7 Fundacoes Profundas Carga Admissivel
7 Fundacoes Profundas Carga Admissivel
7 Fundacoes Profundas Carga Admissivel
20 x 20 250
Pré-moldada vibrada quadrada 25 x 25 400
= 6,0 a 9,0 MPa 30 x 30 550
35 x 35 800
22 300
Pré-moldada vibrada circular
29 500
= 9,0 a 11,0 MPa
33 700
20 250
Pré-moldada protendida cicular
25 500
= 10,0 a 14,0 MPa
33 700
20 250
23 300
26 400
33 600
Pré-moldada centrifugada
38 750
= 9,0 a 11,0 MPa
42 900
50 1.300
60 1.700
70 2.300
Estacas de Aço
(Velloso & Lopes, 1996)
Tipo de perfil Tipo/Dimensão Carga nominal (kN)
TR 25 200
TR 32 250
TR 37 300
TR 45 350
Trilho usado
TR 50 400
80,00 MPa
2 TR 32 500
2 TR 37 600
3 TR 32 750
3 TR 37 900
Perfis I e H H 6” 400
I 8” 300
80,0 MPa
I 10” 400
(correto: descontar 1,5 mm para
I 12” 600
corrosão e aplicar
2 I 10” 800
= 120,0 MPa)
2 I 12” 1.200
Estacas de Madeira
(Alonso, 1996b)
Madeira Dimensão (cm) Carga nominal (kN)
20 150
25 200
= 4,0 MPa 30 300
35 400
40 500
Estacas Escavadas
Tipo de estaca Dimensão (cm) Carga nominal (kN)
Broca 20 100
= 3,0 MPa 25 150
25 200
32 300
Strauss
38 450
= 4,0 MPa
42 550
45 650
25 200
30 300
Escavada com trado espiral (sem
35 400
lama)
40 500
= 4,0 MPa
45 650
50 800
60 1.100
80 2.000
100 3.000
Estacão
120 4.500
(escavada com lama bentonítica)
140 6.000
= 4,0 MPa
160 8.000
180 10.000
200 12.500
40 x 250 4.000
50 x 250 5.000
Estaca-diafragma
60 x 250 6.000
ou “barrete”
80 x 250 8.000
= 4,0 MPa
100 x 250 10.000
120 x 250 12.000
Apiloada 20 100
= 4,0 MPa 25 200
35 600
40 750
Franki
45 950
= 6,0 MPa
52 1.300
60 1.700
10 100-150
12 100-250
Raiz
15 150-350
= 8,0 MPa
20 250-600
a 22,0 MPa
25 400-800
31 600-1.050
27,5 250-300
35 400-500
40 500-650
50 800-1.000
Hélice contínua
60 1.100-1.400
= 4,0 MPa a 5,0 MPa
70 1.550-1.900
80 2.000-2.500
90 2.550-3.200
100 3.150-3.900
a) Fórmulas Teóricas
QF = QB + QL
qB = c Nc + ½ BN + DNq
Carga Admissível
Su Nc AB Su AS
QF
F1 F2
Observações
F = fator de segurança
F (usual) = 2,5 a 3,0
F (controle de cravação) = 1,5 a 2,0
Nc = 9 Skempton (1951)
½ BN = desprezado
Observações
Nq x ’ (Berezantsev, 1961)
K
Tipo de Estaca Fofa Compacta
Aço 0,5 1,0
Madeira 1,5 3,0
Concreto 1,0 2,0
’
Aço 20º
Madeira 2/3
Concreto 3/4
Conclusões
b) Métodos Semi-Empíricos
Como as fórmulas teóricas geralmente não são confiáveis na previsão
da capacidade de carga de elementos de fundação profunda, muitos autores
têm proposto métodos baseados em correlações empíricas com resultados de
ensaios in situ e ajustados com provas de carga.
No Brasil, três métodos são muito utilizados: Aoki-Velloso (1975),
Décourt-Quaresma (1976) e Velloso (1981).
R
n
Rl U r l
1
l
qc rp
rp qc = resistência de ponta do ensaio de Cone (CPT)
F1
fc fc = atrito lateral unitário do ensaio de Cone (CPT)
rl
F2 F1 e F2 = fatores de transformação (escala e tipo de
estaca)
Tipo de Estaca F1 F2
FRANKI 2,50 5,0
METÁLICA 1,75 3,5
PRÉ-MOLDADA 1,75 3,5
D
F1 1 (D em metros)
- Pré-moldada de concreto 0,80
F2 2 F1
Quando não se dispõe de ensaio CPT (Cone) pode ser usada a relação
com o SPT.
qc = K N
K NP
rp
F1
K Nl
rl
F2
NP = NSPT na cota da ponta
Nl = NSPT média na camada de espessura l
K Np U n
rp Ap K N l l
F1 F2 1
__
R
P 2 - Carga admissível
Rp = rp Ap - ponta
Rl = rl Sl - atrito lateral
N
rl 10 l 1kPa
3
__
R
P 2
Rl R p
R' (Décourt, 1982)
1,3 4,0
R
R'
2
R' menor dos dois
R R p Rl (Décourt, 1996)
Coeficiente α (Décourt,1996)
Tipo de estaca
Tipo de solo
Escavada Escavada Hélice Injetada sob
Raiz
em geral (bentonita) contínua altas pressões
Argilas 0,85 0,85 0,30* 0,85* 1,0*
Solos
0,60 0,60 0,30* 0,60* 1,0*
intermediários
Areias 0,50 0,50 0,30* 0,50* 1,0*
R
Método Velloso (1981)
R = Rl + Rp
Rl = U (rl l)
Rp = rp Ap
l rl
= fator de execução da estaca
= fator de carregamento
Df
= fator de dimensão da base
fc = a’ Nb’
Ponta Atrito
Solo
a (kPa) b a’ (kPa) b’
Areias sedimentares submersas 600 1 5,0 1
Argilas sedimentares submersas 250 1 6,3 1
Solos residuais de gnaisse areno-
500 1 8,5 1
siltosos submersos
Solos residuais de gnaisse silto- 400 (1) 1 (1) 8,0 (1) 1 (1)
arenosos submersos 470 (2) 0,96 (2) 12,1 (2) 0,74 (2)
Verificação do Cálculo
Estaca 1 - carga no pilar - 143 toneladas
- diâmetro - 70 cm
- comprimento - 4,70m
ESTACA ESCAVADA
K Np
R p rp A p rp
F1 F1 = 3,0
K Nl
Rl U rl l
F2 = 6,0
rl
F2
N p 50 K p 0,24 MPa 2,4kgf / cm 2
2,4kgf / cm 2 50 32 2
Rp 32170kgf 32,17t
3,0 4
U 2R 2 16 100,5cm
PROF K U l
Nl Rl
(m) (%) (kgf/cm2) (cm) (cm)
RP rp Ap Rl rl Sl
_
N
rp C N p
rl 10 l 1kPa
3
_
6 4 3 3 4 4 4 7 27 50
Nl 10
11,2
11,3
rl 10 1 47,33 0,4733kgf / cm 2
3
kgf
Rl 0,4733 2 930cm 32cm 44.251kgf
m
322
R p 200 kPa 42 67.557 kgf
4
R 67557 44251 111.808kgf
_
111,808t
R 2
55,904t
_
44251 67557
R 1,3 4 50,9t
DÉCOURT - 96
R R p Rl
R 0,60 67557 0,65 44251 69297
_
69297
R 2
34.649
R RP RL
R p rp Ap RL U r
l l
320
1,016 0,016 0,87 1,0
36
0,5
qc1 qc 2
rp qc1 média 8 ACIMA
2
qc 2 média 3,5 ABAIXO
7 27 50
Nq c1 28
50
Nq c2 50
kgf
qc1 a N bb 4,0 2
28 112
1
cm
qc 2 a2 N b2 4,0 501 200
112 200
rp 156
2
322
R p 0,5 0,87 156 54.576kgf
4
f c a ' N b ' a ' 8kPa 0,08kgf / cm 2
b' 1
PROF. N a’ (kgf/cm2) b’ fc RL
R 54.576 27.738
1-2 6 0,08 1 0,48 2.412 R 82.314kgf
2-3 4 0,08 1 0,32 1.608 _
82314
3-4 1 0,08 1 0,08 402 R 2
41.157 kgf
Para cálculo da resistência de atrito lateral unitária (σl), que por razões
executivas deve ser 2,5% a 3,5% da resistência de ponta, os autores propõem
a seguinte limitação:
σl < fck / 15 (valor máx. 1,3 MPa)
Para comprimento mínimo de embutimento da estaca (Le), necessário
para que seja desenvolvida a tensão resistente de ponta, os autores
recomendam:
a) quando não existam dúvidas quanto à limpeza e qualidade da rocha, face
ao processo executivo e às características das ferramentas de perfuração:
Le = 0,5 D (sendo D o diâmetro da estaca)
b) quando haja possibilidade de que a qualidade da rocha abaixo da ponta
seja ligeiramente inferior à encontrada no final da perfuração:
Le =1,5 D para σp > 30 MPa
Le = 2,0 D para 15 MPa < σp < 30 MPa
c) quando há dúvidas ou problemas em relação à limpeza da ponta ou quando
a qualidade da rocha abaixo do apoio da estaca seja muito inferior à
encontrada no final da perfuração (admitindo nestes casos que toda a carga é
resistida por atrito lateral):
Le = 3,0 D para σp > 30 MPa
Le = 4,0 D para 15 MPa < σp < 30 Mpa
Método de Cabral(1986)
O método de Cabral, que é mais conservador que o da Brasfond com
relação ao limite superior, propõe as seguintes expressões para as resistências
unitárias de ponta e de fuste (em função de N do SPT):
qp= β0 β2 N ≤ 50 kgf/cm² e ql = β0 β1 N ≤ 2 kgf/cm²
em que β0 =1 +0,10.p – 0,01 D (sendo p a pressão da injeção, em kgf/cm2, D o
diâmetro final da estaca, em cm, e os valores de β1 e β2 conforme proposto na
tabela 6.
Areia 7 3
Areia siltosa 8 2,8
Areia argilosa 8 2,3
Silte 5 1,8
Silte arenoso 6 2
Silte argiloso 3,5 1
Argila 5 1
Argila arenosa 5 1,5
Argila siltosa 4 1
Método de Costa-Nunes(1974)
A formulação proposta por Costa Nunes (1974) para estimativa da
capacidade de carga de microestacas (pressoancoragens) considera apenas a
resistência lateral e, da mesma forma que outras proposições existentes,
baseia-se em fórmulas inicialmente estabelecidas para tirantes.
A fórmula completa proposta para a capacidade de carga (Q u) pode ser
apresentada da seguinte forma:
Qu = Q1 = . D. ηD . L. ηL . (c + K. . H. ηH. ηp . tg )
onde se tem:
D = diâmetro nominal da ancoragem ou diâmetro externo do tubo de
moldagem;
ηD = fator de aumento de diâmetro da ancoragem devido à pressão de injeção;
embora Ostermayer e Werner (1972) tenham indicado que esse aumento é da
ordem de duas vezes o diâmetro médio dos grãos do solo (d 50) mais um
acréscimo de 5mm, o autor sugere desprezar esse efeito na fórmula
simplificada, adotando ηD = 1;
L = comprimento de ancoragem (ou do bulbo);
Tmáx 100.Tmáx
fS ( kgf / cm ²) ou fS ( kPa )
0,41h 0,032 0,41h 0,032
Como normalmente a penetração total do amostrador é igual a 45 cm, a
expressão acima pode ser simplificada, assumindo a seguinte forma:
Tmáx Tmáx
fS ( kgf / cm ²) ou fS ( kPa )
18 0,18
em que: T(1)mín é igual à média aritmética dos valores do torque mínimo (em
kgf.m), no trecho8D acima da ponta da estaca, e T(2)mín a média aritmética dos
valores do torque mínimo, notrecho 3D abaixo da ponta da estaca, devendo os
valores de Tmín superiores a 40 kgf.m ser tornados como iguais a 40 kgf.m
quando o comprimento da estaca for menor do que "8.D", deve adotar-se nulos
os valores de T(1)mín acima do nível do terreno.
Seguindo a tradição dos demais métodos semi-empíricos, também aqui
o autor apresentou correlações estatísticas para o caso de dispor-se apenas de
dados do ensaio SPT, pois nem sempre são feitos ensaios do tipo SPTT. As
correlações entre T e N apresentadas a seguir foram propostas pelo autor para
os solos da Bacia Sedimentar de São Paulo, devendo ser usadas, com muita
reserva, para outras localidades.
Tmáx= 1,2 N e T mfn= N
O autor alerta que antes de se aplicar o método em outros locais, onde
não se disponha de ensaios SPTT, deveria preliminarmente obter-se essas
correlações, para depois poder usar-se adequadamente os dados do SPT.
Método da FUNDESP
No método proposto pela FUNDESP, os valores de Qp e Q1 são obtidos
mediante as seguintes expressões:
Qu= Qp + Q1
Qp = β0 β2 Np Ap e Q1 = ( β0 β1 Nl U l)
em que:
Np é o valor de N do ensaio SPT medido na cota de apoio da estaca, Nl o
valor médio do SPT em cada camada atravessada pelo fuste, de espessura l,
U = .D, sendo D o diâmetro da perfuração, Ap a área da seção transversal da
ponta da estaca, β0 = 1,3 - 0,8 D e os coeficientes β1 e β2 sendo obtidos
mediante a Tabela 9.
Ensaio disponível
Parcelas CPT SPT
resistentes
qc K .N
qp =
F1 F1
fs .qc .K . N
ql = ou
F2 F1 F1
NOTA: Para valores de N superiores a 50, adotar o valor 50.
Método da UFRGS
O método apresentado Lobo (2006) tem suas equações desenvolvidas a
partir de conceitos da física, utilizando os príncipios básicos de conservação de
energia para calcular a força dinâmica de reação do solo a cravação do
amostrados SPT, ao contrário de outra metodologias consagradas na prática
da engenharia..
A capacidade de carga da estaca é expressa pela seguinte equação:
0,2.U Ap
QR . Fd .L .0,7.Fd
ai ap
Onde: QR = Capacidade de carga da estaca
α = coeficiente de ajuste aplicado para resistência lateral
U = perímetro da estaca
a1 = área lateral total do amostrador (área lateral externa + interna = 810,5cm2)
L = espessura de cada camada de solo considerado
β= coeficiente de ajuste aplicado para resistência de ponta
Ap = área da ponta ou base da estaca
ap = área de ponta do amostrador SPT ( 20,4cm2)
Fd = variação da energia potencial.
P = Pr (1 - e-a)
Pr = carga de ruptura
P
a lu 1
Pr
O método consiste em adotar valores de carga P r (maiores que aquela
última da prova de carga) e para cada valor de P r adotado será traçada uma
curva semi-logarítmica [-lu (1 – P/Pr)] x .
Método de Massad
Massad (1986) concluiu que os métodos de Van der Veen e
Mazurkiewicz são equivalentes e apresentou um método baseado nesses dois
métodos.
O método consiste em plotar em gráfico as cargas associadas a uma
série de deslocamentos com valores igualmente espaçados na forma de um
gráfico Pn x Pn+1 que será uma reta. A interseção dessa reta com uma linha de
45º irá representar a carga de ruptura.
Método da ABNT
Quando a estaca é carregada até apresentar um recalque
considerável, mas curva carga x recalque não indica uma carga de ruptura, a
NBR 6122/96, prescreve:
PR L D
R
A E 30
R = recalque de ruptura convencional
P = carga de ruptura convencional
L = comprimento da estaca
A = área da seção transversal da estaca
E = módulo de elasticidade do material da estaca
20.000 MPa (escavadas)
25.000 MPa (pré-moldadas)
D = diâmetro do círculo circunscrito à estaca.
- Adota-se um valor P (por exemplo a carga no nível da estaca) e
calcula-se o correspondente recalque .
PL D
A E 30
d
- traçar a reta ; 0 e ( ; P)
30
Exemplo:
Tabela 12 - Continuação
Níveis Carga (t) Leit. Gel. Ivdtl (mm) deflet.1 deflet.2 (mm) deflet.3 (mm) Tempo
(mm)
0 0,00 0,0 0,00 0.00 0,00 0,00 0’
0,20 0,18 0,10 0,07 0’
0.20 0,19 0,11 0.08 2'
0.20 0.20 0.12 0.08 4'
20 3,72 3,7
0.20 0.20 0,12 0,08 8'
0,20 0.20 0,12 0,08 15'
0.20 0,21 0,12 0,08 30'
0,40 0.40 0,21 0,13 0’
0.40 0.41 0,22 0.13 2'
0,40 0.42 0,22 0,14 4'
40 7,44 7,4
0,40 0,43 0,23 0,15 8'
0,40 0.43 0,23 0,15 15'
0.40 0,44 0,22 0,15 30'
0,70 0,62 0,31 0,18 0'
0,70 0,60 0,33 0,19 2'
040 0,66 0,34 0,20 4'
60 11,16 11,2
0,40 0,70 0,36 0,21 8'
0,50 0,70 0,35 0,21 15-
0.50 0,71 0,36 0,21 30'
0,90 0,86 0,44 0,28 0'
0,90 0,89 0,46 0,29 2'
0,90 0,91 0.48 0,30 4'
80 14,88 14,9 0,90 0,92 0,49 0,30 8'
0,90 0,93 0,49 0,30 15’
1.00 0,94 0,54 0,35 30’
1,00 0,96 0,56 0,35 45'
1,20 1,14 0,67 0,42 0'
1.20 1,16 0,68 0,43 2'
1,20 1,18 0,70 0,43 4'
18,6 1.20 1,20 0,71 0,43 8'
100 18,60
1,30 1,23 0,72 0,44 15'
1,30 1,25 0,74 0,45 30'
1,30 1,28 0,77 0,47 40'
1.30 1,28 0,77 0,47 1h
1,50 1,46 0,86 0,53 0'
1,50 1,48 0,88 0.54 2'
1,60 1,52 0,92 0,55 4'
22.32 22,3
120 1,60 1.54 0,94 0,55 8'
1,60 1,54 0,94 0,55 15’
1,60 1,55 0,95 0.55 30’
Tabela 12 - Continuação
Níveis Carga (t) Leit. Cel. Ivdtl (mm) deflet. 1 deflet.2 (mm) deflet. 3 (mm) Tempo
(mm)
1,80 1,78 1,06 0,65 0'
1.80 1.80 108 0.65 2'
1,80 1,81 1,09 0.64 4'
140 26,04 26,0 1,90 1,82 1,11 0,65 8'
1,90 1,83 1,15 0,65 15’
1,90 1,88 1.15 0,65 30’
2,00 1.88 1,15 0,65 45'
2,20 2,09 1,29 0,71 0'
2,20 2,10 1,31 0,72 2'
2,20 2,11 1,32 0,72 4'
29,76 29,8
2,20 2,14 1,34 0,73 8'
160 2,30 2,14 1,39 0,73 15'
2.30 2,14 1,40 0,73 30'
2,50 2,40 1,57 0,83 0'
2,50 2,42 1,58 0,83 2'
2,50 2,42 1,60 0,83 4'
2,60 2,42 1,62 0,84 8'
180 33,48 33,5 2,70 2,45 1,61 0,85 15'
2,70 2,51 1,72 0,87 30'
2,70 2,55 1,75 0,88 45'
2,70 2,56 1,77 0,89 50'
2,70 2.57 1,78 0,90 1h
2,90 2,80 1,97 0,96 0'
2,90 2,82 2,00 0,97 2'
3,00 2,84 2,01 0,98 4'
3,10 2,92 2,06 1,00 8'
3,10 2,99 2,14 1,03 15'
3,20 3,05 2,18 1,04 30'
3,40 3,17 2,26 1,08 1h
3,40 3,18 2,30 1,09 2h
3,40 3,21 2,32 1,10 3h
200 37,20 37,2 3,50 3,29 2,39 1,15 4h
3,60 3,32 2,47 1,18 5h
3,60 3,39 2,57 1,20 6h
3,80 3,49 2,71 1,23 8h
3,85 3,53 2,74 1,24 10h
3,90 3,58 2,78 1,25 12h
150 27,90 27,9 3,50 3,25 2,02 1,10 15'
100 18,60 18,6 3,00 2,65 2,01 0,90 15'
50 9,30 9,3 2,30 2,11 1,47 0,68 15'
0 0,00 0,0 1,30 1,02 0,88 0,30 15'
Figura 3 - Curva média carga-recalque da P11 e reta de critério de ruptura (NBR 6122).
d) Fórmulas Dinâmicas
Estacas Cravadas
H e = nega
P 1 1
R.e M .H M .H (1 ²) .R ².
PM 2 E .
H’ = Retorno do pilão
H'
H = Altura de queda
H
η tabelado
R = resistência do solo capacidade de carga
M .H M
R .
e (P M )
M .H M
e .
R (P M )
1 M .H M
Radm . .
F e (P M )
F= 6 a 12
M M
1 K 1 4.(1 ).3 K Coef. de redução
P P
Exemplo:
F=6
1 3t.1000 mm 3t
Radm . .
6 3mm (3t 2,7t )
Radm 87 ,7t
M 3t
1 OK
P 2, 7 t
M/P K
0,37 0
Z Para 10 golpes e = Z/10
0,40 0,136
0,45 0,334
0,50 0,50
0,55 0,635
0,70 0,892
0,80 0,968
Repique
0,90 0,996
f) Fórmula de Brix
M .H 4.M .P
R . 4<F<5
e (P M )2
M .H 4.M .P
e .
R (P M )2
g) Fórmula de Redtenbacher
E . 2 M ².H l F=3
R . e e ² . Ω = área
l ( P M ) E . l = comprimento da estaca.
1. Introdução
Em fundações profundas, a verificação da qualidade dos elementos
produzidos constitui-se em um desafio, pois os mesmos normalmente
encontram-se inseridos no terreno. Ao contrário das peças que compõem a
superestrutura de uma obra - as quais podem ser inspecionadas diretamente -
na maioria das vezes as fundações são acessíveis apenas ao longo de
extensões limitadas. A avaliação do estado físico dos elementos - tais como
uniformidade e continuidade do material constituinte e geometria (seção
transversal e comprimento) - não é uma tarefa simples.
A execução de uma estaca envolve condições essencialmente distintas
das que ocorrem nos pilares, vigas ou lajes de uma edificação. No caso de
fundações moldadas in loco - ao invés de se lançar o concreto em formas
rígidas, bem delimitadas e livres da interferência de água - compete ao terreno
estabelecer os contornos das estacas. Operações rotineiras, tais como a
vibração do concreto, tornam-se inviáveis em extensões consideráveis dos
elementos de fundação. A presença de água subterrânea e a natureza dos
solos, constituídos por partículas ou aglomerações destas - que podem se
desprender durante a perfuração e a concretagem das estacas, ocasionando a
3. Interpretação
E
c Equação 1
sendo E o módulo de elasticidade dinâmico do material e ρ a massa específica.
Em estacas de concreto, as velocidades de propagação de onda associadas
aos níveis de deformação do ensaio de integridade situam-se usualmente entre
3500 e 4300 m/s. Caso sejam conhecidos o comprimento L da estaca e o
tempo T que o pulso leva para alcançar a ponta e retornar ao topo, pode-se
calcular uma velocidade de propagação média a partir da relação:
2L
c Equação 2
T
Conforme mencionado no item anterior, sempre que a onda gerada pelo
martelo encontra mudanças de seção transversal (A) ou de propriedades do
material, ocorrem reflexões. Mais precisamente, essas reflexões aparecem
quando a estaca apresenta variações de impedância Z, a qual é definida da
seguinte forma:
E. A Equação 3
Z
c
4. Vantagens e Limitações
Figura 7 - Sinais do PIT e inspeção visual - estaca escavada (tipo broca mecânica)
danificada.
5. Conclusões
A verificação da integridade de uma fundação profunda não é uma tarefa
simples. Dentre as poucas alternativas disponíveis, o ensaio de integridade
(PIT) muitas vezes se constitui na única maneira prática de se avaliar o estado
físico de um estaqueamento. O conhecimento das vantagens e limitações
dessa importante ferramenta é fundamental para que seu potencial seja
devidamente explorado. Antes de se encarar o PIT como uma forma de
procurar "defeitos" apenas quando há a suspeita de situações anómalas,
benefícios podem ser obtidos utilizando-se o ensaio na avaliação qualitativa
das condições de um estaqueamento, como parte integrante de um processo
de controle de qualidade de fundações profundas.
Referências
ABNT (1996). NBR 6122 - Projeto e execução de fundações, Associação Brasileira de Normas
Técnicas, Rio de Janeiro.