Legislação e Custo de Energia 6
Legislação e Custo de Energia 6
Legislação e Custo de Energia 6
LEGISLAÇÃO E CUSTOS
DE ENERGIA
CONTEXTUALIZANDO
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A União Europeia publicou em 2009, no Jornal Oficial da União Europeia,
a “Diretiva 2009/72/CE do Parlamento Europeu e do Conselho”, que define
geração distribuída como a geração dada por plantas conectadas ao sistema de
distribuição.
A geração distribuída (GD) normalmente utiliza geradores a partir de
fontes de energia renováveis (podendo utilizar combustíveis fósseis) instalados
próximos aos centros de consumo e conectados à rede por meio de uma
unidade consumidora (UC), e é dividida em microgeração distribuída e
mineração distribuída (ANEEL, 2016b).
Figura 1 – Exemplo de GD
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Importante reforçar que na REN nº 482 mencionada anteriormente, a
minigeração distribuída era limitada até 1 MW, e pela resolução nº 687 de 2015
o limite aumentou para até 5 MW, marco importante para o setor elétrico
brasileiro (ANEEL, 2015).
Por meio dessas duas resoluções, a ANEEL regulamentou as maneiras
de se utilizar geração distribuída no Brasil, possibilitando o aumento significativo
a participação deste tipo de geração no balanço energético nacional.
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Figura 2 - Sistema de Compensação de Energia
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com relação ao horário da injeção de energia, tendo de ser compensado
primeiramente no posto tarifário da injeção, no caso de consumidores do grupo
A caracterizados por tarifas binômias.
No Sistema de Compensação de Energia Elétrica, quando a geração é
maior que o consumo, a UC do grupo A pagará apenas a parcela referente à
demanda, e o grupo B pagará apenas o custo de disponibilidade, que pode
variar o valor de acordo com a conexão com a rede (monofásica, bifásica e
trifásica). Para ambos os casos, deve ser adicionado o custo de bandeira
tarifária (quando houver) e o custo com iluminação pública (ANEEL, 2016b).
Em 24 de novembro de 2015, foi criada a REN 687, cujo objetivo é
atualizar a REN 482 e os Módulos 1 e 3 dos procedimentos de distribuição
(PRODIST). As principais alterações são:
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Figura 3 – Procedimentos e etapas de acesso
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2.2 NTC Copel (verificar no seu estado as normas correspondentes!)
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2.3 Legislação ambiental
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A portaria n. 19/2017 “estabelece os procedimentos para o licenciamento
ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica a partir de fonte
solar para sistemas heliotérmico e fotovoltaicos” (IAP, 2017).
Segundo o Instituto Ambiental do Paraná (2017),
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a. Memorial descritivo das instalações de conexão, da proteção, os dados e
as características do acessante
b. Diagrama unifilar
c. Certificado de conformidade do inversor
d. Lista e especificação dos materiais e equipamentos
e. ART do autor do projeto
f. Projeto de travessias (se houver)
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no caso de operação e milha do acessante, a proteção de anti-
ilhamento deve garantir a desconexão física entre a rede de
distribuição e as instalações elétricas internas à unidade consumidora,
incluindo a parcela de carga e de geração, sendo vedada a conexão ao
sistema da distribuidora durante a interrupção do fornecimento
(ANEEL, 2017c).
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Figura 7 – Unifilar de conexão em BT de geração distribuída com inversor
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Figura 8 – Exemplo de conexão de geração distribuída em MT
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Figura 9 – Número de conexões acumulado até dez de 2017
20000
15000
10000
57416670
5000 2768
11671819
3 5 14 40 75 124 197 302 431 568 780
0
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Figura 10 – Potência instalada por estado
ES
PA
PB
PE
PI
PR
RJ
RN
TO
RO
RS
CE
DF
MA
MG
MS
MT
AC
AL
AM
AP
GO
SC
SE
SP
Fonte: ANEEL, 2017d
440
2.990 7
174
14.871
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Figura 12 – Unidades consumidoras com geração distribuída por tipo
Múltiplas UC 1 5 5,00
Fonte: ANEEL, 2017d
017
Figura 13 – Variação da curva de carga
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Também existe a questão do aumento da tarifa de energia elétrica para
os consumidores cativos que não possuem geração distribuída. Inevitavelmente
haverá um ciclo vicioso de aumento de custos da tarifa de energia elétrica das
concessionárias, devido ao aumento de custos de manutenção, bem como a
queda da demanda das concessionárias da energia. Este efeito ficou conhecido
como espiral da morte e foi difundido na década de 70 devido ao contexto
internacional da crise de petróleo (Castro et al., 2016).
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
020
<http://www.copel.com/hpcopel/root/ntcarquivos.nsf/E00A539C1F08DF2003257
F69004DF8BC/$FILE/NTC%20905200%20Acesso%20de%20Micro%20e%20Mi
nigera%C3%A7%C3%A3o%20Distribu%C3%ADda.pdf>. Acesso em: 21 jan.
2018.
_____. NTC 905100 – Acesso de geração distribuida ao sistema da COPEL,
dez. 2010. Disponível em:
<http://www.copel.com/hpcopel/root/ntcarquivos.nsf/0342A62F50C68EC4032577
F500644B9A/$FILE/905100.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2018.
ENERGISA. NTC 041 – Requisitos para acesso e conexão de geração
distribuída ao sistema de distribuição da energia / MT – Rede de
distribuição aérea – conexão em baixa tensão. Disponível em:
<https://www.energisa.com.br/Documents/pdfs/nte/nte_041_emt.pdf>. Acesso
em: 21 jan. 2018.
IAP – INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ. Paraná regulamenta
licenciamento ambiental para uso da energia solar. 8 fev. 2017. Disponível
em: <http://www.iap.pr.gov.br/2017/02/1115/Parana-regulamenta-licenciamento-
ambiental-para-uso-da-energia-solar.html>. Acesso em: 21 jan. 2018.
PORTAL SOLAR. O que é geração distribuída. Disponível em:
<https://www.portalsolar.com.br/o-que-e-geracao-distribuida.html>. Acesso em
21 jan. 2018.
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