Os capítulos 205 a 214 da Constituição do Brasil tratam dos direitos e deveres relacionados à educação. A educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, visando ao desenvolvimento integral da pessoa. O documento estabelece os princípios da educação brasileira, como a gratuidade e a valorização dos profissionais.
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CONSTITUIÇÃO - MODULO Educação e Crianca e Adolescente
Os capítulos 205 a 214 da Constituição do Brasil tratam dos direitos e deveres relacionados à educação. A educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, visando ao desenvolvimento integral da pessoa. O documento estabelece os princípios da educação brasileira, como a gratuidade e a valorização dos profissionais.
Título original
CONSTITUIÇÃO - MODULO Educação e Crianca e Adolescente
Os capítulos 205 a 214 da Constituição do Brasil tratam dos direitos e deveres relacionados à educação. A educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, visando ao desenvolvimento integral da pessoa. O documento estabelece os princípios da educação brasileira, como a gratuidade e a valorização dos profissionais.
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CONSTITUIÇÃO - MODULO Educação e Crianca e Adolescente
Os capítulos 205 a 214 da Constituição do Brasil tratam dos direitos e deveres relacionados à educação. A educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, visando ao desenvolvimento integral da pessoa. O documento estabelece os princípios da educação brasileira, como a gratuidade e a valorização dos profissionais.
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CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL 5de outubro de 1988
Capítulos 205 a 214
Art. 205. A educação, direito de todos e dever
do Estado e da família, promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, preparo para a cidadania e qualificação para o trabalho. Art. 206. princípios:
• I - igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola; • II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; • III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; • IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; Art. 206. princípios: • V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; • VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; • VII - garantia de padrão de qualidade; • VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. • Parágrafo único. A lei disporá sobre as, no âmbito categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreirada União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 207 - Universidades • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: • I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiverem acesso na idade própria; • II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; • III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; • IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; Art. 208. • V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; • VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando; • VII - atendimento ao educando, no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo. §2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. • Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as condições: • I - cumprimento das normas gerais da educação nacional; • II - autorização e avaliação de qualidade pelo poder público.
• Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos
para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. • § 1º O ensino religioso, matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de EF. • § 2º ensino fundamental regular ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. • Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. • § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
• § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino
fundamental e na educação infantil.
• § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no
ensino fundamental e médio.
• § 4º Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e os
Municípios definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do ensino obrigatório. • • § 5º A educação básica pública atenderá prioritariamente ao ensino regular • Art. 212. A União nunca menos de 18%, Estados, o Distrito Federal e os Municípios no mínimo 25%, da receita resultante de impostos, para manutenção e desenvolvimento do ensino. Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que: I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação; II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao poder público, no caso de encerramento de suas atividades. Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do poder público que conduzam à: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV – formação para o trabalho V – Promoção humanistica, científica e tecnológica do País Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. • § 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e obedecendo aos seguintes preceitos: • I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil; • II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos • § 2º A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. • § 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: • I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7º, XXXIII; • II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; • III - garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola; • IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica; • V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade; • VI - estímulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado; • VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependente de entorpecentes e drogas afins. § 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente. • § 5º A adoção será assistida pelo poder público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros. • § 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. • § 7º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se-á em consideração o disposto no art. 204. Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.
Art. 229. Os pais têm o dever de
assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.