Ebook Detox - Emocional
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Ebook Detox - Emocional
trabalhando as
emoções
para viver em paz
com o que você
come!
- A PUBLICATION OF COMPANY XYZ -
PSICÓLOGAS
TITLE OF THIS
CHAPTER SHOULD
LIVE HERE
2
UM BREVE COMEÇO...
O comer emocional faz parte da vida, seja gordo, ou seja magro, todo
mundo come por motivo emocional, diz Bianca Menezes. Precisamos
primeiro entender porque buscamos essa fonte de gratificação, aonde mais
podemos buscar suprir essa liberação de prazer e bem-estar.
A comida é um dos poucos recursos de prazer que estão ao alcance vinte
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quatro horas por dia. É fácil, rápido, então a gente vai de alguma usar, não
TITLE
tem jeito. OF
Deve-se entender que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas sim
SHOULD
reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios e perdas, é
fundamental para esse processo.
Antes do detox fisiológico é essencial que você realize um detox emocional!
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Para isso as psicólogas Karla Mota e Ruthênia Pedrosa te levam à uma
reflexão sobre as razões que te levam a comer por impulso e ressignificar
sua relação com a comida!
Neste e-book levaremos você à uma reflexão sobre suas ansiedades, suas
crenças limitantes, a necessidade de controle, e faremos uma relação sobre
a forma como olhamos para nós mesmos e o nosso comer, passando pela
subjetividade e o padrão estabelecido de nos relacionarmos com a comida.
Renda-se, como eu me rendi.
Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei.
Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
- Clarice Lispector .
Ansiedade e Compulsão alimentar
Temos no Brasil atualmente 41
milhões de pessoas com obesidade!
116 milhões com sobrepeso. No
entanto números significam pouco se
não entendermos a multifatoriedade
dessa doença! Para vencer a
obesidade é importante reconhecer
que se trata de uma doença mal
compreendida! Por isso o tratamento tem que ir além da perda de
peso, muitos tratamentos falham por não levarem em consideração as
emoções das pessoas obesas! A ansiedade debilita as possibilidades de
avanço num trabalho de redução de peso.
Muitas pessoas acabam por descontar o excesso ou a falta de
determinadas emoções na comida. Quem nunca se sentiu insatisfeito
com seu corpo em determinada fase da vida?
Somos seres "faltantes", acreditamos que sempre nos falta algo. Essa
falta nos gera uma ansiedade, que por muitas vezes passamos a buscar
saciar com a comida.
Essa busca pode nos gerar ansiedade e levar à compulsão ou à outros
transtornos como bulimia ou anorexia, por exemplo.
A ansiedade é algo inerente ao ser humano, e é de extrema
importância para a nossa vida; ter ansiedade nem sempre é ruim;
podemos ficar ansiosos com a espera de uma viagem, uma prova que
faremos, um trabalho novo... e tudo bem! É algo que desconhecemos
e sentimos um frio na barriga que logo depois passa.
É uma antecipação do futuro, a vontade de que as coisas aconteçam logo,
é o querer tudo AGORA! O problema acontece quando esse querer agora,
trata-se muitas vezes de uma dificuldade enorme de lidar com a frustração
da espera, da incapacidade de entender o processo. Quando a ansiedade
passa a ser muito intensa e frequente dificultando o nosso dia a dia, torna-
se patológica, precisa de um cuidado maior e muitas vezes de
acompanhamento psicoterapêutico.
Ansiedade e compulsão (em todos os sentidos) andam juntas. A
compulsão se dá pela grande necessidade de controle, não
necessariamente com relação à alimentação, mas pela necessidade de que
nada saia do nosso controle, evitacao de possíveis dores, problemas e isso
se estende para o trabalho e para as pessoas que estão à nossa volta.
Normalmente esses atos se
dão de forma inconsciente, não percebemos que agimos dessa maneira.
Quando comemos, nos sentimos menos ansiosos, nos permitimos ter uma
fonte de prazer que nos alivia, o problema é que esse alívio é curto, e
assim que passa, voltamos a nos sentir ansiosos e geramos um ciclo
vicioso.
O que vem a ser a compulsão alimentar? Podemos ter episódios de
compulsão alimentar: comer grande quantidade de alimento, comer muito
rápido... e isso não quer dizer que temos um transtorno; não é
simplesmente o hábito de comer muito uma vez ou outra, mas sim ingerir
grandes quantidades de alimentos, em pequenos intervalos de tempo,
várias vezes por semana, gerando sentimento de culpa, por alguns meses
seguidos que nos sinaliza o desenvolvimento da compulsão alimentar.
Devemos buscar entender como nos relacionamos conosco, com nossas
emoções... Trabalhar o autoconhecimento, a autoestima nos leva a ter
uma melhor relação consosco, por isso é tão importante aliar a psicologia
no processo de emagrecimento. Dessa forma conseguimos compreender
melhor o que buscamos na comida, como a vemos e a forma que nos
relacionamos com ela, não permitindo que a ansiedade nos leve à um
comer compulsivo.
O comer transtornado, definido como comportamentos alimentares
restritivos e disfuncionais, e métodos inadequados para perder ou
controlar o peso corporal, ocorrem com menor frequência e de forma
menos grave do que o exigido pelos critérios diagnósticos de transtornos
alimentares. Sabe-se que o comer transtornado está associado à
insatisfação corporal, de tal forma que ambos formam um fenômeno ou
quadro complexo. Essa afirmação é corroborada por dados em estudos,
uma vez que a frequência de comportamentos de risco para transtornos
alimentares foi maior entre as pessoas insatisfeitas com seus tamanhos
corporais e, principalmente, entre aquelas que desejavam diminuí-los.
A sociedade nos impõe padrões de
beleza, como se esses eles fossem
nos trazer a total felicidade! A
insatisfação corporal, além de ser
fator de risco para os transtornos
alimentares, está associada à
depressão e ansiedade. Alguns
autores têm proposto que a
insatisfação corporal é um fator de
risco compartilhado pela obesidade
e pelos transtornos alimentares.
Sabe-se que o comer transtornado está
associado à insatisfação corporal, de tal forma
que ambos formam um fenômeno ou quadro
complexo. Essa afirmação é corroborada por
dados em estudos, uma vez que a frequência de
comportamentos de risco para transtornos
alimentares foi maior entre as pessoas
insatisfeitas com seus tamanhos corporais e,
principalmente, entre aquelas que desejavam
diminuí-los.
A sociedade nos impõe padrões de beleza, como
se esses eles fossem nos trazer a total felicidade!
A insatisfação corporal, além de ser fator de
risco para os transtornos alimentares, está
associada à depressão e ansiedade. Alguns
autores têm proposto que a insatisfação corporal
é um fator de risco compartilhado pela
obesidade e pelos transtornos alimentares. Já os
efeitos da prática de dietas sobre a saúde são
controversos. O termo "prática de dietas" é
extremamente amplo e vago, podendo abranger
comportamentos bastante
distintos. Há evidências, embora ainda não
consolidadas, de que a prática de dietas é um
método ineficaz de controle do peso corporal
que pode contribuir para o desenvolvimento de
compulsão alimentar e do "efeito sanfona".
Todos nós conhecemos alguém que mudou
radicalmente com um ato de força de
vontade e determinação – deixou de ser
gordinho e entrou em forma, parou de
esbanjar e passou a investir, abandonou a
preguiça e se tornou maníaco por
arrumação. Em algum momento, quase
todos alcançamos um objetivo ambicioso,
como correr a maratona ou terminar um curso. Mas as resoluções mais
comuns são as que tomamos no ano-novo e abandonamos dois meses
depois, às vezes até antes...
As promessas quebradas são como um selo cultural, alimentando as
inúmeras histórias que debocham da loucura universal do auto
aperfeiçoamento. Nós rimos juntos e nos identificamos com a piada,
embora as promessas sejam algo sério. Com nossa credibilidade em risco,
por que fracassamos com tamanha frequência?
Tomamos as resoluções erradas.
Ao pesquisar a expressão “desejos
pra o próximo ano”,
encontraremos dezenas de links
dedicados à realização de metas.
A maioria forma o que chamamos
de resoluções pretendidas: entrar
em forma, ser organizado, ser isso
ou aquilo.
Por que falhamos? Porque o
proibir é algo muito ruim e mexe
com o psicológico. Não existe um
protocolo que traga resultados
em curto espaço de tempo, deve-
se entender e ter a noção de
processo, de conquista de acordo
com a relação que temos
conosco, com o nosso corpo e por
fim com a comida.
Crenças limitantes e autosabotagem
Você já parou pra pensar como
é a sua relação com o mundo,
consigo e com a comida?
Já se deu conta de que muitas
vezes, quando sentimos
vontade de comer, estamos na
verdade querendo fugir de
alguma coisa ou de algum
sentimento? Quando ficamos,
ansiosos, tristes, preocupados, E pra conseguir controlar esses
nosso cérebro busca de impulsos, não adianta nunca comer
imediato uma maneira de esse tipo de alimento, nem fazer as
recompensar a tensão e dietas restritivas, pois essas ações só
sentida e forma mais rápida irão nos fazer sentir ainda mais
que ele encontra é a fonte de vontade de buscar os doces e as
prazer fácil, a comida; só que gorduras, e na primeira ansiedade
não é qualquer comida, comida que bater, vai correr para afogar suas
saudável, ele que algo libere mágoas num pote delicioso de
dopamina,num dos hormônios sorvete!
ligados ao prazer e corre pros
doces, pros alimentos
calóricos, com gordura, por
trazer uma saciedade imediata
mas pouquíssimo duradoura.
Vocês já pararam pra pensar que quando pensamos em emagrecer uns
quilinhos imaginamos de cara em dietas, em pular refeições e em cortar
vários alimentos que gostamos muito, entre eles os doces e
carboidratos? Por que será que pensamos dessa forma? Isso nada mais
é do que nossas crenças limitantes entrando em ação...
E como essas crenças limitantes surgem? Com certeza não é do nada!
Elas vão sendo criadas e “alimentadas” por nós durante toda nossa
vida, desde a infância até os nossos últimos dias.
Crenças limitantes são um sistema de leis internas pelos quais somos
regidos que servem para nos atrapalhar. De forma que agimos segundo
essas crenças, que tendem a repetir os mesmos resultados
desfavoráveis, fortalecendo a credibilidade dela. Isso vira um ciclo de
autosabotagem.
Existem muitas crenças sociais já tão
arraigadas que desconhecemos sua
origem, seguindo-as cegamente.
Por exemplo: só é feliz quem tem
dinheiro ou quem é magro, não está fácil
pra ninguém, que você não é bom o
suficiente e muitas outras.
Esses bloqueios inconscientes e invisíveis
vão criando um muro entre você e seus
potenciais enquanto ser humano.
Erros e fracassos fazem parte do nosso
aprendizado. No entanto sua reação
frente a eles está diretamente
proporcional à suas crenças. Elas limitam
sua reação saudável!
Quem alimenta todas elas é você. Para
começar a desmascarar suas crenças
você precisa em primeiro lugar se
questionar, parar de se identificar com
ela, tomar consciência, se forçar a agir
diferente. Vença o medo, ele está
querendo te proteger, mas está te
atrapalhando.
Alguns questionamentos que você pode fazer a si mesmo:
Anote depois de responder.
Se eu pudesse superar minha gula, como faria?
Porque minha mãe insistia para eu comer mais, porque até agora
continuo a fazer o mesmo?
Caminhando junto com as crenças limitantes temos uma velha
conhecida chamada AUTOSABOTAGEM, que são nada mais do que as
armadilhas do nosso cérebro, são obstáculos que criamos de forma
consciente ou não e que nos impedem de chegarmos ao nosso
objetivo, por exemplo, são nossos medos de enfrentar novos
desafios, é o achar que não conseguimos fazer alguma coisa, é ficar
reclamando de tudo e culpando o mundo por nossas frustrações.
Por muitas vezes temos comportamentos repetitivos e mesmo
sabendo que determinado comportamento ou atitude não nos
favorecerá, teimamos em repeti-lo.
Mesmo sendo algo que nos faz mal vamos repetindo, porque já
conhecemos aquele lugar e é melhor, pois tememos que venha coisa
pior.
Mudar exige esforço e autoconhecimento; precisamos de muita força
interior, pois só nós conseguimos nos tirar desse ciclo vicioso, daí ser
tão importante cuidarmos do nosso emocional, para aprendermos a
nos alimentar melhor.
À medida que me descubro, passo a identificar os meus tipos de
fome e posso controla-los melhor. E quando falamos fomes, é no
plural mesmo, temos muitos tipos de fome e vamos falar sobre eles
agora!
Tipos de fome
Quando falamos sobre fome, sequer
imaginamos que existem vários tipos,
a maioria de nós acredita que fome é
aquela quando a barriga ronca ou
sentimos vontade de comer alguma
coisa. Ledo engano! Nossa fome
também pode estar associada ao
nosso psicológico!
A nossa alimentação é composta por
vários fatores, dentre eles o
psicólogico, biológico, sóciocultural...
e são esses fatores que nos levam a
fazer nossas esolhas por
determinados tipos de comida!
Quem não tem boas lembranças
estando ao redor de uma mesa farta,
cheia de comida, boa conversa,
pessoas especias? Quase todas as
comemorações têm algum tipo de
comida envolvida, e tudo bem!!!
Precisamos aprender a diferenciar apetite, fome e saciedade para
regular o nosso comportamento alimentar e não comer
excessivamente. Entender que também comemos influenciados pelo
nosso humor, estilo de vida, estilo familiar, personalidade, influência
da sociedade, etc é importante para melhorar nosso comportamento
alimentar.
Sendo assim, vamos conher um pouco sobre os tipos de fome.
A mais fácil de ser identificada é a FOME FISIOLÓGICA, ela aparece
devagar, comçando com um ronco na barriga. Se não nos
alimentamos, podemos sentir dor de cabeça, tontura, mal estar,
irritabilidade... essa fome é percebida pelo nosso corpo, com sinais
físicos, e não está relacionada a um alimento específico.
Temos também a FOME EMOCIONAL, causada por ansiedade,
estresse, restrição alimentar, e é identificada pelo desejo de comer
algo específico, não nos saceia com qualquer alimento, precisa ser
um alimento que nos traga a sensação de prazer e satisfação;
normalmente são grupos alimentares ligados a açúcar e/ou gordura.
Esse tipo de fome surge de uma hora pra outra e pode estar
relacionada com a falta de controle, compulsão e o comer em
excesso, por não conseguir parar.
Precisamos estar atentos à fome emocional, pois ela vem geralmente
por questões emocionais... nos levando ao comer sem pensar, a
buscar alimentos de acesso fácil e que possuem grande quantidade
de açucar como sorvetes,
chocolates, biscoitos e que estão em fácil acesso, isso acontece por
estarmos em busca de uma fonte de prazer imediata.
Quem costuma fazer dietas muito restritivas, também costuma atacar
a geladeira e o armário em busca de alimentos que tragam a
liberação de dopamina, nos dando à sensação de prazer imediato, o
problema é que da mesma forma que vem rápido, vai embora rápido,
nos levando a desenvolver um ciclo vicioso
Outros tipos fome existentes
são: FOME DE VONTADE,
quando sentimos vontade de
um sabor específico, seja por
estímulo externo ou não. A
FOME SOCIAL, quando
comemos mesmo sem fome, só Outra fome bastante comum é
pelo fato de estarmos em algum a FOME OLFATIVA! Quem nunca
evento e termos acesso a se viu com vontade de comer
petiscos e comidas em grande pipoca, por exemplo, só porque
quantidade, enquanto nos sentiu o cheiro? Sentir o aroma
confraternizamos. A FOME DO de alguns alimentos nos dá
OLHAR: nossos olhos nos “fome” e passamos a desejar
estimulam bastante e se temos determinado alimento; a
uma refeição feita com capricho, indústria alimentícea sabe
eles nos levam a querer comer dessa nossa fome olfativa e se
determinado alimento, mesmo usa de aromatizantes para
sem fome física. despertar em nós o desejo de
alimentos específicos
A FOME DE BOCA é aquela que
consideramos a comida saborosa,
muitas vezes influenciada pela nossa
criação, tanto que um alimento que
pode ser muito saboroso pra alguns,
não o é para outros; sentimos vontade
de algo azedo ou salgado, doce ou
picante, líquido ou sólido, de acordo
com nossas vivencias... é a famosa boca
nervosa, precisa estar mastigando algo.
Se nos mantemos mais conscientes nas
questões do nosso comer, isso nos
ajudar a satisfazer a fome de boca com
maior facilidade.