Legislacao de Estradas
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ESTUDO DE CASO:
“Trajecto de João-Mateus até Ponte Matola-Rio”
PLANEAMENTO FÍSICO E GESTÃO URBANA
TRABALHO DE INVESTIÇÃO
Maputo
10/03/2021
DISCENTES:
Anika Lamas
Jessie Mavie
Viraj Pankaj
Yuran Maripiha
Maputo
10/03/2021
Trabalho de Investigação- Legislação de Estradas
Índice
Conteúdo Pág.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1
2. OBJECTIVOS .......................................................................................................................................... 2
3. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 2
4.1.1. Estrada................................................................................................................................... 3
7. CONCLUSÃO ..................................................................................................................................... 9
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho de investigação pretende debruçar-se sobre o tema " Legislação de Estradas- Estrada
Nacional n˚2 (Troço: João Mateus-Ponte-Matola Rio) ". O mesmo surge no âmbito do resultado das
actividades práticas da cadeira de planeamento físico e gestão urbana e tem como objectivo permitir a
melhor aplicação das matérias teóricas com vista a aproximar os estudantes a vida do dia-a-dia do engenheiro,
bem como uma análise na óptica de utilizador.
O processo de urbanização em Moçambique tem sofrido um crescimento rápido, e poderíamos mesmo
qualificá-lo como explosivo. Maputo enfrenta assim os problemas de uma cidade com um inadequado
desenvolvimento urbano (Araújo, 1990: 80). O aumento da população e as crescentes necessidades que a
sociedade de consumo impõe têm desencadeado um aumento do número de projectos como estradas,
barragens ou minerações. Muitos deles levam ao desalojamento de populações que, sem voz, são levadas
para outros locais por processos de reassentamento forçados, transformando-se em “refugiados do
desenvolvimento”.
Pelo que, ao longo deste trabalho procurámos delinear as variáveis a ter em conta no troço, concluindo-se
pela necessidade de criar mecanismos de ordenamento do território que garantam espaços de continuidade
dos modos de vida tradicionais e identitários das populações, e de olhar os novos reassentamentos como
oportunidades de desenvolvimento, pela formação de pequenos centros urbanos que reduzam o êxodo rural
e funcionem como estímulo ao desenvolvimento rural regional.
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2. OBJECTIVOS
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A Metodologia usada para a elaboração deste projecto foi a seguinte:
• Busca de informações referentes a estrada na internet;
• Consulta Bibliográfica de fichas referentes a disciplina de Planeamento Físico e Gestão Urbana,
fornecidas pela docente;
• Consulta a docente da disciplina durante o período de elaboração do trabalho;
• Divisão de tarefas entre os membros do grupo;
• Apresentação, discussão e validação dos resultados
• Copilação do relatório com o auxílio do software Microsoft Office Word e Power Poin
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4. CONTEXTUALIZAÇÃO TEMÁTICO
4.1.1. ESTRADA
A estrada pode ser definida como uma via de comunicação terrestre especialmente destinada ao trânsito de
veículo. A sua principal finalidade é assegurar a existência de uma superfície que permita a circulação do
veículo com comodidade, segurança e condições económicas, durante o tempo de vida do projecto, nas
diferentes condições ambientais que possam ocorrer.
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4.2. ENQUADRAMENTO
A existência de população, nas áreas de reserva de estrada coloca desafios específicos para fluxo de tráfego,
impossibilidade de expandir a estrada, acidentes, entre outros. Esta co-habitação não só traz riscos para o
homem, como também para as próprias estradas. O trabalho encontra a sua justificação na necessidade de
avaliar o impacto do reassentamento populacional das áreas de reservas de estrada para fora destas, tendo em
conta que, historicamente, estas áreas fazem parte do sistema de convivência dessas populações. Este estudo
tem como campo de análise as comunidades residentes nos arredores da ponte Matola-Rio.
Como forma de solucionar o estorvilho que tem se vivido no troço da estrada N2, concretamente no troço de
João Mateus à Ponte de Matola-Rio (num troço aproximadamente 2.4 quilómetros), verifica-se que tem
havido uma obstrução do fluxo da via devido ao abarrotamento de infra- estruturas localizadas nas zonas de
reservas da estrada como : mercados informais, algumas oficinas, mercearias, casas, é notável que qualquer
pessoa quando necessita de algum serviço prestado nestas zonas, quer estejam a pé ou com as suas próprias
viaturas, sempre irão influenciar o fluxo do tráfego.
O troço de estrada em estudo, é uma estrada de longa data, concebida para satisfazer certas necessidades.
Com o crescimento dos bairros (Matola-Rio, Belo Horizonte, Boane e Beleluane), viu-se a incapacidade da
estrada satisfazer as necessidades actuais, pois no acto da concepção da estrada não foram previstos um
número elevado de utentes.
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O Troço JoãoMateus-Ponte Matola Rio (EN-2) é uma rodovia do tipo longitudinal moçambicana e localiza-
se no distrito da Matola, tendo uma extensão de cerca de 2,4 km, que liga os distritos de Matola e Boane.
Esta via é asfaltada, tem dois sentidos ou faixas em que cada uma tem aproximadamente 3 metros.
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6. ESTUDO DE CASO
Esta acessibilidade proporciona a redução de custos de mercadoria vindo do exterior (Swazilândia), como
também facilita o transporte de mercadoria do porto de Maputo para os distritos mencionados acima e bem
como a Swazilândia e África do Sul.
Em relação ao turismo, benefícios económicos são observados uma vez que a estrada proporciona fácil acesso
para os turistas vindos da Swazilândia e de certos pontos da África do Sul, bem como proporciona acesso
para turistas interessados em visitar Namaacha, Boane e Ponta D’Ouro vindos de vários pontos de
Moçambique.
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A empresa ANE, iniciou com o processo de sinalização das casas construídas em áreas de reserva de estrada,
porém por motivos relacionados com dificuldades orçamentais e problemas administrativos internos, as
actividades foram interrompidas. Registaram-se problemas relacionados com a avaliação dos bens e,
consequentemente, com o valor das indemnizações; com o facto das famílias reassentadas cobrirem as
despesas de transporte para os locais de destino, assim como todos os custos associados com o desbravamento
e limpeza dos terrenos, compra de água a revendedores privados, etc.; não inclusão de compensações pela
perda de bens intangíveis e pela ruptura da coesão social. Paralelamente, nos locais de destino das famílias
reassentadas não foram implantadas infraestruturas sociais (escolas, hospitais, etc.), redes de transporte, nem
foi levada a cabo qualquer a iniciativa de promoção de actividades de geração de renda. A maioria das pessoas
que contribuem para o afrouxamento do Fluxo da Via encontra se em modelos móveis, espécie de contentores
deste modo não será assim tão complicado a indemnização, por outro lado há que ter em conta que depois
das pessoas terem conhecimento da existência de um programa de reassentamento, estaremos a lidar com
oportunismo (pessoas construindo para poderem ser indemnizadas posteriormente).
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6.2. SOLUÇÕES
Após verificar os problemas constatados na estrada EN 2, do trajecto João Mateus à Ponte de Matola-Rio,
finalizou-se que:
• A estrada deve sofrer um alargamento para uma melhor circulação do tráfego;
• As infra- estruturas que não cumprem com a distância mínima entre a faixa de rodagem e do espaço
reservado, devem ser removidas para uma melhor circulação do tráfego;
• Criar novas vias de acesso conforma a minimizar o tráfego naquele trajecto e assim reduzir o mínimo
de veículos que por la passam;
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7 CONCLUSÃO
Concluindo, A realização deste trabalho teve como principal objectivo o emprego dos conceitos
apreendidos na presente disciplina no que diz respeito a legislação moçambicana, tendo sido de carácter
fundamental a análise de um caso de estudo (Trajecto João Mateus-Ponte Matola-Rio). Foi possível notar
que muita parte da população, não dispõe de informação (concretamente leis e normas), pelo que o
envolvimento das comunidades no processo de reassentamento, como a construção de casas e outras infra-
estruturas, deve incluir os afectados directa e indirectamente de forma que estes sintam como fazendo parte
do sistema e, por via disso, também responsáveis pelos mesmos. As negociações com as famílias afectadas
para o desenho dos planos de compensação devem ser realísticas para permitir a satisfação de parte-a-parte.
Desde já, somos capazes de identificar diversos itens que constituem alguns constrangimentos a lei nos foram
apresentadas. Tivemos ainda o conhecimento da importância do processo de ordenamento territorial, bem
como
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Decreto I, Número 48, de 8 de Dezembro de 1998, Capítulo 1, Artigo 6;
• ARAUJO, Manuel G. Mendes. (1997). Geografia dos Povovoamentos Assentamentos Humanos
Rurais e Urnanos, UEM;
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