Receptor - de - FM - e - VHF e Lei
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DA SUA REGIÃO !
Figura 01
2. APRESENTAÇÃO
Tipo: Super-regenerativo
Transistores: 2
Circuito Integrado: 1
Tensão de alimentação: 6 V
Consumo: 300 mA
Potência de áudio: 500 mW (8 )
Bobina: 1
Faixa de Cobertura: 88 a 136 MHZ
Número de faixas: 2 ( com a troca da bobina )
88 a 108 MHZ = Esta faixa é utilizada para as estações de FM, utilizando a bobina
para esta faixa você terá um excelente receptor de Freqüência Modulada.
108 a 136 MHZ = Neste setor operam os serviços de comunicação entre aeronaves e
orientação de aeronaves ( torre de controle ). Se você mora perto de aeroportos, ou mesmo
em zonas de passagem de aviões, poderá facilmente captar suas mensagens.
3. FUNCIONAMENTO
A segunda é formada pelo transistor BC 547 (Q2) que constitui uma etapa pré-
amplificadora do sinal sintonizado, passando para a etapa seguinte através do trim-pot (P2), que
funciona como controle de volume, e aplicado ao circuito integrado TBA 820M (amplificador de
áudio). Este circuito integrado consiste num sistema completo de amplificação e precisa de poucos
componentes externos, fornece até 2 Watts de saída e pode operar facilmente com tensões na
faixa de 3 a 15 Volts. O TBA 820M apesar de ser um amplificador de potência, não precisa de
dissipador de calor e a sua saída é protegida em caso de curto-circuito nos cabos do alto-falante.
Fig. 2
Figura 02
Figura 03
Figura 04
Recomendo que o layout da placa de circuito impresso seja seguido à risca, dada à presença de
pontos críticos das etapas de RF. Como se trata de circuito de alta freqüência, é muito importante
manter curtas todas as ligações, inclusive os terminais de componentes como a bobina,
capacitores e resistores. Para o circuito integrado sugiro a utilização de soquete. Os resistores são
de 1/8 W e os capacitores são do tipo cerâmico, os capacitores eletrolíticos devem ter tensão de
trabalho de 16 ou 25 V. O fio usado para a confecção da bobina (L1) é o esmaltado comum ( AWG
nº 18 a 22 ), com as extremidades no ponto de soldagem devidamente raspadas. Existe também a
possibilidade de se usar fios de espessuras diferentes, mantendo a relação aproximada de espiras
e dimensões da bobina, quando então o montador fará experiências na captação de diversas
faixas. O alto-falante usado é pequeno, de 5 a 10 cm ( 2W x 8 ). A antena usada é do tipo
telescópica (60 cm), use um fio rígido (o mais curto possível) para a ligação da placa de circuito
impresso e a antena. Pode ser usado fio comum para a ligação do alto-falante. A alimentação do
circuito é feita com 4 pilhas pequenas (AA) ou uma fonte de alimentação com saída para 6 V x 300
mA, que é suficiente para proporcionar um excelente volume ao receptor. XRF é um micro choque
comercial de RF (47 µH a 100 µH). Na falta deste componente no mercado, ele pode ser
"fabricado em casa”. Consiste em 50 voltas de fio esmaltado fino (AWG nº 30 a 32) enrolado em
um resistor de 100KΩ x 1/4 W, com as extremidades no ponto de soldagem devidamente
raspadas, conforme a figura 05.
Figura 05
Figura 06
Uma vez definida a faixa a ser captada e colocada a bobina (L1) para a faixa desejada, podemos
partir para prova de funcionamento e ajustes. Na figura 07, temos as bobinas e faixas cobertas:
Figura 07
As bobinas para estas 02 faixas são feitas com fio esmaltado comum ( AWG nº 18 a 22 ) e
possuem um diâmetro de 1 cm. Não é usado núcleo e a fixação é por auto-sustentação.
Se a montagem estiver perfeita, ligue o receptor (S1) e ajuste então o trim-pot P1 girando-o
primeiramente no sentido anti-horário, depois no sentido horário ou se preferir, posicione o trim-pot
em meio curso até obter o melhor ponto de oscilação, você deverá notar um chiado no alto-falante.
Em seguida posicione o trim-pot P3 em meio curso, ajustando assim o ganho inicial do circuito
integrado TBA 820M. Ajuste também o Trim-pot P2 (controle de volume) em meio curso. Atue
agora sobre o capacitor variável (trimmer), girando bem lentamente com uma chave não
magnética (plástico ou madeira) até sintonizar alguma estação. Uma vez obtida a sintonia da
estação, proceda ao ajuste fino atuando sobre os trim-pots P1 e P3 para obter maior intensidade
do sinal captado e melhor qualidade de som. É necessário repetir esse procedimento várias vezes
para conseguir o melhor desempenho deste Receptor de FM e VHF, não é difícil, basta paciência
e muita atenção. Outra possibilidade de ajuste, se ainda não for obtida boa recepção, consiste em
atuar sobre a bobina apertando ou separando um pouco as suas espiras.
ATENÇÃO: Será interessante que os primeiros ajustes sejam feitos com uma bobina para a faixa
de FM, onde existem mais estações operando com maior potência, verificando-se assim o
funcionamento do circuito com mais facilidade e adquirindo-se prática no manuseio dos ajustes.
Somente depois disso é que recomendo ao leitor que tente usar a bobina para faixa de
comunicação aeronáutica ( VHF ). Observa-se que no caso da faixa de aviação, as comunicações
são de curta duração, o que pode exigir um pouco de paciência até que sejam localizadas. Assim,
é comum que uma aeronave chame a torre de controle em um comunicado com duração de
apenas alguns segundos, sendo atendida em alguns segundos também, mas depois pode
demorar muitos minutos até que um novo comunicado ocorra.
Depois de ajustado, procure um local livre de interferências, preferivelmente alto, em que
os sinais de VHF possam atingir a antena sem encontrar obstáculos. Existem locais em sua casa
em que a recepção será melhor, é preciso localizá-los. Dependendo da sua localização você pode,
ás vezes, sintonizar uma estação, mas não a que responde. É o caso de aviões e torre de controle
quando a escuta do avião é possível, mas não a da torre por sua localização. Para os sinais de
VHF muito fortes, quando um avião passa sobre sua casa e ativa o seu sistema de comunicações,
pode ocorrer um fenômeno de saturação de sinal e distorção de áudio que é perfeitamente normal,
podendo ser compensado com o recolhimento da antena para melhorar o rendimento.
É aconselhável que o leitor marque a posição do Trimmer nas freqüências que sejam mais
interessantes para a sua escuta.
Neste caso faça a substituição dos trim-pots P2 (10 KΩ) e P3 (1KΩ) por potenciômetros
(mini) de mesmos valores que podem ser fixados diretamente na caixa e use fios curtos ou
blindados para evitar a captação de zumbidos ou interferências. Depois de devidamente ajustado,
não há necessidade de substituir o trim-pot P1 (47KΩ) por potenciômetro. Para maior qualidade
de som, sugiro que o alto-falante seja fixado internamente de modo a serem aproveitados os
cortes existentes em alguns modelos de caixas. A antena é fixada diretamente na caixa plástica.
Na figura 08, observamos o receptor de VHF montado em uma caixa plástica
( Patola PB 207 ). Use a sua criatividade para modificar o visual do receptor. Na figura 09, temos a
visão interna da caixa com a placa de circuito impresso, alto-falante, antena e a fonte de
alimentação.
Figura 08 Figura 09
Por volta de 1998, quando comecei a me interessar por aviação, busquei estar próximo
dela de todas as formas possíveis e uma delas foi a “Rádio Escuta” de aeronaves.
Montei este receptor de FM e VHF e acompanho todo o tráfego aéreo da minha região. Não se
esqueça de procurar qual o melhor lugar da sua casa para colocá-lo e faça também um teste no
tamanho da antena para melhorar o rendimento. Depois de ajustado coloque o receptor em uma
caixa (conforme já foi sugerido). Vale a pena ressaltar que é necessário ter algum conhecimento
na área de eletrônica para a montagem deste projeto devido aos ajustes de rádio freqüência, e
principalmente para o perfeito funcionamento deste circuito. .
.
OBS: Esse Projeto foi publicado na Revista Eletrônica Total nº 22 de 1990 ( com alterações ).
Blog: http://receptordevhf.blogspot.com.br
YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=hvqEDj8-WCQ
Contato: zeairton@oi.com.br
Semicondutores
Q1 - BF 495 ( Transistor de RF )
Q2 - BC 547 ( Transistor NPN de uso geral )
C.I. 1 - TBA 820M ( Amplificador de áudio integrado )
Resistores ( x 1/8 W )
C1 - 47 mF x 16V ( eletrolítico )
C2 - 1,2 nF ( cerâmico )
C3 - 1 pF ( cerâmico )
C4 - 2,2 nF ( cerâmico )
C5 - 2,2 nF ( cerâmico )
C6 - 2,2 nF ( cerâmico )
C7 - 10 nF ( cerâmico )
C8 - 2,2 nF ( cerâmico )
C9 - 100 nF ( cerâmico )
C10 - 10 nF ( cerâmico )
C11 - 100 mF x 16 V ( eletrolítico )
C12 - 100 nF ( cerâmico )
C13 - 2,2 pF ( cerâmico )
C14 - 220 mF x 16 V ( eletrolítico )
C15 - 100 mF x 16 V ( eletrolítico )
C16 - 4 pF ( cerâmico )
CV - Trimmer de Porcelana ( 2 - 20 pF )
Diversos
F1 – Fusível de 150 mA
Nível - refere-se à altitude. Quando uma aeronave está no Nível 310, significa que ela
está voando a 31 mil pés de altitude (310 x 100 = 31.000);
Proa - refere-se ao rumo da aeronave. Num vôo em condições visuais, quando o avião
está na Proa 290, significa que ela está voando com rumo de 290 graus em relação ao
Norte Magnético (290 graus na "bússola"). Em vôo por instrumentos, quando um avião está
na proa de NOVA, por exemplo, ele estará voando na direção de um marcador eletrônico
instalado em terra, num local determinado, denominado genericamente de rádio-auxílio. O
rádio-auxílio pode ser um NDB (não-direcional) ou um VOR (direcional), e emite pulsos em
radiofreqüência que são captados pelas aeronaves, indicando sua posição ou direção no
painel de instrumentos. No exemplo citado, NOVA é a denominação de um rádio-auxílio
tipo NDB localizado no município de Nova Iguaçu, RJ;
Localizador (ou "Loc") - sistema de pouso por instrumentos que indica a correta
posição horizontal de alinhamento com a pista;
Ajuste do Altímetro - o ajuste do altímetro é uma correção feita pelo piloto no altímetro
da aeronave visando compensar uma alteração da leitura derivada das condições
climáticas e barométricas da área em que está sobrevoando, obtendo, assim, a altitude
precisa. O valor desta correção é passado pelo controlador.
Final - quando uma aeronave "está na final" significa que ela já se encontra alinhada
com a pista, em trajetória final descendente para o toque (pouso).
Tela Radar
xx
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Participaram do Julgamento os Dignos Magistrados: Dra. Juíza MARISA SANTOS, Dr. JUIZ ARI
AMARAL e Dr. LUIZ ROBERTO HADDAD.