Apicultura Pronatec
Apicultura Pronatec
Apicultura Pronatec
Eduardo Gomes
Maytê Maria A. P. de Melo Silva
Angélica Alves de Moura Freitas
Apicultor
1ª edição
Montes Claros
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
2015
Apicultor
Cláudio Eduardo Silva Freitas
Eduardo Gomes
Maytê Maria A. P. de Melo Silva
Angélica Alves de Moura Freitas
Montes Claros-MG
2015
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Unidade1 - Histórico 9
5.1 O Núcleo 39
5.2 Outros tipos de colmeia - Colmeias quentes e frias 39
5.3 Construções dos Quadros 40
12.1 Cera 73
13.1 Própolis 77
13.2 Geleia real 78
13.3 Apitoxina 79
Referências Bibliográficas 82
10
Unidade1
Histórico
Objetivos
O primeiro documento que relaciona o homem e o mel foi descoberto em 1924 pelo
arqueólogo Hernández Pacheco, na Espanha, na Cueva de la Araña, de Bicorp, pro-
víncia de Valência, e remonta provavelmente cerca de 8 mil anos (FIG. 2). Nesta
pintura rupestre, pode ser visto um homem colhendo um favo de mel no interior
de uma rocha, cercado por abelhas em voo.
Apicultor
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O valor nutricional e medicinal do mel foi documentado e referido pelos mais im-
portantes filósofos gregos (Homero, Platão, Aristóteles, Demócrito, Hipócrates).
Aristóteles (384 a.C a 323 a.C.) fez os primeiros estudos com métodos científicos
a respeito de abelhas, utilizando colmeia cilíndrica feita com ramos de árvores,
entrelaçados com uma mistura de barro e estrume de vaca (CRANE, 1999).
No Brasil
Pronatec
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Apicultor
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Pesquise sobre o histórico da apicultura. Para isso, visite este link na in-
ternet:<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/
SPMel/historico.htm>.
Em seguida, responda:
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Apicultor
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b) O gênero Apis inclui cinco espécies, a comum Apis mellifera, Apis dorsata, Apis
laboriosa, Apis cerana e a Apis flórea. Provavelmente a espécie Apis mellifera ori-
ginou nos trópicos africanos ou nos subtrópicos e depois migraram para o oeste da
Ásia e da Europa. No Brasil foram introduzidas por volta de 1839, pelo Padre Antô-
nio Carneiro, que as trouxeram para criá-las. Estas abelhas são providas de ferrão,
vivendo em colônias bastante populosas e são altamente produtoras de mel (FIG.
9, 10, 11 e 12). Em 1956 o Prof. Warvick Estevão Kerr, trouxe as abelhas africanas
para estudo em São Paulo, porém em 1957 se espalharam de maneira incontrolável
por todo o Brasil. Estas abelhas cruzaram com outras abelhas europeias já existen-
tes, e hoje já não encontramos enxames africanos puros em território brasileiro.
Pronatec
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O país com maior produção de mel, no mundo é a China com 200 mil ton./ano,
seguido da Rússia com 150 mil ton./ano e EUA com 130 mil ton./ano. Segundo Re-
sende (2008), a apicultura gera cerca de 450 mil ocupações diretas no campo e 16
mil empregos na indústria, sendo que 9 mil na indústria de processamento e 7 mil
na indústria de entrepostos.
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TABELA 1
2011 2012
UF
US$ Kg US$/Kg US$ Kg US$/Kg
AC 0 0 0,00 92 24 3,83
BA 1.292.854 401.850 3,22 393.223 131.670 2,99
CE 12.778.933 4.065.238 3,14 8.152.477 2.618.029 3,11
ES 1.613 72 22,40 0 0 0,00
MA 61.918 20.558 3,01 448.745 153.656 2,92
MG 1.728.960 559.117 3,09 2.016.406 714.143 2,82
MS 1.907 117 16,30 0 0 0,00
MT 29.640 10.545 2,81 0 0 0,00
PR 4.537.073 1.410.883 3,22 9.713.143 3.024.883 3,21
PI 11.776.921 3.664.319 3,21 4.523.025 1.459.913 3,10
RJ 15.261 179 85,26 0 0 0,00
RN 4.524.547 1.522.297 2,97 738.012 266.000 2,77
RS 12.929.785 4.185.519 3,09 5.774.802 1.887.696 3,06
SC 1.640.076 498.324 3,29 4.873.466 1.518.023 3,21
SP 18.311.235 5.705.079 3,21 15.479.500 4.858.336 3,19
CB 1.238.637 354.480 3,49 234.876 75.040 3,13
TOTAL 70.869.360 22.398.577 3,16 52.347.767 16.707.413 3,13
Nota: (CB) CONSUMO DE BORDO Fonte: ABEMEL, 2013
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Visite o link e saiba mais sobre a importância das abelhas para a agricultura
e para o meio ambiente. < http://www.youtube.com/watch?v=UyFJzfRSbVA>
Resumo
Nesta aula, você conheceu a origem e história das abelhas, identificou os números
da produção de mel brasileiro e mundial e reconheceu a importância das abelhas
para o meio ambiente e para a agricultura.
1. Agora que você concluiu a unidade 1, faça um resumo de tudo o que aprendeu.
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Unidade 2
Classificação Zoológica
Objetivo
Existem vários tipos de abelhas disseminadas por todo o mundo (TAB. 2). No Brasil
deve existir cerca de 50 a 60 espécies de abelhas nativas, quase todas pertencen-
tes aos gêneros Trigona ou Melipona. Estas abelhas não nos interessam sob o ponto
de vista econômico, por viverem em colônias de baixa população e consequente-
mente de baixa produção. O nosso interesse maior está nas abelhas do gênero Apis,
que são abelhas maiores, de origem europeia e que vivem em colônias com cerca
de 60 mil insetos. Estas abelhas recebem a denominação popular de “Europa” ou
“Oropa”, e sua classificação zoológica é a seguinte:
• Filo: Arthropoda.
• Classe: Insecta.
• Ordem: Hymenoptera.
• Família: Apidae.
• Gênero: Apis.
Apicultor
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TABELA 2
Apis litorea
Pesquise sobre a classificação zoológica das abelhas. Para isso, visite este
link na internet: <http://www.webbee.org.br/beetaxon/>.
Resumo
Nesta aula, você conheceu a classificação zoológica das abelhas e identificou dentro
da espécie Apis mellifera, algumas subespécies que foram introduzidas no Brasil.
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( ) No Brasil deve existir cerca de 100 a 200 espécies de abelhas nativas, quase
todas pertencentes aos gêneros Trigona ou Melipona.
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Unidade 3
Anatomia e Fisiologia das Abelhas
Objetivos
a-1- Olhos: Nas abelhas encontramos 2 tipos de olhos, ou seja: olhos simples e
olhos compostos.
a-2- Antenas: As abelhas apresentam 2 antenas que funcionam como órgãos senso-
riais de comunicação, tato e olfato.
a-3- Boca: O aparelho bucal das abelhas é do tipo mastigador e sugador. Podemos
distinguir as duas mandíbulas em forma de pinça que servem para triturar a cera,
trabalhar o pólen e recolher a própole nas árvores. O lábio superior é bastante pe-
queno, porém o lábio inferior é de real importância, pois funciona também como
tromba para aspirar o néctar das flores. Quanto mais comprida for a língua (em
geral 7 mm), tanto maior será sua adaptação para a recolha do pólen e do néctar.
b-1- Patas: Nas patas das abelhas podemos observar, em suas extremidades, pe-
quenos pentes e escovas que servem para que estes insetos realizem a limpeza.
Nas duas pernas posteriores encontramos uma bolsa destinada ao armazenamento
do pólen durante seu trabalho de campo. Estes pequenos cestos recebem o nome
de corbícula, e cada corbícula recebe uma massa de pólen com peso que varia de
5 a 10 miligramas.
b-2- Asas: As asas das abelhas são em número de 4, ou seja dois pares. Este instru-
mento de voo encontra-se ligados nos 2 últimos anéis do tórax, mais precisamente,
1 par por anel. As asas são constituídas por uma estrutura membranosa transparen-
te, que são sustentadas por nervuras rígidas. Quando em voo, as asas permanecem
Pronatec
24
batendo por mais de 100 vezes por segundo, conferindo uma velocidade de 20 km
por hora.
c-1- Glândulas Cerígenas: São em número de 8, que tem como função, a secreção
da cera. Ao ser secretada, a cera é fluída, mas ao contato com o ar, esta se soli-
difica (FIG 13).
c-2- Glândulas de Nasanoff: Esta glândula está localizada entre o sexto e o sétimo
anel. Sua função é de produzir uma substância cheirosa, imperceptível para o ol-
fato humano. Esta substância cheirosa é captada pelas antenas de outras abelhas,
que assim, ficam orientadas sobre qualquer problema com o enxame.
Apicultor
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QUADRO 1
Legenda Legenda
1 Língua 23 Intestino delgado
2 Orifício do tubo 24 Tubos de Malpighi
excretor da glân-
dula da mandíbula
posterior
3 Mandíbula inferior 25 Glândulas retais
4 Mandíbula supe- 26 Bolsa de excre-
rior mentos
5 Lábio superior 27 Ânus
6 Lábio inferior 28 Canal do ferrão
7 Glândula da man- 29 Bolsa de veneno
díbula frontal
(glândula mandi-
bular)
8 Glândula da man- 30 Glândulas de ve-
díbula posterior neno
9 Abertura da boca 31 Arcos do canal do
ferrão
10 Glândula da farin- 32 Pequena glândula
ge
11 Cérebro 33 Vesícula seminal
12 Ocelos 34 Glândulas cerífe-
ras
13 Glândulas saliva- 35 Gânglios abdomi-
res nais
14 Músculos torácicos 36 Tubo da válvula
15 Postfragma 37 Intestino intermé-
dio
16 Ala frontal 38 Copa (entrada do
estômago)
17 Ala posterior 39 Bolsa do mel (bu-
cho)
18 Coração 40 Aorta
19 Estigmas 41 Tubo digestivo
20 Saco aéreo 42 Cordão neuronal
21 Intestino médio 43 Palpe lábia
(intestino quiloso,
estômago)
22 Válvulas cardíacas 44 Metatarso
Fonte: Wikimedia Commons, acervo de conteúdo livre da Wikimedia Foundation -Schéma abeille tag.svg
Pronatec
26
Pesquise sobre a fisiologia e anatomia das abelhas. Para isso, visite este link
na internet:< http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/
Mel/SPMel/morfologia.htm/>.
Resumo
Nessa aula, você conheceu anatomia e fisiologia das abelhas, identificou os princi-
pais órgãos e suas funções.
1. Agora que você concluiu a unidade 3, faça um resumo de tudo o que aprendeu.
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a) As asas das abelhas são em número de quatro, ou seja, dois pares, este instru-
mento de voo encontra-se ligados nos dois últimos anéis do tórax.
b) O abdome é constituído por sete anéis onde se encontra quase todas as glându-
las funcionais das abelhas.
c) O tórax é constituído por seis segmentos. Nestes segmentos estão inseridos qua-
tro pares de patas e dois pares de asas.
Apicultor
27
c) Nas abelhas encontramos dois tipos de olhos, ou seja: olhos simples e olhos
compostos.
( )As glândulas cerígenas são em número de oito, que tem como função, a secre-
ção da cera.
( ) A cera ao ser secretada é fluída, mas ao contato com o ar, esta se solidifica.
II) Estes olhos são bastante grandes e são formados por aproximadamente 6.300 ele-
mentos lenticulares de forma hexagonal, também chamados de ________________.
III) Estes olhos servem para a visão à curta distância, na escuridão da colmeia. São
também conhecidos como ________________.
IV) Estes olhos servem para visão à distância e são sensíveis a todas as cores ex-
ceto o ________________.
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Unidade 4
Biologia da Abelha – O Ciclo Biológico
Objetivos
A maioria dos seres vivos é organizada em sociedades, e estas sociedades são re-
guladas por leis naturais ou estabelecidas. Toda sociedade tem um governo e este
tem que ser respeitado. Na sociedade das abelhas o governo é representado pela
rainha. A função da rainha é promover a perpetuação da espécie. Ela não dita
ordens, pois para isso existe uma assembleia que fiscaliza e aponta as tarefas a
serem executadas. As interações entre as funções são executadas naturalmente de
acordo com a idade e aptidões. A distribuição de tarefas que visam o bem estar da
coletividade é conhecido como espírito ou sentido de colmeia (FIG 15).
Apicultor
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TABELA 3
Rainha
Operárias
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Zangão
Apicultor
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A exemplo das operárias, a rainha também possui ferrão, mas raramente utiliza
seu instrumento de defesa, só o fazendo em caso de disputa de colmeia com outras
rainhas. A rainha geralmente está acompanhada de 6 a 8 abelhas nutrizes que lhe
oferecem alimentos e proteção.
Pronatec
32
A operária alimenta-se de uma mistura de mel, água e pólen - alimento este co-
nhecido em algumas regiões como Chilo. Consegue perceber o cheiro das flores
a grande distância e seu sistema sensorial permite conhecer com antecedência as
variações climáticas, tais como: tempestades, ventos, sol, chuvas, etc. Ao nas-
cerem as operárias já são consideradas como insetos adultos, pois já nascem tra-
balhando. Seu período de vida é curto, cerca de 40 a 45 dias, porém no inverno
conseguem viver mais tempo. As atividades das operárias são:
1º. ao 3º. dia: São faxineiras. Fazem operações de limpeza das células para a pos-
tura da rainha. Promovem também limpeza geral da colmeia (FIG. 23).
4º. ao 14º. dia: São nutrizes. Promovem a alimentação das larvas e da rainha.
Produzem geleia real (FIG. 24).
25º. dia em diante: São campeiras. Vão ao campo à procura de pólen e néctar (FIG. 26).
15 Disponível em: <http://www.casermel.pt/pdf/criacao%20de%20rainhas.pdf> Acesso em set. 2013.
Apicultor
33
Pesquise sobre a organização social das abelhas. Para isso, visite este link na
internet:<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/
SPMel/organizacao.htm>.
Em seguida, responda:
Pronatec
34
4.4 Os zangões
São insetos do sexo masculino, nascidos de ovos não fecundados por processo co-
nhecido como partenogênese. A partenogênese envolve apenas o gameta femini-
no – óvulo – que é capaz de se desenvolver sem que o gameta masculino o tenha
fertilizado. O processo de partenogênese pode ser arrenótoca, quando os óvulos se
desenvolvem originando apenas machos (ex.: abelhas), ou partenogênese telítoca:
quando originam apenas fêmeas (ex.: carrapatos e escorpiões). No aspecto físico,
os zangões diferem das operárias pelo seu avantajado corpo (FIG. 27). Quando
voam, produzem um zumbido assustador, porém só fazem barulho. Os zangões não
apresentam as patas cobertas de pente, escovas e nem possuem o cesto de arma-
zenamento de pólen. Deste modo, estes insetos não apresentam capacidade para
realizar trabalhos. Sua metamorfose se completa com 24 a 25 dias e seu período é
de mais ou menos 90 dias. Sua alimentação é o mel. Consome alimento suficiente
para alimentar cinco operárias.
Figura 27 – Zangão.
Fonte:pt.wikipedia.org/wiki/Zang.20
Apicultor
35
Visite o link e saiba mais sobre a organização social das abelhas.< http://
www.youtube.com/watch?v=6LQ00njFY6k>
Resumo
Nessa aula, você conheceu como é formada a sociedade das abelhas e seu ciclo
biológico. Conheceu a importância da abelha rainha para a colmeia e as funções
das abelhas operárias e do zangão.
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Unidade 5
Reconhecimento da Colmeia
Objetivo
• Fundo.
• Tampa.
21 GOMES, E. Colmeia modelo Langstroth com quadros tipo HOFFMAN. ICA-UFMG. Trabalho não publicado.
Pronatec
38
1- Ninho:
Figura 30: Quadro para ninho modelo Langstroth com quadros tipo HOFFMAN.
Fonte: GOMES, 2004.22
22 GOMES, E. Colmeia modelo Langstroth com quadros tipo HOFFMAN. ICA-UFMG. Trabalho não publicado.
Apicultor
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2- Melgueira:
C L E
2 peças de 62 x 20,5 x 1 cm
3 peças de 41 x 4 x 1 cm
2 peças de 62 x 2 x 1,5 cm
1 peça de 37 x 2 x 1,5 cm
C L E
2 peças de 52,5 x 20,5 x 1 cm
3 peças de 41 x 4 x 1 cm
23 GOMES, E. Colmeia modelo Langstroth com quadros tipo HOFFMAN. ICA-UFMG. Trabalho não publicado.
Pronatec
40
5.1 O Núcleo
O núcleo é uma colmeia de tamanho reduzido, ou seja, com capacidade para 5
quadros (FIG. 32). Sua finalidade é a de criação de pequenos enxames ou mesmo
para alojar provisoriamente as abelhas resultantes de uma captura. Suas dimen-
sões são as mesmas das do ninho exceto na largura que é de 19 cm.
Pesquise sobre a colmeia Langstroth. Para isso, visite este link na internet:
<http://www.ufv.br/dbg/bee/colmapis.htm>
Apicultor
41
Fonte: ceupermanente.blogspot.com.br.26
Pronatec
42
Pesquise sobre os tipos de colmeia. Para isso, visite este link na internet:
<http://www.gestaonocampo.com.br/biblioteca/apicultura-tipos-de-col-
meia/>.
Resumo
Nessa aula, você conheceu sobre a colmeia Langstroth e os outros modelos de col-
meia utilizadas na apicultura.
1. Agora que você concluiu a unidade 5, faça um resumo de tudo o que aprendeu.
Comente sobre os modelos de colmeias utilizadas na apicultura.
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Unidade 6
Povoamento do Apiário
Objetivos
Conhecer algumas normas que devem ser seguidas para implantar o apiário.
• Colocar caixas iscas, nas épocas de enxameação nos pontos estratégicos, onde
as abelhas costumam passar. Colocar nas caixas iscas uma ou duas tiras de
lâminas de cera alveolada.
Pesquise sobre captura de enxame. Para isso, visite este link na internet:
<http://www.serapis.com.br/site/espanhol/artigoscientificos/conf_captu-
ra_enxames_caix_isca_abelha_afric.pdf>.
• rainha velha que não está com boa postura e não produz feromônio (cheiro) de
agregação suficiente para não deixar as abelhas se dispersarem;
Pronatec
44
Enxames localizados
3. Abra o local onde as abelhas estão localizadas de tal forma que os favos de cria
e mel sejam vistos.
6. Após alguns dias com as abelhas já adaptadas a sua nova casa, ao anoitecer
fecha o alvado da colmeia substituindo a tampa por uma tela para aeração e
desloquem a colmeia para o seu apiário.
Quando os enxames não estão localizados, a sua captura é bem mais fácil. Isso
ocorre quando as abelhas abandonam seus ninhos à procura de novos lugares para
se instalarem. Normalmente, as abelhas antes de partirem enchem o papo de mel
e, nesse caso, ficam bem menos agressivas, facilitando ao apicultor capturá-las. As
vezes, as abelhas param de voar e pousam provisoriamente, formando um bolo de
abelhas em um galho de uma árvore ou na ponta do telhado de uma casa. O bolo de
abelhas aí permanece até que um grupo de abelhas campeiras, que saem voando à
procura de um lugar definitivo para o enxame se instalar. Quando o apicultor encon-
tra essa situação, deve-se equipar com o material apícola e, usando a fumaça, jogar
o bolo de abelhas dentro do núcleo ou do ninho da colmeia. Se ele já possuir outras
colmeias em funcionamento, é vantajoso ajudar o desenvolvimento desse enxame,
colocando um quadro de cria e um quadro de mel nessa nova colmeia capturada.
Apicultor
45
• Certificar que exista uma fonte de água nas proximidades (no máximo 500 m).
• O apiário deve ser assentado numa distância mínima de 300 metros, de habi-
tações, estradas, áreas de serviço, currais, estábulos, etc.
• Não assentar colmeias com o alvado voltado para fontes de luz artificial, pois
as luzes à noite atraem as abelhas.
• Todo apicultor deve colocar uma placa que identifique o apiário, por razões de
segurança e orientação.
Pesquise sobre captura de enxame. Para isso, visite este link na internet:
<http://www.youtube.com/watch?v=97D8ATF2VKc/>.
Resumo
Nessa aula, você conheceu sobre as práticas de captura de enxames e algumas
normas que devem ser seguidas para implantar o apiário.
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a) Abra o local onde as abelhas estão localizadas de tal forma que os favos de cria
e mel sejam vistos.
c) Após alguns dias com as abelhas já adaptadas a sua nova casa, ao anoitecer
fecha o alvado da colmeia substituindo a tampa por uma tela para aeração e des-
loquem a colmeia para o seu apiário.
a) 1; 2; 3; 4; 5; 6.
b) 5; 3; 1; 6; 2; 4.
c) 6; 5; 1; 2; 4; 3.
d) 2; 3; 5; 6; 1; 4.
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Apicultor
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Unidade 7
O Material Apícola
Objetivo
Alguns dos mais importantes materiais apícolas, necessário para iniciar uma api-
cultura racional são:
• Fumigador: É o principal material que o apicultor deve usar. Serve para pro-
duzir a fumaça, para tornar as abelhas menos agressivas. (FIG. 35). O material
usado para produzir fumaça não deve conter cheiro forte para não irritar as
abelhas.
Chapéu: Normalmente é de palha e serve para proteção da cabeça, bem como para
suportar a máscara;
Máscara: Serve para proteção do rosto e existem diversos tipos. A tela da máscara
pode ser feita de filó, plástico ou arame.
Macacão: Deve ser bastante frouxo, de mangas compridas e com tonalidade suave.
O tecido deve ser grosso para que os ferrões das abelhas não ultrapassem.
Bota: Serve para proteção do pé. A bota mais usada é de borracha e de cor branca.
Luvas: Serve para proteção das mãos. Sua utilização só é aconselhada para os
iniciantes, devido a inexperiência de lidar com as abelhas. Existem vários tipos,
porém a mais indicada é a luva de PVC.
• Espanador: Serve para varrer as abelhas dos quadros, por ocasião das revisões
ou coleta do mel (FIG. 37).
• Cera Alveolada: É uma placa de cera que foi desenvolvida, obedecendo a geo-
metria desenvolvida pelas abelhas (FIG. 3827 ). O uso da placa de cera apressa
o trabalho das abelhas, pois assim, estes insetos não gastam o mel para fazer a
cera. Estima-se que uma abelha gasta de 7 a 9 kg de mel para fazer 1 kg de cera.
• Garfo Desoperculador: Serve para retirar os opérculos dos favos de mel (FIG. 39).
• Arame de aço para apicultura: Serve para ser colocado nos quadros e para dar
suporte à placa de cera alveolada (FIG. 40).
Pronatec
48
Figura 36: Vestimenta apícola completa: (A) jaleco com máscara e calça, (B) luvas, (C) bota.
Fonte: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br.
Apicultor
49
Figura 40: Alguns dos apetrechos utilizados pelo apicultor para o preparo das colmeias: (A) martelo de
marceneiro, (B) alicate, (C) aram, (D) esticador de arame, (E) quadro de melgueira.
Fonte: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br.
Pronatec
50
Resumo
Nessa aula, você conheceu sobre os materiais utilizados na apicultura e como eles
devem ser utilizados.
1. Agora que você concluiu a unidade 7, faça um resumo de tudo o que apren-
deu. Comente sobre os principais materiais apícolas utilizados na apicultura
racional.
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( ) Chapéu serve para varrer as abelhas dos quadros, por ocasião das revisões ou
coleta do mel.
Apicultor
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4. Por que deve se utilizar vestimentas com cores suaves para trabalhar com as
abelhas?
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Pronatec
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Unidade 8
Manejo do Apiário
Objetivos
Antes de iniciar a abertura de uma colmeia, devemos ter em mente que neste
momento vamos interferir na rotina normal de trabalho de milhares de abelhas e
que ao mesmo tempo será acionado um complexo e eficiente sistema de defesa.
Dessa forma recomendamos ao iniciante, que estude melhor sobre as abelhas, seja
em livros ou troca de experiência com outros apicultores, para que possa adqui-
rir melhores conhecimentos práticos, e assim possa manipulá-las sem falhas, ou
desesperar-se com as primeiras ferroadas. O manejo de uma colmeia abrange os
seguintes aspectos:
• colheita de mel;
• limpezas de colmeia;
• tratamento sanitário;
• introdução de rainha;
• orfanar colônias;
• avaliar espaço;
Tempo necessário: O ato de abrir ou revisar uma colmeia deve ser feito com calma,
porém rápido e preciso. Uma revisão normal não deve durar mais que 5 minutos.
Raças de abelhas: Existem raças ou subespécies de abelhas que são mais agressivas
que outras, porém essa agressividade não é obstáculo para lidar com estes insetos,
desde que o apicultor esteja devidamente protegido e equipado.
Apicultor
53
Cheiros e linha de voo: A prática nos mostra que cheiros desagradáveis tornam as
abelhas mais agressivas da mesma forma, o uso de roupas sujas, bafos de pinga,
perfume, etc., irritam as abelhas. Para não provocar muito as abelhas, o apicultor
não deve se postar na frente do alvado, durante as revisões, pois as abelhas que
estão no campo, ao voltarem, ficaram agressivas e começam a ferroar o apicultor.
• não espalhar mel, pólen e restos de favos nas imediações das colmeias;
Fichas de anotações: Todo apicultor deve ter um fichário para fazer as anotações
necessárias e controlar as revisões.
“criar abelhas não é ter abelhas”, é preciso ter amor pela criação.
• excesso de calor;
• falta de florada.
Pronatec
54
• Continue aplicando fumaça, suavemente por cima dos quadros para manter as
abelhas dentro da colmeia e sob controle. Não se deve aplicar muita fumaça;
• Se for o caso de verificar apenas o ninho, retire a melgueira por completo sem
mexer nos quadros.
Pesquise sobre o manejo no apiário. Para isso, visite este link na internet:
<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mel/SPMel/
manejoprodutivo.htm>.
• Crias operculadas e ausência de ovos ou larvas - colmeia órfã, ou pode ser que
houve enxameação e a rainha nova não começou a postura;
• Favos com muitas células de zangões: Substituição do favo por outro com cera
alveolada.
Apicultor
55
Pesquise sobre o manejo no apiário. Para isso, visite este link na internet:
<http://www.youtube.com/watch?v=IZ9Mbe_63LI>.
Resumo
Nessa aula, você conheceu sobre o manejo do apiário e as normas para abertura
de uma colmeia.
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( ) O ato de abrir ou revisar uma colmeia deve ser feito com calma, porém rápido
e preciso.
( ) Existem raças ou subespécies de abelhas que são mais agressivas que outras.
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Unidade 9
Flora Apícola
Objetivos
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Apicultor
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30 GOMES, E. Alimentador artificial e quadros modelo Hoffman. ICA-UFMG. Trabalho não publicado.
Pronatec
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Pesquise sobre alimentação artificial das abelhas, visite este link na inter-
net: <http://www.youtube.com/watch?v=8TjUyxBzLJg>.
Resumo
Nessa aula, você conheceu sobre as plantas com potencial teor melífero. Conhe-
ceu a importância do meio ambiente para alimentação das abelhas e definiu o
período que deve fornecer a alimentação artificial.
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Unidade 10
Retirada e Processamento do Mel
Objetivos
O mel para ser colocado no mercado tem que ser puro, de boa qualidade e livres
de impurezas que alterem as qualidades organolépticas do produto. Para ter estas
qualidades o mel deve ser retirado de favos que:
• mesa desoperculadora;
Pronatec
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Apicultor
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Pesquise sobre alimentação artificial das abelhas, visite este link na inter-
net: <http://www.youtube.com/watch?v=l8e7jbYch9E>.
Resumo
Nessa aula, você conheceu sobre o processamento e o beneficiamento do mel.
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1. Quais as principais características que o mel deve possuir para ser colocado
no mercado?
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a) O mel para ser colocado no mercado tem que ser puro, de boa qualidade e livres
de impurezas que alterem as qualidades organolépticas do produto.
IV) Depois deste tempo, o mel ________________ está pronto para ser embalado,
em embalagens destinadas ao consumidor.
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Unidade 11
Mel e Controle de Qualidade
A elaboração do mel resulta de duas modificações principais (reações) sofridas
pelo néctar, uma física pela desidratação (eliminação da água), através da eva-
poração na colmeia e absorção no papo, a outra reação química que atua sobre o
néctar, transformando a sacarose, através da enzima invertase, em glicose e fru-
tose. Ocorrem mais duas reações, em escala menor, que consiste em transformar o
amido do néctar, através da enzima amilase em maltose e a enzima glicose-oxidase
transforma a glicose em ácido glicônico e peróxido de hidrogênio, este último, co-
nhecido como água oxigenada. Esclarecendo melhor, o néctar sofre no trajeto da
boca ao papo (vesícula melífera) ação definitiva das enzimas: invertase, amilase
e glicose-oxidase estando pronto assim para ser regurgitado nos alvéolos do favo,
continuando parte das reações nestes alvéolos, assim ocorre a maturação do mel,
culminando com a operculação dos favos.
O mel tem origem de mais de 2500 tipos de flores de plantas diferentes, por isso
possui características extremamente variáveis.
TABELA 4
Pronatec
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• Mel escorrido: é o mel obtido por escorrimento dos favos desoperculados, sem
larvas.
• Mel prensado: é o mel obtido por prensagem dos favos, sem larvas.
• Mel centrifugado: é o mel obtido por centrifugação dos favos, sem larvas.
Apicultor
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• Mel em pedaços de favo é o mel que contém um ou mais pedaços de favos com
mel, isentos de larvas.
• Mel cremoso é o mel que tenha uma estrutura cristalina fina e que pode ter
sido submetido a um processo físico que lhe confira essa estrutura e que o
torne fácil de untar.
• Mel filtrado é o mel que foi submetido a um processo de filtração, sem alterar
o seu valor nutritivo.
TABELA 5
11.3.1 Umidade
Pronatec
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11.3.3 Sacarose
11.3.4 pH
- Valores muito baixos - adulteração por xarope de sacarose ou amido invertido por
hidrólise ácida.
- Valores muito altos são encontrados em caldas de sacarose sem adição de ácido.
11.3.5 Acidez(meq/kg)
Apicultor
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11.3.7 Cinzas
Pronatec
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Reação de Lugol: Indica a adulteração feita com amido, sendo este utilizado para
dar consistência para o mel.
O aroma e sabor do mel é o da flor de origem, vai do doce suave ao doce forte e po-
dendo apresentar sabor ácido ou amargo. O sabor ácido do mel é devido os ácidos
presentes no mel (glucônico, cítrico, málico, e porções menores fórmico, acético,
butírico, láctico, etc.), bem como a exposição excessiva de fumaça no momento
da retirada dos favos da melgueira ou princípios de fermentação devido a atuação
de leveduras que poderão estar presentes no mel.
Existem mais de 100 componentes voláteis que determinam o sabor do mel, o com-
ponente frutose possui sabor 2,5 vezes mais forte que a glicose e este 1,5 vezes
mais forte que a sacarose.
11.6.1 Cor
A cor do mel é variável, depende da sua composição: quanto mais escuro mais rico
e quanto mais claro mais pobre, pode apresentar-se quase incolor, nesse caso o
sabor é suave e é pobre em sais minerais e escuro (cor café) é um mel de sabor
forte e rico em sais minerais.
11.6.2 Consistência
Apicultor
71
Após decantado o mel deve ser homogêneo uniforme. Misturando-se mel de apiá-
rios e floradas diferentes pode acontecer que o mel fique separado em camadas
diferentes, certamente ocorrerá cristalização defeituosa (separação em camadas)
o que afetará a comercialização, para que isso não aconteça, o apicultor poderá
misturar mel de apiários e florada diferentes observando que durante esse pro-
cessamento a temperatura seja igual e a densidade do mel idêntica, ainda utilizar
homogeinizador motorizado.
O mel apresenta alta higroscopicidade, isto é, pode absorver água, como também
ceder (eliminar água).
Pronatec
72
Resumo
Nesta aula, você conheceu sobre a composição química do mel, identificou a classifi-
cação e as características do mel e conheceu os principais testes adulterantes do mel.
1. Agora que você concluiu a unidade 11, faça um resumo de tudo o que aprendeu.
Comente sobre o controle de qualidade do mel.
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c) Mel escorrido é o mel obtido por escorrimento dos favos desoperculados, com larvas.
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( ) Mel filtrado é o mel que foi submetido a um processo de filtração, sem alterar
o seu valor nutritivo.
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Estudo de caso
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Unidade 12
Produção de Cera
Objetivo
12.1 Cera
A cera das abelhas é um dos principais produtos resultantes da produção apícola.
Esta é importante tanto para a qualidade do mel como também para a sanidade e
produtividade da colméia. Desta forma a produção, comercialização e utilização
da cera com segurança e qualidade, torna-se vantajoso não só para a produtivida-
de e qualidade do mel obtido, mas também para o apicultor (BARROS et al., 2009).
A cera é produzida pelas abelhas operárias através de suas glândulas cerígenas. Lo-
calizadas na parte central do abdômen. A cera é usada pelas abelhas na construção
de favos. Entre outras substâncias, é composta por um complexo de ácidos graxos,
é macia e fiável - quando quente, e quebradiça - quando frio. Sua produção é cerca
de 2% da produção de mel da colmeia (FIG. 56).
Para facilitar o trabalho das abelhas o apicultor deve fornecer a cera em formato
de lâminas alveoladas, pois isso orienta as abelhas na construção do favo favore-
cendo a postura da abelha rainha, já que os alvéolos são maiores que o de operária
(FIG. 57).
Apicultor
75
Figura 57: Favo de abelha Apis mellifera mostrando células de cria de operária (a),zangão (b) e rainha (c).
Fonte: Série produtor rural, Esalq, 2012.34
Cera bruta
A cera bruta é obtida de favos velhos, retirados nas revisões regulares. do aprovei-
tamento dos opérculos e das aparas de favos dos enxames coletados. A cera extra-
ída será, posteriormente, beneficiada através da fusão por aquecimento em fogo
brando ou derretedor solar, filtrada em saco de aniagem e colocado em formas.
Nunca se deve misturar a cera com a parafina.
Cera alveolada
O apicultor poderá alveolar a cera num cilindro próprio ou fazer a permuta com
centros que alveolam a cera, o que é mais recomendável para o apicultor inician-
te. Os álveos serão utilizados pelas abelhas na construção dos favos desde que
estejam em bom estado, sem quebras e sem misturas.
Pronatec
76
Resumo
Nesta aula, você conheceu sobre a cera de abelha e os principais produtos produ-
zidos por ela.
1. Agora que você concluiu a unidade 12, faça um resumo de tudo o que aprendeu.
Comente sobre a produção de cera.
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Estudo de caso
Senhor Antônio um apicultor conhecido na sua região observou que as abelhas es-
tavam enxameando e encontrou traças na colmeia, ao fazer a abertura da colmeia
observou que a cera estava escura e estreita.
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Unidade 13
Outros Produtos das Abelhas
Objetivos
13.1 Própolis
A denominação da própolis vem do grego pro (antes) e polis (cidade). Ela consiste
em uma substância resinosa colhida pelas abelhas de determinadas espécies de
plantas que contêm o produto na casca, nas gemas que estão para florescer ou
ainda em folhas verdes (FIG. 58).
Apicultor
79
Produzir geleia real é quase tão simples como produzir mel, mas exige alguns co-
nhecimentos básicos importantes e muita experiência apícola. Basicamente, em
nível doméstico ou comercial, deve-se utilizar o mesmo procedimento técnico em-
pregado para a criação natural ou artificial de rainhas, com a diferença de que o
apicultor não permite o desenvolvimento das larvas acima de 72 horas, interrom-
pendo a fase de crescimento das mesmas, sacrificando-as para coletar a geleia real
depositada na realeira pelas abelhas para alimentação das larvas.
Pronatec
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13.3 Apitoxina
O veneno das abelhas constitui-se de substâncias químicas complexas formadas
por águas e aminoácidos, açúcares, histamina e outros componentes. A apitoxina é
produzido por glândulas existentes no abdômen e introduzido no corpo das vítimas
através do canal existente no ferrão, provocando reações que variam de intensi-
dade de acordo com a sensibilidade de cada pessoa, podendo levar até a morte. A
pesar de ser letal para o homem, quando aplicado em grandes proporções, o ve-
neno da abelha é, paradoxalmente, um consagrado medicamento contra diversos
distúrbios e problemas.
O método do choque elétrico tem sido visado para estimular as abelhas a picar.
O coletor normalmente é colocado na entrada da colméia e conectado a um dis-
positivo que provê impulsos elétricos. O coletor é feito de madeira ou plástico e
segura uma armação de arame. Debaixo dos arames está colocada uma folha de
vidro que pode ser coberta com plástico ou material de borracha para evitar a con-
taminação do veneno (FIG. 60). Durante a coleta, as abelhas entram em contato
com a armação de arame e recebem um choque elétrico moderado. Elas picam a
superfície da folha do coletor, pois identificam a excitação elétrica no momento
como uma fonte de perigo. O veneno é então depositado entre o vidro e o material
protetor, onde seca e depois é raspado e vendido para a indústria farmacêutica ou
laboratório especializado.
Apicultor
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Resumo
Nessa aula, você conheceu sobre a importância da própolis, da geleia real e da
apitoxina.
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37 Disponível em: <http://classificadosgeral.com.br/ads/apitoxina/> Acesso em out. 2013.
Pronatec
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( ) O método do choque elétrico tem sido visado para estimular as abelhas a picar.
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Em seguida, responda:
Considerações Finais
A apostila e o Curso de Apicultor encerraram, mas o seu trabalho não, pelo contrá-
rio, ele está apenas começando!
Durante esses dias, aprendemos vários conceitos, vimos a importância das abelhas
para a humanidade, a biologia das abelhas, o manejo do apiário, a retirada e o
processamento do mel, a produção de cera, outros produtos apícolas e fizemos
diversas atividades de fixação.
Agora é com você! O aperfeiçoamento e o esforço contínuo devem fazer parte dos
seus nteresses e dos seus objetivos profissionais, pois só assim desempenhará cor-
retamente a sua função e atingirá os resultados esperados. Realize o seu trabalho
da melhor forma e serás recompensado!
Apicultor
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Referências Bibliográficas
ALBANEZ, J. R. Apicultura: Povoamento do apiário. Disponível em: < http://
www.emater.mg.gov.br/doc%5Csite%5Cserevicoseprodutos%5Clivraria%5CAgroin-
d%C3%BAstria%5CPovoamento%20do%20Api%C3%A1rio.pdf> Acesso em out. 2013.
ARAÚJO, N. Ganhe Muito Dinheiro Criando Abelhas, São Paulo, Nobel - 1982 - 212 p.
MUXFELDT, H., Apicultura para todos. 5a. Edição - Porto Alegre – 1985.
Pronatec
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WIESE, H., Nova Apicultura, 6º. Ed., Porto Alegre. Agropecuária - 1985 - 493 P.
Apicultor