Trab Eletricidade Basico Instrutor
Trab Eletricidade Basico Instrutor
Trab Eletricidade Basico Instrutor
Básico
Guia do Instrutor
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 2
Sumário
Sobre o Programa 4
Orientações de Navegação 9
Dinâmica de Abertura 17
Riscos Associados 33
Riscos Adicionais 34
Medidas de Prevenção 35
Análise de Risco 56
Incidentes Típicos 57
Jogo de Perguntas 61
Atividade 71
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 3
Métodos de Extinção 80
Medidas Preventivas 85
Anexos 102
Refletindo sobre
o seu Papel
O papel do instrutor vai além do papel de facilitador, coordenador e mediador da
aprendizagem. Ser instrutor é ser um líder que deve ajudar seus alunos a aprender não
apenas transmitindo informações, mas criando condições para que eles possam selecionar as
informações mais importantes e, então, colocá-las em prática para construir o conhecimento.
Por isso, você deve possuir determinadas habilidades que influenciarão diretamente na sua
relação com os alunos:
»» espontaneidade;
»» autocontrole;
»» entusiasmo;
»» comunicação;
»» organização;
»» criatividade.
Orientações para
Uso do Material
Depois de receber o material que será apresentado em sala de aula, garanta que
todo o conteúdo da pasta RAC10_Trabalhos_em_Eletricidade_BASICO foi copiado para
seu computador.
Não exclua nenhum item dentro da pasta e das subpastas. Todos os arquivos deste
pacote são necessários para fazer a apresentação funcionar sem problemas.
É importante que você configure o projetor ou monitor para exibir o curso na resolução
de 1024 por 768 pixels. Qualquer outra resolução pode comprometer a visualização e
legibilidade do material.
Você pode fazer este ajuste clicando com o botão direito diretamente no seu desktop e
escolher a opção Resolução da Tela (ou Screen Resolution).
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 7
Selecione a caixa de opções do item Resolução (ou Resolution) e arraste o ponteiro até a
opção 1024 x 768.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 8
Orientações de
Navegação
Toda vez que você for ministrar o treinamento de RAC, é importante que clique no título do
curso, localizado na tela inicial, para que a navegação feita anteriormente seja apagada.
Por exemplo, você entra no curso e navega até a tela 3 da unidade 2 e fecha o curso. Ao abrir
de novo, em outro momento, se você for à unidade 2, o curso abre direto na tela 3. Por isso, é
importante clicar no título do curso para que ele limpe os seus dados de navegação.
Para navegar nas unidades do curso, mova seu mouse em direção à unidade escolhida. Para
dar zoom na tela, basta clicar na lupa que aparece. Você pode também utilizar o menu de
acesso rápido do lado esquerdo da tela.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 11
Caso queira voltar na tela inicial do curso, basta clicar na seta localizada no lado
direito superior.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 12
Orientações para
Uso dos Templates
Na Rota de Fuga; na unidade 3 – Riscos e Medidas de Prevenção; na unidade 5 – Procedimentos
e Rotina de Trabalho; na unidade 6 – Proteção e Combate a Incêndio; na unidade 7 – Normas e
Regulamentos e na unidade 8 – Primeiros Socorros existem alguns templates que você deverá
preencher com informações da área onde irá ministrar o treinamento.
Para editar/excluir o conteúdo do slide, você deve iniciar o programa Microsoft PowerPoint e,
em seguida, clicar em Arquivo (ou File) e Abrir (ou Open).
Após a inserção de todas as informações, clicar em Arquivo (ou File) e Salvar (ou Save).
Importante: não utilizar a opção Salvar como (ou Save as), pois o formato do arquivo e o
nome dele não podem ser alterados (caso contrário, não abrirá mais quando for executado
no curso).
RAC Trabalhos
em Eletricidade
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 17
Rota de Fuga
Apresente a rota de fuga aos participantes. Para isso, preencha o slide com os procedimentos
da sua área. Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Dinâmica de Abertura
Para iniciar a apresentação, você deve explicar que a energia elétrica, responsável por
alimentar as indústrias, comércio e nossos lares, é gerada principalmente em usinas
hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia
mecânica, originada pela queda d´água, em energia elétrica.
Comentar sobre cada etapa na qual a energia elétrica passa até chegar na nossa casa:
Geração
No Brasil, 80% da energia elétrica é gerada pelas hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o
restante por outros processos.
A partir da usina, a energia é transformada em subestações elétricas, elevada a níveis de
tensão e transportada em corrente alternada (60 Hertz), por meio de cabos elétricos, até as
subestações rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão.
Transmissão
A transmissão ocorre em função da estrutura atômica dos metais ser cristalina (constituída
por cátions do metal, envolvidos por uma nuvem de elétrons). A capacidade que os metais
têm de conduzir eletricidade se explica pela presença dessa nuvem de elétrons que conduz
corrente elétrica nos fios de eletricidade.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 22
Comercialização de energia
Na fase de consumo, grandes clientes são abastecidos por tensão de 67 KV a 88 KV.
Distribuição
Na fase de distribuição, próxima aos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas
subestações, com o nível de tensão rebaixado e a qualidade controlada. Ela é transportada
por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos
subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos.
Em seguida, a energia elétrica é entregue aos clientes industriais, comerciais, de serviços
e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo
instalada em cada cliente.
Ressaltar que quando se fala em setor elétrico, refere-se normalmente ao Sistema Elétrico
de Potência – SEP, definido como o conjunto de todas as instalações e equipamentos
destinados à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, inclusive a medição.
Mostrar aos participantes os níveis de tensão de cada etapa nos quais a energia elétrica
passa.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 23
Apresentar o conceito de Baixa Tensão – BT, Alta Tensão – AT, Extra Baixa Tensão – EBT, Zona
Controlada e Zona de Risco.
Explicar que, conforme definição dada pela ABNT, por meio das Normas Técnicas,
considera-se "baixa tensão", a tensão superior a 50 volts (em corrente alternada) ou 120 volts
(em corrente contínua) e igual ou inferior a 1.000 volts (em corrente alternada) ou 1.500 volts
(em corrente contínua) entres fases ou entre fase e terra.
Da mesma forma, considera-se "alta tensão", a tensão superior a 1.000 volts (em corrente
alternada) ou 1.500 volts (em corrente contínua) entre fases ou entre fase e terra.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 24
Explicar que área classificada é o local no qual uma atmosfera potencialmente explosiva está
presente ou sua ocorrência é provável. Essas áreas perigosas são classificadas em zonas, com
base na frequência, na duração e na natureza do risco.
Dizer aos participantes que para atmosferas potencialmente explosivas formadas por gases
ou vapores, são definidas as "zonas" 0, 1 e 2. As áreas perigosas são classificadas também de
acordo com a probabilidade do perigo.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 28
»» Zona 0: área onde uma mistura explosiva de ar/gás está presente por longos períodos.
Exemplos: interior de vaso separador, superfície de líquido inflamável em tanques,
entre outros.
»» Zona 1: área onde é provável ocorrer uma mistura explosiva em operação normal.
Exemplos: sala de peneiras de lama, sala de tanques de lama, mesa rotativa,
entre outros.
»» Zona 2: área onde é pouco provável ocorrer uma mistura explosiva em condições
normais de operação. Exemplos: válvulas, flanges e acessórios de tubulação para
líquidos ou gases inflamáveis.
Explicar aos participantes que os ambientes onde produtos inflamáveis podem estar
presentes são definidos em três classes, considerando o estado em que estes se apresentam.
Falar sobre cada uma das classes e suas características. A classe ou grupo relaciona-se com o
tipo de substância que pode estar presente naquela atmosfera.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 29
»» arco elétrico;
»» descarga eletrostática;
Ressaltar que em áreas classificadas devem ser utilizados somente equipamentos elétricos
especialmente fabricados e certificados para uso em atmosferas potencialmente explosivas.
3 Riscos e Medidas
de Prevenção
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 32
Nesta unidade, você vai apresentar aos participantes os riscos aos quais eles estão sujeitos
ao realizar serviços em instalações elétricas e as medidas de segurança necessárias para
minimizar esses riscos.
Riscos
Riscos associados
Riscos adicionais
Falar para os participantes dos outros riscos que envolvem os trabalhos em eletricidade.
Comentar que algumas atividades que abrangem instalações elétricas são realizadas em
locais ou em situações onde há o risco de queda por diferença de nível. Os trabalhadores
que realizam trabalhos em eletricidade em situações que envolvem altura devem também
estar capacitados em Prevenção de Riscos em Trabalhos em Altura.
Citar exemplos de trabalhos em eletricidade que envolvem trabalhos em altura:
»» serviços em postes;
Medidas de Prevenção
1. Desenergização
»» Seccionamento
É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com afastamento adequado entre um
circuito ou dispositivo e outro. É obtido a partir do acionamento de dispositivos apropriados
(chave seccionadora, interruptor, disjuntor, entre outros) por meios manuais ou automáticos
ou ainda por meio de ferramental apropriado e segundo procedimentos específicos.
»» Impedimento de reenergização
É o estabelecimento de condições que impedem a reenergização do circuito ou equipamento
desenergizado, assegurando ao trabalhador o controle do seccionamento. Na prática, trata-se da
aplicação de travamentos mecânicos por meio de fechaduras, cadeados e dispositivos auxiliares
de travamento ou com sistemas informatizados equivalentes.
É necessário utilizar um sistema de travamento do dispositivo de seccionamento para
o quadro, painel ou caixa de energia elétrica e garantir o efetivo impedimento de
reenergização involuntária ou acidental do circuito ou equipamento durante a execução da
atividade que originou o seccionamento.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 37
Deve-se também fixar placas de sinalização alertando sobre a proibição da ligação da chave
e indicando que o circuito está em manutenção.
O risco de energizar desatentamente o circuito é grande em atividades que envolvam
equipes diferentes, onde mais de um empregado estiver trabalhando. Nesse caso, a
eliminação do risco é obtida pelo emprego de tantos bloqueios quantos forem necessários
para a execução da atividade.
Dessa forma, o circuito será novamente energizado quando o último empregado terminar
seu serviço e destravar os bloqueios. Após a conclusão dos serviços, deverão ser adotados os
procedimentos de liberação específicos.
A desenergização de circuito ou mesmo de todos os circuitos em uma instalação deve ser
sempre programada e amplamente divulgada para que a interrupção da energia elétrica
reduza os transtornos e a possibilidade de acidentes.
A reenergização deverá ser autorizada mediante a divulgação a todos os envolvidos.
2. Aterramento
Dizer aos participantes que o aterramento consiste na ligação intencional à terra, no qual
correntes elétricas podem fluir.
»» Proteção: ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos à instalação.
»» Temporário: ligação elétrica efetiva (com baixa impedância) à terra, feita de forma
intencional. É destinada a garantir a equipotencialidade e é mantida continuamente
durante a intervenção na instalação elétrica.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 39
Apresentar a simbologia utilizada para classificar o aterramento. Dizer que a primeira letra
indica a situação da alimentação em relação à terra. Já a segunda, a situação das massas da
instalação elétrica. Outras eventuais letras representam a disposição do condutor neutro e
do condutor de proteção.
Informar que no esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da
alimentação é aterrado por meio de impedância.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 42
Explicar que o aterramento elétrico de uma instalação tem por função evitar incidentes
gerados pela energização acidental da rede, proporcionando rápida atuação do sistema
automático de seccionamento ou proteção.
Ele também tem o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra descargas
atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção. Esse procedimento
deve ser adotado antes e depois do ponto de intervenção do circuito e derivações (se
houver) salvo quando a intervenção ocorrer no fim do trecho.
O aterramento temporário deve ser retirado no término dos serviços.
Apresentar os fatores que podem ocasionar a energização acidental.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 43
Explicar que para cada classe de tensão existe um tipo de aterramento temporário. O mais
usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas linhas de distribuição é um conjunto
ou Kit-padrão.
Apresentar os itens que compõem o kit-padrão para aterramento temporário de acordo com
cada imagem destacada na tela.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 44
São eles:
3. Equipotencialização
Todas as massas de uma instalação devem estar ligadas a condutores de proteção. Em cada
edificação, deve ser realizada a equipotencialização principal, em condições especificadas, e
outras suplementares na quantidade necessária.
Todas as massas da instalação situadas em uma mesma edificação devem estar vinculadas à
equipotencialização principal da edificação.
Falar que este dispositivo tem por objetivo desligar da rede de fornecimento de energia
elétrica o equipamento (ou instalação que ele protege) na ocorrência de uma corrente
de fuga que exceda determinado valor. Sua atuação deve ser rápida, menor do que 0,2
segundos. É necessário que tanto o dispositivo quanto o equipamento ou a instalação
elétrica estejam ligados a um sistema de aterramento.
O dispositivo não somente desliga com a ocorrência de contato com as partes condutoras
do equipamento não pertencentes aos seus circuitos elétricos ligados à terra, como também
oferece uma proteção a pessoas em caso de contato involuntário com partes condutoras
pertencentes aos circuitos elétricos dos equipamentos, ou mesmo, em caso de alguma
pessoa tocar um equipamento com falha de isolamento.
Ressaltar aos participantes que o dispositivo não irá proteger contra os riscos de choque
elétrico uma pessoa que tocar, simultaneamente, dois condutores, pois neste caso as
correntes permanecem equilibradas no primário do transformador e nenhuma tensão será
induzida no seu secundário.
O dispositivo oferece proteção também contra os riscos de incêndios causados por falhas de
isolação dos condutores.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 47
Explicar que a extra baixa tensão contempla os sistemas conhecidos como SELV e PELV:
»» SELV (do inglês separated extra low voltage) – significa sistema de extra baixa tensão que
é eletricamente separada da terra e de outros sistemas. Ou seja, a ocorrência de uma
única falta que não resulta em risco de choque elétrico.
»» PELV (do inglês protected extra low voltage) – significa sistema de extra baixa tensão que
não é eletricamente separado da terra, mas que preenche, de modo equivalente, todos
os requisitos de um SELV.
A diferença entre os dois sistemas é que os circuitos SELV não têm qualquer ponto ou massas
aterrados. Já os circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas aterradas.
Comentar que, dependendo da tensão nominal do sistema SELV ou PELV e das condições de
uso, a proteção básica é proporcionada por:
»» limitação da tensão;
7. Barreiras e invólucros
Informar que barreiras e invólucros são dispositivos que impedem qualquer contato com
partes energizadas das instalações elétricas.
São componentes que visam impedir que pessoas ou animais toquem acidentalmente as
partes energizadas, garantindo assim que eles sejam alertados de que as partes acessíveis
por meio das aberturas estão energizadas e não devem ser tocadas.
As partes vivas devem ser confinadas no interior de invólucros ou atrás de barreiras que
garantam grau de proteção. As barreiras são robustas e só podem ser retiradas com chaves
ou ferramentas apropriadas.
Citar exemplos de barreiras e invólucros, tais como telas de proteção com parafusos de
fixação e tampas de painéis.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 49
8. Bloqueios e impedimentos
Comentar que bloqueio é a ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo
de manobra fixo (disjuntor, chave seccionadora etc.) em uma determinada posição, de forma
a impedir uma ação não autorizada. Em geral, são utilizados cadeados e outros dispositivos.
Toda ação de bloqueio deve estar acompanhada de etiqueta de sinalização.
É necessário ter uma atenção especial ao utilizar o termo "Bloqueio", pois no Sistema
Elétrico de Potência – SEP a expressão também consiste na ação de impedimento de
religamento automático do equipamento de proteção do circuito, sistema ou equipamento
elétrico. Ou seja, quando há algum problema na rede devido a acidentes ou desfunções,
existem equipamentos destinados ao religamento automático dos circuitos, que religam
automaticamente tantas vezes quanto estiver programado e, consequentemente, podem
colocar em perigo os trabalhadores.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 50
9. Obstáculos e anteparos
Comentar que os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes
vivas, mas não impede o contato que resulte de uma ação deliberada e voluntária de ignorá-
los ou contorná-los.
Os obstáculos devem impedir a aproximação e os contatos com partes energizadas durante
atuações sobre o equipamento, estando este em serviço normal.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 51
Explicar aos participantes que o isolamento deve ser compatível com os níveis de tensão
do serviço.
Esses dispositivos devem ser bem-condicionados para evitar acúmulo de sujeira e umidade,
que comprometam a isolação e possam torná-los condutivos. Também devem ser
inspecionados a cada uso e serem submetidos a testes elétricos regularmente.
São exemplos de isolação de partes vivas: cobertura circular isolante (em geral, são de
polietileno, polipropileno e polidracon), mantas ou lençol de isolante, tapetes isolantes,
coberturas isolantes para dispositivos específicos (ex.: postes), entre outros.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 52
Explicar que este tipo de proteção é, normalmente, aplicado a equipamentos portáteis, tais
como ferramentas elétricas ou manuais. Por serem empregados nos mais variados locais e
condições de trabalho, e até por conta de suas características, esses equipamentos requerem
outro sistema de proteção que permita uma confiabilidade maior do que a oferecida
exclusivamente pelo aterramento elétrico.
A proteção por isolação dupla ou reforçada é realizada quando utilizamos uma segunda
isolação para suplementar a que normalmente é utilizada e para separar as partes vivas da
ferramenta de suas partes metálicas.
Como a grande maioria das causas de incidentes é devida aos defeitos nos cabos de
alimentação e às suas ligações ao equipamento, um cuidado especial deve ser tomado
com relação a este ponto no caso da isolação dupla ou reforçada. Ela deve ser realizada
de tal forma que a probabilidade de transferência de tensões perigosas a partes metálicas
susceptíveis de serem tocadas seja a menor possível.
Mostrar aos participantes que o símbolo utilizado para identificar o tipo de proteção por
isolação dupla ou reforçada em equipamentos é o que está em destaque na imagem. O
símbolo normalmente fica visível na superfície externa do equipamento.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 53
Dizer aos participantes que a colocação fora de alcance envolve as distâncias mínimas a
serem obedecidas nas passagens destinadas a operação e/ou manutenção quando for
assegurada a proteção parcial por meio de obstáculos.
Partes simultaneamente acessíveis que apresentem potenciais diferentes devem se situar
fora da zona de alcance normal.
Explicar que duas partes são simultaneamente acessíveis quando o afastamento entre elas
não ultrapassa 2,50 m.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 54
Falar que se em espaços nos quais forem previstas a presença ou circulação de pessoas
houver obstáculo (por exemplo, tela), limitando a mobilidade no plano horizontal, a
demarcação da zona de alcance normal deve ser feita a partir deste obstáculo.
Já no plano vertical, a delimitação da zona de alcance normal deve observar os 2,50 m da
superfície S, independentemente da existência de qualquer obstáculo com grau de proteção
das partes vivas.
Ressaltar que em locais onde objetos condutivos compridos ou volumosos forem
manipulados habitualmente, os afastamentos exigidos citados anteriormente devem ser
aumentados levando-se em conta as dimensões de tais objetos.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 55
Explicar aos participantes que a separação elétrica é uma medida de aplicação mais pontual.
Ao contrário da proteção por seccionamento automático da alimentação, ela não é voltada
para o uso generalizado.
Citar como exemplo de instalação que possui separação elétrica a sala cirúrgica de hospitais,
onde o sistema também é isolado, usando-se um transformador de separação, no entanto,
todos os equipamentos por ele alimentados têm suas massas aterradas.
A proteção contra choques por contatos indiretos que a separação elétrica proporciona baseia-se:
14. Reenergização
Informar aos participantes os procedimentos que devem ser realizados para promover a
reenergização das instalações.
Análise de Risco
Você deve complementar este slide com informações sobre a Análise de Risco da área em
que vai aplicar o treinamento. Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na
página 13 deste guia.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 57
Incidentes típicos
Situação 1
Apresentar o exemplo de incidente no qual o empregado, ao inspecionar a corrente do
fusível de um contator, entrou em contato com equipamento energizado. O empregado
acabou sofrendo uma descarga elétrica.
Feedback da situação 1
Situação 2
Apresentar o exemplo de incidente no qual o empregado esbarrou a chave de fenda no
circuito energizado, provocando um curto-circuito. Não foi verificada a ausência de tensão.
Feedback da situação 2
Situação 3
Apresentar o exemplo de incidente no qual o empregado foi surpreendido com um
curto-circuito na gaveta reserva do painel, causado pelo contato de dois fios com tensão
de 440 V.
Feedback da situação 3
Situação 4
Apresentar o exemplo de incidente no qual o empregado, ao executar manobra para
desconectar o cabo de alimentação da bomba do macaco hidráulico, foi atingido por um
curto-circuito no barramento do painel.
Feedback da situação 4
Jogo de Perguntas
Dividir a turma em dois grupos e distribuir folhas em branco e lápis ou canetas. Em seguida,
ler a pergunta no PPT e apresentar as três opções de resposta. Peça para um representante
de cada grupo escrever no papel a resposta correta.
Disponibilizar um minuto para que os grupos discutam entre si e escolham a resposta.
Após terminarem, peça para os grupos apresentarem a opção escolhida.
Logo após, apresente o gabarito e sinalize no placar o(s) grupo(s) que acertou (acertaram)
a resposta.
Parabenize, no fim, ao grupo que mais acertou as perguntas sem desmerecer o que
não acertou.
Feedback
Explicar aos participantes que o capacete de segurança protege contra impactos e perfurações
provenientes da queda de objetos e riscos associados ao trabalho com alta voltagem.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 64
Falar que o capacete de segurança com protetor facial é utilizado para proteção da cabeça e
face em trabalho onde haja risco de explosões com projeção de partículas e de queimaduras
provocadas por abertura de arco elétrico.
Dizer que o capuz de segurança possui visor acoplado com peça de sustentação e fixação da
cabeça por meio do capacete. Protege contra arco elétrico, calor e chama.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 65
Informar que a vestimenta de segurança serve para proteção do tronco e dos membros
superiores contra energia irradiada e/ou fogo repentino provenientes de arco elétrico. Deve
ser usada junto com a calça arco elétrico, capuz, luva de alta tensão e luva de cobertura
indicada para eletricistas alta tensão (AT).
Comentar que a capa de segurança é utilizada para proteção do tronco e dos membros
superiores contra energia irradiada e/ou fogo repentino provenientes de arco elétrico.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 66
Dizer que o macacão de segurança é utilizado para proteção do tronco e dos membros
superiores e inferiores contra chama.
Explicar que a manga isolante é utilizada para proteção do braço e antebraço do empregado
contra choque elétrico durante os trabalhos em circuitos elétricos energizados.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 67
Dizer que os calçados de segurança são do tipo botinas. Possuem palmilha de montagem
em sintético antiestática, com biqueira de material não metálico, solado poliuretano e
bidensidade injetado para trabalhos em eletricidade.
Comentar que as luvas isolantes servem para proteção das mãos e dos braços contra choque
em atividades com circuitos elétricos energizados.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 68
As luvas isolantes de borracha devem ser usadas sempre com as luvas de coberturas e
ambas precisam ser inspecionadas na mesma época. Deve ser mantida uma distância
adequada entre a extremidade do protetor e a orla da luva de borracha, com a finalidade de
prevenir a ocorrência de descarga elétrica.
Comentar que as luvas de cobertura são utilizadas exclusivamente como proteção da luva
isolante de borracha.
»» Grade metálica dobrável: tem como objetivo isolar e sinalizar áreas de trabalho, poços
de inspeção, entrada de galerias subterrâneas e situações semelhantes.
»» Banqueta isolante: tem como objetivo isolar o operador do solo durante operação em
sistemas elétricos.
»» Manta e cobertura isolante: têm como objetivo isolar as partes energizadas da rede
elétrica durante a execução de tarefas.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 71
Atividade
Nesta unidade, você vai apresentar aos participantes as medidas que devem ser adotadas
para proteção e combate a incêndio em serviços em instalações elétricas.
Noções Básicas
Apresentar o conceito de fogo. Dizer que ele é um processo químico de transformação, mas
que também pode ser definido como o resultado de uma reação química que desprende luz
e calor devido à combustão de materiais diversos.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 76
Explicar que combustível é todo material que queima. Pode ser sólido, líquido e gasoso,
sendo que sólido e líquido se transformam primeiro em gás, pelo calor, e só depois
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 77
inflamam.
Comentar sobre cada um dos três tipos de combustíveis:
»» Líquido: podem ser voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura
ambiente (ex.: álcool, éter, benzina etc.) – e não voláteis – são os que desprendem gases
inflamáveis a temperaturas maiores do que a do ambiente (ex.: óleo, graxa etc.).
Explicar que o comburente (oxigênio) é o elemento ativador do fogo, que se combina com
os vapores inflamáveis dos combustíveis, originando as chamas e possibilitando a expansão
do fogo.
O oxigênio compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível
para sustentar a combustão é de 16%.
Falar que o calor é uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, sendo
o responsável pela propagação dele. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um
superaquecimento em máquinas e aparelhos energizados.
Relatar que os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor. Esse calor
provocará o desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma
transformação ou reação em cadeia, que, resumidamente, é o produto de uma modificação
gerando outra transformação.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 78
Métodos de Extinção
Explicar aos participantes que os incêndios são classificados de acordo com as características
dos seus combustíveis. Somente identificando a natureza do material que está queimando,
pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura.
Comentar sobre cada uma das classes de incêndio:
Classe A
»» Queima em superfície.
Classe C
»» A extinção só pode ser realizada com agente extintor não condutor de eletricidade;
nunca com extintores de água ou espuma.
Classe D
Falar que para extinguir o fogo é necessário retirar um dos elementos que geram a reação
em cadeia. Assim, a extinção pode ser por retirada do material, por abafamento, por
resfriamento e extinção química.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 82
Explicar que agentes extintores são substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas que
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 83
»» Pode ser aplicada na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois
primeiros casos, a ação é por resfriamento. Já na última, a ação é de resfriamento e
abafamento.
»» Nunca deve ser usada em incêndio das classes C e D. O jato direto também deve ser
evitado na classe B.
Gás carbônico (CO2)
»» É o agente extintor indicado para incêndio da classe C por não ser condutor
de eletricidade.
»» Age por abafamento. Pode também ser utilizado nas classes A somente em seu início, e
na classe B em ambientes fechados.
Pó químico
»» Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A e C, sendo que nesta
última pode danificar o equipamento.
Espuma
»» Por ter água na sua composição. Não deve ser utilizado em incêndio da classe C, pois
conduz corrente elétrica.
Pó ABC (fosfato de monoamônico)
Existem os extintores sobre rodas, denominadas carretas. Elas são extintores de grande
volume que, para facilitar seu manejo e deslocamento, são montados sobre rodas.
Falar sobre as recomendações para instalação de extintores:
Medidas preventivas
Apresentar as medidas de prevenção para o combate a incêndio. Para isso, preencha o slide
com as informações da área. Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na
página 13 deste guia.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 86
»» Não acender fósforos e isqueiros nem ligar aparelhos celulares em locais sinalizados.
»» Não sobrecarregar as instalações elétricas com a utilização do plug T, pois oferece riscos
de curto-circuito e outros.
»» Em caso de muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como máscara
(se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca;
»» Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, manter molhados as
roupas, cabelos, sapatos ou botas.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 87
»» Manter-se agachado, bem próximo ao chão, onde o calor é menor e ainda existe oxigênio.
»» No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhar todo o corpo, roupas e
sapatos; encharcar uma cortina e enrolar-se nela; molhar um lenço e amarrá-lo junto à
boca e ao nariz, e atravessar o mais rápido possível.
Faça considerações com base nos erros e acertos da turma. Caso seja necessário, retome
novamente a parte do conteúdo sobre a qual eles ainda tenham dúvidas.
Feedback da atividade
Gabarito:
Comentar que eles devem sempre zelar pela saúde e segurança, própria e das outras pessoas.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 91
Ressaltar para os participantes que a NR-10 estabelece requisitos e condições mínimas para a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 92
Falar que em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas
preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais através das técnicas de
análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Ressaltar que a medida de proteção coletiva prioritária é a desenergização elétrica. Caso não
seja possível implementar, deve-se adotar controles, tais como: aplicar tensão de segurança,
isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento
automático de alimentação, bloqueio do religamento automático, entre outros.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 93
Falar que as medidas preventivas dos serviços em instalações elétricas devem prever o
controle dos riscos, a utilização dos equipamentos e a sinalização adequada.
Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas
elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as características de
proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências externas.
As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e seus
sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 94
Comentar que nas instalações em serviços em eletricidade devem ser adotadas sinalização
adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação.
Você deve complementar este slide com informações contidas nos procedimentos
operacionais relacionados à área.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
8 Primeiros
Socorros
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 98
Neste slide, você deve complementar com informações contidas nos procedimentos locais
sobre primeiros socorros.
Releia as instruções de como editar o conteúdo do slide na página 13 deste guia.
Atividade Final
(Anexos)
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 100
Circuito aceso
Instruções
Convidar os participantes a testarem os conhecimentos. Antes de começar, distribua folhas
em branco e lápis ou canetas. Em seguida, leia as perguntas na apresentação e apresente as
três opções de resposta.
Peça para os participantes escreveram no papel a alternativa correta. Disponibilizar um
minuto para que a escolham. Após terminarem, peça para apresentarem a resposta
selecionada.
Em seguida, clique na resposta que a maioria escolheu. Caso a alternativa esteja correta, a
lâmpada do circuito irá acender. Caso contrário, ela irá ficar apagada. Peça para que cada
participante marque os seus erros e acertos.
Ao final, parabenize aquele(s) que conseguiu (conseguiram) terminar o circuito com todas as
lâmpadas acesas, mas sem desmerecer os que não acertaram.
Faça considerações com base nos erros e acertos da turma. Caso seja necessário, retome
novamente a parte do conteúdo sobre a qual ela ainda tenha dúvidas.
Feedback da Atividade Final
Dinâmicas de
Abertura e
Encerramento
Dinâmica: Quebra-gelo
Aplicação: Sensibilização/apresentação/descontração.
Objetivo: Debater sobre como enxergamos as coisas de formas diferentes e como podemos
melhorar nossa percepção a partir desse novo olhar.
Material: Figura de uma “mulher velha/mulher jovem”.
Duração: 15 minutos.
Instruções: Mostre a figura aos participantes e sugira que a olhem por alguns segundos.
Pergunte sobre o que eles estão vendo: se estão identificando a imagem de uma mulher
velha ou de uma mulher jovem.
Peça para que levantem a mão somente aqueles que conseguem enxergar apenas a mulher
velha e a seguir, que levantem a mão os que conseguem enxergar somente a mulher jovem.
Finalmente, peça para que levantem a mão os que conseguem ver tanto a mulher nova
quanto a velha.
Localize cada uma das imagens com a colaboração do grupo.
Feedback: Explique aos participantes que as pessoas têm visões e percepções diferentes sobre a
mesma coisa e que não necessariamente estão erradas por verem as coisas por outra ótica.
Saber respeitar a opinião do outro é importante para o desenvolvimento do trabalho em grupo.
Aplicação: Sensibilização/reflexão/apresentação.
Objetivo: Constatar que instruções/comandos são interpretados de formas diferentes por
pessoas diferentes.
Material: Uma folha de papel A4 para cada participante.
Duração: 20 minutos.
Instruções: Dê a cada participante uma folha de papel A4.
Em seguida, peça-lhes que fechem os olhos e sigam apenas as instruções dadas. Informe
que não devem fazer qualquer pergunta durante esta fase.
Solicite que os participantes fechem os olhos; dobrem, primeiro, a folha ao meio e a seguir,
dobrem novamente ao meio. Continuem dobrando ao meio ainda mais uma vez. Em
seguida, informe que agora deverão rasgar um pedaço do canto direito, virar a folha e rasgar
um pedaço do canto esquerdo.
Peça então que os membros do grupo abram os olhos e desdobrem suas folhas. Será verificado
que cada um interpretou a instrução de uma forma, o que gerou diferentes resultados.
Deve ficar claro que o resultado final alcançado pelos participantes não foi o mesmo para todos.
Feedback: O resultado conduz o grupo a uma discussão sobre como cada um interpreta
diferentemente os comandos dados. Enfatizar as diferentes formas que podemos utilizar para
melhorar nossas habilidades de comunicação: linguagem clara, comandos diretos e frases curtas.
Aplicação: Sensibilização/apresentação/desenvolvimento.
Objetivo: Verificar as diferentes maneiras que cada um tem ao se deparar com um processo
de mudança e as dificuldades na aceitação do outro.
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada participante.
Duração: 15 minutos.
Instruções: Peça aos participantes que pensem em um objeto que tenham em algum lugar
de suas casas. Feito isso, eles devem desenhá-lo usando a mão que, normalmente, não
utilizam para escrever.
Diga-lhes que, em silêncio, deem seu desenho para a pessoa sentada ao lado. Essa pessoa deve
adivinhar o que o desenho representa e escrever o nome do objeto, sem emitir juízo de valor.
Depois que cada desenho tiver sido identificado, deve ser devolvido a quem o fez.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 106
Dinâmica: Instrução
Aplicação: Sensibilização/desenvolvimento/apresentação.
Objetivo: Refletir, de forma simples, como uma mesma instrução pode ser entendida de
maneiras diferentes.
Material: Uma folha de papel em branco e uma caneta para cada um.
Duração: 30 minutos.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 107
Instruções: Entregue uma folha em branco e uma caneta para cada participante e, em
seguida, escolha aquele que deverá dar as seguintes instruções:
Solicite que cada um desenhe uma casa na parte inferior do papel e, na parte superior, peça
que desenhem um sol e nuvens. Continuando, os participantes deverão desenhar uma
pessoa do lado direito da casa e uma árvore do lado esquerdo.
Peça para que cada um mostre o seu desenho. Questione o motivo de os desenhos não
serem iguais, ainda que a instrução dada tenha sido a mesma.
Feedback: Explique para os participantes que a forma como é feita a comunicação é muito
importante, pois mesmo dando uma única instrução a todos, cada um entende de uma
forma. Assim, toda comunicação deve ser clara e objetiva, evitando ruídos. Debater com os
participantes sobre uma forma de comunicação que julguem mais eficiente.
Aplicação: Apresentação/integração.
Objetivo: Apresentar os integrantes de um grupo de forma descontraída.
Material: Papel em branco e caneta para cada participante.
Duração: 30 minutos.
Instruções: Solicite que cada participante escreva no papel o nome de um carro, de uma flor
e de um instrumento musical com o qual se identifica.
Após todos escreverem, recolha e junte todos os papéis em uma caixa, misturando-os e
redistribuindo-os entre os participantes.
Em seguida, solicite que cada pessoa, pela ordem, tente identificar quem é o dono do papel
que tirou. Se acertar, deverá explicar como chegou a essa conclusão. Se errar, continuará
com o papel em suas mãos e passará a vez ao próximo participante que tentará adivinhar.
Feedback: Explique que a dinâmica possibilita a apresentação dos participantes de uma forma
lúdica e que também ajuda a conhecer um pouco sobre a pessoa a partir de suas preferências.
Inicie dizendo em voz alta o seu nome, seguido de uma qualidade que julga possuir.
Cada participante, na sequência, repete os nomes e qualidades ditas anteriormente, na
ordem, acrescentando ao final seu próprio nome e qualidade.
Feedback: O desafio desta dinâmica é aprender de forma lúdica como chamar os
participantes do grupo pelo nome, identificando uma qualidade. Destacar a necessidade
de ter atenção, pois sem isso não se atingirá o objetivo da dinâmica. Fazer um link com o
“saber escutar”.
Aplicação: Sensibilização/apresentação.
Objetivo: Compreender a importância de não se rotular uma pessoa pela sua aparência.
Material: Uma folha em branco e uma caneta para cada participante.
Duração: 40 minutos.
Instruções: Peça para que cada participante complete em uma folha as seguintes questões.
Quando estou em casa gosto de:
O estilo musical de que mais gosto é:
Quando estou de férias gosto de:
Uma das minhas funções na empresa é:
Informe aos participantes para que não coloquem o nome na folha.
Após completarem as frases, recolha os papéis e distribua de forma aleatória entre os
participantes, tomando o cuidado de não entregar o papel ao próprio dono.
Solicite que cada um leia as características escritas no papel que recebeu e tente adivinhar
de quem são.
Se acertar, passe ao próximo. Se errar, peça para a pessoa do papel se identificar e inicie
novamente a dinâmica.
Feedback: Esta dinâmica demonstra como podemos, mesmo sem querer, correr o risco de
rotular as pessoas pelas suas preferências.
Aplicação: Sensibilização/apresentação.
Trabalhos em Eletricidade – Básico | Guia do Instrutor 109
Dinâmica: Pessoalmente
Plano de Aula
Carga horária:
40 horas.
Recursos:
»» projetor;
»» avaliação de reação;
»» lista de presença.
PRIMEIRO DIA
SEGUNDO DIA
TERCEIRO DIA
QUARTO DIA
QUINTO DIA