Dossie Solda
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Sumário
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2
2 OBJETIVO .............................................................................................................................. 2
3 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM ......................................................................................... 2
4 DEFEITOS DO METAL DE SOLDA........................................................................................ 9
4.1 Trincas de solidificação ..................................................................................................... 9
4.2 Porosidade........................................................................................................................ 10
4.3 Inclusões........................................................................................................................... 10
4.4 Defeitos de cratera ........................................................................................................... 10
4.5 Falta de fusão e perfil do cordão desfavorável .............................................................. 11
4.6 A zona termicamente afetada (ZTA) ................................................................................ 11
4.6.1 Defeitos na ZTA .............................................................................................................. 12
5 NOÇÕES SOBRE ESPECIFICAÇÕES DA (AWS) ............................................................... 15
5.1 Diferença entre especificação e classificação ............................................................... 15
6 NORMAS/CÓDIGOS............................................................................................................. 16
6.1 Normas de projeto............................................................................................................ 16
6.2 Normas de qualificação ................................................................................................... 16
6.3 Normas de materiais ........................................................................................................ 16
6.4 Normas de consumíveis .................................................................................................. 16
6.5 Siglas................................................................................................................................. 16
7 ENSAIOS MECÂNICOS ....................................................................................................... 17
8 ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS ........................................................................................... 17
9 DOCUMENTOS TÉCNICOS ................................................................................................. 18
Referências............................................................................................................................. 22
Título
Qualidade em Soldagem
Assunto
Resumo
Palavras-chave
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
O presente dossiê tem como objetivo apresentar os principais aspectos referentes à qualidade
em soldagem apresentando de forma sucinta os principais assuntos relacionados com a
inspeção de soldagem antes, durante e após a realização deste processo.
3 TERMINOLOGIA DA SOLDAGEM
Abertura da raiz (root apening) – mínima distância que separa os componentes a serem
unidos por soldagem ou processo afins.
Alívio de tensões (stress relief heat treatment) – aquecimento uniforme de uma
estrutura/junta de solda a uma temperatura suficiente para aliviar a maioria das tensões
residuais, seguido de um resfriamento uniforme.
Alma do eletrodo (core electrode) – núcleo metálico de um eletrodo revestido, cuja seção
transversal apresenta uma forma circular maciça.
Ângulo de deslocamento ou de inclinação do eletrodo (travel angle) – ângulo formado
entre o eixo do eletrodo e uma linha referência perpendicular ao eixo da solda, localizado num
plano determinado pelo eixo do eletrodo e o eixo da solda.
Ângulo de trabalho (work angle) – ângulo que um eletrodo faz com uma linha de referência
posicionada perpendicularmente à superfície da chapa, passando pelo centro do chanfro,
localizada em um plano perpendicular ao eixo da solda.
Ângulo do bisel (bevel angle) – ângulo formando entre a borda preparada do componente e
um plano perpendicular à superfície do componente.
Ângulo do chanfro (groove angle) – ângulo integral entre as bordas preparadas dos
componentes.
Arame – ver definição de Eletrodo Nu.
Arame tubular – ver definição de Eletrodo Tubular.
Atmosfera protetora (protective atmosphere) – envoltório de gás que circunda a parte a ser
soldada ou brazada, sendo o gás de composição controlada com relação à sua composição
química, ponto de orvalho, pressão, vazão, etc. Como exemplos temos: gases inertes, gases
ativos, vácuo, etc.
Atmosfera redutora (reducing atmosphere) – atmosfera protetora quimicamente ativa que, a
temperaturas elevadas, reduz óxidos de metais ao seu estado metálico.
Bisel (bevel) – borda do componente a ser soldado, preparado na forma angular.
Brasagem (brazing, soldering) – processo de união de metais onde apenas o metal de adição
sofre fusão, ou seja, o metal de base não participa da zona fundida. O metal de adição se
distribui por capilaridade na fresta formada pelas superfícies da junta, após fundir-se.
Camada (later) – deposição de um ou mais passes consecutivos situados aproximadamente
num mesmo plano.
Certificando de qualificação de soldador (welder certification) – documento certificando
que o soldador executa soldas de acordo com padrões preestabelecidos.
Chanfro (groove) – abertura ou sulco na superfície de uma peça ou entre dois componentes,
que determina o espaço para conter a solda. Os principais tipos de chanfros são os seguintes.
Chapa de teste de produção (production test ou vessel test plate) – chapa soldada e
identificada como extensão de uma das juntas soldadas do equipamento, com a finalidade de
executar ensaios mecânicos, químicos ou metalográficos.
Chapa ou tubo de teste (test coupon) – peça soldada e identificada para qualificação de
procedimento de soldagem ou de soldadores ou de operadores de soldagem.
Cobre-junta (backing) – material ou dispositivo colocado no lado posterior da junta, ou em
ambos os lados (caso dos procedimentos eletroescória e eletrogás), cuja finalidade é suportar
o metal fundido durante a execução da soldagem.
Consumível – material empregado na deposição ou proteção da solda, tais como: eletrodo
revestido, vareta, arames, anel consumível, gás, fluxo, entre outros.
Cordão de solda (weld bead) – depósito de solda resultante de um passe.
Corpo de prova (test specimen) – amostra retirada e identificada da chapa ou tubo de teste,
quando se objetiva conhecer as propriedades mecânicas, entre outras propriedades, do
material analisado.
Corrente elétrica de soldagem (welding current) – corrente elétrica que passa pelo eletrodo
na execução de uma solda.
A maioria dos aços pode ser soldada com um metal de solda de composição similar à do metal
de base. Muitos aços com alto teor de liga e a maioria das ligas não ferrosas requerem
eletrodos ou metal de adição diferentes do metal de base porque possuem uma faixa de
temperatura de solidificação maior do que outras ligas. Isso torna essas ligas suscetíveis à
fissuração de solidificação ou a quente, que pode ser evitada mediante a escolha de
consumíveis especiais que proporcionam a adição de elementos que reduzem a faixa de
temperatura de solidificação. A fissuração a quente também é fortemente influenciada pela
direção de solidificação dos grãos na solda (FIG. 1).
Quando grãos de lados opostos crescem juntos numa forma colunar, impurezas e constituintes
de baixo ponto de fusão podem ser empurrados na frente de solidificação para formar uma
linha fraca no centro da solda. Soldas em aços de baixo carbono que porventura possam
conter alto teor de enxofre podem se comportar dessa forma, de modo que pode ocorrer
fissuração no centro da solda.
Mesmo com teores normais de enxofre pode ainda existir a linha fraca no centro da solda que
pode se romper sob as deformações de soldagem, sendo por este motivo que cordões de
penetração muito profundos são normalmente evitados.
Figura 1 - Fissuração no centro do cordão em um passe único de alta penetração Trincas induzidas por
hidrogênio.
Fonte: ESAB, 2004.
Numa poça de fusão de aço o hidrogênio se difunde do cordão de solda para as regiões
adjacentes da zona termicamente afetada que foram reaquecidas suficientemente para formar
austenita. À medida que a solda se resfria a austenita se transforma e dificulta a difusão
posterior do hidrogênio. O hidrogênio retido nessa região adjacente ao cordão de solda pode
causar fissuração.
4.2 Porosidade
A porosidade pode ocorrer de três modos. Primeiro, como resultado de reações químicas na
poça de fusão, isto é, se uma poça de fusão de aço for inadequadamente desoxidada, os
óxidos de ferro poderão reagir com o carbono presente para liberar monóxido de carbono (CO).
A porosidade pode ocorrer no início do cordão de solda na soldagem manual com eletrodo
revestido porque nesse ponto a proteção não é totalmente efetiva. Segundo, pela expulsão de
gás de solução à medida que a solda solidifica, como acontece na soldagem de ligas de
alumínio quando o hidrogênio originado da umidade é absorvido pela poça e mais tarde
liberado. Terceiro, pelo aprisionamento de gases na base de poças de fusão turbulentas na
soldagem com gás de proteção, ou o gás evoluído durante a soldagem do outro lado de uma
junta em "T" numa chapa com tinta de fundo. A maioria desses efeitos pode ser facilmente
evitada, embora a porosidade não seja um defeito excessivamente danoso às propriedades
mecânicas, exceto quando aflora à superfície. Quando isso acontece, pode favorecer a
formação de entalhes que poderão causar falha prematura por fadiga, por exemplo.
4.3 Inclusões
Com processos que utilizam fluxo é possível que algumas partículas desse fluxo sejam
deixadas para trás, formando inclusões no cordão de solda. É mais provável de as inclusões
ocorrerem entre passes subseqüentes ou entre o metal de solda e o chanfro do metal de base.
A causa mais comum é a limpeza inadequada entre passes agravada por uma técnica de
soldagem ruim, com cordões de solda sem concordância entre si ou com o metal de base.
Assim como na porosidade, inclusões isoladas não são muito danosas às propriedades
mecânicas, porém inclusões alinhadas em certas posições críticas como, por exemplo, na
direção transversal à tensão aplicada, podem iniciar o processo de fratura.
Há outras formas de inclusões que são mais comuns em soldas de ligas não ferrosas ou de
aços inoxidáveis do que em aços estruturais. Inclusões de óxidos podem ser encontradas em
soldas com gás de proteção onde o gás foi inadequadamente escolhido ou inclusões de
tungstênio na soldagem GTAW (TIG) com correntes muito altas para o diâmetro do eletrodo de
tungstênio ou quando este toca a peça de trabalho.
Já foi mencionado que a granulação no metal de solda é geralmente colunar. Esses grãos
tendem a crescer a partir dos grãos presentes nos contornos de fusão e crescem afastando-se
da interface entre o metal líquido e o metal de base na direção oposta ao escoamento de calor.
Um ponto fundido estacionário teria naturalmente um contorno aproximado no formato circular,
porém o movimento da fonte de calor produz um contorno em forma de lágrima com a cauda
na direção oposta ao movimento. Quanto maior for a velocidade de soldagem, mais alongado
10
Esses são defeitos comuns fáceis de se evitar. A causa pode ser uma corrente de soldagem
muito baixa ou uma velocidade de soldagem inadequada.
Nenhuma solda por fusão pode ser realizada sem acumular um gradiente térmico no metal de
base. A difusão de calor para o metal de base é fortemente influenciada pela temperatura da
poça de fusão e pela velocidade de soldagem. Soldagem com alta potência e alta velocidade
reduz o gradiente térmico.
Num ponto da ZTA logo além da borda da poça de fusão a temperatura aumenta rapidamente
a um nível próximo do da poça de fusão e diminui rapidamente produzindo um efeito como o de
têmpera.
Em aços essa região torna-se austenítica durante o aquecimento e pode conter o constituinte
duro conhecido como martensita quando se resfria. Essa região desenvolve grãos grosseiros
(região de crescimento de grão), porém um pouco mais além, onde a temperatura não foi tão
alta, entrando na faixa acima da temperatura de transformação mas não atingindo a região
austenítica, o tamanho de grão é menor (região de refino de grão). Mais além ainda, não há
alteração no tamanho de grão, mas o calor é suficiente para reduzir a dureza dessa região e
eliminar até certo ponto os efeitos de qualquer encruamento (região intercrítica). Efeitos
metalúrgicos similares são também observados na ZTA após cortes com aporte térmico.
Em materiais endurecíveis por solução sólida como ligas de alumínio, por exemplo, a região
próxima à poça de fusão torna-se efetivamente solubilizada por tratamento térmico e terá sua
dureza aumentada com o tempo ou com um tratamento térmico subseqüente a baixas
temperaturas, causando endurecimento por precipitação.
Em materiais que não sofrem transformação, como os aços, nem endurecem por solução
sólida, como ligas de alumínio tratáveis termicamente, os efeitos do calor são mais simples,
sendo aplicados principalmente para reduzir a dureza e para a eliminação completa ou parcial
do encruamento.
Raramente a condição de soldagem é tão simples como foi descrita acima porque os metais de
base são freqüentemente imperfeitos quando observados detalhadamente, sendo também
possível para a poça de fusão introduzir hidrogênio na zona termicamente afetada.
11
Esse tipo de fissuração pode ocorrer nos aços e resulta da presença de hidrogênio numa
microestrutura temperada suscetível à fissuração como a martensita, aliada à tensão aplicada.
Normalmente pouco pode ser feito sobre a tensão, embora seja conhecido que juntas com
aberturas excessivas sejam mais suscetíveis à fissuração. As medidas práticas para evitar a
fissuração dependem de reduzir o hidrogênio na poça de fusão e evitar uma ZTA endurecida
(FIG. 2).
Anteriormente foi descrito como a poça de fusão pode fornecer uma fonte de hidrogênio que se
difunda da fase austenítica para a ZTA. Quando a região próxima à solda se resfria a
mobilidade do hidrogênio diminui e ele tende a permanecer onde puder causar fissuração. O
nível de hidrogênio é controlado por um tipo adequado de consumível de soldagem e pela
garantia de que ele esteja seco. Eletrodos rutílicos depositam metal de solda com teor de
hidrogênio maior que eletrodos básicos, que são os preferidos para a soldagem de aços de alta
resistência e também para juntas com espessura superior a 25 mm. Quando se soldam aços
altamente sensíveis ao hidrogênio difusível pode ser empregado um eletrodo inoxidável
austenítico já que esse metal de solda não sofre transformação metalúrgica e resulta em um
bom recipiente para o hidrogênio.
Para qualquer aço a dureza atingida na ZTA depende diretamente da taxa de resfriamento e
quanto maior a taxa de resfriamento mais facilmente a estrutura pode trincar. Um importante
fator influenciando a taxa de resfriamento é a massa de material sendo soldada: quanto maior
a espessura da junta, maior a velocidade de resfriamento. O tipo de junta também afeta a taxa
de resfriamento pelo número de caminhos ao longo dos quais o calor pode fluir. Numa junta de
topo há dois caminhos. Por outro lado, numa junta em ângulo há três caminhos, de tal modo
que um cordão de solda de mesmo tamanho nessa junta resfria-se mais rapidamente (FIG. 3).
12
Em termos de soldagem ao arco elétrico, isso significa empregar eletrodos de diâmetro maior
ou empregando pré-aquecimento.
Um carbono equivalente menor que 0,40% indica que o aço apresenta boa soldabilidade,
13
Tomando-se cuidado, a fissuração na ZTA pode ser evitada, mas é um defeito difícil de ser
notado, particularmente em juntas em ângulo, onde pode aparecer na garganta da junta, que é
uma área sujeita a concentração de tensões. Como uma alta taxa de resfriamento é um grande
agente contribuinte para a fissuração por hidrogênio, pequenos cordões de solda como pontos
de solda (ou mesmo aberturas involuntárias de arco) são sítios potenciais para a ocorrência
desse fenômeno, devendo ser tratados com o mesmo cuidado que a solda principal ou
definitiva.
• Decoesão lamelar
Esse defeito ocorre em chapas grossas como resultado de imperfeições no metal de base
acentuadas pelas deformações de soldagem e projeto de junta inadequado. Chapas de aço
são provavelmente afetadas devido as suas pobres propriedades ao longo da espessura
provenientes de regiões finas de inclusões não metálicas dispostas em camadas paralelas à
superfície. Essas são abertas pelas deformações de soldagem, formam trincas próximas à ZTA
e se propagam na forma de degraus (FIG. 4). A condição é agravada pela presença de até
mesmo pequenas quantidades de hidrogênio. Se existir a suspeita de que o aço possa ser
suscetível à decoesão lamelar, as juntas devem ser projetadas para evitar ao máximo a
contração que ocorre na direção da espessura, isto é, evitando juntas cruciformes ou cordões
espessos e empregando eletrodos básicos adequadamente ressecados. Almofadar para
proteger áreas sensíveis é útil antes da solda definitiva ou durante a própria soldagem que
seria, na realidade, uma seqüência de passes controlada (FIG. 4). É melhor, contudo, estimar o
risco de decoesão lamelar antes que a solda comece e, se necessário, pedir a chapa de aço
com propriedades apropriadas na direção da espessura.
Figura 4 - Princípios de (a) almofadamento e (b) almofadamento durante a própria soldagem para reduzir
o risco de decoesão lamelar.
Fonte: ESAB 2004.
• Trincas de reaquecimento
Esse fenômeno pode acontecer em alguns aços de baixa liga nos contornos de grão,
normalmente na região de granulação grosseira da ZTA, após a solda ter entrado em serviço a
altas temperaturas ou ter sido tratada termicamente. As causas reais para esse fenômeno são
complexas e não estão completamente entendidas, mas o mecanismo pode envolver
endurecimento no interior dos grãos pelos formadores de carbonetos como cromo, molibdênio
e vanádio, concentrando a deformação nos contornos de grão que, se contiverem impurezas
14
É uma forma de fissuração que pode ocorrer em muitos materiais e está usualmente associada
à presença de um meio corrosivo como, por exemplo, sulfeto de hidrogênio (H2S), podendo
atacar a região endurecida da ZTA em tubulações de aço. Por isso é especificada muitas vezes
uma dureza máxima. Precauções gerais contra a corrosão sob tensão incluem a seleção
cuidadosa do metal de base e de um tratamento pós-soldagem adequado para reduzir as
tensões e colocar a ZTA em sua condição microestrutural mais adequada.
• Trincas de liquação
Outros possíveis defeitos na ZTA incluem trincas de liquação causadas pela fusão de
constituintes de baixo ponto de fusão presentes nos contornos de grão, resultando em
microtrincas que podem posteriormente formar sítios de propagação de trincas maiores.
Essa especificação da American Welding Society (AWS) foi desenvolvida ao longo dos anos
por um comitê composto de membros que representam os fabricantes de consumíveis,
usuários da indústria de soldagem e membros independentes de universidades e laboratórios.
• Fabricação;
• Critérios de aceitação;
• Composição química do metal depositado;
• Propriedades mecânicas do metal depositado;
• Exame radiográfico do metal depositado;
• Embalagem;
• Identificação;
• Garantia.
Por outro lado, a classificação AWS refere-se a um consumível e a respeito do mesmo fornece,
em valores aproximados, algumas das suas propriedades mecânicas, como também a sua
composição química e particularidades, ou seja, fornece ao consumível uma designação lógica,
15
Exemplo AWS A5.18 – Classificação dos Metais de Adição de Aços ao Carbono para
Soldagem a Arco com Gás de Proteção
E R XX S - X
1 2 3 4 5
6 NORMAS/CÓDIGOS
São aquelas que definem parâmetros recomendados ou obrigatórios para uma obra nos
requisitos de:
• Projeto;
• Fabricação;
• Inspeção;
• Testes;
• Certificação.
São aquelas que definem como deve ser feita a qualificação de procedimento e de pessoal
envolvido com o processo de soldagem e técnicas conexas
São aquelas que definem os requisitos para a fabricação e identificação de materiais, assim
como suas propriedades mecânicas e químicas.
São aquelas que definem quais são os requisitos para a fabricação englobando testes e
ensaios para assegurar as suas propriedades mecânicas e composição química.
Exemplos: AWS 5.1, AWS 5.4, AWS 5.5, AWS 5.18 e AWS 5.22.
6.5 Siglas
16
7 ENSAIOS MECÂNICOS
Os ensaios mecânicos são considerados como ensaios destrutivos, pois na maioria das vezes
provocam a ruptura ou a inutilização da peça ensaiada. As propriedades mecânicas constituem
uma das características mais importantes dos metais em suas várias aplicações na engenharia,
visto que, o projeto e a execução de estruturas metálicas são baseados no comportamento
destas propriedades.
Desta forma, os resultados dos ensaios mecânicos desde que satisfatórios, asseguram a
qualidade mínima da solda em termos de propriedades mecânicas, bem como servem de base
para qualificações do metal de adição, do procedimento de soldagem, de soldadores e para
verificar os testes de produção.
• Tração;
• Dobramento;
• Fratura;
• Dureza;
• Impacto Charpy;
• Impacto Drop-Weigth;
• Macrográfico.
• Ensaio visual;
• Ensaio por líquidos penetrantes;
• Ensaio por partículas magnéticas;
17
9 DOCUMENTOS TÉCNICOS
Definições:
18
Observações: diversas EP’s podem ser preparadas com base em um RQPS, em função das
variáveis essenciais; podem ser necessários vários RQPS para dar suporte a um EP’s (ex.:
peça de teste soldada em mais de uma posição de teste), como mostra a FIG. 6.
19
20
O resumo contido nesta relação fornece ao Inspetor de Soldagem os dados que possibilitam
saber, de modo rápido, se os soldadores e operadores de soldagem estão trabalhando dentro
dos limites da qualificação.
O formulário para relatório de inspeção pode ser padronizado para atividades específicas (ex.:
inspeção de recebimento, exame visual, etc.) ou para uso geral.
Conclusões e Recomendações
Referências
AMERICAN WELDING SOCIETY. Structural Welding Code-Steel ANSI /AWS D1.1. Miami:
1996.
DIAS LOPES, E.M.; MIRANDA, R.M. Metalurgia da Soldadura. Lisboa: Instituto de Soldadura
e Qualidade, 1993.
MACHADO, Ivan Guerra. Soldagem e Técnicas Conexas: Processos. Porto Alegre. 1996.
Data de finalização
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