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10 razões
pelas quais
o seu filho
merece A aba
10 Razões pelas quais o seu filho merece a ABA.

1 - Indivíduos merecem a ABA porque eles podem ser seus melhores advogados.

É o relato de um pai sobre um adolescente ter 14 anos e não ser um au sta verbal fluente, ele nã o
poderia por exemplo, sentar numa sala de reunião e expressar o que gostaria de aprender, ele
poderia fazer uso de disposi vos de comunicação alterna va para falar sobre suas necessidades,
mas sem o aprofundamento de falar sobre seu futuro e sonhos, isso o fez acreditar que a
autodefesa dos próprios interesses pessoais dele, não era algo de seu interesse ou desejo, até
descobrir o contrário. Baseando-se principalmente na modelagem e reforço de aproximações
sucessivas do comportamento, ele conseguiu trabalhar no comportamento do filho a par r dos 5
anos, na par cipação em massa, assim, por exemplo, o menino conseguia ficar o período de 60
minutos, que era a duração da missa, sentado no banco da igreja.
O obje vo inicial consis a em passar pelas pessoas até chegar no banco, depois em sentar e
permanecer sentado e então a levantar e sentar nos momentos oportunos da liturgia, depois foi
ensinado a juntar as mãos para prece de paz. Ao final, ele aprendeu (esse foi fácil porque ele
gostava) a molhar o dedo em água benta e fazer o sinal da cruz, hoje quando o vê na igreja, ele
corre para abrir a porta para as demais pessoas e você o ouve dizer “De nada”, quando as mesmas
o agradecem por abri-la. Ele par cipa da comunhão apropriadamente e é o úl mo a sair, dizendo
"Amém" ao final da missa e esperando o coral terminar, quando acontece, ele os aplaude. Alguns
dizem que sentam atrás da gente de propósito, para acompanhar Ben, alguns eu não conheço e o
tratam pelo nome, todos admiram o comportamento adequado, até exemplar dele. Todos que
conhecem o Ben, sabem que ele é seu melhor advogado, sabem do que os au stas são capazes,
essa capacidade advinda da competência, só é possível através da intervenção Comportamental.
Toda criança merece essa chance de mostrar aos outros do que é capaz, toda criança merece
aprender tudo o que puder, toda criança com au smo merece uma intervenção comportamental
eficaz e cabe a nós, dar tudo que eles merecem.

2 - Indivíduos com Au smo merecem a ABA porque um dia seus pais irão morrer.

É necessário tocar nesse assunto, apesar de di cil e doloroso, os pais irão morrer algum dia. O
importante é ensinar as habilidades mais necessárias, para que os adultos au stas sejam o mais
independentes possível e conectados a sociedade de uma forma saudável. É fundamental
ensiná-los a par r de agora para que sejam capazes de manter seus empregos e possam contribuir
com a comunidade que os acolhem, terem outras redes de conexão, além do serviço social. Todos
queremos ter filhos que contribuem para a sociedade como um todo, então devemos ensiná -los
desde já. Ela cita o exemplo do filho aos 3 anos, que amava portas automá cas e sempre entrava
na porta "IN" e já corria para a "OUT", repe das vezes, até um func ionário levar um dis n vo
escrito "Inspetor da porta", esse é um exemplo de aceitação, mas eles trabalham muito através da
intervenção comportamental para que ele não repe sse mais esse comportamento, pois muito
provavelmente, aos 13 anos ou aos 23, a aceitação não seria a mesma e lhe causaria alguns
problemas.

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3 - Indivíduos com Au smo merecem a ABA porque podem ensinar os pais a responderem no
momento.

Os pais precisam ser fluentes no básico da intervenção comportamental para aplicação de


princípios e técnicas em casa. Sabemos que quanto mais erros são come dos, mais di cil se torna
a pessoa entender que está errando e poder corrigir. Isso acontece com nossos filhos, quanto mais
eles cometam erros, a frequência em repe -los é maior, cabe aos pais saber responder no
momento, tanto termos de captura de mo vação, quanto os termos de prevenção de erros. Não
importa quantas horas de ABA seu filho faça na clínica, você é a pessoa com mais horas com ele e
no nosso mundo au sta, tempo é poder. Ela cita o exemplo de ensiná -lo a rezar “Save Mary”, ele
estava indo bem, até começar um programa de segurança na escola, onde era ensinado a falar o
nome do pai e da mãe, que no caso é “Mary Beth”, ele então na próxima reza, ela falou “Save” e
ele “Mary Beth”, ela percebeu que deveria intervir, o interrompendo no “Ma ry” e passando pra
próxima frase, tudo funcionou bem, ao que num belo dia, ela falou “Save” ele correu e disse
“Beth!”, ela acabou rindo e disse ao final que: O importante aqui é saber que a ABA não rará o
humor do seu filho.

4 - Indivíduos merecem a ABA porque permite que seus pais e professores consigam
capitalizar seus pontos fortes e preferências.

Para muitas das nossas crianças com Au smo, grande parte do ensino efe vo delas é descobrir
como mo vá-las. Pais e professores se tornam observadores, atentos para iden ficar seus
interesses e preferências, porque reconhecemos a chance de iden ficar cada oportunidade de
ensino apresentada. Quando você iden fica algo que seu filho gosta, você pode transformar isso a
favor de como ensiná-lo. O importante é definir os pontos fortes e isso é uma questão complicada
ás vezes, porque o que pode ser considerado um déficit em um caso, pode ser uma força em
outro. Exemplo: você pode ser focado em algo, isso pode parecer ou obsessivo, ou em outro caso,
perseverança. Você gosta de ro nas, você pode gostar das coisas do seu jeito, pois isso te dá
segurança, ou você pode ser alguém inflexível, rígido. Por exemplo, nem toda ro na precisa ser
“não funcional”, você pode colocar os óculos da ABA e pensar: Como posso usar essa preferência?
Como posso rar proveito desse comportamento?

5 - Crianças com au smo merecem a ABA porque pode ensiná-las as habilidades necessárias
para fazer amigos. -

Para crianças com au smo que tem boas habilidades linguís cas, a intervenção comportamental
pode ser usada para ensinar e auxiliar a aprendizagem de habilidades sociais necessárias para
interagir com sucesso com seus grupos (ou colegas). Existe uma crescente quan dade de
pesquisas sobre interação em grupo, e isso é uma boa no cia para muitas de nossas crianças. Para
muitas crianças a linguagem (verbalização, comunicação) ainda é e sempre vai ser um desafio, mas
sempre acaba surgindo outras maneiras de facilitar a comunicação. Exemplo de comunicação
alterna va: no texto a criança gosta de bolas, e com isso consegue faze r amigos e brincar de bola
com outras crianças com facilidade.

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6 - Pessoas com au smo merecem a ABA porque é a melhor defesa contra a rania das baixas
expecta vas.

Baixas expecta vas são erradas quando as escolas as trazem, mas elas são especialmente trágicas
quando os próprios pais acreditam que os outros devem aceitar seus problemas comportamentais
ou falta de habilidades, seja lá quais forem.
Aceitar uma pessoa não significa aceitar a proposta de que ela não pode aprender. Na verdade, eu
argumentaria justamente o contrário – aceitar verdadeiramente uma pessoa significa abraçar o
propósito de que independente da deficiência que ela possa ter, ela pode aprender. E através da
ABA, ela pode aprender bem.

7 - Crianças com au smo merecem a ABA porque vai ajuda-los a aprender a dormir durante a
noite e usar o banheiro.

Eu tenho que confessar que eu não tenho nenhum estudo em mãos que apontam que a
intervenção comportamental pode ajudar crianças a dormir durante a noite. Mas eu sei que
dormir durante a noite toda (ou tão bom quanto, ficar na cama a noite toda) é uma habilidade que
os pais vão ter que ensinar sozinhos na maioria das vezes, assim como outra habilidade
importante, a ida ao banheiro. Mesmo que você tenha acesso à melhor intervenção
comportamental do mundo (e quem tem isso?), certas habilidades vão requerer um envolvimento
profundo dos pais no ensino. E seu melhor amigo aqui é alcançar sucesso na coleta dados de
progressos (registro das a vidades, ex.: meus progressos).
Coleta de dados não é engenharia espacial, não é uma cirurgia cerebral e não é somente para
profissionais. Todos os pais querem acompanhar o que seus filhos estão aprendendo, e a maioria
só olha para as fichas de progresso para fazer essa consulta. Mas ser pai de um filho au sta, é
como um esporte radical, então nós não podemos esperar pelas fichas de progresso, nós mesmos
temos que fazer essa escala (de aprendizado).
A par r da coleta e mapeamento desses dados de progressos de tarefas básicas, nós conseguimos
observar padrões e trabalhar para prevenir resultados indesejados no cumprimento das tarefas
e/ou desenvolvimento de habilidades, assim estabelecendo um melhor ritmo de progressão para
uma tarefa/habilidade mais avançada.
Eu tenho na minha casa não menos que 6 anos de anotações dos progressos na ida ao banheiro,
planilhas semanais que englobam cada ida ao bainheiro, cada acidente (xixi/cocô) e cada ida
espontânea. Por quê isso importa? Bom, no início, nós percebemos que estávamos ensinando
certo quando conseguimos progredir para ida espontânea rapidamente, e acabamos com as horas
marcadas de ir ao banheiro. Como percebemos isso? As anotações revelaram poucos a nenhum
acidente. E mesmo quando ocorriam acidentes, nós consultávamos as anotações para iden ficar
quais eram as chances comuns de acontecer e trabalhar para preveni-las. Prevenir o
comportamento ajudou a evitar que se tornasse ro neiro. Então finalmente quando percebemos
que ele acordou com a fralda seca, começamos a fazer anotações sobre o desfralde e seguimos o
mesmo caminho até obter sucesso. Assim também deve ser feito com outras tarefas e habilidades.

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8 - Crianças com au smo merecem a ABA porque ajudará seus pais a serem os melhores pais
que eles podem ser.

Normalmente todos os pais querem ajudar seus filhos a alcançar seu potencial. Seu filho pode
adorar tocar violão, por exemplo, enquanto você pode não saber ensiná-lo, mas pode se cer ficar
que ele tenha seu tempo para pra car e ajudá-lo a desenvolver hábitos bons para essa habilidade.
Nesse sen do os pais podem ajudar o filho a alcançar seu potencial.
Da mesma maneira acontece com uma criança au sta, porém esse obje vo pode ser um pouco
mais complicado de se alcançar. Ser pai de uma criança com au smo é bem parecido como ser pai
de uma criança neuro pica, mas tudo que você sabe sobre ser pai de uma criança neuro pica
deve ser levado ao extremo. No sen do de que os cuidados são maiores, as habilidades precisam
ser ensinadas com mais paciência/delicadeza/empenho, etc.
Muitos pais se preocupam com a qualidade da educação dos seus filhos, mas poucos precisam
começar uma escola nova baseada em ABA só para promover um espaço onde seus filhos possam
aprender de verdade.
Todos os pais sabem que o melhor é ser consistente com o seu filho, mas poucos pagam pelos
lapsos ocasionais como os pais de au stas pagam.
Ser pai de uma criança au sta é basicamente uma versão extrema de ser pai. Todos os pais sabem
que eles têm um impacto na vida de seus filhos, mas poucos tem o potencial para impactar como
nós, pais de au stas, fazemos. Nós pais de au stas temos que trabalhar duro para ter certeza que
nossos filhos vão aprender tudo que eles podem e alcançar seus potenciais, e quando confiamos
na ABA para medir o progresso e guiar os ensinamentos, sabemos que estamos fazendo toda a
diferença que podemos.

Razão 9 – Crianças com au smo merecem a ABA porque elas são humanas.

Você pode achar que a humanidade das crianças com au smo passa despercebida, mas está
completamente enganado. Existem uma variedade de ideias sobre au smos que, por princípio,
negam a humanidade de tais indivíduos, e elas são par cularmente perigosas porque podem
facilmente levar a acreditar que as nossas crianças não podem aprender nada.
Em primeiro lugar, existe uma visão an ga sobre au smo com uma coisa horrível e intratável. Essa
visão refle u nas primeiras e populares aparições na mídica, que se referiam a crianças com
au smo à “aleijados mentais”, “aqueles que tem suas mentes fechadas para todo contato
humano” e outros, essas percepções de au smos levam muitas pessoas a acreditar que pessoas
com au smo não são “humanas de verdade”.
No outro extremo, pessoas com au smo são vistas como superiores à humanidade, possuidoras
de dons e habilidades além dos “não-au stas”, como se vessem habilidades sobre-humanas ou
supernaturais.
E mais ou menos entre esses dois pontos, existem outras visões que dizem que pessoas com
au smo na verdade são alienígenas presos em um mundo que não é o deles. Uma visão que
novamente tenta negar a humanidade de pessoas com au smo, uma humanidade que eles
compar lham com todos nós.
Então, em algum momento pessoas com au smo foram retratadas como “menos humano”, e hoje

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as vezes são retratadas como “mais que humano”, ou por outros, diferentes de outros humanos.
Todas essas visões são perigosas pois de alguma forma negam que pessoas com au smo são
humanas.
O espectro do au smo nada mais é que um subconjunto do espectro humano, mas ainda parte do
espectro humano. Isso é importante pois cien stas comportamentais já nos mostraram alguns
conceitos básicos de como os humanos aprendem. Quando nós negamos a humanidade de
pessoas com au smo, nós estamos arriscando negar que eles podem aprender.

10 - Crianças com au smo merecem a ABA porque existe mais evidência cien fica
demonstrando que a ABA “funciona” do que para qualquer outra intervenção ou tratamento.

Essa razão é, geralmente, a mais importante para analistas do comportamento. Os pais raramente
citam a quan dade de estudos que existem quando perguntados por que escolheram a ABA. Na
maioria das vezes eles apenas citam um livro: Let Me Hear Your Voice (Deixe me ouvir su a voz), de
Catherine Maurice.
O livro conta a história da família dela com duas crianças diagnos cadas com au smo e o uso de
intervenções comportamentais, e o notável progresso que seus filhos veram, ambos adquiriram
tantas habilidades que eles deixaram de ter o diagnós co original. Na verdade, pesquisas apontam
que algumas crianças com au smo, podem aprender o bastante para retornar às escolas
tradicionais se receberem intervenções intensivas, de qualidade e baseadas em evidência o
quanto antes.
Mas eu gostaria de sugerir que a ABA pode “funcionar” de outras maneiras também. Muitos de
nós descobrimos, em certo ponto, que os nossos filhos não vão deixar de ter o diagnós co e não
vão se tornar “tradicionais”. De qualquer forma, a ABA “funciona” para eles. Com a ABA eles
aprenderam habilidades como ser independentes, a falar, usar o banheiro sozinhos e adquiriram
habilidades que eles vão precisar para a vida adulta. Nós temos que expandir nossos
conhecimentos sobre o que “funciona” significa, e nós pais precisamos falar com mais convicção o
que a intervenção comportamental fez pelas vidas dos nossos filhos.

Tradução livre de: Mary Beth Walsh, Caldwell College. The Top 10 Reasons Children With
Au sm Deserve ABA. Perspec ves - Behavior Analysis in Practice, 4(1), 72-79.

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