Tratamento para Flacidez

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INTRODUÇÃO

A flacidez estética ocorre por diversas alterações e muitas vezes envolvem flacidez de

pele e a hipotonia muscular. A pele é um material biológico com comportamento

viscoelástico, que quando o limite elástico é ultrapassado por algum motivo pode não voltar

ao seu tamanho original, dando origem a flacidez tissular conhecida como o “excesso de

pele”. Outros fatores como envelhecimento e inatividade física, também influenciam nesse

tipo de “sequela” (GUIRRO e GUIRRO, 2004).

Em relação a parte muscular a imobilização, o desuso e também o descondicionamento

físico, podem ocasionar a flacidez e a hipotonia nas fibras brancas e vermelhas (BORGES,

2010). É muito comum a flacidez cutânea estar relacionada a flacidez muscular. O tratamento

ideal é invocado para atividades de fortalecimento, aumento de massa muscular, e

posteriormente à flacidez cutânea (AGNE, 2013).

Para estimulação muscular, atualmente utilizamos uma corrente alternada de média

frequência (2.500 Hz) com pulso variável de 50 a 200 microssegundos, a corrente russa

(GUIRRO e GUIRRO, 2004). A eletroestimulação é invocada para fortalecer um ou mais

músculos. Para entendermos esse processo precisamos ter conhecimento sobre o processo da

biofísica das membranas excitáveis, o comportamento elétrico destas membranas, o processo

de interação entre estimulação elétrica transcutânea e a resposta do conjunto neuro muscular.

Assim será possível promover contrações musculares por meio da aplicação de estímulos

elétricos, através dos “trens de pulsos”, que produzirão contração muscular sustentada ou

mantida com programação previamente de tempo, medidos em segundos (AGNE, 2013).

A radiofrequência originada por D’ Ansorval em 1891, ressurgiu nos últimos anos com

algumas reformulações e descobrimentos de novas indicações, como a ótima atuação em

flacidez tissular (BORGES, 2010). Segundo Agne (2013), considerada uma técnica não
ablativa, a radiofrequência terapêutica utiliza corrente elétrica de média intensidade. Essa

energia eletromagnética é convertida em efeito térmico, o aumento da temperatura causa

diversas reações em diferentes tecidos, como estimular um novo colágeno sem danificar a

epiderme, ajudar na lipólise e a estimulação linfática. Borges (2010), descreve que essa

conversão é gerada pelos seguintes movimentos físicos: Movimento iônico, movimento de

rotação das moléculas dipolares e distorção molecular.

A energia é conduzida eletricamente no tecido, ocasionando elevação da temperatura

tecidual quando a resistência inerente do tecido (impedância) converte a corrente elétrica em

energia térmica. A radiofrequência permite realizar a retração das fibras de colágeno sem

corta-las. O efeito térmico pode mudar a forma das fibras de colágeno, enquanto altera sua

periodicidade, comprimento e diâmetro, fundamental para a reorganização do colágeno.

Fibroblastos aquecidos são envolvidos na formação do novo colágeno e subsequentemente

remodelando. A inicial desnaturação de colágeno dentro dos tecidos profundos modificados

termicamente seria o mecanismo para imediata contração do tecido, devido a isso ocorre à

formação de novo colágeno adicional, contraindo o tecido dérmico (AGNE, 2013). Diante de

todos esses fatores alcançamos o chamado efeito lifiting da radiofrequência, pois o aumento

da temperatura diminui a distensibilidade do tecido aumentando a densidade do colágeno,

conseguindo assim diminuir a flacidez tissular (BORGES, 2010).


MARINA LOSS PRESTES RA:142096

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