Código Obras Macaé
Código Obras Macaé
Código Obras Macaé
Informamos que os textos das normas deste sítio são digitados ou digitalizados, não sendo, portanto,
"textos oficiais".
São reproduções digitais de textos originais, publicados sem atualização ou consolidação, úteis
apenas para pesquisa.
SUMÁRIO
Artigos Páginas
TÍTULO I
Das Disposições Preliminares 1° ao 5° 01 a 02
TÍTULO II
Do Parcelamento do Solo Urbano
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais 6° ao 11 02 a 03
CAPÍTULO II
Dos Requisitos Urbanísticos e Ambientais 12 ao 28 03 a 07
Seção I
Das Áreas Públicas Reservadas 22 ao 26 06 a 07
Seção II
Do Sistema de Vias de Circulação 27 ao 28 07
CAPÍTULO III
Das Responsabilidades do Loteador e do Poder Público
Municipal 29 ao 31 07 a 08
CAPÍTULO IV
Do Licenciamento dos Parcelamentos 32 ao 52 08 a 15
Seção I
Da Consulta Prévia para Loteamento 32 ao 34 08 a 09
Seção II
Da Aprovação do Projeto de Loteamento 35 ao 39 09 a 12
Seção III
Do Alvará de Loteamento e do Registro Imobiliário 40 ao 44 12 a 13
Seção IV
Da Execução, da Conclusão e da Entrega das Obras 45 ao 47 13 a 14
Seção V
Da Aprovação do Projeto de Desmembramento 48 ao 52 14 a 15
CAPÍTULO V
Das Modalidades Especiais de Parcelamento 53 ao 74 16 a 21
Seção I
Dos Loteamentos Fechados 53 ao 65 16 a 19
Seção II
Do Remembramento 66 ao 71 19 a 20
Seção III
Das Vilas 72 ao 74 20 a 21
CAPÍTULO VI
Dos Condomínios 75 ao 78 21 a 22
CAPÍTULO VII
Das Infrações às Normas de Parcelamento do Solo 79 ao 84 22 a 24
Seção Única
Dos Mecanismos para Contenção de Loteamentos 84 23
Irregulares
Página 1 de 113
TÍTULO III
Do Ordenamento Urbanístico
CAPÍTULO I
Do Zoneamento Urbano 85 ao 114 24 a 35
Seção I
Da Área de Proteção Ambiental Vale Encantado 107 ao 110 34 a 35
Seção II
Das Áreas Reservadas 111 ao 114 35
CAPÍTULO II
Dos Usos e das Atividades 115 ao 125 35 a 45
Seção Única
Das Atividades Desconformes 122 ao 125 45 a 46
CAPÍTULO III
Dos Parâmetros Urbanísticos e das Intensidades de
Ocupação 126 ao 151 46 a 54
Seção I
Do Lote Mínimo 133 ao 134 47 a 49
Seção II
Dos Afastamentos das Divisas do Lote 135 ao 141 49 a 50
Seção III
Da Taxa de Ocupação do Lote 142 ao 144 50 a 51
Seção IV
Do Coeficiente Básico de Aproveitamento do Lote 145 ao 147 51 a 53
Seção V
Da Altura Máxima da Edificação 148 ao 149 53
Seção VI
Da Taxa de Permeabilização 150 ao 151 53 a 54
TÍTULO IV
Do Sistema Viário Estrutural
CAPÍTULO I
Da Classificação e Caracterização das Vias 152 ao 163 54 a 58
CAPÍTULO II
Do Nivelamento e do Alinhamento 164 ao 170 58 a 59
CAPÍTULO III
Do Sistema Viário urbano 171 ao 175 59
CAPÍTULO IV
Da Denominação das Vias Públicas 176 ao 177 60
CAPÍTULO V
Das Estradas Municipais 178 ao 184 60 a 62
TÍTULO V
Das Disposições Finais e Transitórias 185 ao 190 62 a 63
Página 2 de 113
ANEXOS:
II – Lista de Atividades
IX – Mapa de Ciclovias
XI – Glossário
Página 3 de 113
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
GABINETE DO PREFEITO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Página 4 de 113
Art. 4º As disposições deste Código deverão ser observadas obrigatoriamente:
I – na concessão de alvarás de construção;
II – na concessão de alvarás de localização de usos e atividades urbanas;
III – na concessão de alvarás de parcelamento do solo;
IV – na execução de projetos viários de alinhamento;
V – na execução de planos, programas, projetos e obras públicas referentes à
urbanização e à edificação de qualquer natureza.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
Art. 6º É proibida a realização de parcelamento do solo para fins urbanos sem a prévia
aprovação do Poder Público Municipal.
Art. 7º Somente será permitido o parcelamento do solo para fins urbanos em áreas
inseridas em perímetros urbanos aprovados por lei municipal.
Página 5 de 113
II – em glebas ou terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde
pública, sem que sejam previamente saneados;
III – em glebas ou terrenos com declividade igual ou superior a 30 % (trinta por cento),
salvo se atendidas as exigências específicas das autoridades competentes;
IV – em terrenos onde as condições geológicas não aconselhem a edificação;
V – em glebas ou terrenos onde a poluição ambiental comprovadamente impeça
condições sanitárias adequadas, sem que sejam previamente saneadas;
VI – nas faixas de domínio e nas Faixas Marginais de Proteção (FMP) estabelecidas em
legislação específica;
VII – em áreas de preservação permanente previstas na legislação federal, estadual ou
municipal;
VIII – em áreas submetidas à especial proteção do meio ambiente ou do patrimônio
paisagístico, histórico ou cultural cuja disciplina impeça o uso e a ocupação para fins urbanos;
IX – onde for técnica ou economicamente inviável a implantação de infra-estrutura
básica, serviços públicos de transporte coletivo ou equipamentos comunitários.
Art. 10. Para efeitos deste Código, considera-se loteador a pessoa física ou jurídica que,
sendo proprietária da gleba a ser parcelada, responde pela implantação do parcelamento.
Art. 11. Ao loteador competem o exercício dos direitos, as obrigações da lei civil e as
penalidades cabíveis pela inexecução do projeto de parcelamento.
CAPÍTULO II
Art. 13. Os lotes deverão ter área mínima de acordo com a zona ou setor em que esteja
inserida a gleba ou o terreno, em conformidade ao Título III deste Código, respeitado o mínimo
de 125,00 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados).
§ 1º As dimensões mínimas previstas no caput poderão ser reduzidas por lei municipal
quando se tratar de Zonas Especiais de Interesse Social.
Página 6 de 113
§ 2º Os lotes que abrigarem faixas não edificáveis deverão possuir dimensões tais que
garantam o pleno atendimento dos índices urbanísticos previstos nas normas de uso e ocupação
do solo para a zona ou setor em que se localizarem.
I - 30,00m (trinta metros) ao longo de cada margem dos cursos d’água e ao longo das
lagoas, salvo maiores exigências da legislação ambiental;
II - 15,00m (quinze metros) ao longo de cada lado das rodovias federais e estaduais, a
partir do término da sua respectiva faixa de domínio;
III - 15,00m (quinze metros) ao longo de cada lado das estradas municipais e rodovias
sob conserva municipal, a partir do término da sua respectiva faixa de domínio, de acordo com
o Título IV deste Código;
IV - 15,00m (quinze metros) ao longo de cada lado das ferrovias, a partir do término da
sua respectiva faixa de domínio;
V - 33,00m (trinta e três metros) a partir do limite da linha de preamar média na
planície costeira;
VI - 15,00m (quinze metros) ao longo de cada lado da faixa de servidão das linhas de
transmissão de energia elétrica em alta tensão;
VII - ao longo de dutovias, a partir da respectiva faixa de domínio, exigida no âmbito
do respectivo licenciamento ambiental, observados critérios e parâmetros que garantam a
segurança da população e a proteção do meio ambiente.
Art. 16. Nenhum curso d’água poderá ser alterado, canalizado ou tubulado sem
autorização prévia do órgão municipal responsável e com parecer favorável do órgão estadual
ou federal competente.
Página 7 de 113
Art. 17. As Áreas de Preservação Permanente - APP inseridas nos parcelamentos
urbanos poderão ser utilizadas como espaços livres de uso público para implantação de infra-
estrutura destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre, desde que:
I - a vegetação seja preservada ou recomposta, de forma a assegurar o cumprimento
integral dos objetivos ecológicos da APP;
II - a utilização da área não gere degradação ambiental;
III - seja observado o limite máximo de 05% (cinco por cento) de impermeabilização
do solo;
IV - haja autorização prévia do órgão competente.
§ 1º Nas APP utilizadas como espaços livres de uso público na forma do caput, fica
vedada a movimentação de terra, a menos que se destine ao controle de cheias, à regularização
de vazão, à proteção dos mananciais ou à estabilização de encostas, com autorização prévia do
órgão competente.
§ 3º A APP não utilizada na forma do caput pode ser deduzida da área total do imóvel,
para efeito de cálculo do percentual de áreas destinadas a uso público previsto neste Código.
Art. 18. A critério do órgão competente, a APP pode ser transposta pelo sistema viário
ou utilizada para a implantação e manutenção de sistemas de drenagem de águas pluviais e
outras obras exigidas pelo Poder Público Municipal e concessionários de serviços públicos,
desde que a intervenção seja de baixo impacto ambiental e não descaracterize a totalidade da
APP.
Art. 19. Os parcelamentos destinados à instalação de indústrias deverão conter áreas
verdes necessárias para proteger as áreas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e
acidentes, bem como observar as regras específicas estabelecidas para a respectiva zona
industrial, conforme determinar o órgão municipal responsável no processo de licenciamento
do projeto de parcelamento.
Art. 20. O parcelamento do solo urbano, quando localizado na orla, deverá assegurar o
acesso livre e desimpedido às praias, respeitadas as normas que regulam as áreas de interesse
da segurança nacional e as unidades de conservação de acesso restrito criadas na forma da
legislação ambiental.
Art. 21. O comprimento das quadras nos projetos de parcelamentos não poderá exceder
a 300,00 m (trezentos metros).
Seção I
Das Áreas Públicas Reservadas
Art. 22. Nos projetos de loteamento, deverá ser destinada ao uso público área
equivalente a, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) da gleba ou do terreno.
Página 8 de 113
§ 1º A reserva do percentual de que trata o caput deste artigo, para os casos de
desmembramentos, somente será exigida para áreas superiores a 1 ha (um hectare), devendo
ser reduzida para 10% (dez por cento).
§ 2º Não será exigido o percentual de área destinada ao uso público de que trata o caput
deste artigo nos casos de desmembramentos em loteamentos aprovados.
Art. 24. Não serão consideradas áreas apropriadas para a implantação de equipamentos
comunitários, nem como áreas livres de lazer, os terrenos com declividade superior a 30%
(trinta por cento).
Art. 26. As áreas livres de lazer deverão corresponder a, no mínimo, 10% (dez por
cento) da gleba destinada ao parcelamento do solo urbano, no caso de projeto de loteamento, e
5% (cinco por cento) quando se tratar de desmembramento, além de atender às seguintes
condições:
I - não poderão se situar nos fundos de lotes;
II - terão, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) de sua área total contígua e
contornada por vias de circulação, em projetos de loteamentos;
Página 9 de 113
III - poderão, a critério do órgão municipal responsável, ser reunidas num só bloco.
Seção II
Do Sistema de Vias de Circulação
Art. 27. As vias de circulação devem articular-se com o sistema viário adjacente,
existente ou projetado, harmonizar-se com a topografia local e garantir o acesso público aos
corpos d’água, às praias e demais áreas de uso comum do povo.
CAPÍTULO III
§ 3º Para loteamento com 100 (cem) ou mais unidades, contínuas ou não, é obrigatória
a construção de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), quando não houver rede em um raio
de 500 m (quinhentos metros), conforme às especificações fornecidas pelo órgão municipal
responsável e de acordo com o Plano Municipal de Saneamento.
CAPÍTULO IV
DO LICENCIAMENTO DOS PARCELAMENTOS
Seção I
Da Consulta Prévia para Loteamento
Art. 33. O órgão municipal responsável indicará nas plantas apresentadas junto com o
requerimento e de acordo com as diretrizes do planejamento municipal:
I - as vias de circulação existentes ou projetadas, que compõem o sistema viário
municipal relacionadas com o loteamento pretendido e a serem respeitadas;
II - o traçado básico do sistema viário principal do loteamento pretendido;
Página 11 de 113
III - a localização aproximada dos terrenos destinados a equipamentos urbanos e
comunitários e das áreas livres de uso público;
IV - as faixas do terreno necessárias ao esgotamento sanitário e ao escoamento das
águas pluviais e as faixas não edificáveis;
V - a zona ou zonas de uso predominante da área, com indicação dos usos compatíveis.
§ 1° O órgão municipal responsável devolverá uma das vias das plantas ao requerente
para que este se oriente na elaboração do projeto de loteamento e prestará informações quanto
aos procedimentos administrativos subseqüentes, especialmente em relação às licenças
ambientais prévias, quando for o caso.
Art. 34. O órgão municipal responsável terá o prazo de 60 (sessenta) dias úteis,
contados a partir da data da solicitação da consulta prévia, para cumprir o disposto no artigo
anterior, suspendendo-se a contagem desse prazo toda vez que a interrupção da análise se der
por motivo imputável ao loteador e poderá ser indeferido a qualquer tempo durante o processo,
a critério do órgão municipal responsável.
Seção II
Da Aprovação do Projeto de Loteamento
Art. 36. A aprovação será requerida pelo loteador, instruindo o seu pedido com os
seguintes documentos:
I - cópia da guia de recolhimento do preço público;
II - documentação atualizada que comprove a propriedade do imóvel a ser parcelado;
III - cópia da certidão negativa de débitos do imóvel perante o órgão fazendário
municipal;
IV - cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional responsável pelo
projeto devidamente quitada;
V - cópia da consulta prévia do loteamento, com o respectivo número do processo;
VI - termo de caucionamento de área correspondente a, no mínimo, 20% (vinte por
cento) da área útil do loteamento, como garantia da execução das obras relativas à infra-
estrutura básica e complementar, em conformidade ao que dispõe o art. 29 deste Código;
VII - declaração de viabilidade técnica por parte das concessionárias de serviços
públicos;
VIII - licenças ambientais ou de outros órgãos, quando for o caso;
Página 12 de 113
IX - 8 (oito) jogos de peças gráficas impressas e 1 (uma) em meio digital em formato
compatível à base cartográfica digital do Município, acompanhadas dos respectivos memoriais
descritivos, impressos e em meio digital, devidamente assinados pelo proprietário e pelo
profissional responsável, contendo cada jogo:
a) planta de situação na escala de 1:10.000 (um para dez mil), com as seguintes
informações:
1. principais acessos rodoviários, nomes das estradas e caminhos;
2. indicação do sistema viário periférico e das vias de acesso ao loteamento;
3. acidentes geográficos e corpos hídricos;
4. indicação do norte;
b) projeto urbanístico na escala de 1:1.000 (um para mil), contendo:
1. o levantamento topográfico planialtimétrico da gleba, apresentando o fechamento da
poligonal da gleba com indicação das coordenadas UTM, com todos os seus confrontantes e
dimensões lineares e angulares conforme certidão de registro, com as curvas de nível de metro
em metro;
2. a denominação de todas as vias e quadras;
3. as subdivisões das quadras em lotes com as respectivas identificações, dimensões e
áreas;
4. a indicação das faixas de servidão com as respectivas dimensões e das restrições
especiais que eventualmente gravem os lotes;
5. a indicação em planta e perfis de todas as linhas de escoamento de águas pluviais;
6. a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do Município e das áreas a
serem caucionadas com as respectivas identificações, dimensões e áreas;
7. as áreas com declividade superior a 30 % (trinta por cento) hachuradas;
8. os perfis transversais de todas as vias de circulação projetadas, inclusive da(s) via(s)
existente(s) que dá(ão) acesso à gleba, com suas respectivas dimensões, passeios e faixas de
rolamento;
9. as faixas não edificáveis e afastamentos exigidos devidamente cotados;
10. outras indicações que possam interessar à orientação geral do parcelamento, a
critério do órgão municipal competente;
11. quadro de áreas e percentuais, indicando: a área da gleba, a(s) área(s) de
preservação, as áreas não edificáveis, a área total de lotes, as áreas livres para lazer, as áreas
destinadas a equipamentos comunitários, a área total de vias, as áreas destinadas a
equipamentos urbanos e a dos lotes caucionados;
c) projetos técnicos da infra-estrutura básica, na escala 1:1.000 (um para mil):
1. projeto de abastecimento de água potável, com indicação dos pontos de ligação à
rede existente;
2. projeto de drenagem de águas pluviais, com indicação dos pontos de ligação à rede
existente, ou a corpo hídrico receptor das águas;
3. projeto do sistema de esgotamento sanitário, especificado pelo órgão municipal
responsável, com indicação dos pontos de ligação à rede existente;
Página 13 de 113
4. projeto de rede elétrica e iluminação pública, com indicação dos pontos de ligação à
rede existente;
5. projeto de terraplanagem, arruamento e pavimentação das vias de circulação;
6. projeto de acesso viário aprovado pelo órgão executivo de trânsito competente,
quando estiver à margem de rodovia;
d) memorial descritivo e justificativo do projeto, contendo:
1. relação descritiva da destinação das áreas, respectivas somas e percentual sobre a
área total;
2. indicação da zona ou zonas a que pertence, denominação, área, limites, situação e
outras características do imóvel ou imóveis;
3. enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de
utilização pública já existentes no loteamento e adjacências;
4. relação cronológica dos títulos de domínio, devidamente transcritos desde 20 (vinte)
anos, na forma da legislação federal em vigor;
5. cronograma para implantação das obras de infra-estrutura básica com duração
máxima de 2 (dois) anos e da infra-estrutura complementar, quando for o caso.
§ 1° A critério do órgão municipal responsável e de acordo com as diretrizes do
planejamento municipal, poderá ser exigida a apresentação de projetos técnicos de infra-
estrutura complementar, em atendimento ao disposto no artigo 29 deste Código.
Art. 38. Após a aprovação do projeto de loteamento, 4 (jogos) jogos de cópias serão
devolvidos ao loteador, devendo um deles ser mantido na obra, 1 (um) jogo de cópias será
enviado ao órgão fazendário municipal para atualizar o cadastro municipal e os demais
permanecerão arquivados no órgão municipal responsável pela aprovação de projetos de
parcelamento do solo.
Art. 39. No ato de aprovação do projeto pelo órgão municipal responsável, o loteador
assinará o termo de compromisso, obrigando-se a:
I - cumprir com as responsabilidades a ele impostas de acordo com o artigo 29 deste
Código;
Página 14 de 113
II - facilitar a fiscalização da execução das obras e serviços, permanentemente, pelo
órgão municipal responsável;
III – mencionar, nos compromissos de compra e venda de lotes e nas escrituras, o fato
de que o loteador, e não o Poder Público Municipal, é o responsável pela execução das obras
previstas no Inciso I deste artigo e que o referido lote não se encontra caucionado.
Seção III
Do Alvará de Loteamento e do Registro Imobiliário
Art. 42. Após a efetivação do registro imobiliário e para fins de atualização do cadastro
municipal, o loteador deverá encaminhar o projeto do loteamento aprovado ao órgão fazendário
municipal, acompanhado de informações sobre o valor da aquisição, a respectiva localização
dos lotes nos logradouros e quadras, bem como a área total do loteamento, as áreas cedidas ao
patrimônio municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.
Página 15 de 113
II - levará a registro o termo de caucionamento no Registro de Imóveis onde consta a
matrícula da gleba.
Seção IV
Da Execução, da Conclusão e da Entrega das Obras
Art. 45. Compete ao loteador executar, conforme o projeto aprovado pelos órgãos
municipais responsáveis, sem qualquer ônus para o Município, as obras e serviços constantes
do artigo 29 deste Código, segundo as determinações técnicas dos órgãos e concessionárias de
serviço público competentes.
§ 1º Poderá ser exigida a execução de outros serviços e obras a critério dos órgãos
competentes, desde que comprovada sua necessidade, tendo em vista o interesse público.
§ 2º Após o recebimento das obras por parte do Poder Público Municipal, durante o
período de 5 (cinco) anos, constatados a inobservância do projeto aprovado e eventuais vícios
de construção, o loteador será intimado pelo órgão competente a realizar as adaptações ou
reparos que se fizerem necessários.
Art. 46. A execução do loteamento deverá ocorrer no prazo de 2 (dois) anos, contados
da aprovação do loteamento junto ao órgão municipal responsável, prorrogável uma única vez
pelo período de 2 (dois) anos, a pedido do loteador.
§ 1º O pedido de prorrogação de que trata o caput deste artigo deverá ser formulado
antes de findo o prazo inicial, e será objeto da expedição de novo alvará, informando se tratar
de prorrogação e mencionando o número do alvará anterior.
Página 16 de 113
§ 2º A garantia remanescente será liberada apenas quando da entrega definitiva do
loteamento devidamente concluído e da expedição do termo de verificação de execução de
obras, emitido pelo órgão municipal responsável.
Seção V
Da Aprovação de Projeto de Desmembramento
Art. 48. O desmembramento será concedido pelo órgão municipal responsável através
de alvará.
Página 17 de 113
Art. 51. Expedido o alvará de desmembramento, o proprietário deverá submetê-lo,
juntamente com o projeto aprovado, ao cartório de Registro de Imóveis, dentro de 180 (cento e
oitenta) dias, nos termos previstos na legislação federal aplicável, sob pena de caducidade da
aprovação.
Parágrafo único. No ato do registro imobiliário dos projetos de desmembramentos de
terrenos com área superior a 1ha (um hectare), o proprietário transferirá ao Município,
mediante escrituras públicas separadas e sem quaisquer ônus ou encargos por este, a
propriedade das áreas destinadas ao uso público, em conformidade ao que dispõe o Capítulo II
deste Código.
CAPÍTULO V
DAS MODALIDADES ESPECIAIS DE PARCELAMENTO
Seção I
Dos Loteamentos Fechados
§ 2º A permissão de uso das áreas destinadas ao uso público será outorgada ao(s)
proprietário(s) do loteamento, responsável pela administração das áreas internas, com a
explícita definição dessa responsabilidade no instrumento de constituição.
§ 3º A permissão de uso das áreas destinadas ao uso público será por tempo
expressamente determinado, podendo ser revogada a qualquer momento pelo Poder Público
Municipal, se houver necessidade devidamente comprovada, e sem implicar em ressarcimento.
Art. 54. As áreas destinadas ao uso público que serão objeto de permissão de uso a
título precário deverão ser definidas por ocasião da aprovação do loteamento.
Página 18 de 113
Art. 55. As áreas destinadas à instalação de equipamentos comunitários, as áreas livres
e as de lazer, nos termos previstos na Seção I do Capítulo II do Título II deste Código, deverão
estar situadas externamente e contíguas ao perímetro do loteamento fechado.
Art. 59. As vias de circulação dos lotamentos fechados sujeitam-se à hierarquia prevista
no Sistema Viário urbano estabelecido neste Código.
§ 3º A permissão de uso das áreas destinadas ao uso público será formalizada nos
seguintes termos:
I - o órgão municipal responsável pelo planejamento urbano deverá aprovar
previamente, nos autos do processo administrativo, a implantação do loteamento fechado;
II - as permissões de uso das vias de circulação e das áreas de uso público serão
oficializadas por meio de decretos distintos do Poder Executivo Municipal, que deverão conter
os seguintes elementos básicos:
Página 20 de 113
a) a identificação completa do proprietário ou da entidade representativa dos
proprietários à qual se efetivará a permissão;
b) a descrição dos bens públicos envolvidos na permissão;
c) os encargos relativos à manutenção e à conservação dos bens públicos outorgados,
bem como a necessidade de autorização específica do Poder Público Municipal para qualquer
outra utilização dessas áreas;
d) a possibilidade de revogação da permissão a qualquer tempo, sem direito à
indenização, a critério do Poder Público Municipal;
e) a posterior lavratura de Termo de Permissão de Uso, a ser procedida pela
Procuradoria Geral do Município;
III - a permissão de uso outorgada será registrada junto ao cartório de Registro de
Imóveis, na matrícula do loteamento, às expensas do(s) proprietário(s).
Art. 63. A execução do loteamento fechado deverá ocorrer no prazo de 2 (dois) anos,
contados da averbação do alvará no Registro de Imóveis, prorrogável uma única vez pelo
período de 2 (dois) anos, a pedido do proprietário.
Parágrafo único. O pedido de prorrogação de que trata o caput deste artigo deverá ser
formulado antes de findo o prazo inicial, e será objeto da expedição de novo alvará com as
menções ao número do alvará anterior e de se tratar de prorrogação do licenciamento
originário.
Seção II
Do Remembramento
Página 21 de 113
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput deste artigo, é condição obrigatória a
comprovação da mesma titularidade dos imóveis.
Art. 67. O remembramento será concedido pelo órgão municipal responsável através de
alvará.
Art. 68. O pedido de remembramento será instruído com os seguintes documentos:
Página 22 de 113
II - localização dos terrenos a remembrar;
III - zona urbana em que se situam os terrenos;
IV - números dos registros dos terrenos no cartório de Registro de Imóveis;
V - número do processo administrativo de sua aprovação;
VI -outras informações complementares, segundo a peculiaridade do empreendimento.
Seção III
Das Vilas
Art. 72. A vila é constituída por lotes destinados a residências unifamiliares individuais
e multifamiliares, com no máximo duas unidades habitacionais por lote, cuja via de acesso aos
lotes deverá ser privativa e contínua.
Art. 73. A vila não poderá ser implantada em gleba ou terreno com área superior a 1ha
(um hectare), sendo admitida em qualquer zona urbana estabelecida no Título III deste Código.
Parágrafo único. É vedada a implantação de vilas contíguas que excedam a dimensão
referida no caput deste artigo.
Art. 74. O procedimento para a aprovação de vilas será regido pelas normas pertinentes
à análise e à aprovação de loteamentos.
CAPÍTULO VI
DOS CONDOMÍNIOS
Art. 75. Entende-se por condomínio o conjunto de edificações unifamiliares ou
multifamiliares distribuídas em um terreno, dispondo de espaços de uso comum, inclusive vias
de circulação interna, correspondendo a cada unidade uma fração ideal do terreno.
Página 23 de 113
Art. 76. O condomínio não poderá ser implantado em gleba ou terreno com área
superior a 3 ha (três hectares), sendo admitido em qualquer zona urbana estabelecida no Título
III deste Código.
§ 1° Estão isentos da exigência de que trata o caput deste artigo os condomínios com
até 1 ha (um hectare).
Art. 78. O procedimento para aprovação de condomínios será regido pelas normas
pertinentes à análise e à aprovação de edificações, constantes em legislação municipal própria.
CAPÍTULO VII
DAS INFRAÇÕES ÀS NORMAS DE PARCELAMENTO DO SOLO
Art. 80. Às infrações previstas no artigo anterior ensejam a aplicação das seguintes
penalidades:
I - imediata paralisação das obras, quando da notificação pela fiscalização;
II - embargo administrativo, quando constatada a desobediência do infrator à ordem de
paralisação;
III - multa;
Página 24 de 113
IV - cassação da licença, quando, decorrido o prazo assinado pelo órgão municipal
responsável, o empreendedor não sanar as pendências existentes.
V – auto de demolição.
Art. 81. O pagamento das multas definidas neste Capítulo não exime o responsável da
adoção das medidas indispensáveis para a regularização do parcelamento, permanecendo
embargadas as obras enquanto não procedida à sua plena regularização.
Seção Única
Dos Mecanismos para contenção de loteamentos irregulares
Página 25 de 113
§ 1º Após a expedição da notificação de irregularidade, o processo deverá ser
encaminhado ao Ministério Público, em caráter de urgência, para adoção das medidas punitivas
de ordem criminal.
TÍTULO III
DO ORDENAMENTO URBANÍSTICO
CAPÍTULO I
DO ZONEAMENTO URBANO
Art. 85. Para fins de aplicação das disposições contidas neste Código, a Macrozona de
Ambiente Urbano, delimitada pelo perímetro urbano do Município, conforme estabelece a Lei
Complementar no 076, de 18 de dezembro de 2006, divide-se em:
I - Zonas Residenciais (ZR);
II - Zonas de Uso Diversificado (ZUD);
III - Zonas de Uso Institucional (ZUI);
IV - Zonas Industriais (ZI);
V - Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS);
VI - Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA);
VII - Zonas de Expansão Urbana (ZEU);
VIII - Setores Especiais de Requalificação Urbano-Ambiental (SRU);
IX - Setores Especiais de Preservação Ambiental (SPA);
X - Setores Especiais de Preservação Histórico-Cultural (SPH);
XI - Setores Viários Estruturais (SVE);
XII - Setores Viários de Serviços (SVS).
Art. 86. As Zonas Residenciais são áreas com predominância do uso residencial, onde
as vias de circulação estão destinadas ao tráfego leve e local em que os níveis de ruído são
compatíveis ao uso residencial e onde as atividades comerciais e de serviços, preferencialmente
de pequeno porte, somente podem estar instaladas em setores viários.
Página 26 de 113
II - Zona Residencial 2: caracterizada pela localização estratégica entre os pólos de
empresas de Imboassica e do Novo Cavaleiros, o que motiva a sua destinação para o uso
predominantemente residencial, através do adensamento gradativo e compatível à infra-
estrutura urbana;
III - Zona Residencial 3: compreende uma faixa territorial de litoral ao sul,com
ocupação consolidada, que se destaca pela importância ambiental, beleza cênica e
predominância do uso residencial unifamiliar;
IV - Zona Residencial 4: área de urbanização consolidada e periférica à área central da
cidade, com potencial para maximização da infra-estrutura urbana instalada, garantindo a
manutenção da predominância do uso residencial;
V - Zona Residencial 5: delimitada por uma ilha fluvial de ocupação consolidada por
um condomínio residencial unifamiliar;
VI - Zona Residencial 6: localizada às margens de importantes eixos viários de acesso e
de ligação da cidade e composta por grandes vazios urbanos, o que a caracteriza como uma
extensa reserva de área residencial do vetor norte da cidade;
VII - Zona Residencial 7: compreende uma faixa territorial de litoral ao norte, em
processo de urbanização, cuja relevância ambiental impõe limitações ao uso e ocupação do
solo.
Art. 88. As Zonas de Uso Diversificado são áreas onde a diversificação do uso do solo
deverá ser garantida, buscando a integração das atividades comerciais e de prestação de
serviços ao uso residencial, de forma a otimizar a utilização dos equipamentos e da infra-
estrutura instalados e promover a ocupação de vazios urbanos, mantida a qualidade do
desempenho das funções urbanas.
Art. 90. As Zonas de Uso Institucional são áreas de abrangência territorial relevante,
onde são desenvolvidas atividades específicas, relacionadas a uma instituição governamental.
Art. 92. As Zonas Industriais são áreas com predominância de atividades de cunho
industrial e de serviços de grande porte, admitindo-se a instalação de atividades potencialmente
poluidoras, que, portanto, devem evitar a convivência ao uso residencial.
Art. 96. As Zonas Especiais de Interesse Ambiental são áreas de propriedade pública
ou privada, sobre as quais se impõem restrições ao uso e à ocupação do solo, visando à
proteção de corpos d’água, vegetação ou qualquer outro bem de valor ambiental definido em
legislação específica.
Página 29 de 113
V - Zona Especial de Interesse Ambiental 5: pontal da Barra e faixa de orla;
VI - Zona Especial de Interesse Ambiental 6: vegetação de mangue contíguo ao
Aeroporto de Macaé;
VII - Zona Especial de Interesse Ambiental 7: vegetação de restinga às margens da RJ-
106 na praia do Barreto
VIII - Zona Especial de Interesse Ambiental 8: vegetação de restinga às margens do
canal Macaé-Campos, contígua ao PARNA de Jurubatiba;
IX - Zona Especial de Interesse Ambiental 9: vegetação contígua ao Terminal de
Cabiúnas.
Art. 98. As Zonas de Expansão Urbana constituem reservas de áreas para expansão do
tecido urbano, cuja ocupação deve se dar em longo prazo, sendo favorável à atividade
agropecuária, voltada para o abastecimento local e à implantação de condomínios e
loteamentos fechados.
Art. 99. Os Setores Especiais compreendem áreas em escala territorial inferior à das
zonas, cujas características funcionais, locacionais, naturais ou de ocupação requerem normas
de ordenação de uso do solo diferentes daquelas estabelecidas para a zona onde está inserido o
setor.
Página 30 de 113
Art. 101. Ficam estabelecidos os seguintes Setores Especiais de Preservação
Ambiental:
I - Setor Especial de Preservação Ambiental 1 (Engenho da Praia);
II - Setor Especial de Preservação Ambiental 2 (Águas Maravilhosas);
III - Setor Especial de Preservação Ambiental 3 (Fronteira);
IV - Setor Especial de Preservação Ambiental 4 (Virgem Santa);
V - Setor Especial de Preservação Ambiental 5 (Colônia Leocádia).
Página 31 de 113
XXIV - Iate Clube;
XXV - Cine Clube;
XXVI - Centro Macaé de Cultura;
XXVII - Prefeitura Municipal de Macaé – Paço Municipal (sede administrativa).
§ 2° Para efeitos deste Código, serão definidas como áreas de entorno dos bens
arquitetônicos e sítios notáveis estabelecidos no parágrafo anterior, os polígonos formados
pelos respectivos lotes limítrofes, podendo os mesmos serem modificados, a critério do órgão
municipal responsável, de acordo com a Lei no 2.445/2003 (do Patrimônio Cultural) e o
Decreto no 160/2004 (do Tombamento).
Art. 103. Os Setores Viários compreendem áreas ao longo de eixos de circulação, cuja
ocupação e utilização dos lotes lindeiros, excluindo as faixas de domínio não edificáveis, deve
estar integrada à hierarquia viária estabelecida.
§ 2° Por ato do Poder Executivo poderão ser criados novos setores viários, desde que
justificado o interesse público.
Página 32 de 113
VIII - Setor Viário Estrutural 4 (SVE-4): entre o trevo de acesso ao bairro Aroeira e o
trevo de acesso ao bairro Granja dos Cavaleiros, incluindo a Av. Aluízio da Silva Gomes (Av.
99);
IX - Setor Viário Estrutural 5 trecho A (SVE-5A): entre o trevo Linha Verde/acesso à
Aroeira e o Parque de Tubos, incluindo parte da estrada Aderson Ferreira Filho;
X - Setor Viário Estrutural 5 trecho B (SVE-5B): entre o trevo Linha Verde/Linha Azul
e o trevo Linha Verde/ acesso à Aroeira;
XI - Setor Viário Estrutural 6 Trecho A (SVE-6A): entre a estrada municipal de
Imboassica e o ponto de início da retificação;
XII - Setor Viário Estrutural 6 Trecho B (SVE-6B): entre o ponto de início da
retificação e a estrada estadual RJ-168;
XIII - Setor Viário Estrutural 7 Trecho A (SVE-7A): entre a Rodovia Estadual RJ-106
e a estrada de ferro;
XIV - Setor Viário Estrutural 7 Trecho B (SVE-7B): prolongamentos da estrada de
Imboassica paralelos à linha férrea;
XV - Setor Viário Estrutural 8 Trecho A (SVE-8A): entre o trevo da Linha Azul e o
Canal de Macaé;
XVI - Setor Viário Estrutural 8 Trecho B (SVE-8B): entre o Canal Jurumirim e o ponto
de encontro com a estrada municipal MC-13;
XVII - Setor Viário Estrutural 9 Trecho A (SVE-9A): entre a estrada municipal MC-01
e a estrada municipal MC-03 (proposta da MC-04, na localidade Engenho da Praia);
XVIII - Setor Viário Estrutural 9 Trecho B (SVE-9B): parte da estrada municipal MC-
03, entre a MC-04 e a rodovia estadual RJ-106;
XIX - Setor Viário Estrutural 10 (SVE-10): entre o canal Morro Limpo e a rodovia
estadual RJ-168.
Seção I
Da Área de Proteção Ambiental Vale Encantado
Art. 107. A Área de Proteção Ambiental Vale Encantado (APA Vale Encantado)
constitui uma unidade de conservação inserida no zoneamento urbano, sobre a qual se aplicam
condições especiais para sua utilização.
Página 35 de 113
§ 1° A APA Vale Encantado é caracterizada por extensa área de terras privadas e
públicas, com baixa densidade de ocupação, dotada de atributos abióticos, bióticos e estéticos
especialmente importantes para a qualidade de vida da população e de relevante interesse para
preservação do patrimônio natural e ambiental do Município.
§ 2° Para disciplinar e garantir a melhor ocupação dos imóveis integrantes da APA Vale
Encantado serão estabelecidas normas e restrições de uso e ocupação do solo, ou autorizada
pelos órgãos municipais responsáveis a transferência do potencial construtivo a terceiros,
conforme dispuser regulamentação específica.
Art. 108 Passam a ser indivisíveis os lotes dos loteamentos aprovados que integram a
APA Vale Encantado, assim como fica vedado o abate, derrubada ou morte provocada de
árvore(s) protegida(s) por lei sem autorização prévia do órgão municipal responsável, salvo
para implantação de projetos justificados pela utilidade pública.
Seção II
Das Áreas Reservadas
Art. 111. As Áreas Reservadas (AR) são áreas de vocação natural e interesse público
para criação de áreas verdes e parques urbanos, que associem as funções de preservação
ambiental, saneamento e lazer.
Parágrafo único. As Áreas Reservadas não constituem zonas urbanas, devendo sua
ocupação e uso obedecer aos parâmetros estabelecidos para a zona onde a área estiver inserida
e a aprovação de projetos estar condicionada à análise prévia do órgão municipal responsável
pelo planejamento urbano.
Art. 113. Fica assegurado ao Poder Público Municipal o direito de preempção sobre a
alienação dos imóveis constantes das Áreas Reservadas, nos termos da Lei Complementar no
076, de 18 de dezembro de 2006.
CAPÍTULO II
Página 36 de 113
DOS USOS E DAS ATIVIDADES
Art. 115. Para a aplicação das normas de uso e ocupação do solo nas zonas e setores,
serão considerados os seguintes usos:
I - residencial: destinado à moradia de caráter permanente;
II - não residencial: destinado ao desenvolvimento de atividades comerciais, de
serviços, industriais ou institucionais.
Art. 116. Sem prejuízo das demais disposições constantes neste Código, admite-se o
uso residencial em todas as zonas e setores definidos.
Art. 117. Para efeito de localização nas zonas e setores, a categoria de uso não
residencial está dividida nos seguintes grupos de atividades, considerando o porte e o
incômodo gerado no meio urbano e na hierarquia viária:
Página 37 de 113
c) serviços de lazer, cultura e esportes: espaços ou estabelecimentos destinados ao lazer
e à prática de esportes ou ao condicionamento físico;
d) locais de reunião ou eventos;
e) oficinas: estabelecimentos destinados à prestação de serviços mecânicos, de reparos
em geral e de confecção ou similares;
f) usos industriais compatíveis: atividades que podem adequar-se aos mesmos padrões
dos demais usos não residenciais em termos de condições de instalação e funcionamento,
caracterizados pelo seu baixo potencial de poluição ambiental, cuja incomodidade potencial
está vinculada aos processos e operações utilizados e à possível geração de ruídos e emanações
odoríferas passíveis de tratamento e medidas mitigadoras.
§ 1° As atividades de que trata o caput deste artigo estão listadas no Anexo II.
§ 2° As atividades inseridas no grupo 4, assim como os casos omissos, deverão ter seus
projetos analisados e aprovados previamente por uma comissão especial a ser instituída por ato
do Executivo e emitido parecer técnico favorável pelo órgão municipal de planejamento
urbano.
Art. 118. O porte da atividade é caracterizado pela área de construção ocupada pela
atividade no lote e classifica-se em:
I - pequeno porte: até 200,00 m2 (duzentos metros quadrados) de área total construída;
Página 38 de 113
II - médio porte: de 200,01 m2 (duzentos metros quadrados e um decímetro quadrado)
até 700,00 m2 (setecentos metros quadrados) de área total construída;
III - grande porte: igual ou acima de 700,01 m2 (setecentos metros quadrados e um
decímetro quadrado) de área total construída.
Art. 119. As atividades do grupo 1 serão admitidas somente nas zonas e setores
definidas neste artigo, segundo sua natureza e porte:
I - atividades de pequeno porte:
a) comércio de abastecimento de âmbito local:
1. na Zona Residencial 6;
2. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
3. em todas as Zonas Industriais;
4. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
5. em todos os Setores Viários de Serviços;
6. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
b) comércio diversificado:
1.na Zona Residencial 6;
2. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
3. em todas as Zonas Industriais;
4. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
5. em todos os Setores Viários de Serviços;
6. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
c) serviços profissionais:
1. na Zona Residencial 6;
2. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
3. em todas as Zonas Industriais;
4. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
5. em todos os Setores Viários de Serviços;
6. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
e) serviços sociais:
1. na Zona Residencial 6;
2. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
3. em todas as Zonas Industriais;
4. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
5. em todos os Setores Viários de Serviços;
Página 39 de 113
6. nos seguintes Setores Viários Estruturais SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
Página 40 de 113
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
b) comércio diversificado:
1. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
c) serviços profissionais:
1. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
e) serviços sociais:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5,
ZUD-6, ZUD-8 e ZUD-9;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
Página 41 de 113
1. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
i) serviços da administração e serviços de utilidade pública:
1. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
b) comércio diversificado:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3 e ZUD-4;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. na Zona de Expansão Urbana 1;
4. em todos os Setores Viários Estruturais;
c) serviços profissionais:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3 e ZUD-4;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. na Zona de Expansão Urbana 1;
4. em todos os Setores Viários Estruturais;
e) serviços sociais:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3 e ZUD-4;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. na Zona de Expansão Urbana 1;
4. em todos os Setores Viários Estruturais;
Página 42 de 113
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-8,
ZUD-9;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. na Zona de Expansão Urbana 1;
4. em todos os Setores Viários Estruturais;
Art. 120. As atividades do grupo 2 serão admitidas somente nas zonas e setores
definidos neste artigo, segundo sua natureza e porte:
I - atividades de pequeno porte:
a) comércio de alimentação ou associado a diversões:
1. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
b) comércio especializado:
1. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
Página 43 de 113
1. em todas as Zonas de Uso Diversificado;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
e) oficinas:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6,
ZUD-8;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-7A e SVE-7B;
b) comércio especializado:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-2, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5,
ZUD-6 ZUD-8 e ZUD-9;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
Página 44 de 113
2. em todas as Zonas Industriais;
3. em todas as Zonas de Expansão Urbana;
4. em todos os Setores Viários de Serviços;
5. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-4, SVE-7A e SVE-7B;
e) oficinas:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1, ZUD-3, ZUD-4, ZUD-5, ZUD-6;
2. em todas as Zonas Industriais;
3. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-7A e SVE-7B;
b) comércio especializado:
1) em todas as Zonas Industriais;
2) em todos os Setores Viários Estruturais;
Art. 121. As atividades do grupo 3 serão admitidas somente nas zonas e setores
definidos neste artigo, segundo sua natureza e porte:
I - atividades de pequeno porte:
a) serviços de armazenamento de bens móveis:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1 e ZUD-3;
2. nas seguintes Zonas Industriais: ZI-1 e ZI-2;
3. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-7A e SVE-7B;
b) usos especiais:
1. nas seguintes Zonas de Uso Diversificado: ZUD-1 e ZUD-3;
2. nas seguintes Zonas Industriais: ZI-1 e ZI-2;
3. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-3A, SVE-4, SVE-5A, SVE-5B,
SVE-8A, SVE-8B;
c) usos industriais incômodos:
1. nas seguintes Zonas Industriais: ZI-1 e ZI-2;
2. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-7A e SVE-7B;
Página 46 de 113
c) usos industriais incômodos:
1. em todas as Zonas Industriais;
2. nos seguintes Setores Viários Estruturais: SVE-6A, SVE-6B, SVE-7A, SVE-7B e
SVE-9B.
Seção Única
Das Atividades Desconformes
Art. 125. Serão permitidas ampliações ou reformas nas edificações que abriguem
atividades classificadas como incompatíveis, a critério do órgão municipal responsável pelo
planejamento urbano, desde que concomitantes a obras de abrandamento do grau de
desconformidade.
CAPÍTULO III
DOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS E DAS INTENSIDADES DE OCUPAÇÃO
Art. 126. Para efeitos deste Código, em cada zona ou setor, a implantação da
edificação no lote será estabelecida pelos seguintes parâmetros urbanísticos:
I - lote mínimo;
II - afastamentos das divisas do lote;
III - taxa de ocupação do lote;
IV - coeficiente de aproveitamento do lote;
V - altura máxima da edificação;
VI - taxa de permeabilização do lote.
Página 47 de 113
Art. 127. A definição dos parâmetros urbanísticos das Zonas de Especial Interesse
Ambiental está condicionada à análise prévia do projeto pelo órgão municipal de meio
ambiente, considerando as limitações ambientais impostas por legislação específica.
Art 128. A definição dos parâmetros urbanísticos das Zonas de Uso Institucional está
condicionada à análise prévia do projeto por órgão municipal responsável, considerando o
atendimento às necessidades da atividade desenvolvida na zona ou setor, resguardado o
interesse público.
Art. 129. Para cada Zona Especial de Interesse Social serão estabelecidos parâmetros
urbanísticos próprios, através de Planos de Urbanização, que agreguem referência de qualidade
edilícia e urbano-ambiental, estabelecidos por decreto do Poder Público Municipal, depois de
ouvida a comunidade, conforme diretrizes da Lei Complementar nº 076/2006 - Plano Diretor, e
tendo como referência a Lei nº 2.854/2006 - Plano da Política Municipal de Habitação de
Interesse Social.
Art. 132. Nos Setores Especiais de Preservação Ambiental, não serão permitidos
construções ou acréscimos, tendo em vista a necessidade de um projeto de recuperação das
áreas de interesse ambiental degradadas pelas ocupações irregulares.
Seção I
Página 48 de 113
Do Lote Mínimo
Art. 133. O lote mínimo será determinado através da indicação da área mínima e da
testada do lote, estabelecida para fins de parcelamento do solo e ocupação do lote.
Página 49 de 113
b) área mínima igual a 200,00 m2 (duzentos metros quadrados) e testada mínima igual a
8,00 m (oito metros) para: SVS-3, SVS-4 e SVS-6;
c) área mínima igual a 360,00 m2 (trezentos e sessenta metros quadrados) e testada
mínima igual a 12,00 m (doze metros) para: SVS-5 e SVS-9;
d) área mínima igual a 450,00 m2 (quatrocentos e cinqüenta metros quadrados) e testada
mínima igual a 15,00 m (quinze metros) para: SVS-8, SVS-10 e SVS-11;
VIII - para o setor especial de preservação histórico-cultural, igual ao da zona onde
estiver situado o bem arquitetônico ou sítio notável;
IX - para a área de proteção ambiental, até que seja elaborado o respectivo Plano de
Manejo: área mínima igual a 1.500,00 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados) e testada
mínima igual a 20,00 m (vinte metros);
Seção II
Dos Afastamentos das Divisas do Lote
Art. 136. Ficam estabelecidos os seguintes afastamentos frontais para o uso residencial:
I - 3,00 m (três metros) para lotes situados em vias locais;
II - 4,00 m (quatro metros) para lotes situados em vias coletoras, arteriais e de trânsito
rápido.
Art. 137. Ficam estabelecidos os seguintes afastamentos frontais para o uso não
residencial:
I - suprimido;
II – 2,00m (dois metros) para lotes situados em vias coletoras;
III - 3,00m (três metros) para lotes situados em vias de trânsito rápido.
Parágrafo único. Estão isentos da exigência constante no caput deste artigo os lotes
situados nas Zonas de Uso Diversificados 4,7 e 8.
Art. 141. A critério do órgão municipal responsável, poderão ser atribuídas distâncias
maiores para atividades específicas ou em decorrência da implantação de projetos de
alinhamento.
Seção III
Da Taxa de Ocupação do Lote
Art. 142. A taxa de ocupação do lote é o percentual expresso pela relação entre a área
de projeção da edificação ou edificações sobre o plano horizontal e a área do lote onde se
pretende edificar.
Seção IV
Do Coeficiente Básico de Aproveitamento do Lote
Art. 145. O coeficiente básico de aproveitamento é o número definido para cada zona
ou setor pelo qual se deve multiplicar a área do lote para se obter a área máxima de construção
nesse mesmo lote.
Página 52 de 113
c) ZR-4 e ZR-6 igual a 2,5 (dois e meio);
d) ZR-2 igual a 2,0 (dois);
II - para as zonas de uso diversificado:
a) ZUD-5 e ZUD-6 igual a 1,5 (um e meio);
b) ZUD-3 e ZUD-9 igual a limite de altura;
c) ZUD-1, ZUD-2, e ZUD-4 igual a 3,0 (três);
d) ZUD-7 e ZUD-8 igual a 4,0 (quatro);
III - para as zonas industriais:
a) ZI-1 e ZI-2 igual a 3,0 (três );
b) ZI-3 igual a 4,0 (quatro );
IV - para as zonas de expansão urbana:
a) ZEU-1 e ZEU-2 igual a 1,5 (um e meio);
V - para todas as zonas de especial interesse social, até que sejam elaborados os
respectivos Planos de Urbanização, à exceção da ZEIS 11, igual a 2,0 (dois);
VI - para os setores viários estruturais:
a) SVE-1A igual a 1,5 (um e meio);
b) SVE-1B, SVE-1C, SVE-2A, SVE-2B, SVE-3A, SVE-3B, SVE-5B, SVE-6B, SVE-
8A e SVE-10 igual a 2,0 (dois);
c) SVE-5A e SVE-6A igual a 2,5 (dois e meio);
d) SVE-7A, SVE-7B, SVE-9A e SVE-9B igual a 2,5 (dois e meio);
e) SVE-3 igual a 2,0 (dois);
VII - para os setores viários de serviços:
a) SVS-8, SVS-10 e SVS-11 igual a 1,5 (um e meio);
b) SVS-4, SVS-7 e SVS-9 igual a 1,5 (um e meio);
c) SVS-1, SVS-3 e SVS-6 igual a 2,0 (dois).
VIII - para o setor especial de preservação histórico-cultural igual a 1,0 (um );
IX - para a área de proteção ambiental, até que seja elaborado o respectivo Plano de
Manejo, igual a 1,0 (um).
Seção V
Da Altura Máxima da Edificação
Art. 149. Ficam estabelecidas as seguintes alturas máximas, de acordo com a zona ou
setor:
Página 53 de 113
I - 20,00m (vinte metros) para Zonas Residenciais 3 e 7 e Zona de Uso Diversificado
9, sendo que para os lotes lindeiros à Avenida Nossa Senhora da Glória/Rodovia Amaral
Peixoto a altura máxima é de 25,00m (vinte e cinco metros);
II - 18,00m (dezoito metros) para a Zona Residencial 4, sendo que para o Bairro da
Glória e Riviera Fluminense fica estabelecido o uso do coeficiente de aproveitamento;
III - 18,00m (dezoito metros) para os Setores Viários de Serviços 2, 4, 5 e 8;
IV - 9,00m (nove metros) para o Setor Especial de Preservação Histórico-Cultural.
V – na Ilha da Caieira e no Loteamento Mirante da Lagoa, não será aplicado o
coeficiente de aproveitamento, sendo o gabarito máximo de 3 (três) pavimentos limitado a
10,00m (dez metros);
Parágrafo único. Será permitido nas Zonas Residenciais 3 e 7, Zona de Uso Diversificado 9 e
todas as Zonas Propostas o aproveitamento de 65% da laje de cobertura do último pavimento
para construção, obedecendo um recuo da mesma de 4,00m (quatro metros) frontal e 3,00m
(três metros) de fundos, com pé direito máximo de 3,5 (três metros e meio).
Seção VI
Da Taxa de Permeabilização
Art. 151. A taxa de permeabilização do solo será exigida em função das dimensões do
lote e equivalente a:
I - 5% (cinco por cento) da área do lote, para área de até 200,00m² (duzentos metros
quadrados);
II - 10% (dez por cento) da área do lote, para área de 200,01m² (duzentos metros
quadrados e um decímetro quadrado) a 500,00m² (quinhentos metros quadrados);
III - 20% (vinte por cento) da área do lote, para área de 500,01m² (quinhentos metros
quadrados e um decímetro quadrado) a 2.000,00m² (dois mil metros quadrados);
IV - 30% (trinta por cento) da área do lote, para área superior a 2.000,01m² (dois mil
metros quadrados e um decímetro quadrado).
TÍTULO IV
DO SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL
CAPÍTULO I
Página 54 de 113
DA CLASSIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS VIAS
Art. 153. Os conceitos das vias indicadas nos incisos I ao IV do artigo anterior são
aqueles previstos na legislação brasileira de trânsito e descritos a seguir:
I - via de trânsito rápido: aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre,
sem interseções em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de
pedestres em nível;
II - via arterial: aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por
semáforos, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o
trânsito entre as regiões da cidade;
III - via coletora: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que entra e sai das vias
de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade;
IV - via local: aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizadas,
destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas.
Art. 154. Ficam estabelecidas as vias de trânsito rápido constantes do Anexo X deste
Código, incluindo as já identificadas no Plano Diretor do Município – Lei Complementar no
076/06, de 18 de dezembro de 2006.
Página 55 de 113
Art. 155. Ficam estabelecidas as vias arteriais, constantes do Anexo X deste Código,
incluindo aquelas já identificadas no Plano Diretor Municipal – Lei Complementar no 076/06,
de 18 de dezembro de 2006.
Art. 156. Ficam estabelecidas vias coletoras constantes do Anexo X deste Código.
Art. 157. As seções-tipo das pistas de rolamento, acostamentos e passeios terão suas
dimensões definidas em função da relevância das vias públicas no sistema viário estrutural e
obedecerão aos seguintes padrões mínimos:
I - via de trânsito rápido, com largura total igual a 80,00m (oitenta metros), sendo:
a) duas pistas de rolamento com largura de 13,00m (treze metros) cada uma, em sentidos
opostos;
b) cada pista composta por três faixas de rolamento com 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros) cada uma e uma faixa de acostamento com 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
c) as duas pistas deverão ser obrigatoriamente separadas por canteiro central, de largura
variável, respeitado o mínimo de 5,00m (cinco metros);
d) a via deve ser dotada de duas vias auxiliares paralelas a suas laterais, separadas por
canteiros de largura variável entre 3,00m (três metros) e 5,00m (cinco metros);
e) cada via auxiliar deve ser composta por duas faixas de rolamento de 3,50m (três
metros e cinqüenta centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com no mínimo 2,50m
(dois metros e cinqüenta centímetros) de largura, e passeio com largura mínima de 5,00m (cinco
metros);
II - via arterial tipo 1, com largura total igual a 32,00m (trinta e dois metros), sendo:
a) duas pistas de rolamento com largura total de 10,00m (dez metros) cada uma, em
sentidos opostos;
b) cada pista será composta por duas faixas de rolamento com 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com 3,00m (três metros) e passeio
com largura mínima de 5,00m (cinco metros);
c) as pistas de rolamento devem ser separadas por meio de canteiro central com largura
mínima de 2,00m (dois metros);
III - via arterial tipo 2, com largura total igual a 40,00m (quarenta metros), sendo:
a) duas pistas de rolamento com largura de 10,00m (dez metros) cada uma, em sentidos
opostos;
b) cada pista será composta por duas faixas de rolamento com 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com 3,00m (três metros) de
largura e passeios com largura mínima de 5,00m (cinco metros);
c) as pistas devem ser separadas por canteiro central com no mínimo 5,00m (cinco
metros);
d) a via deverá ser dotada de ciclovia com 3,00m (três metros) de largura, implantada
paralelamente à pista, sendo separada desta por canteiro lateral com largura mínima de 2,00m
(dois metros) e junto ao passeio;
IV - via coletora, com largura total igual a 28,00m (vinte e oito metros), sendo:
Página 56 de 113
a) duas pistas de rolamento com largura total de 10,00m (dez metros) cada uma, em
sentidos opostos;
b) cada pista será composta por duas faixas de rolamento de 3,50m (três metros e
cinqüenta centímetros) de largura, uma faixa de acostamento com 3,00m (três metros) de
largura e o passeio com largura de 4,00m (quatro metros);
V - via local, com largura total igual a 14,40m (catorze metros e quarenta centímetros),
sendo:
a) duas faixas de rolamento com 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) cada, uma
faixa de acostamento com 2,00m (dois metros) e passeios em ambos os lados com largura
mínima de 2,70m (dois metros e setenta centímetros) cada.
§ 1° As vias coletoras poderão ter pistas múltiplas, além de pistas exclusivas para ônibus
e ciclovias.
§ 2° As vias locais sem saída serão permitidas, desde que providas de retorno na sua
extremidade (cul de sac) de forma que permita a inscrição de um círculo com raio mínimo de
6,00m (seis metros), excluído o passeio.
Art. 158. As vias de trânsito rápido, arteriais e coletoras integrantes do Sistema Viário
Estrutural, identificadas no Plano Diretor do Município de Macaé, que tangenciem ou cortem as
áreas indicadas como de interesse social, devem obrigatoriamente atender às dimensões
estabelecidas para as seções-tipo definidas no artigo anterior, de forma a adequar-se à hierarquia
viária.
§ 4° As ciclovias:
I - devem estar separadas a pelo menos a 2,00m (dois metros) da pista de rolamento de
veículos nas vias de trânsito rápido e preferencialmente em nível mais elevado;
II -podem ser implantadas nas faixas de domínio das vias, lateralmente, no canteiro
central, ou em outros locais como em faixas de domínio da ferrovia, de lagoas, de cursos
d´água, em parques e outros espaços naturais, de forma totalmente independente da malha viária
urbana, devendo nesses casos, ter controle de acesso em todos os cruzamentos com outras
estruturas viárias.
Página 57 de 113
§ 5° As ciclovias existentes e projetadas encontram-se descritas na listagem e indicadas
no Anexo IX.
Art. 160. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a
circulação de bicicletas em sentido contrário ao fluxo de veículos automotores, desde que
dotado o trecho com ciclo-faixa.
Art. 161. As vias de pedestres deverão atender aos seguintes padrões mínimos:
I - terem largura de 3,00m (três metros) independente de seu comprimento;
II - possuírem raio de curvatura mínimo com 1,10m (um metro e dez centímetros);
III - receberem pavimentação de baixo custo, desde que garantidas as boas condições de
drenagem e circulação de pedestres;
IV – estarem sempre em desnível, superior ou inferior, nos cruzamentos com vias de
trânsito rápido, de acordo com as condições topográficas do local.
Art. 162. Os passeios, parte integrante do sistema viário público, serão obrigatoriamente
demarcados em conjunto à implantação de novas vias, e tratados de forma a garantir condições
de continuidade e conforto da circulação de pedestres, obedecido ao raio de acordo com o
alinhamento de meio fio das esquinas e às larguras mínimas previstas nas seções tipo para as
vias, de acordo com a hierarquia.
Art. 163. Todo e qualquer projeto de vias urbanas deverá integrar-se harmoniosamente
com as vias existentes nas vizinhanças, de forma a garantir sempre a sua continuidade,
respeitando às dimensões estabelecidas na hierarquia viária.
CAPÍTULO II
DO NIVELAMENTO E DO ALINHAMENTO
Página 58 de 113
Parágrafo único. A referência de nível será distribuída pela malha urbana através de
uma rede de referência a ser instituída por regulamento e aceita pelo órgão municipal
responsável.
Art. 166. Nos projetos de logradouros públicos e dos planos de urbanização de terrenos,
serão obrigatoriamente incluídos os correspondentes alinhamentos e nivelamentos.
Art. 167. Serão transferidas para um cadastro de sistema viário urbano do Município as
indicações pertinentes à localização dos alinhamentos e aos nivelamentos de logradouros
públicos.
Art. 169. Nos casos de haver recuos ou avanços em discordância com o alinhamento
oficial, será realizada vistoria técnica dos terrenos atingidos pelo órgão municipal responsável.
Art. 170. A hierarquia das vias proposta na Seção anterior deste Código impõe
prioridade na elaboração de projetos de alinhamento, em atendimento ao Plano de Circulação
Viária previsto no Plano Diretor – Lei Complementar no 076/06, de 18 de dezembro de 2006.
CAPÍTULO III
DO SISTEMA VIÁRIO URBANO
Art. 171. O sistema viário urbano compreende o conjunto de todas as vias existentes ou
projetadas na área urbana, constantes da base cartográfica de Macaé e suas atualizações, estando
identificada no Anexo VI.
Art. 172. As novas vias terrestres de circulação pública projetadas integrarão o sistema
viário, uma vez aprovadas pela Administração Municipal e incorporadas ao traçado do sistema
geo-referenciado.
Art. 174. Nas vias urbanas existentes, resultantes de ocupação rural ou expansão
espontânea, já inseridas na malha viária urbana municipal, cuja seção transversal não obedeça à
Página 59 de 113
hierarquia viária definida neste Código, deverão ser reservadas faixas não edificáveis ao longo
do seu leito, para fins de adequação às dimensões mínimas definidas.
CAPÍTULO IV
DA DENOMINAÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS
Art. 177. Os critérios para denominação, identificação das vias e padronização das
placas indicativas ou denominativas serão objeto de regulamentação.
Página 60 de 113
CAPÍTULO V
DAS ESTRADAS MUNICIPAIS
Art. 180. As rodovias ou estradas municipais são aquelas planejadas e construídas por
iniciativa da Administração Municipal ou transferidas para esta por terceiros, e seus projetos
atenderão às características definidas pelos órgãos competentes, compreendendo:
I - o projeto geométrico;
II - as especificações complementares pertinentes a:
a) critérios para adoção do tipo de revestimento;
b) padrões das obras de arte especiais.
Art. 181. As estradas municipais devem estar articuladas umas às outras, garantida a
funcionalidade do sistema sob o ponto de vista operacional.
Página 61 de 113
IV - como quarto quadrante aquele que se encontra abaixo do terceiro.
§ 2° A estrada será nomeada com a sigla “MC”, referente a Macaé, seguida de traço e
três algarismos, onde o primeiro algarismo corresponderá ao quadrante em que a estrada
apresenta seu ponto inicial e os outros dois algarismos corresponderão à identificação da
estrada.
Art. 184. Para as rodovias estaduais RJ-106, RJ-162, RJ-168, RJ-178, nos respectivos
trechos que cortam o Município, inseridas na Macroárea de Ambiente Natural, as respectivas
faixas de proteção não edificante e de domínio serão estabelecidas por meio de Decreto do
Poder Executivo Municipal.
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 185. A descrição dos limites das zonas urbanas e setores especiais, contendo as
coordenadas geográficas definidoras dos polígonos, constará de Decreto do Poder Executivo
Municipal.
Art. 188. Será exigido o EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança para análise da
viabilidade de construção, implantação e funcionamento de empreendimento ou atividade, em
determinada área urbana, com a finalidade de previsão dos impactos positivos e negativos que
o mesmo poderá ocasionar à qualidade de vida e ao bem estar dos que residem na área de
entorno.
Página 62 de 113
Art. 189. O Prefeito do Município de Macaé poderá baixar Decretos regulamentando,
no que couber, as disposições deste Código.
Art. 190. Este Código entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, especialmente:
I - Lei 1.957/99, de 16 de novembro de 1999;
II - Lei 1.958/99, de 16 de novembro de 1999;
III - Lei 1.959/99, de 16 de novembro de 1999;
IV – Lei Complementar 042/04, de 25 de maio de 2004.
Página 63 de 113
ANEXOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2010
ANEXO II
LISTA DE ATIVIDADES
ANEXO II
Lista de Atividades
Grupo I
Atividades de pequena ou média escala de operação que não oferecem incômodo à vizinhança residencial
e não provocam impacto significativo à estrutura e à infra-estrutura urbana:
a) açougue;
b) aves abatidas;m
c) bar e lanchonete;
d) bombonière;
e) gelo;
f) laticínios, frios e conservas – venda;
g) mercearias e armazéns em geral;
h) quitandas;
i) minimercados / mercearia;
j) padaria e confeitaria;
k) pastelaria;
l) peixaria;
m) pizzaria;
n) sorveteria;
o) supermercados;
Página 65 de 113
III - Serviços profissionais: estabelecimentos destinados à prestação de serviços de profissionais liberais
ou de apoio ao uso residencial:
a) administração de condomínios;
b) administração de consórcio;
c) administração de imóveis – compra, venda e corretagem;
d) administração de tickets, vales, cartões e fichas;
e) agência de casamento;
f) agência de intercâmbio cultural;
g) agência de publicidade e propaganda;
h) agência de turismo;
i) alfaiate;
j) auto-escola;
k) barbeiro;
l) centro de estética;
m) chaveiro;
n) confecção de carimbos;
o) consultório médico, odontológico e similares;
p) consultório veterinário;
q) costureira;
r) curso de aula particular;
s) cursos diversos;
t) dedetização;
u) despachadoria;
v) empreedimentos imobiliários;
w) escritórios;
x) escritórios de limpeza e conservação de edificações;
y) estilista;
z) estofador;
aa) estúdios artísticos;
bb) estúdio de gravação;
cc) estúdios fotográficos;
dd) florista e plantas;
ee) incorporação de imóveis;
ff) jardinagem e paisagismo;
gg) laboratórios de análises clínicas;
hh) laboratório de prótese;
ii) laboratório fotográfico;
jj) lavanderia e tinturaria;
kk) locação, compra e venda de telefones;
ll) locação de artigos, aparelhos, máquinas e equipamentos de pequeno porte;
mm) massagens, saunas, duchas e banhos;
nn) montagem de molduras e quadros;
oo) pet Shop;
pp) planos de saúde;
qq) posto de intermediação de serviços;
rr) posto de coleta de materiais biológicos;
ss) posto de recebimento de pequenas mercadorias;
tt) profissionais autônomos;
uu) prestação de serviço por telefone e internet;
vv) reparos de bicicleta;
ww)salões de beleza;
xx) salões engraxate;
yy) sapateiro;
zz) sede administrativa de empresa;
aaa) serviços de acupuntura;
bbb) serviços de auditoria;
ccc) serviços de decoração;
ddd) serviços de investigação particular;
eee) serviços de jornalismo e comunicação;
fff) serviços de promoção e organização de eventos;
Página 66 de 113
ggg) serviços de recreação infantil;
hhh) serviços de táxi;
iii) serviços de teleinformática, internet e informática;
jjj) serviços de tradução e documentação;
kkk) serviços de vigilância;
lll) serviços e locação de artigos para festas;
mmm) serviços esotéricos;
nnn) serviços gráficos;
ooo) vidraçaria;
a) associação beneficente;
b) associações;
c) creches;
d) entidade de assistência e promoção social;
e) entidade de assistência não asilar;
f) sindicatos;
a) antiquários;
b) associação cultural, filosófica e científica;
c) associação de bairros;
d) associações esportivas;
e) associações de moradores;
f) biblioteca;
g) centro de documentação;
h) centro de pesquisa;
i) galeria de arte;
Página 67 de 113
j) estabelecimento de cultura artística;
k) mostras artesanais e folclóricas;
a) albergue;
b) asilos e recolhimento;
c) associações religiosas;
d) seminários religiosos;
e) congregações religiosas;
f) hotel, pousadas, pensões e similares;
g) orfanatos;
h) órgãos administrativos de instituições religiosas;
i) templos religiosos;
Grupo II
Atividades de pequena, média ou grande escala de operação, que oferecem incômodo eventual ou
moderado à vizinhança residencial e não causam impacto nocivo à estrutura e à infra-estrutura urbana:
a) agências de empregos;
b) aluguel de veículos;
c) andaimes – escritórios com depósitos;
d) aparelho de uso comercial;
e) artigos de agricultura e pesca;
f) artigos de uso comercial e industrial;
g) artigos funerários;
h) artigos gráficos;
i) banco de desenvolvimento;
j) baterias e acumuladores;
k) bebidas;
l) bolsa de valores;
m) cartórios;
n) cestas básicas;
Página 68 de 113
o) colchões;
p) comércio atacadista dos artigos comercializados pelo comércio varejista;
q) confederações;
r) conselhos;
s) equipamentos de segurança;
t) escolta especializada a veículos;
u) estabelecimentos bancários;
v) estacionamentos e edifícios garagem;
w) federações;
x) guarda móveis;
y) lava jato ;
z) lojas de departamentos;
aa) locação de aparelhos e artigos de uso comercial;
bb) locação de artigos, aparelhos, máquinas e equipamentos de médio porte;
cc) locação de mão-de-obra;
dd) materiais de acabamento de edificações;
ee) materiais de construção e madeira;
ff) máquinas de pequeno porte sem incômodo ambiental;
gg) motocicletas;
hh) móveis;
ii) órgãos de assistência às empresas;
jj) peças e acessórios de máquinas, motores e implementos agrícolas;
kk) peças e acessórios para veículos inclusive som;
ll) piscinas;
mm) postos de abastecimentos;
nn) prestação de serviço - entrega em domicílio;
oo) produtos metalúrgicos;
pp) produtos para agropecuária;
qq) super e hipermercados;
rr) toldos;
ss) transporte de documentos;
tt) transporte em motocicletas;
uu) transporte escolar;
III - Serviços de lazer, cultura e esportes - espaços ou estabelecimentos destinados ao lazer e à prática de
esportes ou ao condicionamento físico:
Página 69 de 113
IV - Locais de reunião ou eventos:
a) auditórios;
b) clubes;
c) comitês políticos;
d) cooperativas;
e) diretórios estudantis;
f) diretórios políticos;
g) instituições filantrópicas;
h) sedes de movimentos sociais;
i) sedes de partidos políticos;
j) show room;
k) fóruns e tribunais;
a) capotaria;
b) pneus automotivos / borracharia;
c) postos de serviço de veículos;
d) vendas de extintores;
VI - Usos industriais compatíveis : atividades que podem adequar-se aos mesmos padrões dos demais
usos não residenciais em termos de condições de instalação e funcionamento, caracterizadas pelo seu baixo
potencial de poluição ambiental, cujo incômodo potencial está vinculado aos processos e operações utilizados e à
possível geração de ruídos e emanações odoríferas passíveis de tratamento e medidas mitigadoras:
a) carpintaria;
b) depósito de gás;
c) gás liquefeito;
d) gases especiais ou naturais;
e) instalação, reparação e conservação de acessórios para veículos, inclusive som;
f) marcenaria;
g) madeireira;
h) produção de húmus;
i) recarga de extintores;
j) reparação de veículos e motocicletas incluindo lanternagem e pintura;
k) reparação e conservação de máquinas, aparelhos e equipamentos de médio porte;
l) serralheria e metalurgia;
m) serviços de lavanderia e tinturaria para indústria;
n) serviços de montagem de divisórias;
o) serviços de montagem de quiosques;
p) serviços de reparação de móveis;
q) serviços de tornearia;
r) serviços gerais de pintura, exceto em veículos.
Grupo III
Página 70 de 113
c) comércio varejista em geral, de grande porte;
d) equipamentos de transporte em geral, fabricação, reparo, manutenção, construção e/ou montagem;
e) equipamentos hidráulicos – reparo;
f) escritórios com pátios de máquinas, equipamentos e veículos;
g) estacionamento de veículos automotores, incluindo transporte coletivo e maquinários e equipamentos
de transporte;
h) garagem de transporte de passageiros, cargas e reboques;
i) guarda móveis;
j) limpeza e conservação em imóveis, com depósito;
k) locação de artigos, aparelhos, máquinas e equipamentos de grande porte;
l) locação de máquinas e equipamentos agrícolas;
m) locação e arrendamento de veículos rodoviários e ferroviários, aeronaves e embarcações;
n) locação e guarda de caçambas;
o) máquinas e equipamentos, aparelhos e materiais em geral;
p) máquinas e equipamentos de construção e demolição;
q) máquinas e equipamentos de uso industrial;
r) máquinas e equipamentos para prospecção e extração do petróleo;
s) montagem industrial;
t) movimentação de cargas;
u) ônibus / garagem;
v) produtos siderúrgicos;
w) refrigerantes – distribuição e fabricação;
x) serviços aeroportuários;
y) serviços de entrega rápida e/ou encomendas;
z) serviços de transporte de valores com garagem;
aa) sucata;
bb) transporte de mudanças e valores, com pátio de veículo;
a) calderaria e usinagem;
b) canil;
c) coleta de lixo, varrição, remoção e incineração;
d) eletrônicos, eletrodomésticos e elétricos – fabricação;
e) fabricação de artigos e produtos veterinários;
f) fabricação de colchões;
g) fabricação de concreto e artefatos de cimento;
h) fabricação de produtos de borracha e plástico;
i) fabricação de produtos de fumo e similares;
j) fabricação de produtos minerais não metálicos;
k) fabricação / preparação de produtos comestíveis e bebíveis;
l) frigorífico;
m) indústria de fabricação e beneficiamento de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados;
n) indústria de transformação, fabricação e beneficiamento de produtos têxteis;
o) instrumento, aparelhos e materiais médicos – fabricação;
p) jogos eletrônicos;
q) laticínios, frios e conservas – fabricação;
r) oficina de lanternagem e pintura;
s) oficina de reparos navais;
t) pintura em fibra de vidro;
u) recondicionamento de motores de combustão interna;
v) refrigeração;
w) reparação de embarcações, máquinas pesadas, válvulas, motores, aeronaves e veículos ferroviários;
x) reparação e conservação de máquinas, aparelhos e equipamentos de grande porte;
y) sedes de órgãos públicos;
z) serviços de eletricidade, água e gás;
aa) serviços em tubulação;
bb) serviços funerários e remoções;
cc) terminais aéreo, ferroviário e rodoviário;
dd) terminais de carga;
Página 71 de 113
III - Usos industriais incômodos:
a) carvoaria;
b) fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool;
c) fabricação de produtos químicos;
d) ferro velho;
e) fogos de artifício;
f) indústria de beneficiamento de produtos de extrativismo mineral e não mineral;
g) indústria / fabricação pesada e em geral;
h) jateamento;
i) produtos de metal – fabricação / manutenção/ reparo;
j) podutos químicos, inflamáveis, tóxicos e venenosos;
k) rcauchutagem de pneus;
l) reciclagem de sucatas metálicas e não metálicas;
m) tratamento anticorrosivo.
Grupo IV
a) abatedouro;
b) aterro sanitário;
c) bancos de sangue;
d) cemitério / capela mortuária;
e) centros de formação profissional;
f) circo;
g) clínicas médicas – com internação;
h) clínicas Médicas – sem internação;
i) creche;
j) crematório;
k) curso de pilotagem – com hangar;
l) curso pré-vestibular;
m) cursos supletivos;
n) escola de idiomas;
o) educação – pré-escolar/ fundamental;
p) educação – ensino médio;
q) educação – ensino superior;
r) educação técnica;
s) estaleiro;
t) depósito de explosivos ou paiol;
u) feiras livres, exposições e congêneres;
v) hospitais e congêneres;
w) hospitais veterinários;
x) instituto de fisioterapia;
y) instituto para portadores de deficiência;
z) laboratórios de análises clínicas;
aa) laboratórios radiológicos;
bb) manicômios;
cc) matadouro;
dd) maternidades;
ee) necrotério;
ff) parque de diversões;
gg) policlínicas;
hh) postos de saúde pública;
ii) postos de vacinação;
jj) postos de abastecimento;
Página 72 de 113
kk) parques de diversões;
ll) presídios;
mm) pronto-socorro;
nn) quartéis e instalações militares;
oo) reparação de embarcações, máquinas pesadas, válvulas, motores, aeronaves e veículos ferroviários;
pp) reparação em aeronaves;
qq) serviços de ambulância;
rr) serviços de enfermagem;
ss) serviços de limpeza urbana e atividades conexas, com depósito;
tt) serviços veterinários de alojamento;
uu) shopping center.
Página 73 de 113
ANEXO III
Página 75 de 113
III - Serviços Zona Residencial 6 Zona de Uso Diversificado 1 Zona de Uso Diversificado 1
profissionais Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 2 Zona de Uso Diversificado 2
1 Zona de Uso Diversificado 3 Zona de Uso Diversificado 3
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 4 Zona de Uso Diversificado 4
2 Zona de Uso Diversificado 5 Zona Industrial 1
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 6 Zona Industrial 2
3 Zona de Uso Diversificado 7 Zona Industrial 3
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 8 Zona de Expansão Urbana 1
4 Zona de Uso Diversificado 9 Setor Viário Estrutural 1A
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 1 Setor Viário Estrutural 1B
5
Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 1C
Zona de Uso Diversificado
Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 2A
6
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 2B
Zona de Uso Diversificado
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 3A
7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 3B
Zona de Uso Diversificado
8 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 4
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 5A
9 Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 5B
Zona Industrial 1 Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 6A
Zona Industrial 2 Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 6B
Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 7A
Zona Industrial 3
Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 7B
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário de Serviços 6
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário de Serviços 10 Setor Viário Estrutural 9B
Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário de Serviços 11 Setor Viário Estrutural 10
Setor Viário de Serviços 2
Setor Viário de Serviços 3
Setor Viário de Serviços 4
Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
Página 77 de 113
V - Serviços sociais Zona Residencial 6 Zona de Uso Diversificado 1 Zona de Uso Diversificado 1
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 2 Zona de Uso Diversificado 2
1 Zona de Uso Diversificado 3 Zona de Uso Diversificado 3
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 4 Zona de Uso Diversificado 4
2 Zona de Uso Diversificado 5 Zona Industrial 1
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 6 Zona Industrial 2
3 Zona de Uso Diversificado 8 Zona Industrial 3
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 9 Zona de Expansão Urbana 1
4 Zona Industrial 1 Setor Viário Estrutural 1A
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 1B
5
Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 1C
Zona de Uso Diversificado
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 2A
6
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 2B
Zona de Uso Diversificado
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 3A
7
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 3B
Zona de Uso Diversificado
8 Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 4
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 5A
9 Setor Viário Estrutural 5B
Zona Industrial 1 Setor Viário Estrutural 6A
Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 6B
Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 7A
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 7B
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 9B
Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 10
Setor Viário de Serviços 2
Setor Viário de Serviços 3
Setor Viário de Serviços 4
Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
Página 79 de 113
VII -Associações Zona Residencial 6 Zona de Uso Diversificado 1 Zona de Uso Diversificado 1
comunitárias, Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 2 Zona de Uso Diversificado 2
culturais e 1 Zona de Uso Diversificado 3 Zona de Uso Diversificado 3
esportivas Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 4 Zona de Uso Diversificado 4
2 Zona de Uso Diversificado 5 Zona de Uso Diversificado 5
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 6 Zona de Uso Diversificado 6
3 Zona de Uso Diversificado 7 Zona de Uso Diversificado 8
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 8 Zona de Uso Diversificado 9
4 Zona de Uso Diversificado 9 Zona de Expansão Urbana 1
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 1 Zona Industrial 1
5
Zona Industrial 2 Zona Industrial 2
Zona de Uso Diversificado
Zona Industrial 3 Zona Industrial 3
6
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 1A
Zona de Uso Diversificado
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 1B
7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 1C
Zona de Uso Diversificado
8 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 2A
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 2B
9 Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 3A
Zona Industrial 1 Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 3B
Zona Industrial 2 Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 4
Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 5A
Zona Industrial 3
Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 5B
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário de Serviços 6
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 6A
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 6B
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário de Serviços 10 Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário de Serviços 11 Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 9B
Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 10
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
VIII - Serviços de Zona Residencial 6 Zona de Uso Diversificado 1 Zona de Uso Diversificado 1
hospedagem ou Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 2 Zona de Uso Diversificado 2
moradia 1 Zona de Uso Diversificado 3 Zona de Uso Diversificado 3
temporária Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 4 Zona de Uso Diversificado 4
2 Zona de Uso Diversificado 5 Zona de Uso Diversificado 8
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 6 Zona de Uso Diversificado 9
3 Zona de Uso Diversificado 7 Zona de Expansão Urbana 1
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 8 Zona Industrial 1
4 Zona de Uso Diversificado 9 Zona Industrial 2
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 1 Zona Industrial 3
5
Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 1A
Zona de Uso Diversificado
Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 1B
6
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 1C
Zona de Uso Diversificado
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 2A
7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 2B
Zona de Uso Diversificado
8 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 3A
Página 80 de 113
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 3B
9 Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 4
Zona Industrial 1 Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 5A
Zona Industrial 2 Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 5B
Zona Industrial 3 Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 6A
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 6B
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário de Serviços 6 Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário de Serviços 11 Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 9B
Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 10
Setor Viário de Serviços 4
Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
Página 81 de 113
IX - Serviços de Zona Residencial 6 Zona de Uso Diversificado 1 Zona Industrial 1
administração e Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 2 Zona Industrial 2
serviços de 1 Zona de Uso Diversificado 3 Zona Industrial 3
utilidade pública Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 4 Zona de Uso Diversificado 1
2 Zona de Uso Diversificado 5 Zona de Uso Diversificado 2
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 6 Zona de Uso Diversificado 3
3 Zona de Uso Diversificado 7 Zona de Uso Diversificado 4
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 8 Zona de Uso Diversificado 8
4 Zona de Uso Diversificado 9 Zona de Uso Diversificado 9
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 1 Zona de Expansão Urbana 1
5
Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 1A
Zona de Uso Diversificado
Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 1B
6
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 1C
Zona de Uso Diversificado
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 2A
7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 2B
Zona de Uso Diversificado
8 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 3A
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 3B
9 Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 4
Zona Industrial 1 Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 5A
Zona Industrial 2 Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 5B
Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 6A
Zona Industrial 3
Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 6B
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário de Serviços 6
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário de Serviços 10 Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário de Serviços 11 Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 9B
Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 10
Setor Viário de Serviços 4
Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
X - Serviços de
profissionais Todas as Zonas e Setores _ _
autônomos não
estabelecidos
Página 82 de 113
PQ. porte MD. porte GR. porte
GRUPO II < 200,00m2 200,01 a 700,00m2 > 700,01m2
I - Comércio de Zona Industrial 1 Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 1
alimentação / Zona Industrial 2 1 Zona Industrial 2
diversão Zona Industrial 3 Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 3
Zona de Uso 2 Setor Viário Estrutural 1A
Diversificado 1 Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 1B
Zona de Uso 3 Setor Viário Estrutural 1C
Diversificado 2 Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 2A
Zona de Uso 4 Setor Viário Estrutural 2B
Diversificado 3 Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 3A
Zona de Uso 5 Setor Viário Estrutural 3B
Diversificado 4 Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 4
Zona de Uso 6
Setor Viário Estrutural 5A
Diversificado 5 Zona de Uso Diversificado
Setor Viário Estrutural 5B
Zona de Uso 8
Setor Viário Estrutural 6A
Diversificado 6 Zona de Uso Diversificado
Setor Viário Estrutural 6B
Zona de Uso 9
Setor Viário Estrutural 7A
Diversificado 7 Zona Industrial 1
Setor Viário Estrutural 7B
Zona de Uso Zona Industrial 2
Setor Viário Estrutural 8A
Diversificado 8 Zona Industrial 3
Setor Viário Estrutural 8B
Zona de Uso Zona de Expansão Urbana
Diversificado 9 1 Setor Viário Estrutural 9A
Zona de Expansão Zona de Expansão Urbana Setor Viário Estrutural 9B
Urbana 1 2 Setor Viário Estrutural 10
Zona de Expansão Setor Viário Estrutural 4
Urbana 2 Setor Viário Estrutural 7A
Zona Residencial 6 Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário de Serviços 1
Setor Viário Estrutural Setor Viário de Serviços 2
7A Setor Viário de Serviços 3
Setor Viário Estrutural Setor Viário de Serviços 4
7B Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços Setor Viário de Serviços 6
1 Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços Setor Viário de Serviços 8
2 Setor Viário de Setor Viário de Serviços 9
Serviços 3 Setor Viário Setor Viário de Serviços
de Serviços 4 Setor 10 Setor Viário de
Viário de Serviços 5 Serviços 11
Setor Viário de Serviços
6 Setor Viário de
Serviços 7 Setor Viário
de Serviços 8 Setor
Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços
10 Setor Viário de
Serviços 11
Página 83 de 113
II - Comércio Zona Industrial 1 Zona de Uso Diversificado 1 Zona Industrial 1
especializado Zona Industrial 2 Zona de Uso Diversificado 2 Zona Industrial 2
Zona Industrial 3 Zona de Uso Diversificado 3 Zona Industrial 3
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 4 Setor Viário Estrutural 1A
1 Zona de Uso Diversificado 5 Setor Viário Estrutural 1B
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 6 Setor Viário Estrutural 1C
2 Zona de Uso Diversificado 8 Setor Viário Estrutural 2A
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 9 Setor Viário Estrutural 2B
3 Zona Industrial 1 Setor Viário Estrutural 3A
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 3B
4 Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 4
Zona de Uso Diversificado Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 5A
5 Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 5B
Zona de Uso Diversificado
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 6A
6
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 6B
Zona de Uso Diversificado
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 7A
7
Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 7B
Zona de Uso Diversificado
8 Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 8B
Zona de Uso Diversificado
Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 9A
9
Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 9B
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário de Serviços 6
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 10
Setor Viário de Serviços 7
Zona Residencial 6 Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário de Serviços 11
Setor Viário de Serviços 1
Setor Viário de Serviços 2
Setor Viário de Serviços 3
Setor Viário de Serviços 4
Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
Página 84 de 113
3 Zona Industrial 1 Setor Viário Estrutural 3A
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 3B
4 Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 4
Zona de Uso Diversificado Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 5A
5 Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 5B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 6A
6 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 6B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 7A
7 Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 7B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 8A
8 Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 8B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 9A
9 Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 9B
Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário de Serviços 6 Setor Viário Estrutural 10
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário de Serviços 7
Zona Residencial 6 Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário de Serviços 11
Setor Viário de Serviços 1
Setor Viário de Serviços 2
Setor Viário de Serviços 3
Setor Viário de Serviços 4
Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
Página 85 de 113
IV - Locais de Zona Industrial 1 Zona de Uso Diversificado 1 Zona Industrial 1
reuniões ou eventos Zona Industrial 2 Zona de Uso Diversificado 2 Zona Industrial 2
Zona Industrial 3 Zona de Uso Diversificado 3 Zona Industrial 3
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 4 Setor Viário Estrutural 1A
1 Zona de Uso Diversificado 5 Setor Viário Estrutural 1B
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 6 Setor Viário Estrutural 1C
2 Zona de Uso Diversificado 8 Setor Viário Estrutural 2A
Zona de Uso Diversificado Zona de Uso Diversificado 9 Setor Viário Estrutural 2B
3 Zona Industrial 1 Setor Viário Estrutural 3A
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 2 Setor Viário Estrutural 3B
4 Zona Industrial 3 Setor Viário Estrutural 4
Zona de Uso Diversificado Zona de Expansão Urbana 1 Setor Viário Estrutural 5A
5 Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário Estrutural 5B
Zona de Uso Diversificado
Zona Residencial 6 Setor Viário Estrutural 6A
6
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 6B
Zona de Uso Diversificado
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 7A
7
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 7B
Zona de Uso Diversificado
8 Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário Estrutural 8A
Zona de Uso Diversificado Setor Viário de Serviços 2 Setor Viário Estrutural 8B
9 Setor Viário de Serviços 3 Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário de Serviços 4 Setor Viário Estrutural 9B
Zona de Expansão Urbana 1
Setor Viário de Serviços 5 Setor Viário Estrutural 10
Zona de Expansão Urbana 2 Setor Viário de Serviços 6
Zona Residencial 6 Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 1 Setor Viário de Serviços 11
Setor Viário de Serviços 2
Setor Viário de Serviços 3
Setor Viário de Serviços 4
Setor Viário de Serviços 5
Setor Viário de Serviços 6
Setor Viário de Serviços 7
Setor Viário de Serviços 8
Setor Viário de Serviços 9
Setor Viário de Serviços 10
Setor Viário de Serviços 11
Página 86 de 113
4 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 6B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 7A
5 Setor Viário Estrutural 7B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 8A
6 Setor Viário Estrutural 8B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 9A
8 Setor Viário Estrutural 9B
Zona de Expansão Urbana 1
Zona de Expansão Urbana 2
Setor Viário Estrutural 4
Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário Estrutural 7B
VI - Usos Zona Industrial 1 Zona Industrial 1 Zona Industrial 1
industriais Zona Industrial 2 Zona Industrial 2 Zona Industrial 2
compatíveis Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 3 Zona Industrial 3
1 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 2B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 3A
3 Setor Viário Estrutural 5A
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 5B
4 Setor Viário Estrutural 6A
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 6B
5 Setor Viário Estrutural 7A
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B
6 Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário Estrutural 4
Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário Estrutural 9B
Página 87 de 113
PQ. porte MD. porte GR. porte
GRUPO III < 200,00m2 200,01 a 700,00m2 > 700,01m2
I - Serviços de Zona Industrial 1 Zona Industrial 1 Zona Industrial 1
armazenamento de Zona Industrial 2 Zona Industrial 2 Zona Industrial 2
bens móveis Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 3 Zona Industrial 3
6 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 2B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 3A
7 Setor Viário Estrutural 5A
Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 6A
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 6B
Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário Estrutural 9B
II - Usos especiais Zona Industrial 1 Zona Industrial 1 Zona Industrial 1
Zona Industrial 2 Zona Industrial 2 Zona Industrial 2
Zona de Uso Diversificado Zona Industrial 3 Zona Industrial 3
6 Setor Viário Estrutural 3A Setor Viário Estrutural 2B
Zona de Uso Diversificado Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 3A
7 Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 5A
Setor Viário Estrutural 3A Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 6A
Setor Viário Estrutural 4 Setor Viário Estrutural 6B
Setor Viário Estrutural 5A Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário Estrutural 5B Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário Estrutural 8A Setor Viário Estrutural 8A
Setor Viário Estrutural 8B Setor Viário Estrutural 8B
Setor Viário Estrutural 9A
Setor Viário Estrutural 9B
III - Usos Zona Industrial 1 Zona Industrial 1 Zona Industrial 1
industriais Zona Industrial 2 Zona Industrial 2 Zona Industrial 2
incômodos Setor Viário Estrutural 7A Zona Industrial 3 Zona Industrial 3
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 7A Setor Viário Estrutural 6A
Setor Viário Estrutural 7B Setor Viário Estrutural 6B
Setor Viário Estrutural 7A
Setor Viário Estrutural 7B
Setor Viário Estrutural 9B
Página 88 de 113
ANEXO IV
ANEXO IV
Quadro de afastamentos das divisas do lote
Obs.: Todos os afastamentos acima de 11,00m (sem aberturas) seguirão afastamentos acima, com
aberturas de janelas de compartimentos habitáveis. Quando não houver aberturas de janelas de
compartimentos (não) habitáveis serão diminuídos 0,50cm dos respectivos afastamentos acima.
Compartimentos não habitáveis: banheiros, circulações, closes, áreas de serviço, cozinhas, etc.
Página 89 de 113
AFASTAMENTOS PROPOSTOS PARA 7.80
ZONAS COMERCIAIS
8.10
8.40
8.70
6.30
6.60
6.90
7.20
7.50
2.25 2.25 2.40 2.40 2.55 2.55 2.70 2.70 2.85 2.85
Página 90 de 113
AFASTAMENTOS PROPOSTOS PARA 7.80
ZONAS RESIDENCIAIS
8.10
8.40
8.70
6.30
6.60
6.90
7.20
7.50
Página 91 de 113
ANEXO V
LOCALIDADES
LOTE COEF. TX. OCUP. ALTURA
PROPOSTAS
MÁX.1
BAIRROS E
INCLUÍDOS
MÍN. BÁSICO (%)
(m2) (m)
ZONAS
O
Morro Grande
ZR-2 Jardim Guanabara 360 3,0 60 -
ZR-3 Mirante da Lagoa
Morada das Garças
Vivendas da Lagoa 200 - 60 20
São Marcos
Encosta da RJ-106 Cancela Preta
ZR-4 Bairro da Glória -
Riviera Fluminense -
Jardim Santo Antônio 18
Nova Macaé 18
Jardim Vitória 360 2,5 65
18
Aroeira
18
Faz. Mutum
ZUD-2 Margens L. Verde
Bairro da Glória 360 3,5 65 -
ZUD-3 Virgem Santa 450 2,5 65 -
ZUD-4 Pq. Aeroporto e entorno
Barreto
Engenho da Praia 200 3,0 65 -
Jardim Carioca
Gleba do Mato Escuro
ZUD-5 Margem RJ-106 ao longo do Lagomar 1.000 1,5 65 -
ZUD-6 CODIM
1.000 1,5 65 -
ZUD-7 Centro
Aroeira
Imbetiba 360 4,0 70 -
Cajueiros
ZUD-8 Miramar
Visconde de Araújo
Pq. Siqueira
Pq. Valentina Miranda 360 4,0 70 -
Costa do Sol
Praia Campista
Sol y Mar
ZUD-9 P. dos Cavaleiros 450 - 65 20
1
Não incluídas as alturas de caixa d´água e casa de máquinas.
Página 92 de 113
Praia Campista
ZI-1 Pq. Tubos
1.000 3,0 70 -
INDUSTRIAL Imboassica
ZI-2 Novo Cavaleiros 1.000 3,0 70 -
Cabiúnas
ZONA
ZI-3
1.000 4,0 70 -
ZEU-1 Macroárea de Transição 450 1,5 60 -
ZONA
URB.
EXP.
PARÂMETROS
LOTE COEF. TX. OCUP. ALTURA
CLASSIFICAÇÃO
PROPOSTAS
DESCRIÇÃO
2
Não incluídas as alturas de caixa d´água e casa de máquinas.
Página 93 de 113
APA Vale Área delimitada pelos loteamentos
ÁREA DE PRESERVAÇÃO Vale Encantado, Granja dos
Encantado
Cavaleiros (parte) e Bosque dos
Cavaleiros e parte da fazenda Vale
Encantado ainda não parcelada.
1.500 1,0 40 -
AMBIENTAL
Página 94 de 113
ANEXO VI
ANEXO VI
PARÂMETROS
CLASSIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
(m2) (m)
SETORES
3
Não incluídas as alturas de caixa d´água e casa de máquinas.
* Todo projeto deverá ser submetido à análise prévia de Comissão Especial a ser instituída.
Página 95 de 113
SVE-7 Trecho A Entre a Rodovia Estadual RJ-106 e a
estrada de ferro. 1.000 2,5 70 -
MC-88 Trecho B Prolongamentos da Estrada de Imboassica
paralelos à linha férrea. 1.000 2,5 65 -
SVE-8 Trecho A Entre o trevo da Linha Azul e o Canal de
Macaé. 1.000 2,0 60 -
MC-01 Trecho B Entre o Canal Jurumirim e o ponto de
encontro com a estrada municipal MC-13. 1.500 1,0 65 -
SVE-9 Trecho A Trecho compreendido entre a estrada
municipal MC-01 e a estrada municipal MC-
03 na localidade Engenho da Praia (MC-04, 1.500 2,5 70 -
estrada proposta)
Trecho B Parte da estrada municipal MC-03, entre a
MC-04 e a rodovia estadual RJ-106. 1.500 2,5 70 -
SVE-10
Entre o canal Morro Limpo e a rodovia estadual RJ-106. 1.000 2,0 65 -
MC-81
PARÂMETROS
CLASSIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
ZONA
SVS-1 RJ-106;
SETOR VIÁRIO DE SERVIÇOS
4
Não incluídas as alturas de caixa d´água e casa de máquinas.
Página 96 de 113
SVS-5 Lot. Balneário Lagomar:
Av. W-1,
Av. JFM, ZEIS-1
Av. W-5, 360 2,0 65 18
ZUD-5
Av. W-12,
Av. Atlântica.
PARÂMETROS
CLASSIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
(m2) (%) (m)
SETORES
ZONA
SVS-6 Aroeira:
SETOR VIÁRIO DE SERVIÇOS
5
Não incluídas as alturas de caixa d´água e casa de máquinas.
Página 97 de 113
Rua O.
SVS-9 Lot. Jardim Guanabara:
Av. A;
ZI-1
Av. Ricardo Muylaert Salgado (trecho 360 1,5 65 -
entre a rodovia RJ-106 e a linha ZUD-1
férrea).
PARÂMETROS
CLASSIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
ZONA
SVS-10 Gleba Virgem Santa:
Rua Amaro do Espírito Santo Bernardo
(antiga Rua C),
Rua Domingos de Almeida Soares
(antiga Rua D),
Estrada municipal MC-83;
Estrada municipal MC-85;
Estrada proposta
trecho entre o ponto de encontro com
a estrada MC-83 e o ponto de encontro
com a estrada MC-85;
Estrada municipal MC-115;
Lot. São José (Morro Grande):
Av. Projetada; ZR-1 450 1,5 65 -
Lot. Residencial das Nações:
Av. 1;
Lot. Residencial das Nações I:
Av. 1,
Av. 2;
Estrada municipal Santa Tereza:
trecho c existente entre as retificações
propostas;
Estrada de ligação entre a MC-81 e a
MC-88;
Proposta de ligação entre a MC-81 e
a Via Lilás.
SVS-11 Estrada municipal Santa Tereza:
trecho d existente entre as retificações
propostas;
Estrada de acesso aos condomínios
Laranjeiras e Salutaris;
Estrada municipal MC-89:
trecho entre a rodovia RJ-168 e a ZEU-1 450 1,5 65 -
estrada Pau-Ferro;
Anel Viário proposto:
trecho entre a RJ-168 e a MC-01;
Estrada proposta:
trecho entre o ponto de encontro com
a estrada MC-83 e a estrada Pau
6
Não incluídas as alturas de caixa d´água e casa de máquinas.
Página 98 de 113
Ferro;
Estrada de acesso à localidade
Aterrado do Imburo:
trecho entre a MC-01 e a
Adutora/Petrobras.
Página 99 de 113
ANEXO VII
ANEXO VIII
ANEXO IX
MAPA DE CICLOVIAS
GLOSSÁRIO
ANEXO XI - Glossário
A
ACLIVIDADE – diferença de nível no sentido crescente.
AFASTAMENTO DAS DIVISAS DO LOTE – distância entre a edificação e as divisas do lote em que está
localizado, podendo ser frontal, lateral ou de fundos.
ALTURA MÁXIMA DA EDIFICAÇÃO – é a dimensão vertical máxima, expressa em metros, quando medida
do ponto mais alto do último pavimento até o nível da testada do terreno.
ALVARÁ DE LOTEAMENTO – documento expedido pelo órgão municipal após a aprovação do projeto de
loteamento, para sua execução.
ALVARÁ DE REMEMBRAMENTO - documento expedido pelo órgão municipal após a aprovação do projeto
de remembramento, para sua execução.
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL –APA - é uma área em geral extensa, podendo ser pública ou privada,
com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, biológicos, estéticos ou culturais
especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem estar das populações humanas, e tem como objetivos
básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e a sustentabilidade do uso dos
recursos naturais.
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE –APP - é uma área de grande importância ecológica, coberta ou
não por vegetação nativa, que tem como função preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das
populações humanas.
ÁREAS LIVRES DE LAZER – são as praças e áreas verdes urbanizadas e arborizadas destinadas ao lazer da
população.
ÁREA LOTEÁVEL – é toda a área da gleba deduzidas as áreas de preservação e faixas não edificáveis
porventura existentes.
ÁREA NÃO EDIFICANTE – área na qual a legislação em vigor nada permite construir ou edificar.
ÁREA RESERVADA – área de vocação natural e interesse público para criação de áreas verdes e parques
urbanos, que associem as funções de preservação ambiental, saneamento e lazer.
ARRUAMENTO – prolongamento de via ou abertura de via projetada, por iniciativa do Município, com vistas a
dar continuidade ao sistema viário existente, possibilitando o desmembramento para edificação.
ATIVIDADE COMPATÍVEL – aquela que, apesar de não se enquadrar entre as atividades permitidas para a
zona ou setor, apresentam condições relativas a dimensionamento e funcionamento que não descaracterizam a
respectiva zona ou setor e não compromete a segurança e o sossego da vizinhança.
ATIVIDADE INCOMPATÍVEL – aquela que não se enquadra nas atividades permitidas para a zona ou setor e
que descaracterizam a área em que se encontram, segundo as disposições deste Código.
B
BALANÇO – parte da edificação sem apoio estrutural visível.
BASE CARTOGRÁFICA - carta planimétrica e/ou altimétrica que servirá de embasamento para o
desenvolvimento técnico de projetos, propostas e similares.
BEM PÚBLICO – são os equipamentos públicos comunitários destinados à educação, cultura, saúde, segurança,
esporte, lazer e convívio social; o sistema viário e as áreas livres de lazer.
BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo ser demarcada por linhas longitudinais de bordo que delineiam
a parte da via destinada à circulação de veículos.
C
CALÇADA - parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos,
reservada ao trânsito de pedestres e à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins.
CAMINHOS – vias de circulação que se foram formando ao sabor das necessidades agrárias; tem natureza
vicinal.
CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construído como separador de duas pistas de rolamento,
eventualmente substituído por marcas viárias (canteiros fictícios).
CICLOFAIXA – compreende uma faixa de rolamento para bicicletas, localizada no bordo direito das ruas e
avenidas, com objetivo de separar os fluxos de veículos automotores e bicicletas, devendo sempre atender a um
fluxo de modo unidirecional de tráfego.
CICLOMOTOR – é um veículo de duas ou três rodas, provido de um motor de combustão interna, cuja
cilindrada não exceda a 50 cm³ (cinqüenta centímetros cúbicos) e cuja velocidade máxima de fabricação não
exceda 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora).
CONFRONTANTE – são todos os que se limitam com determinado lote, área, gleba ou similar.
CORTE - incorporação ao logradouro público de uma área de terreno pertencente à propriedade particular e
adjacente ao mesmo logradouro, para fins de executar um projeto de alinhamento aprovado pelo Poder Público
Municipal.
CUL DE SAC – via local de acesso a certo número de edificações, geralmente de pequena extensão, terminando
num espaço de giração, destinado ao tráfego de veículos e pedestres.
CURSOS D`ÁGUA – corrente contínua de água natural que deságua em outro curso como rio, lago ou mar.
D
DECLIVIDADE – diferença de nível no sentido decrescente.
DESMEMBRAMENTO – divisão de imóvel em lotes destinados à edificação, que não implique na abertura de
novas vias públicas ou logradouros públicos, ou com prolongamento, modificação ou ampliação das vias públicas
ou logradouros públicos existentes.
DIREITO DE PREEMPÇÃO – é o direito de preferência dado ao Poder Público Municipal para aquisição de
imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.
DRENAGEM – ato ou operação de drenar, escoamento de águas em áreas por meio de tubo, fossos, etc.
DUTOVIAS – são tubulações especialmente desenvolvidas e construídas de acordo com normas internacionais de
segurança, para transportar petróleo e seus derivados, álcool, gás e produtos químicos diversos por distâncias
longas.
E
EIXO DA VIA – é a linha que, passando pelo seu centro, é eqüidistante dos alinhamentos.
ENTIDADE CONCESSIONÁRIA – pessoa jurídica de direito privado ou público que obteve uma concessão
para explorar um serviço de utilidade pública.
EQUIPAMENTO URBANO – são os serviços tais como: abastecimento de água potável, serviços de esgoto,
energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.
ESTRADA – via rural pavimentada ou não, destinada à circulação de veículos e também de montaria animal, com
reduzida circulação de pedestres.
EXECUÇÃO DA GARANTIA PELO LOTEADOR – ocorre nos casos da não conclusão do loteamento,
contados da averbação do referido loteamento no Cartório de Registro de Imóveis, no prazo de 4 (quatro) anos,
havida ou não a prorrogação do prazo inicial.
F
FAIXA DE DOMÍNIO – faixa de terreno correspondente à soma da pista de rolamento, do acostamento e da
faixa livre em ambos os lados, reservada para futuros alargamentos; superfície lindeira às vias rurais delimitada
por lei específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito competente com circunscrição sobre a
via.
.
FAIXA MARGINAL DE PROTEÇÃO – nome dado à faixa de proteção de canais, rios e lagos.
FAIXA DE ROLAMENTO – cada uma das faixas que compõem a área destinada ao tráfego de veículos, nas
vias de circulação.
FAIXA DE SERVIDÃO – encargo ou ônus estabelecido sobre um imóvel em proveito e utilidade de outro
imóvel, pertencente a outro proprietário.
FAIXA NÃO EDIFICÁVEL – área de terreno onde não será permitida qualquer construção.
FAIXA DE PROTEÇÃO – limitação urbanística ao direito de construir, imposta por diferentes órgãos do Poder
Público, em geral, devido a necessidades para prestação de um serviço.
FRAÇÃO IDEAL – o termo significa a divisão de uma coisa em partes iguais para o número de adquirentes, com
representação gráfica por meio de uma expressão matemática; é a parte indivisível e indeterminável das áreas
comuns e de terreno, proporcional à unidade autônoma de cada condômino.
G
GLEBA – área de terra que ainda não foi objeto de arruamento ou loteamento.
H
HIERARQUIA VIÁRIA – grau de complexidade das vias no que se refere às suas funções, tais como:
dimensões, velocidade, escoamento, coleta e ligação.
I
ILHA – obstáculo físico colocado na pista de rolamento, destinado à ordenação dos fluxos de trânsito.
IMPACTO AMBIENTAL – qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou
indiretamente afetam a saúde, a segurança e o bem estar da população.
INTERSEÇÃO – todo cruzamento em nível, entroncamento ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por tais
cruzamentos.
L
LEITO CARROÇÁVEL – pista destinada ao tráfego de veículos nas vias de circulação, composta de uma ou
mais faixas de rolamento.
LINHA DE PREAMAR MÉDIA (LPM) – termo criado por lei brasileira, de 15 de novembro de 1831, consiste
em uma linha imaginária que é calculada com base na média aritmética das máximas das marés mensais (maré de
sizígia) daquele ano, ou do que mais dele se aproximar, utilizando-se os dados da estação maregráfica mais
próxima constante das tábuas de marés, publicadas pela Diretoria de Hidrografia e Navegação do Comando da
Marinha (DHN).
LOTE - parcela de terreno, definida e delimitada, resultante de loteamento, devidamente aprovado e inscrito em
Cartório de Registro de Imóveis.
.
LOTE CAUCIONADO – lote reservado como garantia da execução das obras relativas à infra-estrutura básica e
complementar.
LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita.
LOTEADOR – pessoa física ou jurídica que, sendo proprietária da gleba a ser parcelada, responde pela
implantação do parcelamento.
LOTEAMENTO – divisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias públicas
ou logradouros públicos, ou com prolongamento, modificação ou ampliação das vias públicas ou logradouros
públicos existentes.
M
MARCAS VIÁRIAS – conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e
cores diversas, apostos ao pavimento da via.
MEIO FIO – limite entre a calçada ou canteiro central e a pista de rolamento de um logradouro público.
O
OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA – conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder
Público Municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores
privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a
valorização ambiental.
PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nível entre uma via e uma linha férrea.
PASSARELA – obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.
PASSEIO PÚBLICO – parte da via da circulação destinada ao trânsito de pedestres, situado entre o alinhamento
e o meio fio.
PERMISSÃO DE USO – ato administrativo, gratuito ou oneroso, revogável a qualquer tempo, mediante o qual a
Administração Pública permite ao particular a utilização exclusiva de um bem público para prestar serviço de
utilidade pública.
PISTA – parte da via normalmente utilizada para a circulação de veículos, identificada por elementos separadores
ou por diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.
PORTE DA ATIVIDADE – é caracterizado pela área de construção ocupada pela atividade do lote.
PLANTA DE SITUAÇÃO – representação gráfica que demonstra a localização da obra (prédio) dentro do
terreno, com seus respectivos recuos frontais, laterais e de fundos.
Q
QUADRA – área de terreno delimitada por vias de circulação, subdividida ou não em lotes.
R
RAIO DE CURVATURA HORIZONTAL – raio do arco de concordância das tangentes horizontais do eixo ou
dos alinhamentos de uma via pública ou caminho.
RECUO – incorporação prevista ao logradouro público, da área de terreno pertencente à propriedade particular e
adjacente ao mesmo logradouro, a fim de possibilitar a realização de projeto de alinhamento aprovado pelo
Município.
REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada e protegida, destinada ao uso de pedestres durante a travessia
da mesma.
S
SETOR ESPECIAL – compreende áreas em escala territorial inferior às das zonas cujas características
funcionais, locacionais, naturais ou de ocupação requerem normas de ordenação de uso do solo diferentes
daquelas estabelecidas para zona onde está inserido o setor.
SETOR VIÁRIO DE SERVIÇOS (SVS) – área destinada à instalação de comércio e serviços complementares
ao uso residencial, localizados prioritariamente ao longo de vias coletoras ou de acesso às zonas residenciais.
SETOR VIÁRIO ESTRUTURAL (SVE)– área destinada à instalação de empreendimentos de grande porte,
localizada prioritariamente às margens de eixos viários que admitem o tráfego intenso e pesado, tais como as vias
arteriais e de trânsito rápido.
SISTEMA VIÁRIO URBANO – conjunto hierarquizado de vias destinadas ao tráfego de veículos e pedestres.
T
TAXA DE OCUPAÇÃO DO LOTE – percentual do lote ocupado pela projeção da edificação.
TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO – percentual do lote que deverá ficar permeável, para absorção das águas da
chuva.
TÍTULO PRECÁRIO – título provisório de uso das áreas destinadas ao uso público.
U
USO NÃO RESIDENCIAL – aquele destinado ao desenvolvimento de atividades comerciais, de serviços,
industriais ou institucionais.
V
VEGETAÇÃO NATIVA PRIMÁRIA – vegetação de máxima expressão local, com grande diversidade
biológica, sendo mínimos os efeitos das ações antrópicas, a ponto de não afetar significativamente suas
características originais de estrutura e de espécie.
Página 112 de 113
VEGETAÇÃO NATIVA SECUNDÁRIA – o mesmo que vegetação em regeneração; resulta dos processos
naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas
naturais, podendo haver árvores remanescentes da vegetação primária.
VIA ARTERIAL – é aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforos, com
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade.
VIA COLETORA – é aquela destinada a coletar e a distribuir o trânsito que entra e sai das vias de trânsito rápido
ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.
VIA DE CIRCULAÇÃO – são aquelas que devem estar articuladas com o sistema viário adjacente, existente ou
projetado, harmonizando-se com a topografia local e garantindo o acesso público aos corpos d`água, às praias e às
demais áreas de uso comum do povo.
VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – é aquela caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções
em nível, sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestre em nível.
VIA LOCAL – é aquela caracterizada por interseções em nível não semaforizados, destinada apenas ao acesso
local ou às áreas restritas.
VIA PARTICULAR – aquela que ainda não foi aceita, declarada ou reconhecida como oficial, e assim,
incorporada ao domínio público de uso comum do povo.
VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas ou caminhos e similares, abertos à circulação pública, situados na área
urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.
VILAS – conjunto de lotes destinados às residências unifamiliares individuais e multifamiliares, com no máximo
duas unidades habitacionais por lote, cuja via de acesso deve ser privada e contínua.
Z
ZONA DE USO DIVERSIFICADO – são áreas onde a diversificação do uso do solo deverá ser garantida,
buscando a integração das atividades comerciais e de prestação de serviços ao uso residencial.
ZONA DE EXPANSÃO URBANA – constitui reserva de área para expansão do tecido urbano, cuja ocupação
deve se dar a longo prazo, sendo favorável à atividade agropecuária, voltada para o abastecimento local e à
implantação de condomínios e loteamentos fechados.
ZONAS DE USO INSTITUCIONAL – são áreas de abrangência territorial relevante, onde são desenvolvidas
atividades específicas, relacionadas a uma instituição governamental.
ZONA ESPECIAL DE INTERESSE AMBIENTAL – área de propriedade pública ou privada, sobre as quais se
impõem restrições ao uso e à ocupação do solo, visando à proteção de corpos d`água, vegetação ou qualquer outro
bem de valor ambiental definido em legislação específica.
ZONA INDUSTRIAL – área com predominância de atividades de cunho industrial e de serviços de grande porte,
admitindo-se a instalação de atividades potencialmente poluidoras, onde, portanto, deve ser evitada a convivência
com o uso residencial.
ZONA RESIDENCIAL – são áreas com predominância do uso residencial, onde as vias de circulação estão
destinadas ao tráfego leve e local, em que os níveis de ruído são compatíveis ao uso residencial e às atividades
comerciais e de serviços, preferencialmente de pequeno porte, e somente podem estar instaladas em setores
viários.
Página 113 de 113