Atividade Olmecas e Maias PDF

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ESCOLA COMENDADOR CORTEZ

HISTÓRIA
PROF. MAURO
6° ANO
POVOS PRÉ COLOMBIANOS

ATIVIDADE

POVOS PRÉ-COLOMBIANOS Os povos pré-colombianos são assim chamados porque


se desenvolveram antes da chegada de Cristóvão Colombo e os europeus, a partir de 1492
e ao longo do século XVI. O contato desses povos da América com os europeus gerou
muitas trocas comerciais, exploração dos recursos naturais (ouro, prata e pedras
preciosas) e também muitas mortes dos povos da região por causa de doenças (varíola,
sarampo e gripe) transmitidas pelos europeus.

1. Quais foram os conhecimentos que os povos pré-colombianos desenvolveram e


foram muito importantes para eles?
2. Os astecas e incas construíram grandes impérios. Quais são as características
essenciais desses impérios?
3. Os imperadores astecas, junto aos funcionários, tinham quais
responsabilidades?
4. Quais povos pré-colombianos realizavam sacrifícios humanos? Quem era
sacrificado?
5. Quais eram as características religiosas principais dos povos pré-colombianos?
6. A organização política dos maias era igual ou diferente dos outros povos?
Justifique.
7. Como funcionava a hierarquia social dos povos pré-colombianos? Quais
características tinham cada classe social?

TEXTO
A presença do homem na América remonta há cerca de 35000 a.C. Na região que hoje
corresponde ao México, existem testemunhos da presença humana por volta de 20000
a.C. Durante um longo período, esses grupamentos humanos se caracterizavam por serem
caçadores e coletores, pois somente em torno de 5000 a.C.iniciou-se o processo de
sedentarização e implantação da agricultura. A partir de 1300 a.C., numa região próxima
ao golfo do México, importantes transformações desembocaram na organização das Altas
Culturas da Mesoamérica.
8. Sobre essas culturas, assinale a afirmativa correta sobre os olmecas.
a) Os Olmecas foram os primeiros, na Mesoamérica, a erigir grandes complexos de
construções, principalmente para fins religiosos.
b) Na sociedade Olmeca existiam dois grupos sociais claramente definidos: o povo
comum dedicado principalmente à agricultura e uma elite dominante composta de
guerreiros, sacerdotes e governantes.
c) Um dos principais legados do período clássico das culturas da Mesoamérica foi o alto
nível da urbanização com um grande número de cidades.
d) A influência da cultura olmeca se limitou à região de Teotihuacán, a “metrópole dos
deuses”.
Por aqui lhe urdem os portugueses muitas brigas com que se desavêm umas nações com
as outras, com o qual ardil os entramos e desbaratamos, que todos juntos ninguém pudera
com eles [...]

(Documento de 1580 citado por WEHLING, A.; WEHLING, M. J. Formação do BrasilColonial. 2ª ed. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.)

9. O trecho do documento acima faz referência a uma estratégia largamente


utilizada pelos portugueses na conquista da América, tanto para a incorporação de
terras como para a escravização dos indígenas. Assinale a alternativa que apresenta
essa estratégia.
a) Estímulo às rivalidades existentes entre grupos indígenas.
b) Massacre sistemático das populações pré-cabralinas.
c) Aldeamento dos índios pelos jesuítas.
d) Aliança política com as elites indígenas.
10. As civilizações pré-colombianas que se desenvolveram na região da Mesoamérica
(onde hoje está parte do México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua) –
civilização asteca e civilização maia – foram consideradas bastante avançadas para
os europeus que com elas travaram o primeiro contato. Aponte a alternativa abaixo
que contenha alguns dos aspectos de “civilização avançada”:
a) Astecas e maias possuíam uma sofisticada tecnologia de navegação ultramarina que
possibilitou a exploração das regiões litorâneas da América do Sul.
b) As grandes cidades destas civilizações, como Teotihuacán, possuíam um grande
sistema de infraestrutura, tendo desenvolvido grandes templos, grandes vias e praças
para comércio e comportavam até mais de 100.000 habitantes dentro de seus domínios.
c) Astecas e maias não faziam sacrifícios cruentos (morte de pessoas ou animais), pois
já havia entre essas civilizações um avançado sistema religioso, como o Cristianismo e
o Budismo.
d) Essas duas civilizações tinham em comum o fato de possuírem um sofisticado
sistema astronômico e um exímio domínio da pólvora.
e) As cidades pré-colombianas da Mesoamérica não tinham templos grandiosos, pois
haviam concebido um tipo de estado laico, com administração burocrática isenta de
interferências religiosas.
A cultura maia, uma das mais importantes do mundo pré-colombiano, floresceu na
região que hoje corresponde ao(s):
a) Uruguai, Argentina e sul do Chile.
b) Paraguai e Bolívia.
c) Brasil e Venezuela.
d) norte de Guatemala, Belize, parte de El Salvador, Honduras e sudeste do México.
e) Andes peruanos.

OS MAIAS
Os maias foram um povo pré-colombiano que habitou a região da Mesoamérica (atual
México, Guatemala, Belize, etc.). Tiveram seu auge durante o período de 250 d.C. a 900
d.C, conhecido como Período Clássico. Os maias são conhecidos por terem tido uma das
mais sofisticadas civilizações pré-colombianas. Além disso, desenvolveram grandes
cidades e tiveram conhecimentos avançados em áreas como a Matemática. Após 900
d.C., os maias entraram em decadência, e suas cidades esvaziaram-se.
Resumo
Os maias foram uma civilização pré-colombiana que se desenvolveu na Mesoamérica a
partir de, aproximadamente, 1800 a.C. O auge da civilização maia é conhecido como
Período Clássico e aconteceu entre 250 d.C. e 900 d.C. Nesse período, esse povo realizou
um grande número de construções, e a população que habitava a região alcançou seu
pico.
Os maias ficaram muito conhecidos por possuírem conhecimentos muito avançados em
áreas como Astronomia e Matemática. No campo religioso, os maias eram politeístas,
ou seja, acreditavam em diversos deuses e tinham o sacrifício humano como uma prática
ritualística muito importante. Esses sacrifícios também tinham uma considerável
importância política para esse povo.
Politicamente, organizavam-se em cidades-estado, o que significa que os maias nunca
formaram um império com fronteiras consolidadas. O poder dos reis estendia-se,
exclusivamente, sobre os domínios de suas cidades e cidades-satélite, caso houvesse
alguma. Sobreviviam da agricultura, e seu principal alimento era o milho.
Localização
Os maias desenvolveram-se na região da Mesoamérica, localizada na América Central
em regiões que correspondem, atualmente, ao México, Guatemala, El Salvador, Belize
e Honduras. Em virtude de sua localização, os maias são também conhecidos como
povos mesoamericanos.
Os maias organizavam-se sob a forma de cidades-estado, o que significa que cada
cidade correspondia a uma entidade administrativa autônoma, com governantes
específicos para cada uma. Dessa forma, não havia centralização política, o que fez com
que essa civilização nunca possuísse um império com fronteiras estabelecidas. Apesar
disso, havia uma zona específica sob a influência da cultura maia.
As cidades-estado maias realizavam comércio e mantinham relações bélicas entre si.
Assim, eram comuns guerras entre essas elas, buscando impor domínio sobre as outras.
De tempos em tempos, uma nova cidade maia passava a exercer domínio sobre parte
da região. Como exemplo, podem ser mencionadas as cidades-estado
de Tikal e Calakmul.
O rei, conhecido como ajaw, era a autoridade máxima da cidade e era enxergado por
seus súditos como uma manifestação dos deuses. Seu poder era transmitido de maneira
patrilinear, ou seja, a linhagem real era paterna. Eventualmente, os reis maias poderiam
ser mulheres. Isso acontecia se o rei nomeado não tivesse idade suficiente ou caso
estivesse ausente, lutando em uma guerra, por exemplo.
Uma parte importante da cultura dos maias estava relacionada com os sacrifícios
humanos. Esses povos acreditavam que o sangue humano era fundamental para o
funcionamento do Universo, logo, os sacrifícios eram uma forma de agradar aos deuses
e de evitar que o caos reinasse. Assim, o sacrifício humano tinha uma grande
importância religiosa.
O historiador Nicholas J. Saunders, no entanto, mostrou que o sacrifício humano tinha
também um papel muito relevante na política maia. Como forma de obter prestígio
social e político, os reis organizavam milícias de guerreiros especializados em capturar
governantes e pessoas influentes de outras cidades para que fossem sacrificados.
Podem ser destacadas algumas cidades-estado maias,
como Copán, Tikal, Palenque, Calakmul, Bonampak, Mayapán e Chichen Itzá.
Segundo alguns historiadores, Chichen Itzá era uma cidade híbrida que mesclava a
cultura maia e tolteca.
Sociedade e Cultura
A sociedade maia era hierarquizada, assim, existiam diferentes grupos sociais, cada um
com papéis e importâncias específicos na sociedade. O maior grupo da sociedade maia
eram os camponeses, responsáveis pela agricultura e pela produção de alimentos. Havia
ainda uma nobreza, responsável por cargos relacionados à administração das cidades-
estado e pelo sacerdócio religioso. Por fim, havia o rei, chamado de ajaw, que
era autoridade máxima de cada cidade.

Os maias acreditavam que o mundo funcionava de maneira cíclica. Dessa forma, o fim
de uma fase representava o início de outra fase distinta. Possuíam um sistema de
calendário duplo, no qual havia um calendário solar e um calendário sagrado. O primeiro
era conhecido como haab e possuía 18 meses de 20 dias cada mais 5 dias, considerados
dias de azar, totalizando 365 dias.
O calendário religioso era conhecido como tzolkin. Nele havia 20 semanas de 13 dias
cada. A junção dos dois calendários criava um período cíclico que se estendia durante
52 anos. Esse sistema de calendário maia é bem semelhante ao sistema de calendário
dos astecas. Em virtude desse complexo sistema de calendário, os maias também
possuíam amplos conhecimentos em Astronomia.
A arquitetura e a matemática dos maias também são bastante famosas. A arquitetura
foi responsável pelo desenvolvimento de grandes construções em toda a Mesoamérica,
as quais se destacam hoje como sítios arqueológicos, visitados por milhões de pessoas
anualmente. Já a matemática maia ficou conhecida por ser bastante sofisticada e
complexa, destacando-se o fato de conhecerem o número zero, um feito que
pouquíssimos povos conseguiram

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