o empregado ao cargo original que ocupava interinamente uma função ou substituiria outro
temporariamente. S. 159
Art. 462, p. 4 CLT – PCD - não pode reduzir salario; só reconduzir a outra atividade
Promoção (determinar), salvo se o empregado tiver motivo justificado para recusa.
HORÁRIO em regra, pode desde que não tenha aumento na quatidade de horas trabalhadas, ou
alteração do turno diurno para noturno
Noturno para diurno pode por ser alteração benéfica e nesse caso, pode retirar o adicional noturno –
sumula 265
SALÁRIO a preocupação não é com aumento, mas sim com a redução.
Vide art. 6, inc. VII principio da irredutibilidade, salvo negociação coletiva
Não pode reduzir SALÁRIO de forma unilateral.ex. um funcionário com salario muito alto, chama o
sindicato para reduzir, o empregado quer, aí reduz dentro da lei,
TRANSFERENCIA DO EMPREGADO
Art. 469 – o empregado não pode determinar a transferência do empregado sem o seu consentimento.
Não se aplica jus variandi
S. 29 – o empregador arca com transporte se a distancia for maior e ele tiver como voltar no mesmo dia
para o seu endereço.
Art. 469, p. 1 – pode transferência
Cargo de confiança
Não resultar necessariamente na mudança de endereço
Clausula expressa ou implícita no contrato ( ex. natureza da função – auditor)
A transferência só é valida se for necessária e o empregador deve demonstrar isso ( s. 43)
Extinção de estabelecimento onde o empregado trabalhava
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Tanto no caso de interrupção ou suspensão do contrato de trabalho, não é o contrato que está suspenso
ou extinto, mas sim, as cláusulas, as obrigações.
Individual – obrigações trabalhistas de ambas as partes
Nos dois casos há paralisação temporária da prestação de serviços. O empregado para de trabalhar por
um tempo, mas com a expectativa de que cessada a causa, ele voltará ao serviço.
SUSPENSÃO é a paralisação temporária da prestação de serviços que retira a vigência das demais
cláusulas contratuais. Quem contratou continua sendo empregador. Quem é empregado continua sendo o
mesmo. Tudo suspende, inclusive salário. Não gera efeito o contrato de trabalho. Paralisação da
prestação de serviços com ausência de remuneração
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INTERRUPÇÃO é a paralisação temporária da prestação de serviços sem retirar a eficácia das demais
obrigações contratuais. O empregado não trabalha mas recebe normalmente direitos trabalhistas.
1- Férias – interrupção pois embora o empregado não trabalhe, ele recebe todos os direitos
trabalhistas...continua contando tempo de serviço, recebe salário etc.
14- Descanso semanal remunerado – interrupção
Via de regra, a suspensão precisa de autorização legal ou normativa.É possível uma convenção coletiva
ou acordo estabelecer isto também, já que não é lei, mas é norma.
Se o empregado solicita a suspensão e demonstra interesse pessoal, a jurisprudência tem entendido que
a concessão é válida. Se não for interesse pessoal, o judiciário não aceita sem previsão legal.
Ex. Fulano teve oportunidade para fazer curso estrangeiro de 3 meses, que não tem nada a ver com o
trabalho. Requer a suspensão. A empresa concede. Esses casos estão sendo aceitos pois é interesse
pessoal .
Ex. Afastamento para cuidar de alguém da família.
A interrupção é mais aceita porque traz menos prejuízos.
EFEITOS
Efeito da suspensão – tirar a vigência, desobrigar as partes das obrigações contratuais, especialmente
salário.
Efeito da interrupção – manutenção de direitos trabalhistas, especialmente salário.
Art. 471 – efeito comum à suspensão e à interrupção – quando o empregado retorna da suspensão ou
interrupção ele aproveita todas as vantagens que os demais empregados tiveram durante o período do
afastamento e o empregado terá o direito de voltar para as mesmas condições de trabalho anteriores.(Ou
seja, função, horário, local, remuneração....). Essas vantagens que os outros empregados tiveram, o
empregado também poderá ter se essas vantagens foram concedidas de modo geral – não são aquelas
que são concedidas individualmente.
HIPÓTESES
1- Dirigente sindical (art. 543, § 2º) – é aquele que é eleito para a diretoria do sindicato, para compor a
diretoria do sindicato e representar os interesses da categoria.
A nossa legislação valoriza muito a atividade sindical pois enxerga nela a proteção aos trabalhadores.
Se a atividade sindical for incompatível com o emprego, ele tem direito de licenciar-se do trabalho para
exercer a atividade sindical.
Caso de suspensão (regra) pois não tem direito a licença remunerada. SALVO, se houver acordo
individual ou coletivo para que seja mantida a remuneração, aí não vai mais ser suspensão, vai ser
convertido em interrupção do contrato.
Esse processo de suspensão para interrupção depende do acordo para manutenção da remuneração.
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical ou representação profissional, inclusive junto a órgão de deliberação
coletiva, não poderá ser impedido do exercício de suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe dificulte ou torne impossível o
desempenho das suas atribuições sindicais.
§ 2º - Considera-se de licença não remunerada, salvo assentimento da empresa ou cláusula contratual, o tempo em que o empregado se ausentar
do trabalho no desempenho das funções a que se refere este artigo.
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Interrupção suspensão
Com salário sem salário
Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do
empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à
suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado,
observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.
§ 1o Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com
antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 2o O contrato de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade com o disposto no caput deste artigo mais de uma vez no período de
dezesseis meses. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
§ 3o O empregador poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal, sem natureza salarial, durante o período de suspensão
contratual nos termos do caput deste artigo, com valor a ser definido em convenção ou acordo coletivo.
§ 4o Durante o período de suspensão contratual para participação em curso ou programa de qualificação profissional, o empregado fará jus aos
benefícios voluntariamente concedidos pelo empregador.
§ 5o Se ocorrer a dispensa do empregado no transcurso do período de suspensão contratual ou nos três meses subseqüentes ao seu retorno ao
trabalho, o empregador pagará ao empregado, além das parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor, multa a ser estabelecida em
convenção ou acordo coletivo, sendo de, no mínimo, cem por cento sobre o valor da última remuneração mensal anterior à suspensão do
contrato.
§ 6o Se durante a suspensão do contrato não for ministrado o curso ou programa de qualificação profissional, ou o empregado permanecer
trabalhando para o empregador, ficará descaracterizada a suspensão, sujeitando o empregador ao pagamento imediato dos salários e dos encargos
sociais referentes ao período, às penalidades cabíveis previstas na legislação em vigor, bem como às sanções previstas em convenção ou acordo
coletivo.
§ 7o O prazo limite fixado no caput poderá ser prorrogado mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do
empregado, desde que o empregador arque com o ônus correspondente ao valor da bolsa de qualificação profissional, no respectivo período.
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Que era empregado antes de se tornar diretor de S.A., pode ter total autonomia, ou manter subordinação
ao conselho.
O contrato de trabalho desse, fica suspenso enquanto ela é diretor, pois sem subordinação não há
contrato de emprego. Se for mantida a subordinação, não há suspensão pois o contrato continua lá.
14.08.2019 (faltei)
12- licença maternidade
Garante o direito da mãe se afastar do trabalho na época do nascimento dos filhos. Trata-se de direito
trabalhista.
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FGTS
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Valor previsto no art. 10, inc. I ADCT. Será essa valor enquanto não vier uma lei que o regulamente.
- Todo mês os depósitos mensais do FGTS são atualizados monetariamente e tem incidência de juros.
Obs1. Se o empregado não faz o deposito do FGTS no prazo, ele pagará multa para a caixa econômica
federal e não para o empregado.
Obs 2. A multa (multa fundiária diferente de indenização) por não ter feito deposito do fgts ou ter feito
em atraso é de 20% do que não fi depositado.
-A caixa econômica federal é autorizada a usar o valor das contas vinculadas do FGTS. A principio, a
destinação era específica financiar sistema de habitação popular Porém, o governo reformulou o
projeto e liberou r$ 500,00 de fgts anualmente.
- o empregado só pode sacar o FGTS quando a lei permite e não quando ele quer para custear o Estado,
mantendo seu financiamento
- o empregado poderá sacar o fgts em varias situações --> para ele comprar casa própria para ele quitar
financiamento de casa própria, para tratamento de AIDS/ Câncer. Vamos imaginar que o empregado
pegou uma boa parte do FGTS e depois é dispensado sem justa causa a base de calculo para os 40%
(indenização compensatória)do FGTS vai ser o que foi depositado pelo empregador ( e não o que restou
na conta vinculada)
- todas as hipóteses de saque estão previstas no art. 20 da lei 8036/90
- de modo geral, essas hipóteses estão vinculadas as extinção do contrato ou por outras causas.
- se o empregado é dispensado sem justa causa, ele saca o fgt
- se for o caso de pedido de demissão, o empregado não saca o fgt
- se for o caso de dispensa por culpa reciproca, tem o saque
- se for uma extinção de contrato por acordo entre as partes (distrato), o empregado só pode sacar 80%, o
restante (20%) fica.
- se for extinção por aposentadoria, o empregado pode sacar
-se for dispensa indireta, ele saca o fgts.
-se for uma dispensa com justa causa, ele não saca o fgts.
Nas hipóteses que não pode sacar o FGTS, o dinheiro fica parado até existir uma outra hipóteses legal
que permite sacar o FGTS
- se for contrato por prazo determinado, saca também
- quando o empregado morre, os herdeiros sacam também. o empregado não sacou – dinheiro ficou
parado – empregado morreu – herdeiros sacam.
- o empregado nunca sacou, o dinheiro ficou parado, o empregado NÃO morreu – depois de 3 anos sem
movimentação, o empregado pode sacar o que está depositado la.
Obs sobre indenização: No caso de culpa recíproca e de distrato, o valor da indenização é reduzido pela
metade. Então será de 20 %.
20/08/2019
Extinção do contrato
Formas
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2- Demissão
3- Desaparecimento do sujeito
4- Prazo determinado
5- Distrato – art. 484-A
Extinção – cessação da prestação de serviços em caráter definitivo -> as partes rompem o vinculo
obrigacional existente, com intenção definitiva.
Extinção também cabe as modalidades as do direito civil
- resilição extinção sem que as partes tenham dado causa
- rescisão extinção porque a outra parte deu causa
- resolução = resilição?
- resolução – formação de contrato é eivado de nulidade ex. menor de 16 e não é menor aprendiz.
Para o direito do trabalho, usualmente, não é feita essa diferenciação do direito civil, usa-se rescisão de
forma geral, por questão de convenção/costume.
Modalidades de extinção de contrato de trabalho
Dispensa
Pedido de demissão
Desaparecimento do sujeito
Termo
Distrato
1) DISPENSA
É a extinção do contrato de trabalho por iniciativa do empregador, ou seja, o empregador decide por fim
ao contrato individual de trabalho.
A dispensa pode ser com ou sem justa causa, pode ser indireta, pode ser por culpa reciproca, pode ser
(im)otivada, pode ser individual ou coletiva.
Sem justa causa – pode ser individual ou coletiva, motivada ou imotivada.
A dispensa sem justa causa é aquela para a qual o empregado não cometeu nenhuma falta grave que
justifique o término do contrato. O empregador pode ter motivo, exemplo, técnico, financeiro, disciplinar
ou econômica. Não necessariamente esse disciplinar significa falta grave, exemplo, temperamento
explosivo para atividades calmas.
Tem dispensa sem motivo nenhuma – “porque quis” basta vontade imotivada
O direito do trabalho brasileiro permite a dispensa sem justa causa imotivada.
A preocupação é se a dispensa é sem justa causa ou com justa causa.
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A individual é a que ocorre com um empregador. Por outro lado, na coletiva, grande parte dos
empregados são dispensados simultaneamente. A dispensa plúrima, é individual e não abarca tantos
empregados quanto a coletiva.
A dispensa coletiva tem impacto social grande. A dispensa coletiva, individual e a individual plúrima não
precisam de negociação coletiva precedente (art. 477-A)
PDV( plano de demissão voluntária) ou PDI plano para incentivarem os trabalhadores a extinguirem o
contrato de forma voluntária são negociados benefícios e nesse PDV ele assina como se fosse uma
dispensa sem justa causa Esse PDV dá quitação geral e irrevogável
O oposto a dispensa sem justa causa é a dispensa por justa causa.
DISPENSA COM JUSTA CAUSA – é a extinção do contrato de trabalho por iniciativa do empregador por
causa de falta grave cometida pelo empregado.
Uma das verbas rescisórias é o saldo de salario e xxxxx.
Prazo para pagar salario – até 5 dia útil do mês seguinte. Se o contrato termina dia 20, paga a verba
rescisória (saldo de salario proporcional)
“Acerto” – pagamento das verbas rescisórias SEM JUSTA CAUSA (saldo de salário, férias que tiverem
em aberto, férias proporcionais + 1/3 ou férias vencidas + 1/3, 13º salário proporcional, indenização ou
multa pela dispensa sem justa causa – 40% do FGTS, aviso prévio, direito rescisório : saque do FGTS,
seguro desemprego)– tem que trabalhar com contrato formalizado durante certo período de tempo , na
dispensa sem justa causa, e varia de 3 a 5 parcelas; o empregado não pode ser dispensado no trintídeo
que antecede a data base, pois ele receberá valor referente a 30 dias – é uma multa para o empregado –
não é verba rescisória clássica, pode vir a ser (7.238/84)
Verbas rescisórias da dispensa COM JUSTA CAUSA (saldo de salário e férias vencidas + 1/3,se tiver)
Se demitido com justa causa, o empregado sai em um prejuízo financeiro muito grande.
JUSTA CAUSA
- sistema taxativo -> se a conduta do empregado não tiver previsão legal como sendo falta grave, não
justifica a dispensa com justa causa; pode até ser uma dispensa motivada.
- Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência
à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas
condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta
dolosa do empregado.
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em
inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.
– objetivo gravidade A falta tem que ser grave o suficiente para tornar impossível a manutenção do
contrato
A gravidade se manifesta pela natureza da falta ou pela repetição da falta.
Ex. desídia (alínea e) – falta grave negligência, relaxado, faltoso
Faltas para configurar precisa de repetição, não pode ser ato isolado (pode ter advertência)
Ex. ato de improbidade (alínea a) – ato lesivo ao patrimônio do empregador sabotagem, furto, desvio de
dinheiro natureza da falta justifica a gravidade da falta
-- objetivo Proporcionalidade da punição
A gradação das punições respeita a proporcionalidade.
-- objetivo imediatismo/imediação
A punição precisa ser imediata ao conhecimento do empregador (não importa a data da ocorrência, mas
sim quando o responsável tomou conhecimento da existência da falta) na hora/no outro dia.
As punições são :a advertência verbal, advertência escrita, suspensão, e dispensa com justa causa
Não é uma obrigação legal, mas tem empresa que no estatuto/ regulamento interno, antes da dispensa
com justa causa, faz um processo administrativo para apurar a autoria e a materialidade. Se apurou, tem
que ser imediata a dispensa
-- objetivo causalidade
Tem que haver nexo causal entre a justa causa e a falta grave cometida
-- objetivo singularidade
A mesma falta só pode ser punida uma única vez. Se tem várias punições, qualquer uma aplicada já
configura essa punição.
Podem ser faltas de igual natureza, mas são diferentes faltas,aí pode
ART.158, paragrafo único fala o que é falta grave tema: recusa injustificada no uso de EPI
Art. 240, parágrafo único : tema: para ferroviário, quando acontece acidente e o ferroviário é chamado para ajudar e
se recusa , ele comete falta grave.
Art. 240 - Nos casos de urgência ou de acidente, capazes de afetar a segurança ou regularidade do serviço, poderá a
duração do trabalho ser excepcionalmente elevada a qualquer número de horas, incumbindo à Estrada zelar pela incolumidade
dos seus empregados e pela possibilidade de revezamento de turmas, assegurando ao pessoal um repouso correspondente e
comunicando a ocorrência ao Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, dentro de 10 (dez) dias da sua verificação.
Parágrafo único - Nos casos previstos neste artigo, a recusa, sem causa justificada, por parte de qualquer empregado, à
execução de serviço extraordinário será considerada falta grave.
Por analogia se aplica a outros trabalhadores que tenham como função atender auxilio de acidente
a) Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
b) ato de improbidade;
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DISPENSA INDIRETA
É falta grave cometida pelo empregador, aí o empregado é quem rescinde o contrato de trabalho.
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao
contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa
fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de
outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a
importância dos salários.
§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de
desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir
o contrato de trabalho.
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§ 3º - Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o
pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo.
(Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965)
Verbas rescisórias da dispensa indireta mesma coisa da dispensa sem justa causa
Normamente é a sentença judicial que resolve porque o empregador não quer pagar todas as verbas da
dispensa sem justa causa, senão ele mesmo teria feito antes.
21/08/2019 (fotos formatura)
27/08/2019
Demissão
Desaparecimento dos sujeitos
Contrato à termo
Distrato – art. 484 – A
Rescisão – art. 477
Aviso prévio – art. 7º, XXI CF
- art. 487 e ss CLT
DEMISSÃO – extinção do contrato de trabalho por iniciativa do empregado sem que o empregador tenha
dado causa; se o empregador deu causa é dispensa indireta “pedir conta” // “foi demitido = foi
dispensado”
Verbas rescisórias no pedido de demissão – saldo de salário, férias vencidas e/ou proporcionais, 13º
salário. Não tem indenização de 40% FGTS, não recebe aviso prévio , pelo contrário, ele que tem que
conceder ao empregador;
b) Quando é o empregador (pessoa física) que falece, os herdeiros podem dar continuidade a
atividade exercida pelo empregador. Neste caso, o empregado por extinguir o contrato porque “santo não
bateu”. Se os herdeitos não continuarem com a atividade, o contrato se extingue Verbas rescisórias
serão as mesmas da dispensa sem justa causa, inclusive aviso prévio. (vide art. 483, parágrafo 2 –
equiparação à dispensa indireta).
CONTRATO À TERMO – contrato por prazo determinado – desde o inicio as partes fixaram o prazo final
do contrato pode ser fixado por data ou por evento/serviço.Em regra, quando é celebrado o contrato a
termo, a sua extinção acontece pelo simples decurso do tempo, então não é dispensa nem pedido de
demissão.
Verbas rescisórias do contrato à termo: as mesmas da dispensa sem justa causa exceto aviso prévio e
indenização de 40% do FGTS. Não gera direito à seguro desemprego
Obs: contrato de experiência é contrato a termo.
Pode ser com rescisão antecipada por justo motivo ou sem justo motivo
Por justa causa – gera mesmo efeito de dispensa com justa causa ou os mesmos efeitos de uma dispensa
indireta, dependendo de quem deu causa para a extinção do contrato
Sem justa causa – pela simples vontade do empregador ou empregador. Se for rescisão antecipada sem
justo motivo com iniciativa do empregador tem as verbas rescisórias da dispensa sem justa causa exceto
aviso prévio e seguro desemprego, mas terá a indenização do artigo 479 CLT (corresponde a metade do
contrato). Se for por iniciativa do empregado gera os mesmos efeitos do pedido de demissão.
Vide art. 481 CLT – estabelece a clausula assecuratória de rescisão antecipada ( estabelecer que não é
necessária a indenização). Nesse caso, a extinção do contrato vai ser interpretada como se fosse um
contrato por prazo indeterminado.Vai ter inclusive aviso prévio
DISTRATO – É a extinção do contrato por mútuo acordo (será realizado entre empregado e empregador
para por fim ao contrato de trabalho). As partes podem fazer isso e isso veio com a reforma trabalhista,
antes não tinha isto.
Antes tinha na pratica, o empregado não querendo mais trabalhar na empresa, mas se pedisse demissão,
ele sairia muito no prejuízo então ele não pede demissão de jeito nenhum, aí chegava empresa e pedia
para o empregador dispensar ele sem justa causa por acordo e o empregado falava que devolvia o valor
da multa de 40% para a empresa. Prejuizo 0 para a empresa. A empresa concorda e simula uma dispensa
sem justa causa e isso é fralde, não é distrato.
É ilegal pois há coluio para fraudar o fgts, o estado paga o seguro desemprego.
Isto é frequente na pratica, mas as empresas mais preparadas não fazem mais isso pois o empregado
pode combinar que vai devolver e não devolve.
O empregado que não quer trabalhar, vai levando “nas coxas” com vários atestados e aí o empregado da
tanto desgaste que o empregador dispensa.
O legislador resolveu isso através do distrato.
Verbas rescisórias do distrato: Aviso prévio vai ser pago pela metade; Saca 80 % do que foi depositado e
fica lá 20% FGTS, e saca apenas 20% dos depósitos feitos (metade). Não tem seguro desemprego. As
demais verbas rescisórias recebe integralmente: férias, 13...
Existia uma discussão se a aposentadoria espontânea (que o empregado requer ao INSS) era extinção do
contrato de trabalho. O STF decidiu que é inconstitucional o art. 453, parágrafo 1 e 2 da CLT pois a
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Não precisa mais da participação do sindicato para homologar o termo de rescisão, nem o MP do trabalho.
É feito direto entre empregado e empregador. Independente da duração do trabalho. Não precisa mais por
força de lei, mas a convenção coletiva pode estabelecer isto.
§ 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de dissolução do
contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, sendo
válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas.
§ 5º - Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá exceder o equivalente
a um mês de remuneração do empregado.
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos
competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação
deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato.
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador,
bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente
corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. (Se o
empregador não paga as verbas rescisórias no prazo legal, ele tem que pagar uma multa equivalente a um mês
de remuneração ao empregado)
§ 10. A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é documento hábil para
requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido
realizada.
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AVISO PRÉVIO
Prevê duração mas não regulamenta, quem regulamenta é a CLT.
É a comunicação da extinção do contrato de trabalho feita por quem toma a iniciativa e com antecedência
prevista em lei ou em norma, obrigando-se a manter o contrato durante o período.
Quem tomou a iniciativa de extinguir o contrato avisa que vai encerrar o contrato. Esse aviso tem que ter
feito com antecedência mínima prevista na CF.
Concedido o aviso prévio, o contrato de trabalho vai ser mantido pleo mesmo período do aviso prévio.
O aviso prévio não cabe para qualquer contrato de trabalho, só cabe aviso prévio nos contratos por prazo
indeterminado e na extinção sem justo motivo.
Basicamente: dispensa sem justa causa e pedido de demissão.
ESTABILIDADE
-conceito
-perda
- classificação - geral - decenal
- empregado publico – S. 390
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Tem cabimento? Precisa ser concedido. Não tem cabimento? Não existe a possbilidade para aquele caso.
Comunica extingue
Comunica a extinção do contrato de trabalho exntição. Cade o aviso prévio? indenizar a duração do
aviso prévio.
.......................................................
Extingue aviso prévio indenizado
EFEITOS
O aviso prévio indenizado se projeta no tempo para gerar efeito. O contrato de trabalho só termina após a
projeção do aviso prévio indenizado ou após o termino do aviso prévio trabalhado.
Tem FGTS, vai ser considerado para contar férias proporcionais, também gera efeito no calculo do 13
salario proporcional.
Mulher gravida – trabalhado ou indenizado gera estabilidade
Redução da jornada de trabalho (duração diária do trabalho) durante o aviso prévio trabalhado
No indenizado não tem jornada de trabalho então não tem o que reduzir
Reduz o trabalho em duas horas diárias ou 7 dias consecutivos sem prejuízo da remuneração. Quem
escolhe é o empregado
Isto é feito para conseguir procurar emprego. Se o empregado pede demissão essa premissa não se
aplica.
Só te cabimento de redução de jornada na dispensa sem justa causa.
Para empregado rural a regra é diferente. A redução é de um dia por semana.
Tem empregador que reduz a jornada, mas precisa que o empregado fique para ensinar o outro que vai
entrar então ele paga hora extras. Isso não pode, senão frustra a finalidade da redução. Não pode
substituir a redução da jornada com o pagamento de horas extras.
Possibilidade da reconsideração
Na verdade, é o arrependimento. Vale para ambas as partes, desde que a outra parte concorde. Se
houver a anuência pela reconsideração, foi rasgado o aviso prévio e aí continua normal o contrato como
se o aviso prévio não tivesse existido.
Aceitação valida aceita empregado continua trabalhando e não fala nada sobre acerto. A mesma coisa,
se o empregador não quer, ele fica atento ao prazo do aviso prévio
Renúncia
Vai abrir mão do aviso prévio. A renúncia é em relação a quem recebe o aviso prévio.
Não tem validade a renúncia do aviso prévio pelo empregado, exceto se ele comprovar que já possui outro
emprego. Sumula 276.
O empregador pode renunciar o aviso prévio. Tem validade.
ESTABILIDADE
Para o direito do trabalho, é o direito do empregado ter o emprego mesmo contra a vontade do
empregador enquanto não ocorrer fato autorizado por lei para extinção do contrato. garantia de
emprego impossibilidade legal da dispensa sem justa causa. O emprego é o direito gerado pelo
estabilidade que não está suscetível a vontade do empregador ( a não ser por dispensa por justa causa)
A justa causa é uma das hipóteses de perda da estabilidade.
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DIRIGENTE SINDICAL
O conselho fiscal possui 5 membros – o membro do Conselho não possui estabilidade
representa os interesses da categoria
a estabilidade atinge o dirigente titular e o suplente
a estabilidade tem início a partir do momento do registro da candidatura até 1 ano após o término do
mandato
mínimo de 3 e máximo de 7 (art. 522 CLT)
EMPREGAGO ELEITO PARA FAZER PARTE DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA – art. 625- A e
ss.
- uma CCP terá no mínimo 2 e no máximo 10 membros
- é paritária
- os que representam os empregados são eleitos e os que representam o empregador são nomeados
GESTANTE
10.09.2019
- gestante – art. 10,II, b – ADCT
- art. 391-A; S. 244
- reintegração – S. 396; OJ 399
Prescrição – art. 7º, XX
- art. 11 CLT
- prazo S. 308
- arguição – S. 153, 156
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Se tem um contrato de 10 anos de trabalho. Os 5 anos são contados do ajuizamento da ação para traz. Se
entrar 1,5 depois, só tem direito 3,5. Por isso, precisa entrar o mais rápido possível. Não precisa esperar
terminar o contrato para entrar.
Além do prazo prescricional de 5 anos, tem que observar o prazo de 2 anos do termino do contrato. Se
houver essa prescrição, todos os direitos trabalhistas estão prescritos.
O que não prescreve são os direitos de natureza declaratória.
Contra menores de 18 anos não corre prescrição. Contagem de suspensão e interrupção do CC aplica-se
aqui também.
Arguição da prescrição – Diferente do que ocorre no direito comum, a prescrição aqui não pode ser
pronunciada de ofício pelo juiz do trabalho.
O reclamado (réu) é a parte interessada. Arguir prescrição é obrigação da CONTESTAÇÃO. Se a defesa
não arguir a prescrição, a sentença vai constar tudo que ele pediu, pq o juiz não vai dar de oficio.
Sumula 153, 156 – A prescrição pode ser arguida na fase ordinária do processo, ou seja, até o recurso
Ordinario ( razoes e contrarrazões do recurso ordinário). Se não arguir ate ai está preclusa a arguição de
prescrição, por conta do entendimento do TST.
Se é matéria de ordem pública, por entendimento minoritário, deveria ser arguida de oficio.
Existem alguns prazos decadenciais que seguem mesmos momentos e formas da arguição da prescrição:
1. Prazo de 30 dias para ajuizar inquérito para apuração de falta grave
2. Prazo de 2 anos para ação rescisória
3. Prazo de 120 dias para mandado de segurança
De todos, o único que é tipicamente trabalhista é o (1).
Ocorreu a decadência, o requerido tem que alegar na contestação porque não vai ser alegado de oficio.
A primeira coisa de uma defesa é verificar se tem ou não tem prescrição.
1º analisa prescrição bienal. Ok, ajuizada no prazo 2º analisa prescrição quinquenal. Ok, ajuizada no
prazo 3º analise do mérito.
Com a reforma trabalhista, vide art. 11. – Eliminou diferença de prazo prescricional entre trabalhador rural
e urbano
Parágrafo 2 do 11 –
Parágrafo 3 – o ajuizamento de uma reclamação trabalhista interrompe o prazo prescricional ainda que ela
seja arquivada ou até ajuizada no juízo incompetente.
Ex. ajuizada reclamação trabalhista 1,5 após o termino do contrato pedindo horas extras, adicional de
insalubridade. Foi arquivada.
Depois ele entrou de novo. Pro que ele pedir novo, ocorre a prescrição. Para o que ele pede igual, o prazo
estava interrompido, então ok .
Cabe prescrição intercorrente no prazo de 2 anos, no processo do trabalho.
A prescrição intercorrente pode ser declarada de oficio em qualquer grau de jurisdição
11.09.2019
DIREITO COLETIVO
Organização Sindical
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Estrutura Sindical
Negociação coletiva
Greve – art. 9º - CF
Lei 7783/89
Possibilidade de conciliação dentro da comissão de conciliação prévia – se o empregado manifesta
interesse na conciliação extrajudicial suspende o prazo. Flui o prazo restante se não houver essa
conciliação.
Outro caso de suspensão que veio com a reforma trabalhista: acordo extrajudicial desde que as partes
(empregado e empregador) estejam acompanhados de advogados diferente. Elabora-se petição com os
termos do acordo para ser homologado em juízo. Suspende o prazo, se não ocorrer a homologação, o
prazo volta a correr.
DIREITO COLETIVO
Quando fala em interesse individual, a legitimidade para estar na ação são as próprias partes – contrato
individual de trabalho
Quando o interesse é da categoria, interesse é coletivo – interesse de todo mundo num grupo só. Quem
representa interesse coletivo é sujeito coletivo, normalmente representado por entidade sindical
sindicato.
Art. 8º CF organização sindical
Princípios:
Da liberdade (autonomia) sindical: adotado no âmbito individual (inc. V), no âmbito coletivo (inc. I –
criação do sindicato depende da vontade da categoria, e não de autorização legal)
Da unicidade sindical: Só pode existir um único sindicato da mesma categoria dentro da mesma
base territorial que não poderá ser inferior ao limite de um município (inc. II) – critério para criação
de sindicato- categoria; sindicato deve ser criado de acordo com base territorial.
Ao mesmo tempo que adota a liberdade sindical, é limitado nas regras legais da unicidade sindical
Para saber se o sindicato foi constituído corretamente, ele precisa registrar sua existência na secretaria
do trabalho e este órgão reconhece ou não de acordo com a unicidade sindical
Registro sindical ou carta sindical é a concessão da personalidade jurídica sindical. só então pode
dizer que a pessoa jurídica sem finalidade lucrativa é uma entidade sindical.
A função do sindicato é representar os interesses individuais e coletivos da categoria (inc. III) função
representativa
ESTRUTURA Assembleia Geral (só participamassociados/ filiados do sindicato)
A função da assembleia é ser órgão deliberativo (vota questões relacionadas ao sindicato)
Vide inc. VII – aposentado filiado
Conselho Fiscal ( o conselho fiscal eleito pela assembleia tem a função
administrativa de controlar as finanças do sindicato. Há eleição de titulares e suplentes)
Diretoria (é eleita pela assembleia – titulares e suplentes – Só os membros da
diretoria tem estabilidade sindical
Receita – fonte de custeio – mensalidade do sócio
-- contribuição confederativa é fixada pela assembleia
do sindicato só é obrigatória para os filiados ( posição stf e stj). Para o s demais
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Confederação – 1 categoria
Sindicatos
As centrais sindicais não respeitam unicidade sindical então não é entidade sindical, no entanto tem força
sindical.
É obrigatória a participação do sindicato nas negociações coletivas de trabalho. Uma central sindical, a
cuti, p. ex, pode participar de uma negociação coletiva? De fato ela pode, mas se tiver convenção coletiva,
na hora de assinar, quem assina é osindicato pq ela não tem personalidade jurídica para assinar. Ela não
pode participar de um dissidio coletivo pois este tem que ter sindicato. Embora ela tem força real grande,
formalmente não tem personalidade jurídica sindical porque não respeita unicidade sindical
Convenções 87 (não foi ratificada – liberdade sindical plena inclusive pluralidade sindical, inexistência de
base sindical estabelecida, e criar critério que quiser para criar sindicato) – esta colide com a cf e 98
(ratificada – liberdade na negociação coletiva) da OIT -
Negociação coletiva
Acordo coletivo – sindicato trabalhadores – empregadores sem participação de sindicato – só alcança
quem participou – a empresa e seus empregados
Convenção coletiva – sindicato trabalhador e sindicato patronal – efeito erga omnes
Os dois são normas coletivas om duração máxima de 2 anos e são fruto de negociação coletiva
GREVE
- não está na CLT – previsão na CF e lei especifica: 7783/89 (PROVA)
Art. 9 CF – direito de todos os trabalhadores, inclusive servidor público estatutário – os únicos que não
podem é no serviço militar.
REQUISITOS:
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pacifica
coletiva
A lei elenca as atividades essenciais, pode ter greve mas uma parte tem que ser mantida quem define
quanto é o judiciário
Ex. greve ônibus cidade de sp
TRT – 80% horário de pico e 40% horário normal
Greve é autotutela – é mecanismo extremo pq antes tem que ter havido negociação coletiva. É movimento
de pressão.
Não pode ter greve surpresa – 72 horas antes tem que avisar se for atividade essencial; se não for
atividade essencial aí o aviso prévio é de 48 horas.
O empregado não pode ser dispensado sem justa causa durante a greve. O empregador não pode
contratar substituto para os grevistas.
Mesmo se a greve for considerada abusiva, não pode despensar o empregado. Pode ser estabelecidade
multa diária
LOCK OUT/ LOCAUTE - art 17 lei de greve – é a paralisação das atividades pelo empregador para
frustrar o movimento grevista – É PROIBIDO