16 10 HistóriaVirtual9
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ANTÔNIO CRISTINO
CABRAL” SERTÃOZINHO
/ SP
Professor: Regina Célia Batista Simoso Data:16 /10 /2020
Componente Curricular: História Turma:9
Habilidade(s) Avaliada(s):
EF09HI12-Identificar e relacionar as dinâmicas e suas crises, os grandes conflitos mundiais e os
conflitos vivenciados Europa.
EF09HI13- EF09HI13) Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do
nazismo, a consolidação dos Estados totalitários e as práticas de extermínio (como o Holocausto).
A) A URSS foi a região mais atingida pela crise econômica de 1929 devido ao rígido planejamento da sua
economia.
B) Os Estados Unidos foram profundamente atingidos pela crise de 1929, pois rejeitavam o liberalismo
econômico.
C) A Europa Ocidental foi marcada pela consolidação do liberalismo político e do declínio do
corporativismo, o que explica a pouca expressão do fascismo nesse período.
D) Os Estados Unidos adotaram uma política, denominada New Deal, para superar os desafios da crise
de 1929 a partir do intervencionismo estatal na economia.
4- Adolf Hitler realizou em 1938 alguns dos mais ousados lances de blefe político do século XX. Seu sucesso
reforçou entre os arrogantes generais alemães a ideia de que nada superava o gênio político-militar desse
ex-cabo austríaco. Dois anos antes, Hitler já havia agido com a frieza de um craque do pôquer, ao ocupar
a Renânia, a rica região industrial que margeia o Rio Reno e havia sido desmilitarizada desde o fim da
Primeira Guerra. Em seguida, Hitler anexou a Áustria, medida proibida pelo Tratado de Versalhes. O passo
seguinte foi a exigência, a partir de meados de 1938, da “autonomia dos Sudetos”. Na sequência, veio a
“autonomia da Eslováquia”. Em breve, Hitler anexaria o restante da Tchecoslováquia.
( Jayme Brener. Jornal do século XX, 1998. Adaptado.)
O autor trata dos antecedentes da Segunda Guerra Mundial. A partir do texto, é CORRETO afirmar que:
1- A ROSA DE HIROXIMA
Vinícius de Moraes compôs o Poema, Rosa de Hiroshima em 1946, sendo musicado tempo depois pelo
grupo Secos e Molhados. Canção ganhou maior expressão na voz de Ney Matogrosso. Em relação aos
ataques atômicos norte-americanos no Japão, o poeta expressa:
A) uma visão histórica sobre o uso de crianças e mulheres de forma intensa no conflito
B) uma ideia da atrocidade e da crueldade e da barbárie provocadas pelas explosões atômicas.
C) uma compreensão romântica da bomba ao compará-la a uma rosa entendida num final de um
relacionamento.
D) uma reflexão sobre os altos investimentos no setor bélico em dissonância com aqueles destinados a
promover a paz.
ORIENTAÇÕES E EXPLICAÇÕES
Olá querido(a) aluno(a)! Segue as orientações dessa
semana:
https://www.youtube.com/watch?v=RUr2t6BbgAM
4º LINK:-Como terminou a Segunda guerra?
https://www.youtube.com/watch?v=qsPIMgS3BxI
Diz-se amplamente que na guerra vale tudo. Há quem discorde de determinadas condutas, principalmente
quando despidas de honra. A propaganda de guerra da Segunda Guerra Mundial (1939–1945) parece ter
seguido o mesmo caminho ao focar objetivamente na capacidade de compreensão do povo, valendo-se de
interessantes charges.
Charge criticando aposição apaziguadora do Primeiro-Ministro britânico, Neville Chamberlain, diante de
Adolf Hitler. Era necessário um homem de ferro para combater a Alemanha Nazista. Imagem: Belmonte.
Charges.
Cartaz soviético de 1941: “Napoleão sofreu uma derrota. O mesmo será com o arrogante Hitler!”.
Créditos autoria desconhecida.
Com desejo de explorar recursos do Sudeste Asiático, os quais alimentariam a indústria voltada para a
Segunda Guerra Mundial, o Japão lançou uma série de ataques. Além de mirar o próprio Sudeste
Asiático, os japoneses buscaram neutralizar a frota naval estadunidense localizada na região central do
Oceano Pacífico. Assim, em dezembro de 1941 a base militar estadunidense de Pearl Harbor, no Havaí,
foi bombardeada.
Esse ataque configurou outra “virada” na Segunda Guerra Mundial, pois levou os Estados Unidos, o
Reino Unido, a China e a Austrália a declararem formalmente guerra contra o Japão. Assim, por conta do
pacto de apoio mútuo assinado em 1940, a Itália e a Alemanha declararam guerra a esses Estados,
apoiando o Japão.
Ao que China e Estados Unidos apoiaram Reino Unido e França – os chamados Quatro Grandes –, os
Aliados se fortaleceram. As constantes batalhas perdidas pelo Eixo, somadas às baixas alemãs no
rigoroso inverno russo, geraram um clima de medo e instabilidade e fizeram com que a Itália se retirasse
do conflito em 1943. A partir daí o Eixo declinou ainda mais.
Já enfraquecido, o Eixo sofreu uma derrota fundamental no dia 6 de junho de 1944 – o conhecido Dia D.
Nessa data, mais de 150 mil soldados aliados desembarcaram na Normandia, localizada no Noroeste da
França. A mega operação também envolveu 1,2 mil navios de guerra e mil aviões, além de ter sido
responsável por libertar Paris em 25 de agosto de 1944. Agora, os nazistas estavam acuados e perdendo
o território que haviam conquistado.
Posteriormente, em 2 de maio de 1945, os soviéticos ocuparam Berlim após libertarem a Polônia. Hitler
já havia cometido suicídio dias antes, em 30 de abril, e por isso a rendição alemã veio rapidamente. Em 5
de maio de 1945 a guerra acabava na Europa.
Em julho de 1945, foi realizada a Conferência de Potsdam, na Alemanha. Nesse encontro, vencedores e
perdedores da Segunda Guerra Mundial assinaram o Tratado de Potsdam. Novamente, a Alemanha foi
culpada pelo conflito e precisou pagar uma alta indenização aos Aliados.
Duas Alemanhas
Além da punição financeira, a Alemanha também foi dividida em quatro zonas de ocupação militar:
estadunidense, soviética, britânica e francesa. O objetivo dessa divisão era facilitar a tarefa de
administrar o país para que ele fosse reconstruído, juntamente com a economia europeia. Também era
de interesse dos Aliados evitar que um novo sentimento revanchista surgisse na Alemanha, de forma a
repetir a história que culminou na Segunda Guerra Mundial.
No entanto, as divergências sobre como coordenar os territórios tornaram-se um problema. Enquanto os
Estados ocidentais – liderados pelos Estados Unidos, já que Reino Unido e França foram política,
econômica e socialmente enfraquecidos pela Segunda Guerra Mundial – priorizavam a recuperação
tanto alemã quanto europeia, a União Soviética exigia maiores reparações pelos prejuízos causados pelo
conflito.O fato de as três regiões ocidentais buscarem unificar-se e serem coordenadas de uma mesma
maneira fez acabar a divisão da Alemanha em quatro partes, passando a valer a separação em duas
zonas de ocupação: a Oriental e a Ocidental. Essa separação, ideologicamente criada pelos Estados
ocidentais, foi transformada em uma realidade inegável em 13 de agosto de 1961. Nessa data, a URSS
construiu o famoso Muro de Berlim, que dividiu fisicamente não apenas a cidade, mas o país. Assim,
surgiram a Alemanha Ocidental (capitalista) e a Alemanha Oriental (comunista).
O Tribunal de Nuremberg
O Tratado de Potsdam também criou o Tribunal de Nuremberg, que começou a funcionar a partir de
novembro de 1945. Esse Tribunal foi criado com a função de analisar, julgar e condenar os envolvidos nos
crimes contra a humanidade cometidos durante a Segunda Guerra Mundial, e ficou ativo por um ano. Sua
atuação provocou importantes efeitos jurídicos e filosóficos que, dentre outras questões, levaram à
redação da carta de Direitos Humanos, em 1948, e serviram como um “primeiro passo” na criação do
Tribunal Penal Internacional, em 1998.
Mesmo após a rendição alemã e da assinatura do Tratado de Potsdam, os japoneses não desistiram. A
imensa área que tinha sido ocupada pelo país no Oceano Pacífico durante o início da Segunda Guerra
Mundial já vinha diminuindo desde a entrada dos Estados Unidos no conflito, mas mesmo assim os
japoneses persistiam. Como o inimigo não se rendia, os Estados Unidos promoveram uma horrível
demonstração de força: os ataques atômicos em Hiroshima, no dia 6 de agosto de 1945, e pouco depois,
em 9 de agosto, o alvo foi a cidade de Nagasaki. Os ataques são considerados “horríveis” pelos efeitos
destruidores das armas nucleares – os quais não se resumem aos dias dos ataques, mas alastram-se por
décadas por conta da radiação, responsável por matar outras 80 mil pessoas nos anos após o ataque em
Hiroshima –, mas não apenas por isso. A questão que inquieta estudiosos até hoje é outra: o ataque
atômico foi mesmo necessário para encerrar de uma vez por todas a Segunda Guerra Mundial?
Existem divergências quanto à resposta para essa questão. Enquanto alguns acreditam que o lançamento
das armas nucleares foi necessário para agilizar o fim do conflito, evitando uma invasão ao Japão e, assim,
poupando muitas vidas, outros tantos discordam. Esse grupo de pesquisadores entende o uso das bombas
atômicas como uma forma de demonstrar força para a União Soviética, antecipando o conflito ideológico
que viria a se acirrar até instalar-se a Guerra Fria.
O questionamento sobre a necessidade das bombas nucleares levanta outro: teriam os Estados Unidos
cometido crimes de guerra? O Jornal Nexo perguntou sobre isso a dois especialistas nesta reportagem,
vale a pena conferir.
Após os ataques atômicos, a URSS expulsou tropas japonesas que ainda ocupavam a Manchúria – região
localizada no Nordeste da China – e, em 2 de setembro de 1945, o Japão se rendeu. Acabava assim,
definitivamente, a Segunda Guerra Mundial.
O BRASIL NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
1ª foto: Muro de Berlin sendo levantado 2ª foto: Muro de Berlin sendo destruído