Exercicios Exame BG

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1‐Giardia: um elo perdido na evolução das células eucarióticas?

Alguns autores consideram que Giardia apresenta uma ultra‐estrutura semelhante à das células
eucarióticas mais primitivas. É nucleada, apresentando, curiosamente, dois núcleos idênticos; no
entanto, não apresenta mitocôndrias nem cloroplastos, e a ocorrência de outros organitos (como
retículo endoplasmático ou aparelho de Golgi) não é consensual entre os diferentes autores.
Existem diferentes espécies de Giardia, que podem infectar vários animais. No homem, o
microrganismo vive em condições anaeróbias no interior do intestino, alimentando‐se dos
produtos mucosos secretados pelos tecidos intestinais. Este microrganismo é um parasita
unicelular que, ao longo do seu ciclo de vida, alterna entre duas formas: quisto e trofozoíto.
Os trofozoítos multiplicam‐se por bipartição no interior do intestino delgado. Quando os parasitas
passam para o intestino grosso, ocorre a formação de quistos, formas resistentes, que podem
contaminar aquíferos, constituindo formas infectantes. A infecção por Giardia (giardíase) é uma
doença de veiculação hídrica.
1.1‐ Seleccione a alternativa que completa correctamente a afirmação seguinte.
Ao nível de um país, os maiores surtos de giardíase estão associados, principalmente,…
(A) ... a sistemas hídricos contaminados.
(B) ... à ingestão de água em piscinas públicas.
(C) ... ao contacto com animais infectados.
(D) ... à transmissão directa entre os membros de uma família.
1.2‐ Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação
correcta.
Uma das medidas tomadas durante um surto de giardíase foi a administração de medicamentos
que interferem com a síntese de DNA, em Giardia. Esta medida actua ao nível dos _____,
inibindo directamente a _____.
(A) quistos [...] replicação
(B) trofozoítos [...] replicação
(C) quistos [...] tradução
(D) trofozoítos [...] tradução
1.3‐ Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à
bipartição.
A – A bipartição é um processo de reprodução assexuada. v
B – Durante a bipartição, podem ocorrer mutações.F
C – As células‐filhas têm metade do número de cromossomas da célula‐mãe.F
D – As células‐filhas resultantes da bipartição têm diferentes tamanhos.V
E – A divisão mitótica dá origem a duas células‐filhas.V
F – O material genético é duplicado antes da fase mitótica.V
G – Durante a anafase, ocorre a disjunção dos cromossomas homólogos.F
H – No início da interfase, tanto as células‐filhas como a célula‐mãe, têm a mesma quantidade
de DNA.-V
Exame BG, 1ª fase 2006
2‐ Colocou‐se a hipótese de um dado núcleo se ter dividido,
inequivocamente, por meiose.
Faça corresponder S (sim) ou N (não) a cada uma das letras que identificam as afirmações
seguintes, de acordo com a possibilidade de serem utilizadas como argumentos a favor da
hipótese mencionada.
A – Ocorreu uma única divisão nuclear.
B – Ocorreu uma única replicação do material genético.
C – A divisão nuclear foi reducional.
D – Em metáfase, os cromossomas dispuseram‐se em placa equatorial.
E – Os cromossomas homólogos emparelharam‐se durante a prófase.
F – Ocorreu a disjunção de cromatídios.
G – Ocorreu replicação entre divisões consecutivas.
H – Formou‐se uma tétrada cromatídica.
Exame BG, 1ª fase 2007

3‐ O ovo ou zigoto de um felino divide‐se por


(A) mitose, originando uma cria com cariótipo igual ao dos seus progenitores.
(B) mitose, originando uma cria com cariótipo diferente do dos seus progenitores.
(C) meiose, originando uma cria com cariótipo igual ao dos seus progenitores.
(D) meiose, originando uma cria com cariótipo diferente do dos seus progenitores.
TI 11, maio 2011

4‐A malária
A malária é uma doença infecciosa causada por protistas parasitas do género Plasmodium.
Estes parasitas têm um ciclo de vida complexo, que inclui dois hospedeiros: o homem e
mosquitos do género Anopheles (figura 6). Os parasitas passam por diferentes estádios, cada
um com uma morfologia e um papel distintos no seu ciclo de vida.
Figura 6 – Ciclo de vida de Plasmodium vivax
A malária é uma doença frequente em zonas tropicais e subtropicais favoráveis à reprodução
dos mosquitos, que colocam os ovos em águas estagnadas, onde as larvas eclodem e se
alimentam até atingirem o estado adulto.
Apesar de décadas de combate, a doença tem vindo a ganhar terreno à medida que aumenta a
resistência dos mosquitos aos insecticidas e a resistência dos parasitas aos medicamentos
administrados a pessoas infectadas. Um desses medicamentos é a cloroquina, que, por se ter
tornado pouco eficaz, tem sido menos receitada nos últimos anos.
A ocorrência de mutações nos parasitas dá origem a diferentes fenótipos, que podem apresentar
resistências distintas aos medicamentos existentes no mercado. Mutações que conferem
resistência aos medicamentos tornam, muitas vezes, os parasitas que as apresentam menos
aptos em ambientes onde os medicamentos estão ausentes.
4.1‐ Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas
ao ciclo de vida de Plasmodium vivax.
A – Durante a reprodução no fígado, o crossing‐over contribui para a variabilidade genética.V
B – Ocorrem fenómenos de recombinação genética no interior do mosquito.
C – A passagem da fase diplóide para a fase haplóide ocorre no interior do corpo humano.
D – No fígado, ocorre a segregação dos cromossomas homólogos.F
E – Neste ciclo, a fase diplóide é dominante.F
F – A mitose intervém na produção de merozoítos, nos glóbulos vermelhos.
G – Os esporozoítos presentes nas glândulas salivares dos mosquitos são haplóides.V
H – A redução cromática ocorre entre a formação do ovo e a formação dos esporozoítos.F
4.2‐ Seleccione a alternativa que completa correctamente a afirmação seguinte.
Tanto no homem como no mosquito...
(A) ... a mobilização da energia dos nutrientes ocorre essencialmente por respiração aeróbia.
(B) ... as trocas gasosas efectuam‐se por difusão directa.
(C) ... a digestão iniciada nas cavidades digestivas termina no interior das células que as
revestem.
(D) ... o fluido circulante é transportado em vasos sanguíneos e em lacunas.
4.3‐ Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação
correcta.
Alguns medicamentos administrados a pessoas infectadas actuam ao nível da transcrição ou da
tradução em Plasmodium. Durante a _____ ocorre a _____.
(A) transcrição […] ligação do RNA mensageiro aos ribossomas
(B) transcrição […] duplicação da molécula de DNA
(C) tradução […] migração do RNA mensageiro do núcleo para o citoplasma
(D) tradução […] polimerização de uma cadeia peptídica
4.4‐ Seleccione a alternativa que permite preencher os espaços, de modo a obter uma afirmação
correcta.
Quando se administram simultaneamente dois medicamentos, com diferente modo de acção, a
uma pessoa infectada com Plasmodium, a probabilidade de sobrevivência dos parasitas é _____
do que quando se administra apenas um medicamento, o que torna o tratamento simultâneo
com dois medicamentos _____ eficaz do que com um.
(A) menor […] menos
(B) maior […] mais
(C) menor […] mais
(D) maior […] menos
4.5‐ A erradicação da malária está dependente da implementação de medidas de controlo que
actuam a diversos níveis.
Seleccione a alternativa que completa correctamente a afirmação seguinte.
Constituem medidas de intervenção directa na eliminação de larvas do mosquito Anopheles e na
transmissão de Plasmodium do mosquito para o homem, respectivamente,...
(A) ... a drenagem de pântanos e a administração de medicamentos que actuam nos eritrócitos
humanos.
(B) ... a administração de medicamentos que actuam no fígado e a aplicação de insecticidas nas
paredes das habitações.
(C) ... a utilização de mosquiteiros nos quartos e a colocação de telas nas janelas e portas das
habitações.
(D) ... a introdução de peixes insectívoros em pequenos lagos e a aplicação cutânea de cremes
repelentes de insectos.
Exame BG, 2ª fase 2006

5‐A figura 2 representa esquematicamente o ciclo de vida de Mythimna


convecta.
Figura 2
5.1‐ Analise as afirmações que se seguem, relativas ao ciclo de vida de Mythimna convecta.
Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos que culminam na formação de um ovo,
colocando por ordem as letras que os identificam.
A – Formação do casulo e desenvolvimento da pupa, à custa de reservas alimentares
acumuladas.
B – Meiose das células da linha germinativa e formação de células sexuais.
C – União de gâmetas haplóides com restabelecimento da diploidia.
D – Mitoses e diferenciação celular originam um organismo pluricelular, que se alimenta da
planta.
E – Mitoses e expressão diferencial do genoma dão origem à forma com capacidade
reprodutora.
Exame BG, 1ª fase 2007

6‐ A maturidade sexual dos peixes guppies é assinalada pela capacidade


de produção de gâmetas.
Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos
que ocorrem durante o processo que conduz à produção das referidas células sexuais.
Escreva, na folha de respostas, apenas a sequência de letras.
A. Ocorrência de crossing‐over.
B. Formação de uma tétrada celular.
C. Separação dos cromossomas homólogos.
D. Replicação semiconservativa do DNA.
E. Ascensão polar dos cromatídeos irmãos.
Exame BG, 2ª fase 2011
7‐ As leveduras apresentam os dois tipos de reprodução: sexuada e
assexuada.
A figura 1 representa esquematicamente o ciclo de vida da levedura Saccharomyces cerevisæ.

Figura 1
7.1‐ Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações, relativas à
interpretação do ciclo de vida esquematizado na figura 1.
A – Os esporos dão origem a leveduras haplóides.
B – A levedura assinalada com a letra X é diplonte.
C – A levedura assinalada com a letra Y pode dividir‐se por mitose.
D – Os esporos representados resultaram de mitoses sucessivas.
E – A célula assinalada com a letra Y pode reproduzir‐se por gemulação.
F – Os esporos de Saccharomyces cerevisæ são diplóides.
G – A gemulação da levedura X é responsável pela alternância de fases nucleares.
H – As leveduras X e Y apresentam a mesma informação genética.
7.2‐ Explique em que medida a análise da figura 1 permite afirmar que, nestas leveduras, a
ocorrência de reprodução assexuada é independente do facto de aquelas serem haplóides ou
diplóides. (3T)
Exame BG, 2º fase 2007

8‐A família Salicacea inclui numerosas espécies de plantas, como, por


exemplo, os salgueiros e os choupos.
Os choupos adultos apresentam flores na Primavera. As flores masculinas e as flores femininas
surgem, geralmente, em árvores distintas. Nas flores, formam‐se esporos por meiose. Por
germinação, os esporos originam entidades multicelulares produtoras de gâmetas (gametófitos).
Após a fecundação, forma‐se uma semente, que inclui o embrião.
A semente é, geralmente, dispersa pelo vento e, quando as condições são favoráveis, germina,
originando uma nova árvore. No entanto, o processo mais comum de reprodução dos choupos é
a multiplicação vegetativa a partir das suas raízes (figura 2).
Figura 2
8.1‐ Seleccione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a obter uma
afirmação correcta.
Os gametófitos do choupo são _____, originando gâmetas por ____.
(A) haplóides (…) mitose.
(B) haplóides (…) meiose.
(C) diplóides (…) mitose.
(D) diplóides (…) meiose.
8.2‐ Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes, relativas à
mitose.
(A) Na telofase cada cromossoma não está dividido em cromatídeos.
(B) A disposição dos cromossomas na placa equatorial é característica da metafase.
(C) A reorganização do invólucro nuclear é acompanhada por um aumento da condensação da
cromatina.
(D) Durante a anafase, ocorre a ascensão polar de cromossomas com dois cromatídeos.
(E) No final da profase, é possível observar cromossomas individualizados.
(F) Durante a profase, ocorre emparelhamento entre cromossomas homólogos.
(G) Ao longo da anafase, cada cromatídeo fica progressivamente mais próximo de um dos pólos
do fuso.
(H) No final da anafase, existem conjuntos cromossómicos idênticos, junto a ambos os pólos do
fuso.
8.3‐ Explique, a partir da informação fornecida no texto, a reduzida variabilidade genética entre
clones de um choupo e a grande variabilidade genética entre choupos da mesma espécie
resultantes de diferentes sementes. (2T)
TI 11º, maio 2008

9‐ O diagrama da Figura 3 representa, de forma esquemática, estruturas e


processos que caracterizam diferentes tipos de ciclos de vida.
Figura 3
9.1‐ Seleccione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a obter uma
afirmação correcta.
O ciclo C representa um ciclo de vida ______, porque a meiose é ______.
(A) diplonte (…) pós‐zigótica.
(B) diplonte (…) pré‐gamética.
(C) haplonte (…) pós‐zigótica.
(D) haplonte (…) pré‐gamética.
9.2‐ Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte, de modo a obter uma afirmação
correcta.
No ciclo de vida B, a entidade multicelular adulta desenvolve‐se a partir de…
(A) … uma célula haplóide.
(B) … uma célula diplóide.
(C) … um zigoto.
(D) … um gâmeta.
9.3‐ A reprodução sexuada caracteriza‐se pela ocorrência de fecundação e meiose.
Relacione a ocorrência desses dois processos no ciclo reprodutivo de qualquer espécie com a
manutenção do número de cromossomas que caracteriza essa espécie. (2T)
Exame BG, 1ª fase 2008

10‐ Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem,


sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação
correcta.
O ovo das aranhas aquáticas divide‐se por _______, originando um juvenil que, em relação aos
seus progenitores, apresenta um cariótipo _______.
(A) meiose ... igual
(B) meiose ... diferente
(C) mitose ... diferente
(D) mitose ... igual

11‐Das batateiras trazidas para a Europa no séc. XVI, uma variedade foi
introduzida na Irlanda e aí propagada por multiplicação vegetativa.
Em meados do séc. XIX, um fungo, de nome Phytophtor infestans, destruiu quase toda a
produção de batata naquele país. Dos oito milhões de habitantes da ilha, um milhão morreu de
fome e dois milhões foram obrigados a emigrar para os Estados Unidos da América.
Explique, partindo dos dados fornecidos, como se poderá justificar a elevada destruição das
batateiras irlandesas pelo fungo Phytophtora infestans. (3T)
TI 11º maio 2010

12‐Toxoplasma gondii (T. gondii) é um parasita intracelular obrigatório,


cujos hospedeiros são sempre animais endotérmicos.
De entre eles, o gato é o hospedeiro que assume particular relevância no seu ciclo de vida.
Depois da ingestão de pedaços de carne contendo cistos, estes invadem células da parede do
intestino do gato, desenquistam, multiplicam‐se e diferenciam‐se em gametócitos. Estes fundem‐
se, originando o ocisto, que é expulso para o ambiente no interior das fezes. O ocisto sofre
meiose, originando esporozoítos– células muito resistentes e altamente infecciosas –, que
podem permanecer durante muitos anos em ambientes húmidos. Após serem ingeridos por um
segundo hospedeiro, os esporozoítos diferenciam‐se em taquizoítos, que se multiplicam
rapidamente e originam uma infecção aguda. Na maioria dos hospedeiros, no entanto, a
infecção torna‐se crónica, porque os taquizoítos se modificam para outra forma, os bradizoítos,
que são cistos onde as divisões celulares ocorrem muito lentamente. Os tecidos infectados com
bradizoítos persistem durante toda a vida do hospedeiro. Se um novo hospedeiro ingerir tecidos
contendo esporozoítos ou bradizoítos, estes diferenciam‐se em taquizoítos, e a infecção
propaga‐se.
A Figura 1 representa, de forma esquemática, o ciclo de vida de T. gondii.

Figura 1
12.1‐ Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes,
referentes ao ciclo de vida de Toxoplasma gondii.
(A) Os ocistos são células diplóides que se originam por fecundação.V
(B) Os gametócitos exercem a função de gâmetas.V
(C) T. gondii provoca infecção no rato, por multiplicação de células diplóides.
(D) A fase sexuada do ciclo de vida é a causa da infecção aguda no rato.V
(E) A parte do ciclo de vida que ocorre no gato aumenta a variabilidade genética de T. gondii.F
(F) O ciclo de vida é haplonte, apresentando meiose pré‐espórica.F
(G) Na ausência de gato, a propagação de T. gondii faz‐se por reprodução assexuada.V
(H) Esporozoítos, taquizoítos e bradizoítos são células haplóides.V
12.2‐ Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte, de modo a obter uma afirmação
correcta. Toxoplasma gondii é um ser unicelular eucarionte, porque...
(A) … possui parede celular.
(B) … apresenta organitos membranares.
(C) … possui membrana plasmática.
(D) … apresenta ribossomas.
12.3‐ Seleccione a alternativa que preenche os espaços na frase seguinte, de modo a obter uma
afirmação correcta.
A elevada capacidade de divisão de Toxoplasma gondii exige uma grande produção de
_______, o que determina o desenvolvimento _______.
(A) proteínas (…) do retículo endoplasmático rugoso.
(B) glícidos (…) da mitocôndria.
(C) glícidos (…) do retículo endoplasmático rugoso.
(D) proteínas (…) da mitocôndria.
12.4‐ Seleccione a alternativa que completa a frase seguinte, de modo a obter uma afirmação
correcta.
Na multiplicação de taquizoítos, verifica‐se...
(A) … emparelhamento de cromossomas homólogos.
(B) … colocação, ao acaso, de bivalentes na placa metafásica.
(C) … redução a metade do número de cromossomas.
(D) … manutenção do número de cromossomas das células produzidas.
Exame BG, 2ª fase 2008

13‐Schistosoma mansoni é um parasita do filo Platyhelminthes, o mesmo


filo a que pertence a planária, embora não sejam da mesma classe.
A forma adulta é unissexuada, sendo o macho menos comprido do que a fêmea, possuindo uma
fenda longitudinal onde esta se aloja.
São seres diplontes, com 8 pares de cromossomas e parasitam o homem e um molusco, o
caracol do género Biomphalaria. O homem é contaminado ao entrar em contacto com as águas
dos rios onde existem caracóis infectados.
No momento em que S. mansoni, num estádio larvar designado cercária, abandona o caracol e
penetra a pele intacta do homem, através da libertação de enzimas digestivas e de movimentos
bruscos que ajudam a furar a pele, perde a sua cauda e entra na corrente sanguínea.
Depois da invasão, passa pelo coração, alcança os pulmões e, posteriormente, chega ao fígado
através da corrente sanguínea, desenvolvendo-se nesse órgão até chegar à fase adulta. Em
seguida, os indivíduos adultos acasalados migram do fígado para o intestino, movimentando ‐se
pela veia porta‐hepática e instalando‐se nas vénulas da parede intestinal. Aí permanecem
constantemente acasalados, vivendo em média dois anos. Cada fêmea pode produzir em média
300 ovos por dia. Destes, cerca de 20% caem no lúmen do tubo intestinal e são eliminados com
as fezes.
A Figura 1 descreve as etapas principais do ciclo de vida completo do parasita.
http://www.stanford.edu (adaptado)

Figura 1 – Ciclo de vida de Schistosoma mansoni


13.1‐ Seleccione a alternativa que permite obter uma afirmação correcta.
Na reprodução de Schistosoma mansoni...
(A) os estádios larvares, miracídio e cercária, pertencem à fase haplóide do ciclo reprodutivo.
(B) a variabilidade genética é assegurada na fase do ciclo que ocorre no caracol.
(C) os miracídios provenientes de ovos de um casal de adultos são geneticamente semelhantes.
(D) as cercárias originadas por multiplicação de um dado miracídio são geneticamente
semelhantes.
13.2‐ Seleccione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
As formas _______ de S. mansoni possuem células com 16 cromossomas e produzem células
_______ com 8 cromossomas.
(A) larvares (…) somáticas
(B) larvares (…) reprodutivas
(C) adultas (…) reprodutivas
(D) adultas (…) somáticas
13.3‐ Seleccione a alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
As cercárias invadem o homem, atingindo o coração pela circulação sistémica _______ e a
migração dos adultos do fígado para o intestino ocorre _______ corrente sanguínea durante a
circulação sistémica venosa.
(A) arterial (…) a favor da
(B) venosa (…) contra a
(C) arterial (…) contra a
(D) venosa (…) a favor da
13.4‐ Seleccione a alternativa que permite obter uma afirmação correcta.
A troca de gases em Schistosoma mansoni e no homem faz‐se…
(A) por difusão directa através de uma superfície especializada, em ambos.
(B) por difusão indirecta através de uma superfície especializada, em ambos.
(C) pela superfície corporal e pela superfície pulmonar, respectivamente.
(D) pela superfície branquial e por difusão directa, respectivamente.

14‐ A Phytolacca dodecandra é uma planta característica das margens de


rios africanos, cujos frutos são utilizados como sabão pelos povos nativos.
Em 1964, durante trabalhos coordenados por Aklilu Lemma na Etiópia, foi observado nos rios, a
jusante dos locais de lavagem da roupa, grande número de caracóis mortos do género
Biomphalaria. Estudos posteriores demonstraram a capacidade moluscicida do composto
químico presente nos frutos daquela planta. Assim, o cultivo de Phytolacca dodecandra tem sido
incentivado junto das populações humanas afectadas pela doença provocada por Schistosoma
mansoni.
Explique de que forma o composto químico presente nos frutos da planta poderá servir como
meio de combate à propagação da doença provocada por Schistosoma mansoni. (3T)
TI 11º, março 2009 (biologia)

15‐O pinheiro bravo (Pinus pinaster) está sujeito a uma doença designada
por doença da murchidão do pinheiro.
As árvores afectadas apresentam, ao fim de algumas semanas, uma diminuição no fluxo de
resina, amarelecimento e emurchecimento progressivos das folhas, começando pelas mais
jovens. A murchidão do pinheiro é causada pelo Nemátode da Madeira do Pinheiro (NMP),
Bursaphelenchus xylophilus, um pequeno animal que mede menos de 1,5 mm de comprimento e
infecta as árvores através de um insecto vector, o Monochamus galloprovincialis.
O pinheiro é infectado através do insecto vector quando este se alimenta. Uma vez no interior da
planta, ocorre uma rápida proliferação do Bursaphelenchus xylophilus, que se alimenta
inicialmente dos tecidos dos canais resiníferos. Posteriormente, o NMP invade os canais
resiníferos associados ao xilema e outros tecidos corticais, provocando a destruição das paredes
celulares e, simultaneamente, a formação de bolhas de ar nos vasos xilémicos, provocando a
sua morte.
Em árvores mortas ou em restos de madeira infectada, o insecto vector coloca os seus ovos, que
virão a transformar‐se em pupas. Estas são invadidas por agregados de larvas de NMP, que se
alojam no sistema respiratório do insecto vector. Este, ao alimentar‐se, alastra a infecção pela
população de pinheiros.
Adaptado de http://www.na.fs.fed.us

Figura 3 – Ciclos de proliferacao e de dispersao do NMP


15.1‐ Seleccione a única alternativa que permite obter uma afirmação correcta.
No combate à doença da murchidão do pinheiro, o extermínio do insecto vector seria uma
estratégia de sucesso, uma vez que...
(A) o NMP não poderia completar o seu ciclo de vida.
(B) o ciclo de proliferação do NMP seria interrompido.
(C) a população do NMP de cada pinheiro ficaria isolada.
(D) a dispersão do NMP tenderia a aumentar.
15.2‐ Seleccione a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
A infecção do insecto vector processa‐se durante a sua _______, através de um estádio de
desenvolvimento _______ do NMP.
(A) reprodução … pós‐zigótico
(B) reprodução … pré‐zigótico
(C) alimentação … pós‐zigótico
(D) alimentação … pré‐zigótico
Exame BG, 1ª fase 2009

16‐Vaucheria litorea e Vaucheria compacta são algas verde‐amareladas,


ambas com reprodução assexuada e sexuada, apresentando um ciclo de
vida haplonte.
Nestas algas filamentosas, um filamento é constituído por uma única célula tubulosa, que atinge
com frequência vários centímetros de comprimento. Esta célula apresenta a particularidade de
possuir numerosos e minúsculos núcleos visíveis entre os cloroplastos. Em determinadas
condições, o filamento dilata‐se na parte terminal e origina um único esporo, separado da
restante célula por uma membrana.
O esporo é multinucleado e multiflagelado, deslocando‐se livremente na água. Ao fim de algum
tempo, fixa‐se e origina um novo filamento,como se apresenta na figura 3.
A lesma marinha, Elysia chlorotica, é um molusco gastrópode que vive na costa leste dos EUA.
Alimenta‐se preferencialmente de Vaucheria litorea e de Vaucheria compacta e, por corte ou
perfuração, suga o conteúdo das células das algas, digerindo‐o, à excepção dos cloroplastos.
Estes são retidos em células que revestem o seu sistema digestivo, extensamente ramificado, e
permanecem funcionais durante vários meses, em perfeita simbiose.
Resultados experimentais mostraram que exemplares de Elysia chlorotica, quando alimentados,
no início do seu ciclo de vida, com Vaucheria litorea, sobreviveram durante os restantes 9 a 10
meses, sem qualquer fonte alimentar adicional.
http://www.bioscripts.net (adaptado)

Figura 3 – Representação esquemática da formação de esporos multiflagelados em Vaucheria


16.1‐ Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
Através dos resultados da experiência descrita, infere‐se que, nos cloroplastos das algas
ingeridas por Elysia chlorotica, continua a ocorrer a…
(A) conversão de energia química em luminosa, nos tilacóides.
(B) fixação de dióxido de carbono no estroma.
(C) síntese de glicose, nos tilacóides.
(D) redução da molécula de água, no estroma.
16.2‐ Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
O ciclo de vida da alga Vaucheria litorea é haplonte, porque…
(A) existe uma entidade unicelular resultante de cariogamia.
(B) ocorre alternância de fases nucleares e de gerações.
(C) apresenta gâmetas, como entidades haplóides.
(D) ocorre meiose, na célula resultante da fecundação.
16.3‐ Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
Vaucheria apresenta reprodução _______, com formação de grandes esporos multiflagelados
em _______ haplóides.
(A) sexuada ... esporângios
(B) assexuada ... esporângios
(C) sexuada ... células‐mãe de esporos
(D) assexuada ... células‐mãe de esporos
16.4‐ Em determinadas condições ambientais, no seu ciclo de vida, a alga Vaucheria produz
zigotos. Explique de que modo este processo de reprodução confere vantagem evolutiva a esta
alga. (3T)
TI 11º março 2010

17‐O plâncton, base da alimentação de ecossistemas aquáticos, é


composto por um número elevado de organismos de dimensões e formas
diversas, pertencentes aos mais variados grupos taxonómicos.
No zooplâncton, predominam protozoários, rotíferos e crustáceos. Nas cadeias alimentares, os
rotíferos servem de alimento às crias de inúmeras espécies de peixes. Os rotíferos são
omnívoros e apresentam um sistema digestivo completo. Estes organismos não possuem nem
sistema circulatório, nem sistema respiratório e controlam a osmolaridade do seu meio interno
através de uma bexiga pulsátil.
O ciclo de vida dos rotíferos, representado na Figura 3, inclui reprodução assexuada e
reprodução sexuada. As fêmeas produzem geralmente dois tipos de óvulos, ambos de casca
fina: óvulos de «Verão» e óvulos de «Inverno». Os primeiros desenvolvem‐se rapidamente, sem
fecundação prévia, produzindo somente fêmeas. Perante alterações ambientais, como, por
exemplo, a escassez de alimento, produz‐se uma geração cujas fêmeas põem óvulos de
«Inverno» que, se não forem previamente fecundados, se desenvolvem em machos de
reduzidas dimensões e férteis. Os ovos formados, denominados ovos de dormência, apresentam
uma casca resistente e espessa, podendo permanecer em repouso por longos períodos de
tempo e sobreviver à dessecação e ao congelamento. Ao eclodirem, esses ovos originam
fêmeas.
Figura elaborada com base em Storer e Usinger, Zoologia Geral, 1991
Figura 3 – Representação esquemática do ciclo de vida de um rotífero.
17.1‐ Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
No ciclo de vida esquematizado na Figura 3, a letra X representa o processo em que cada óvulo
apresenta _______ número de cromossomas da fêmea, e a letra _______ representa o
processo que assegura a variabilidade genética através do crossing‐over.
(A) o mesmo … Y (B) o mesmo … Z (C) metade do … Y (D) metade do … Z
17.2‐ Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
As fêmeas que resultam de ovos de dormência são…
(A) haplontes e originam fêmeas por partenogénese. (B) diplontes e originam fêmeas por
gemulação. (C) haplontes e originam fêmeas por gemulação. (D) diplontes e originam fêmeas
por partenogénese.
17.3‐ Os factores que determinam a eclosão dos ovos de dormência têm sido objecto de vários
trabalhos de investigação.
Num trabalho experimental, produziram‐se, em laboratório, ovos de dormência de uma
população de um rotífero de água doce, Brachionus calyciflorus. Numa primeira experiência, os
ovos foram mantidos em meios com diferentes concentrações dos principais sais existentes no
ambiente aquático. Posteriormente, foi avaliada a taxa de eclosão dos ovos, como consta do
gráfico da Figura 4.
Na segunda experiência, realizada em câmaras de germinação, os ovos foram mantidos a
diferentes temperaturas durante cinco dias, sendo nula a taxa de eclosão no primeiro dia. Os
resultados obtidos estão representados no gráfico da Figura 5.

Figura 4 – Taxa de eclosão dos ovos de dormência de Brachionus calyciflorus, em função da


salinidade da água. Revista Zoologia, 1999 (adaptado)

Figura 5 – Taxa de eclosão dos ovos de dormência de Brachionus calyciflorus, em função da


temperatura.
17.3.1‐Explique em que medida os resultados do trabalho experimental descrito podem ser
conclusivos em relação aos efeitos da salinidade e da temperatura na taxa de eclosão dos ovos
de dormência da população de Brachionus calyciflorus. (3T)
Exame BG, 1ª fase 2010

18‐ Observa a figura seguinte.


Figura 1 – Representação esquemática de leveduras em reprodução
Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta. A figura 1 representa um
processo de reprodução em que…
(A) o núcleo da célula‐mãe sofre uma divisão meiótica.
(B) a célula‐filha e a célula‐mãe apresentam diferente informação genética.
(C) a célula‐filha se desenvolve a partir de um oócito não fecundado.
(D) o núcleo da célula‐mãe sofre divisão mitótica.

19‐Faça corresponder a cada um dos acontecimentos celulares descritos


na coluna A, a designação da fase da meiose, expressa na coluna B, em
que o acontecimento ocorre.
Escreva, na folha de respostas, as letras e os números correspondentes. Utilize cada letra e
cada número apenas uma vez.

TI 11º março 2010


20‐As Feófitas são algas castanhas macroscópicas, que apresentam dimensões muito variadas,
podendo atingir cerca de cem metros de comprimento. Sendo um grupo maioritariamente
marinho, com cerca de 1500 espécies, encontra‐se geralmente próximo da superfície do mar.
A maior das algas castanhas, Macrocystis, também denominada «sequóia dos mares», pode
ultrapassar cem metros de comprimento. O crescimento de Macrocystis é assegurado pela
actividade de uma região meristemática, localizada na junção do estipe com a lâmina.
No ciclo de vida de outra Feófita, a Laminaria, representado na Figura 6, as fases haplóide e
diplóide são perfeitamente distintas. A alga é o esporófito e, na sua superfície, desenvolvem‐se
esporângios, produtores de esporos. Estes originam gametófitos filamentosos e microscópicos,
que produzem gâmetas, oosferas e anterozóides. Após a sua união, os zigotos desenvolvem ‐se
em novas algas de Laminaria.

Figura 6 – Representação esquemática do ciclo de vida de Laminaria.


20.1‐. Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
Na região meristemática do estipe de Macrocystis, encontra‐se um grande número de células em
divisão...
(A) meiótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis.
(B) meiótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular.
(C) mitótica, responsável pelo crescimento e pela renovação celular.
(D) mitótica, responsável pela sobrevivência em condições desfavoráveis.
20.2‐ Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
No ciclo de vida de Laminaria, esquematizado na Figura 6, o processo que origina a
variabilidade genética da descendência, através do crossing‐over, ocorre na formação de
_______, originando estes entidades _______ e pluricelulares.
(A) gâmetas … diplóides
(B) esporos … haplóides
(C) esporos … diplóides
(D) gâmetas … haplóides
20.3‐ Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os
espaços seguintes, de modo a obter uma afirmação correcta.
As células do esporófito, no ciclo de vida de Laminaria, são geneticamente idênticas ao _______
e as células dos gametófitos _______ pares de cromossomas homólogos.
(A) esporo … apresentam
(B) zigoto … apresentam
(C) esporo … não apresentam
(D) zigoto … não apresentam
20.4‐ Seleccione a única opção que permite obter uma afirmação correcta.
Na fase haplóide do ciclo de vida de Laminaria,...
(A) os gametófitos resultam da germinação de esporos diferentes.
(B) os gametófitos são entidades unicelulares que participam na fecundação.
(C) o esporófito é uma entidade pluricelular que forma esporângios.
(D) o esporófito origina esporos morfologicamente diferentes.
Exame BG, 2ª fase 2010

21‐Germinação de Esporos e Desenvolvimento da Fase Gametófita em


Fetos
Num ecossistema, a ocorrência e a distribuição dos esporófitos (entidades multicelulares
produtoras de esporos) das plantas da classe Polypodiopsida dependem do estabelecimento e
do desenvolvimento dos seus gametófitos (entidades multicelulares produtoras de gâmetas).
Para melhor compreender a biologia destes fetos, é necessário o conhecimento de todos os
estágios do seu ciclo biológico haplodiplonte, bem como do seu comportamento em função de
diversos factores ambientais.
Foi realizado um estudo sobre a germinação de esporos sob diferentes condições de irradiância
e sobre o desenvolvimento dos gametófitos de duas espécies de fetos arborescentes – Alsophila
setosa e Cyathea atrovirens. Isolaram‐se esporófitos férteis, que foram acondicionados em
sacos de papel, à temperatura ambiente, durante 48 horas, para recolha dos esporos libertados.
Amostras de 20 mg de esporos foram colocadas em 20 mL de um meio de cultura padrão, numa
câmara para germinação e cultura, em cinco prateleiras sujeitas a diferentes intensidades de
fluxo de fotões (μmol m–2 s–1). Para cada tratamento, foram realizadas cinco repetições, com
fotoperíodo de 12 h luz e temperatura de 24± 1 ºC.
O acompanhamento das culturas foi feito desde a inoculação dos esporos até à formação do
gametófito. Foram efectuados registos da germinação nos 6.º, 9.º e 12.º dias.
A capacidade de germinação dos esporos no escuro também foi verificada, tendo os resultados
sido negativos. Registaram‐se diferenças na capacidade de germinação dos esporos e no
desenvolvimento dos gametófitos, em cada prateleira. Em Alsophila setosa, aos 15 dias de
cultivo, 64% dos gametófitos, em média, apresentavam‐se numa fase com emergência de
rizóides e de células fotossintéticas, enquanto em Cyathea atrovirens apenas 58% dos
gametófitos se apresentavam nessa fase.
Os dados referentes à germinação dos esporos de ambas as espécies foram transformados em
percentagens e estão registados nos gráficos seguintes.
Alsophila setos
Cyathea atrovirens

Texto e gráficos baseados em http://www.anchietano.unusinos.br (consultado em Janeiro de


2011)
Na resposta a cada um dos itens de 1 a 6, seleccione a única opção que permite obter uma
afirmação correcta. Escreva, na folha de respostas, o número do item e a letra que identifica a
opção escolhida.
21.1‐ Em Alsophila setosa, a intensidade luminosa para a qual se verifica uma diferença maior
na percentagem de germinação do 6.º para o 12.º dia é
(A) 150 μmol m–2 s–1.
(B) 100 μmol m–2 s–1.
(C) 125 μmol m–2 s–1.
(D) 60 μmol m–2 s–1.
21.2‐ Os valores mínimo e máximo de germinação de Cyathea atrovirens foram atingidos,
respectivamente, com irradiâncias de
(A) 100 μmol m–2 s–1 ao 6.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 12.º dia.
(B) 100 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 12.º dia.
(C) 60 μmol m–2 s–1 ao 6.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia.
(D) 60 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia e de 125 μmol m–2 s–1 ao 9.º dia.
21.3‐ Na situação experimental descrita, a variável em estudo é
(A) a espécie de feto.
(B) a intensidade luminosa.
(C) o período de exposição à luz.
(D) o desenvolvimento dos esporos.
21.4‐ Uma das condições que contribuíram para a fiabilidade dos resultados foi o facto de
(A) os esporos mantidos na escuridão não terem germinado.
(B) terem sido registadas diferenças na percentagem de germinação dos esporos das duas
espécies.
(C) os esporos terem sido mantidos em condições semelhantes ao longo dos dias.
(D) terem sido realizadas repetições da actividade experimental.
21.5‐ Na conquista do ambiente terrestre, a tendência evolutiva das plantas foi no sentido de um
predomínio da fase
(A) haplóide e da fecundação cruzada.
(B) diplóide e da fecundação cruzada.
(C) haplóide e da autofecundação.
(D) diplóide e da autofecundação.
21.6‐ No ciclo de vida de Alsophila setosa, o gametófito é uma entidade
(A) haplóide, que resulta das sucessivas divisões do esporo.
(B) diplóide, que resulta das sucessivas divisões do esporo.
(C) haplóide, que resulta das sucessivas divisões do zigoto.
(D) diplóide, que resulta das sucessivas divisões do zigoto.
21.7‐ Ordene as letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência cronológica de
acontecimentos relacionados com o ciclo de vida dos fetos.
Inicie a sequência pelo acontecimento que envolve a entidade pluricelular diplóide. Escreva, na
folha de respostas, apenas a sequência de letras.
A. Germinação do esporo.
B. Desenvolvimento do esporófito.
C. Formação de gametângios.
D. Formação do zigoto.
E. Desenvolvimento do gametófito.
21.8‐ Explique, com base nos resultados experimentais relativos à germinação dos esporos e ao
desenvolvimento inicial dos gametófitos, em que medida se pode concluir que Cyathea
atrovirens apresenta vantagem competitiva na ocupação de novos nichos ecológicos. (2T)
Exame BG, época especial 2011

22‐O Modelo de Treino LH + TL


Durante o estágio para o Mundial da África do Sul em 2010, a selecção portuguesa de futebol
dormiu na serra da Estrela, a 1550 metros de altitude, e treinou na Covilhã, a cerca de 600
metros de altitude, tentando, dentro do possível, realizar o estágio no método «viver na altitude e
treinar num local mais baixo (LH + TL, do inglês Live High + Train Low)».
Neste modelo, o atleta vive em altitude para obter os benefícios da aclimatação e treina num
local mais baixo para conseguir atingir a intensidade de treino semelhante à conseguida ao nível
do mar. Atletas que usam o método LH + TL vivem e / ou dormem em altitudes moderadas
(2000‐3000 metros) e treinam em altitudes baixas (< 1500 metros).
Em altitude verifica‐se uma menor pressão parcial de oxigénio atmosférico (pO2), o que estimula
o aumento da produção da hormona eritropoetina pelos rins, em resposta a uma hipóxia arterial
(baixo teor de oxigénio). Esta hormona actua na medula óssea vermelha, estimulando a
produção de eritrócitos, condição esta denominada policitemia.
A uma altitude média de 2200 metros, a eritropoetina atinge o seu pico de libertação no
organismo humano entre 24 e 48 horas, declinando a partir daí. Por sua vez, o processo de
policitemia é lento, sendo necessários vários dias para que ocorra aumento da produção de
eritrócitos.
Baseado em http://www.efdeportes.com (consultado em Novembro de 2010)
22.1‐ As células renais, responsáveis pela produção de eritropoetina, são
(A) diferenciadas, sendo expressos apenas alguns genes.
(B) indiferenciadas, sendo expressos todos os genes.
(C) diferenciadas, sendo expresso todo o DNA.
(D) indiferenciadas, sendo expressa apenas uma parte do DNA.
22.2‐ De acordo com o texto, a policitemia causada por ambientes hipóxicos é um processo
(A) rápido de divisão mitótica.
(B) lento de divisão meiótica.
(C) rápido de divisão meiótica.
(D) lento de divisão mitótica.
22.3‐ Ordene as letras de A a F de modo a reconstituir a sequência cronológica dos
acontecimentos relacionados com os processos de divisão celular durante a formação de células
precursoras dos eritrócitos.
Escreva, na folha de respostas, apenas a sequência de letras. Inicie pela letra A.
A. Os filamentos de cromatina condensam‐se.
B. Os cromatídeos de cada cromossoma separam‐se.
C. Os cromossomas atingem o seu máximo encurtamento.
D. Os nucléolos reaparecem.
E. A membrana nuclear desorganiza‐se.
F. Os cromossomas atingem os pólos do fuso acromático.

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