A Luta de Libertacao Nacional
A Luta de Libertacao Nacional
A Luta de Libertacao Nacional
1. INTRODUÇÃO
Com o presente tema, pretende-se recordar da luta armada que conduziu à independência
de Moçambique;
Séc XIX - Conflitos inter-imperialistas;
19/11/1884 – 26/2/1885 - Conferência de Berlim: Partilha de África;
1933 à 1974 – vigora em Portugal o Estado Novo (regime político autoritário,
corporativista e de ditadura militar);
Presidentes – António Carmona - 1933 à 1955; António Salazar – 51 (interino até às
eleições de Lopes); Francisco Lopes - 51 - 58; Américo Tomás - 58-74);
Primeiros Ministros (António Salazar - 1932-1968; Marcelo Caetano – 1968 - 1974);
Prevalência do Princípio de ocupação efectiva em detrimento do princípio de direitos
históricos;
Incapacidade portuguesa de ocupação efectiva e a opção pelo jogo de alianças;
Necessidade de diminuição dos custos directos da ocupação militar e administrativa
portuguesa:
Cedência das actuais províncias do Niassa e de Cabo Delgado à Companhia do Niassa
(majestática – com função económica, poderes militares e administrativos);
Das províncias de Manica e de Sofala à companhia de Moçambique;
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As províncias de Tete e da Zambézia tiveram administração conjunta (Estado português e
de companhias arrendatárias dos antigos prazos);
A província de Nampula e o território ao sul do Rio Save (Maputo, Gaza e Inhambane)
foram administrados directamente pelo estado português;
2/3 de Moçambique nas mãos do capital não português;
Administração directa;
1926 – Estado Novo – Colonial-fascismo;
1930- Acto Colonial;
Nacionalismo económico de Salazar;
Intensificação da exploração e opressão ao povo moçambicano;
Protestos;
Violência colonial e massacres;
Surgimento de associações e movimentos proto-nacionalistas;
Fuga de moçambicanos para países vizinhos;
Impossibilidade do alcance da independência pela via pacífica;
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Criação da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO)
A partir dos anos 60 – surgem os movimentos nacionalistas nos países vizinhos, como
reacção ao poder colonial, com o objectivo de lutar pela libertacão de Moçambique:
União Democrática Nacional de Moçambique (UDENAMO) 1960 na Rodésia do
Sul, fundado por trabalhadores moçambicanos em Bulawayo e liderado por Adelino
Guambe;
União Nacional Africana de Moçambique Independente (UNAMI) 1961 em Malawi,
por exilados maioritariamente de Tete e liderados por Baltazar Chagonga;
Mozambique African National Union ou União Nacional Africana de
Moçambique (MANU) 1961 em Mombaça (Kénia), criado da união de dois movimentos
já existentes (Tanganhica-Mozambique Maconde union e Zanzibar Makonde and Makua
Union), liderado por Mateus Mole;
25/06/1962 – unem-se os três movimentos e formam a FRELIMO (Eduardo c.
Mondlane);
23 – 28/9/1962 - 1º Congresso da FRELIMO;
Decisões do Congresso:
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1º Grupo: dirigido por Filipe Samuel Magaia;
2º Grupo: Dirigido por Samora Moisés Machel;
3º Grupo: Dirigido por António Silva;
Outros países que treinaram guerrilheiros: Egipto, Tanzânia, Israel, República Popular da
China, União Soviética, RDP Coreia;
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Novembro de 1966 – desmembramento do DSD em dois Departamentos:
Departamento de Defesa (DD), chefiado por Samora Machel, e Departamento de
Segurança (DS), por Joaquim Chissano;
4 de Março de 1967 – criação do Destacamento Feminino (DF);
Abril de 1967 – Reestruturação do Departamento de Defesa (DD): criação do
Comando Supremo das FPLM, com 12 secções (Operações, Reconhecimento,
Recrutamento, Treino e formação, Logística Transmissões e Comunicações,
Informações e Publicações Militares, Administração, Finanças, Saúde,
Comissariado Político, Pessoal, Segurança Militar e Artilharia;
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Importância da Luta Armada
Conclusão
A dominação e repressão coloniais permitiram a criação dos primeiros movimentos acionalistas;
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No mesmo ano foi criado o I congresso da FRELIMO, no qual se definiram directrizes para o
desencadeamento da luta armada;