Divirta-Se Com A Eletronica 43
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Divirta-Se Com A Eletronica 43
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Cr$ 2.500
IVIRTA-SE COM A
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CO •A REVISTA DD~ESTUDANT£, HOBBYSTA E TÉCNICO DE ELETRÕNICAK
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GRÁTIS: placa para você
montar o TIRISTESTER!
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e suas aplicações
-dois instrumentos: •COLETÂNEA DE _ um brinque
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•ALARMA DE MINI-CIRCUITOS •TRANSMISSOR
g QUEDA DE C. A. PRÁTICOS MORSE-DCE
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testa SCRs eTRIACs TUDO FÁCIL!
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O EDITOR
NOVA E SENSACIONAL SUPER-BUZINA ELETRONICA PARA AUTOMÓVEIS!
ELEVADA POTÊNCIA (40 WATTS ELÉTRICOS) E TRÊS SONS DIFERENTES,
CONTROLADOS POR CHAVE SELETORA! CIRCUITO TOTALMENTE TRANSISTORIZADO
(SEM NENHUM INTEGRADO...)! MONTAGEM E INSTALAÇÃO FACIlIMAS!
Durante algum tempo, aqui tas, contudo, têm solicitado, com máximo, descomplicando-os e
nas páginas de DCE, tivemos a bastante frequência, através de forçando, ao máximo, a utiliza-
apresentação de uma autêntica cartas, que publicássemos um ção apenas de componentes rela-
"série" de SUPER-BUZINAS projeto de super-buzina, de alta tivamente comuns. Após várias
(entre elas a BUZINA AMERI- potência, e de som bem "marcan- pesquisas, analisando circuitos já
CANA, a BUZINA BRASILEIRA te", porém "fugindo" dos Inte- existentes, fazendo adaptações e
("CHAMAMUIÉ"), a BUZINA grados, principalmente para aten- cálculos, além de diversas provas
INGLESA ("DII-DÂA") e ou- der aqueles que, morando longe de laboratório, chegamos, final-
tras). Todas essas montagens dos grandes centros comerciais, mente, ao circuito tão esperado
agradaram bastante aos hobbys- têm dificuldades em obter certos por todos os leitores que apre-
tas que gostam de incrementar componentes específicos. Alegam ciam montagens do género: a for-
seus "carangos" com dispositivos (com certa razão) esses leitores midável NEW-BUZZ, cujo "es-
eletronicos, principalmente na que: "transístores comuns são de quema" utiliza apenas meia dúzia
geração de sons "malucos" em aquisição muito mais simples, de transístores comuns (sendo
substituição à chata buzina nor- além de poderem ser encontra- apenas um deles de alta potên-
mal... dos, atualmente, em quase toda cia), além de um número não
A grande maioria das buzinas cidade de médio tamanho...". muito elevado de resistores e ca-
especiais, eletronicamente desen- Pois bem... Até o presente mo- pacitores.
volvidas, tem seu circuito basea- mento, não tínhamos atendido ã Graças, contudo, a uma cuida-
do em Integrados, devido, princi- turma nessa justa reivindicação, dosa estruturação, otimizando o
palmente, a fatores de simplifica- porque uma das "normas da ca- funcionamento de todos os com-
ção do esquema e das funções, sa", aqui na DCE — como todos ponentes "ativos", conseguimos
porque, estruturando-se os circui- sabem — é evitar circuitos muito (com o auxílio ainda de um trans-
tos na base de componentes "dis- complexos, mesmo porque o no- dutor especial à prova d'água, de
cretos", quase sempre a parte ele- me da revista é DIVIRTA-SE elevado rendimento — o único
trônica fica muito grande e com- COM A ELETRONICA, e não componente específico, aliás, em
plexa, mais passível de defeitos, "ESQUENTE A CABEÇA" COM todo o circuito), na NEW-BUZZ,
etc. Por essa razão, quase todos A ELETRONICA (nome este, in- uma potência incrivelmente alta
os projetos do género, apresenta- clusive, que cabe direitinho em (se levarmos em consideração a
dos aqui em DCE ou mesmo nas certas publicações por aí, vocês simplicidade geral do circuito),
outras revistas de Eletrônica à sabem quais). Sempre que possí- cerca de 40 watts elétricos, capa-
disposição do hobbysta, têm seu vel (salvo em certos equipamen- zes de, "transformados" em som,
"coração" na forma de um ou tos onde a complexidade é abso- serem ouvidos a distâncias apre-
mais Circuitos Integrados. lutamente inevitável), procura- ciáveis, mesmo em meio ao trân-
Muitos dos leitores e hobbys- mos "enxugar" os projetos ao sito mais ruidoso. Para diferen-
ciar ainda mais a NEW-BUZZ, ção é necessário, ao término da seletora. Com isso, até a própria
acrescentamos (sem com isso montagem. A instalação é incri- fiação necessária â instalação de-
"complicar" muito o circuito), velmente simples e, se forem usa- finitiva do dispositivo no carro,
uma chave seletora, de modo que dos os "exteriores" sugeridos (ca- fica bastante reduzida e simplifi-
o operador pode escolher, mo- neca plástica especial, de alto im- cada, levando-se em conta ainda
mentaneamente, um entre três pacto, braçadeiras, e painelzinho que, devido ao sistema de cone-
sons completamente distintos, auxiliar de controle), o aspecto xão adotado, não será necessário
fazendo, portanto, do projeto, final do dispositivo ficará igualzi- mexer (ou alterar) em nenhum
uma verdadeira buzina multi- nho ao apresentado por qualquer ponto do sistema elétrico já ins-
tonal: buzina comercial, do género talado no veículo. Com o seu sis-
- SOM DE BUZINA "NOR- (cujo preço, nas lojas, será, segu- tema completamente indepen-
MAL" ("Bllllll.."). ramente, muito maior do que o dente de ligação e acionamento
- SOM DE SIRENE TRADICIO- custo total da montagem da (desprezando, inclusive, o pró-
NAL DE POLÍCIA ("UÔOO... NEW-BUZZ). prio "relê de buzina" normal-
1)000..."). Uma placa específica de Cir- mente existente nos veículos), a
-SOM DE SIRENE DE AM- cuito Impresso foi especialmente NEW-BUZZ se presta muito bem
BULÂNCIA ("UAU... UAU... projetada para miniaturizar ao para a conjugação com sistemas
UAU..."). máximo o circuito, possibilitan- eletrônicos de alarma anti-roubo
Além dessas importantes e de- do sua instalação dentro da pró- (dos quais DCE também já mos-
sejáveis características, o circuito pria "caneca" plástica de alto- trou vários projetos, até o mo-
da NEW-BUZZ é de montagem impacto, com o que a NEW- mento).
facílima, podendo ser levado a BUZZ constitui uma unidade Enfim: uma montagem que
termo mesmo por hobbystas ain- totalmente autónoma, requeren- agradará bastante — garantimos
da não muito tarimbados, inclusi- do, externamente, apenas as cone- — aos que apreciam projetos des-
ve por aqueles que ainda têm cer- xões de alimentação (controlada se tipo: fácil de realizar e insta-
to "receio" de lidar com Integra- pelo próprio interruptor de acio- lar, não muito cara, eficiente e
dos. Nenhum ajuste ou calibra- namento) e as destinadas à chave "diferente"...
LISTA DE PEÇAS
MONTAGEM
Embora apenas componentes vê o diodo, em aparência, pina- números, pois serão novamente
relativamente comuns sejam usa- gem e símbolo, o mesmo ocor- mencionados e indicados nas ou-
dos no circuito da NEW-BUZZ, rendo com o capacitor eletrolí- tras ilustrações da montagem).
como ocorre em todas as monta- tico. Quanto a este último, lem- O próximo (e importante,
gens, é conveniente uma pré-aná- brar que, embora a ilustração também) passo, é a confecção da
lise cuidadosa do "visual" dos mostre um do tipo com termi- placa específica de Circuito Im-
componentes, aproveitando para nais axiais (uma perninha em ca- presso, cujo lay-out foi dimensio-
identificar corretamente seus pi- da extremidade do corpo cilín- nado especialmente para o corpo
nos, "pernas" e terminais, princi- drico...), eventualmente também da caneca utilizada, de modo a
palmente naqueles que apresen- podem ser encontrados com ter- obter, ao mesmo tempo, a máxi-
tam características de polariza- minais radiais (ambas as pernas ma miniaturização e a mais fácil
ção, ou seja: têm "jeito" certo saindo de uma só das extremi- instalação do circuito dentro do
de serem ligados ao circuito, sob dades), caso em que a identifi- "corpo" da buzina. O desenho 2
pena de inutilização do próprio cação da polaridade é feita da se- mostra o padrão das ilhas e pis-
componente e não funcionamen- guinte maneira: o terminal posi- tas (lado cobreado do Impresso,
to da "coisa" como um todo. tivo costuma ser o mais longo, portanto), já em tamanho natu-
ral (para facilitar a "carbona-
BC 548 gem"). O desenho deve ser cui-
TIP 41
dadosamente copiado sobre a su-
perfície virgem de uma placa
(medidas 7 x 4 cm), em seguida
feita a tracagem com tinta ou de-
calques ácido-resistentes, a corro-
são (na solução de percloreto de
ferro), a limpeza e a furacão.
Como sempre, recomendamos a
máxima atenção, e o maior cui-
CHAVE dado possível na elaboração e ve-
DESLIZANTE.
2POLOS x 3 POSIÇÃO rificação da placa, pois são fre-
quentes esquecimentos (mesmo
por parte de hobbystas tarimba-
dos, feito até >a gente, aqui da
DCE, que também, de vez em
quando, "escorrega") perigosos.
No desenho 1, então, o hob- além de, eventualmente, existi- Antes de iniciar as ligações de-
bysta encontra essas importantes rem marcas quanto à polaridade, finitivas, lembrar que não só as
informações, que devem ser bem feitas no próprio "corpo" do áreas cobreadas da placa, mas
assimiladas, inicialmente. Os dois componente. também os próprios terminais de
tipos de transístores utilizados Ainda no desenho 1 o hobbys- componentes e pontas de fios,
no circuito são mostrados, deven- ta encontra as informações sobre devem estar rigorosamente lim-
do o leitor notar que, sendo to- um componente que, embora pos, livres de oxidações, sujeiras,
dos do tipo NPN, seus símbolos não ativo, e não polarizado, po- gorduras, etc., pois todos esses
são idênticos, porém o de alta de gerar alguma confusão no mo- fatores podem obstar uma boa
potência (TIP41) apresenta um mento das ligações, devido à sua soldagem. Quanto às soldagens
corpo bem mais "taludo" (obser- profusão de "pernas": a chave propriamente, utilizar ferro leve
var a ordem dos terminais), en- deslizante 2 pólos x 3 posições. (30 watts, no máximo) e solda
quanto que os de baixa potência Apenas um dos seus setores será fina, de baixo ponto de fusão,
(5 x BC548) são menorzinhos utilizado, estando, no desenho, lembrando de aquecer, simulta-
(além de apresentarem uma or- indicados com os números 1, 2 e neamente, tanto a ilha cobreada
dem de terminais diferente). 3 os terminais utilizados (guar- quanto o terminal ou ponta de
Também no desenho 1 o leitor dem bem as "posições" de tais fio inserido na furacão, apondo a
buzina (conforme veremos adian-
te).
LADO Quanto aos resistores e capaci-
tores comuns, observar bem seus
valores,- pois qualquer troca alte-
COBREADO rará substancialmente o funcio-
namento da NEW-BUZZ.
Depois de tudo ligado, confira
j INSTALAÇÃO... j
Um dos itens em que se divi- DE IGNIÇÃO, um sensível, segu- breve faísca, responsável pela ex-
dem os géneros de projetos cons- ro e fácil de operar aparelho des- plosão da mistura ar/gasolina (ou
tantemente publicados aqui na tinado a testar o funcionamento ar/álcool), a qual, por sua vez,
DCE, é o de montagens para uso e o estado das velas de ignição do movimenta o pistão dentro do ci-
automotivo, ou seja: projetos es- motor, sem que se torne necessá- lindro, imprimindo o giro às bie-
pecificamente criados para utili- ria a "chatíssima" remoção das las, etc.
zação em testes e monitoração ditas cujas (quase sempre emper- Devido às próprias condições
nos carros, motos, etc. Desde o radas, com roscas espanadas, ou, "ambientais" de trabalho das ve-
início da publicação de DCE, inexplicavelmente, colocadas pe- las, mais cedo ou mais tarde
tem sido norma a periódica apre- los projetistas dos motores nos (principalmente devido â imper-
sentação de circuitos desse tipo, locais de mais difícil acesso, exi- feições na mistura ar/combustí-
sempre muito bem aceitos pelos gindo ferramentas especiais e vel, bem como a eventuais defa-
hobbystas que também gostam muito esforço). sagens do "ponto" de ignição do
de "fuçar" seus carros, motos, Conforme sabem os que já li- motor), os eletrodos da vela (ter-
motores, etc. O leitor assíduo há dam com motores à explosão, a minais metálicos espaçados nu-
de se lembrar dos diversos, úteis função das velas é importantíssi- ma distância rígida e pré-determi-
e interessantes projetos nessa ma no sistema de ignição (ou nada) terminam por carbonizar-
área, porém, os mais "esquecidi- "acendimento") do motor, por- se, ou seja: revestir-se de uma ca-
nhos", podem recorrer ao ÍNDI- que elas recebem, na devida or- mada de carvão que, por vezes,
CE REMISSIVO, publicado em dem, pulsos de alta tensão entre- curto-circuita inteiramente o es-
DCE n<?42, e que abrange tudo o gues pelo distribuidor, e gerados paço pequeno existente entre os
que já foi mostrado, entre os nú- pela bobina de ignição (nada eletrodos. Com essa carboniza-
meros 1 e 40, incluindo uma se- mais do que um transformador ção, o pulso de alta tensão encon-
ção específica de "projetos auto- elevador, com altíssima relação tra um "caminho fácil" (porque
motivos". de espiras). Tais pulsos geram, o carvão formado é altamente
Trazemos, agora, um novo e entre os eletrodos da vela (embu- condutor), não ocorrendo a faís-
sensacional projeto:o MONITOR tidos dentro do cilindro), uma ca. Não acontecendo a faísca, a
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mistura ar/combustível presente ta força, além de ferramentas es- NITOR DE IGNIÇÃO também
nesse cilindro, não queimará (não peciais. Alguns motores, inclusive pode ser usado, com toda a segu-
explodirá), ocasionando dois gra- (principalmente nos carros pe- rança, para monitorar o próprio
ves problemas (além de outros): a quenos) têm suas velas em luga- funcionamento do platinado e do
"força" do motor fica sensivel- res de dificílimo acesso, ocasio- distribuidor, tudo isso também
mente reduzida (pois a explosão nando um verdadeiro "suadou- externamente, pela simples apro-
que impele o cilindro, não ocor- ro" ao mecânico profissional ou ximação do sensor especial aos
rendo, não pode exercer seus ve- amador que se dispuser a removê- cabos respectivos. No decorrer
tores responsáveis pela potência las. do artigo daremos todos os deta-
do motor) e, além disso, um É muito frequente que apenas lhes de utilização. Desde já, po-
substancial desperdício de com- uma das velas (num motor de 4 rém, podemos afirmar que o MO-
bustível (realmente gasto e elimi- ou 6 cilindros) esteja realmente NITOR DE IGNIÇÃO, pela sua
nado junto com os gases de com- em mau estado, porém apenas enorme validade e utilidade, bai-
bustão dos demais cilindros, atra- com muita sorte o mecânico xo custo, simplicidade na cons-
vés do escapamento) acontece, "acertará" a retirada da dita vela trução e na operação, é uma
embora injetado no cilindro no carbonizada, logo na primeira montagem praticamente obriga-
devido momento, não explode, tentativa. Seria, portanto, muito tória para todos os que se interes-
e não "gera força". conveniente se pudéssemos, ex- sam pelo assunto, sejam eles me-
Por tais razões, a primeira pro- ternamente, antes da remoção da cânicos profissionais ou amado-
vidência quando o mecânico (ou vela, determinar o seu estado e o res. Aliado aos outros monito-
o proprietário do veículo que seu funcionamento, de modo a res eletrônicos automotivos já
gosta de fazer sua própria manu- "ir na certa", logo "de cara". Foi mostrados em DCE, principal-
tenção), constata um motor com com esse intuito que criamos o mente a ESTROBO-PONTO
baixo rendimento, ou "pouca MONITOR DE IGNIÇÃO, um (DCE nO 16) ou a AUTO-STRO-
força", é o exame das velas, e dispositivo eletrônico incrivel- BO (DCE n9 29), o MONITOR
eventual substituição ou limpeza mente sensível, dotado de um DE IGNIÇÃO constituirá impor-
daquelas cujos eletrodos se apre- captador de campo eletro-magné- tantíssima "ferramenta" para
sentem carbonizados. A remoção tico capaz de sentir, pela simples quantos se dediquem a essas ati-
das velas, contudo (por motivos aproximação aos cabos de velas, vidades de manutenção, compen-
óbvios de preservar a compressão o disparo (ou não) de cada "ra- sando, largamente, o pouco tem-
dentro dos cilindros, elas devem mo" da ignição, indicando, sem po e relativamente pouco dinhei-
ficar rígida e hermeticamente sombra de dúvidas, as velas que ro gasto na sua construção.
presas em seus receptáculos ros- estejam, eventualmente, "ratean-
queados), é uma operação por do", ou completamente bloquea-
demais trabalhosa, exigindo, na das pela carbonização! Graças a
maioria das vezes, o uso de mui- sua elevada confiabilidade, o MO-
LISTA DE PEÇAS
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16
TIRISTESTER
Uma das maiores carências para tal fim), de modo a ter sem- tes que usam tal método! Tam-
sentidas pelo iniciante em Eletrô- pre à mão, sem que se torne ne- bém nas sofisticadas bancadas de
nica, é a referente aos inevitáveis cessária uma verdadeira "busca" técnicos avançados, engenheiros
e necessários instrumentos de tes- no meio de uma caixa de sucata, e projetistas, esse sistema é larga-
tes e provas de bancada. Logo qualquer peça destinada a alguma mente utilizado, pois é pratica-
após as primeiras montagens, experimentação ou circuito prá- mente imprescindível ter-se sem-
quase sempre realizadas apenas tico. pre à mão um verdadeiro "esto-
por curiosidade, o iniciante "to- Por motivos óbvios (economia que", ou "mostruário", conten-
ma gosto pela coisa" e, quase que é o principal deles), o hobbysta do diversos tipos de componen-
imediatamente, se transforma costuma usar um mesmo compo- tes (e, dentro de cada tipo, com-
num hobbysta dedicado, queren- nente diversas vezes, em vários ponentes com ampla gama de pa-
do aprender mais e mais, e dese- testes e protótipos diferentes, râmetros e limites) destinados à
jando efetuar montagens cada sempre utilizando alguma técnica "primeira utilização" no desen-
vez mais complexas, desenvolver provisória de montagem "sem volvimento de ideias, montadas
seus próprios projetos, etc. solda", justamente para que se provisoriamente em "Proto-
Inevitavelmente, em pouco torne viável o reaproveitamento Boards" ou dispositivos do gé-
tempo, o hobbysta acumula uma total das peças, em futuras expe- nero.
razoável quantidade de compo- riências. Uma vez determinado, Assim, qualquer que seja o
nentes, de todo tipo e função, nos testes iniciais, o correto fun- grau de "envolvimento" do lei-
usados nas experiências, protó- cionamento de uma ideia, circui- tor com a Eletrônica, ele terá,
tipos e "tentativas" de projetos... to ou dispositivo, só então o seguramente, um "monte" de
O amador bem organizado, logo amador costuma adquirir compo- componentes de "utilização per-
procura "arrumar" sua pequena nentes novos e específicos para a manente" na sua bancada. Ocor-
bancada, classificando os compo- construção definitiva do projeto re, porém, o seguinte: inevitavel-
nentes (eventualmente usando os desenvolvido. E não são apenas mente, mais cedo ou mais tarde,
práticos gaveteiros já existentes os amadores e hobbystas inician- alguma experiência falha, por er-
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ro de cálculo, por alguma distra- cias. Aparelhos de testes "profis- componentes, estruturado na for-
ção grave quanto à polaridade ou sionais", contudo, são caros e so- ma de um mini-circuito (apenas
quanto aos parâmetros/limites fisticados demais para as necessi- meia dúzia de componentes, ba-
dos componentes envolvidos, etc. dades imediatas do hobbysta. ratos e fáceis de encontrar) de
(isso é muito mais comum do Atendendo a esse fato, DCE, des- utilização"incrivelmente fácil, po-
que se pensa, e mesmo gente bas- de o início da sua publicação, rém de enorme validade, pelos
tante tarimbada em Eletrônica tem mostrado inúmeros projetos serviços que poderá prestar ao
costuma, com certa frequência, de Instrumentos de Bancada, des- hobbysta! Através de um único
gerar "fumacinhas" na bancada, tinados, justamente, aos testes rá- LÊ D, e sob o comando de dois
durante os primeiros testes de pidos, simples e seguros, da gran- interruptores de pressão, o leitor
circuitos). Quando isso ocorre, fi- de maioria dos componentes utili- poderá verificar, em poucos se-
camos sempre em dúvida se re- zados com maior frequência. O gundos, o real "estado" de SCRs
tornamos os componentes utili- leitor assíduo já deve ter mon- e TRIACs, economizando dinhei-
zados na experiência ao seu res- tado vários desses simples (porém ro e tempo, num variado número
pectivo gaveteiro, ou se simples- eficientes), dispositivos, mostra- de aplicações.
mente, por segurança, atiramos dos em grande quantidade na A montagem, em si, é tão fá-
os ditos cujos ao lixo, prevendo nossa publicação. Já apareceram, cil, que mesmo hobbystas ainda
a possibilidade de estarem irre- nas páginas de DCE (consultem bem "verdes", poderão levá-la a
mediavelmente "queimados". o ÍNDICE REMISSIVO de DCE termo com pleno êxito, ajudados
Vivemos, contudo, em época nO 42), provadores de transísto- ainda pelo fato de já fornecer-
de "vacas magras" (e bota magre- res, díodos, LEDs, Integrados, mos, GRATUITAMENTE, a pla-
za nisso) e absolutamente ne- TUJs, etc., além de vários testa- ca específica de Circuito Impres-
nhum tipo de desperdício é "per- dores específicos, com inúmeras so para o TIRISTESTER (ver ex-
mitido", pois os preços dos com- e interessantes funções. Faltava, plicações adiante). Instruções
ponentes sobem, assustadoramen- porém, um provador prático, ba- mais precisas sobre o uso do apa-
te, mês a mês. rato e eficiente para os Retifica- relho, bem como noções básicas
Surge, então, a necessidade de dores Controlados de Silício sobre o seu funcionamento, tam-
se ter diversos aparelhos destina- (SCRs e TRIACs), que é um bém serão dadas, ao final do pre-
dos a testar e comprovar o bom componente muito utilizado, de- sente artigo.
estado dos componentes de utili- vido à sua versatilidade, nas mon-
zação permanente, principalmen- tagens destinadas aos hobbystas e
te para que, de repente, não aca- amadores.
bemos por atirar ao lixo alguma Para suprir tal lapso, aqui está
peça que ainda podia, perfeita- o TIRITESTER, um provador
mente, ser utilizada em experiên- simples e "infalível" para tais
LISTA DE PEÇAS
• • •
l MATERIAIS DIVERSOS |
— Fio e solda para as ligações.
- Parafusos e porcas (3/32") para fixação da placa de Circuito Impresso,
do conjunto de conetores "Weston", da braçadeira de retenção das
pilhas ou bateria, etc.
— Adesivo de epoxy para fixação do LED.
MONTAGEM) mais curto dos dois (o mais lon-
go, obviamente, é o terminal A).
A descrição da montagem do Ainda no desenho 1, temos as
TIRISTESTER será bastante aparências, pinagens e símbolos
"mastigada", de modo que mes- esquemáticos de componentes
mo os leitores ainda "pagãos" em que, embora não façam parte formação e aperfeiçoamento profissional
Eletronica, possam concluí-la propriamente do circuito do TI- cursos por correspondência:
sem problemas. Uma das primei- RISTESTER, são, justamente,
ras providências que o hobbysta aqueles que irão ser testados pe- •TÉCNICAS DE ELETRONICA DIGITAL «TV A CORES
deve tomar, na construção de lo dispositivo (SCRs e TRIACs). •ELETRONICA INDUSTRIAL • TV PRETO E BRANCO
qualquer projeto, é conhecer Os três "modelos" mais comuns •TÉCNICO EM MANUTENÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS
bem, em termos de identificação estão na ilustração, da esquerda
de terminais, posições de liga- para a direita num "crescendo de
ção, etc., os principais compo- potência", ou seja: a unidade pe- OFERECEMOS A NOSSOS ALUNOS:
nentes do circuito, de modo a quena (parecida com um transís- 1) A segurança, a experiência e a idoneidade de uma Escola
que em 23 anos já formou milhares de técnicos nos mais
evitar "fumacinhas" quando da tor comum) é um SCR de baixa diversos campos da Eletrônica;
primeira vez que se liga o projeto potência; o do meio (parecendo 2) Orientação técnica, ensino objetivo, cursos
à sua alimentação... um transístor da série BD) é de rápidos e accessíveis;
Consultemos, então, inicial- média potência e, finalmente, o 3) Certificado de conclusão que, por ser expedido pelo Curso
mente, o desenho 1. O único da direita (semelhante, externa- Aladim, é não só motivo de orgulho para você, como
mente, a um transístor de potên- também é a maior prova de seu esforço, de seu
componente "delicado" que faz
merecimento e de sua capacidade.
parte integrante do próprio cir- cia da série TIP) é uma unidade
cuito do TIRISTESTER é o LED de alta potência. Os terminais
K, A e G correspondem, respec-
(Díodo Emissor de Luz), cuja
aparência externa, identificação tivamente, ao cátodo, ânodo e
TUDO A SEU FAVOR!
Seja qual for a sua idade, seja qual for
de "pernas" e símbolo esquemá- gate dos Retificadores Controla- o seu nível cultural,o Curso Aladim fará de
tico, são vistos à esquerda da ilus- dos de Silício. Notem que, no você um técnico!
tração. Notem que, embora te- caso dos TRIACs (que são SCRs Remata este cupom para: CURSO ALADIM
R. Fiorêncio de Abreu, 145 • CEP 01029 - São Paulo - SP
nhamos mostrado um componen- de "mão dupla"), denominamos solicitando informações sobre o(sl curso (s) abaixo indicado(s):
te do tipo "redondo", também os terminais (na mesma ordem) D Eletrônica Industrial D Técnicas de Eletrônica Digital D T VC
existem (e podem ser utilizados de M1, M2 e G, sendo que M1 e D TV Preto e Branco D Técnico em Manutenção de Eletro-domésticos
A
1 ^1
3
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J2\ LED APAG
t
A
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G
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/ll\
K A G
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o leitor precisará de um SC R
(qualquer deles) reconhecidamen- $ 1 m
te bom (de preferência um com-
ponente novo, ainda não "tortu- ARMA* ARMAR
rado" em montagens experimen-
tais de bancada). Simplesmente
O v
r
D
DESA R M AR
H-o DESARMAR 0 Y\®
ligam-se os terminais do SCR aos S
conetores correspondentes do TI-
RISTESTER (cujo LED não de-
ve acender ainda). Em seguida, o LED deverá apagar, e assim componente sob teste, a "rea-
pressiona-se, brevemente (retiran- ficar, mesmo após cessar a ção" será a mesma, funcionando
21
Circuito do TIRISTESTER, já instalado, visto através da caixa
aberta. A plaquinha é bem pequena. O "clip" para conexão à ba-
Protótipo do TIRISTESTER, pronto e acabado. O lay-out das teria de 9 volts também é visível.
marcações do painel é bastante lógico, não deixando margens
para dúvidas, durante a operação e interpretação.
STARK
ELETRÔNICA
INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
LAPA — AUDIO — CINE — FOTO
Rua 12 de Outubro, 501
Tels.: 260-4330 e 832-9956
LAPA — COMPONENTES
Rua N. S. da Lapa, 394
Tels.: 261-7673 e 261-4707
SANTO AMARO
Rua Desembargador Bandeira de Melo, 175
(Ant. Rua Dr. Herculano de Freitas, 185)
Tronto-chave 247-2866
PINHEIROS (SUPRATEL)
Rua Butantã, 169
Tel.: 212-5130
TRANSMISSOR M0KSE-DCE
Um "negócio" que todo hob- nos transmissores que emitem Entretanto, quando se deseja (e
bysta de Eletrônica aprecia mui- um sinal de R.F. (rádio-freqúên- os jovens gostam muito disso),
to é todo e qualquer projeto que cia) modulado em amplitude uma comunicação estritamente
lhe permita uma forma de comu- (A. M.) ou frequência (F. M.), e confidencial, ou seja: que não
nicação à distância. Entre as que pode, então, ser captado por possa ser captada, ou pelo me-
montagens desse tipo, situam-se um receptor comum de A. M. ou nos entendida, por qualquer um,
os pequenos transmissores de F. M. dentro do raio de alcance a não ser pela pessoa a quem se
A.M. ou F. M., os intercomuni- do dispositivo (geralmente pou- destina a mensagem, o sistema de
cadores "com fio", de qualquer cas dezenas de metros, no máxi- pequenos transmissores "vocais"
tipo, e as demais "loucuras" que mo, por mais que os autores afir- em A. M. ou F. M. não preenche
a Eletrônica propicia (transmisso- mem e "jurem" aqueles alcances as necessidades do hobbysta, pois
res e receptores ópticos, com fei- fenomenais). qualquer outra pessoa, nas proxi-
xes de ultra-som, etc.). O hobbysta gosta muito de pe- midades, que tenha um aparelho
A grande maioria, contudo, quenos transmissores desse tipo, de rádio A. M. ou F. M. poderá,
desses projetos, destina-se à co- devido, principalmente, à sua sem dificuldade, sintonizar a
municação "falada", ou seja: portabilidade, ou seja: já que não transmissão, e recebê-la tão bem
"coloca-se", no aparelho emissor, precisam de fios interligando os quanto aquela outra pessoa a
a própria "fala" da pessoa que pontos ou "postos" de comuni- quem estava, realmente, destina-
transmite, e "recebe-se", na ou- cação, podem ser levados a qual- da a mensagem.
tra ponta do sistema, essa mesma quer parte, e ainda assim funcio- Os "PY" da vida (rádio-ama-
"fala" (desde que, obviamente, narem satisfatoriamente (desde dores) chamam a esse tipo de
tudo funcione direitinho). Um que, é claro, o "posto de recep- transmissão, de "fonia", e é o
dos "modelos" mais comuns e ção" esteja dotado de um recep- mesmo sistema utilizado pelos
aceitos pela turminha, desse tipo tor de A. M. ou F. M., destinado "PX" (faixa do cidadão), este
de comunicação, são os peque- à captação da mensagem emitida). último acessível a qualquer pés-
24
soa. Tem, porém, um jeito de dinho comum de Ondas Médias. de 1MHz), situado próximo da
comunicação atualmente meio Apesar de sua extrema simplici- fiação de C. A., mesmo a razoá-
esquecido ou desprezado (salvo dade, o nosso TRANSMISSOR veis distâncias do transmissor,
pelos "RY" da velha escola, e a MORSE, que utiliza — em seu poderá, então, captar a emissão,
quem todos nós, amantes da Ele- sistema de "antena" — a própria com bastante clareza e sensibili-
trônica, muito devemos em ter- rede C. A., ou seja: uma "fiação" dade.
mos de desenvolvimento de cir- já existente, é capaz de alcançar Para simplificar (e não aumen-
cuitos, projetos ou ideias, pois receptores relativamente distan- tar custos) nosso TRANSMIS-
foi graças aos "velhos PY" que tes (pelo menos tanto quanto os SOR não possui um ajuste de sin-
surgiram, pelo menos no Brasil, pequenos transmissores "sem tonia através de capacitar variá-
as primeiras revistas de Eletrôni- fio" de A. M. ou F. M.). Em nos- vel, trimer, etc., porém, devido
ca, das quais DCE é uma das mais sos testes, dentro de um mesmo às características do sinal emiti-
novas — e dinâmicas — represen- imóvel (uma residência, por do, com certo "espalhamento"
tantes). Falamos da transmissão exemplo), a transmissão "chega" de faixa, isso não constituirá pro-
em CÓDIGO MORSE, o mesmo a qualquer ponto com extrema blema, embora galhos críticos de
utilizado na tradicional telegra- clareza e "força". Entretanto,
sintonia possam ser resolvidos fa-
fia, e no qual, pontos e traços, mesmo em casas vizinhas e até
cilmente, de acordo com as "di-
corretamente ordenados, simbo- relativamente distantes, devido à cas" que daremos no decorrer do
lizam todas as letras do alfabeto, utilização da rede C. A. como artigo. Basicamente, qualquer re-
os algarismos, os sinais de pon- "antena transmissora", o sinal ceptor com as características já
tuação e mais alguns códigos pre- também chega forte e inteligível, indicadas, sintonizado numa "zo-
estabelecidos, de modo que uma podendo então o hobbysta for- na morta" (onde não exista esta-
comunicação absolutamente per- mar um verdadeiro "clubinho de ção comercial transmitindo) den-
feita pode ser conseguida, "em comunicações" com os amigos da tro da faixa de frequências indi-
cima" de sinais simples e facil- mesma rua onde more! A brinca- cada) poderá captar os sinais. O
mente reconhecíveis. deira, podemos garantir, é inte- transmissor, por sua vez, devido
Normalmente, os transmisso- ressantíssima, além de constituir ao sistema de alimentação adota-
res de telegrafia, emitem uma on-, importante treinamento de trans- do, apenas consome energia nos
da "simples" ou contínua, sem missão e recepção em código momentos em que está realmente
modulação (por isso mesmo cha- Morse, condição, aliás, imprescin- "mandando ao ar" os seus sinais,
mada pelos veteranos de "C. W." dível para todo aquele que alme- com o que se consegue, ao lado
ou continuous wawe), em pulsos ja, um belo dia, tornar-se um ver- de um alcance relativamente bom,
curtos ("pontos") ou um pouco dadeiro rádio-amador (PY). grande economia de energia (pi-
mais longos ("traços"). No recep- Utilizando, pouco ortodoxa- lhas). No decorrer do presente
tor, depois da amplificação do si- mente, Integrados C.MÓS na ge- artigo, daremos também "dicas"
nal de R. F. recebido, ele é "he- ração da R. F., conseguimos ex- sobre o "esquecido" Código Mor-
terodinado" com um outro osci- trema simplificação no circuito, se, de modo que as transmissões
lador de frequência próxima, de facilitando a vida dos iniciantes, feitas entre o hobbysta e seus co-
modo a obter-se uma frequência além de baratear bastante a mon- legas possam ser feitas e recebi-
correspondente à diferença entre tagem. Para que qualquer receptor das corretamente.
a recebida e a gerada pelo "osci- simples, de A. M. (porque muitos O TRANSMISSOR MORSE
lador local". Esse sinal resultan- dos "radinhos" portáteis possuí- DCE, embora seja uma monta-
te, situa se na faixa audível, de dos pelos leitores, não têm faixa gem "pesada" para o hobbysta
modo que a pessoa junto ao re- de F. M.) pudesse receber os si- iniciante, também dará muitas
ceptor pode ouvir uma série de nais e mostrá-los, "auditivamen- satisfações aos amadores mais
tons curtos (pontos) ou longos te", com clareza e precisão, tive- "avançados", propiciando mo-
(traços), cuja onomatopéia mais mos que sair do método tradicio- mentos divertidos e agradáveis, a
próxima é, respectivamente: "Dl" nal de transmissão em Código um custo bastante reduzido. Va-
e "DA"... Conhecendo-se o "có- Morse (C. W., ou "onda pura"), mos, então, à descrição e à mon-
digo" (o que não é difícil, ao providenciando uma modulação tagem, como sempre indicando
contrário do que pensam muitos já na transmissão, de modo que todos os detalhes necessários à
dos iniciantes), tanto a transmis- os circuitos de radinhos de A. M.
construção e operação do projeto.
são quanto a recepção de qual- comuns pudessem interpretar
quer mensagem é extremamente corretamente os sinais recebidos.
fácil e inteligível, podendo alcan- Para quem gosta de detalhes, nos-
çar consideráveis distâncias, devi- so TRANSMISSOR MORSE
do, justamente, à simplicidade DCE emite (usando a fiação da
dos sinais, pouco susceptíveis a C. A. como antena), um sinal de
interferências. R F com frequência entre SOOKHz
Disso tudo, nasceu o TRANS- e 1MHz (bem no centro da faixa
MISSOR MORSE DCE, um cir- de O. M., portanto) modulado
cuito extremamente simples e fá- em amplitude (A. M.), numa fre-
cil de montar, capaz de emitir quência audível. Qualquer recep-
um sinal de R. F. (frequência de tor de A. M. na faixa de Ondas
rádio) na faixa de A. M., "rece- Médias (dentro dos limites de
bfvel", portanto, em qualquer ra- mais ou menos SOOKHz até cerca
25
LISTA DE PEÇAS
Um Circuito Integrado C.MOS 4093. — Um núcleo de ferrite para bobina de Ondas Médias. Usamos, no protótipo,
Um Circuito Integrado C.MOS 4011. um do tipo "chato", medindo cerca de 5 x 1 x 0,5 cm.
Um resistor de 18KÍÍ x 1/4 de watt. — Cerca de 3 metros de fio de cobre esmaltado, nQs 22, 24 ou 26, para a con-
Um resistor de 1MÍÍ x 1/4 de watt. fecção da bobina.
Um capacitor (disco cerâmico) de 47pF. — Um "clip" para bateria quadradinha de 9 volts (com a bateria), ou um su-
Um capacitor (disco cerâmico! de 220pF. porte para 6 pilhas pequenas de 1,5 volts (com as pilhas).
Um capacitor (poliéster ou disco cerâmico) de .01/JF. — Uma caixa para abrigar a montagem. "Embutimos" o circuito do nosso pro-
"Um capacitor (poliéster ou disco cerâmico) de .1/JF. tótipo numa caixa plástica medindo 1 2 x 8 x 5 cm.
Uma placa de Circuito Impresso específica para a montagem (VER TEXTO). — Quatro pés de borracha para a caixa.
Um "jaque" (conetor "fêmea") "banana" para a'conexão de antena. — Uma lâmina (lata, cobre ou latão) para a confecção do "manipulador", me-
Dois "plugues" (conetores "macho") "banana", também para a conexão de dindo cerca de 9 x 1 cm.
antena.
| MATERIAIS DIVERSOS [
MONTAGEM
Principalmente se o leitor for tremidade da peça marcada por adesiva, de modo que as espiras
um hobbysta iniciante (aos quais um pequeno chanfro, ou ainda não se soltem nem se desenro-
está, preferencialmente, dedicado um pequeno ponto em relevo ou lem. Notar a "codificação" (1-2-
o presente projeto), deverá, antes depressão... 3) atribuída aos terminais da
de iniciar a montagem, dar uma Ainda no desenho 1, um outro bobina, para facilitar a interpre-
geral nos componentes, logo após importante componente é mos- tação no momento das ligações.
a sua aquisição, identificando va- trado: a bobina... Esta deverá ser A montagem foi desenvolvida
lores, pinagens, polaridades, etc. confeccionada pelo próprio hob- sobre placa específica de Circuito
As peças mais importantes do cir- bysta, enrolando firmemente, Impresso, devido à presença dos
cuito são, inegavelmente, os dois com as espiras bem juntinhas dois Integrados (a outra "saída"
Integrados (4093 e 4011), cujas (porém sem sobreposições), de seria a implementação do Circui-
aparências e contagens de pinos 80 a 100 voltas do fio de cobre to sobre placas padronizadas, po-
estão no desenho 1 (esquerda). É esmaltado (n<? 22, 24 ou 26), do- rém a fiação ficaria muito com-
bom o hobbysta notar que a "nu- tando o enrolamento de uma plexa, cheia de "jumpers", etc.,
meração" das "pernas" dos Inte- "tomada central", ou seja, um o que não "combina" bem com
grados é feita sempre em sentido ponto de ligação na espira 409 a projetos que lidem com R. F.).
anti-horário (ao contrário do mo- 509. Depois de enrolado o fio, o Assim, o hobbysta deverá confec-
vimento realizado pelos pontei- conjunto pode ser fixado com cionar a placa, o que não é difícil.
ros num relógio), a partir da ex- adesivo de epoxy ou com fita Serão necessários:
— Uma placa virgem de fenolite
cobreado, medindo cerca de 6
80-100 ESPIRAS
x 4 cm.
1 FIO 2 2 - 2 4 - 2 6
- Material para a cópia e a tra-
çagem (carbono, tinta ou de-
calques ácido resistentes, etc.).
— Material para a corrosão (per-
cloreto de ferro e água para a
solução).
— Material para a limpeza (água
corrente, tiner ou acetona, lixa
fina ou palha de aço — "Bom-
bril").
— Ferramental para a furacão
14 13 12 11 10 9 8
("Mini-Dril" ou perfurador
i VISTO POR CIMA manual).
1 2 3 4 S 6 7 O padrão mostrado no dese-
T_n_rLnj~Ln_n_r nho 2 deverá ser fielmente repro-
duzido, devendo o leitor, ao final,
26
plicar" a instalação do conjunto
na caixa.
Ligados todos os componentes
O LADO e fios (utilizar ferro leve, de no
máximo 30 watts, e solda fina,
de baixo ponto de fusão), a mon-
COBREADO tagem deve ser conferida com
cuidado, e só então, cortados os
excessos de terminais e pontas de
DCE
A CAIXA E O
NATURAL MANIPULADOR...
PINO BANANA
f l VIVO DA C. A.
(ANTENA)
27
A foto (em perfil) mostra claramente a confecção do manipula-
dor, bem como sua fixação mecânica, através dos parafusos que
também funcionam como contatos elétricos.
28
dade livre (pino "banana") a um
dos pólos de uma tomada co-
mum, de parede, da rede C. A.
Para melhor rendimento, contu-
PARAFUSO DE do, um determinado pólo da to-
LIGAÇÃO E
mada deve ser usado, aquele cha-
FIXAÇÃO
mado de "vivo". A determinação
de tal pólo é fácil de ser feita,
com o auxílio de uma lampadi-
nha de Néon (tipo NE-2), confor-
me mostra o desenho 6. Basta se-
gurar, com a ponta dos dedos,
DOBRA
um dos terminais da Néon, en-
fiando o terminal sobrante nos
4
u£i
--^\A OU
v
COLADO A
LÂMINA
BOTÃO PLA'STICO.
LÂMINA
Q- FURO
Terminado o "encaixamento"
do circuito e a confecção do ma-
nipulador/interruptor, o conjun-
to pode ser testado, conetando se
um pedaço de fio tendo dois
"plugues banana" em suas pon-
tas, ao "jaque banana" (ligação C
do desenho 3) responsável pela
saída de antena do TRANSMIS-
SOR. Aproxima-se um receptor
qualquer de Ondas Médias, pre-
viamente sintonizado em cerca
de OOOKHz (de preferência num
"ponto morto", ou seja: onde
não exista estação comercial ope-
rando), da ponta livre do cabo de
antena. Aperta-se o manipulador
29
O mais importante e interes-
i sante do projeto, é a possibili-
ll
^^ ^<- mitidas. Assim, mesmo que al-
D1
f.
l gum amiguinho "abelhudo", sa-
i bendo da "transa", ligue tam-
TOMADA WTOMADA
bém um receptor próximo a uma
r
RÁDIO A. M. A. tomada de C. A., tentando cap-
800KMz-1MHz
TRANSMISSOR tar a mensagem, muito provavel-
MORSE- DCE 7 *> 5* mente não saberá "interpretá-la".
Ainda que ele conheça o código
Morse, você e a pessoa que deve
receber a mensagem, podem
combinar um "código dentro do
mente determinada e pronto! corar-se" perfeitamente o código.
código", ou seja: "embaralhar"
Basta ao operador do TRANS- Já a agilidade na transmissão e na
o código mostrado na tabela A,
MISSOR pressionar o manipu- recepção (interpretação dos si-
numa maneira que apenas vocês
lador, para que a pessoa que de- naisldemora um pouco mais, po-
conheçam... É muito gostoso esse
va receber a mensagem, junto ao rém pode, também, ser atingida
tipo de brincadeira, além de bas-
receptor, ouça claramente os si- com a prática constante ("velhos
tante instrutiva...
nais (se necessário, altere um PY", tarimbadíssimos no assun-
pouco a posição do rádio em re- to, emitem e recebem com eston-
lação à tomada, e aumente grada- teante velocidade, quase tão rá-
tivamente o volume, até obter a pido quanto uma pessoa leva pa-
máxima sensibilidade. ra manuscrever - ou ler - um
Na Tabela A o leitor encontra texto!).
o CÓDIGO MORSE, no qual,
conforme foi dito lá no início,
através de pontos e traços, po-
demos simbolizar todas as le-
tras, algarismos, sinais, etc., des-
tinado à transmissão e recepção.
Com um pouco de prática, o A .- U ..-
hobbysta logo conseguirá emitir B -... V ...-
suas mensagens (ou recebê-las),
C -.-. X -..-
C
sem precisar olhar a Tabela, con-
tudo, nas primeiras brincadeiras,
seu uso é inevitável. Para aqueles
D
E
-..
.
Y
Z
-.- -
- -..
8
que ainda não perceberam como
o TRANSMISSOR MORSE-DCE F ..-. W
G
pode emitir "pontos" ou "tra- TRANSMITA
O
G
ços", vamos explicar (é muito fá-
H .... RECEBIDO
cil): um toque bem curto no ma-
nipulador, gera um sinal também 1 ESPERE M
breve no receptor ("Dl")... Isso é J ERRO
O
um ponto. Já um toque um pou- R
quinho mais longo no manipula-
dor, faz com que o receptor emi-
ta também um "apito" um pou-
K
M
-.-
--
FIM DE TRANSM.
1
...-.-
I
co mais longo ("DA")... Isso é
um traço. N -. 2 ..
+ DÍODOS
* TRANSISTORES * CIRCUITOS INTEGRADOS
AGULHAS • CAPACITOR ES • LEDs • ANTENAS • etc.
NOME-
END.- S
CIDADE-
ESTADO: . CEP:
tar-se as pilhas ao suporte, e ligar uma caixa com tampa de alumí- los" (pinos) metálicos dos dois
a chave H-H. Apenas o LED ver- nio, como no nosso protótipo, há "plugues" banana, funcionando
de deverá acender, desde que o que se isolar os parafusos de to- então tais pinos como conetores
"plugue" na ponta do rabicho que/reset da própria tampa, usan- diretos para tomadas de C. A.
esteja conetado a uma tomada de do-se arruelas de plástico ou fi- (ligados, eletricamente, aos pon-
C. A. (que "tenha força", é cla- bra, ou ainda envolvendo a parte tos respectivos da placa de Cir-
ro). Se isso não ocorrer, ficando dos parafusos que faria contato cuito Impresso, ao lado do dio-
o LED verde apagado, e, por ou- direto com a tampa em "espa- do 1N4004 - ver desenho 3).
tro lado, o LED vermelho pis- gueti" plástico. Lembrar que, se A maneira de conetar-se o
cando intermitentemente, um os dois parafusos fizerem perme- ALARMA à uma tomada de
breve toque de dedo, simulta- CORTE /PERFIL ""N
PLACA
neamente nos dois parafusos de LEDS ( XDO
.PILHAS
4-A
ou BATERIA
ve H-H) e revise, cuidadosamen- -X
te, todas as ligações, inclusive as nente contato com a superfície C. A. está ilustrada no desenho
polaridades dos dois LEDs, posi- metálica da tampa, o circuito fi- 5: basta encaixar-se os pinos da
ção do zener, do diodo comum, cará também permanentemente traseira da caixa aos furos da to-
dos Integrados, valores dos com- "resetado" e não funcionará}. mada.
ponentes, etc.). Ainda no desenho 4, o leitor vê,
Obtido funcionamento corre- no interior da caixa, a colocação
to, resta "encaixotar" o circuito, (que pode ser levemente altera- A UTILIZAÇÃO.
baseando-se na ilustração de da, sem problemas) da placa com
abertura, nas fotos, e nos demais o Circuito e do conjunto de pi- Pelas explicações já dadas, o
desenhos explicativos. Na ilustra- lhas, acondicionado no respecti- funcionamento e utilização do
ção 4 o hobbysta vê um corte em vo suporte. Na traseira da caixa ALARMA DE QUEDA DE C. A.
perfil da caixa, já com tudo posi- podem, então, ser feitos dois fu- também já terão ficado claros,
cionado e fixado. Notar a coloca- ros, espaçados de forma que seus contudo, vamos rever a sequên-
ção e fixação dos LEDs e parafu- centros distem 19 milímetros um cia toda, em detalhes:
sos de contato/resef, na parte do outro (ver desenho 4-A). Em - Coneta-se o dispositivo à to-
frontal da caixa (se for utilizada tais furos serão fixados os "mio- mada de C. A. (uma qualquer
36
Caixa do ALARMA aberta (circuito já instalado e fixado). Notar
as ligações aos dois parafusos de toque do "reset", isolados da
tampa de alumínio por "buchas" plásticas. Os LEDs estão fixa-
dos por pressão.
37
do local ou ambiente cuja se você vai sair de casa e deseja querda) o BI-ESTAVEL "desli-
energia se deseja ver monitora- vê monitorada a energia de C. A. gado". Assim, entretanto, que o
da), conforme mostra o dese- durante sua ausência, basta ligar pino 6 do C. l. 1 deixa de rece-
nho 5. o ALARMA a uma tomada qual- ber tal nível de tensão (ainda que
Liga-se a chave H-H (alimenta- quer e acionar a chavinha H-H. por breve mstante), tanto esse pi-
ção C. C. do circuito). Estando Ao retornar, observe as indica- no quanto o de nQ 5 (ambas as
a tomada com energia, o LÊ D ções: se o LÊ D verde estiver ace- entradas do referido gate] passam
a receber n ível digital "O" ou ne-
gativo, através dos resistores de
ALARMA
1Mfi e 1Kíí ligados à linha de
"terra" (comum aos ramos de
alta e baixa tensão do circuito).
Com isso, o BI-ESTÁVEL "li-
ga", acionando o ASTÁVEL que
faz piscar o LED vermelho e, si-
ENCAIXAR
multaneamente, desenergizando
OS PINOS
o LED verde. Como o BI-ESTÂ-
VEL é uma célula de memória,
de nada adianta o "retorno" da
C. A., pois o arranjo continuará
a "lembrar" da interrupção na
energia, mantendo a indicação de
alarma. Para rearmar o sistema, há
que se fornecer um breve pulso
verde deverá acender firme- só, firmemente, seguramente não positivo a uma das entradas do
mente, indicando condição ocorreu nenhuma queda na rede BI-ESTÁVEL, o que é feito jus-
NORMAL Esse LED acende C. A., durante sua ausência. Já, tamente através do toque do de-
sem piscar. Se tal não ocorrer, se o LED verde estiver apagado, e do nos parafusos de reset (a re-
mesmo tendo-se a certeza que o vermelho piscando, ocorreu, sistência da pele permite a pas-
a tomada "tem C. A.", basta sim, "falta de força" durante sua sagem da necessária corrente de
um leve toque de dedo sobre ausência, devendo então as provi- acionamento momentâneo de tal
os parafusos (ambos, simulta- dências necessárias (como nos entrada). Notar que, graças à ex-
neamente) de reset, para que o exemplos do freezer ou do reló- trema sensibilidade de entrada
LED verde acenda, e assim fi- gio digital de motor, já mencio-
que. nados) serem tomadas.
— Ocorrendo uma queda de C. A. O diagrama esquemático do
(ainda que com duração de circuito do ALARMA DE QUE-
fração de segundo), imediata- DA DE C. A. está no desenho 7.
mente o LED verde apaga, e o Basicamente, com os gates dos
LED vermelho (que estava dois Integrados C.MOS, foram
apagadinho) começa a piscar, estruturados dois blocos funcio-
assim permanecendo indefini- nais: um BI-ESTAVEL (ou célu-
damente (mesmo após o "re- la de memória digital) que, por
torno" da C. A.), até que o cir- sua vez, autoriza ou não o fun-
cuito seja "rearmado" por um cionamento de um ASTÁVEL
breve toque nos parafusos de (oscilador), este responsável pe-
reset.
— Para um teste definitivo de
lo "pisca-pisca" do LED-QUE-
DA. O conjunto formado pelos
PLACAS DE CIRCUITOS
funcionamento, inclusive o
hobbysta pode "simular" facil-
Integrados, LEDs e componentes
anexos, é alimentado por uma
IMPRESSOS
mente uma queda de C. A.,
simplesmente removendo o
fonte de baixa tensão (pilhas), de
modo que, permanentemente,
FAÇA VOCÊ MESMO
está "de plantão", independente
ALARMA da tomada por um
de haver ou não energia na rede
com
breve instante, e voltando a
conetá-lo, em seguida. O com- C. A.
portamento deverá ser exata- Uma rede especial de entrada,
mente o já descrito: apaga-se o ligada à tomada de C. A. reduz e DEC ALC
LED verde (NORMAL) e põe- estabiliza os 110 ou 220 volts
se a piscar o LED vermelho (atenção à necessidade de se usar VENDA NAS PRINCIPAIS LOJAS
(QUEDA), permanecendo essa um resistor com valor específico DE COMPONENTES ELETRÔNICOS
situação de "alarma" até que nessa rede, conforme inclusive (SOLICITE NOS REVENDEDORES O FO-
seja providenciado o reset, é indicado na LISTA DE PE- LHETO EXPLICATIVO DE COMO FAZER AS
SUAS PLACAS DE CIRCUITOS IMPRESSOS)
através de um toque de dedo ÇAS e no desenho 3) em cerca
nos parafusos respectivos (ver de 6,2 volts, usando-se tal nível l Circuito Impresso Com. Proj. Ltda.
desenho 6). de tensão para manter (através R. BERTIOGA 262-SP-TEL.579-06 65
Num exemplo prático, então, do primeiro gate C.MOS da es-
38
dos blocos circuitais contidos nos
gates C. MÓS, podemos justamen-
te economizar um "push-button"
na função do reset (dois parafusi-
nhos são muito mais baratos do
que um interruptor de pressão,
e exercem idêntica função), sem- se a chavinha H-H sem conetar-se não é possível "fugir-se" da ali-
pre dentro da nossa "velha filo- o sistema à um tomada de C. A.) mentação de baixa tensão através
sofia" de "enxugar" ao máximo e esse LED não piscar (mesmo de pilhas, entretanto, conforme
os circuitos, porém ser perda da acendendo-se fracamente e "fixa- já foi dito, a durabilidade dessas
desejada eficiência e confiabilida- mente"), é sinal de que as pilhas pilhas será bastante boa, devido
de... estão exauridas, e devem ser ao reduzido consumo geral do
Todos os dimensionamentos substituídas. sistema, mesmo em operação per-
de corrente foram feitos no sen- Por razões óbvias, e principal- manente ou frequente.
tido de se conseguir a maior du- mente para que a indicação de
rabilidade possível às pilhas. O alarma persista inclusive duran-
próprio LÊ D vermelho pode ser te o próprio lapso de energia
usado como uma espécie de "mo- C. A. (que, se ocorrido durante
nitor" do estado das pilhas: se o o dia, nem sempre é percebido
circuito for alimentado (ligando- mesmo durante sua ocorrência).
CURSOS DE
ELETRÔNICA
AS ESCOLAS ARGOS E IPDTEL
UNIRAM-SE PARA LEVAR ATE VOCÊ
O MELHOR ENSINO DE ELETRÔNICA
POR CORRESPONDÊNCIA DO BRASIL
39
Integrado
LM9914
e i uai aplicafõei
L
São de enorme utilidade para Além dessas importantes maté- ponentes "periféricos" de apoio
o hobbysta sério e para o amador rias (todas elas repletas de infor- e, principalmente, pelos bonitos
avançado, os artigos tipo "anto- mações úteis sobre os itens abor- "efeitos visuais" conseguidos nos
logia", que reúnem, além de da- dados), não podemos esquecer projetos baseados em suas carac-
dos técnicos e teóricos sobre de- a série ENTENDA (com artigos terísticas inerentes. É muito fre-
terminado componente (ou "fa- publicados em quase todos os nú- quente, inclusive, que leitores e
mília" de componentes), uma sé- meros de DCE), sempre abordan: hobbystas enviem, para a secão
rie de sugestões aplicativas, atra- do, em seus aspectos teóricos, CURTO-CIRCUITO, projetos ba-
vés das quais o leitor pode criar funcionais, práticos e aplicativos, seados nesse Integrado. Entretan-
muitos e muitos projetos de sua componentes específicos (ou gru- to, por falta de maior "intimida-
própria autoria. pos de componentes), de forma de" com o dito cujo, também
Temos mostrado, aqui nas pá- direta e simples, de modo que o com bastante frequência esses
ginas de DCE, vários "ESPE- hobbysta tenha, dentro da sua projetos e ideias não são perfei-
CIAIS" desse tipo, todos eles ex- coleção de DCE, uma verdadeira tos, criados de maneira mais ou
tremamente bem aceitos pela tur- fonte de pesquisas diretas, que menos intuitiva e aleatória (em-
ma, principalmente por aqueles muito o ajuda no desenvolvimen- bora com muito boa vontade e
hobbystas que pretendem apro- to próprio de projetos e ideias criatividade), pelos esforçados
fundar-se cada vez mais nos con- (além de auxiliá-lo na compreen- colaboradores.
ceitos teóricos e aplicativos... Só são do funcionamento dos di-
para lembrar, vamos relacionar os versos projetos mostrados na re-
artigos do género, já publicados vista). AS FUNÇÕES, A "CARA",
(e que constituem, em bloco, No nO 42 de DCE, publicamos AS "PERNAS" E AS
uma autêntica "mini-biblioteca o insistentemente solicitado ÍN- "TRIPAS"...
técnica" para todos os que apre- DICE REMISSIVO, abrangendo O Integrado 3914, da família
ciam Eletrônica num nível um tudo o que já foi publicado, des- dos LINEARES, foi lançado no
pouco mais alto do que como de o nO 1 até o nQ 40, organizado mercado pela National Semicon-
simples hobby): por áreas de interesse e por tipo ductor, e desde a sua apresenta-
- O MODULO MA-1023A E de matéria, de modo que o leitor ção, tem sido largamente utiliza-
SUAS APLICAÇÕES (DCE no encontrará grande facilidade de do em projetos industriais, apli-
22). consulta, qualquer que seja o as- cações específicas, montagens pa-
- O C. l. 4017 E SUAS APLICA- pecto, componente ou teoria so- ra hobbystas, etc., com bastante
ÇÕES (DCE nQ 26). bre o qual deseje dados, tabelas, intensidade, por motivos óbvios:
- ENTENDA O C. l. 555 E exemplos etc. — Trata-se de um Integrado ca-
SUAS APLICAÇÕES (DCE no paz de "sentir" ou "medir"
27) níveis análogos de voltagem,
- ENTENDA OS INTEGRADOS indicando tal sensoreamento
C.MÓS E SUAS APLICAÇÕES Mantendo esse "pique" (que já ou medição através de uma
(DCEnQ28). se configurou do agrado de to- "barra" de 10 LEDs (que po-
- ENTENDA OS C.MOS 4093 E dos), aqui estamos com mais uma dem funcionar nos sistemas de
40106 E SUAS APLICAÇÕES matéria do género, falando agora "linha luminosa" ou "ponto
(DCE no 29). sobre o versátil e útil C. l. LM luminoso", conforme veremos
- ENTENDA O C. l. 741 E 3914, que, embora tenha fre- adiante). Esse sistema de indi-
SUAS APLICAÇÕES (DCE np quentado nossas páginas em rela- cação em display luminoso li-
30). tivamente poucas oportunidades near é conhecido nos meios
- ESPECIAL - 10 CIRCUITOS (LED-METER - nO 20, MODU- técnicos como "BARGRAPH",
MONOTR ANSISTORIZADOS LO DE VOLTfMETRO DIGI- e é largamente aplicado em
(DCE nO35). TAL - nO 28 e HIGROSCÓPIO funções de medição, como
- ESPECIAL - 10 CIRCUITOS — nO 36), trata-se de um Integra- VU-METER, etc.
COM O C.MOS 4001 (DCE nO do que pertence ao grupo dos — Através da correta polarização
36). eternos amigos dos hobbystas, em um único pino de controle,
- ESPECIAL - O INCRÍVEL pela multiplicidade de aplicações, podemos fazer o 3914 acionar
C. l. LM3909 E SUAS APLI- simplificação dos circuitos exter- sua barra de LEDs na indica-
CAÇÕES (DCE nO 38). nos, baixa necessidade de com- ção "barra" ou "ponto".
4Í
- A corrente que aciona os mo ocorre em todos os Inregra- máxima de funciona-
LEDs (obtida em 10 saídas/ dos D l L) as "pernas" devem ser mento é de 25 volts, po-
pinos do Integrado) é progra- numeradas em sentido anti-horá- rém a faixa recomenda-
mável, ou seja: elimina-se, nos rio (contrário ao movimento da vai de 3 a 18 volts.
circuitos e aplicações mais sim- dos ponteiros num relógio) , a Pino 4 - extremo inferior da rede
ples, a necessidade de uma partir da extremidade que con- divisora interna (ver
"bateria" de resistores limita- tém uma pequena marca (chan- adiante).
dores, normalmente acoplados fro, depressão, ponto colorido, Pino 5 - entrada de sinal. Confor-
aos LEDs em circuitos desse ou ainda uma bolinha em rele- me foi dito, a sensibili-
tipo. vo). Notar que o 3914 apresenta dade intrínseca do 3914
Embora um único 3914 possa 18 pinos (9 de cada lado), o que, é de 1,2 volts. A entra-
comandar uma barra de até 10 normalmente, impedirá a execu- da, porém, é interna-
LEDs, o Integrado aceita, per- ção de montagens experimentais mente protegida, de mo-
feitamente, o "enfileiramen- (ou mesmo definitivas) com pla- do que sobre-tensões de
to", ou seja: podemos "seriar" cas padronizadas de Circuito Im- até + ou - 35 volts po-
dem ser aplicadas aci-
dentalmente ao pino 5,
sem que o Integrado so-
LM 3914 fra danos. De acordo
com dados fornecidos
pelo fabricante, a sim-
ples inserção, em série
com o pino de entrada
(5), de um resistor de
39KÍ2, eleva essa mar-
1 8 1 7 1 6 1 5 1 4 1 3 1 2 11 10 gem de segurança (quan-
J~U~LT-I j~i_n r i _ru~Lr~L
to a sobre-tensões aci-
VISTO dentalmente aplicadas)
®
POR CIMA para + ou - 100 volts!
Pino 6 - extremo superior da re-
i_n_n_n_n_n_n_n de divisora interna (ver
2 3 4 5 6 7 8
adiante).
Pino 7 - saída da tensão de refe-
rência internamente ge-
vários 3914, de modo a co- presso (que são previstas para In- rada (vqr adiante).
mandar displays de até 100 tegrados de 8, 14 ou 16 pinos, Pino 8 - entrada de ajuste para a
LEDs (com 10 C. l.s 3914, somente). referência (ver adiante).
portanto). O desenho 2 mostra nova- Pino 9 - seletor de modo de fun-
— Sua faixa de tensão de alimen- mente a pinagem do Integrado, cionamento (ponto ou
tação é bastante ampla, tipica- porém agora com a indicação das barra luminosa). Com
mente vai de 3 a 18 volts. funções dos seus pinos. Vamos esse pino ligado direta-
— "A seco", o 3914 aceita um si- relacioná-los, para mais fácil in- mente ao pino 3 (positi-
nal a ser medido (e indicado terpretação: vo da alimentação), o
proporcionalmente através do Pino 1 - saída para o LED nO 1. modo de funcionamen-
acendimento dos LEDs da bar- Pino 2 - negativo da alimentação. to é "barra". Já com o
ra comandada) de até 1,2 volts,
sendo essa, portanto, a "sensi-
bilidade" do componente. En-
tretanto, através de simples
circuitos resistivos externos,
podemos elevar essa referência
de entrada para até 12 volts.
— Outros dados técnicos serão 18 17 16 15 . 14 13 12 11 10
pinos (direita), devendo o hob- Pino 3 - positivo da alimentação. pino 9 ligado ao pino 11
bysta sempre lembrar que (co- A tensão absolutamente do Integrado, o modo é
42
"ponto". Tudo o que está dentro da área externo aplicado é comparado
Pino 10 - saída para o LEDnQ 10. delimitada pela linha tracejada, com 10 níveis de tensão rigorosa-
Pino 11 - saída para o LED nO 9 está, realmente, dentro do 3914. mente escalonados, fornecidos
(e acionador do modo Notem que um OP. AMP. na pela aplicação da própria tensão
"ponto", quando cone- função de amplificador de entra- interna de" referência (interna-
tado ao pino 9). da, de alta impedância, banho 1, mente grada) à "fila" de resisto-
Pino 12 - saída para o LED n08. não inversor, recebe o sinal de res/divisores (cujo "topo" está
Pino 13 - saída para o LED n07. entrada (pino 5), que pode "ex- no pino 6 e cujo "piso" está no
Pino 14 - saída para o LED no6. cursionar" de zero a 12 volts. pino 4).
Pino 15 - saída para o LED no5. Uma rede formada por um resis- Observem também que o 3914
Pino 16 - saída para o LED n04. tor e um diodo, protege a entra- contém uma fonte interna de ten-
Pino 17 - saída para o LED no3. da contra sobre-tensões e inver- são de referência, pré ajustada
Pino 18 - saída para o LED nQ2. sões de polaridade. O sinal obti- em 1,2 volts (tensão essa acessí-
O desenho 3 mostra as "tri- do na saída desse amplificador de vel no pino 7). Aplicando-se, en-
pas" do 3914 (ao mesmo tempo entrada é, então, entregue a uma tão (como mostra o exemplo) tal
que, externamente, aparecem as série de OP. AMPs, na função de tensão ao "topo" da rede diviso-
ligações correspondentes à sua comparadores de voltagem (ver ra, os 1,2 volts serão divididos
aplicação mais simples e direta). ENTENDA O 741 - DCE n<?30). em 10 "degraus" de 0,12 volts
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A linha tracejada representa os cada um deles polarizado num di- cada. Assim, a cada 0,12 volts
"limites" do Integrado, e os nú- ferente e escalonado nível de que a tensão aplicada à entrada
meros dentro de pequenos círcu- comparação, através de uma rede (pino 5) "cresce", um dos OP.
los, juntos a tal linha, referem- de 10 resistores idênticos. Com o AMPs. da rede de 10 comparado-
se à pinagem externa do 3914... arranjo interno mostrado, o sinal res é acionado, ficando sua saída
ÍÓ ElETROniCA
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43
(pinos 1 e de 10 a 18) "baixa" zões óbvias, o sistema "ponto" APLICAÇÕES TÍPICAS
(negativa), acendendo o LED res- consome bem menos energia do CÁLCULOS BÁSICOS
pectivo. No caso do exemplo bá- que o sistema "barra", sendo,
sico, o pino 4 ("piso" da rede di- portanto, recomendado para apli- O desenho 6 mostra um cir-
visora) é simplesmente "aterra- cações onde esse parâmetro de cuito típico com o 3914, desti-
do" (ligado a zero volts). Todos "economia" seja importante. nado a "sensorear" tensões de
os 10 LEDs têm seus cátodos li- Fazendo um breve interlúdio entrada de até 5 volts. Notem o
gados às saídas do 3914 e seus (veremos maiores detalhes sobre "aterramento" do pino 4 ("pi-
ânodos, reunidos, vão todos ao tal aspecto, adiante), embora as so" da rede divisora interna),
positivo da alimentação. Esse po- saídas (pino 1 e de 10 a 18) do bem como a elevação da tensão
sitivo da alimentação também é 3914 tenham sido "desenhadas" de referência conseguida pela
aplicado ao pino 3. Como esta- para acionar, diretamente, LEDs, aplicação, ao pino 8, de um sinal
mos utilizando a fonte de refe- elas são também perfeitamente de controle superior a zero volts
rência interna do Integrado, o compatíveis com as entradas de (no esquema do desenho 3 o pi-
pino de ajuste dessa tensão de re- gates (blocos digitais) das "famí- no 8 estava aterrado, lembram-
ferência (8) deve ser aterrado. lias" TTL ou C. MÓS (ver dese- se?). A determinação dessa nova
Através do resistor R (entre pino nho 5), de modo que, num arran- (e mais alta) tensão de referência,
7 e terra), podemos programar a jo circuitai especialmente calcu- é sempre feita através da seguinte
corrente através dos LEDs (evi- lado e dimensionado, o 3914 po- fórmula:
tando, assim, o uso de 10 resis- de ser usado como um "conver-
tores limitadores em série com sor análogo-digital", com grande Ref. Ext. = 1,2 (1 + R2/R1)
os ditos cujos).
Internamente ligado ao pino No caso do circuito típico
9, existe um circuito determina- mostrado, o cálculo ficaria assim:
dor do modo de operação. Li-
gando-se tal pino ao pino 3 ou TTL Ref. Ext. = 1,2(1 +3,83/1,21)
11, teremos, respectivamente, OU ou
C. MÓS
atuação em "barra" ou "pon- Ref. Ext. = 1,2 (1 +3,165)
to", conforme detalha o dese- ou
nho 4. Notem que, no modo Ref. Ext. - 1,2 (4,165) ou
"barra", uma indicação "5" fará Ref. Ext. - 4,998 (ou 5 volts,
com que acendam todos os \R DOS PINOS com excelente aproximação).
LEDs de 1 a 5, ficando apagados DE SAÍDA DO 3914
Assim, através do correto di-
os de 6 a 10. Já no sistema "pon- mensionamento dos resistores R1
to" a mesma indicação hipotéti- e R2, podemos fazer o 3914
ca "5" fará com que apenas o "ler" um fundo de escala (corres-
LED 5 acenda, ficando apaga- facilidade... Não se esqueçam, pondente à indicação máxima na
dos todos os demais. Baseado no porém das respectivas tensões de barra de LEDs) desde os 1,2 volts
exemplo, o hobbysta entenderá alimentação, recomendadas para "normais", até os 12 volts (máxi-
facilmente que, no modo "bar- tais "famílias" de Integrados di- mos). Basta aplicar a formulinha
ra", conforme cresce a tensão do gitais, sendo de 5 volts (mais ou e encontrar os valores para R1 e
sinal aplicado ao pino 5 do Inte- menos 10%) para os TTL e de 5 R2, adequados ao novo fundo de
grado, cresce também (da esquer- a 15 volts (tipicamente) para os escala desejado, dentro da faixa
da para a direita, ou do LED 1 C.MOS. Entretanto, como am- indicada.
para o LED 10) o comprimento bos esses requisitos se situam Outros aspectos IMPORTAN-
da barra luminosa. Já no modo dentro da faixa de trabalho do TES, que o hobbysta verifica des-
"ponto", conforme cresce a ten- próprio 3914, o acoplamento ou de o circuito/exemplo (desenho
são aplicada à entrada, apenas o a conjugação continuam compa- 6):
ponto luminoso (LED aceso) se tíveis, sem problemas... — O capacitor C (2,2/uF), que po-
desloca para a direita (ou do de ser tanto um eletrolítico,
LED 1 para o LED 10). Por ra- quanto um do tipo não polari-
zado, deve ser usado, para evi-
tar instabilidades no circuito,
sempre que a fiação entre os
LEDs (ânodos reunidos) e o
positivo da alimentação tiver
l 11 11 11 11 l EZ?3 E7?3 E7Z1 g%?3 U77A BARRA l '9' \í~ i l um comprimento superior a
1 2 3 4 5 6 7 3 9 1 0 " l
í«í- 5«# 15 centímetros. Sempre que a
/•
l 1 — LED ACESO barra de LEDs seja, contudo,
t^^i — LED APASADO montada fisicamente bem jun-
tinha do próprio Integrado e
da linha de alimentação, tal
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PONTO i- componente é desnecessário.
— A tensão de alimentação do
Integrado (+V, aplicada ao pi-
44
•O
©• * ¥* T* T* ¥^ f ^ f * - -^ ¥^ - ^
110 IV LED
MANUAIS ELTEC
2,2/JP
16 17 16 15 14 13 12 n 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9
y Y vnr. Y v
BS- RÁDIOS PORTÁTEIS
e GRAVADORES
[RE). .
3,83101 |J^
o
no 3) deve ser de, no mínimo, tensão de alimentação +V ou
GUIA DE CONSERTO — RÁDIOS
1,8 volts acima da máxima da eventual alimentação dos PORTÁTEIS E GRAVADORES.
tensão de sinal que se pretende LEDs +V LED) pela seguinte AUTOR.: SÉRGIO R. ANTUNES
"ler". Assim, como o circuito fórmula: Form. 16x22 - Cód. 157 Cr$ 2.900,00
está estruturado para "sentir" l LED = 12,5/R1 Orientações técnicas, totalmente
e indicar até 5 volts, a alimen- Vamos conferir, no caso do voltadas aos defeitos de rádios e
gravadores, abordando os seguin-
tação no pino 3 deverá ser de, exemplo: tes tópicos: prática de consertos,
no mínimo, 6,8 volts (9 volts l LED= 12,5/1,21 ou instrumentos de medição e roteiro
é um valor típico e prático). de defeitos.
Notem que a tensão de alimen- l LED = 10,33mA
tação dos LEDs não precisa,
forçosamente, ser a mesma Verificamos, assim, que a cor-
que alimenta o próprio Circui- rente, em cada LED, será fixa,
to Integrado, podendo, inclu- pouca coisa superior a 10 miliam-
sive, provir de fonte indepen- péres (bem dentro dos parâme-
dente. Seu valor máximo, para tros típicos dos próprios LEDs,
que se respeitem os parâme- portanto). É fácil calcular-se,
tros do conjunto, contudo, também, o consumo total, com
também é de 25 volts. Num os 10 LEDs acesos, que fica 10
circuito simples como o ilus- x 10,33 m A, ou 103,3 mA.
trado, é bastante prático a ali- - IMPORTANTE - A máxima
mentação dos LEDs e do cir- dissipação de potência "agúen-
cuito propriamente, através de tável" pelo 3914 é de 660mW,
fonte única, conforme sugere a e assim, nos cálculos de R1 e
linha tracejada unindo os pon- R2 (que determinam a tensão
tos (+V LED) e (+ V), poden- de referência) e na própria de- GRANDES PROJETOS — AMPLIFI-
terminação individual de R1 CADORES.
do ambas as alimentações se-
(que determina também a cor- AUTOR.: LUIZ CARLOS PEREIRA
rem fornecidas, por exemplo, Form. 21 x 28-Cód. 156 Cr$ 3.500,00
por um conjunto de pilhas, rente individual nos LEDs),
Esta obra reúne o que há de melhor
uma bateria, ou uma fonte esse importante parâmetro má- em montagem de áudio possibili-
acoplada à C. A. capaz de for- ximo DEVERÁ SER LEVA tando a construção de um amplifi-
DO EM CONTA, e respeitado, cador mono ou stéreo com potên-
necer 9 volts C. C. cias entre 20, 30, 40, 70, 130 e 200
O circuito/exemplo mostra, de modo a não "obrigar" o watts RMS, utilizando componentes
também, como o modo de Integrado a trabalhar com po- de fácil aquisição nas principais
atuação pode, facilmente, ser tências superiores às suas capa- lojas de eletrônica do país.
"chaveado" para "ponto" ou cidades.
À VENDA NA
"barra", através da conexão — Valores típicos para R1 ficam
do pino 9 ao pino 11 ou 3 entre 1Kfi e 1K5n, os quais ESQUEMATECA AURORA
(respectivamente), via chave (verificar pela fórmula), de-
terminam corrente convenien-
Rua Aurora, 178 - Lojas 2 e 3
de 1 pólo x 2 posições.
tes, tanto para os próprios
FONE (011) 222-6748
Finalmente, um cálculo tam-
bém importante (já que dele LEDs (proporcionando bom ESPECIALISTA EM
depende o BRILHO obtido brilho) quanto para o próprio
Integrado (ficando a dissipa-
ESQUEMAS AVULSOS
nos LEDs da barra): a corren-
te através dos LEDs é progra- ção máxima dentro dos parâ-
mada (independentemente da metros aceitáveis).
45
Embora o 3914 trabalhe no V. U. LINEAR (BARRA R Í T M I C A )
sensoreamento apenas de sinais
C. C. aplicados à sua entrada (pi-
no 5), e dentro da faixa básica
que vai da menor tensão de refe- 18 17 16 15 14 13 12 11 10
rência — 1,2 volts - até um má-
ximo de 12 volts, através de sim-
ples redes externas de entrada, 1 2 3 4 5 6 7 8 9
divisores, retificadores, filtros,
ete., podemos fazer o Integrado
"aceitar" diversos tipos e níveis
de sinais... O desenho 7, por
exemplo, mostra uma aplicação
típica como VU-METER (linear),
ou "BARRA RÍTMICA". Aco-
plando-se a entrada geral do sis-
tema aos terminais de alto-falan-
te de um sistema de som qual-
quer (potência acima de 5 watts), VOLTÍMETRO, conforme sugere volts. Chaveia-se o conjunto para
a linha de LEDs "reagirá" ritmi- o esquema do desenho 8. No ca- a faixa de 5 volts, aplica-se essa
camente à intensidade do sinal de so, a estrutura básica, em torno referência à entrada de medição
audio aplicado, num belíssimo do Integrado, funciona como um e ajusta-se o trim-pot de modo
efeito (e gerando, também, uma voltímetro 0-5 volts (com indica- que apenas o penúltimo (90)
importante indicação quantitati- ção no modo "ponto", indicando LED da barra acenda (indicando
va de tal sinal, desde que correta- cada LED um incremento de 0,5 os 4,5 volts). Pronto! O conjunto
mente calibrado). volts, portanto). Entretanto, a já estará calibrado. Recomenda-
Como o sinal de audio é em simples inclusão de uma série de se que os resistores da rede divi-
C. A., o diodo 1N4148retificatal redes divisoras de tensão, contro- sora de entrada sejam de estreita
sinal. O resistor fixo de 1 Kn faz ladas por uma chave de 1 pólo x tolerância (1% ou, em último ca-
uma pré-limitação do sinal que, 4 posições, nos permite elevar so, 5%), pois de seus valores de-
em seguida, é entregue ao capaci- tal fundo de escala para 50, 100 penderá também a confiabilidade
tor de .V F, o qual, pelo seu va- e 500 volts (sendo que, respecti- das indicações nas faixas respec-
lor relativamente alto, exerce o vamente, cada LED representará, tivas...
papel de filtro, ou de "alisador" no caso, incrementos de 5 volts, Se o hobbysta tiver o "capri-
do sinal, transformando-o numa 10 volts e 50 volts). Como o blo- cho" de instalar o conjunto nu-
série de níveis C. C., de transição co de "interpretação" do sinal é ma caixinha, "leiautando" o seu
"pouco agressiva". Finalmente, o único e imutável (ficando as va- painel externo de acordo com a
divisor de tensão formado pelo riações das escalas por conta das sugestão mostrada no desenho 9,
resistor fixo de 10K« (entre pi- redes divisoras anexas), apenas terá um útil instrumento de ban-
no 5 e terra) e pelo "trim-pot" um único "trim-pot" de calibra- cada, muito prático, pequeno e
de 100KS2 (entre pino 5 e rede ção é necessário. Uma maneira não muito caro. O único incon-
de entrada), dimensiona o sinal simples e prática (embora de pre- veniente (que torna o conjunto
às necessidades e características cisão "sofrível") de calibrar o inadequado para utilizações de
do 3914. O brilho dos LEDs é conjunto, é usando-se 3 pilhas de alta precisão) é a baixa resolução,
determinado pelo resistor de 1,5 volts, novas, em série, obten- principalmente nas faixas mais
1 K5f2 (de acordo com a fórmula do então uma referência de 4,5 elevadas. Por exemplo, na faixa
já vista). A alimentação pode ser
entre 6 e 12 volts e, através do
ajuste do "trim-pot", excelente
sensibilidade pode ser conseguida
no desempenho geral do circuito.
Inclusive, nada impede que os
LEDs sejam de cores diversas. 8 xr
18
r r r / r r JHF-I
17 16 15 14 13 12 11 10
XT
l
L10), sendo os 7 primeiros ver-
des, de modo que a indicação
vermelha da escala corresponda 1K2U.
© ENT.
500V-
-D "u (CALIBRAÇÃO)
MED.
OUTROS"TRUQUES"
INTERESSANTES COM O
LM3914
minosa fornecida pela barra (ou pode ser feito, facilmente, atra-
ponto) luminosa, e o acionamen- vés da intermediação de um tran-
to de qualquer dispositivo de po- sístor e dos resistores de limita-
FALANDO MAIS SOBRE tência, "bufferado" pelo transís- ção, polarização e "casamento".
ASSAI"DASD03914... tor e componentes anexos de co- Com o arranjo mostrado no de-
mando. No exemplo, além do senho 13 (em cujo cálculo, o va-
A alimentação dos LEDs (+ V LED, cada saída do 3914 aciona lor do resistor R L deverá ser de-
um transístor PNP (através de terminado em função das neces-
LED) num circuito com o 3914,
um resistor de limitação e polari- sidades de corrente de gate do
por poder ser independente da-
zação, cujo valor típico está in- TRIAC), cada uma das sã idas do
quela ligada ao próprio Integra-
dicado), o qual, por sua vez, po- 3914 poderá acionar cargas "bra-
do, é extremamente flexível, po-
de energizar um relê, a cujos víssimas" (em termos de potên-
dendo, inclusive ser feita com
corrente pulsátil (ou seja: uma
C. C. "cortada), com o que po-
demos economizar mais ainda, PARA
em termos de potência e corren- CARGA E C. A.
te consumidas... Por exemplo, se,
no esquema do desenho 6, ali-
mentarmos, independentemente,
os LEDs, com uma corrente pul- QUALQUER
sátil a 50% (fica, em cada ciclo, DAS TRIAC.
metade do tempo desligada e a SAÍDAS [>
outra metade do tempo ligada), DO 3914
numa frequência qualquer acima
de 10Hz (limite da persistência
do olho humano), teremos exata-
rnente a mesma indicação visual,
porém com metade do consumo
de corrente e dissipação de po-
tência no estágio indicador! Essa
48
cia), como grandes conjuntos de uma estrutura típica para o 3914 ajuste de sensibilidade, poderá
lâmpadas de alta wattagem, mo- (à esquerda), e, no módulo de en- ser calibrado em índices ISO (an-
tores, autênticos letreiros lumi- trada, um arranjo no qual o nível tigo ASA), determinadores da
nosos de Néon, ou outras "coisas de luminosidade "visto" pelo fo- sensibilidade (ou "velocidade")
gigantes" desse tipo. As possibili- to-transfstor TIL78 determinará, do filme empregado no momen-
dades são muito amplas, e a ima- diretamente, o nível do sinal apli- to, conforme sugere a ilustração
ginação criadora dos hobbystas é 15.
o único limite para o que se pode
fazer nesse sentido. «ffh
SUGESTÃO PARA
DESENVOLVIMENTO:
UM FOTOMETROCOM
LM3914
/ ANGULO DE CAMPANULA
"VISÃO" TRANSLÚCIDA
NORMAL
15 FOTO
TRANSÍSTOR
FOTO
TRANSÍSTOR
55S
rá servir para "focalizar" ou
estreitar esse "ângulo de cap-
tação"), transformando o nos-
so fotômetro num instrumen-
17 16 15 14 13 12 T! 10
to tipo "spot" (papo de fotó-
grafo, de novo).
— Se for desejado um instrumen- INDICAÇÃO COM
to para leitura de luz INCI-
DENTE (ao invés de luz RE- 17 eu
"BURACO MÓVEL"
cn m i~1 1—11—i
FLETIDA, como atuam os
fotômetros mais simples), não
50
"Gostaria de parabenizá-los pelo exce- "Escrevo para saber se seria possível um microfone, no lugar do captador
lente trabalho desenvolvido pela revis- modificar o profeta do UÂ-UÁ (DCE de uma guitarra... Eventualmente, de-
ta DIVIRTA-SE COM A ELETRÔNI- nQ 29), de modo a acoplá-lo a um mi- vido às características de timbre, for-
CA, desejando que o mesmo seja mui- crofone, ao invés de ligá-lo a uma gui- ma de onda e presença de harmónicos,
to prolongado, pois tem sido de ines- tarra. Gostaria que, a cada acionamen- etc., da voz humana, a atuação pode
timável valor para todos os aficciona- to do potenciômetro, surgisse uma es- não ser tão acentuada como a verifica-
dos do ramo... Já tive a "sorte"de ver pécie de "repetição" nas palavras. Es- da com instrumentos musicais, porém,
publicada uma correspondência minha pero ansiosamente a sua tradicional não custa tentar... Parece que você está
na seção dos leitores (e foi muito gran- gentileza no fornecimento de algumas tentando um efeito de "corte" ou "re-
de o número de respostas que obtive, explicações a respeito e, desde já, o petição". Nesse caso, sugerimos que
comprovando o amplo meio de divul- meu muito obrigado. Parabéns a todos experimente também (com microfone)
gação e intercâmbio representado por dai, vocês são "o máximo"." - Ro- o REPETIDOR PARA GUITARRA,
DCE). Gostaria de mais uma vez solici- berto Hélio Oliveira — Jaraguá do Sul cujo projeto foi mostrado em DCE
tar a publicação de um pequeno co- -SC nP 22. Relate-nos suas experiências, se
municado: MICROCOMPUTADORES * • • quiser, pois muitos outros leitores po-
TK-85 - vendo diversos programas de Teórica e tecnicamente, Bob, nada im- dem estar interessados em adaptações
aplicativos, educativos e de jogos, para pede que você experimente o circuito semelhantes.
TK-85, 83, 82 e CP200. Coloco vídeo do UÁ-UÁ tendo como fonte de sinal * • •
inverso e LED indicativo de funciona-
mento. Compro impressora TK-PRIN-
TER" - Paulo Rebouças da Silva -
Praça São José, 120 - CEP 44600 -
Ipirá - BA - fone: (075) 254-1153
(à noite). "ATENÇÃO: ESTUDANTES, TÉCNICOS
Taí o seu recado, Paulo, conforme vo- DE RÁDIO E TV. HOBBYSTAS -
cê pediu... Sugerimos (pela área de in- NÃO PERCAM ESTAS OFERTAS"
teresse), que também envie correspon-
dência para a nossa "irmã"", a revista
INFORMÁTICA - ELETRÔNICA DI- 1- Gerador de Barras e Injetor de Sinais de Video e
GITAL, solicitando publicação na se- Audio-TS-7 - Cr$ 53.000,00
ção correspondente. 2- Provador de Fly-back e bobinas defletoras PF-1 —
Cr$ 63.000,00
• • • 3- Teste de Díodos e Transístores TI-4 — Videotron
"Sou um "fanático" por Eletrônica, - Cr$ 63.000,00
e gosto muito das maravilhosas revis- 4- Gerador de Sinais GST-2 - Cr$ 120.000,00
tas, DCE e BÊ-A-BÂ... Será que o 5- TV jogo 4 (Ténis, paredão, paredão duplo, fute-
bol) - Cr$ 64.000,00
"mestre barbudo" (me parece que o
6- Scorpion (Super Micro transmissor FM) —
mesmo "professor" do BÊ-A-BÁ é o Cr$ 24.000,00
cérebro de DCE, não?) poderia me dar 7- Rádio AM para você montar e aprender —
uma "força"? Tenho um galvanôme- Cr$ 33.000,00
tro de 75jjA e gostaria de utilizá-lo pa- 8- Injetor de Sinais IS-2 - DME - Cr$ 29.000,00
ra medir correntes até 600 mA, ten- 9- Pesquisador de Sinais PS-2 — DME -
sões até 300 volts, resistências, ganhos Cr$ 29.000,00
10- Gerador de R F - G R F - 1 - DME-Cr$ 35.000,00
de transfstores, etc." - Manoel Messias
Gomes Colares - Teixeiras — MG. (Preço sujeito a alteração sem aviso prévio)
Como você se declara um leitor assí-
duo de DCE e BÊ-A-BÁ, recomenda- * Vendas pelo Reembolso Postal e Reembolso Aéreo
mos que consulte, com bastante aten- *Para pedidos feitos com pagamentos antecipados com vale
ção, a "aula" do nQ 12 do BÊ-A-BÁ, postal, ou cheque nominal à nossa empresa, damos
na qual encontrará todas as "dicas" um desconto de 5%
teóricas e práticas para a perfeita uti- * Pedidos: Menta Comércio de Produtos Eletrônicos Ltda.
lização do seu galvanômetro (que nos Av. Pedroso de Moraes, 580, s/61 - Pinheiros
parece ser um instrumento muito bom, Fone: 813-3784 - CEP 05420 - São Paulo - SP
pois 75)UA representam uma excelente * Para nosso conrole, quando fizer um pedido, cite sempre
sensibilidade (melhor do que 13KSI o nome e número desta revista.
por Volt).
_
"Seria possível, na LÂMPADA MÁGI- como amplificador estéreo e se, nesse "marketing boca-a-boca", realizado pe-
CA (Vol. 4) substituir o LDR por um caso, uma cápsula fonocaptora ("pick- los hobbystas satisfeitos com a nossa
foto-transístor... Tal substituição pode up") de cristal, também estéreo, teria publicação... Quanto ao amigo profes-
ser direta, ou requererá alguma outra sinal suficiente para a entrada do cir- sor, transmita-lhe, também nossos
modificação no circuito?" — João G. cuito, de modo a construir um peque- agradecimentos (você se esqueceu de
Figueiras - Funchal - Portugal. no gira-discos, portátil. Agradeço mui- mencionar o nome do mestre e a esco-
to pelas informações que puderem me la na qual leciona). Vamos, agora, às
A sua substituição é simples, Pedro, e prestar, colocando-me à disposição dos suas questões: Inicialmente, quanto ao
vai requerer (além da troca do LDR amigos, aqui em Lisboa, para qualquer PISCADOR PERPÉTUO, o circuito
pelo foto-transístor), a modificação do feito." — Júlio António Soares - Lis- admite muitas experiências e "inven-
valor do "trim-pot" de ajuste, de mo- boa - Portugal. ções", conforme, inclusive, instruções
do a adequar o funcionamento do cir-, contidas no texto da pág. 8 de DCE
cuito aos parâmetros do novo foto- Agradecemos muito pelo "entusias- nQ 8... Vamos, entretanto, recapitular
sensor. O desenho indica (marcados mo" com que você e os amigos estão alguns itens: observe o desenho, onde
por asteriscos), os dois pontos a alte- recebendo DCE aí em Portugal, Júlio! reproduzimos o esquema do circuito.
rar. Contamos sempre com leitores como Toda a ideia está centrada no fato de
vocês na divulgação da revista, pois que, com os valores e estruturas indi-
nada, nenhum tipo de propaganda, cadas, a saída final do sistema (pino
substitui a recomendação pessoal, o 11 do Integrado) apresenta, durante a