A5 - Setor Da Padaria Pastelaria
A5 - Setor Da Padaria Pastelaria
A5 - Setor Da Padaria Pastelaria
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Marta Henriques
Instituto Politécnico de Coimbra
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FICHA TÉCNICA
ÍNDICE
A. Sobre Layout As empresas do setor têm ao longo dos anos procurado a diferen-
ciação, mas com a pressão da grande distribuição e o negócio da comercialização e
de distribuição de matérias-primas cada vez mais concentrado, a tendência é haver
maior uniformização de produtos e processos.
O layout esquemático e os fluxos acima apresentados representam uma empresa de
fabrico de pão e bolos secos. Além da área de receção de matérias-primas e materiais
de embalagem existe um cais de expedição evitando-se contaminações cruzadas.
O Armazém de Matérias-Primas serve as áreas de panificação e pastelaria existindo
duas salas de preparação de receitas distintas. A zona de fabrico de pão é composta
por equipamentos como amassadeiras, divisora/pesadora, tendeira/mesa de tender e
segue o fluxo que passa pela fermentação e termina na cozedura em fornos que fun-
cionam a gás e/ou a pellets.
Existe uma zona de arrefecimento de pão e uma área de fatiagem e embalamento, nes-
sa área – open space – são também embaladas em outra máquina os bolos secos. Os
produtos embalados aguardam na área de expedição até serem expedidos.
Existe uma área de produção de pastelaria com batedeira, amassadora e depositadora
além de um forno elétrico. Complementarmente esta unidade tem áreas administrati-
vas, comercial, áreas sociais e áreas técnicas de apoio.
B A
27 28 F 14
19 13
11
E
26 25 18 12
C
24 15
17 10
D
22 23
9
16
22 23
9
20
3
4 5
21 1
2
4 5 6 7 8
Legenda - Fluxos
A - Fluxo de Matérias-Primas D - Fluxo Interno de Pão
B - Fluxo Materiais de Embalagem E - Fluxo Interno de Massas (Pastelaria)
C - Fluxo Interno de Massas (Pão) F - Fluxo Interno de Pastelaria
Legenda - Espaços
1- Escritório 11- Armazém VIP 21 - Laboratório e gabinete controlo
2 - Sala de reunião 12 - Sala preparação receitas padaria qualidade
3 - Receção e Hall 13 - Sala preparação receitas pastelaria 22 - Embalamento
4 - WC 14 - Receção MP 23 - Fatiador
5 - Vestuário 15 - Zona produção pão 24 - Embalamento bolos
6 - Refeitório 16 - Zona arrefecimento pão 25 - Armazém materiais
7 - Lavandaria 17 - Zona lavagem carros e utensílios 26 - Área expedição
8 - Armazém de produtos 18 - Zona produção pastelaria seca 27 - Armazém produto acabado
higiene e limpeza 19 - Forno elétrico (expedição)
9 - Forno de padaria 20 - Área armazenamento intermédio 28 - Receção mat. embalamento
10 - Câmara fermentação
Bolos Secos
Matéria-prima Origem
- Farinha - Mel - Óleo/Azeite - Frutos secos - Fornecedores especializados (produ-
- Ovos - Açúcar - Margarina - Especiarias tores e/ou comercializadores
- Leite - Fermento
- Conservante - Fornecedores especializados (produ-
tores e/ou comercializadores
- Água - Rede pública
Pastelaria Fresca
Matéria-prima Origem
- Farinha - Açúcar - Frutos secos - Preparados - Fornecedor especializado
- Ovos - Fermento - Especiarias - Pastas para decoração (produtores e/ou comercializadores)
- Leite - Óleo/Azeite - Chocolate - Cremes, aromas e pro-
- Mel - Margarina - Fruta dutos decoração
- Conservantes - Fornecedor especializado
(produtores e/ou comercializadores)
- Água - Rede pública
Pão
Matéria-prima Origem
- Farinha - Sementes - Fornecedores especializados
- Fermento - Melhorantes (Produtores e/ou comercializadores)
- Sal - Fornecedores especializados
- Conservantes (Produtores e/ou comercializadores)
- Água - Rede pública
1. Receção e controlo
2. Armazenagem de 2. Armazenagem de
matéria-subsidiária matéria-prima
5. Colocação
na depositadora
O produto é enformado?
Não
Sim
Formas/moldes 6. Enformagem
/moldagem
10. Cozedura em
11. Arrefecimento
forno elétrico
O produto é embalado?
Não
Sim
13. Rotulagem/codificação/
Rótulos agrupamento
17. Armazenamento
18. Expedição
Et. Descrição da Etapa Condições Ambientais
As matérias primas e subsidiárias poderão ter várias origens.
A recepção e controlo compreendem a avaliação dos requisitos
técnicos (ex.: peso, quantidade, lote, prazo de validade, estado das
1
embalagens certificados de análises) bem como aspectos de natureza
comercial. No caso dos produtos refrigerados é avaliada/verificada a
temperatura de transporte.
Temperatura das câmaras:
Procede-se ao armazenamento em local apropriado. O produto deve - Ovo líquido pasteurizado
estar devidamente identificado assim como o lote e o prazo de valida- [0ºC≤T≤4ºC]
2
de.Deve respeitar-se o critério FIFO – First In First Out. - Margarina [10ºC≤T≤14ºC]
O produto não conforme deverá ser segregado. - Refrigeração geral [2ºC≤T≤8ºC]
- Produtos congelados [T≤-18ºC]
Os vários ingredientes são pesados nas quantidades apropriadas
3
para a receita pretendida.
Os vários ingredientes são misturados nas quantidades apropria-
Temperatura ambiente
4 das para a receita pretendida. É adicionada água até se obter uma
Duração: 12 a 20 minutos
massa consistente.
5 A massa dos bolos é colocada na depositadora.
6 A massa devidamente preparada é colocada em formas ou moldes.
São disponibilizados os tabuleiros, forrados com papel siliconizado,
7
onde, é colocada a massa de forma automática ou manual.
São colocadas as frutas e frutos secos.
8
Sempre que o produto requeira adornamento ele é feito nesta fase.
9 Os tabuleiros são colocados nos respectivos carros de tabuleiros.
Os bolos são colocados no forno, ficando a cozer á temperatura
10 adequada para cada tipo de bolo e no período de tempo ajustado Duração: 10 a 20 minutos
em função das características dos bolos
Os bolos são retirados do forno através do carro de tabuleiros,
11
onde foram a cozer e onde vão permanecer até arrefecer.
12 Os bolos após o seu arrefecimento são embalados.
É colocado o rótulo e a respectiva codificação. É também realizado
o agrupamento das unidades de venda. A rotulagem compreende a
13
descrição do lote, designação do produto, condições de conservação e
transporte, informação do produtor, peso, validade e ingredientes.
14 O produto é embalado em caixas ou sacos.
15 É efetuada a verificação da presença de metais no produto acabado.
As caixas depois de agrupadas por produto e/ou cliente, são colo-
16
cadas nas paletes para posterior expedição
Armazenamento à temperatura ambiente:
17 Após o embalamento, o produto é armazenado em zona apropriada até
ser expedido.
A expedição é realizada aquando da chegada dos veículos de trans-
18
porte e em condições apropriadas.
Operações Complementares
Realização de operações adequadas de limpeza e higienização por pessoal devidamente preparado.
19
Os produtos e materiais utilizados devem ser indicados para o sector alimentar
20 A manutenção de iscos é realizada de forma adequada devido a evitar a presença de roedores.
Proceder a recolha de amostras segundo plano pré-definido.
21
Posteriormente é verificada a conformidade do produto
É definido um plano de análises que compreende as análises microbiológicas dos alimentos, zaragatoas de
22
superfícies e mãos, análise microbiológica e físico químicas da água e análises nutricionais dos alimentos.
9
B. Produto/Família de produtos: Pastelaria Fresca
1. Receção e controlo
2. Armazenagem de 2. Armazenagem de
matéria-subsidiária matéria-prima
Tem recheio?
Não
Sim
6. Rechear
O produto é enformado?
Não
Sim
8. Formas/moldes 7. Enformagem
/moldagem
11. Cozedura em
12. Arrefecimento
forno elétrico
Tem recheio?
Não
Sim
13. Rechear
O produto é embalado?
Não
Sim
15. Rotulagem/codificação/
Rótulos agrupamento
19. Armazenamento
20. Expedição
Et. Descrição da Etapa Condições Ambientais
As matérias primas e subsidiárias poderão ter várias origens.
A recepção e controlo compreendem a avaliação dos requisitos técnicos (ex.:
1 peso, quantidade, lote, prazo de validade, estado das embalagens certificados
de análises) bem como aspectos de natureza comercial. No caso dos produtos
refrigerados é avaliada/verificada a temperatura de transporte.
Temperatura das câmaras:
- Ovo líquido pasteurizado
Procede-se ao armazenamento em local apropriado.O produto deve estar [0ºC≤T≤4ºC]
devidamente identificado assim como o lote e o prazo de validade. - Margarina [10ºC≤T≤14ºC]
2
Deve respeitar-se o critério FIFO – First In First Out. O produto não con- - Refrigeração geral
forme deverá ser segregado. [2ºC≤T≤8ºC]
- Produtos congelados
[T≤-18ºC]
Os vários ingredientes são pesados nas quantidades apropriadas para a
3
receita pretendida.
Os vários ingredientes são misturados nas quantidades apropriadas para a
4
receita pretendida. É adicionada água até se obter uma massa consistente.
5 A massa dos bolos é colocada na depositadora.
6 Sempre que os produtos sejam recheados procede-se à inserção de recheio.
7 A massa devidamente preparada é colocada em formas ou moldes.
São disponibilizados os tabuleiros, forrados com papel siliconizado, onde, é
8
colocada a massa de forma automática ou manual.
São colocadas as frutas e frutos secos.
9
Sempre que o produto requeira adornamento ele é feito nesta fase.
10 Os tabuleiros são colocados nos respectivos carros de tabuleiros.
Os produtos são colocados no forno, ficando a cozer á temperatura ade-
11 quada para cada tipo de bolo e no período de tempo ajustado em função
das características dos bolos.
Os produtos são retirados do forno através do carro de tabuleiros, onde
12
foram a cozer e onde vão permanecer até arrefecer.
13 Sempre que os produtos sejam recheados procede-se à inserção de recheio.
14 Os produtos após o seu arrefecimento são embalados.
É colocado o rótulo e a respectiva codificação. É também realizado o
agrupamento das unidades de venda. A rotulagem compreende a descrição
15
do lote, designação do produto, condições de conservação e transporte,
informação do produtor, peso, validade e ingredientes.
16 O produto é embalado em caixas ou sacos.
17 É efectuada a verificação da presença de metais no produto acabado
As caixas depois de agrupadas por produto e/ou cliente, são colocadas
18
nas paletes para posterior expedição.
19 Após o embalamento, o produto é armazenado em zona apropriada até ser expedido. Temperatura ambiente
A expedição é realizada aquando da chegada dos veículos de transporte
20
e em condições apropriadas
Operações Complementares
Realização de operações adequadas de limpeza e higienização por pessoal devidamente preparado.
21
Os produtos e materiais utilizados devem ser indicados para o sector alimentar .
22 A manutenção de iscos é realizada de forma adequada devido a evitar a presença de roedores.
Proceder a recolha de amostras segundo plano pré-definido.
23
Posteriormente é verificada a conformidade do produto.
É definido um plano de análises que compreende as análises microbiológicas dos alimentos, zaragatoas de
24
superfícies e mãos, análise microbiológica e físico-químicas da água e análises nutricionais dos alimentos.
11
C. Produto/Família de produtos: Pão
1. Receção e controlo
2. Armazenagem de 2. Armazenagem de
matéria-subsidiária matéria-prima
11. Arrefecimento
O produto é fatiado?
Não
Sim
12. Fatiamento
O produto é embalado?
Não
Sim
14. Rotulagem/codificação/
Rótulos agrupamento
18. Armazenamento
19. Expedição
Et. Descrição da Etapa Condições Ambientais
As matérias primas e subsidiárias poderão ter várias origens. A recepção e controlo com-
preendem a avaliação dos requisitos técnicos (ex.: peso, quantidade, lote, prazo de validade,
1
estado das embalagens certificados de análises) bem como aspectos de natureza comer-
cial. Nos produtos refrigerados é verificada a temperatura de transporte.
Temperatura das câmaras:
- Ovo líquido pasteurizado
Procede-se ao armazenamento em local apropriado. O produto deve estar devida-
[0ºC≤T≤4ºC]
2 mente identificado assim como o lote e o prazo de validade. Deve respeitar-se o
- Margarina [10ºC≤T≤14ºC]
critério FIFO – First In First Out. O produto não conforme deverá ser segregado.
- Refrigeração geral [2ºC≤T≤8ºC]
- Produtos congelados [T≤-18ºC]
Os vários ingredientes são pesados e misturados nas quantidades apropriadas para Temperatura ambiente
3e4
a receita pretendida. É adicionada água até se obter uma massa consistente. Duração: 12 a 20 minutos
Temperatura ambiente
5 Deixa-se a massa descansar (levedar) na amassadeira.
Duração: 30 minutos a 2 horas
Pão: A massa é introduzida na divisora/pesadora que pesa e corta a quantidade de massa
necessária para os diversos tipos de pão. A massa dividida é trabalhada na enroladora
6
dando um formato redondo à mesma
Papo-seco: É feito o corte manual de cada empelo.
Temperatura massas: 0ºC≤T≤6ºC
7 A massa é colocada em câmara de refrigeração.
Duração: 12 a 24 horas
8 A massa é manuseada dando aos pães/papo-secos o formato desejado.
Antes de ir ao forno a massa leveda a uma temperatura e humidade adequadas e duran- Temperatura T = [24ºC-40ºC]
9
te o período de tempo necessário. Humidade H = [65% -85%]
Os pães são colocados nos fornos através de um tapete, ficando a cozer durante o tempo
10
necessário para cada tipo de pão.
O pão é retirado do forno, colocado em caixas apropriadas para o sector alimentar e
11
levado para zona de arrefecimento.
12 e O pão é transportado para a zona do embalamento onde é fatiado e embalado. Os pré-cozi-
13 dos são embalados em sacos de plástico.
É colocado o rótulo e a respectiva codificação. É também realizado o agrupamento
das unidades de venda. A rotulagem compreende a descrição do lote, designação
14
do produto, condições de conservação e transporte, informação do produtor, peso,
validade e ingredientes.
1. Receção e controlo
2. Armazenagem de 2. Armazenagem de
matéria-subsidiária matéria-prima
Matéria-prima é congelada?
Não
Sim
3. Congelação
4. Descongelação
5. Pesagem 6. Preparação
de ingredientes de ingredientes
8. Moldagem e corte
9. Acabamento 7. Mistura de ingredientes
(se aplicável)
Sim
10. Fritura
11. Acondicionamento
em tabuleiros
12. Arrefecimento
13. Ultracongelação
18. Paletização
19. Expedição
Et. Descrição da Etapa Condições Ambientais
As matérias primas e subsidiárias poderão ter várias origens.
A recepção e controlo compreendem a avaliação dos requisitos técnicos (ex.: peso,
1 quantidade, lote, prazo de validade, estado das embalagens certificados de análises)
bem como aspectos de natureza comercial. No caso dos produtos refrigerados é
avaliada/verificada a temperatura de transporte.
Temperatura das câmaras:
- Ovo líquido pasteurizado
[0ºC≤T≤4ºC]
Procede-se ao armazenamento em local apropriado. O produto deve estar - Margarina [10ºC≤T≤14ºC]
devidamente identificado assim como o lote e o prazo de validade. Deve respei- - Refrigeração geral
2
tar-se o critério FIFO – First In First Out. [2ºC≤T≤8ºC]
O produto não conforme deverá ser segregado. - Produtos congelados
[T≤-18ºC]
- Carne [0ºC≤T≤5ºC]
- Peixe [0ºC≤T≤4ºC]
O processo de congelação consiste na conversão da quase totalidade da água
Congelação a temperatura
3 de constituição dos alimentos em gelo. Deve por isso ser feito de forma célere e
[T≤-35ºC]
a uma baixa temperatura. É feita em túnel de congelação.
A descongelação deve ser feita por um período de tempo adequado, em am- Descongelação a tempe-
4
biente refrigerado. ratura [1ºC≤T≤4ºC]
Os vários ingredientes são pesados nas quantidades apropriadas para a receita
5
pretendida.
6 e Os vários ingredientes são preparados de acordo com as características do produto a
7 fabricar, e misturados de forma a garantir uniformidade dos mesmos.
Os salgados são moldados manualmente ou mediante a utilização de equipa-
mentos. Sempres que o processo é manual é utilizada mesa de manipulação e
8
utensílios diversos (ex: rolo). O corte poderá ser feito manualmente ou de ser
automático em equipamento apropriado.
9 Esta é a fase em que o produto é optimizado para em seguida ser frito.
A fritura dos produtos é feita em condições adequadas e durante um período de Fritura a temperatura
10
tempo apropriado. Se o óleo de fritura emitir fumos deve ser imediatamente trocado. [160ºC≤T≤180ºC]
11 São disponibilizados os tabuleiros onde são colocados os produtos para congelação
Os produtos após fritos devem permanecer em condições adequadas até
12
arrefecerem.
O processo de congelação consiste na conversão da quase totalidade da água de
Ultracongelação a tempe-
13 constituição dos alimentos em gelo. Deve por isso ser feito de forma célere e a uma
ratura [T≤-35ºC]
baixa temperatura. É feita em túnel de congelação.
14 O produto é embalado em caixas ou sacos. Podendo ter embalagem primária e sendária.
É colocado o rótulo e a respectiva codificação. É também realizado o
agrupamento das unidades de venda. A rotulagem compreende a descrição
15
do lote, designação do produto, condições de conservação e transporte,
informação do produtor, peso, validade e ingredientes.
16 É efectuada a verificação da presença de metais no produto acabado
Após o embalamento, o produto é armazenado em zona apropriada até ser Produtos congelados
17
expedido. [T≤-18ºC]
As caixas depois de agrupadas por produto e/ou cliente, são colocadas nas
18
paletes para posterior expedição
A expedição é realizada aquando da chegada dos veículos de transporte e em
19
condições apropriadas
Operações Complementares
Realização de operações adequadas de limpeza e higienização por pessoal devidamente preparado.
20
Os produtos e materiais utilizados devem ser indicados para o sector alimentar
21 A manutenção de iscos é realizada de forma adequada devido a evitar a presença de roedores.
22 Proceder a recolha de amostras segundo plano pré-definido. Posteriormente é verificada a conformidade do produto.
É definido um plano de análises que compreende as análises microbiológicas dos alimentos, zaragatoas de superfícies
23
e mãos, análise microbiológica e físico-químicas da água e análises nutricionais dos alimentos.
15
E. Produto/Família de produtos: Salgados (a partir de massa tenra e folhada)
1. Receção e controlo
2. Armazenagem de 2. Armazenagem de
matéria-subsidiária matéria-prima
Matéria-prima é congelada?
Não
Sim
3. Congelação
4. Descongelação
5. Pesagem
de ingredientes
8. Cozedura
Armazenar?
Não
Sim
9. Armazenar com
temperatura controlada
10. Arrefecimento
11. Laminagem
Sim
13. Enformagem
14. Enchimento/
colocação de recheio 15. Acabamento (fecho do produto)
Não
Produto para congelar? 16. Salgados para confecionar
Sim
21. Desenformar
26. Paletização
27. Expedição
Et. Descrição da Etapa Condições Ambientais
As matérias primas e subsidiárias poderão ter várias origens. A recepção e controlo compreen-
dem a avaliação dos requisitos técnicos (ex.: peso, quantidade, lote, prazo de validade, estado
1
das embalagens certificados de análises) bem como aspectos de natureza comercial. No caso
dos produtos refrigerados é avaliada/verificada a temperatura de transporte.
Temperatura das câmaras:
- Ovo líquido pasteurizado
[0ºC≤T≤4ºC]
Procede-se ao armazenamento em local apropriado. O produto deve estar devidamen-
- Margarina [10ºC≤T≤14ºC]
2 te identificado assim como o lote e o prazo de validade. Deve respeitar-se o critério
- Refrigeração geral 2ºC≤T≤8ºC]
FIFO – First In First Out. O produto não conforme deverá ser segregado.
- Produtos congelados [T≤-18ºC]
- Carne [0ºC≤T≤5ºC]
- Peixe [0ºC≤T≤4ºC]
O processo de congelação consiste na conversão da quase totalidade da água de constitui-
Congelação a temperatura
3 ção dos alimentos em gelo. Deve ser feito de forma célere e a uma baixa temperatura. É feita
[T≤-35ºC]
em túnel de congelação.
A descongelação deve ser feita por um período de tempo adequado, em ambiente Descongelação a temperatura
4
refrigerado. [1ºC≤T≤4ºC]
5 Os vários ingredientes são pesados nas quantidades apropriadas para a receita pretendida
e6 e procede-se à mistura dos ingredientes de modo a garantir uma massa consistente.
Realização de atividades de picagem, corte e preparação dos ingredientes constituin-
7
tes do recheio.
Confecção marisco, carne, peixe:
Cozedura em forno apropriado de acordo com receitas e metodologias pré-concebi- temperatura [T>≥75ºC]
8
das. Confecção legumes: temperatura
[T>≥65ºC]
9 Armazenamento em câmaras de refrigeração.
Alguns ingredientes após serem preparados a quente são resfriados até atingirem a
10
temperatura ambiente.
11 As massas após preparadas são trabalhadas no laminador.
12 O recheio após realizado e arrefecido, está preparado para ser utilizado.
13 A massa devidamente preparada é colocada em formas ou moldes.
14 e Nos produtos que sejam recheados procede-se à inserção de recheio. Após recheado
15 o produto é fechado
16 Os diferentes produtos estão preparados para ser confeccionados.
17 Os salgados vão ao forno a temperatura e período de tempo adequados. Temperatura [T≥160ºC]
18 Os produtos para congelação são acondicionados em tabuleiros.
19 Os produtos permanecem em condições adequadas até arrefecerem.
O processo de congelação consiste na conversão da quase totalidade da água de constituição
Congelação a temperatura
20 dos alimentos em gelo. Deve por isso ser feito de forma célere e a uma baixa temperatura. É feita
[T≤-35ºC]
em túnel de congelação.
21 Os produtos são retirados das formas.
22 O produto é embalado em sacos e/ou caixas.
É colocado o rótulo e a respectiva codificação. É também realizado o agrupamento das unidades
23 de venda. A rotulagem compreende a descrição do lote, designação do produto, condições de
conservação e transporte, informação do produtor, peso, validade e ingredientes.
24 É efectuada a verificação da presença de metais no produto acabado
25 Os produtos são armazenados em zona apropriada até serem expedidos. Produto congelado [T≤-18ºC]
As caixas depois de agrupadas por produto e/ou cliente, são colocadas nas paletes
26
para posterior expedição
A expedição é realizada aquando da chegada dos veículos de transporte e em condi-
27
ções apropriadas.
Operações Complementares
Realização de operações adequadas de limpeza e higienização por pessoal devidamente preparado.
28
Os produtos e materiais utilizados devem ser indicados para o sector alimentar
29 A manutenção de iscos é realizada de forma adequada devido a evitar a presença de roedores.
30 Proceder a recolha de amostras segundo plano pré-definido. Posteriormente é verificada a conformidade do produto.
É definido um plano de análises que compreende as análises microbiológicas dos alimentos, zaragatoas de superfícies e mãos, análise
31
microbiológica e físico-químicas da água e análises nutricionais dos alimentos.
17
4. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE GERAÇÃO DE FRIO E CALOR
Considerando a análise setorial realizada em relação aos equipamentos de Geração de Calor, destacam-
se no subsetor dos produtos de padaria/pastelaria, Termoacumuladores e Esquentadores. Excecional-
mente, verifica-se a existência de Caldeira de Águas. Como combustível, verifica-se a utilização preferen-
cial de Gás Propano. Em casos pontuais, utilizam-se combustíveis como Gás Natural e Gasóleo.
Nos equipamentos de Frio (Câmaras de Refrigeração e/ou Congelação) em termos de construção,
caracterizam-se por serem constituídos por Painéis de Isolamento, sendo esporadicamente verificados
equipamentos fabricados com Inox; no entanto, em relação ao piso das câmaras, apesar de serem maio-
ritariamente feitos de Betão, verificam-se casos em que são construídos a partir dos seguintes materiais:
Painéis de Isolamento e Inox.
Com o intuito de maximizar a eficiência energética dos equipamentos, verifica-se a necessidade de
existir um sistema de isolamento eficaz, sendo no subsetor dos produtos de padaria/pastelaria realizado
exclusivamente por Poliuretano.
Em termos de iluminação interna dos equipamentos, divide-se em lâmpadas fluorescentes e incandes-
centes, sendo a eficiência energética superior nas lâmpadas fluorescentes. Nos sistemas de refrigera-
ção dos produtos de padaria/pastelaria, existem distintas tipologias de acordo com as infraestruturas
existentes e produção realizada, sendo apurados sistemas de tipologia: Individuais, Central de Frio e
Individuais/Compactas.
Em relação aos fluidos frigorígenos por setor, destaca-se o R404A, caracterizado por uma mistura de
gazes refrigerantes HFC, com grau zero de destruição da camada de ozono. Verifica-se, no entanto, a
presença residual no subsetor de fluidos como R12 e R134A
No subsetor, de acordo com a análise realizada, verifica-se que metade dos inquiridos apresenta um
estado de conservação apropriado das Câmaras de Refrigeração/Congelação, sendo este um dos
pontos a melhorar por parte das empresas operadoras no mercado.
Analisando parâmetros técnicos, como é o caso do volume médio das câmaras no subsetor, verifica-se
que atinge os 20,7m3 (volume mínimo de 11,8 m3 e máximo de 369 m3). Considerando os parâmetros
de temperatura e humidade, verifica-se uma temperatura média de -6.3°C (mínima de -29.8°C e máxima
de 10°C) e uma humidade relativa média de 73,1% (mínima de 60% e máxima de 93,5%).
Contudo, de modo a promover a eficiência organizacional, destacam-se um conjunto de medidas que
devem ser realizadas com o intuito de promover a eficiência energética dos equipamentos geradores
de calor e frio, nomeadamente, planificação dos sistemas, utilização eficiente dos equipamentos, criação
de antecâmaras, isolamento das infraestruturas, isolamento de equipamentos, controlo da iluminação in-
terna dos equipamentos, plano de manutenção adequado de equipamentos e instalações, formação e
sensibilização de recursos humanos, plano de auditorias, entre outras metodologias aplicáveis a cada
equipamento específico.
No subsetor dos produtos de padaria e pastelaria é identificado como exemplo uma empresa dedicada
ao fabrico de pão e bolos secos, na qual é possível identificar boas práticas ao nível dos processos, da
utilização da energia e da segurança e saúde no trabalho.
6. REFERÊNCIAS
Legislação nacional – Site do Diário da Republica Eletrónico – www.dre.pt
Legislação Comunitária – Site do Jornal Oficial da União Europeia – https://eur-lex.europa.eu/home-
page.html?locale=pt
Fichas Técnicas de Verificação, Notas Técnicas e Procedimentos Operacionais – www.asae.gov.pt
Para mais informações sobre o projeto,
contactar através de geral@maisagro.pt
ou diretamente os promotores do projeto
Promotor
Universidade da Beira Interior (UBI)
Pedro Dinis Gaspar | dinis@ubi.pt | 275 242 055
Faculdade de Engenharia,
Calçada Fonte do Lameiro, 6201-001 Covilhã
Co-Promotores
Universidade de Évora (UÉvora)
Miguel Elias | elias@uevora.pt
InovCluster-Associação do Cluster
Agro-Industrial do Centro
Cláudia Domingues Soares |
claudiadomingues@inovcluster.pt
www.maisagro.pt