Descartes acreditava que a razão é a fonte do conhecimento verdadeiro através de ideias inatas e claras, enquanto Hume acreditava que toda experiência e conhecimento vem da experiência sensorial, tornando a metafísica impossível e limitando o conhecimento ao provável baseado na indução.
Descartes acreditava que a razão é a fonte do conhecimento verdadeiro através de ideias inatas e claras, enquanto Hume acreditava que toda experiência e conhecimento vem da experiência sensorial, tornando a metafísica impossível e limitando o conhecimento ao provável baseado na indução.
Descartes acreditava que a razão é a fonte do conhecimento verdadeiro através de ideias inatas e claras, enquanto Hume acreditava que toda experiência e conhecimento vem da experiência sensorial, tornando a metafísica impossível e limitando o conhecimento ao provável baseado na indução.
Descartes acreditava que a razão é a fonte do conhecimento verdadeiro através de ideias inatas e claras, enquanto Hume acreditava que toda experiência e conhecimento vem da experiência sensorial, tornando a metafísica impossível e limitando o conhecimento ao provável baseado na indução.
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Comparação entre Descartes e Hume
O principal objetivo de Descartes é encontrar princípios racionais
indubitáveis de modo a justificar que o sistema do conhecimento seja constituído por verdades absolutamente certas. Segundo ele, o conhecimento entendido como certeza absoluta não pode principiar com a experiência sensível, visto que os sentidos não são fiáveis, as informações que os sentidos nos proporcionam não merecem confiança, assim a razão é a fonte principal do conhecimento: racionalismo cartesiano. Devidamente guiada pelo método, a razão poderá alcançar princípios, independentes da experiência, pois de acordo com a teoria de Descartes sentir é distinto de conhecer e não há nada de claro e distinto no conhecimento sensível. Para além das ideias factícias e adventícias, existem ideias inatas, a partir destas últimas, é possível obter o conhecimento, mediante as operações fundamentais da mente: a intuição e a dedução, mediante a intuição, descobrimos o primeiro princípio indubitável do sistema do saber, enquanto que por dedução inferimos por ordem outras verdades indubitáveis sobre a relação alma-corpo, Deus e o mundo. Descartes adotou um ceticismo metódico, no entanto, uma vez que depositava inteira confiança na razão, poderá ser enquadrado, no que se refere à possibilidade do conhecimento, no âmbito do Dogmatismo. Descartes considera que podemos ter ideias claras e distintas dos atributos essenciais de três tipos de substâncias, a substância pensante, substância extensa, a substância divina, logo Deus é o fundamento do ser e do conhecimento. Podemos justificar as nossas crenças ou opiniões verdadeiras porque há um princípio racional indubitável do conhecimento: o cogito e um fundamento absolutamente confiável, Deus. Estes garantem a verdade das nossas ideias claras e distintas. Aplicando corretamente a nossa faculdade de conhecer, podemos alcançar verdades indubitáveis sobre o mundo físico e sobre realidades que ultrapassam a experiencia tendo em conta que a metafisica é a ciência fundamental, a raiz da “árvore do saber”. Hume, ao contrário de Descartes, considera que a experiencia é a fonte principal do conhecimento e todas as ideias têm uma origem empírica: empirismo. Desta forma, também as ideias que conduzem a proposições evidentes e necessárias, relações de ideias, derivam em última analise, da experiência. David Hume considera que não existem ideias inatas e que todas as ideias, simples ou complexas, derivam das impressões, afirmando que que não há conhecimento de ideias se não lhes corresponder um impressão sensível e que as operações da mente baseiam-se nos princípios de associação de ideias, a semelhança, a contiguidade no tempo e no espaço e a causalidade. As várias perceções humanas são classificadas por Hume segundo o critério de vivacidade e da força com que são suscetíveis de impressionar o espirito. De acordo com este critério, as perceções que apresentam maior grau de força e vivacidade designam-se impressões, nestas se incluem as emoções, paixões e as nossas sensações auditivas, visuais e táteis. Ao contrário que as ideias ou pensamentos são representações das impressões. A intuição e a dedução limitam-se ao conhecimento formal da matemática e da geometria, esses conhecimentos apriori são indubitáveis, mas nada de indubitável podemos conhecer sobre o mundo e o que ultrapassava a experiência. O conhecimento de factos depende de raciocínios indutivos. As verdades sobre o mundo, caso existam, não podem ser estabelecidas dedutivamente. A realidade a que temos acesso reduz-se à esfera das perceções. A capacidade cognitiva do entendimento humano limita-se ao âmbito do provável, daí o ceticismo mitigado e que nada podemos conhecer pra lá do âmbito da experiencia, daí o ceticismo metafisico. Não encontramos qualquer princípio que confira unidade e conexão às perceções. Não temas impressões, do eu pensante, de uma realidade exterior, de deus. De acordo com Hume o fundamento do conhecimento encontra-se na experiência, isto é, nas impressões dos sentidos. É a crença básica de que se está a ter uma determinada experiencia que justifica as outras crenças obtidas através dela. Não há justificação nem empírica nem racional para o conhecimento do mundo. O conhecimento é um produto do hábito e não da razão. Apenas uma crença natural que só traduz a nossa necessidade de acreditar que conhecemos como o mundo é e funciona. Do que não há experiencias não pode haver conhecimento. Por isso não há conhecimento de realidades metafisicas, deus e alma, considerando que a metafisica não é uma ciência.