Dimensionamento Automático de Vigas Protendidas Biapoiadas Considerando A Protensão Parcial
Dimensionamento Automático de Vigas Protendidas Biapoiadas Considerando A Protensão Parcial
Dimensionamento Automático de Vigas Protendidas Biapoiadas Considerando A Protensão Parcial
Resumo
Palavras-chave
Vigas protendidas; protensão parcial; abertura de fissuras; força cortante.
Introdução
Protensão parcial
(1)
( ) (4)
Em que , , e são definidos para cada área de envolvimento em exame;
é a área da região de envolvimento protegida pela barra ; é o módulo de
elasticidade do aço da barra considerada; é o diâmetro da barra que protege a região
de envolvimento considerada; é a taxa de armadura passiva ou ativa aderente, exceto
em bainhas, em relação à área da região de envolvimento ; é o acréscimo de
tensão entre o estado-limite de descompressão e o carregamento frequente, no centro de
gravidade da armadura, calculado no estádio II, considerando toda a armadura ativa; e
é o coeficiente de conformação superficial da armadura considerada.
O programa desenvolvido apresenta tela inicial com uma barra de ferramentas com
ícones para entrada de dados e geração de memórias de cálculo, ver Figura 4.
Utiliza-se o concreto C30, aço CP190 (Ep = 200000 MPa; pré = 5,50 ‰) e CA50
(Es = 210000 MPa, e = Es/Ec = 15). As solicitações são Mg1k = 350 kN.m, Mg2k = 227
kN.m, Mq1k = 220 kN.m (1 = 0,6; 2 = 0,4) e Mq2k = 120 kN.m (1 = 0,7; 2 = 0,6).
Não é indicado o vão da viga nem o carregamento, apenas os momentos fletores
solicitantes. Porém, estes não são dados de entrada no programa, que os calcula a partir
do peso próprio da estrutura, cargas permanentes, acidentais e vão da viga. Portanto,
para utilização da ferramenta, devem ser calculados o vão da viga e carregamentos que
resultem nos momentos fletores apresentados. Considerando Mg1k = 350 kN.m referente
ao peso próprio da estrutura, é calculado o vão da viga, L = 19,322m, e a partir dele,
obtém-se as cargas distribuídas g2 = 4,864 kN/m, q1 = 4,714 kN/m e q2 = 2,571 kN/m.
A Tabela 1 apresenta a comparação dos resultados obtidos, observa-se que são
muito próximos. CHOLFE e BONILHA (2013) arbitram o valor do pré-alongamento
dos cabos como 5,5 ‰, enquanto o programa calcula este valor em função da força de
protensão após as perdas, encontrando o valor 5,789 ‰. Ao arbitrar o mesmo valor no
programa, são encontrados resultados semelhantes para Np∞, ∆M, x, s e wk.
(16)
Os resultados dos cálculos e os obtidos pelo programa são semelhantes. (Tabela 2)
Referências