Tecnologia em Rolamentos III

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Tecnologia de Rolamentos

Uma introdução à tecnologia em rolamentos - SKF


Finalidade do curso

• Os participantes vão desenvolver


as habilidades necessárias, para
instalar e manter com sucesso os
rolamentos utilizados em máquinas
rotativas.
História do Rolamento - Uma
história sem fim

1794

1869
1100 B.C.
40 A.D.

3500 B.C.
1995
Vídeo institucional
A História da SKF

1907 – Sven Wingquist inventou o


rolamento auto compensador de
esferas.
1911 – Patenteou o rolamento auto
compensador de rolos.
A primeira fábrica fora da Suécia inicia
operações na Inglaterra.
1920 – A SKF produz o primeiro
Sven Wingquist, o inventor do rolamento auto compensador de rolos.
rolamento auto-compensador de 1996 – A SKF é líder mundial em
esferas (1907) e de rolos (1911).
rolamentos tendo mais de 80 fábricas
pelo mundo e atuando em mais de 130
países.
O que significa SKF?

Fábrica sueca de rolamentos


O que é atrito ?

Mancais planos
atrito de escorregamento

µ
Mancais de rolamento
atrito de rolamento

µ
Rolamentos são elementos de
máquinas

Rolamentos são para:

 reduzir atrito
 suportar cargas
 guiar partes móveis
Cargas em rolamentos

Carga Radial
Fr Carga
Combinada

Carga Axial
Fa
Pontos de contato
Elementos Girantes

Esfera Rolo esférico Rolo esférico


(simétrico) (assimétrico)

Rolo cilíndrico Rolo cônico

Agulha
Rolamentos Radiais

Rolamentos de Esferas Rolamentos de Rolos


Rígido de Contato Auto Rolos Rolos Agulhas Auto
esferas angular compensador cilíndricos cônicos compensador
de esferas De rolos
Propriedades dos
Rolamentos de Esferas
Rígido de Autocompensador
Contato angular
esferas

Carga radial Carga axial Limite Desalinhamento


de
rotação
Rolamentos de uma
carreira de esferas
• Possibilita a aplicação
de cargas combinadas,
axial e radial
• Limite de carga axial é
25% da carga radial
aplicada
- São produzidos com
placas de proteção e
vedação
• Permite pequeno
desalinhamento
- De 2 a 10 minutos
angulares
Rolamentos Rígidos de Esferas
Rolamentos
Autocompensadores de Esferas
Rolamentos de uma carreira de
esferas de contato angular

Catálogo Geral pag. 285 Guia de Manut. pag. 11 e 251


Influência do ângulo de
contato
Capacidade de carga
Rolamentos de Esferas de
Contato Angular
Rolamento de contato angular
Montagem aos pares aumenta a capacidade de carga e
rigidez dos rolamentos

Arranjo Arranjo Arranjo


Face-to-face Back-to-back Tandem
ex. 71906/DF ex. 71906/DB ex. 71906/DT

Força agindo no rolamento/conjunto


Rigidez dos rolamentos (N/mm) = Deformação elástica devido às cargas
Rolamento de contato angular
Montagem aos pares com utilização de calços

Ajustes com folga Ajustes com pré-carga


Rolamento de contato angular
Rolamentos SKF para montagem aos pares
Rolamentos standart Rolamentos para
BE montagem aos pares

PN P6
+/- 200µ +/- 3µ

CA Folga pequena GA Pré-carga leve


CB Folga média GB Pré-carga média
CC Folga grande GC Pré-carga pesada
Rolamentos de Rolos Cilíndricos

NU NJ NUP

- Rolos maiores e mais


largos

- Perfil logarítmico
somado a acabamento
de superfície otimizado
N NU+HJ NJ+HJ
- Melhor geometria de
contato rolo/flange

- 3 variantes de gaiola :
aço, poliamida e latão
Rolamento de Rolos Cônicos

Desenho
otimizado SKF - Perfil logarítmico
somado a acabamento
de superfícies otimizado
aumentam a vida de
serviço

- Melhoria no contato
entre rolos/flanges
reduzem sensivelmente
o atrito

- Utilização otimizada da
secção
Rolamento de rolos cônicos
Componentes de rolamentos cônicos de uma
carreira de rolos ( TRB )
Rolamentos de Rolos
Cônicos
Rolamento de Rolos Cônicos

Rolamentos Cônicos de uma carreira e montados aos pares

Uma carreira Arranjo Arranjo


Face-to-face Back-to-back
sufixo DF sufixo DB
Rolamentos
Autocompensadores de Rolos

Rolos simétricos
para uma máxima vida

Anel de guia flutuante


geram baixo atrito e auxilia
a confiabilidade de operação

Gaiolas de aço - CC
forte e precisa para trabalhos
à altas temperaturas
Rolamento Autocompensador
de rolos
Aplicação em redutores
Rolamento
Autocompensador de rolos
Peneira Vibratória
Rolamentos Axiais

Rolamento axial Rolamento axial de esferas Rolamento axial


de esferas unidirecional com anel de de esferas bi-
unidirecional caixa esférico direcional

Rolamento axial de Rolamento axial Rolamento axial auto-


esferas bi-direcional com de rolos compensador de rolos
anéis de caixa esféricos unidirecional
Rolamentos Axiais de Esferas
Rolamentos Axiais de Rolos
Rolamentos Axiais
Autocompensadores de Rolos
Relembrando

Rolamentos
Radiais
Relembrando

Rolamentos
axiais
Rolamentos para cargas
combinadas
CARB™

 Capacidade extremamente
elevada.
 Cargas somente radiais
 Pode aceitar desalinhamento e
deslocamento axial ao mesmo
tempo
 Permite grande expansão do
eixo
 Permite erro de forma tanto do
eixo, quanto da caixa
Acomodações do CARB
Carb
Rolamentos Y

- acomodam erros iniciais de


alinhamento
- para arranjos simples e
econômicos
- montagem simples
- disponível com vedações
Mancais Y
Rolamentos Y
ConCentra
• Um novo conceito de travamento
ConCentra

De Fácil Montagem e Confiável


Mancais e acessórios

 para diâmetros de eixos de


 20 - 1800 mm
 para lubrificação à óleo e graxa
 fabricado de ferro fundido, ferro
fundido cinzento ou aço fundido
 ampla gama de acessórios
Mancais SNL

Desenvolvimento do Produto

S design SN design SNA design SNH design


1930 1957 1968 1982

SNL design
1997 →
Caixas SNL

Podem utilizar SRB, SABB,


CARB
Dois tipos:
 Furo cônico
 Furo cilíndrico
Dimensões externas no
sistema métrico
Dimensões internas no sistema
métrico ou inglês
Lubrificação em mancais SNL

Lubrificação a graxa
– Bico graxeiro na tampa
– Lubrificação independente
para relubrficação dos
vedadores
Lubrificação a óleo
– Banho de óleo
– Circulação de óleo
Mancais planos
Rótulas autoalinháveis e cabeças GLYCODUR ®
de articulação Mancais de deslizamento à seco

Útil em movimentos angulares regulares ou Mancais de deslizamento à seco de tripla


oscilações a velocidades baixas camada para movimento rotacional e
oscilatório.
Os Componentes de um
rolamento

Gaiola
Vedação Vedação
Corpos
girantes
Anel Anel
externo interno
Materiais para rolamentos

Anéis para rolamentos e corpos girantes


1. Aços temperados
Aço cromo contendo
1 % carbono e 1,5 % cromo

2. Aços cementados
– Aço liga cromo-níquel
aprox. 0,15 % carbono
– Aço liga cromo-manganês

Aços para rolamentos SKF possuem alta pureza – o


conteúdo de macro e micro inclusões é extremamente
baixo.
Rolamentos com placas de
proteção e vedação
Placas de Placas de Placas de
proteção vedação de vedação
baixo atrito

-Z e -2Z -RZ e -2RZ -RS1 e -2RS1

Proteção à Giro Retenção Limite de


contaminação silencioso de graxa rotação
Gaiolas

Principais funções das gaiolas


Evita o contato entre os corpos
girantes para minimizar o atrito e a
geração de calor

Retém os corpos girantes quando os


rolamentos separáveis são
montados ou desmontados

Mantém os elementos rolantes


equidistantes
Variações das Gaiolas

Gaiola de poliamida Gaiola em aço Gaiola em bronze


• pouco peso • pouco peso • altissima resistência a
vibração
• boa lubrificação • alto limite de
temperatura • altíssima resistên cia a
• boa elasticidade
aceleração
• alta resistência a
vibração e aceleração • alto limite de temperatura
Tipos de gaiolas

Prensada Injetada Usinada


Desvantagens

· Gaiola de poliamida – Não pode ser utilizada em


temperaturas superiores à 120ºC ou quando o lubrificante
possuir aditivo EP, neste caso a temperatura restringe-se no
máximo a 90ºC.
· Gaiola de aço – Sensível a falta de lubrificação.
· Gaiola de bronze ou latão – Não é recomendado o uso de
agentes de limpeza alcalinos e o contato com a amônia
provoca craqueamento no latão.
Folgas nos Rolamentos
Folga
Folga Radial
Axial
Folga interna Radial
Folga normal Redução de folga Aumento da folga devido
devido ao ajuste à temperatura
interferente

sufixo folga Exemplo:


/C1 menor que C2 6210/C3 = Rolamento rígido de esferas com
/C2 menor que Normal folga maior que a normal
/CN Normal
/C3 maior que Normal CN Normalmente não aparece na designação
/C4 maior que C3 do rolamento
/C5 maior que C4
Rolamentos são produtos
de precisão ?

Quanto vale um µ

Exemplo:
Tolerâncias para
diâmetro de furo de Cabelo
75 mm humano
Normal Rolamentos Rolamentos
de precisão de alta precisão 1µ

Standard P6 P5 P4A PA9A Classes


SP UP PA9B de 0,06mm
tolerância
0/-2,5 µm
0/-12 µ m 0/-9 µm 0/-7 µm
0/-15 µm
Rotações
Rotação de referência Limite de rotação
0 RPM

Rotação de
referência para
lubrificação à óleo

Rotação de referência Limite de rotação


para lubrificação à do rolamento
graxa
Sistema básico de designações
de rolamentos
Tipos de
rolamentos

Largura (B,T) Altura (H)


rolamentos radiais rolamentos axiais

Diâmetro externo (D)

Tamanho d/5 = 30 mm de diâmetro do


furo
Conicidade (Sufixos)

Sufixo K

Taper 1:12

Sufixo K30

Taper 1:30
Exemplos

• 6205 – 2ZC3S0LHT51

• 6205 – 2Z
Lubrificação
As funções de uma lubrificação

• Os lubrificantes reduzem o desgaste e o


atrito.
– Lubrificando todos os pontos
elastohidrodinâmico.
– Lubrificando as superfícies de contato entre as
pistas e os elementos rolantes.
– Lubrificando as superfícies de contato entre os
elementos rolantes e os elementos de guia.
As funções de uma lubrificação

• Os lubrificantes também:
– Protegem as superfícies dos anéis e dos
elementos rolantes contra a corrosão.
– Ajudam a evitar a entrada de partículas
estranhas.
– Apresentam uma transferência média de calor.
Lubrificação
O que a graxa deveria fazer ?

Separarar as superfícies do
rolamento

- eliminar desgastes
- reduzir atrito

 Proteger o rolamento

- de corrosão
- de impurezas externas
Lubrificação

As funções de uma lubrificação


Viscosidade do óleo base

Viscosidade = “Resistência ao escoamento" de um líquido

EL
M

Água: baixa viscosiddade Mel: Alta viscosidade


(1cSt at 20°C) (~1200 cSt at 20°C)
Viscosidade do óleo base (2):

baixa viscosidade: alta viscosidade:

baixo atrito filme de óleo grosso


filme de óleo fino alto atrito

Deve-se encontrar o balanceamento ideal


Lubrificação
A microscópica da superfície de um
rolamento

Mesmo uma superfície lisa exige lubrificação para prevenir


desgaste e atrito.
Tipos de lubrificação

Lubrificação de Lubrificação hidrodinâmica


camada ou mista ou completa
Regime elasto-hidrodinâmica
Como trabalha uma boa
lubrificação?

Parecido com uma aquaplanagem!

– Os elementos rolantes “surfam” em um fino filme de óleo


– Não há contato metal-metal.
Como trabalha uma boa
lubrificação?
PAPEL FILME DE ÓLEO
A íncrivel performace de um
lubrificante!

A espessura de um filme O filme lubrificante possue uma


lubrificante é de 1% de resistência de 10 carros sobre uma unha.
uma folha folha de papel
Partículas contaminantes
Partícula de fumaça
Cinza de cigarro industrial
0,0025 mm 0,0065 mm

Poeira
0,025 mm

Cabelo humano
0,06 mm
Filme de óleo
Impressão digital
0,0005 mm
0,125 mm
Partículas contaminantes
Viscosidade mínima requerida
para o lubrificante
Selecionar a viscosidade
do óleo base (2):
Diagrama Catálogo Geral SKF
II. Converter 1 para a
viscosidade requerida
à 40 °C -
(usando diagrama do
Catálogo geral SKF)

III. Selecione a viscosidade


do óleo base, multiplicando
pelo fator de 2
Viscosidade – Gráfico de
temperatura

O número que classifica a viscosidade, é Óleos sintéticos ISO VG


de acordo com a ISO 3448-1975, para 32 possuem um índice
óleos que tenham um índice de de viscosidade de 138.
viscosidade de 95. Valores equivalentes
da viscosidade SAE estão entre
parentes.
Viscosidades mínimas
Equivalência de
Viscosidades

SAE grades
ISO VG

AGMA grades

gear oil
crankcase oil
SAE grades
Viscosities based on 95 VI single-
grade oils.
ISO grades are specified at 40 °C.
AGMA grades are specified at 100 °F.
SAE 75W, 80W, 85W, and 5 and 10W
Specified at low temperature (below –17
°F
= 0 °C). Equivalent viscosities for 100 °F
And 210 °F are shown. SAE 90 to 250
and
20 to 50 specified at 210 °F (100 °C).
Composição de um lubrificante
Tipos de óleos

• Óleos à base de petróleo


– Nafitênico
– Parafiníco

• Óleos sintéticos
– Diésteres
– Silicones
– Fluorocarbonos
– Hidrocarbonos sintéticos
Aditivos

Anti-corrosivo AW (Anti-desgastante)

Anti-Espumante Detergente

Anti-Oxidante Dispersante

EP (Extrema pressão) VI-aperfeiçoado


Aditivos
Anti-
espumante
Anti-corrosivo

VI-melhorado
Anti-oxidante

Com, podendo haver o


Sem Com cisalhamento de pequenas
Sem Com
partículas no decorrer de um
longo uso.
Aditivos
E.P. Polar

Temperature

Phosphorus
Chlorine
Sulphur

Com óleo aditivado

Sólido

Carga
Lubrificação

Aditivos sólidos
Tipos de aditivos:

Anti-oxidante
para aumento vida da graxa

Aditivos Extrema Pressão (EP)


proteção contra soldagem à frio

Aditivos Anti-corrosão
para proteção dos rolamentos

Aditivos Sólidos (grafite, MoS2)


para quando a lubrificação líquida falhar
Quando usar aditivos?

Checar necessidade de lubrificantes sólidos/EP:

aditivos EP necessários
- para altas cargas (C/P < 5)
- se existirem cargas de choque
- se ocorrem freqüentes partidas e
paradas

necessidade de lubrificantes sólidos


(grafite e/ou MoS2)
- se a velocidade é muito baixa
(n.dm < 30.000 mm/min)

utilizar aditivos EP e aditivos sólidos somente se necessário!


Graxa vs. Óleo
Graxa ou Óleo ?

Graxa: Óleo:

+ simples instalação (econômica) + refrigeração adicional

+ proteção adicional ao rolamento + possibilidade de controle


(contra sujeira, umidade ) de qualidade e filtragem

80% dos rolamentos são lubrificados à graxa


O que é uma graxa?

Uma graxa é 90 % de óleo retido em um espessante (10 %)

Pense como uma


esponja, que
retém o óleo

Ela não é: um óleo espêsso


um óleo sólido(cera)
O que há na graxa?

Graxa = Óleo base Espessante Aditivos


Grease Grasso
Grasa Fett Graisse

GREASE LGMT3/180

(70-95 %) (5-30 %)
Tipos de espessantes, a 'Esponja':

Sabão Metálico (~70%)


Lítio, cálcio e outros

Poliuréia (~20%)
alternativa para sabão metálico

Silicone / Argila (~5%)


ampla gama de temperaturas
(grandes variações)

PTFE ('Teflon') (~1%)


muito altas temperaturas (caro)
Tipos de espessantes, adicional:

Tipo Subtipo Razão

 Sabão metálico
lítio geral, eficiente
cálcio resistente à água
alumínio estabilidade térmica
complexos melhoria de performance

 Não sabão
poliuréia alta ou ampla gama temp.
argila sem ponto gota, ampla gama temp.
silicone sem ponto gota, ampla gama temp.
PTFE estabilidade térmica, alta temp.
Tipos de óleo base:

Óleos minerais (~90%)


aplicações gerais

Óleos sintéticos (~10%)


propriedades especiais, mais caros

Óleos naturais (~ 1%)


compatibilidade com alimentos,
biodegradável
Testes para graxas
NLGI Grau de consistência
NLGI Penetração Aparência Usada
Índice Mm/10

000 445 - 475 Muito fluida


00 400 - 430 Fluida Redutores
0 355 - 385 Semi-Fluida etc.

1 310 - 340 Muito mole


2 265 - 295 mole rolamentos
3 220 - 250 Média dureza

4 175 - 205 Dura


5 130 - 160 Muito dura Vedação
6 85 - 115 Extremamente dura
Incompatibilidade de graxas

…Quando é misturada a
Uma uma graxa de sódio
graxa de
lítio

…A mistura resultante é mais


mole do que qualquer dos seus
dois componentes. Além disso,
a mistura tem temperatura
máxima de trabalho e de carga
mais baixas
Porquê a graxa falha?

Contaminação
sujeira, partículas abrasivas, etc.

Endurecimento/envelhecimento da graxa
óleo base oxidado ou separado

Amolecimento da graxa
estabilidade mecânica ruim
contaminação com água ou óleo

A vida da graxa deve ser longa, mas não é infinita


Manuseio da graxa e estoque

Não guarde graxa em latas abertas.

Manter em local limpo e arejado.

Graxa Evitar toda impureza e poeira.

Evitar umidade.
Tipos de graxas (1):
Principais características:
Espessante Óleo base Temperatura Resistência
faixa, °C à água

Sabão sódio Óleo mineral - 20 a 100 dissolve


Sabão de lítio Óleo mineral - 20 a 130 resistente até 90 °C
Sabão compl. lítio Óleo mineral - 20 a 150 resistente
Sabão cálcio Óleo mineral - 20 a 50 altamente resistente
Sabão Alumínio Óleo mineral - 20 a 70 resistente
Sabão compl. sódio Óleo mineral - 20 a 140 resistente até ~80 °C
Sabão cálcio ou Óleo mineral - 20 a 140 altamente resistente
complexo bário
Tipos de graxas (2):
Principais características:

Espessante Óleo base Temperatura Resistência


faixa, ° à água

Bentonita Óleo mineral - 20 a 150 resistente


Sabão compl. alumínio Óleo mineral - 20 a 150 resistente
Poly-urea Óleo mineral - 20 a 150 resistente
Poly-urea Óleo SHC - 40 a 160 resistente
Sabão lítio Óleo di-Ester - 50 a 110 resistente
Sabão sódio Poly-Ester - 40 a 160 resistente
Sabão Sódio Silicone - 40 a 170 altamente resistente
Testes de graxas:

Testes de laboratório:
Consistência
Taxa de separação do óleo

Testes em rolamentos:
Vida da graxa
Proteção à corrosão
Características de ruído
Métodos de lubrificação:

• Lubrificado para a vida


• Rolamentos vedados, é importante
a seleção inicial da graxa.
• Lubrificação
ocasional/Relubrificação
• Rolamentos abertos, consultar
catálogo geral as SKF.
• Relubrificação contínua
• Para aplicação de alta exigência, ou
para trabalhar como vedante,
consulte a SKF / Catálogo geral
Intervalos de relubrificação:
O intervalo depende:
•Velocidade (n/rpm)
•Tamanho (d/mm)
•Tipo

Diagrama válido para até 70°C


•Para cada 15°C acima, (<115°C),
dividir o intervalo pela metade.
•Até no máximo 15°C abaixo, dobrar o
intervalo.
•Para eixos na vertical, dividir o
intervalo pela metade.
Gráfico de intervalo de relubrificação
Quantidade de graxa na
relubrificação
•A cada intervalo de relubrificação devemos repor a
graxa que foi utilizada pelo rolamento durante o
trabalho, para determinarmos a quantidade correta,
necessita-se utilizar o cálculo que segue abaixo:
Ga= 0,005 x D x B
A
G = Quantidade de graxa à repor em gramas.
a

D = Diâmetro externo do rolamento.

B = Largura do rolamento.
Intervalo de relubrificação

• Se o intervalo de relubrificação é menor que 6


mêses , lubrificar com a metade do intervalo
recomendado.
• Para intervalos de relubrificação maior que seis
mêses, trocar completamente a graxa velha por
uma nova.
• Os gráficos de relubrificação não podem ser
aplicados em ambientes contaminados.
Rolamentos lubrificados com o eixo
montado na vertical
Lubrificador automático System
24
Lubrificação por banho de óleo
Lubrificação por circulação de óleo
Lubrificação por atomização
Regulador de quantidade de óleo
(gotas/hora)

Filme de
óleo

Compressed Jato de
Air óleo/ar
A vida de um óleo

A vida do óleo é reduzida,para cada 10°C no aumento da temperatura


Controle de limpeza –
Lubrificação óleo

• Extração de água
– A água é estremamente prejudicial para
rolamentos:
• Uma colher de chá de água em um galão (3,8 ) de
óleo, reduz a viscosidade do óleo em
aproximadamente 50%
• Isto corresponde a apenas 0.1% de água, ou 1000
ppm
– A meta para o sistema de circulação é de 200
ppm (0.02%) de água no óleo filtrado.
Controle de limpeza –
Filtragem de óleo

• Usar filtro com classificação “Beta” para


determinar sua eficácia:
• Bx = n 1 / n 2
– n1 = No. De partículas por volume maior que x
mícrons, corrente acima do filtro.
– n2 = No. De partículas por volume maior que x
microns, corrente abaixo do filtro.
• B6 = Em 75 médias, somente 1 em 75
partículas grandes, com 6 mícrons passarão
pelo filtro.
Classificação do controle de
limpeza

• Dois sistemas de classificação de limpeza


podem ser usados.
– NAS 1638
– ISO 4406
• Estes sistemas de classificação de controle de
limpeza do óleo pelo tamanho das partículas.
Estão disponíveis em tabelas da SKF.
• A SKF recomenda a ISO 4406 Classe 15/12
ou NAS Class 6 para sistema de circulação de
óleo.
Faça a coisa certa você
também !
AJUSTES E TOLERÂNCIAS

90 H7

? ?
50 k6

?
Influência do Ajuste na Folga Interna

O ajuste entre eixo, mancal e rolamento alteram a folga interna,


o que pode ser crítico dependendo das condições térmicas
aplicadas ao sistema
Efeito do Ajuste na Vida do
Rolamento
Tipos de Ajuste

CAIXA
Máx
Máx Máx
Mínima folga
Min Min
possível Mínima
Máx
Linha Zero Máxima folga Máx
Máxima Folga
possível interferência interferência
Máx Min

Min Min
Min
Interferência
EIXO

Ajuste com Folga Ajuste interferente Ajuste incerto


Regra Livre Bloqueado
Regra Livre Bloqueado
Seleção do Ajuste Correto

O ajuste correto depende :


4. Tamanho do rolamento

3. Tipo do rolamento

2. Magnitude da carga

1. Tipo de carga
Carga Rotativa no Anel Interno
Carga Rotativa no Anel Externo
Direção de Carga Variável
Anel Interferente

O anel que possui a carga rotativa deverá ter o ajuste interferente


Ajustes para Eixos Maciços
(P > 0,12 C)
trabalho difíceis laminadores – > 200 > 140 r6)4
em condições de motores de tração, – (140) a 200 (100) a 140 p6)4
pesadas e de choque ferroviários pesados, – (50) a 140 (50) a 100 n6)4
Cargas muito Mancais para veículos
– – > 500 r7)4
– – (280) a 500 r6)4
para madeira – (200) a 400 (140) a 280 p6
engrenagens, máquinas (200) a 280 (140) a 200 (100) a 140 n6
de combustão interna, (140) a 200 (100) a 140 (65) a 100 m6
turbinas, bombas, motores (100) a 140 (40) a 100 (40) a 65 m5(m6)3
Pesadas (P > 0,06 C) em geral, motores elétricos, (18) a 100 <= 40 <= 40 k5(k6)3
Cargas Normais e Aplicações de rolamentos <= 18 – – j5
carregados em redutores
variáveis (P<=0,06 C) rolamentos pouco (100) a 140 (40) a 100 – k6
Cargas leves e Transportadores, (18) a 100 <= 40 – j6
Carga rotativa no anel interno ou direção de carga indeterminada

agulhas rolos
esferas cilíndricos e sadores de
Condições Exemplos Rolamentos rolos cônicos autocompen-
Ajustes
Rolamentos Rolamentos
Diâmetro do eixo

Rolamentos radiais com furo cilindrico


Ajustes para Eixos Maciços
> 250 > 250 > 250 js6
todos os tipos
<= 250 <= 250 <= 250 j6
Aplicações de
Cargas puramente axiais

deslocamento no eixo polias de cabos


Desnecessário fácil Polias tensoras, h6
interno no eixo
deslocamentodo anel não rotativos
É desejável fácil g6
Rodas em eixos
Carga fixa no anel interno
– (140) a 200 – m5)5
(P <= 0,06 C) (100) a 200 (40) a 140 – k5)5
de giro com cargas leves ferramentas (18) a 100 <= 40 – j5)5
Exigências de alta precisão Máquinas <= 18 – – H5)5

agulhas rolos
esferas cilíndricos e sadores de
Condições Exemplos Rolamentos rolos cônicos autocompen-
Ajustes
Rolamentos Rolamentos
Diâmetro do eixo

Rolamentos radiais com furo cilindrico


Tolerância Dimensional para Eixos

80 120 -20 0 – – – – – – – – – – – –

+18 -3 +23 -3 +20 -5 +26 +6 +32 +6 +35 +15


+21,5 -6,5 +27 -7 +24,5 -9,5 +30 +2 +36 +2 +39 +11
50 80 -15 0 +6,5 -6,5 +12 -7 +9,5 -9,5 +15 +2 +21 +2 +24 +11

+15 -3 +19 -1 +16 -4 +22 +5 +26 +6 +29 +12


+17,5 -5,5 +23 -5 +20 -8 +25 +2 +30 +2 +32 +9
30 50 -12 0 +5,5 -5,5 +11 -5 +8 -8 +13 +2 +18 +2 +20 +9
∆ dmp
+12 -2 +16 -1 +14 -4 +19 +4 +22 +5 +25 +10
+14,5 -4,5 +19 -4 +16,5 -6,5 +21 +2 +25 +2 +27 +8
18 30 -10 0 +4,5 -4,5 +9 -4 +6,5 -6,5 +11 +2 +15 +2 +17 +8
mm µm µm
de incl.
acima até inf sup Interferência/folga provável
Nominal Interferência/folga teórica
do furo Desvios (diâmetro)
d do diâmetro js5 j6 js6 k5 k6 m5
Diâmetro Tolerância Tolerâncias
Eixo Rolamento Desvios do diâmetro do eixo, ajustes resultantes

0
+
Ajustes para Caixas

Precisão ou silencio de giro )1

Cargas pesadas sobre rolamentos em caixas de Cubos de rodas com rolamentos P7 Não pode ser deslocado
Direção de carga indeterminada
parede fina, cargas de choque pesadas (P > 0,12C) de rolos, cabeças de biela

Cargas normais e pesadas (P > 0,06C) Cubos de rodas com rolamentos de N7 Não pode ser deslocado
esferas, cabeças de bielas, rodas
de translação em gruas
Cargas leves e variáveis (P <= 0,06C) Rolos transportadores, polias para M7 Não pode ser deslocado
cabos, polias tensoras

Cargas de choque pesada Motores elétricos de tração M7 Não pode ser deslocado
Carga rotativa no anel externo
Cargas normais e pesadas (P > 0,06C), Motores elétricos, bombas, Em geral
desnecessário o deslocamento do anel externo rolamentos de virabrequim K7 nãoanel externo
pode ser deslocado
Condições Exemplos Tolerância
Deslocamento

Rolamentos Radiais
Motores elétricos–pequenos
Caixas interiças
J6)2 Pode ser deslocado
Ajustes para Caixas

Cargas leves e normais (P <= 0,12C) . Máquina elétrica de médio porte, J7 Em geral
Carga fixa no anel externo
Desejável o deslocamento do anel externo bombas, rolamentos de virabrequim pode ser deslocado

Cargas de todos os tipos Aplicações em geral, H7)1 Pode ser deslocado


Direção de carga indeterminada Mancais ferroviários

Cargas leves e normais (P <= 0,12C) Aplicações em geral H8 Pode ser deslocado
em condições comuns de funcionamento anel externo
Condições Exemplos
Condução de calor através do eixo Cilindros secadores, máquinas
Tolerância
G7)2 Deslocamento
Pode ser deslocado
elétricas
de grande porte com rolamentos
Rolamentos Radiais – Caixas interiças ou bipartidas
autocompensadores de rolos
Tolerância Dimensional para Caixas

150 180 0 –25 – – – – – – – – – – – –

–50 –94 –21 –65 –20 –51 –8 –170 –8 –110 –7 –74


–43 –101 –14 –72 –14 –57 0 –178 0 –118 0 –81
120 150 0 –18 +43 +83 +14 +54 +14 +39 0 +160 0 +100 0 +63

–41 –81 –17 –57 –17 –44 –7 –148 –6 –96 –6 –63


–36 –86 –12 –62 –12 –49 0 –155 0 –102 0 –69
80 120 0 –15 +36 +71 +12 +47 +12 +34 0 +140 0 +87 0 +54
∆ Dmp –35 –68 –15 –48 –14 –38 –6 –127 –5 –82 –5 –54
–30 –73 –10 –53 –10 –42 0 –133 0 –87 0 –59
50 80 0 –13 +30 +60 +10 +40 +10 +29 0 +120 0 +74 0 +46

mm µm µm
de íncl.
acima até sup inf Interferência/folga provável
Nominal Interferência/folga teórica
externo Desvios (diâmetro do furo da caixa)
D do diâmetro F7 G7 G6 H10 H9 H8
diâmetro Tolerância Tolerâncias
Caixa Rolamento Desvios do diâmetro do furo da caixa, ajustes resultantes

0
+
Ajustes para Montagem Sobre Bucha
1000 1250 0 –260 21 0 –420 52,5
800 1000 0 –230 18 0 –360 45

630 800 0 –200 16 0 –320 40


500 630 0 –175 14 0 –280 35
400 500 0 –155 13,5 0 –250 31,5

315 400 0 –140 12,5 0 –230 28,5


250 315 0 –130 11,5 0 –210 26
180 250 0 –115 10 0 –185 23

120 180 0 –100 9 0 –160 20


80 120 0 –87 7,5 0 –140 17,5
50 80 0 –74 6,5 0 –120 15

30 50 0 –62 5,5 0 –100 12,5


18 30 0 –52 4,5 0 –84 10,5
10 18 0 –43 4 0 –70 9 l Rolamentos médios e grandes
mm µm µm µm µm
l Baixa precisão de giro
de até incl. sup inf máx sup inf máx
Nominal Desvios Desvios l Baixo custo usinagem
d h9 IT5/2 h10 IT7/2
eixo
l Tolerâncias fáceis para eixo
Diâmetro Tolerâncias de forma e diâmetro
Especificação do Ajuste

3 Grau Número

Caixas Letras maiúsculas


2 Posição
Eixos Letras minúsculas

1 Dimensão Nominal

Exemplos: Ø 100 h9/IT5


Ø 45 M7
Ø 100 r6
Ajustes Utilizados
Graus IT
2000 2500 70 110 175 280 400 700 1100 1750
1600 2000 60 92 150 230 370 600 920 1500
1250 1600 50 78 125 195 310 500 780 1250
1000 1250 42 66 105 165 260 420 660 1050
800 1000 36 56 90 140 230 360 560 900
630 800 32 50 80 125 200 320 500 800
500 630 28 44 70 110 175 280 440 700
400 500 6 8 10 15 20 27 40 63 97 155 250 400 630 970
315 400 5 7 9 13 18 25 36 57 89 140 230 360 570 890
250 315 4 6 8 12 16 23 32 52 81 130 210 320 520 810
180 250 3 4,5 7 10 14 20 29 46 72 115 185 290 460 720
120 180 2 3,5 5 8 12 18 25 40 63 100 160 250 400 630
80 120 1,5 2,5 4 6 10 15 22 35 54 87 140 220 350 540
50 80 1,2 2,0 3 5 8 13 19 30 46 74 120 190 300 460
30 50 1,0 1,5 2,5 4 7 11 16 25 39 62 100 160 250 390
18 30 1,0 1,5 2,5 4 6 9 13 21 33 52 84 130 210 330
10 18 0,8 1,2 2,0 3 5 8 11 18 27 43 70 110 180 270
6 10 0,6 1,0 1,5 2,5 4 6 9 15 22 36 58 90 150 220
3 6 0,6 1,0 1,5 2,5 4 5 8 12 18 30 48 75 120 180
0 3 0,5 0,8 1,0 2,0 3 4 6 10 14 25 40 60 100 140
De Até incl 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
mm IT IT IT IT IT IT IT IT IT IT IT IT IT IT

Nominal
Dimensão
Graus de Tolerância (µm)
Rugosidade Superficial

500 1250 3,2 1,6 1,6


80 500 1,6 1,6 0,8
– 80 1,6 0,8 0,4
mm mm µm µm µm
De inclusive IT7 IT6 IT5

d (D) Tolerância do Diâmetro:

Diâmetro do assento Acabamento : valores recomendados Ra


Tolerância Geométrica

1) Para rolamentos de alta precisão (tolerância classe P4 etc.) consultar catálogo SKF “Precision bearings”.
Runout axial t4 IT5 IT4 IT3 IT2
Perpendicularidade t2 IT5 IT4 IT3 IT2

Encosto

Runout radial t3 IT5/2 IT4/2 IT3/2 IT2/2


Cilindricidade t1 IT5/2 IT4/2 IT3/2 IT2/2 precisão de giro
normais especiais de
Assento cilindrico Demandas Demandas

tolerância
característico Zona de
Símbolo Normal, CLN P6 P5
da Superfície Classe de tolerância do rolamentos1)
Característica Desvios Permissíveis Legenda
Tolerância de Ovalização e
Conicidade

A ovalização será a diferença entre o máximo e o mínimo diâmetro encontrados nos pontos de 1 a 4.
A conicidade será a diferença dos diâmetros médios dos pontos A e B

A tolerância para Ovalização e Conicidade deve ser igual à metade da faixa de tolerância aplicada ao
diâmetro. Por exemplo se o diâmetro for 80 H7, com campo de tolerância de 0 +30 µm então a tolerância
para ovalização e conicidade deverá ser 15 µm.
Exercício
Pede-se :
Dados : Ajustes Recomendados
Motor Elétrico CA Tolerância Dimensional Eixo
Rolamento Dianteiro : 6310 C3 (D=110) Tolerância Dimensional Caixa
Rolamento Traseiro : NU 209 ECJ (D = 85) Tolerância de Ovalização e Conicidade
Rugosidade dos assentos
Motor Elétrico

m5/H7

k5/H7
Ventilador

h9/H7

h9/G7
Redutor de Velocidades

m5/H7

m6/H7 n6/H7
r6/H7
Pinhão Cônico

j6

m6/H7 p6/H7
FALHAS EM ROLAMENTOS E
SUAS CAUSAS
Montagem Inadequada

é a razão de

16 %

de falha prematura
de rolamentos
Lubrificação ineficiente

é a razão de

36 %

de falha prematura
de rolamentos
Contaminação

é a razão de

14 %

de falha prematura
de rolamentos
Fadiga

é a razão de

34 %

de falha prematura
de rolamentos
Marcas de trabalho

Carga radial unidirecional


Anel interno rotativo - Anel externo fixo

Carga radial unidirecional


Anel interno fixo - Anel externo rotativo
Marcas de trabalho

Carga radial unidirecional + desbalanceamento


Anel interno rotativo - Anel externo deslizante

Ajustes muito interferentes


Anel interno rotativo - Anel externo fixo
Marcas de trabalho

Carga axial unidirecional


Anel interno ou externo rotativo

Compressão ovalizante do anel externo


Anel interno rotativo - Anel externo fixo
Marcas de trabalho

Anel externo desalinhado


Anel interno rotativo - Anel externo fixo

Anel interno desalinhado


Anel interno rotativo - Anel externo fixo
Marcas de trabalho

Anel de caixa posicionado excentricamente


Anel de eixo rotativo - Anel de caixa fixo

Anel de caixa desalinhado


Anel de eixo rotativo - Anel de caixa fixo
Desgaste
por lubrificação
inadequada
Aparência Causa Correção
Superfícies desgastadas, O lubrificante tornou-se Verificar se o lubrificante
frequentemente espelhadas, em gradualmente escasso ou foi está chegando ao rolamento.
estágio avançado, de cor perdendo suas propriedades Relubrificação mais
azulada lubrificantes. constante.
ou marrom.
Desgaste
por partículas abrasivas
Aparência Causa Correção
Pequenas endentações ao Falta de limpeza antes ou Não desembalar o
redor durante rolamento até o momento
das pistas e corpos rolantes.
a operação de montagem. da montagem.
Superfícies opacas e
desgastadas. Lubrificante Contaminado. Utilizar lubrificante novo e
Verde descorado de graxa Vedadores ineficientes. limpo.
por partículas de desgaste de Verificar e melhorar os
gaiola vedadores.
de latão.
Desgaste
por vibração
Aparência Causa Correção
Depressões nas pistas. São Rolamento exposto a Travar o rolamento durante
longas em rolamentos de vibrações quando parado. transporte, protegendo o
rolos e circulares em mancal. Providenciar base
rolamentos de esferas, e são amortecedora
brilhantes ou oxidadas no de vibrações. Empregar
seu fundo. banho
de óleo quando possível.
Endentações
por montagem incorreta ou sobrecarga
Aparência Causa Correção
Endentações nas pistas dos Pressão para montagem Aplicar a pressão para
anéis externo e interno, com aplicada montagem
espaçamento igual ao dos no anel errado. no anel interferente.
corpos rolantes. deslocamento excessivo Seguir corretamente as
em instruções SKF para montagem
assento cônico. de rolamentos com furo
sobrecarga com rolamento cônico.
parado. Evitar sobrecarga ou usar
rolamento com maior
capacidade de carga estática.
Endentações
por penetração de partículas
Aparência Causa estranhas
Correção
Pequenas endentações, Entrada de partículas estranhas Observar a limpeza durante
distribuídas em torno das no rolamento. a montagem.
pistas de ambos anéis e nos Utilizar lubrificante limpo.
corpos rolantes. Melhorar os vedadores.
Arranhamento
por lubrificação inadequada
Aparência Causa Correção
Topo dos rolos e faces do Escorregamento sob carga Melhorar as características
flange arranhados e com axial pesada. da lubrificação.
coloração diferente. Lubrificação inadequada.
Áreas arranhadas e descoradas Aœceleração dos rolos ao
no início da zona de carga das entrar
pistas e nos rolos. na zona de carga.
Arranhamento
por montagem incorreta
Aparência Causa Correção
Arranhamento em riscos Durante a operação de Girar o anel com rolos e
transversais nas pistas dos montagem, gaiolas durante a montagem
rolamentos de rolos cilíndricos, o anel com o conjunto de rolos com
autocompensadores e gaiolas entra desalinhado em superfícies bem lubrificadas,
de rolos e de rolos cônicos relação ao outro anel. ou utilizar anel de guia.
(espaçados em intervalos iguais à Pressão de montagem aplicadas Girar o rolamento quando
distância ao anel errado ou pré-carga estiver sendo ajustado.
entre os rolos). sem girar o rolamentos. Não permitir que a pressão de
montagem se transfira pelos
corpos rolantes.
Arranhamento
por carga insuficiente
Aparência Causa Correção
Riscos de arranhamento Carga muito leve em relação Pré-carregar o rolamento
diagonais nas pistas. à velocidade de rotação. por meio de molas.
Arranhamento
de superfícies externas
Aparência Causa Correção
Superfícies externas dos anéis Rotação do anel em relação Selecionar o ajuste adequado.
riscadas, desgastadas ou ao eixo ou à caixa.
manchadas.
Corrosão
por penetração de umidade
Aparência Causa Correção
Marcas escuras ou acinzentadas Presença de água, umidade Melhorar a vedação.
nas pistas, coincidindo em geral ou substância corrosiva no Utilizar lubrificante com
com o espaçamento dos corpos rolamento por um longo maior propriedade inibidora
rolantes. Em estágio avançado, período de tempo. à corrosão.
cavidades nas pistas e outras
superfícies do rolamento.
Corrosão
por assento irregular
Aparência Causa Correção
Áreas de ferrugem na superfície Ajuste muito folgado. Selecionar o ajuste
externa do anel externo ou no assento do eixo ou da caixa adequado.
furo do anel interno. com erros de forma. Corrigir os assentos.
Marca de trabalho na pista
fortemente assinalada nas
regiões correspondentes à
corrosão de contato.
Passagem de corrente elétrica
com rolamento em rotação
Aparência Causa Correção
Estrias (ondulações) cor Passagem de corrente Desviar a corrente que
marrom escuro ou preto-cinza, elétrica através do passa
ou crateras nas pistas e rolos. rolamento em rotação. pelo rolamento.
Às vezes queimaduras em
zigue-zague nas pistas dos
rolamentos de esferas.
Passagem de corrente elétrica
com rolamento parado
Aparência Causa Correção
Queimaduras localizadas nas Passagem de corrente Desviar a corrente elétrica do
pistas e corpos rolantes. elétrica rolamento. Quando soldar
através do rolamento escolher
parado. o "terra" evitando a passagem
da corrente elétrica através do
rolamento.
Descascamento
por pré-carga
Aparência Causa Correção
Fortes marcas de trabalho nas Pré-carga causada por ajuste Selecionar ajuste adequado ou
pistas de ambos os anéis. demasiadamente interferente. escolher um rolamento com
Descascamento em geral na Excessivo deslocamento em folga interna maior.Não
zona mais pesadamente assento cônico. deslocar o rolamento com furo
carregada. Rolamentos de contato angular cônico demasiadamente em seu
ou de rolos cônicos com assento.
excessiva Reajustar os rolamentos para
pré-carga. obter uma pré-carga menor.
Descascamento
por assento irregular
Aparência Causa Correção
Fortes marcas de trabalho em Ovalização do eixo ou do Trocar eixo ou
duas regiões diametralmente alojamento. O último é um caixa.Ajustar
opostas de um dos anéis do defeito comum em caixas a base de apoio das
rolamento.Descascamento bipartidas e carcaças de caixas.
nestas regiões. máquinas.O
alojamento de caixas com base
montadas sobre apoio irregular
torna-se oval quando os
parafusos são apertados.
Descascamento
por sobrecarga axial
Aparência Causa Correção
Fortes marcas de trabalho Montagem incorreta, Verificar os ajustagem
deslocadas para um dos lados de gerando durante
ambos os anéis em rolamentos cargas axiais. a montagem.
rígidos de esferas Rolamento do lado livre está Verificar o ajuste e
Fortes marcas de trabalho na comprimido. lubrificar
pista de um das carreiras de Liberdade axial insuficiente as superfícies.
esferas ou rolos em rolamentos para acomodar a expansão Ampliar a liberdade de
autocompensadores térmica. movimento axial.
Descascamento nestas regiões
Descascamento
por desalinhamento
Aparência Causa Correção
Em rígidos de esferas, marcas de Assentos fora de alinhamento. Alinhar os assentos.
trabalho em diagonal, marcada Rolamentos montados com Usar luvas de montagem
fortemente em duas regiões anéis enviesados. com
diametralmente opostas, onde faces de apoio paralelas.
ocorre o descascamento. Em
rolamentos de rolos cilíndricos o
descascamento ocorre no canto
das pistas.
Descascamento
por endentações
Aparência Causa
Descascamento em conjunto com Endentações resultantes de falha
endentações coincidindo com o de montagem ou sobrecarga no
espaçamento dos corpos rolantes. rolamento parado.
Descascamento em conjunto com Endentações produzidas por
pequenas endentações. partículas estranhas.
Descascamento
por arranhamento
Aparência Causa
Descascamento no início da zona Arranhamento por
de carga nas pistas e escorregamento.
descascamento, coincidente com o Arranhamento transversal
espaçamento dos rolos, nas pistas resultante de falha no método de
de rolamentos de rolos. montagem.
Descascamento
por corrosão
Aparência Causa
Descascamento originário de dano Corrosão profunda
por corrosão Corrosão de contato.
Descascamento em uma das pistas
do anel interno ou externo. Área
corroída na parte correspondente
do furo ou da superfície externa.
Descascamento
por estrias ou crateras
Aparência Causa
Descascamento conjugado com Desgaste resultante de vibrações
estrias ou crateras polidas ou enquanto o rolamento está parado.
corroídas. Dano causado por corrente elétrica.
Descascamento conjugado com
estrias ou crateras escurecidas ou
queimadas.
Trincas
por montagem incorreta
Aparência Causa Correção
Trincas ou pedaços Golpes com martelo ou Usar sempre luva de
quebrados, geralmente em punção temperado, direto montagem
uma das faces contra o anel ou punção mole, e evitar
do anel do rolamento. quando o rolamento estava aplicar
sendo montado. golpes diretos no anéis.
Trincas
por interferência excessiva
Aparência Causa Correção
O anel do rolamento trinca Deslocamento excessivo em Seguir corretamente as
na transversal e perde o um assento cônico ou bucha instruções
aperto cônica. de montagem da SKF para
no eixo. Ajuste muito interferente. rolamentos sobre assentos
cônicos.
Selecionar o ajuste correto.
Trincas
por arranhamento
Aparência Causa
Trinca ou trincas conjugadas com Arranhamento.
arranhamento do anel do rolamento. Escorregamento
O anel pode ter trinca reta transversal.
Trincas por arranhamento geralmente são
transversais ao escorregamento.
Trincas
por corrosão de contato
Aparência Causa
Trincas transversais nos anéis Corrosão de contato.
internos e geralmente longitudinais
nos anéis externos, conjugadas às
corrosões de contato.
Falhas em gaiolas

Vibrações: Quando um rolamento é exposto a vibrações, as forças de inércia são grandes


podendo provocar trincas de fadiga, levando à fratura.

Velocidade: Se os rolamentos operam acima do limite, a gaiola fica sujeita a


pesadas forças de inércia que podem levar à fratura.

Desgaste: O desgaste da gaiola pode ser provocado por lubrificação inadequada ou


partículas abrasivas.
Montagens

• Redução de Folga
• Sistema Drive up
Redução de folga
• Ao receber o rolamento,
confirmar a designação
• Realizar a medição da
folga interna radial, para
encontrar a folga real do
rolamento
Redução de Folga

• Realizar a redução de folga,


para o valor
encontrado,correspondente
ao diâmetro do furo do
rolamento

Pg 149
Redução de Folga
EX : Para o rolamento 22320EK/C3, temos:
Folga mínima 110 mícrons
VE = -130
Folga máxima 140 mícrons = 70
RM = 60
Redução de Folga :
Redução mínima 45 mícrons
Redução máxima 60 mícrons
• Vamos imaginar que a folga interna radial encontrada após a medição
inicial seja de 130 mícrons.
• Então subtrai se o valor encontrado, pelo valor da redução (máxima ou
mínima), no exemplo reduziremos pelo máximo – 60 mícrons
• O resultado encontrado – 70 mícrons é a mínima folga residual admissível
para este rolamento.
Redução de Folga
EX : Para o rolamento 22320EK, temos:
Folga mínima 80 mícrons
Folga máxima 110 mícrons
Redução de Folga :
Redução mínima 45 mícrons
Redução máxima 60 mícrons
• Vamos imaginar que a folga interna radial encontrada após a medição inicial seja
de 80 mícrons.
• Então subtrai se o valor encontrado, pelo valor da redução (máxima ou mínima),
no exemplo reduziremos pelo máximo – 60 mícrons
• O resultado encontrado é de 20 mícrons, mas a mínima folga residual admissível
para este rolamento é de 35 mícrons, nesta situação torna-se necessário que a
redução de folga seja feita com a mínima, pois assim encontra-se 35 mícrons.
Redução de Folga

• Tabela para
realização de
redução de
folga, para
rolamentos
autocompensado
res de esferas
Redução de Folga
• Para rolamentos autocompensadores de esferas, a
redução de folga é conseguida através do ângulo de
aperto da porca ou pelo deslocamento axial do
rolamento sobre a bucha.
Montagem
Sistema de montagem Drive up

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