Apostila de Teologia Da Vocação PDF
Apostila de Teologia Da Vocação PDF
Apostila de Teologia Da Vocação PDF
APOSTILA
I. IDENTIFICAÇÃO
Disciplina: Teologia da Vocação
Professor: Vitor Paulo Abdias Soares
Carga Horária: 30 horas/aula
Turma: Única
Ano: 2013
Créditos: 02
Turno: Diurno
Semestre: 2013.3
II. EMENTA
Vocação, seus conceitos e significado, distinções, dimensões, estilos e alicerce. Será
considerada a vocação e o seu aspecto antropológico, bem como o exercício ministerial
mediante os dons espirituais.
Unidade II
A VOCAÇÃO EM SUA EXPERIENCIA ANTROPOLÓGICA.
1. Hesitação e renitência na vocação
2. Sinais da vocação
3. A hora da vocação
4. A participação humana na vocação
5. Os pilares da vocação
6. A crise na vocação
Unidade III
A TEOLOGIA DA VOCAÇÃO E OS MINISTÉRIOS BASEADOS EM DONS.
1. A necessidade do desenvolvimento dos ministérios baseados em dons.
2. Transformando membros em ministros para o exercício de suas vocações.
VII. METODOLOGIA
Aulas expositivas-dialogais utilizando o projetor de mídia
Exercício de grupos
Círculos de debates
VIII. AVALIAÇÃO
Estudo individual: Levantamento dos dons espirituais mencionados nas
Escrituras.
Observação participativa e proveitosa do aluno
Leitura da bibliografia básica
X. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
OLIVEIRA, José Lisboa Moreira de. Teologia da Vocação; temas fundamentais. São Paulo
– SP: Edições Loyola, 2000
RIBEIRO, Américo J. A doutrina da vocação. Campinas – Ed: Luz Para o Caminho, 1987
Introdução
A má interpretação da vocação pessoal tem causado muita angústia: aos
adolescentes que, antes de entrar no segundo grau, devem definir sua carreira futura; aos
jovens ou menos jovens cristãos que, com sinceridade, querem servir a Deus, mas não têm
o desejo de se tornar pastores; no entanto, entendem que ser vocacionado tem a ver com
esse tipo de dedicação exclusiva e específica ao ministério; aos que desejam servir, mas
que ainda não descobriram seus dons, são tímidos, inseguros, pessoas fiéis e sinceras que
ocupam os bancos das igrejas, mas lhes falta confiança para aceitar uma tarefa ou
reconhecer que estão sendo uma bênção no seu cantinho; aos que sabem que Deus os está
chamando, mas que resistem, por sentirem um tremendo temor: Deus vai me levar ao
lugar mais horrível do mundo... Deus vai querer que me case com uma pessoa
consagrada, que não me atrai... Muita confusão, muita angústia, muita desinformação.
Isso leva ao pastorado pessoas que não têm vocação para o ministério pastoral. Leva ao
campo missionário pessoas com grande entusiasmo, mas que são como soldados de
chocolate, que logo se derretem e se desfazem, deixando manchas e muita tristeza. Leva
outros a buscar sinais sobrenaturais, enquanto que Deus já mostrou sua vontade. Leva
pessoas chamadas e capacitadas a ficar de longe, observando a obra de Deus, sem
coragem de se envolver.
A ignorância ou uma visão reduzida ou distorcida do que seja vocação tem sido
um dos principais problemas que a Igreja, por longos anos, tem enfrentado e que tem
gerado ineficiência e irrelevância da Igreja em muitos lugares. Muitos estão inseridos na
Igreja, como destacou Robinson Cavalcanti, “como alguém que está na sala de embarque,
esperando sentado, a hora do vôo”, ou em outras palavras, o evangelho “pé na cova”,
como enfatiza Carlos Queiroz, é um evangelho pregado apenas para preparar as pessoas
para vida pós morte; esquece-se que parte significativa do evangelho diz respeito ao
preparo para vida, para o exercício do ministério que cada um possui no mundo para o
cumprimento da vocação que Deus designou a cada um.
A responsabilidade maior dessas confusões e incompreensões reside na própria
liderança da Igreja, que quando não é despreparada, desconhecendo a maneira de como a
Igreja deve atuar apresentada no Novo Testamento, é, não pouca vezes, apaixonada pelo
poder mundano; desenvolvendo um ministério centralizador e personalista.
A liderança da Igreja não existe para entreter ou fomentar um orgulho vaidoso de
suas instituições, mas, como diz Paulo aos Efésios, “preparar os santos, para obra do
ministério...” (Ef 4:12). A tarefa dos líderes cristãos reside em orientar e preparar e
encaminhar os cristãos na descoberta de seus dons no exercícios dos mesmos com uma
compreensão adequada. A Igreja não tem autorização para departamentalizar ministérios,
hierarquizar funções ou fazer o exercício de ministérios por conveniência; isso será um
anacronismo na Igreja que na verdade tem sido um ato de desobediência a vocação da
Igreja, John Owen sugere isto quando diz: "A Igreja não tem poder para nomear alguém
para uma função ministerial, se Cristo não se antecipou à sua indicação concedendo-lhe
dons espirituais".
A teologia cristã afirma que todo membro do corpo de Cristo tem um ministério a
cumprir, todos são chamados a se engajarem no serviço do Reino de Deus; os dons e
ministérios recebidos tem a ver com a vocação que Deus designou para cada um exercer,
seja ambiência eclesiástica, seja fora dela, o propósito, contudo, será o mesmo, a glória de
Deus.
I
FUNDAMENTOS DA VOCAÇÃO
1.1. CONCEITOS
Toda palavra usada tem uma raiz semântica que pode ajudar na compreensão
daquilo que o vocábulo pretender expressar; naturalmente é preciso ir mais além uma vez
que estes enfoques geralmente objetiva atender a uma curiosidade imediata.
b) Enfoque Etimológico. A palavra vocação deriva do verbo latino vocare, que significa
simplesmente “chamar”. Ela é, pois a tradução do termo vocatione, que por sua vez quer
dizer chamado, chamada, convite, apelo. Por detrás de todos esses termos está a raiz vox,
vocis, isto é, voz. Portanto, vocação quer dizer tão-somente chamamento ou chamado.
c) Enfoque Antropológico.
Muito embora iniciativa da vocação parta de Deus, não sendo uma mera inclinação
humana, não obstante, Deus provê os recursos, dons e talentos para que o homem possa
ter condições de responder ao seu chamado. (Mt 25:14-30).
Quem é chamado não perde sua liberdade pessoal, mas de certo modo com sua
participação pessoal configura a própria vocação, pela mediação de sua experiência de fé
e de sua capacidade de discernir, junto com a comunidade eclesial, as formas concretas
que deve assumir sua missão de serviço na Igreja e na história dos homens.
d) Enfoque Teológico.
A vocação é o chamado de Deus dirigido a toda pessoa humana, seja em
particular, seja em grupo, em vista da realização de uma missão em favor de seus
propósitos. De maneira mais restrita; é o chamado de Deus em Jesus Cristo, pelo qual o
homem é separado da vida do mundo sem Deus, para vida de Deus a serviço do mundo,
recebendo o poder de testemunhar no Espírito Santo essa nova vida. Américo J. Ribeiro
resume esse pensamento da seguinte maneira: Vocação é o chamado de Deus ao homem
para que ele primeiramente, se torne parte do corpo de Cristo, que é a Igreja, e em
segundo lugar, para que o sirva em todas as suas relações com o próximo (RIBEIRO, 1987,
p.24). Todo ser humano é vocacionado em especial o redimido por Cristo.
1.2. ORIGEM
A nossa vocação é obra do Deus Triúno. É primeiramente uma obra realizada pelo
Pai. Mas o Pai faz todas as coisas por meio do Filho; e, assim, esta vocação é também
atribuída ao Filho. E Cristo, por sua vez, chama por meio de sua Palavra e do seu Espírito.
(BERKHOF, 1992, p.459)
Deus é fonte e origem de toda vocação. Sendo Deus uma unidade composta,
relacional, do encontro, da autocomunicação; nesta origem a nossa vocação é definida e
dinamizada em sua ação, não existindo para si mesmo, mas para um propósito coletivo e
superior.
a) Vocação Fundamental
b) Vocação Específica
Diz respeito ao chamado específico que cada ser humano possui de servir a criação
de Deus, seja no âmbito da Igreja, seja fora dela.
Deus tem um governo absoluto sobre todas as criaturas e sobre os seus atos. Por
isso ele pode, eventualmente, que eleitos e, ou, não-eleitos o sirvam com ações isoladas e
temporárias para o cumprimento de seus soberanos propósitos na história.
d) Vocação Profissional - Para Servir o Criador na Criatura (Êx 31:1-5, Rm 13:1, 4, 6).
A vocação divina não se limita área eclesiástica. Deus não convoca somente
pastores e missionários. Seu chamado é extraordinariamente abrangente. Tanto salvos
como não-salvos são chamados para servi-lo em áreas profissionais especializadas, em
favor do homem, da Igreja e da sociedade. É vontade divina que se cuide bem da criatura.
Pastor, pastora
Presbítero, presbítera
Diácono, diaconisa
Missionário, missionária
Mestre, mestra
O líder, a líder
O pára-eclesiástico (Abrigos, ofanatos, Ass. social, cursos técnicos etc.)
O evangelista, a evangelista
Existem nas escrituras elementos fundamentais que são o alicerce da vocação que
não deve ser ignorado, estas convicções vocacionais precisam estar firmadas em terreno
firme; caso contrário, ruirão quando vierem os vendavais da vida.
A vocação não procede da inclinação ou arbítrio humano. Não acontece por força
de algum destino fatalista. Surge da determinação divina pessoal, isto é, Deus chama seus
servos como e quando lhe apraz. (At 20:28, Ef 4:11).
O chamado divino não é uma decisão atual, tomado no tempo presente, tampouco
improvisada. O chamado divino procede de épocas remotíssimas, eternas anteriores a
existência do mundo. Deus preordenou, naquela eternidade, quem haveria de servi-lo,
como e quando faria, contudo, só tornou conhecida essa predeterminação no espaço de
tempo de vida de cada um dos vocacionados. (Jr 1:5, Ef 1:4, 2 Tm 1:9, Gl 1:15-17).
Deus tem propósitos pessoais bem definidos, no uso de sua autoridade determina
onde e quando e como quer que seus servos o sirvam. (1Pe 2:9, Jo 15:16, 1 Co 12:4-
7,18,24,28-30).
Como vimos, na fase inicial do processo da vocação, o homem pode relutar, tentar
fugir e até recusar o chamado divino. A vontade divina, contudo, prevalecerá sobre a
humana. Vejamos alguns exemplos:
b) Não devemos pensar que o Senhor simplesmente nos obriga o que a sua vontade
pessoal determina, sendo isso do nosso agrado ou não. Seu querer soberano prevalece,
sim, mas por meio de uma ação eficiente e amorosa do Espírito em nossa consciência, de
maneira que passamos a servi-lo com prazer e gratidão
d) Desse modo não há como dizermos “não” a Deus. O homem resiste temporariamente,
mas o Senhor insiste e persuade. O que é inquestionável em tudo isso é que a soberania
divina suplanta essa liberdade de modo tal que a faz parecer inexistente.
f) A Sedução Por Alguma Vantagem Material - O ministério pastoral (ou qualquer outra
vocação religiosa) não é profissão, é missão divina. Não obstante, seu tipo de atividade
liberal pode tornar-se um atrativo profissional.
g) Dedicação do filho pelos pais ao nascer – Alguns pais piedosos dedicam os filhos a
Deus antes mesmo do nascimento ou logo após o parto. Essa consagra é uma bela e
significativa atitude. Todavia pode ser desaconselhável quando feita, por exemplo, em
termos explícitos de atividade pastoral ou missionária (ou qualquer outro trabalho).
Noé - Quando Deus o chamou para construir uma arca a fim de se salvar do
dilúvio, Noé já era patriarca de uma família (Gn 6:18). Noé não era
necessariamente uma velhinho, mas também não era um jovem. Pedro acrescenta
a história do Gênesis a informação de que Noé era pregador Da justiça (2Pe 2:5)
Teria sido essa a sua vocação tardia – anunciar a justiça de Deus e a convidar o
povo rebelde que se arrependesse enquanto se construía a arca? Certamente o
exercício de sua vocação chegou no momento oportuno.
Abraão - Abraão viveu 175 anos. Tinha 75 quando Deus o chamou para ser o pai
de uma grande nação e através dele abençoar todas as famílias da terra. (Gn 12:1-9;
Rm 4:11-12; Hb11:8-10). Por razões reservadas apenas a Deus Abraão só conheceu
sua vocação aos 75 anos.
Moisés - Moisés viveu 120 anos (Dt 34:7). Segundo Estevão sua existência teve três
distintas etapas de 40 anos cada (At 7:23,30,36). A primeira ele passou no Egito (At
7:20-23, Êx 2:10). A segunda viveu como peregrino na terra de Midiã (At 7:29, Êx
2:15). A terceira, esteve no deserto, conduzindo Israel a terra prometida (At 7:36).
João Batista - O profeta Malaquias já dissera no A.T. que João seria precursor de
Cristo. Ele viria no espírito de Elias (Ml 4:5-6, Mt 11:13-14,17:10-13, Lc 1:17).
Passaram-se muitos anos antes que esses fatos se cumprissem. E mesmo quando
apareceu a Zacarias anunciando o nascimento de João suas palavras foram claras
quanto ao tempo de Deus para o exercício dessa vocação “se cumprirão no tempo
oportuno” (Lc 1:20).
Jesus - O judeus esperaram ansiosamente por longos anos que o Cristo, o Messias
enviado de Deus, entrasse em ação. Entretanto ele só apareceu no tempo
predeterminado, na plenitude dos tempos, aos 30 anos.
Paulo - Paulo era contemporâneo dos 12 apóstolos, mas só veio encontrar-se com
Cristo e conhecer sua vocação alguns anos mais adiante, como “por um nascido
fora de tempo” (1Co 15:8). Contudo o tempo e o espaço estavam sob o absoluto
domínio divino. O fato de sua vocação não ter sido conhecida na mesma ocasião
que a dos apóstolos não se tornou tardia, o chamado foi revelado dentro da
normalidade dos propósitos divinos “15 Mas Deus me separou desde o ventre
materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou 16 revelar o seu Filho
em mim para que eu o anunciasse entre os gentios,...” (Gl 1:15-16)
c) Um Chamado Assistido Pela Igreja – Quando um jovem insiste em dizer que Deus o
está chamando, os líderes e a Igreja devem hipotecar-lhe apoio moral e espiritual, orar por
ele e com ele, dar-lhe um voto de confiança, conceder-lhe oportunidades de demonstrar
publicamente a sua vocação, deixa-lo compartilhar seus sentimentos e convicções, dizer-
lhe palavras de estímulo , otimismo e entusiasmo.
d) Um Chamado Como o Apoio da Família – Esse apoio familiar deve incluir a
participação da esposa. Ela precisa caminhar lado a lado com o marido e encarar o
chamado dele como, de certo modo também.
a) Conversão - A primeira vocação é ser antes de fazer. (Jo 12:26) Instruindo os discípulos
antes de começarem sua tarefa apostólica, Jesus, advertiu-os dizendo-lhes que eles
deveriam passar pela experiência fundamental da conversão; precisavam ter o evangelho
dentro de si mesmos para que não se assemelhassem ao sal insosso (Mc 9:50).
b) Convicção - O candidato a vocação deve ter a plena convicção sobre onde, quando e
para o que Deus o chamou, a vocação tem um caráter muito pessoal; e o principal
envolvido deve ser também o principal consciente a respeito do seu chamado.
c) Obediência - O vocacionado precisa obedecer, não deve apresentar desculpas como não
creio, não quero, não posso, não vou, manda outro em meu lugar, não tenho dons
apropriados, tenho medo etc. O chamado divino e profundamente persuasivo mesmo
para os mais renitentes.
d) Santidade de Vida - Uma relação sadia com Deus com os outros e consigo mesmo é um
fundamento indispensável para o exercício da missão do vocacionado.
f) Dedicação - Quando Deus nos vocaciona Ele quer que façamos a tarefa para a qual nos
comissionou com todo zelo, fidelidade e responsabilidade dispondo todo o tempo
possível para a sua causa.
i) Preparação - O fato de Deus conceder dons especiais para o desempenho da missão não
isenta ninguém de se preparar e aperfeiçoar-se para o bom exercício de sua vocação.
A NECESSIDADE
3.1. DO DESENVOLVIMENTO DOS MINISTÉRIOS BASEADOS
EM DONS.
O Novo Testamento deixa claro que os dons, embora distinga da vocação, estão
profundamente ligados à vocação, os dons são determinados pela nossa vocação. O
funcionamento da Igreja era pretendido pelos apóstolos mediante o exercício dos dons de
cada membro “servi uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu...” (1Pe 4:10).
As razões para isto são:
3.1.1. A Natureza e Variedade dos Dons (1Co 12:1-10,28; Rm 12:6-8, Ef 4:11, 1Pe 4:10)
Em 1 Coríntios 12:4-6, Paulo declara: "Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o
mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há
diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos." O objetivo
do apóstolo é enfatizar que, mesmo os dons sendo diversos, há um só Doador. Os dons
têm um tríplice aspecto: São “charismata”, “diakonia” e “energémata”. Com isso, Paulo
fala sobre: Origem dos dons; o modo como atuam; a finalidade dos dons.
Juntando estas três palavras, talvez possamos definir dons espirituais como "certas
capacidades, concedidas pela graça e poder de Deus, que habilitam pessoas para serviços
específicos e correspondentes". Um dom espiritual é, portanto, não a capacidade em si,
nem um ministério ou função propriamente dito, mas a capacidade que qualifica uma
pessoa para um ministério.
b) Todos os cristãos são chamados a ministrar. O N.T. também afirma que a cada cristão é
dado um dom, de modo que, não há ninguém que tenha todos os dons ou nenhum dom,
Deus não objetiva dependência nem independência, mas interdependência.
c) O ministério específico é determinado pelos dons. Toda vez que Deus nos dá uma
missão, ele nos equipa com o que precisamos para realizá-la, de maneira que a vocação
pessoal determina os dons que temos.
3.1.3. A Mordomia Cristã Será Cobrada de Acordo Com o Dom Recebido - (1Pe 4:10)
3.1.4. Nas Escrituras, Espera-Se Que Nos Comprometamos Com Os Nossos Dons E
Ministérios – (1Tm 4:14 e 2 Tm 1:6)