Universidade Do Minho: Sandra Cristina de Ascenção Oliveira
Universidade Do Minho: Sandra Cristina de Ascenção Oliveira
Universidade Do Minho: Sandra Cristina de Ascenção Oliveira
Escola de Ciências
Sandra Cristina de Ascenção Oliveira Relatório de atividade profissional Mestrado em Ciências – Formação Contínua de Professores Área de especialização em Biologia e Geologia
Sandra Cristina de Ascenção Oliveira
UMinho|2015
outubro de 2015
Universidade do Minho
Escola de Ciências
outubro de 2015
DECLARAÇÃO
Nome
Sandra Cristina de Ascensão Oliveira
Assinatura: ________________________________________________
DEDICATÓRIA
Aos meus pais por estarem sempre presentes e serem, em cada dia, os meus maiores
professores.
iii
Mestrado em Ciências - Formação Contínua de Professores
Área de especialização em Biologia e Geologia
Relatório da atividade profissional
Ao abrigo do Despacho RT-38/2011
RESUMO
iv
Mestrado em Ciências - Formação Contínua de Professores
Área de especialização em Biologia e Geologia
Relatório da atividade profissional
Ao abrigo do Despacho RT-38/2011
ABSTRACT
The current report on the professional activity was written under the scope of the
Master degree in Sciences - Further Education for Teachers, regarding to Biology and Geology
especialization, and according to section 3 of Dispatch RT-38/2011. It is divided into three
parts: professional career, thorough examination of a scientific topic and attended training.
The first part contains a detailed analysis of the professional route, describing the
schools, levels and trusted teaching modalities, subjects and assigned positions. Some
activities as well as scientific and pedagogical practices, which actively involved students and
promoted their motivation and training, stand out. The speech is accompanied by
photographic records and explanatory documents.
Framed in the Natural Sciences program of the 8th grade, "Sustainable Management
of Geological Resources" is the in-depth scientific theme analyzed in the second part of this
report. The approach is guided to the non-metallic mineral resources, their characteristics,
applications, ways of exploitation and associated sustainability, as well as to its importance to
the country. The bibliographical research and the writing and editing of the text raised some
class strategies described in the text, which aim to enhance the knowledge discovery and
consolidation of the students’ learning.
Finally, the third part explains the training undertaken during the teaching activity and
its contribution in updating continuous education, in the pedagogical area as well as in the
field of Biology and Geology.
v
ÍNDICE GERAL
A – INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………………….….. 13
vi
ÍNDICE DE FIGURAS
H – ANEXOS ……………………………………………………………………………………………………………… 83
vii
Figura 1 - No polivalente, foi colocado o regulamento do concurso “Conheces os
animais da tua região?”, o póster com a espécie da semana e uma questão referente
ao póster da semana anterior. ……………………………………………………………………………………. 17
viii
Figura 20 – Modelos em plasticina representativos da estrutura interna da Terra de
acordo com a composição química (esquerda) e com as propriedades físicas (direita). 28
Figura 23 – Ficha de trabalho que cada aluno deveria preencher para fazer a sua
apresentação oral. A ficha também servia para o professor avaliar a prestação escrita
e oral do aluno. …………………………………………………………………………………………………………… 33
ix
Figura 38 – Faixa Piritosa Ibérica. ………………………………………………………………………………… 45
x
Figura 53 – Principais núcleos de exploração de minerais não metálicos na região
centro do país. ……………………………………………………………………………………………………………. 64
xi
ÍNDICE DE QUADROS
xii
A - INTRODUÇÃO
Sou professora há 10 anos, já passei por nove escolas diferentes de norte a sul do país.
Distribuídos por 45 turmas, dei aulas a cerca de 915 alunos, o mais novo com 13 anos e o mais
velho com 56. Lecionei várias disciplinas, desde ciências naturais com que iniciei a minha vida
profissional a unidades de formação de curta duração ao curso de Técnico Auxiliar de Saúde,
com que me encontro neste momento. Contactei com várias modalidades de ensino, entre
elas os cursos de educação e formação, cursos profissionais, vocacionais e cursos de educação
e formação de adultos. Fui diretora de turma cinco vezes, coordenadora da disciplina de área
de projeto e da educação sexual, entre outros cargos. Neste momento conto com dez
formações acreditadas pelo CCFPC específicas para o meu grupo de recrutamento e a
oportunidade de fazer mestrado surgiu como mais uma forma de me formar e de crescer.
Ao longo deste trabalho pretendo dar a conhecer o meu percurso profissional que
sempre teve, e tem, como meta principal o sucesso dos alunos nas aprendizagens e o seu
desenvolvimento enquanto cidadãos ativos e orgulhosos das suas escolhas e progressos. Ter
esta meta em mente, sabendo que posso ter um papel relevante na vida dos meus alunos,
contribui para o meu esforço diário e consequentemente para a minha realização pessoal e
profissional. Neste sentido, a vontade de ensinar e de melhorar a prática letiva no contexto
em que estava inserida, levaram-me a querer aprender um pouco mais e atualizar os meus
Para levar os alunos a alcançarem com êxito as metas curriculares definidas pelo
Ministério da Educação, o professor deve procurar ter presente a evolução do conhecimento
científico e manter-se atualizado face aos avanços da Ciência e da Tecnologia e às suas
repercussões no ambiente e na sociedade. Este é um caminho que tenho procurado percorrer
e que neste relatório se pretende comprovar pela apresentação das formações frequentadas.
Segue-se uma descrição do meu percurso profissional e das funções que desempenhei
nas escolas por onde fui passando, acompanhada de figuras que ilustram, comprovam e
elucidam acerca do trabalho realizado.
Após o ano de estágio, fiquei colocada com treze horas na Escola Básica 2/3 Maria
Manuela Sá, em S. Mamede de Infesta. Lecionei ciências naturais ao sétimo, oitavo e nono
ano, de outubro até final do ano letivo. Integrei-me bem, trabalhei com colegas que me
acolheram de braços abertos e a direção da escola foi perfeitamente imparcial relativamente
ao facto de ser a minha primeira experiência profissional “não supervisionada”, pelo que o
Entre dezembro de 2008 e junho de 2009, regressei para perto da minha terra natal
onde, curiosidade improvável, partilhei o grupo disciplinar com uma colega de faculdade que
estagiou comigo. Na Escola 2,3 de Valadares, com horário completo, lecionei ciências
naturais a três sétimos anos, um oitavo e um nono. Fui secretária das reuniões de avaliação
de uma das turmas, colaboradora do PES e do “Projeto Comenius”. Foi uma das escolas mais
dinâmicas que tive o prazer de integrar.
No âmbito do PES:
- acompanhei alunos do segundo ciclo na participação nos “Jogos Sem Fumo”, promovidos
pelo “Departamento de Educação para a Saúde da Liga Portuguesa Contra o Cancro”, que
decorreu no ecomuseu de Ílhavo e incluiu uma visita à Fábrica da Vista Alegre;
No ano letivo seguinte fui contemplada com o meu primeiro horário anual e consegui
permanecer dois anos consecutivos na mesma escola, com horário completo - de setembro
de 2009 a agosto de 2011. Na Escola 2,3 Pêro de Alenquer, pertencente agora ao
Agrupamento de Escolas Damião de Goes, lecionei ciências naturais ao sétimo, oitavo e nono
ano; fui docente e coordenadora da disciplina de área de projeto e diretora de turma.
Pertenci à “Equipa da Oficina de Bem-Estar” como responsável pela Coordenação da
Educação Sexual do sétimo ano.
Nesta escola contribuí, tal como nas outras, mas agora de uma forma mais abrangente
e com um sentido de continuidade, dinamizando e participando nos projetos e atividades,
ajudando a cumprir o Plano Anual de Atividades (PAA), promovendo o gosto pelas disciplinas
que lecionei e enriquecendo a vida escolar. Organizei:
- no âmbito da disciplina de área de projeto, cujo tema era “Saúde e Bem-Estar”, uma visita
de estudo à Clínica Universitária de Doenças Infeciosas e Parasitárias, em Lisboa;
- em parceria com a disciplina de história, uma visita de estudo à Nazaré (Figuras 7 e 8),
inserida no tema organizador do sétimo ano de ciências naturais - “Terra em Transformação”;
- juntamente com o professor de educação física de segundo ciclo, uma mega aula de
aeróbica, aberta a todo o Agrupamento, na Semana da Saúde. Também incluído nas
atividades da semana, acompanhei as turmas do sexto ano à sessão de sensibilização,
subordinada ao tema “Sexualidade e Afetos” (Projeto Mundo
Brilhante), promovida pela “Oficina de Bem-Estar”;
- a festa “Os Anos 20” (Figura 9) para a comunidade escolar,
integrada no tema “Memórias do Século XX” sugerido pela
BECRE (Biblioteca Escolar e Centro de Recursos Educativos);
Participei nas sessões de esclarecimento a Figura 9 – Festa dos Anos 20.
Contra tudo o que seria expectável, uma vez que o meu percurso me levava a sentir
maior segurança na expectativa de emprego, só voltei a ficar colocada no segundo período do
ano letivo seguinte (2012/2013), com um horário temporário de doze horas, na Escola
Secundária da Ramada, em Odivelas. Lecionei ciências naturais ao sétimo ano.
No ano letivo seguinte o panorama ainda foi pior: não fiquei colocada! Contudo, tentei
sempre conciliar as colocações incompletas ou ausências de colocação com explicações e/ou
apoio ao estudo.
Depois de um ano letivo sem emprego, em outubro de 2014, fui chamada pela Escola
Secundária de Seomara da Costa Primo, pertencente ao Agrupamento de Escolas da
Amadora Oeste, integrado no programa TEIP (Território Escolar de Intervenção Prioritária). O
meu horário foi completo e incluiu uma grande variedade de disciplinas e formatos de ensino.
Lecionei ciências naturais ao oitavo ano do ensino regular e a uma turma do Curso Vocacional
de um ano de Secretariado, Comércio e Assistência à Família e à Comunidade. Lecionei a
disciplina de Higiene Saúde e Segurança no Trabalho do CEF de Operador de Informática e a
disciplina de Organização Industrial do Curso Profissional de Técnico de Frio e Climatização.
- Estabeleci contacto com a Cruz Vermelha local, instituição que se prontificou a desenvolver
uma sessão teórico-prática sobre “Suporte Básico de Vida” para as turmas pretendidas.
- Organizei uma visita de estudo ao MacDonald’s, integrada no módulo “Higiene, Saúde e
Segurança do Trabalho” para o CEF e para o Curso Profissional. Com esta última turma fui
ainda visitar o supermercado Lidl e a cozinha da escola com o intuito de analisar e interpretar
o funcionamento dos equipamentos de frio.
Figura 16 – Simulação de dois ambientes aquáticos: um com areia (à Figura 17 – Areia da Praia Grande de Sintra
esquerda) e outro com pó de pedra (à direita). Pretende observar-se que, contendo ilmenite. Através da utilização de
o pó de pedra, simulando a vasa carbonatada original onde se encontram ímanes, os alunos puderam comprovar o
as pegadas, é o ideal para mimetizar o ambiente natural propício para a caráter magnético deste mineral.
ocorrência deste tipo de impressões, facto que resulta da baixa
granularidade do sedimento e do seu comportamento plástico.
Como é evidente nesta análise reflexiva acima descrita, procuro sempre que os alunos
tenham contacto com múltiplas experiências fora da sala de aula pelo que valorizo visitas de
estudo, palestras, comemorações de dias simbólicos, concursos, entre outras atividades.
Considero-os contextos de aprendizagem que encerram em si uma grande riqueza. Como
referem Pereira e Burity (2011) “as atividades educativas fora do espaço formal da sala de
aula são um recurso que pode ser utilizado para enriquecer a transmissão de conhecimentos
do conteúdo do ensino de ciências.” Estas atividades fora do espaço formal da sala de aula,
como muitas das referidas ao longo deste trabalho, têm como objetivo, e continuo a citar,
“…associar o conteúdo ministrado em sala com a realidade do meio e dos acontecimentos
diários, auxiliando na melhoria do rendimento escolar dos alunos e proporcionando uma
transmissão de conhecimentos de maneira descontraída e momentos de socialização.”
Nas escolas por onde fui passando foi, e continua a ser, com empenho e dedicação
que cumpri com o serviço letivo distribuído, preparando as atividades letivas de forma a
estarem adaptadas aos alunos para que se obtenha o máximo de sucesso na aquisição de
competências. Procuro que o ambiente em sala de aula seja agradável e motivador, favorável
à aprendizagem, incutindo a comunicação, o respeito mútuo e a interação, o
desenvolvimento cognitivo e a criatividade. As estratégias de ensino que utilizo são
diversificadas e sempre com o objetivo de promover e melhorar o sucesso escolar,
nomeadamente:
- exploração de apresentações em PowerPoint acerca dos temas abordados;
- visionamento de filmes;
- construção de modelos didáticos (Figuras 20 e 21) e realização de atividades experimentais
como forma de despertar a curiosidade, a atenção, o interesse e, consequentemente,
afinidade para a disciplina;
Figura 22 – Metas curriculares, na disciplina de ciências naturais do 8.º ano, relacionadas com o tema
desenvolvido.
1. OS RECURSOS NATURAIS
Os recursos naturais podem ser classificados de acordo com o seu conteúdo, com a
capacidade que têm de produzir energia e/ou segundo a sua velocidade de renovação.
Um consumo não sustentável dos recursos naturais tem como consequência impactes
ambientais diversos que perturbam o equilíbrio que se estabelece entre os subsistemas
terrestres. Partindo deste pressuposto, é inquietante a noção de que a comunidade humana
edificou uma civilização que concorre para consumos a uma escala sem precedentes, cenário
perturbador quando se verifica que a maioria dos recursos naturais consumidos, e dos quais
atualmente depende, não é de facto renovável.
Após a introdução aos recursos naturais e sua classificação, foi pedido a cada
aluno que escolhesse um recurso natural diferente dos já escolhidos, e ao qual tivesse
fácil acesso. Na aula seguinte fizeram-se acompanhar do mesmo, apresentando-o à
turma, de acordo com os itens da ficha entregue (Figura 23). O resultado foi proveitoso
e interessante, com os discentes a terem a oportunidade de manipular os recursos e de
conhecer algumas das suas aplicações, bem como perceber a sua classificação.
2. OS RECURSOS GEOLÓGICOS
Os recursos minerais são substâncias naturais formadas por processos geológicos que,
ocorrendo na crusta terrestre com uma concentração superior à média, podem ser
economicamente exploráveis. Subdividem-se em duas categorias: os metálicos e os não
metálicos.
Os recursos minerais metálicos são aqueles que são explorados para a obtenção de
um determinado elemento metálico que faz parte da sua constituição. São materiais de
elevado valor unitário. Exemplos de metais: ouro, prata, cobre, alumínio, ferro, tungsténio
(Figura 25), lítio (Figura 26), etc.
Os recursos minerais não metálicos agrupam todos aqueles que, como a designação
sugere, não têm elementos metálicos na sua constituição ou então são explorados por outras
propriedades e não pelos elementos metálicos que possam conter (ex: basaltos). Constituem
um grupo muito diversificado de materiais (minerais e rochas) com diversas aplicações,
nomeadamente na construção civil (ex: inertes), como materiais ornamentais e em processos
industriais de natureza muito diversa. Ocupam, portanto, um papel central na sociedade e são
decididamente imprescindíveis no acompanhamento e desenvolvimento da era tecnológica
que hoje se vive.
Neste trabalho vai ser dado destaque a esta categoria, a dos recursos minerais não
metálicos.
Dada a lista exaustiva de recursos minerais não metálicos existentes, optou-se por
destacar alguns exemplos que ocorrem em Portugal, suas caraterísticas e aplicações. Argilas,
agregados, rochas carbonatadas, evaporitos, diatomitos, quartzo, feldspato, talco, barite e
grafite são as rochas e minerais não metálicos industriais que a seguir se apresentam.
ARGILAS
As argilas são rochas sedimentares detríticas não coerentes que resultam da alteração
meteórica e/ou hidrotermal das rochas existentes à superfície. Assumem um comportamento
plástico, quando misturadas com água, podendo ser moldadas. São constituídas por minerais
de reduzidas dimensões (inferiores a 0,002 mm) que formam várias famílias com
propriedades distintas. Segundo a predominância numa rocha argilosa dos minerais de uma
dada família assim se obtém uma matéria-prima com características próprias. As argilas
podem subdividir-se em argilas especiais e argilas comuns. Como o nome indica, as primeiras
1
* Tixotrópicas – substâncias que têm a capacidade de passar de um estado gelatinoso para líquido.
2
* Lamas de sondagem - Fluido de circulação usado em alguns métodos de perfuração por rotação.
AGREGADOS
Os agregados são constituídos por rochas fragmentadas naturalmente (cascalhos,
areões, areias) ou artificialmente (britas), utilizados na construção de estradas, pontes,
caminhos de ferro, barragens, aeroportos, etc. Dos agregados produzidos em Portugal, cerca
de 80% são britas.
Em termos das dimensões das partículas individuais que os constituem, vão desde a
areia fina aplicada nos estuques e betões até aos blocos de grandes dimensões de rochas
Rochas
Caraterísticas Aplicações
carbonatadas
- Na siderurgia como fundente no fabrico do aço;
- Na indústria química no fabrico do carbonato de
sódio (soda) usado na produção do vidro;
São rochas pouco duras
- Carga nas indústrias do papel, das tintas, da
formadas essencialmente
Calcários borracha, etc.;
por calcite (carbonato de
- Na agricultura e pecuária, respetivamente, na
cálcio).
calagem dos solos para corrigir a acidez e promover o
crescimento das plantas e na alimentação animal,
como fonte de cálcio.
Rochas em que a dolomite - Fundente na indústria metalúrgica;
predomina sobre a calcite. - Calcinação no fabrico de cimento e na produção de
São mais densos e mais óxido de alumínio;
duros do que os calcários. - Na agricultura, no tratamento de solos pobres em
Dolomitos
Exibem várias tonalidades magnésio;
(branco, cinzento, - No fabrico de lã mineral (isolante térmico);
acastanhado, rosado), por - Encorpante na produção de fertilizantes, tintas,
vezes com aspeto sacaroide. borracha, asfalto.
Quadro II – Caraterísticas e aplicações dos calcários e dolomitos.
Figura 30 (6) – Localização da Bacia Lusitânica em Portugal. Pedreira de Avarela, em Óbidos, vocacionada para
a extração de gesso e derivados.
DIATOMITOS
Os diatomitos são rochas sedimentares biogénicas constituídas por mais de 50% de
frústulas siliciosas de diatomáceas (algas de água doce, salobra ou
salgada), de cor branca, quando puras, creme (Figura 31), cinza
ou castanho-esverdeada, raramente preta, dependendo da
presença de impurezas. Essas impurezas podem ser matéria
orgânica, argilas, areia, cinzas vulcânicas e quantidades menores
Figura 31 (7) – Diatomito.
de outros materiais. Os diatomitos resultam de depósitos
originados em bacias límnicas, formando uma rocha leve e muito porosa com elevada
QUARTZO
O quartzo é muito abundante na natureza e extraído principalmente em filões
hidrotermais e em pegmatitos (rochas plutónicas silicatadas de grão muito grosseiro) e a
partir de areias siliciosas e bem calibradas. É um mineral muito estável, constituindo a
matéria-prima de várias indústrias. As suas principais aplicações são nas indústrias do vidro,
da cerâmica, da metalurgia, e na eletrónica.
Quimicamente é sílica (SiO2), apresentando-se em formas cristalinas distintas
(polimorfismo). As suas variedades macrocristalinas (Figura 32) e criptocristalinas (ágata, ónix,
jaspe, etc.) podem também ser empregues em joalharia.
Figura 32 (8) – O quartzo é um mineral alocromático por se encontrar disponível na natureza em várias cores.
Se a área da escola for próxima do Museu do Quartzo uma visita ao local pode
constituir uma mais-valia pedagógico-didática, visando os seguintes objetivos:
- Suscitar interesse pelo património geológico como parte integrante do património
natural;
- Conhecer a geologia regional e o quartzo no contexto geológico e mineralógico;
- Perceber que a requalificação de uma antiga pedreira é uma forma de promover,
preservar e valorizar um espaço condenado ao abandono;
Para além da visita à área envolvente, os alunos poderiam usufruir da exposição
permanente dedicada ao quartzo, com uma forte componente interativa onde o mineral
é explorado em toda a sua importância mineralógica, geológica e económica, das
exposições temporárias e do espaço de experimentação pedagógica com observação
através da lupa binocular e jogos de computador sobre rochas, minerais e geologia em
geral.
FELDSPATOS
Os feldspatos são aluminossilicatos (Al2SiO5),
constituindo o grupo de minerais mais abundantes da
crosta continental. Entram na constituição da maior parte
das rochas ígneas, mas também de muitas rochas
metamórficas e sedimentares. Contudo a sua extração para
fins industriais realiza-se, principalmente, a partir de
pegmatitos. Estes minerais são extremamente
Figura 34 (10) – Amostra de minério
importantes nas indústrias da cerâmica e do vidro. Na feldspato potássico.
indústria cerâmica os feldspatos potássicos (Figura 34) são utilizados nas pastas da faiança,
porcelana, sanitários, vidros cerâmicos e esmaltes e na indústria do vidro são utilizados os
feldspatos sódicos.
TALCO
O talco é um silicato de magnésio, untuoso ao tato, de baixa dureza, elevada
resistividade elétrica e resistência ao choque térmico. Sofre baixa retração por cozedura.
Aplica-se na confeção de vários produtos na indústria
farmacêutica e cosmética, também como carga nas
indústrias das tintas, papel, borracha e no fabrico de
cerâmica branca.
Em Portugal, o talco é explorado em Trás-os-
Montes, no distrito de Bragança (Figura 35).
Figura 35 (11) – Jazigo de talco em Bragança.
BARITE
A barite (Figura 36) é, quimicamente, sulfato de bário. Tem densidade elevada, inércia
química e baixa dureza. É um mineral incolor ou de cor branca, tons claros de amarelo, azul
ou vermelho. Ocorre em filões associada, por vezes, com minerais metálicos ou em depósitos
residuais resultantes da meteorização de depósitos pré-
existentes. É utilizada no fabrico de papel, travões, plásticos e
tintas. Cerca de 90% da produção é usada para aumentar a
densidade das lamas de perfuração utilizadas na indústria
petrolífera.
O que é comum a todos os minerais aqui analisados é que a sua exploração pode não
ser viável devido, por exemplo, ao facto de as jazidas se encontrarem cobertas por uma
camada demasiado espessa de minerais de valor económico baixo ou nulo, ou de os
potenciais clientes estarem demasiado longe. Este paradoxo é um fator importante dentro da
indústria extrativa: a mera existência de um mineral num local particular pode não constituir,
por si só, critério suficiente para a sua extração, já que é preciso tomar em consideração uma
série de parâmetros não geológicos (por exemplo a viabilidade técnica e proximidade dos
mercados). Na prática, a convergência de todos estes parâmetros raramente ocorre, dando
origem, de facto, a um número inesperadamente limitado de locais possíveis de extração.
No início dos anos 90, Portugal possuía já um parque mineiro moderno, constituído
por diversos empreendimentos recentes. Porém, as normas europeias de acesso aos recursos
minerais, as baixas cotações que se mantiveram até fins de 2004 e a imagem negativa da
exploração mineira junto da sociedade em geral - pelos impactes no ambiente, na saúde
pública e ocorrência de acidentes - levaram a um decréscimo da atividade extrativa, gerando
não só um subaproveitamento dos recursos, como o abandono de muitas minas.
A segunda década do século XXI parece, todavia, marcar um ponto de viragem, com o
crescimento dos pedidos de extração de minério chegados à Direção Geral de Energia e
Geologia (DGEG). A elevada procura de matérias-primas resultante do crescimento das
economias asiáticas, em especial da China e da Índia, provocou uma subida rápida das
cotações no mercado mundial que teve como reflexo imediato um aumento da atividade de
prospeção e exploração em todo o Mundo. Com o ouro em grande destaque, as minas de
Jales/Gralheira (Figura 40) no concelho de Vila Pouca de Aguiar (distrito de Vila Real)
encontram-se em fase de prospeção para reabrirem após 20 anos de inatividade, e na Boa-Fé
(complexo mineiro de Aljustrel – distrito de Beja) a exploração deve começar ainda em 2015.
Figura 41 – Modelo de exploração de rochas em Flanco de Encosta. Pedreira de calcário industrial na região do Algarve.
(adaptado de Nunes, 2010).
Figura 42 – Modelo de exploração de rochas em Poço. Pedreira de rocha ornamental no anticlinal de Estremoz. (adaptado de
Nunes, 2010).
Figura 43 - Pormenor da operação de derrube de uma fatia numa exploração de rochas ornamentais (adaptado de Nunes,
2010).
Como foi referido, as rochas são fragmentadas de diversos modos e afastadas do local
da extração. A fase seguinte de tratamento da rocha varia consoante as indústrias extrativas.
Em certos casos, como por exemplo no caso dos inertes, a rocha passa por uma fragmentação
preliminar no local da extração. Os blocos podem também ser transportados diretamente
para uma oficina de tratamento sem escolha prévia. Em casos excecionais, como no do talco,
as rochas são selecionadas manualmente na pedreira para se poderem separar os blocos de
acordo com a sua qualidade.
A menos que o mineral seja usado na sua forma maciça, como as rochas ornamentais
e os inertes de vários metros cúbicos destinados, por exemplo à construção de molhes ou
pontões, ele é normalmente fragmentado e separado por calibração. A indústria extrativa
adquiriu um elevado nível de capacidade técnica para produzir inertes com diferentes
características (tamanho, forma, pureza, etc.), o que se torna muito importante mesmo para
os usos mais simples.
Para ser bem sucedida, a exploração mineira deve procurar encontrar o ponto de
equilíbrio ideal entre quatro princípios fundamentais: segurança, economia, aproveitamento
do jazigo e proteção ambiental:
Segurança - os trabalhadores deverão sentir-se seguros e ter condições que lhes
permitam desempenhar os trabalhos adequadamente. Caso tal não aconteça, o rendimento
no trabalho não será maximizado provocando um aumento dos custos de exploração.
Economia – a economia é um princípio fundamental já que um jazigo só será explorável
se tal for lucrativo. Deste modo, há que dedicar particular atenção a todos os fatores
Figura 46 (17) – Excerto de um folheto sobre Recursos Minerais realizado pelo Instituto Nacional de Engenharia
Tecnológica e Inovação (INETI) em maio de 2007.
Minas e pedreiras têm vindo a ser objeto de atenção dos museólogos pela riqueza que
representam em termos de património científico, histórico, etnográfico e arqueológico
industrial. O intuito está na promoção de ações de natureza museológica focalizadas nas
técnicas e instrumentos de trabalho próprios da extração, nas caraterísticas dos recursos
minerais explorados e sua utilização e nas comunidades que se estabeleceram e viveram em
torno desta indústria. Refira-se como exemplo a proposta para a criação de um “Museu de
Pedra” na região de Montelavar-Pero Pinheiro no concelho de Sintra, “sonho há muito
acalentado por vários naturais da região” (Brandão, 1996).
Galopim de Carvalho (2009) lançou a ideia, já em 1988, de um tipo de musealização
que designou de “Exomuseu da Natureza”. Dentro deste conceito cabem os geossítios e os
geomonumentos localizados em pontos diversos de um dado território. “Sendo evidente que
tais ocorrências não cabem, fisicamente, dentro do edifício de um museu convencional e
tendo em atenção que o seu enquadramento natural, no local onde se encontram, é essencial
à sua compreensão, elas têm, forçosamente, de permanecer fora das paredes da referida
Figura 51 (22): A – Pedreira abandonada em Pero Pinheiro. B – Calcário lioz. C - Campo de "lapiás" da
Pedra Furada. Exemplo de um local classificado como património geológico. D - Pegadas de um bípede
conservadas numa camada de calcário argiloso muito frágil.
Figura 52 (23) - Distribuição dos recursos minerais não metálicos em Portugal Continental.
Constituído por pequenas e médias empresas, o setor dos minerais não metálicos
encontra-se fortemente presente na região Centro do país (Figura 53). Na realidade, 36% das
empresas pertencentes a este setor localizam-se nesta região. Deslocado dos grandes
distritos, este setor é um dos principais dinamizadores do tecido económico regional. Fazendo
parte da indústria transformadora, este setor é responsável por produzir e comercializar,
junto do cliente, uma quantidade variada de produtos - produtos, esses, que vão do vidro aos
produtos cerâmicos e refratários, muito utilizados na indústria dos transportes e na
decoração, passando pelo cimento e por outros produtos abrasivos utilizados na construção
civil.
Figura 55 (25) - Gráficos representativos da percentagem de importação e exportação dos recursos geológicos em
Portugal (adaptado de Informação Estatística n.º 14 - 2012 http://www.dgeg.pt).
A autora L. M. A. Gonçalves (2011) conclui no seu estudo que “as razões que levam os
professores a selecionar a frequência em ações de formação contínua estão relacionadas com
as dimensões técnicas e didáticas, associadas, diretamente com o trabalho a desenvolver com
os alunos ao nível de sala de aula. As três opções mais referenciadas foram: «melhoria do
trabalho a realizar com os alunos»; «atualizar-se pedagogicamente» e «aprofundar a sua
formação na área de docência que leciona».”
Nos tempos que vivemos são cada vez mais frequentes os debates sobre educação. Os
jovens que hoje chegam à escola chegam com uma educação diferente da que muitos dos
seus professores e pais tiveram. Muitos provêm de contextos familiares e económicos
complicados, apresentam poucas ou nenhumas expectativas relativas ao seu futuro
profissional e, consequentemente, uma grande apatia e ausência de motivação. Refugiam-se
na música, no telemóvel, nas redes sociais, na internet através da qual tem acesso a imensa
quantidade de informação a todo o momento e praticamente em todo o lugar. Os jovens
estão diferentes… e a escola tem de ser capaz de lhes oferecer um ensino diferente, um
ensino adequado à sua nova estrutura mental, que os desperte e que vá de encontro aos seus
interesses.
Mais do que nunca é urgente ensinar os alunos a fazer a triagem da informação, a
interpretar, a interessar-se pelas problemáticas que os rodeiam, a tornarem-se cidadãos
ativos e empenhados na construção do seu futuro. Esta urgência exige do professor outra
postura na sala de aula, distante da de um mero emissor de conhecimentos, conceitos e
definições. Exige que se possuam competências pedagógicas para além das competências
científicas, exige que se desenvolvam reflexões, pesquisas e experiências didáticas que
envolvam métodos de ensino adequados aos contextos educativos.
No sentido de me atualizar nos processos pedagógicos e potenciar melhores
aprendizagens nos meus alunos, realizei as seguintes formações:
O presente relatório descreve parte do meu universo profissional que já conta com
dez anos. Excetuando um ano letivo, em que fui reconduzida, a maior parte das colocações
foram temporárias e/ou com horário incompleto, facto que influencia a conduta enquanto
docente, prejudicando o sentido de continuidade. Há toda uma adaptação à escola, aos
colegas, aos alunos, aos procedimentos característicos de cada instituição, processo que se
torna mais complicado quando o ano letivo já arrancou e já leva um ritmo estabelecido.
Mas também decorre o reverso da medalha e há que manter um espírito otimista! Ao
debruçar-me aprofundadamente sobre toda a minha vida profissional para a realização deste
relatório, apercebi-me da quantidade de atividades que organizei, com as quais colaborei e
ofereci o meu contributo empenhado na promoção da educação. Recordei escolas, alunos
dedicados, turmas complicadas, colegas com quem trabalhei e cuja articulação enriqueceu o
processo educativo. Experiências em cargos como diretora de turma e em modalidades de
ensino cujas áreas não são da minha especialização evidenciam o meu caráter flexível,
polivalente e a capacidade de adaptação às situações. Foram inúmeras as competências
adquiridas à medida que contactei com diferentes realidades socioeconómicas, diferentes
condições de trabalho e diferentes formas de trabalhar.
Considero que a minha prática letiva tem sido pautada pelo trabalho colaborativo,
pela implementação de estratégias diversas e empreendedoras na sala de aula e para além
dela, demarcando-me do ensino tradicional e fomentando no aluno um papel ativo no
processo de aprendizagem.
A área científica que aprofundei neste relatório revelou-se uma mais-valia, pois a
pesquisa permitiu-me aumentar o conhecimento sobre a Sustentabilidade e os Recursos
Minerais Não Metálicos e, assim, pensar de forma mais documentada e integrada, estratégias
a implementar para a promoção desta aprendizagem aliada à formação integral do aluno.
Os recursos minerais são um património natural do país e devem ser devidamente
estudados, caraterizados e valorizados. Deve procurar-se reconhecer as suas caraterísticas
mineralógicas, químicas e tecnológicas e aplicar este saber de forma ponderada para que o
seu uso não seja desadequado ou excessivo, pois são recursos não renováveis. Todo o
processo que envolve a sua extração deve ser seguro, racional, economicamente rentável,
O desejo de saber mais e melhor tem estado sempre ligado ao meu percurso
profissional, pelo que a formação tem sido uma forte aliada, orientando as minhas práticas
pedagógicas, a minha criatividade e o meu rigor científico.
Bobos, I., Ávila, P. F., Ferreira da Silva, E. & Durães, N. (2010). Visita ao Campo Mineiro de
Jales. X Congresso de Geoquímica dos País de Língua Portuguesa – XVI Semana da
Geoquímica. [disponível em
http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/1255/1/IBobos_P%C3%81vila_34266.pdf]
Bonito, J., Morgado, M., Silva, M., Figueira, D., Serrano, M., Mesquita, J. & Rebelo, H. (2013).
Metas Curriculares Ensino Básico Ciências Naturais 5.º, 6.º, 7.º e 8.º anos. Ministério da
Educação e Ciência.
Carvalho, J. M. F., Midões, C., Machado, S., Sampaio, J., Costa, A. & Lisboa, V. (2011). Maciço
Calcário Estremenho – Caraterização da Situação de Referência – Relatório Interno.
[disponível em http://onlinebiblio.lneg.pt/multimedia/associa/base%20mono/35027.pdf]
Galopim de Carvalho, A.M. (2002). Introdução ao estudo dos minerais, Âncora Editora, Lisboa.
Instituto Geológico e Mineiro (1999). Regras de Boa Prática no Desmonte a Céu Aberto.
Gonçalves, L., Alves, M. I. C. & Pereira, D. I. Depósitos Cenozóicos do Planalto Mirandês (Trás-
os-Montes). Potencialidades dos recursos minerais não metálicos. Ciências da Terra (UNL),
Lisboa, nº esp. V, CD-ROM, pp. F34-F37.
Manuppella, G., Moreira, J. C. B. & Romão, M. L. (1981). Calcários Portugueses Sua Utilização
Industrial.
[disponível em http://repositorio.lneg.pt/bitstream/10400.9/616/1/BM18_4_p277.pdf]
NERSANT – Associação Empresarial. (s/d). Estudos Sectoriais para o Ribatejo (Sector dos
Minerais não Metálicos).
Pereira, G., Deus, H. A. & Fonseca, P. E. (s/d). Modelação analógica nos processos
estratigráficos, incluindo a preservação de pegadas de dinossáurio. [disponível em
https://www.academia.edu/6094617/Modela%C3%A7%C3%A3o_anal%C3%B3gica_nos_proc
essos_estratigr%C3%A1ficos_incluindo_a_preserva%C3%A7%C3%A3o_de_pegadas_de_dinos
s%C3%A1urio].
http://www.ccpfc.uminho.pt/Uploads/RegJuridico/2014/DL%2022.2014.pdf
http://www.asbeiras.pt/2011/12/antigas-pedreiras-podem-ser-transformadas-em-espacos-
de-aula/ (Jornal diário As Beiras em 12/12/2011)
http://www.mineralex.net/recursos-minerais-dos-oceanos-tesouro-inestimavel/
(Indústrias Extractivas, Blog Mineralex)
http://www.correioalentejo.com/?tipo=1&page_id=36&diaria=11479
(Correio Alentejo em 22/04/2014)
https://repositorio.utad.pt/bitstream/.../Recursos%20não%20Metálicos.pdf
(Recursos não Metálicos: Geologia, Propriedades, Aplicações e Ocorrências em Portugal.
Acções Integradas de Base Territorial. Setembro de 2004)
https://www.fc.ul.pt/sites/default/files/fcul/dep/dgeo/doc/06_rec.pdf (Recursos - A caminho
de um uso sustentável. 2008)
http://www.sondagensbatalha.com/tecnologia/metodo-de-circulacao-directa
(Método de circulação direta)
http://nacoesunidas.org/populacao-mundial-deve-atingir-96-bilhoes-em-2050-diz-novo-
relatorio-da-onu/ (População mundial deve atingir 9,6 bilhões em 2050. 2013)
http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2321280&especial=Os%20pontos%20n
egros%20do%20ambiente%20-%20Grande%20Investiga%E7%E3o&seccao=SOCIEDADE
(Diário de Notícias - As consequências do fecho de uma exploração mineira. 23/02/2012)
Anexo III – Certificado de Frequência na Ação de Formação “Ensino das Ciências Orientado
para a Resolução de Problemas: Rumo à Alfabetização Científica”.
MODELO EUROPEU DE
CURRICULUM VITAE
INFORMAÇÃO PESSOAL
Nome Sandra Cristina de Ascenção Oliveira
Morada Rua Nova da Guimbra n.º 265, 4500-081 ANTA
Telemóvel +351 96 414 33 51
Correio electrónico scaoliveira@portugalmail.pt
Nacionalidade Portuguesa
Data de nascimento 03/08/1981
Sexo Feminino
Carta de Condução Carta de Ligeiros
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
”Evolução Biológica nas novas metas curriculares do 3º ciclo do ensino básico” (2014), Núcleo de Educação e
Divulgação de Evolução da Associação Portuguesa de Biólogos Evolutivos (NEDE-APBE), 6 horas, 20 de dezembro.
“Suporte Básico de Vida no Adulto e Criança” (2015), Centro de Formação de Associação de Escolas dos
Concelhos de Póvoa do Varzim e Vila do Conde, 12 horas, 17 a 24 de Janeiro - 9,7 valores (numa escala de 0 a 10).
“Ensino das Ciências orientado para a resolução de problemas: rumo à alfabetização científica” (2014), Centro
de Formação Gaia Nascente, 30 horas, 21 e 25 de julho – 9,2 valores (numa escala de 0 a 10)
“Plantas Invasoras e Mapas de Avistamentos” (2014), Centro de Formação Aurélio da Paz dos Reis, 15horas, 8
de março a 3 de maio – 8 valores (numa escala de 0 a 10).
“Kit de atividades laboratoriais – CN 3.º ciclo” (2014), Porto Editora, 105 minutos, 11 de janeiro.
“Química, Saúde e Ambiente” (2013), Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 25 horas, 28 de setembro a
26 de outubro - 10 valores (numa escala de 0 a 10).
“Bullying e violência na escola” (2013), Cognos – Formação e Desenvolvimento Pessoal, 25 horas, 25 de setembro
a 21 de outubro – 17 valores (numa escala de 0 a 20 valores).
“3.º Encontro de Professores de Ciências Experimentais” (2013), Areal Editores, 9 Março.
“Workshop de Língua Gestual Portuguesa” (2012), Centro de Estudos Desafios ao Quadrado, 6 horas, 1 de
dezembro.
“Workshop de Dificuldades de Aprendizagem” (2012), Centro de Estudos Desafios ao Quadrado, 6 horas, 17 de
novembro.
“Agricultura Biológica” (2012), Quercus – associação nacional da conservação da natureza, 7 horas, 3 de
novembro.
“Planos de Gestão Florestal” (2012), formação especializada no âmbito do PRODER, 25 horas, 28 de Setembro a
18 de Outubro – 18 valores (numa escala de 0 a 20)
“A Terra sob os nossos pés” (2012), Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 25 horas, 7 a 22 de
Setembro – 10 valores (numa escala de 0 a 10).
“Cultura de células e tecidos vegetais in vitro” (2012), Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 25
horas, 3 de março a 21 de abril – 9,8 valores (numa escala de 0 a 10).
“Geologia na Sociedade” (2011), Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, 25 horas, 9 a 24 de Setembro –
10 valores (numa escala de 0 a 10).
“Alterações Climáticas: analisar o passado para prever o futuro” (2011), Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto, 25 horas, 18 de fevereiro a 18 de março – 10 valores (numa escala de 0 a 10).
“Etologia, Sociobiologia e mecanismos de aprendizagem” (2010), Centro de Formação Pêro de Alenquer, 25
horas presenciais+25 horas não presenciais, 24 fevereiro a 21 de abril – 9,1 valores (numa escala de 0 a 10).
“Invasões Biológicas – Problemática e Situação em Portugal” (2009), Centro de Formação Aurélio Pais, 25
horas presenciais, 29 junho a 07 julho - 8 valores (numa escala de 0 a 10).
“Curso de Socorrismo” (2007), Cruz Vermelha de Espinho, dezembro.
“Curso de Animação Infantil e Atividades Recreativas” (2005), Manz em Parceria com o CLIP, duração de 20
horas, 25-28 de junho.
“Curso Livre de Medicina Legal para estudantes universitários” (2000), Instituto de Medicina Legal, Porto,
duração de 30 horas, 17-19 de Maio.
Aptidões e Formação em Fitness e Atividades de grupo pelo CEFAD, prática de zumba e atividades ao
competências ar livre: corrida, trail e bicicleta.
desportivas