CMRJ Prova Port 108 PDF
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EXÉRCITO BRASILEIRO
DEP - DEPA
COLÉGIO MILITAR DO RIO DE JANEIRO
(Casa de Thomaz Coelho / 1889)
CONCURSO DE ADMISSÃO AO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO 2008/2009
PROVA DE PORTUGUÊS
09 DE NOVEMBRO DE 2008
APROVO
_____________________
DIRETOR DE ENSINO
_______________________________________________________
_____________________________
COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO
________________
PRESIDENTE
07. As marcações deverão ser feitas, obrigatoriamente, com caneta esferográfica azul ou preta.
08. Não serão consideradas marcações rasuradas. Faça-as como no modelo acima, preenchendo todo o
interior do círculo-opção sem ultrapassar os seus limites.
09. O candidato só poderá deixar o local de prova após o decurso de 80 (oitenta) minutos, o que será avisado
pelo Fiscal.
10. Após o aviso acima e o término do preenchimento do Cartão de Respostas, retire-se da sala, entregando o
Cartão de Respostas ao Fiscal.
11. O candidato poderá levar o Caderno de Questões.
12. Aguarde a ordem para iniciar a prova.
Boa prova!
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1º ANO - 2008 PROVA DE PORTUGUÊS
TEXTO 1
A ADOLESCÊNCIA ACABOU?
Por Contardo Calligaris
A pesquisa de hoje mostra a mesma coisa que, aparentemente, descobrimos a cada vez que
sondamos os adolescentes: eles são tão caretas quanto a gente, se não mais.
Eles se preocupam sobretudo com família, saúde, trabalho e estudo. Seu maior sonho é a
realização profissional — não empreendimentos fantasiosos, mas o devaneio de qualquer mãe de classe
05 média: ser médico, advogado ou encontrar um bom emprego que lhes garanta casa própria e carro.
Em matéria de política, a maioria se posiciona à direita ou ao centro e não tem interesse em
participar de movimentos sociais. Eles têm opiniões parecidas com as da média nacional: são contra a
legalização do aborto, contra a descriminalização da maconha e a favor da diminuição da maioridade
penal. Sobre a pena de morte, estão divididos meio a meio.
10 Não são aventurosos: têm pouca vontade de viajar e estão preocupados com a violência. Na hora
do sexo, têm muito medo da Aids.
Quanto às drogas, espantalho dos pais, eles preferem a que os adultos se permitem, o álcool.
Cúmulo para quem imagina que os adolescentes sejam contestatórios: em sua maioria, eles acham que o
que aprendem na escola é de grande utilidade para o futuro.
15 Em suma, a surpresa da pesquisa de hoje não está nos resultados, mas no nosso susto ao lê-los:
ainda acreditávamos numa visão cinematográfico-literária da adolescência. Ou seja, supúnhamos que os
adolescentes fossem insubordinados e visionários. Será que já foram e desistiram? Ou será que nunca
foram, como sugere a comparação com a pesquisa Datafolha de 1998 e com outra, da revista
“Realidade”, de 1967?
20 A adolescência como época separada e específica da vida foi inventada nos anos 1950 e 1960. É
nessa época que o cinema e a literatura (narrativas inventadas pelos adultos) criaram a figura do
adolescente revoltado, ao qual foi confiada a tarefa de encenar as rebeldias inconfessáveis e frustradas
dos adultos.
Uma explicação materialista para esse fenômeno diz que, no quase pleno emprego do pós-guerra
25 europeu e americano, era bom que os jovens levassem mais tempo antes de chegar ao mercado de
trabalho; ou, então, que um tempo maior de preparação e estudo era exigido por um mercado de trabalho
cada vez mais especializado.
Outra explicação, menos materialista, diz que os adultos, na pequena prosperidade do pós-guerra,
achavam sua vida um pouco chata (e era, de fato, mais do que nunca, massificada). Os adultos, portanto,
30 sonhavam com aventuras às quais pareciam ter renunciado em troca de uma casa, um liquidificador, dois
carros e uma TV. E eles inventaram a adolescência como encarnação de sua vontade de uma vida menos
enlatada.
A invenção cultural da adolescência nem sequer transformou a maioria dos adolescentes em
rebeldes. Mas produziu um clima suficiente para que, aos 20 anos, alguns membros da geração nascida
35 logo após a guerra chutassem o balde que os adultos queriam, mas não sabiam chutar: contracultura,
aspirações sociais, revolução sexual etc. O mundo ficou melhor para todos.
Mas foi um momento especial, em que a insatisfação reprimida dos adultos do pós-guerra delegou
aos jovens uma missão quase revolucionária. Desde então, é como se a adolescência tivesse perdido sua
razão de ser.
40 Resta, aos adultos, a expectativa de que os adolescentes corram os riscos que a gente não quer
mais correr ou nunca quis, de que eles sejam nossa face audaciosa, sedenta de experiências e de terras
incógnitas, generosamente preocupada com um mundo melhor. Mas é uma expectativa vaga, que se
confunde com nossa vontade periódica de tirar férias.
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Hoje, quais são nossas aspirações extraordinárias e escondidas? Quais os sonhos que os
45 adolescentes defenderiam e encenariam para nós? São apenas visões de nós mesmos, um pouco mais
bem-sucedidos.
O tempo da adolescência acabou. O que sobrou dele? Talvez apenas uma trilha sonora.
Contardo Calligaris, 59, é psicanalista, colunista da Folha e autor de livros como “O Conto do Amor”
(Companhia das Letras) e “A Adolescência” (Publifolha).
A) A surpresa da pesquisa não está em seus resultados, mas no susto que causou a leitura desses
resultados.
B) O cinema e a literatura (narrativas inventadas pelos adultos) criaram a figura do adolescente
revoltado, ao qual foi confiada a tarefa de encenar as rebeldias inconfessáveis e frustradas dos
adultos.
C) No quase pleno emprego do pós-guerra europeu e americano, era bom que os jovens levassem
mais tempo antes de chegar ao mercado de trabalho.
D) Os adultos, na pequena prosperidade do pós-guerra, achavam sua vida um pouco chata (e era, de
fato, mais do que nunca, massificada).
E) Os adultos, portanto, sonhavam com aventuras às quais pareciam ter renunciado em troca de uma
casa, um liquidificador, dois carros e uma TV.
De acordo com o professor Celso Cunha, as conjunções “são vocábulos gramaticais que servem
para relacionar duas orações ou dois termos semelhantes da mesma oração” (Nova gramática do
português contemporâneo, 1999, p. 565). Muitas vezes, as conjunções não se limitam a essa
descrição feita pelo gramático, como é o caso da opção:
3) Em ´´Em suma, a surpresa da pesquisa de hoje não está nos resultados, mas no nosso susto ao lê-los:
ainda acreditávamos numa visão cinematográfico- literária da adolescência.`` ( linhas 15/16 ), o vocábulo
sublinhado estabelece entre a 1ª e a 2ª oração do período uma relação de
A) explicação.
B) causa.
C) contraste.
D) comparação.
E) adição.
4) Em ´´Os adultos, portanto, sonhavam com aventuras às quais pareciam ter renunciado em troca de uma
casa...`` ( linhas 29/30 ), a palavra destacada tem o mesmo sentido dos vocábulos abaixo, EXCETO:
A) renegado
B) abdicado
C) execrado
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D) desencilhado
E) rejeitado
5) ´´ Não são aventurosos: têm pouca vontade de viajar...`` ( linha 10 ), a palavra destacada se refere aos
A) aventurosos.
B) adolescentes.
C) pais.
D) preocupados.
E) caretas.
A) contestatórios – discutidos.
B) frustradas – decepcionadas.
C) insubordinados – indisciplinados.
D) visionários – voluntários.
E) Aspirações – desejos.
7) Sobre as idéias veiculadas no texto A adolescência acabou? , os seus aspectos morfológicos, sintáticos
e semânticos, é possível afirmar:
8) Observe o comportamento sintático do verbo garantir em “que lhes garanta casa própria e carro”
(linha 5 ).
A opção em que há nos períodos abaixo um verbo cuja predicação seja semelhante à do verbo
garantir é:
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Além disso, eles precisam lutar com a adolescência, que é uma criatura um pouco
monstruosa, mas sustentada pela imaginação de todos, adolescentes e pais. Um mito
inventado no começo do século XX, que vingou sobretudo depois da Primeira Guerra
Mundial.(ContardoCalligaris).
Fonte: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/>
9) A opção em que a pontuação do trecho acima foi modificada, mas mantém-se a correção, segundo à
modalidade escrita padrão da língua portuguesa e os sentidos é
A) Além disso, eles precisam lutar contra a adolescência, que é uma criatura – um pouco monstruosa –
mas sustentada pela imaginação de todos adolescentes e pais. Um mito inventado, no começo do século
XX, que vingou sobretudo depois da Primeira Guerra Mundial.
B) Além disso, eles precisam lutar com a adolescência que é uma criatura um pouco monstruosa, mas
sustentada pela imaginação de todos, adolescentes e pais, um mito inventado, no começo do século XX
que vingou, sobretudo depois da Primeira Guerra Mundial.
C) Assim como precisam lutar com a adolescência, eles lutam com uma criatura um pouco monstruosa
mas sustentada pela imaginação de todos – adolescentes e pais. Um mito inventado no século XX, que
vingou, sobretudo, depois da Primeira Guerra Mundial.
D) Além disso, eles precisam lutar com a adolescência - uma criatura um pouco monstruosa -, mas
sustentada pela imaginação de todos - adolescentes e pais. Ela é um mito inventado, no começo do
século XX, que vingou, sobretudo, depois da Primeira Guerra Mundial.
E) Além disso, eles precisam lutar com a adolescência que é uma criatura um pouco monstruosa,
sustentada pela imaginação de todos, adolescentes e pais, um mito inventado, no começo do século XX
que vingou sobretudo depois da Primeira Guerra Mundial.
Fonte: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/>
10) Reescreve-se corretamente o trecho acima conservando a correção gramatical, segundo a modalidade
escrita padrão da língua portuguesa e as idéias nele contidas:
A) Os adultos olham os adolescentes por intermédio do prisma da adolescência – uma das formações
culturais de maior poder em nossa época. E é também, por intermédio desse prisma, que eles – os
adolescentes – contemplam a si mesmos.
B) O prisma sobre o qual os adultos vêem o adolescente e, eles mesmos se vêem é a adolescência,
considerada como uma das formações culturais de maior poder na nossa época.
C) A adolescência, vista como uma das mais poderosas formações culturais de nossa época, é o
prisma dentro do qual os adultos vêem os adolescentes e estes podem contemplar a si mesmos.
D) Os adolescentes, ao serem olhados pelos adultos, sob o prisma da adolescência, contemplam a si
mesmos, tendo em vista uma das mais poderosas formações culturais da nossa época: a
adolescência.
E) A adolescência - uma das formações culturais de maior poder em nossa época – representa um
prisma pelo qual tanto adultos enxergam os adolescentes como eles – os adolescentes –
enxergam a si mesmos.
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TEXTO 2
O ORKUT e o MSN são exemplos das novas mídias digitais com as quais os jovens lidam com
grande facilidade.
I – A personagem Nanda tem apenas uma expectativa a respeito de seu interlocutor virtual: a
aparência física.
III – Ambos os personagens da tira representariam o perfil dos jovens que parecem estender o
mundo virtual ao mundo real.
Assinale:
I – O chargista de modo indireto critica a linguagem usada pelos jovens nas mídias digitais.
II – Nanda pode representar a paixão dos jovens pelo código usado nas mídias digitais preferidas por
adolescentes e jovens.
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III – Ao reproduzir a fala de Ricardinho, o chargista não faz distinção entre língua falada e as convenções
usadas em língua escrita.
Assinale:
12) Sobre as estruturas sintáticas morfológicas e semânticas da tira NÃO é possível afirmar:
A) Falta uma vírgula depois da palavra Orkut, para que o aposto seja distinto do vocativo, Ricardinho.
(1º quadrinho).
B) Comigo (1º quadrinho) é pronome pessoal com a função sintática de objeto direto.
C) É possível substituir-se Paixonei (4º quadrinho) por Apaixonei-me para tornar a forma verbal
correta, segundo a modalidade padrão da língua portuguesa.
D) A palavra igual (4º quadrinho) pode ser substituída por igualmente sem prejuízo do significado.
E) A palavra também (2º quadrinho) é elemento de coesão, pois, além de ser bonito, Ricardo pode
mostrar-se um rapaz ´´legal``.
O poeta Mário Quintana associando movimento e som, percebe o adolescer de forma poética e
filosófica.
TEXTO 3
O Adolescente
(Mário Quintana)
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14) Observe como o poeta Mário Quintana aproveita o potencial fonético da língua portuguesa. Nos versos
“esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz/ o jovem felino seguir para frente farejando o
vento/ ao sair, pela primeira vez da gruta / Medo que ofusca: luz” ele opta pelo uso intenso do fonema /f/
nas palavras fascinante, fremente, felino, frente, farejando, A figura fonética à qual recorreu é
A) onomatopéia.
B) assonância.
C) aliteração.
D) prosopopéia.
E) transliteração.
A) Metáfora.
B) Metonímia.
C) Sinestesia.
D) Personificação.
E) Catacrese.
II – A semelhança da beleza física do jovem com a beleza do felino justifica a metáfora contida no verso 6.
III - A cumplicidade das folhas se torna coerente visto elas terem sido personificadas.
Assinale:
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A) precisa assumir o próprio caminho, pintar o mundo com as cores de seus sonhos.
B) tem cada vez mais medo de ser feliz, pois o caminho desconhecido faz mal.
C) está sempre triste e angustiado, pois convive com inúmeros problemas.
D) busca sempre novos caminhos, mas não consegue ser feliz.
E) está sempre buscando novos rumos, mas tem medo de ficar sozinho.
O verso 1 constitui um período composto com duas orações cuja relação semântica é de causa e
conseqüência. A opção que contém um período com a mesma relação de causa e conseqüência é:
A) Eles acham que o que aprendem na escola é de grande utilidade para o futuro.
B) Os adultos, portanto, sonhavam com as aventuras às quais pareciam ter renunciado em troca em
troca de uma casa, um liquidificador, dois carros e uma TV.
C) A infelicidade se agrava haja vista a diferença de tratamento dado pela sociedade ao "feio" e ao
"bonito".
D) A juventude atual é a primeira geração que cresceu sabendo que há meios para se adequar ao
padrão.
E) Outro fenômeno preocupa os especialistas: o descontentamento com a balança ultrapassa o
universo dos jovens que realmente têm problema de sobrepeso.
REDAÇÃO
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Para essa reflexão, selecionamos alguns textos que devem servir apenas para motivar a sua
redação.
Texto1
Poderia ser uma boa notícia o fato de que 6 em cada 10 jovens brasileiros estão muito satisfeitos
com a própria aparência. Mas não é.
Há 11 anos, o Datafolha perguntou aos jovens brasileiros se eles se sentiam felizes com a
aparência e registrou que 82% estavam muito satisfeitos com o que viam diante do espelho. A mesma
pergunta foi feita agora e o grupo dos que se consideram muito satisfeitos caiu 23 pontos percentuais.
O descontentamento é maior entre as garotas 44% se dizem pouco satisfeitas e 6%, nada
satisfeitas com a aparência. As meninas de 16 e 17 anos representam o auge do dissabor: 7% delas estão
totalmente insatisfeitas.
Como não é provável que a feiúra tenha se tornado uma epidemia ao longo dos anos, por que os
jovens estão se sentindo mais infelizes com a própria aparência? Segundo especialistas, trata-se de uma
questão social. [...]
Folha de São Paulo, 27/07/2008. Especial 1, página 12
Texto 2
<http://jornal-incomum.blogspot.com/2008/04/abaixo-padronizao.html> (26/10/2008)
Texto 3
Mas os corpos são todos iguais. Que beleza há nisso? Modelos esqueléticas andando
feito robôs nas mãos de seus mega-empresários, quase morrendo para não engordar?
Seria bem mais bonito se modelos normais desfilassem. Fora os problemas que isto
causa. Bulimia, anorexia e outros são causados justamente porque meninas têm o
sonho de ser modelo, mas não conseguem porque, segundo as agências (padrões),
não têm o “visual”. Então, elas quase se matam para ficar um palito. Há outros motivos
também, como sofrer gozações na escola, não conseguir um namorado... Mas o
principal causador é o sonho fashion. Então penso que a solução é diminuir com esse
padrão de moda ridículo: magra (entenda-se, esquelética), in; gorda (entenda-se,
corpão ou fofura mesmo), out. Seria uma boa idéia trocá-lo para: ser você mesmo (a),
in; mudar por gosto alheio, out.
<http://jornal-incomum.blogspot.com/2008/04/abaixo-padronizao.html >(26/10/2008)
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Texto 4
Veja – Os conceitos de beleza variam de acordo com cada época. Qual o padrão
que deve vigorar no século XXI?
<http://origin.veja.abril.com.br/010801/entrevista.html> (26/10/2008)
Orientações
a) Exponha o seu ponto de vista de maneira clara e coerente, utilizando argumentos capazes de persuadir
o seu leitor.
RASCUNHO
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