Paulo ensina que os cristãos não devem buscar aprovação social ou ascensão a qualquer custo, nem tornar as coisas deste mundo como a razão de sua existência. Devemos antes encontrar nosso contentamento em Deus e glorificá-Lo em todas as coisas.
Paulo ensina que os cristãos não devem buscar aprovação social ou ascensão a qualquer custo, nem tornar as coisas deste mundo como a razão de sua existência. Devemos antes encontrar nosso contentamento em Deus e glorificá-Lo em todas as coisas.
Paulo ensina que os cristãos não devem buscar aprovação social ou ascensão a qualquer custo, nem tornar as coisas deste mundo como a razão de sua existência. Devemos antes encontrar nosso contentamento em Deus e glorificá-Lo em todas as coisas.
Paulo ensina que os cristãos não devem buscar aprovação social ou ascensão a qualquer custo, nem tornar as coisas deste mundo como a razão de sua existência. Devemos antes encontrar nosso contentamento em Deus e glorificá-Lo em todas as coisas.
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Contentamento no Senhor
Os irmãos que tem acompanhado estas exposições em 1Coríntios, vão se lembrar
que um dos problemas daquela igreja eram as divisões, tudo era motivo para discussões. Um dos assuntos que também gerou discussão entre aqueles irmãos era sobre o casamento. Como vimos domingo passado. Os ascetas X os libertinos. Como vimos semana passada, primeiro Paulo aponta sobre a importância do matrimonio, bem como os princípios que devem nortea-lo. E hoje veremos que apesar de o matrimônio ser algo criado por Deus para nosso bem, este não deve ocupar se tornar a razão de nossa existência e nem mesmo a fonte de nossa satisfação. Pois assim, o matrimônio se torna um ídolo, já que a razão última de nossa existência como afirma o catecismo menor de Westminster é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. 1Coríntios 7.17-40 PROPOSIÇÃO As circunstâncias e as coisas deste mundo não devem ser a fonte de nossa satisfação e nem a razão de nossa existência. Veremos motivos atitudes que não devemos ter. 1. Não busque aprovação social a qualquer custo (17-19); Antes de falar exatamente sobre o casamento, Paulo fala de modo geral em como devemos ter contentamento no senhor, e neste primeiro momento ele fala sobre como costumamos dar às convenções sociais uma valor além do que merecem, para que assim possamos ser aceitos pela sociedade. Fazemos isso com muita coisa. Para sermos aceito em um grupo, para atendermos Às expectativas da nossa família, igreja ou qualquer meio que façamos parte. Às vezes fazemos isso até mesmo em relação ao matrimônio, muitas vezes casar- se se torna uma forma de sermos aceitos, de sermos bem vistos na sociedade, e não porque este é nosso desejo de fato, e principalmente vontade de Deus para nossas vidas. Se você entende que Deus te deu o dom do celibato, por exemplo, que será um dos temas expostos nessa mensagem, não busque um casamento por causa da cobrança, da sociedade, da igreja ou da família. E como podemos aprender isso por meio deste texto? Primeiro porque o apóstolo nos orienta a vivermos conforme Deus nos chamou. Então ele usa o exemplo da circuncisão. Isso porque, os judeus queriam obrigar os não judeus a circuncidarem- se para serem aceitos. Já os gentios viam com maus olhos a circuncisão. Para os irmãos entenderem, (EXPLICAR SOBRE OS ATLETAS NUS). Então, Paulo está mostrando que tudo isso não passa de questões culturais, e não devemos nos apegar a essas coisas para sermos aceitos em determinados grupos, mas devemos nos contentar em sermos aceitos por Deus, por sermos aceitos na família de Deus, esta é aceitação mais sublime que devemos desejar, e pela graça a recebemos. 2. Não busque ascensão social a qualquer custo (20-24); Outra busca que sempre consumiu a energia do ser humano é a busca por ascensão social. O ser humano sempre deseja subir de classe. Isso não é pecado, como veremos no texto, o problema é quando isso se torna um alvo a ser alcançado a qualquer custo. Quando negociamos, nossos valores, nossa fé, nossa segurança e até mesmo nossa vida. Pois quando o fazemos deixamos de encontrar contentamento em Deus, apesar das circunstâncias. Ao ler estes versículos, alguns podem dizer a Bíblia valida e defende a escravidão. Antes de tudo precisamos entender que a escravidão naquela época era uma prática comum, mas que os escritores cristãos, sobretudo Paulo apela para uma consciência cristã para que essa prática fosse abandonada (Principalmente em Filemon), mas aqui também, Paulo aponta isso quanto ele nos diz que em Cristo, o escravo é liberto, e quem era livre se torna escravo de Cristo, pois nos tornamos todos servos de Cristo. Paulo coloca todos em igualdade, em Cristo não há escravo nem livre, mas todos são um em Cristo (Gl. 3.28). Mas também a ideia de escravo naquela época era diferente da de hoje. Mas a principal fala de Paulo é que compreendendo isso não ficaremos buscando um lugar na sociedade a qualquer custo. Tanto que ele fala que se um escravo tiver a oportunidade de conseguir sua liberdade, que ele aproveitasse a oportunidade. Mas que acima de tudo, precisamos nos lembrar que o lugar que temos em Cristo é superior a qualquer status social. É um lugar tão digno que para foi necessário ser comprado com o sangue de Cristo (23). Não desvalorize isso, não se torne escravo de homens (23). Não busque o lugar que a sociedade, que as pessoas julgam melhores a qualquer custo. Permaneça na vocação que foste chamado, vocação tem a ver com trabalho. Um escravo de Cristo, serve a Cristo, logo todo trabalho que fazemos deve agradar e glorificar a Cristo. Se tiver a oportunidade de ascender socialmente, lembre-se que antes de tudo você deve glorificar a Cristo. 3. Não torne as coisas deste mundo a razão de sua existência (25-31); Paulo tinha uma consciência escatológica, ou seja, ele vivia na perspectiva do Reino de Deus que em Cristo havia invadido o mundo. Sendo, assim apesar de estar no mundo o que nos leva à necessidade de desfrutarmos das coisas deste mundo, estas não devem ser a razão de nossa existência, pois em última análise somos cidadãos do Reino de Deus aguardando que Cristo volte para consumar seu Reino. Logo, podemos e devemos casar, chorar, alegrar, negociar... Pois tudo isso faz parte de nossa existência terrena. Mas estas coisas não devem ser a razão última de nossa existência, pois a nossa expectativa está para além deste mundo. Falando especificamente sobre o casamento, Paulo já havia deixado claro que ele não o proibia, mas que se fosse pensar somente numa perspectiva do Reino de Deus, seria melhor ficar solteiro, pois todas essas coisas juntamente com seus benefícios trazem seus espinhos, principalmente para o Cristão, que haveria de sofrer por causa do Evangelho, e sofreria ainda mais vendo sua família sofrendo junto com ele. Neste sentido, ele desejava poupar aqueles irmãos de tais coisas. Mas quando são inevitáveis, que tais coisas não se tornem a razão de nossa existência, isso vale pra tudo que envolve este mundo. Mas aqui ele está falando do casamento. Precisamos entender isso... Não precisamos ter que desesperadamente desejar o casamento nem pra nós e nem para os outros, como se a vida não tivesse razão para um solteiro. Pois, a razão última da existência de solteiros e casados está para além dessa existência, na eternidade onde por exemplo não haverá mais casamentos... 4. Não deixe que as coisas deste mundo ocupem o lugar de Deus (32-35); Por fim, Paulo aponta que Deus deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas. Paulo tinha um senso de urgência no que tange ao anuncio do Evangelho, e claro, pessoas solteiras poderiam estar mais disponíveis. Pois uma pessoa casada precisa se preocupar em cuidar de seu cônjuge. Enquanto Paulo incentivava os solteiros a permanecerem neste estado para que assim pudessem servir melhor a Deus, nós hoje quase crucificamos os solteiros no meio de nós. Mas Paulo, não coloca isso como obrigação. Mas aponta que precisamos nos consagrar ao Senhor, e tudo o que possa se tornar um empecilho seria melhor que escolhesse não ter. Mas ele sabe que nem todos tem o dom do celibato (v.7). Então, podemos e devemos nos casar. mas que nos lembremos que devemos nos consagrar ao Senhor. Conclusão (36-40) Paulo termina reforçando que se não dá pra ficar solteiro, que se case. Quem consegue e quer ficar solteiro que fique. Inclusive uma viúva poderia casar ou não se preferisse, apesar de ele achar melhor que ficasse sozinha, para servir melhor. Mas casados ou solteiros que possamos buscar satisfação e razão de existência em Deus. E reforçando, no tange aos que são chamados a estarem solteiros que possamos facilitar a vida deles, para que possam servir mais, e não ficarmos colocando uma pressão para que busquem algo que não se trata da razão última da vida deles.