Atlas de Bolso de Anatomia Humana
Atlas de Bolso de Anatomia Humana
Atlas de Bolso de Anatomia Humana
Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se
divide em crânio e face.
OSSOS DO CRÂNIO Frontal:- o osso frontal forma, essencialmente, a fronte (testa); o teto da cavidade
nasal e as órbitas. Procure identificar os seguintes acidentes anatômicos: borda supra-orbitária, uma borda
definida acima de cada órbita, e o arco superciliar, uma proeminência que se superpõe ao seio frontal;
tuberosidade frontal, espinha nasal e processo zigomático.
Parietais:- os dois ossos parietais, direito e esquerdo, formam os lados e o teto do crânio e se articulam
na linha mediana formando a sutura sagital. A linha de articulação com o osso frontal é chamada de
sutura coronal. Procure identificar, ainda, os acidentes seguintes: borda escamosa, forame parietal, sulco
da artéria meníngea média, linha temporal superior, linha temporal inferior.
Temporais: direito e esquerdo, constituem as paredes laterais do crânio; são formados por uma porção
escamosa, que se articula com o parietal na sutura escamosa, uma porção mastóidea (processo mastóide),
porção tímpânica e porção petrosa (ou rochosa). Identifique, também, os acidentes ósseos: processo
estilóide, processo zigomático, o qual, juntamente com o processo temporal do osso zigomático formam o
arco zigomático, meato acústico externo, meato acústico interno, fossa e tubérculo mandibular, canal
carotídeo.
Esfenóide:- Identifique, os seguintes acidentes: processos clinóides anteriores e posteriores, fossa
hipofisária, forame redondo, forame oval, forame espinhoso, canal óptico.
Etmóide:- Possui uma lâmina horizontal, a lâmina crivosa, que é atravessada pelos filetes do nervo
olfatório; uma lâmina perpendicular, que, juntamente com o vômer, constitui o septo nasal ósseo.
Identifique ainda as conchas nasais superior e média que são duas massas laterais que projetam-se para o
interior da cavidade nasal.
Occipital:- o osso occipital forma a parte posterior e parte da base do crânio; articula-se anteriormente
com os ossos parietais formando a sutura lambdóide. Em sua porção inferior há uma grande abertura,
denominada forame magno, que dá passagem à continuação caudal do encéfalo. Observe a protuberância
occipital externa; os côndilos do occipital, que se articulam com a primeira vértebra cervical, denominada
atlas; e, ainda, apresenta uma porção basilar, que se articula com o corpo do osso esfenóide. Procure
identificar, ainda, os acidentes ósseos: protuberância occipital interna, canal do nervo hipoglosso, linha
nucal superior, linha nucal inferior.
Observe os principais forames encontrados na cabeça e as respectivas estruturas transmitidas:
canal carotídeo => artéria carótida interna
forame infra-orbitário => nervo maxilar, ramo do nervo trigêmio (V par craniano)
forame jugular => IX (nervo glossofaríngeo), X (nervo vago) e XI (nervo acessório) pares de nervos
cranianos.
forame mandibular => nervo e vasos alveolares inferiores
canal óptico => II (nervo óptico) par de nervos cranianos.
forame oval => nervo mandibular, ramo do nervo trigêmio (V par craniano)
forame redondo => nervo maxilar, ramo do nervo trigêmio (V par craniano)
fissura orbitária superior => III (n. oculomotor), IV (n. troclear) e o n. oftálmico, ramo do nervo trigêmio
(V par craniano)
forame estilomastóideo => VII par (n. facial)
incisura supra-orbitária => nervo e vasos supra-orbitários
OSSOS DA FACE
Maxilas:- direita e esquerda, ocupam quase toda a face, formando o maxilar. Cada maxila apresenta um
corpo, um processo frontal, que se articula com o osso frontal, um processo palatino que, juntamente com
a lâmina horizontal do osso palatino, forma o palato duro; processo alveolar, em cujos alvéolos estão
implantados os dentes, e um processo zigomático.
Palatinos:- direito e esquerdo, são dois pequenos ossos em forma de L, com uma lâmina horizontal e
outra, lâmina vertical , localizados atrás das maxilas e anteriormente aos processos pterigóides do osso
esfenóide, participam da delimitação das cavidades bucal, nasal e orbitária.
Zigomáticos (ou malares):- os ossos zigomáticos, direito e esquerdo, são duas massas ósseas salientes
que formam as proeminências da face; através do seu processo temporal do osso zigomático, que se
articula com o processo zigomático do osso temporal, forma o arco zigomático; limitam a órbita
juntamente com a maxila.
Nasais:- os ossos nasais, direito e esquerdo, articulam-se entre si no plano mediano , formam o esqueleto
ósseo de parte do dorso do nariz.
Lacrimais:- estão situados na parte anterior da parede medial da órbita, e delimitam a fossa do saco
lacrimal, que se continua no canal naso-lacrimal, que se abre no meato inferior da cavidade nasal.
Conchas nasais inferiores:- são ossos independentes, laminares, situados na cavidade nasal, podem ser
observadas através da abertura piriforme do nariz.
Vômer:- é um pequeno osso situado na face inferior do crânio, onde se articula com o osso esfenóide;
possui uma lâmina que, juntamente com a lâmina perpendicular do osso etmóide, concorre para a
formação do septo nasal ósseo.
Mandíbula:- é um osso ímpar e móvel, articula-se com os temporais através dos côndilos, formando a
articulação têmporo-mandibular (ATM). A mandíbula consta de um corpo, em forma de ferradura, que
apresenta os alvéolos da arcada dentária inferior, e dois ramos, continuação do corpo numa angulação
conhecida como ângulo da mandíbula. O ramo da mandíbula apresenta um côndilo, que se articula com a
fossa mandibular do temporal, e um processo coronóide; entre o côndilo e o processo coronóide há uma
incisura mandibular.
Osso hióide:- é um osso pequeno, em forma de ferradura, ímpar, e não pertence nem ao crânio nem à
face, estando situado na região do pescoço, abaixo da mandíbula e acima da cartilagem tireóide da
laringe.
Esqueleto Axial
Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se
divide em crânio e face.
OSSOS DO CRÂNIO: Frontal, Parietais, Temporais, Esfenóide, Etmóide e Occipital
OSSOS DA FACE: Mandíbula, Vômer, Conchas nasais inferiores, Lacrimais,Nasais, Zigomáticos (ou
malares), Palatinos, Maxilas e osso hióide.
Nas COSTELAS, 7 verdadeiras, 3 falsas e 2 flutuantes devemos identificar: cabeça, colo, tubérculo e
sulco costal. No ESTERNO identificaremos: manúbrio, corpo e processo xifóide.
As VÉRTEBRAS formam a coluna vertebral e estão classificadas por região assim especificadas: 7
vertebras Cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, sacro e cóccix.
Existem características gerais que encontramos em todas as regiões: corpo vertebral, forame vertebral,
pedículo vertebral, processo transverso, processo articular: superior e inferior, processo espinhoso
e lâmina vertebral.
A ULNA, de localização medial, apresenta em sua epífise proximal: olecrâneo, incisura troclear,
processo coronóide, incisura radial e tuberosidade ulnar e na epífise distal temos a cabeça e o
processo estilóide.
O osso RÁDIO, no antebraço, é de localização lateral onde encontramos em sua epífise proximal: cabeça,
fóvea, colo, tuberosidade radial; na epífise distal: incisura ulnar, processo estilóide, sulco dos
extensores e o tubérculo
dorsal.
A MÃO é dividida em CARPO, METACARPO (ossos metacarpianos) e DEDOS com suas falanges
proximal média e distal. No CARPO encontramos oito ossos dispostos em duas fileiras: escafóide,
semilunar, pirâmidal e pisiforme, fazem parte da fileira proximal. Trapézio, trapezóide, capitato e
hamato estão localizados na fileira distal.
Ossos do Membro Inferior
No estudo dos ossos do membro inferior estudaremos o ILÍACO OU COXAL com seus acidentes
anatomicos: ísquio, íleo, púbis, forame obturado, acetábulo, púbis, crista ilíaca, incisura isquiática
maior e menor, espinha ilíaca: Antero-superior, Antero-inferior, póstero-superior e póstero-
inferior
O FÊMUR é um osso longo onde podemos identificar em sua Epífise proximal: cabeça, colo, fóvea,
trocanter maior e menor, linha inter-trocantérica e a fossa trocantérica Na Epífise distal: côndilos
lateral e medial, fossa intercondilar, face patelar e epicôndilos lateral e medial. Identificaremos a
PATELA que é o maior osso sesamóide do esqueleto.
A TÍBIA é o osso medial da perna onde em sua epífise proximal devemos observar: côndilos lateral e
medial e as faces articulares, eminências intercondilares e a tuberosidade tibial. Na diáfise
identificaremos a margem anterior e na epífise distal: maléolo medial e incisura fibular.
A FÍBULA é o osso lateral onde observaremos na epífise proximal; cabeça, o ápice e o colo. Na diáfise
a margem anterior e na epífise distal: maléolo lateral e fossa maleolar.
O PÉ se divide em TARSO, METATARSO (metatarsianos) e DEDOS com suas falanges proximal média
e distal. No TARSO identificaremos: calcâneo, cubóide, talus, navicular, e cuneiformes: lateral,
intermédio e medial.
SISTEMA ARTICULAR
Devemos rever o conceito as funções e a classificação das articulações.
Iniciar pelo estudo das ARTICULACÕES FIBROSAS ou SINARTROSES que podem ser suturas, sindesmoses e
gonfoses. Identificar as suturas que são as articulações encontradas na cabeça sendo denominadas de acordo com a
aparência das peças ósseas interpostas: Serrátil, escamosa, Esquindilese e Plana. A GONFOSE é a articulações dos
dentes com os alvéolos das maxilas e mandíbula.
Outro tipo de sinartrose é a SINDESMOSE em que as superfícies ósseas estão unidas por uma membrana
interóssea, que encontramos entre rádio e ulna e tíbia e a fíbula.
Nas junturas CARTILAGINOSAS, SINCONDROSES o tecido interposto é de natureza cartilaginosa e
podem ser: SINCONDROSE PRÓPRIAMENTE DITA, tendo como exemplo os discos epifisários e as SÍNFISES,
também chamadas de anfiartroses, encontradas nos discos intervertebrais e na sínfise púbica.
As junturas SINOVIAIS ou DIARTROSES são articulações móveis que permitem movimentos amplos.
Sua estrutura é complexa e devemos identificar: Cavidade articular - onde encontramos a sinóvia, membrana
sinovial que forra internamente a cavidade articular, superfícies ósseas articulares, cartilagem articular, que
reveste a superfície óssea articular e a cápsula articular. Nas diartroses devemos identificar formações
fibrocartilaginosas que são: Lábios (orlas ou rodetes) comumente encontrados na articulação escapulo-umeral
como é o caso do lábio glenoidal; discos, encontrados nas articulações cláviculo-esternal e temporo-mandibular, e
meniscos, encontrados nas articulações dos joelhos, descrevem a forma de meia lua.
Devemos identificar ainda os ligamentos extra-articulares como o ligamento colateral fibular e o ligamento
colateral tibial e os ligamentos presentes na cavidade articular: ligamento cruzado anterior e posterior.
SISTEMA MUSCULAR
Devemos recordar a organização dos músculos: cada fibra é envolvida por uma bainha conjuntiva denominada
endomísio, os fascículos são envolvidos pelo perimísio e o músculo pelo epimísio.
Identificar a porção carnosa ou ventre e a tendinosa que pode ser tendão e aponeurose.
Identificar o músculo em relação ao número de ventre: univentre, digástrico e poliventre ou poligástrico.
Quanto à inserção das fibras musculares pode ser: PARALELA OU CABO A CABO, FUSIFORME ou
PENIFORMES que podem ser uni ou bi penados.
Quanto ao número de cabeças os músculos podem ser uníceps, bíceps, tríceps e quadríceps.
Em relação ao número de caudas (porção distal) podem ser unicaudados, bicaudados, tricaudados e policaudados.
Dentre os ANEXOS MUSCULARES podemos identificar a Fáscia que é uma Bainha de tecido conjuntivo que
envolve grupos musculares protegendo-os e direcionando seus movimentos.
Não risque as peças, utilize os estiletes
Sistema Neural marcadores para apontar as estruturas.
Iniciamos o estudo pela MEDULA ESPINHAL: Identifique sua forma cilíndrica achatada no sentido
antero-posterior, em sua extensão apresenta as intumescências cervical e lombar, conseqüente ao
acúmulo de neurônios nessas regiões que vão formar os nervos dos membros superiores e inferiores. A
extremidade inferior é afilada, correspondendo ao cone medular, de onde parte o filamento terminal.
Identificar a cauda eqüina e estudar sua formação.
Identificar na face anterior da medula: Fissura mediana anterior e Sulcos laterais anteriores. Na face
posterior da medula: Sulco mediano posterior, Sulcos laterais posteriores, Sulcos intermédios,
Funículos anteriores (entre a fissura mediana anterior e os sulcos laterais anteriores), Funículos laterais
(entre o lateral anterior e posterior) e Funículos posteriores (entre o sulco mediano posterior e os laterais
sendo dividido pelo sulco intermédio em fascículo grácil, que é medial, e cuneiforme, que é lateral).
PONTE: Segmento do tronco encefálico situado entre o mesencéfalo e o bulbo, se apresenta como uma
faixa de disposição transversal. Identificar: Sulco basilar, na face anterior, ponte propriamente dita,
porção central limitada pelas raízes direita e esquerda do V par, nervo trigêmeo, braços da ponte ou
pedúnculos cerebelares médios. Emergência de nervos: VIII par, nervo estato-acústico, também
chamado de vestíbulo coclear, emerge do sulco bulbo pontíneo, VII par, nervo facial, emerge do sulco
bulbo-pontíneo entre os nervos vestíbulo coclear e abducente, VI par, nervo abducente, emerge do sulco
bulbo-pontíneo medialmente a fissura mediana anterior e V par, nervo trigêmeo, emerge da face anterior
no limite entre ponte p.p. dita e braços da ponte.
IV VENTRÍCULO, de formato losangular. Identificar os seguintes acidentes anatômicos: Colículo facial
- relevo arredondado situado na eminência medial, Trígono do hipoglosso - relevo triangular situado na
porção caudal da eminência medial, Trígono do vago - relevo triangular situado lateralmente à fóvea
inferior, Área vestibular - grande área triangular lateralmente ao sulco limitante, Funículo separans -
crista oblíqua situada latero inferiormente ao trígono do vago, Área postrema - região situada latero
inferiormente ao funículo separans, Estrias medulares - cordões de fibras nervosas que cruzam a área
vestibular em direção ao sulco mediano e Lócus cerúleos - área escura situada superiormente a fóvea
superior.
No teto do IV ventrículo identificar: Fastigium - ângulo formado pelas porções cranial e caudal do teto.
Tênias - formações presentes na porção caudal e Óbex - área triangular presente no ângulo caudal na
junção com as tênias.
MESENCÉFALO é a porção cranial do tronco encefálico, atravessado pelo aqueduto cerebral que vai
comunicar o III com o IV ventrículo. Devemos idnetificar: pedúnculos cerebrais, fossa inter-
peduncular, em cujo fundo observa-se a substância perfurada posterior. No teto identificamos os dois
colículos superiores e dois inferiores que estão separados por dois sulcos, um vertical e outro horizontal
em forma de cruz.
Sulco lateral - de direção longitudinal na face lateral de cada pedúnculo, Sulco medial - de direção
longitudinal na face medial de cada pedúnculo.
Emergência de nervos: IV par, nervo troclear, emerge na face dorsal do mesencéfalo imediatamente
abaixo de cada colículo quadrigêmeo inferior, III par, nervo óculo motor, emerge do sulco medial de
cada pedúnculo (fossa inter-peduncular).
CEREBELO desempenha funções relacionadas ao equilíbrio, postura e coordenação dos movimentos
voluntários. Está dividido em vermis, que é a porção mediana ímpar e em hemisférios que são as partes
laterais volumosas. Em sua estrutura temos: Corpo medular do cerebelo, córtex cerebelar e Núcleos
cinzentos, presentes no interior da substância branca denominados de denteado, embuliforme, globoso e
fastigial.
O cérebro é dividido em diencéfalo e telencéfalo.
DIENCÉFALO, delimita o III ventrículo ou cavidade diencefálica que se comunica com os ventrículos
laterais através dos forames inter-ventriculares, é constituído por tálamo, hipotálamo, epitálamo, e sub-
tálamo. Funcionalmente, o tálamo relaciona-se com a sensibilidade, motricidade, comportamento
emocional e com a ativação do córtex. Devemos identificar o tálamo e a aderência inter-talâmica
No HIPOTÁLAMO que é composto por estruturas que participam das paredes laterais e do soalho do III
ventrículo, devemos identificar: Corpos mamilares, túber cinéreo, Infundíbulo, quiasma óptico e
tractos ópticos. No EPITÁLAMO identificaremos: Corpo pineal ou epífise, comissura das habênulas,
comissura posterior e trígono das habênulas.
O giro pré-central, onde se localiza a área motora principal do cérebro, situa-se entre o sulco central, e o
sulco pré-central. O giro frontal superior está na face medial do cérebro. O giro frontal médio está entre
os sulcos frontal superior e frontal inferior abaixo do sulco frontal inferior, encontra-se o giro frontal
inferior. O giro de Broca, (giro frontal inferior do hemisfério cerebral esquerdo) é onde se localiza, na
maioria dos indivíduos, o centro cortical da palavra falada.
Sulcos do lobo temporal pela face súpero-lateral: sulco temporal
superior inicia-se próximo ao pólo temporal e dirige-se para trás até o lobo parietal; sulco temporal
inferior, paralelo ao sulco temporal superior. Giro temporal superior, entre os sulcos lateral e temporal
superior. Entre os sulcos temporal superior e o temporal inferior situa-se o giro temporal médio. Giro
temporal inferior está abaixo do sulco temporal inferior.
Sulcos dos lobos temporal e occipital pela face súpero-lateral: sulco pós-central, quase paralelo ao sulco
central; sulco intraparietal, muito variável e geral mente perpendicular ao pós–central; Giro pós-central,
entre os sulcos, central e pós-central, é onde se localiza a área somestésica.
Sulcos do lobo occipital pela face medial: Sulco calcarino, abaixo do esplênio do corpo caloso; Sulco
parieto-occipital separa o lobo occipital do parietal.
Sulcos dos lobos frontal e parietal pela face medial: Sulco do corpo caloso se inicia abaixo do rostro do
corpo caloso; Sulco do cíngulo se localiza acima do giro do cíngulo.
Sulcos do lobo temporal pela face inferior: Sulco occipito-temporal, Sulco colateral, Sulco do hipocampo.
Sulco do lobo frontal pela face inferior: sulco olfatório
COMISSURAS INTER HEMISFÉRICAS: São estruturas que conectam os dois hemisférios cerebrais:
corpo caloso é dividido em tronco, porção média; esplênio, porção posterior dilatada; joelho, porção
anterior arqueada; rostro, extremidade antero inferior afilada e a lâmina rostral que se une a comissura
anterior, fórnix, septo pelúcido, comissura anterior e lâmina terminal.
NÚCLEOS CINZENTOS DE BASE: Corpo estriado - formado pelos núcleos caudado e lentiforme. O
núcleo caudado tem a extremidade anterior dilatada e relaciona-se com o ventrículo lateral ao passo que o
núcleo lentiforme tem a forma de uma lente biconvexa situado na ínsula e que se divide em: putamen e
globo pálido que são separados pela lâmina medular lateral. Claustrum - lâmina cinzenta situada na
ínsula. Núcleo amigdalóide - situado no lobo temporal.
EMERGÊNCIA DE NERVO: I par, nervo olfatório, emerge do bulbo olfatório, sendo puramente
sensitivo.
ENVOLTÓRIOS DO ENCEFÁLO: DURA-MÁTER: (paquimeninge) Está intimamente aderida aos
ossos do crânio, apresenta desdobramentos que são: seios, lacunas e o cravo trigeminal. Apresenta
prolongamentos, foice do cerebelo e do cérebro, tenda do cerebelo, diafragma da hipófise e bainha dos
nervos. ARACNÓIDE: (leptomeninge). PIA-MÁTER: (leptomeninge) Está intimamente aderida ao
encéfalo penetrando nos sulcos, nas fissuras e nos ventrículos.
Não risque as peças, utilize os estiletes
CORAÇÃO E VASOS DA BASE marcadores para apontar as estruturas.
Observe, no cadáver e nos modelos, a cavidade torácica reconhecendo os órgãos nela contidos. Reconheça os
pulmões direito e esquerdo e, entre eles, no mediastino médio, o coração envolvido pelo saco pericárdico:
identifique o pericárdio fibroso e o pericárdio seroso identificando o folheto parietal e o folheto visceral ou
epicárdio. Veja a posição do coração que está disposta obliquamente com sua maior porção situada à esquerda do
plano mediano. Observe suas faces: esterno-costal, diafragmática e pulmonar ou esquerda. Fora da cavidade
torácica posicione o coração anatomicamente, lembre-se que a artéria aorta ao sair do VE descreve uma curvatura
para trás e para a esquerda.
Identifique os vasos da base do coração: o tronco pulmonar, que logo se bifurca em artérias pulmonares:
direita e esquerda, a artéria aorta, o mais calibroso vaso da base do coração, que inicialmente dirige-se para cima
(aorta ascendente) e depois para trás e para a esquerda, formando o arco aórtico onde pode identificar o tronco
braquiocefálico, que se divide em artéria subclávia direita e artéria carótida comum direita, a seguir a artéria
carótida comum esquerda. Na morfologia externa do coração, identifique, superiormente, a base e o ápice, os
átrios, ventrículos e o sulco átrio-ventricular ou coronário, que demarca o limite entre os dois. Identifique os
sulcos interventriculares anterior e posterior onde você pode observar a presença de veias e artérias coronárias.
identifique as faces: esterno-costal, diafragmática e pulmonar ou esquerda.
Identifique a veia cava superior e a veia cava inferior que chegam ao átrio D juntamente com o óstio do seio
coronário. Chegando ao átrio E identifique as veias pulmonares: em número de quatro, duas direitas e duas
esquerdas, que conduzem sangue arterial proveniente dos pulmões. Identifique as aurículas direita e esquerda,
que recebem esse nome por serem semelhantes ao pavilhão auricular.
No átrio direito identifique: a aurícula direita; os músculos pectíneos e a fossa oval e seu limbo que estão na
parede do septo inter-atrial. Observe os óstios da veia cava superior, da veia cava inferior e do seio coronário.
No átrio esquerdo, identifique a aurícula esquerda e os óstios das veias pulmonares; observe que o óstio
atrioventricular esquerdo é guarnecido pela valva atrioventricular esquerda (mitral ou bicúspide),
constituída por duas válvulas ou cúspides, (anterior e posterior). No ventrículo direito, identifique os
músculos papilares (anterior, posterior e septal), nos quais se prendem as cordas tendíneas, que partem das
cúspides da valva atrioventricular; identifique o óstio do tronco pulmonar, guarnecido pela valva, constituída por
três válvulas semilunares (anterior, direita e esquerda).
Observe ainda os relevos da musculatura, denominados trabéculas cárneas (cristas, pontes e músculos pilares);
e, a trabécula septo marginal ou feixe moderador.
No ventrículo esquerdo, identifique os músculos papilares (anterior e posterior), as cordas tendíneas, as
trabéculas cárneas, e o óstio da aorta, guarnecido pela valva constituída por três válvulas semilunares
(posterior, direita e esquerda).
Em corações abertos, identifique os septos cardíacos, inter-atrial e septo inter-ventricular, que separa o coração
em duas metades. No hemi-coração direito circula sangue venoso, e no hemi-coração esquerdo sangue arterial.
Identifique, ainda, a comunicação entre átrio e ventriculo no qual estão os óstios atrioventriculares direito e
esquerdo, guarnecidos, respectivamente, pelas valvas atrioventriculares, direita ou tricúspide, formada por três
válvulas, e a esquerda ou bicúspide ou mitral, formada por duas válvulas.
O coração é um órgão essencialmente muscular: entre o epicárdio, que o reveste externamente, e o endocárdio,
que reveste internamente, a massa muscular constitui o miocárdio. Os feixes de fibras musculares cardíacas
inserem-se no esqueleto fibroso do coração, constituído por anéis de tecido conjuntivo (anéis fibrosos) que
circundam os óstios valvares e arteriais.
SISTEMA RESPIRATÓRIO Não risque as peças, utilize os estiletes
marcadores para apontar as estruturas.
Observe a forma do dorso do nariz e identifique no nariz: base, narinas, ápice, asas e a columela.
Examine um crânio e identifique os ossos que formam o esqueleto ósseo do nariz (processos frontais das
maxilas e osso nasal). Identifique a abertura piriforme (abertura anterior visualizada no esqueleto) e as
coanas (abertura posterior).
Observe através da abertura piriforme a cavidade nasal; identifique a formação do septo nasal ósseo
(lâmina perpendicular do etmóide, osso vômer e cartilagem do septo).
Identifique: vestíbulo nasal, límen nasal e a cavidade nasal propriamente ditam.
Em uma hemi-cabeça, na qual foi retirado o septo nasal, identifique as conchas nasais superior, média e
inferior, e os meatos nasais superior, médio e inferior, as conchas nasais superiores e médias fazem
parte do osso etmóide, enquanto que as inferiores são ossos próprios da face.
Identifique as aberturas dos seios paranasais e a abertura do ducto naso-lacrimal; identifique os seios
paranasais.
Localize a faringe e identifique suas partes: nasofaringe, orofaringe e laringo-faringe. Na nasofaringe,
delimite as coanas, e identifique o tórus tubário, o óstio faríngeo da tuba auditiva e a tonsila faríngea
(referida como adenóide quando inflamada). Por trás do tórus tubário identifique o recesso faríngeo e
partindo do tórus as pregas: salpingo-nasal, salpingo-faríngea e salpingo-palatina.
Observe em uma laringe isolada, e em peças plásticas, identifique as cartilagens da laringe: epiglótica,
tireóide (proeminência, cornos, incisura), cricóide, aritenóides e corniculadas; verifique como estas
cartilagens estão unidas umas às outras por ligamentos e músculos. Observe a cavidade laríngica e
identifique suas porções: o ádito da laringe, o vestíbulo e a cavidade infra-glótica; as pregas vestibulares
(cordas vocais falsas), as pregas vocais (cordas vocais verdadeiras), e o ventrículo da laringe
(lembre-se que neste, encontra-se a tonsila laríngica).
Localize a traquéia e veja sua bifurcação dando origem aos brônquios principais, direito e esquerdo,
identifique os anéis traqueais, em forma de C, de tal modo que a parede posterior é membranácea;
observe os ligamentos anulares. Identifique a estrutura dos brônquios principais e suas características (o
calibre, comprimento e direção).
No cadáver, identifique a pleura pulmonar visceral e a pleura parietal; observe como os pulmões
"descansam" sobre o músculo diafragma. Em peças isoladas, identifique o ápice e as faces do pulmão
(costal, mediastinal e diafragmática).
No pulmão D identificar lobos superior, médio e inferior e as fissuras (oblíqua e horizontal). No
pulmão E, identifique os lobos, superior e inferior e a língula, localizada na porção inferior do lobo
superior. Note as diferenças entre os pulmões direito e esquerdo. Na face medial dos pulmões, identifique
o hilo do pulmão esquerdo (artéria brônquio e veia) e do pulmão D (brônquio, artéria e veia); que são os
elementos que constituem a raiz do pulmão, juntamente com nervos e linfáticos.
Não risque as peças, utilize os estiletes
marcadores para apontar as estruturas.
Sistema Digestivo
Iniciaremos o estudo do sistema digestivo pela BOCA que ocupa a porção mais inferior da face estando dividida em vestíbulo e
cavidade bucal propriamente dita. O vestíbulo está limitado anteriormente pelos lábios, lateralmente pelas bochechas e póstero-
medialmente pelos dentes e gengivas. Os lábios estão separados pela rima oral e unidos nas extremidades pelas comissuras labiais.
A cavidade bucal está limitada antero-lateralmente pelas arcadas dentárias, superiormente pelo palato duro, inferiormente pelo
soalho da boca e posteriormente pelo palato mole que é fibro-muscular.
Observando a boca aberta numa vista anterior, identificamos o palato duro formado pelos processos palatinos da maxila e laminas
horizontais do osso palatino. O palato mole tem uma projeção mediana, a úvula palatina de onde partem dois arcos, um em direção à
base da língua que é o arco palato-glosso ou pilar anterior e outro, em direção a faringe, arco palato-faríngeo ou pilar posterior.
Identifique a tonsila palatina entre os dois pilares.
A língua é um órgão muscular localizada no soalho da boca onde devemos identificar as faces: dorsal e ventral e as margens direita e
esquerda além do ápice. O sulco terminal, em forma de V, divide a língua em uma porção posterior denominada raiz e uma porção
anterior que corresponde ao dorso, no vértice deste sulco encontramos o forame cego. As tonsilas linguais formadas por nódulos
linfóides agrupados, se localizam porção posterior do dorso da língua. As papilas linguais, na região anterior, podem ser de quatro
tipos: papilas valadas anteriormente ao sulco terminal; papilas fungiformes, no dorso e margens da língua,; filiformes, distribuídas
pelo dorso e folheadas, nas margens da língua. Na face ventral identificaremos uma prega mediana que é o freio da língua.
Identificar os dentes implantados nos alvéolos dentários dos maxilares e da mandíbula e as gengivas que são estruturas muco
periósticas.
A faringe se localiza posteriormente as fossas nasais, boca e laringe, dividindo-se em três porções: Naso-faringe – onde
identificaremos: óstio faríngeo da tuba auditiva, tórus tubário, pregas: salpingo-nasal, salpingo-palatina e salpingo-faríngea,
tonsilas faríngeas, recesso faríngeo e suas comunicações: com as fossas nasais através das coanas, com a oro-faringe pelo istmo
faríngeo e com a orelha média por meio da tuba auditiva. No Oro-faringe - encontramos: arco palatoglosso, arco palato-faríngeo,
fossa tonsilar, tonsila palatina, pregas glosso-epiglóticas mediana e laterais e as valéculas glosso-epiglóticas. Comunica-se com a
cavidade bucal através do istmo das fauces e inferiormente com a laringo-faringe. Na Laringo-faringe - identificamos os recessos
piriformes. A laringo-faringe comunica-se com a laringe através do ádito e inferiormente vai se comunicar com o esôfago.
O esôfago se comunica com o estômago através do óstio cárdia. Lembrar dos estreitamentos cricóideo, aórtico-brônquico,
diafragmático e cárdico.
ESTÔMAGO: Comunica-se superiormente com o esôfago e inferiormente com o duodeno através do piloro. Identificaremos a borda
lateral, grande curvatura, de onde parte o omento maior e a borda medial que é a pequena curvatura onde identificamos o omento
menor (ligamento gastro-hepático). É dividido em fundo, corpo e antro.
INTESTINO DELGADO: É dividido em duas porções: duodeno e jejuno-íleo. O duodeno com a forma da letra C apresenta quatro
porções: primeira ou superior, segunda ou descendente, terceira ou horizontal e quarta ou ascendente. Em sua porção descendente
identificaremos a papila duodenal maior onde desembocam o duto colédoco e o duto pancreático principal, e dois cm acima a
papila duodenal menor onde desemboca o duto pancreático acessório. Internamente identificamos inúmeras pregas em sua mucosa
denominada transversas. O
Jejuno-íleo, continuação do duodeno estende-se até a junção íleo cecal. Devemos identificar as alças intestinais e o mesentério que é
uma expansão de peritônio que vai fixar e nutrir o jenuno-íleo, com suas pregas circulares.
INTESTINO GROSSO: Inicia-se na junção íleo-cecal indo até o orifício anal, apresenta características como: apêndices omentais ou
epiplóicos que são glóbulos de gordura revestidos por peritônio, haustros ou bosseladuras que são dilatações saculiformes em todo
seu trajeto e tênias que são fitas musculares em número de três que percorrem o intestino grosso no sentido longitudinal. Divide-se
em: ceco, colo ascendente, colo transverso, colo descendente, colo sigmóide, e Reto. No ceco identificamos o apêndice cecal que está
fixado pelo mesenteríolo. No interior do ceco encontramos o óstio íleo-cecal contornado pela valva que é formada por duas válvulas
uma superior e outra inferior. O mesocolo é responsável pela sua fixação e nutrição, suas pregas são semicirculares sendo no reto as
colunas retais e entre elas os seios retais.
FÍGADO: apresenta uma face antero-superior ou diafragmática e outra póstero-inferior ou visceral. Os lobos hepáticos são:
direito, esquerdo, quadrado e caudado. Na sua face visceral podemos identificar: veia cava inferior, vesícula biliar alojada na
fossa cística e o pedículo: duto hepático comum, veia porta e artéria hepática. Os ligamentos são: Ligamento Falciforme entre os
lobos direito e esquerdo (face diafragmática), Ligamento Venoso, Ligamento Redondo - na porção inferior da fissura longitudinal,
ligamento Coronário, ligamentos Triangulares, direito e esquerdo, nas extremidades do ligamento coronário. As vias biliares
representadas pelo duto hepático direito e esquerdo que se unem para formar o duto hepático comum que vai se unir ao duto cístico
proveniente da vesícula biliar para dar origem a um único duto que é o colédoco. Devemos identificar a vesícula biliar.
PÂNCREAS: é contornado pelo duodeno, divide-se em cabeça, corpo e cauda. Identificar duto pancreático principal duto pancreático
acessório. GLÂNDULAS SALIVARES: Parótida, Submandibular e Sublingual.
Não risque as peças, utilize os estiletes
SISTEMA URO-GENITAL marcadores para apontar as estruturas.
Observe, no cadáver e, nos modelos à cavidade abdominal reconhecendo os órgãos nela contidos. Reconheça os
RINS identificando suas faces anterior e posterior, pólos superior e inferior, bordas lateral e medial, identificando
nesta o hilo (seio renal) por onde vão penetrar os elementos do pedículo. O envoltório mais externo do rim é a
cápsula renal que também deve ser observada. Em um corte coronal identifique a camada cortical com as colunas
renais que penetram na camada medular onde identificaremos as pirâmides e nos seus ápices as papilas renais
que são abraçadas pelos cálices renais menores que se unem formando os cálices renais maiores que por sua vez
se unem para constituir a pelve renal.
O ureter se continua da pelve renal até a bexiga onde apresenta identificaremos o estreitamento intramural.
Na bexiga com sua forma globosa quando cheia identificaremos a musculatura revestida pela serosa e a camada
mais interna que é a mucosa vesical. No interior da bexiga podemos identificar o trígono vesical que é uma área
triangular formada pela intercessão dos dois óstios dos ureteres com o óstio interno da uretra. A úvula vesical é
uma elevação mediana em direção ao óstio interno da uretra. Entre os dois óstios ureterais identificamos a prega
inter-uretérica. Identificar ainda o óstio uretral.
A uretra se divide em três porções: na uretra prostática que mede cerca de 3 cm. devemos observar em seu
soalho cinco acidentes anatômicos que modificam o relevo, crista uretral, uma prega mediana na mucosa, o
colículo seminal, uma elevação mais acentuada da crista uretral, utrículo prostático, orifício de pequena
escavação no cume do colículo seminal, ductúlos ejaculatórios, dois pequenos orifícios de cada lado do utrículo e
os ductúlos prostáticos que são forames situados de cada lado do colículo seminal. A segunda porção da uretra é a
membranosa que mede 1 cm e a terceira porção é a uretra esponjosa se inicia no bulbo corpo esponjoso e o
atravessa em toda sua extensão, na porção mais externa apresenta uma dilatação fusiforme que é a fossa navicular,
para se abrir no óstio externo.
No testículo devemos identificar as faces medial e lateral, pólos, superior e inferior e duas bordas, uma anterior e
outra posterior, ocupada de cima em baixo pelo epidídimo. O hilo (localizado na metade superior da borda
posterior) é chamado de mediastino e o revestimento do testículo é feito pela túnica albugínea.
O epidídimo ocupa a borda posterior do testículo e se divide em cabeça, corpo e cauda. Entre o corpo do
epidídimo e a face lateral do testículo vamos encontrar um espaço denominado seio do epidídimo que vai permitir
identificar o lado do testículo.
O duto deferente é de fácil identificação por sua parede espessa, em sua porção terminal apresenta uma dilatação
que é a ampola. O duto deferente se une ao duto excretor da vesícula seminal para formar o duto ejaculatório que
se abre de cada lado do utrículo prostático.
O funículo espermático é formado pelo conjunto de estruturas que acompanham o testículo em sua descida até a
bolsa escrotal.
A próstata é atravessada em toda sua extensão pela uretra. Sua forma é achatada no sentido Antero-posterior
apresentando duas superfícies ínfero-laterais, um ápice e uma base. É envolta pela fáscia ou bainha prostática.
A vesícula seminal, de forma enovelada, com a extremidade distal em fundo cego tem sua extremidade proximal
representada pelo duto excretor que se une ao duto deferente para formar o duto ejaculatório. O pênis é formado
pelos corpos cavernosos que se iniciam posteriormente pelos ramos, dirigem-se para frente e estão separados pelo
septo do pênis. O corpo esponjoso tem início no bulbo do pênis, anteriormente apresenta uma dilatação que é a
glande onde um rebordo elevado contorna a glande sendo chamado de coroa da glande. Na união da glande com o
corpo do pênis encontramos um estrangulamento conhecido como colo ou sulco bálano-prepucial. O revestimento
externo do pênis é feito pelo prepúcio.
O útero apresenta quatro regiões: corpo é a porção principal do útero que se comunica de cada lado com
as tubas. Acima das tubas encontramos o fundo do útero. A região mais estreitada é o istmo e o Colo ou
cérvix é a região que fica por baixo do istmo e apresenta uma porção supra-vaginal e outra vaginal onde
podemos identificar o orifício externo do colo uterino. A estrutura do útero externamente corresponde à
serosa, também chamada de perimétrio, a camada muscular é representada pelo miométrio e a mucosa
que é a camada mais interna o endométrio.
O aparelho de suspensão é representado pelos ligamentos: largo, prega de reflexão visceral do peritônio,
redondo que se apresenta como um cordão cilíndrico fibroso, o ligamento útero-sacro que é par e vai da
região inferior da face posterior até o osso sacro, fica situado em uma área conhecida como fundo de saco
de posterior (Douglas) e os ligamentos cardinais que são feixes reforçados de tecido conjuntivo em torno
do colo uterino.
A vagina se insere superiormente no contorno médio da cérvix e se abre na vulva pelo óstio externo da
vagina. Superiormente, a cúpula da vagina forma um recesso que circunda a cérvix em sua porção vaginal
e recebe o nome de fórnix da vagina ou fundo de saco vaginal. O hímen é um diafragma mucoso,
perfurado parcialmente, que se situa no óstio da vagina.
O pudendo feminino ou vulva constitui a parte externa dos órgãos femininos onde devemos identificar o
monte púbico que é uma saliência situada anteriormente ao osso púbis. Os lábios maiores, são duas
pregas cutâneas salientes que descrevem um semi-arco de cada lado, unem-se anteriormente formando,
em ângulo agudo, a comissura anterior. Delimitam uma fenda antero-posterior que é a rima do pudendo.
Os lábios menores se localizam medialmente aos grandes lábios. Anteriormente unem-se no plano
mediana para constituir o prepúcio do clitóris e o espaço compreendido entre os pequenos lábios é
conhecido como vestíbulo da vagina onde vamos encontrar o óstio externo da uretra, óstio da vagina e
os orifícios das glândulas vestibulares. O clitóris é uma estrutura erétil logo acima do óstio externo da
uretra. O bulbo do vestíbulo é uma estrutura erétil formada por duas massas de tecido esponjoso que se
dispõem como ferradura ao redor do óstio da vagina. As glândulas vestibulares maiores são em número
de duas e estão situadas profundamente na proximidade do vestíbulo da vagina para onde abrem seus
dutos. As glândulas vestibulares menores localizam-se lateralmente ao óstio externo da uretra.