Eja Modulo 1 e 2
Eja Modulo 1 e 2
Eja Modulo 1 e 2
Aprender
Educação de
Jovens e Adultos
3
Módulos 1 e 2
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
Presidente da República Federativa do Brasil
Fernando Henrique Cardoso
Ministro da Educação
Paulo Renato Souza
Secretário Executivo
Luciano Oliva Patrício
Viver,
Aprender
Educação de
Jovens e Adultos
3
Módulos 1 e 2
Brasília, 2001
Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação
Av. Higienópolis, 901 CEP 01238-001 São Paulo - SP Brasil
Tel. (011) 825-5544 Fax (011) 3666-1082 E-mail: acaoeduca@originet.com.br http://www.acaoeducativa.org
Diretoria: Marilia Pontes Sposito, Luiz Eduardo W. Wanderley, Pedro Pontual, Nilton Bueno Fischer, Vicente Rodriguez
Secretário Executivo: Sérgio Haddad
Edição: Cláudia Lemos Vóvio (coordenadora), Mayra Patrícia Moura e Vera Masagão Ribeiro
Autores: Arlete de Jesus Brito (módulos 2 a 4), Célia Maria Pimenta (módulos 2 a 4), Conceição Cabrini, Gerda Maisa Jensen, Hugo
Luiz de M. Montenegro, Katsue Hamada e Zenun, Luciana Marques Ferraz, Margarete A.A. Mendes, Maria Amábile Mansutti
(módulo 1), Maria Sueli de Oliveira, Roberto Giansanti
Apoio: Maria Elena Roman de Oliveira Toledo (aplicação experimental do material)
© Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação, 1998
Agradecimentos:
Consultores: Ariovaldo Umbelino de Oliveira, Dulce Satiko Onaga, Magda Becker Soares, Maria do Carmo Martins e
Vivian Leyser da Rosa
Educadores que aplicaram o livro: Adriana N. Moreni, Alessandra D. Moreira, Antonia M. Vieira, Arnaldo P. do Nascimento, Celeste
A.B. Cardoso, Cleide T. Mendes, Dalva Kubinek, Darcy A.C. Moschetti, Dulcinéia B.B. Santos, Eliane D’Antonio, Elizabeth S. da
Silva, Francisco F. dos Santos, Irene A.V. da Silva, José V. de Carvalho, Juanice R. Marques, Lucia P.F. da Silva, Maria P.S.L. Matos,
Marta R. de Souza, Patrícia B. Damasio, Soraia V. dos Santos e Vera M. Zanardi
Direção e coordenação da Escola Municipal de 1º Grau “Solano Trindade” - Curso de Suplência I
Departamento de Documentação da Editora Abril - SP
Setor de Informação e Documentação de Ação Educativa - SP
Biblioteca do Colégio Santa Cruz - SP
Documentação e Informação do Instituto Socioambiental - SP
Vários autores.
ISBN 85-86382-03-5
1. Educação - Brasil. 2. Ensino de 1º grau -
Brasil. 3. Ensino de 1º grau - Livros didáticos.
I. Vóvio, Cláudia Lemos.
Apoio:
IAF – Fundação Interamericana
ICCO – Organização Intereclesiástica para Cooperação ao Desenvolvimento
EZE – Associação Evangélica de Cooperação e Desenvolvimento
Apresentação
Estudante,
Este livro que você está recebendo faz parte de uma coleção de materiais di-
dáticos para Educação de Jovens e Adultos, composta de quatro livros para os
estudantes e guias para o educador. Abrange as áreas de Língua Portuguesa,
Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza.
Com o apoio e financiamento do Ministério da Educação – MEC, no âmbi-
to do Programa de Educação de Jovens e Adultos, esse material foi produzi-
do por Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação. Baseado na Pro-
posta curricular para o 1o segmento do ensino fundamental, elaborada pela
mesma instituição, este trabalho tem a intenção de contribuir para a melhoria
do processo de aprendizagem nessa modalidade de ensino.
Com essa iniciativa, decorrente da necessidade de material didático específi-
co, apontada pelos professores que atuam na área, e também do empenho polí-
tico que vem reduzindo as taxas de analfabetismo no País, o MEC pretende que
seja colocado à disposição das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação,
ONGs e demais instituições que atendem a esse alunado mais um importante
instrumento de apoio ao trabalho dos professores em salas de aula.
Este material didático foi produzido por Ação Educativa, como mais uma
contribuição para o campo da Educação de Jovens e Adultos. Desde 1980, a
equipe que integra essa instituição vem dedicando-se a produzir subsídios peda-
gógicos e materiais didáticos para programas de educação popular e escolarização
de jovens e adultos, sempre respondendo a demandas de movimentos sociais e
populares, sindicatos e sistemas públicos de ensino. Nessa produção incluem-
se, por exemplo, os materiais didáticos Poronga (1981) e O ribeirinho (1984),
que integraram projetos educativos de grupos populares da Amazônia; Ler, es-
crever, contar (1988), que reportou a experiência levada a cabo junto a movi-
mentos de saúde em Diadema – SP; ou Educação ambiental (1992), produzido
e utilizado no âmbito do Movimento de Atingidos por Barragens em Santa Cata-
rina e Rio Grande do Sul. Em todas essas experiências, constatamos que tais ma-
teriais puderam transcender o contexto dos grupos que os demandaram origi-
nalmente, servindo de diversas maneiras a outros grupos com projetos educativos
afins. Todos esses materiais tiveram sua história e, por meio delas, pudemos
aprender tanto a importância de que haja disponível uma multiplicidade de ma-
teriais de referência apoiando a prática dos educadores, como o valor dos mui-
tos trabalhos nessa linha que nos influenciaram diretamente, impulsionando o
aperfeiçoamento de nossas propostas pedagógicas.
A coleção Viver, aprender, que ora apresentamos, da mesma forma responde
a uma demanda, que foi gerada pela divulgação das orientações expressas na
publicação Educação de jovens e adultos: proposta curricular para o 1o segmento
do ensino fundamental, desenvolvida por Ação Educativa no ano de 1996 e dis-
tribuída nacionalmente numa publicação co-editada com o Ministério da Edu-
cação e Cultura e apoiada pela UNESCO. Diversos grupos que vêm utilizando
a Proposta Curricular como uma referência em suas práticas educativas junto a
jovens e adultos expressaram interesse em dispor de materiais didáticos que os
apoiassem nesse sentido. Especialmente junto a grupos comunitários que atuam
nas zonas Leste e Sul da cidade de São Paulo, tivemos a oportunidade de desen-
volver um trabalho de cooperação mais próximo, oferecendo materiais didáti-
cos que foram sendo elaborados experimentalmente e aperfeiçoados a partir das
sugestões das educadoras que os utilizaram em suas salas de aula. Desse modo,
além do trabalho dos autores e editores envolvidos na elaboração dos livros e
dos consultores que analisaram suas versões preliminares, essa coleção contou
com a colaboração insubstituível dessas educadoras que muito nos ajudaram na
adequação do material à realidade de seu trabalho educativo com jovens e adultos
dos setores populares.
Essa soma de esforços para que esta coleção respondesse, de maneira compe-
tente e inovadora, às necessidades de educadores e alunos jovens e adultos só
foi possível graças aos recursos obtidos por Ação Educativa por meio de convê-
nio com o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação do MEC. Conta-
mos, também, com o apoio complementar de agências de cooperação interna-
cionais, particularmente da ICCO (Holanda), EZE (Alemanha) e IAF (EUA), que
já vinham apoiando projetos de Ação Educativa.
Entendemos que esse material didático assim como a proposta curricular em
que se baseia possam ser utilizados como insumos para a melhoria de progra-
mas educativos dirigidos aos jovens e adultos, somando-se a outros materiais e
propostas já elaborados por equipes pedagógicas que atuam nesse campo nas
mais diversas regiões do país. Nosso desejo é que a coleção Viver, aprender seja
também estímulo à elaboração de novos materiais, que deverão enriquecer a
história da educação de jovens e adultos no Brasil e, dessa forma, ajudar-nos
também a continuamente nos aperfeiçoar e, no futuro, estarmos aptos a supe-
rar as limitações que esse material certamente encerra, a despeito das intenções
e reais esforços de todos os agentes que se envolveram em sua elaboração.
Milton Santos
Sumário
Módulo 1:
Alimentação e consumo
Viver, Aprender 3 1
1
Unidade 1:
Leite: o primeiro alimento
Um anúncio de leite
Veja este anúncio publicado em 1919 numa revista chamada A Cigarra.
Viver, Aprender 3 3
1 1. O anúncio parece antigo ou moderno? Por quê?
4 Viver, Aprender 3
1
2. O que a troca do leite materno pelo leite em pó, sem prescrição mé-
dica e necessidade para a saúde do bebê, pode causar?
Viver, Aprender 3 5
1
Mamíferos
6 Viver, Aprender 3
1
Viver, Aprender 3 7
1 Os cientistas, em observações feitas em laboratórios, puderam identifi-
car os principais componentes do leite dos animais. Na tabela abaixo você
poderá ler qual é a composição do leite produzido por três animais.
20 g se lê vinte gramas
O LEITE DA MÃE
8 Viver, Aprender 3
1
Quando o bebê não puder ser alimentado com o leite humano, pode ser
alimentado com outros leites, que possuem os mesmos nutrientes. As in-
dústrias têm técnicas especiais para adaptar o leite de vaca às necessida-
des dos bebês humanos. Os médicos é que vão dizer qual é o melhor leite
para alimentar esses bebês e como prepará-lo. Os agentes de saúde tam-
bém orientam as mães sobre isso.
Preparando a mamadeira
As mamadeiras têm marcas ou riscos que
servem para medir a quantidade de leite que
o bebê vai tomar. Quando é preciso dissol-
ver leite em pó em água, a mamadeira é bem
útil. Fazendo as medidas corretamente, o lei-
te não fica nem fraco nem forte.
1.000 ml = 1 l
Viver, Aprender 3 9
1 Com a ajuda dos colegas, resolva estes problemas.
1. O bebê que Jurema adotou com apenas um mês de vida toma ma-
madeira de 3 em 3 horas. A cada mamada ele toma mais ou menos
120 ml de leite. Quanto leite sua mãe tem que preparar por dia para
alimentá-lo?
2. Em seu quarto mês de vida, a nenê de Márcia mama seis vezes por
dia, 250 ml de leite fervido a cada vez. Quantas mamadeiras Márcia
pode preparar com um litro de leite? Quantos litros de leite ela gasta
por dia para preparar as mamadeiras?
Leia as embalagens
1. Compare os prazos de validade do leite longa vida e do leite pasteuri-
zado.
10 Viver, Aprender 3
2. Onde está registrado o prazo de validade do leite em pó? 1
Leite em pó
Viver, Aprender 3 11
1
12 Viver, Aprender 3
1
Com a fome saciada, o bebê quase sempre fica tranqüilo e dorme, e a mãe
já pode ausentar-se um pouquinho. Nem sempre é possível amamentar o
bebê por um longo período, pois o leite vai acabando, a criança cresce
depressa, a mãe volta a trabalhar, chega outro bebê... Aos poucos, vão sendo
introduzidos para os bebês os alimentos consumidos pela família.
Viver, Aprender 3 13
2
Unidade 2:
Hábitos alimentares
Nosso alimento
• Faça uma lista dos alimentos que você gosta de comer e outra com
os alimentos que você considera necessários para manter sua saúde
e bem-estar.
• Compare seu trabalho com o dos colegas e, juntos, elaborem uma lista
dos gostos que são mais comuns na classe.
14 Viver, Aprender 3
É de comer
1. No quadro abaixo há nomes de 29 tipos de alimentos. Complete esse
quadro com mais cinco alimentos que sejam comuns na região onde
você vive.
2
Viver, Aprender 3 15
Alimentação equilibrada
Nosso corpo precisa de diferentes tipos de nutrientes, pois cada um
cumpre o seu papel.
2 Proteínas Gorduras
As proteínas são necessárias para o cres- As gorduras servem para construir o cor-
cimento e substituição dos tecidos do cor- po e também são fonte de energia. Quan-
po. São encontradas em leguminosas (fei- do o corpo recebe mais alimento do que
jões, lentilhas, ervilhas), cereais (arroz, mi- precisa transforma-o em gordura, que fica
lho, trigo) e em carnes, peixes e laticínios. guardada embaixo da pele.
Os carboidratos são fonte de energia. São Os sais minerais são elementos químicos
encontrados no açúcar e nos doces, nos que precisamos em quantidades mínimas,
cereais, nos grãos e em raízes como man- como ferro, potássio e cálcio. Se comer-
dioca, batata etc. Quando consumidos em mos alimentos variados, teremos todos
excesso, os carboidratos ficam guardados os sais minerais de que precisamos.
no corpo na forma de gordura.
16 Viver, Aprender 3
Vitaminas
As vitaminas são substâncias necessárias para que o corpo realize algumas funções.
Por exemplo, a vitamina D ajuda na formação dos dentes e ossos. As melhores fon-
tes de vitaminas são frutas e verduras frescas.
Viver, Aprender 3 17
Séculos de invenções
Veja no quadro abaixo quando foram inventados ou comercializados al-
guns produtos que mudaram o modo de vida das pessoas e especial-
mente seus hábitos alimentares.
1908 Invenção do Esse filtro foi inventado por uma dona de casa ale-
filtro de papel mã e depois industrializado. Só chegou ao Brasil
para café em 1968.
18 Viver, Aprender 3
Séculos
Viver, Aprender 3 19
4. Cite duas invenções que ocorreram durante o século XIX.
20 Viver, Aprender 3
Dizem que é preciso ter “dedo” para fazer um bom prato baiano. O
“dedo” é o talento que permite às cozinheiras saber colocar a quantidade
exata de tempero e medir o tempo exato de feitura. A baiana em particu-
lar, e a brasileira em geral, nunca foram de receita bem medida. Muita gente
boa defende essa tradição. Assim, cada cozinheira dá seu toque pessoal aos
pratos. 2
Quando chegaram ao Brasil, os portugueses cozinhavam no estilo de
sua terra, adotando um ou outro alimento nativo. Depois, as negras es-
cravas que trabalhavam na cozinha foram introduzindo ingredientes afri-
canos no preparo dos pratos portugueses. Também as comidas que os
negros trouxeram da África sofreram influência da cozinha portuguesa.
A prova disso é que o bacalhau, que não existia na comida de santo origi-
nal, passou a ser o prato favorito de Exu, dos pretos velhos e caboclos.
De qualquer forma, o certo é que todos os pratos baianos e muitos pratos
de outras regiões do Brasil têm a marca da cozinha africana — no dendê,
na pimenta, no prazer da mistura, na técnica, no amor e na criatividade.
Viver, Aprender 3 21
Receitas brasileiras
Leia abaixo receitas de comidas típicas de dois estados do Brasil, Bahia
e Minas Gerais, que hoje podem ser encontradas em várias regiões de
todo o país. Essas receitas foram escritas de modos diferentes. Uma traz
2 mais detalhes que a outra. Qual você escolheria para preparar?
22 Viver, Aprender 3
Muitas vezes as cozinheiras precisam fazer cálculos e estimativas para
ajustar as indicações das receitas para a quantidade de comida que que-
rem preparar. Veja se você é capaz de realizar esse tipo de cálculo.
Caderno de receitas
1. Escolha o prato que você mais gosta e escreva sua receita. Consulte
seus familiares e colegas se necessário. Pense na melhor forma de
organizar seu texto.
3. Você e seus colegas irão escolher uma dessas receitas, aquela que
parece ser a mais saborosa, porém que não seja de difícil preparo. O
colega que trouxe essa receita deverá preparar-se para dar uma aula
de culinária para todos. Para isso é preciso:
Viver, Aprender 3 23
• listar todos os ingredientes que devem ser comprados e dividir entre
os colegas;
• organizar a sala ou outro local da escola para que a aula seja dada, de
modo a que todos possam ver cada etapa da preparação;
24 Viver, Aprender 3
Quanto custa comer bem
1. Junto com seu grupo, faça uma lista em que constem os produtos e
as quantidades necessárias para que uma família de quatro pessoas
se alimente bem por uma semana.
2
2. Depois, pesquise os preços desses produtos na sua região para cal-
cular quanto essa família teria que gastar para comprar esses alimen-
tos em quantidades suficientes para uma semana. Você pode fazer
estimativas ou usar uma calculadora para realizar esse trabalho.
Viver, Aprender 3 25
3
Unidade 3:
A produção e a fome
O açúcar
Ferreira Gullar
O branco açúcar
que adoçara meu café
nesta manhã...
não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro
por milagre.
Vejo-o puro
e afável ao paladar
26 Viver, Aprender 3
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca.
Mas este açúcar
não foi feito por mim.
Este açúcar veio
da mercearia da esquina e tampouco
o fez o Oliveira
dono da mercearia.
Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no estado do Rio
3
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
Em lugares distantes, onde não há
hospital,
nem escola,
homens que não sabem ler e
morrem de fome
aos 27 anos
plantaram e colheram a cana.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram esse açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã.
Viver, Aprender 3 27
1. Quais são os personagens que aparecem na poesia? Explique como
cada uma está envolvida na produção, comércio ou consumo do açú-
car.
4. Onde foi produzido o açúcar que você consome em sua casa? Observe
na embalagem do produto o nome do produtor e o lugar de origem.
Muito pobres
Flora Araújo dos Santos tem 32 anos, mas aparenta mais. Com cinco
filhos para criar, o mais velho com 11 anos e o mais novo com 2, ela está
entre as famílias consideradas “muito pobres”. O marido, Jânio Francis-
co Antunes, está desempregado. O casal veio do Piauí e mora em Campi-
nas, no estado de São Paulo, fazendo bicos, e sobrevive com uma renda
mensal que não passa dos R$ 45,00.
“Quando dá a gente come, mas não é todo dia, não”, conta Flora, en-
quanto lava uma montanha de roupas no tanque. Os dois filhos mais ve-
lhos, Francisco e Márcio, estão matriculados na escola do bairro, mas não
podem ir às aulas porque falta dinheiro para comprar a lista de material.
28 Viver, Aprender 3
A fome no Brasil
3
Trinta e dois milhões de brasileiros enfrentam diariamente o problema
da fome. Esse número corresponde às pessoas cuja renda familiar não dá
para comprar alimentos suficientes. Essas pessoas muito pobres são tam-
bém chamadas de indigentes. Elas não têm os meios para responder às
necessidades mais básicas de ser humano: sobreviver, crescer, resistir a
doenças, trabalhar e conviver em sociedade.
Quase a metade dos brasileiros que estão nessa situação de pobreza
absoluta vive nas cidades, a outra metade vive em zonas rurais, a maioria
na região Nordeste. Entretanto, a fome é um problema que se alastra por
todo o território nacional.
Nas áreas rurais, o consumo de alimentos é mais alto do que nas áreas
urbanas. Isso porque as famílias que vivem no campo podem produzir
alimentos, não dependem só do dinheiro para comprar comida. Nas áreas
rurais, a mortalidade infantil deve-se a maiores dificuldades de acesso a
serviços de saúde e saneamento.
O Brasil produziu nos últimos sete anos uma média de 59 milhões de
toneladas de grãos (arroz, feijão, trigo, milho e soja). A quantidade de
alimentos disponível no país é superior às necessidades de calorias e pro-
Viver, Aprender 3 29
teínas da população brasileira. Se todo esse alimento fosse distribuído igual-
mente para todas as pessoas, cada uma poderia consumir 87 gramas de
proteínas por dia, bem mais que as 53 gramas que os especialistas em saúde
recomendam.
Em outras palavras, a fome que aflige 32 milhões de brasileiros não se
explica pela falta de alimentos. O problema alimentar está na distância entre
o poder aquisitivo do povo e o preço dos alimentos. Há também proble-
mas de distribuição. Quase toda a produção de alimentos se dá nas regiões
Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, enquanto mais da metade dos famin-
tos habitam o Norte e o Nordeste.
Contudo, o problema mais grave é a péssima distribuição de renda no
país, o baixíssimo poder aquisitivo da maioria dos trabalhadores brasilei-
3
ros, ao lado da falta de assistência à saúde e de saneamento básico.
As regiões brasileiras
30 Viver, Aprender 3
1. Em que região fica o estado em que você nasceu?
3
Usando números para
entender o problema da fome
1. Localize todos os números que aparecem no texto “A fome no Bra-
sil” e escreva-os com algarismos.
Norte* 685.204
Nordeste 17.228.528
Sudeste 7.982.453
Sul 4.082.314
Centro-Oeste 1.640.597
Brasil
Viver, Aprender 3 31
3. Com base nos números da tabela, calcule o número de indigentes que
existem no país.
Herbert de Souza,
o Betinho
No ano de 1993 foi lançada uma campanha que se espalhou por todas
as regiões do Brasil e ficou conhecida como Campanha Contra a Fome.
O nome que os organizadores dessa campanha escolheram, na verdade,
foi Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida, mostrando
que a fome era apenas uma parte da realidade que queriam transformar.
O objetivo da campanha era unir as forças do governo e da sociedade
na luta pela dignidade humana. Uma luta contra a exclusão, a fome e a
miséria e a favor da cidadania. Seu principal representante foi o sociólo-
go Herbert de Souza, o Betinho, que faleceu em 1997. Betinho tinha saú-
de fraca mas um grande amor pela vida. Com sua energia, contagiou mi-
lhares de pessoas com uma mensagem bem simples: não adianta ficar de
braços cruzados reclamando do governo. Ninguém pode ficar indiferen-
te, cada um deve assumir sua responsabilidade e tomar uma atitude.
32 Viver, Aprender 3
O que eu posso fazer?
Você também pode co- Cobre do governo a che- Estimule a sua empresa
meçar uma coisa nova. gada da merenda nas es- a criar novos empregos,
Procure outras pessoas colas. Esta é a prioridade a investir no social, a se
Como fazer?
Viver, Aprender 3 33
Unidade 4:
A linguagem da propaganda
4 Propaganda de mingau
Este é um anúncio publicado numa revista.
34 Viver, Aprender 3
1. “Mucilon ajuda seu filho a subir na vida.” Como você compreenderia
essa frase se ela não viesse acompanhada da imagem?
Viver, Aprender 3 35
Propaganda de meia-calça
Um efeito bastante comum nas propagandas é o jogo com palavras que
permitem mais de uma interpretação. Veja este outro exemplo.
4
1. Qual o sentido da expressão “se rasgando de inveja”?
2. Como é a mulher que aparece na foto? Como está vestida?
3. Você acha que a mulher que aparece na foto faria inveja a outras mu-
lheres? Por quê?
4. Que tipo de público essa propaganda quer atingir? Por que você acha
isso?
36 Viver, Aprender 3
A linguagem da propaganda
Vivemos rodeados de propaganda. São tantos produtos para serem ven-
didos que muitas empresas são obrigadas a investir muito dinheiro em
propaganda e garantir, com isso, que seu produto seja visto pelo consu-
midor como algo “melhor” que outro. Existem empresas e profissionais
especializados em criar esses anúncios.
As propagandas aparecem nos jornais, no rádio e na televisão, nas re-
vistas, nos cartazes e murais espalhados nas ruas, nas estradas, nos ôni-
bus. Pesquisas sobre o comportamento das pessoas mostram que nem sem-
pre compramos por necessidade. A decisão de comprar algo pode ser mo-
vida por sentimentos e desejos que foram criados em nós pela influência
da propaganda. Você já se viu, nas prateleiras de um supermercado, sali-
var diante de um pacote de biscoitos que você nunca provou só porque
ele parecia ser “muito crocante” na propaganda?
Para criar esses efeitos as propagandas lançam mão de alguns recursos:
• Mostram a embalagem e a marca do produto com bastante destaque,
para que fiquem guardadas na memória.
• Mostram produtos alimentícios de ângulos e cores que nos despertam 4
Viver, Aprender 3 37
tantes (evitar a Aids, por exemplo) ou convencer as pessoas a fazerem algo
para a sociedade (como participar da Campanha Contra a Fome). Nos
últimos tempos, as técnicas da propaganda também têm sido cada vez mais
utilizadas na política, especialmente na luta entre os candidatos nos perío-
dos de eleição.
Existem leis para proteger os consumidores das propagandas engano-
sas ou para alertá-los sobre efeitos nocivos de produtos anunciados. Você
pode observar que os anúncios de cigarro trazem um aviso sobre os males
do fumo. Os anunciantes não põem esse aviso porque querem mas por-
que são obrigados por lei.
Criando anúncios
1. Crie a propaganda de um produto qualquer. Você pode usar imagens
e textos. Procure utilizar uma linguagem semelhante à que observou
nos outros anúncios.
2. Vamos fazer uma brincadeira: escolha um produto bem conhecido e
faça um anúncio tentando convencer o consumidor de que aquele pro-
duto é péssimo, que não deve ser comprado de jeito nenhum.
3. Forme um grupo. Você e seus colegas irão criar um anúncio para di-
vulgar as vantagens da amamentação natural, ou seja, um anúncio sem
38 Viver, Aprender 3
fins comerciais. Esse anúncio será veiculado no rádio e deve ter en-
tre 30 segundos e 1 minuto. Para isso vocês precisam:
• elaborar o texto do anúncio, com a mensagem que querem transmitir;
• decidir se o anúncio será acompanhado de música ou outros sons
como choro de um bebê etc.;
• decidir quais dos integrantes do grupo se responsabilizarão pela fala
do anúncio, pelo som etc.;
• se houver possibilidade, gravem o anúncio numa fita cassete ou or-
ganizem uma apresentação para sua turma.
Camelô caprichado
Cecília Meirelles
“Senhoras, senhoritas, cavalheiros” — estudantes, professores, jorna-
listas, escritores, poetas, juízes — todos os que vivem da pena, para a pena,
pela pena! Esta é a caneta ideal, a melhor caneta do mundo (marca Ci-
clope!), do maior contrabando jamais apreendido pela Guardamoria! (E
custa apenas 1 real!)
Esta é uma caneta especial que escreve de baixo para cima, de cima para
baixo, de trás para diante e de diante para trás! — (Observem!). Escreve 4
Viver, Aprender 3 39
e pensamentos inseridos nos textos em apreço! A um simples toque, uma
pressão invisível (assim) a caneta passa a escrever em vermelho ou azul,
roxo ou cor de abóbora, conforme a fantasia do seu portador. (E custa
apenas 1 real!)
Adquirindo-se uma destas maravilhosas canetas, pode-se dominar qual-
quer hesitação da escrita: a caneta Ciclope escreve por si! Acabaram-se as
dúvidas sobre crase, o lugar dos pronomes, as vírgulas e o acento circun-
flexo! Diante do erro, a caneta pára, emperra — pois não é uma caneta
vulgar, de bomba ou pistão, mas uma caneta atômica, sensível, radioati-
va. Candidatos a concursos, a cargos públicos, a lugares de responsabili-
dade! — a caneta Ciclope resolve todos os problemas ortográficos e cali-
gráficos! E ainda esta caneta não apenas escreve, mas pensa! (E por 1 real)
Não mais dificuldades de rima nem de concordância! Com esta caneta
pode-se escrever com igual facilidade qualquer romance policial, peça de
teatro, folhetim, artigos, crônicas, procurações e testamentos! Tudo rápi-
do, correto, limpo! Cartas de negócio e cartas de amor! Tudo com o mes-
mo sucesso: porque esta caneta Ciclope (como o nome está dizendo) é um
gigante que transporta qualquer idéia para qualquer lugar. (E custa ape-
4 nas 1 real: a melhor caneta, do melhor contrabando!)
A caneta Ciclope não mancha nem enferruja, não acaba nunca, e tem
um curioso dispositivo, nestes dois ganchos, podendo ser usada no bolso
do paletó ou na manga da camisa! Dourada, prateada, com belos com-
plementos coloridos — é a caneta de escritores, escrivães e escriturários
— jornalistas, radialistas e desportistas (com o mesmo sucesso em qual-
quer gênero! — do promotor e do acusado, de todos os que vivem da pena,
para a pena e pela pena! (Por 1 real!)
Senhoras, senhoritas, cavalheiros, aqui está um bloquinho de papel,
experimentem! Experimentem! Apreciem as tintas, os ganchos e as cores:
o ouro e a prata (inoxidáveis!): experimentem a maciez, a presteza, a ve-
locidade, a exatidão! (Por 1 real!)
40 Viver, Aprender 3
Qualquer pessoa pode ficar célebre, de um momento para o outro, com
o simples uso da caneta Ciclope: uma caneta que escreve, uma caneta que
pensa! Exclusiva! Original! Sem precedentes! (E apenas por 1 real!).
(Ainda não pude comprar a caneta maravilhosa, porque há multidões
em redor do camelô. Mas sua arenga — como a dos tempos eleitorais —
não é rica só de esperanças, mas também de sérias ameaças para os que
vivem da pena, para a pena e pela pena!...)
Viver, Aprender 3 41
Unidade 5:
Um pouco mais de Língua Portuguesa
A descrição
Descrever é dizer como algo é, quais são suas características. É por meio
da descrição que conseguimos construir a imagem de um ser, de um obje-
to, de um sentimento, de um processo ou de uma cena. Qualquer descri-
ção é construída a partir de um ponto de vista. Nos anúncios comerciais,
por exemplo, a descrição dos produtos destaca as suas qualidades, por-
5 que o objetivo do anúncio é convencer o leitor do valor do produto.
Nos textos literários, as descrições criam efeitos interessantes que permi-
tem ao leitor “visualizar” cenários, personagens, cenas. Os bons escritores
conseguem, com suas descrições, transportar o leitor para um outro univer-
so, mostrar coisas extraordinárias ou, ainda, revelar o sabor das coisas
simples da vida. Um recurso muito usado nas descrições é a comparação.
42 Viver, Aprender 3
1. Leia este trecho de uma crônica de Rubem Braga. Observe as com-
parações que o autor utilizou para descrever um almoço mineiro.
Havia arroz sem colorau, couve e pão. Sobre a toalha havia também
copos cheios de vinho ou de água mineral, sorrisos, manchas de sol e a
frescura do vento que sussurrava nas árvores. E no fim de tudo houve fo-
tografias. É impossível que nesse intervalo tenhamos esquecido uma en-
cantadora lingüiça de porco e talvez um pouco de farofa. Que importa?
O lombo era o essencial, e a sua essência era sublime. Por fora era escuro,
com tons de ouro. A faca penetrava nele tão docemente como a alma de
uma virgem pura entra no céu. A polpa se abria, levemente enfibrada, muito
branquinha, desse branco leitoso e doce que têm certas nuvens às quatro
e meia da tarde, na primavera. O gosto era de um salgado distante e de
uma ternura quase musical. Era um gosto indefinível e puríssimo, como
se o lombo fosse lombinho da orelha de um anjo-louro...
Viver, Aprender 3 43
7. Leia agora o início do romance Vila dos confins, escrito por Mário
Palmério. Observe como ele descreve o cenário e o personagem Xixi
Piriá.
Sol já meio de esguelha, sol das três horas. A areia, um borralho de quente.
A caatinga, um mundo perdido. Tudo, tudo parado: parado e morto.
Mas alguém cruza aquelas lonjuras. E cruza sozinho, a mala nas cos-
tas. Quem será?
O sol o conhece. A areia é a sua velha amiga, a caatinga também. Não
há mina-d’água que não o chame pelo nome, com arrulhos de namorada.
Não há porteira de curral que não se ria para ele, com risadinha asmática
de velha regateira. E nenhum cachorro de fazenda lhe nega lambidas de
intimidade, quando ele chega.
Lá vem ele. E ganjento, pilantra: roupinha de brim amarelo, vincada a
ferro; chapéu tombado de banda, lenço e caneta no bolsinho do jaquetão
abotoado; relógio-de-pulso, pegador de monograma na gravata chum-
badinha de vermelho.
Fazenda nenhuma lhe cobra pouso; e merece comer na cozinha, com a
dona da casa e as moças solteiras. É que em todo o Sertão dos Confins —
e olhem que é um mundão largado de não acabar mais — não há mesmo
quem não o conheça e não lhe queira muitíssimo bem.
44 Viver, Aprender 3
8. Procure nesse trecho de Mário Palmério:
Mas que talento tinha para a __________. Ela toda era pura vingança,
chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que
éramos imperdoavelmente altinhas, esguias, __________, de cabelos livres.
Na minha ânsia de __________, eu nem notava as __________ a que ela me
submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Viver, Aprender 3 45
10. Se os personagens desse conto fossem meninos, como você acha
que a autora descreveria o personagem cujo pai era dono de livraria?
Forme duplas de trabalho e reescreva esse trecho do conto, como se
todas as meninas fossem meninos. Solte sua imaginação e descreva
os personagens da maneira que achar mais adequada.
Pontuação
A descrição abaixo foi elaborada a partir do verbete de uma enciclopé-
dia. Aqui, ela foi transcrita sem os pontos ( . ). Copie-a em seu caderno
fazendo a pontuação necessária. Não esqueça de colocar a letra maiús-
cula no início das frases.
46 Viver, Aprender 3
Os sentidos das palavras
Um efeito bastante comum nas propagandas é o jogo com palavras que
têm mais de um sentido. Na língua portuguesa há várias palavras que
podem ter mais de um sentido. Pelo contexto é que podemos saber qual
sentido está valendo em cada situação.
Por exemplo:
ou
ou
castigo, punição
ou
caneta
5
• O detento está cumprindo uma pena de quatro anos.
Viver, Aprender 3 47
1. Os poetas também usam muitos jogos de palavras. Leia este poema
do Chacal e pense: quais sentidos tem a palavra reclame?
Reclame
Chacal
se o mundo não vai bem
a seus olhos, use lentes
...ou transforme o mundo.
ótica olho vivo
agradece a preferência
Inutilidades
José Paulo Paes
Ninguém coça as costas da cadeira.
Ninguém chupa a manga da camisa.
O piano jamais abana a cauda.
Tem asa, porém não voa, a xícara.
48 Viver, Aprender 3
Diagnóstico de ortografia
1. Prepare-se para um ditado do poema Inutilidades.
2. Depois do ditado, revise seu texto com base na versão do livro e cir-
cule cada uma das palavras que você errou.
Dígrafos
Viver, Aprender 3 49
2. Leia o significado de cada uma dessas gírias e crie frases com cada
uma delas.
Massa: legal.
50 Viver, Aprender 3
HCAVE Peça de metal que movimenta a lingüeta das
fechaduras.
Viver, Aprender 3 51
Encontros consonantais
Ervas de cozinha
Nas palavras que você usou para completar o texto aparecem alguns tipos
de encontros consonantais. Os encontros consonantais são agrupamen-
5
tos de duas ou mais consoantes, sem que haja uma vogal entre elas.
52 Viver, Aprender 3
b) Há encontros consonantais nos quais duas consoantes surgem so-
mente no início das palavras. Por exemplo:
pn — pneu, pneumonia
gn — gnomo, gnu
ad vo ga do
ob je ti vo
al mo ço
cor te
sub nu tri do
Viver, Aprender 3 53
Encontros vocálicos
2. Escreva mais dez palavras que tenham duas ou mais vogais juntas na
mesma sílaba.
5 Ordem alfabética
No supermercado Econômico as hortaliças não podem ser etiquetadas
com seu preço, por isso os funcionários que trabalham no caixa devem
consultar uma lista cada vez que um cliente compra algum desses pro-
dutos. No quadro abaixo encontram-se todas as hortaliças vendidas nesse
supermercado.
54 Viver, Aprender 3
acelga brócolis repolho escarola alface almeirão
cenoura mandioquinha chuchu bertalha rúcula
couve agrião couve-flor mostarda maxixe tomate
jerimum vagem beterraba nabo cenoura
cheiro-verde salsa salsão serralha pimentão quiabo
abobrinha macaxeira inhame cará rabanete erva-doce
3. Troque a lista que seu grupo organizou com a de outro grupo e a se-
guir prepare-se para encontrar com rapidez as hortaliças que sua pro-
fessora irá dizer.
7. Por que nos dicionários, nos guias de ruas, nas listas telefônicas, as
palavras estão dispostas em ordem alfabética?
Viver, Aprender 3 55
9. Observe como algumas ruas, avenidas e praças do centro de Forta-
leza aparecem ordenadas num guia de ruas.
Assunção
Barão de Aratanha
Bárbara de Alencar
Baturité
Bezerril, gal.
Carreira, pça.
Conde d’Eu
Dragão do Mar
Edgar Borges
Facundo, maj.
Ferraz, cel.
5 a) Que procedimento deve ser usado para ordenar as palavras que co-
meçam com a mesma letra?
56 Viver, Aprender 3
11. Copie a lista de ruas, avenidas e praças do centro de Fortaleza, acres-
centando as que estão abaixo, mantendo a ordem alfabética.
Castro e Silva
Floriano Peixoto
Antônio Pompeu
12. Explique para os colegas como você fez para ordenar sua lista.
Dicionário
Viver, Aprender 3 57
2. Escolha uma página qualquer do dicionário, leia as palavras que apa-
recem no cabeçalho logo acima de cada coluna. Agora, compare-as
com a primeira e última palavra da página. O que você descobriu?
• fantasia
• muxirão
• serelepe
• vicunha
• xinxim
58 Viver, Aprender 3
Unidade 6:
Um pouco mais de Matemática
Números no ábaco
1. Observe este ábaco e responda as perguntas abaixo.
Viver, Aprender 3 59
b) Você sabe por que foram colocadas quatro argolas na segunda haste
do ábaco?
c) Em que haste está representado o algarismo de maior valor?
d) Represente no ábaco os números 641, 461, 164 e explique as di-
ferenças que existem entre eles.
2. Neste outro ábaco, alguém começou a representar uma determina-
da quantidade.
60 Viver, Aprender 3
5. Que números podem ser escritos combinando de diferentes formas
os algarismos abaixo?
a) 3, 7, 2
b) 9, 0, 3, 1
6. Escreva o maior número possível combinando os algarismos:
6, 8, 1, 9, 2
7. Escreva o menor número possível combinando os algarismos:
6, 8, 1, 9, 2.
Representando números
com material dourado
Viver, Aprender 3 61
1. Podemos representar o número 1.245 com o material dourado da
seguinte maneira:
a)
b)
c)
d)
62 Viver, Aprender 3
e)
a) 5.456
b) 3.002
c) 3.200
d) 3.020
e) 1.060
f) 160
g) 50
h) 555
i) 5.000
j) 505
k) 1.111
Números na calculadora
Responda usando uma calculadora:
Viver, Aprender 3 63
4. Que operações podemos fazer para eliminar o 5 de cada um destes
números?
• 5.471
• 745
• 151
• 5.050
• 15.777
• 842
• 1.742
• 7.420
• 782
• 722
• 542
64 Viver, Aprender 3
d) A distância da Terra à Lua é de 384.000 quilômetros.
1 5 7 0 7 9 5 7 3
1 9 8 0
7 7 7
3 8 4 0 0 0
3 6 5
1 5 0
2 7 0 0 0 0
2 1 0 0 0 0 0 0
9 4 8 0 0 0 0 0 0
Viver, Aprender 3 65
4. Faça uma tabela como essa no caderno e represente estes números:
• Três milhões.
• Duzentos mil.
• Mil e dez.
• R$ 57,00
6
66 Viver, Aprender 3
• R$ 231,90
• R$ 101,10
• R$ 1.501,00
• R$ 30.209,00
Viver, Aprender 3 67
c) As reprises ocupam até 90% das programações de alguns canais de
TV paga. O filme o Exterminador do futuro 2, por exemplo, chega
hoje a sua 30ª exibição.
d)
Já faz __________ dias que __________ pessoas estão sem água na zona
sul da cidade, devido ao rompimento da adutora que fica no bairro de
Sobradinho. Hoje um caminhão-pipa veio trazer cerca de __________ li-
tros de água para os moradores dessa região. Havia mais de __________
6
68 Viver, Aprender 3
pessoas na fila, por isso cada uma delas só pôde levar __________ litros
de água para casa, o que é suficiente apenas para o consumo diário de
__________ pessoas. Os técnicos responsáveis pelo abastecimento de
água da cidade garantem que o problema estará resolvido dentro de
__________ horas.
Operações
1. Nas primeiras aulas do ano Margarete ficou bastante entusiasmada
com os conhecimentos matemáticos de seus alunos. Ela observou
que eles sabiam calcular de diferentes maneiras.
347 + 696
300 + 40 + 7 Um C D U
+
600 + 90 + 6 31 41 7
900 + 130 + 13 6 9 6 +
1 0 4 3
1.030
1.043
Viver, Aprender 3 69
447 – 299
Um C D U
43 4 13 7 17
2 9 9 –
1 4 8
- 200 - 40 - 50 -9
447 – 300 = 147
147 + 1 = 148 447 247 207 157 148
70 Viver, Aprender 3
Usando a calculadora
1. Descubra o resultado destas operações sem usar a tecla da subtra-
ção (-) da calculadora.
237 – 129 =
329 – 177 =
700 – 126 =
1.250 – 761=
345 + 255 =
900 – 111 =
666 – 199 =
729 – ? = 1.029
? + 1.020 = 1.200
333 + ? = 888
? – 555 = 555
6
Viver, Aprender 3 71
Medidas
1. Quais as unidades de medida que você conhece? Faça uma lista no
caderno com essas unidades de medida.
3. Copie a tabela abaixo no seu caderno. Primeiro você vai fazer uma es-
timativa da medida e registrar o resultado, depois vai medir com a uni-
dade indicada e registrar a medida obtida. Observe se você fez esti-
mativas próximas dos resultados exatos.
72 Viver, Aprender 3
Situações de medida Unidade Resultado Resultado
estimado final
Comprimento da mesa da professora Palitos de fósforo
Largura da porta da sala de aula Seu palmo
Fileira construída com todos os
palitos de uma caixa de fósforo Lápis
Peso de um colega de classe Quilograma
Quantidade de líquido de uma
garrafa de 2 litros Copo comum
Viver, Aprender 3 73
Formas geométricas
Nos objetos que vemos ao nosso redor, na natureza ou nas obras de arte,
podemos ver muitas formas geométricas.
1. Observe estes grupos de figuras. Identifique a figura que não faz par-
te de cada um dos grupos.
74 Viver, Aprender 3
Observe a figura que aparece pintada. Note que todas as outras figuras
têm características comuns: todas são fechadas, possuem muitos lados e
todos os lados dessas figuras são retos. Essas figuras são chamadas polígonos.
4. Procure nos objetos de sua sala de aula as formas dos polígonos que
você estudou.
6
Viver, Aprender 3 75
Formas com palitos
1. Com palitos de fósforo, construa polígonos diferentes e copie-os no
caderno.
76 Viver, Aprender 3
6. Construa um triângulo como este.
Viver, Aprender 3 77
1
Módulo 2:
Viagens pelo Brasil
Viver, Aprender 3 79
1
Unidade 1:
Os seres vivos e o meio ambiente
O ninho da vida
Biosfera é todo lugar onde há seres vivos, é o “ninho” da vida do pla-
neta Terra. Os seres vivos estão nos mares, lagos, rios e em muitos ambi-
entes terrestres, como as florestas e os desertos; estão espalhados desde o
alto das montanhas até o fundo do mar; ocupam o ar, a terra e a água do
nosso planeta.
Viver, Aprender 3 81
1
Os seres vivos são muito diferentes uns dos outros, mas têm pelo me-
nos uma necessidade em comum: precisam de alimentos.
Os seres vivos podem ser divididos em dois grandes grupos, de acordo
com a maneira como obtêm alimentos:
• Um grupo é formado pelas plantas e outros seres que fazem o seu
próprio alimento a partir de substâncias simples que obtêm do ambiente.
Esses seres vivos são chamados de produtores, pois produzem seu próprio
alimento.
• O outro grupo é formado pelos animais, fungos e demais seres que
não são capazes de produzir seu próprio alimento. Esses seres precisam se
alimentar de outros seres vivos ou de substâncias produzidas por eles. Esses
seres vivos são chamados de consumidores, pois consomem o alimento
produzido por outros.
Terrário
82 Viver, Aprender 3
1
Montagem
Para fazer um terrário você precisa providenciar:
Viver, Aprender 3 83
1
6. Coloque uma ou duas pedras para enfeitar e abrigar os animaizinhos.
Observação e registro
Troque seus registros com o dos colegas. Verifique se, lendo seus re-
gistros, eles conseguem entender o que está acontecendo no seu terrá-
rio. Procurem juntos levantar explicações para aquilo que está ocorrendo.
84 Viver, Aprender 3
1
Debatendo explicações
Em grupos, respondam as perguntas:
1. Que seres vivos foram utilizados na montagem dos terrários?
2. Quais são as partes do terrário que não são seres vivos?
3. Por que essas partes não podem ser consideradas seres vivos?
4. Por que não é preciso regar o terrário?
5. Por que o terrário precisa ficar em local iluminado?
6. O que você acha que aconteceria se um terrário permanecesse um
longo período sem a luz do sol, num lugar escuro?
7. Por que os animaizinhos não morrem sufocados dentro de um frasco
totalmente lacrado?
Viver, Aprender 3 85
1
De volta ao meio
Os seres vivos retiram materiais do meio ambiente quando respiram ou
se alimentam. Mas eles também devolvem materiais para o meio — por
exemplo: a urina, as fezes, pêlos e penas que se soltam, ovos que goram
ou folhas e frutos que caem. Depois de mortos, os corpos dos seres vivos
ficam no solo ou no fundo dos rios e lagos. Existem inúmeros micróbios
que se alimentam desses restos, retirando deles a energia que precisam para
viver.
Esses micróbios são seres vivos muito pequenos. Muitos só podem ser
vistos se usarmos um microscópio. Ao se alimentar, eles fazem apodrecer
os restos dos seres vivos e, assim, vão devolvendo para o solo, para a água
e para o ar os materiais que foram retirados pelas plantas. É uma aduba-
ção natural.
Esses seres vivos são chamados de decompositores pois são capazes de
decompor os restos dos seres vivos, devolvendo materiais ao meio ambi-
ente.
Se não fosse a ação desses micróbios, os restos dos animais e vegetais
não apodreceriam, ficariam se acumulando inteiros, até que se acabasse o
espaço e os materiais necessários para novos seres vivos nascerem e se ali-
mentarem. Isso tornaria impossível a vida no nosso planeta.
86 Viver, Aprender 3
1
Ecossistema
Os seres vivos precisam de ar, água, luz e calor do Sol. Todos depen-
dem uns dos outros para conseguir alimentos e para se reproduzir.
A esse conjunto de relações do ser vivo com o meio onde vive e com
outros seres vivos podemos chamar de ecossistema.
Ecologia é o estudo dos ecossistemas.
AMBIENTE
SER VIVO SER VIVO
Um ecossistema não tem um limite no espaço, pode ser uma gota de água,
um lago, uma floresta ou um terrário. Os componentes básicos de um
ecossistema são:
• o meio ambiente: luz, água, temperatura, ar, sais minerais;
• os seres vivos interligados pelo alimento: produtores, consumidores
e decompositores.
Ecossistemas brasileiros
O Brasil é um país de grandes dimensões e paisagens naturais muito
variadas. Observe atentamente as imagens abaixo e leia as legendas.
Viver, Aprender 3 87
1
Mangue Caatinga
1. Em que estados do Brasil você acha que seria possível encontrar cada
uma dessas paisagens?
2. Escolha uma dessas paisagens e descreva como seria viver nesse
lugar.
3. Na sua opinião, por que os ecossistemas apresentados nas imagens
são diferentes entre si? Quais são as causas dessa diferença?
Coberturas vegetais
Coberturas vegetais originais do Brasil
88 Viver, Aprender 3
1
Resultado da ação humana sobre as coberturas vegetais
Situação em 1988
Áreas onde a
cobertura vegetal foi
muito alterada pela
ação humana
Viver, Aprender 3 89
1
Região industrial
90 Viver, Aprender 3
1
Viver, Aprender 3 91
2
Unidade 2:
Floresta Amazônica
Observando a floresta
Observe bem estas fotografias. Descreva para um colega o tipo de ve-
getação que aparece nelas. Escute a descrição que o colega fará tam-
bém e, depois, façam uma lista de todas as características que vocês
observaram.
92 Viver, Aprender 3
2
Amazônia
A Amazônia brasileira abrange os estados do Amazonas, Pará, Amapá,
Rondônia, Acre e parte dos estados de Roraima, Mato Grosso, Tocantins
2
e Maranhão. Sua extensão é de mais de três milhões de km (quilômetros
quadrados).
Uma foto aérea da região dá a impressão de que aquela imensidão ver-
de é formada só por florestas. Na verdade, são vários ecossistemas. Os
igapós são áreas constantemente inundadas onde há plantas que conseguem
viver dentro da água. A floresta tropical aparece mesmo nas terras secas e
firmes. Na região existem também cerrados e campos.
A maior riqueza da Floresta Amazônica é a biodiversidade, ou seja, a
quantidade e variedade de plantas e animais que nela vivem. Em cada
hectare (10 mil metros quadrados) podem ser encontradas até duzentas
espécies diferentes de árvores e arbustos. Esse é um dos problemas do
desmatamento: muitas espécies ainda desconhecidas podem estar desapa-
recendo.
Viver, Aprender 3 93
Ao contrário do que muitos imaginam, em geral os solos da região são
pobres. As várzeas (terrenos alagados durante as cheias dos rios) são ter-
renos mais férteis. Na maior parte, entretanto, a qualidade do solo depende
da própria floresta. Cada folha ou tronco caído ou animal morto devolve
2 ao solo os nutrientes necessários para mantê-la. Retirada a floresta, as fortes
chuvas rapidamente carregam os nutrientes do solo. Esse problema já
ocorre onde a mata foi retirada para dar lugar a pastagens.
Mais da metade das fortes chuvas da Amazônia origina-se da evapora-
ção da água parada nas copas das árvores e da transpiração das plantas.
A outra parte das chuvas vem da evaporação da água dos rios e do mar.
Um forte desmatamento na região pode provocar perda da umidade e mu-
danças no clima local.
94 Viver, Aprender 3
4. O esquema abaixo representa um processo descrito no texto.
a) Dê um título para o esquema.
b) Copie as legendas no caderno, completando as lacunas com as pa-
lavras do quadro.
decomposição
trituram
solo
absorvidos
A pátria da água
Thiago de Mello
Verde universo equatorial que abrange nove países da América Latina
e ocupa quase a metade do chão brasileiro. Aqui está a maior reserva
mundial de água doce, em milhares de caminhos de água, mágico labirin-
to que de si mesmo se recria incessante...
É a Amazônia, a pátria da água.
Na Amazônia, a lei do rio não cessa nunca de impor-se sobre a vida dos
homens. É o império da água. Água que corre no furor da correnteza, água
que leva, água que lava, água que arranca, água que despenca em cachoeira,
água que vai — ainda bem que começou a baixar. Água de fundura muita...
Viver, Aprender 3 95
1. Por que a Amazônia é chamada de “pátria da água” e “império da
água”?
2. Por que o autor fala em “água doce”?
3. O que Thiago de Mello quer dizer com a frase “a lei do rio não cessa
nunca de impor-se sobre a vida dos homens”?
2
Os diferentes tipos de vegetação da Amazônia
Sumaúma, que
vive em terra firme Vitória-régia, que vive nos igapós
96 Viver, Aprender 3
A vida na floresta
Na Floresta Amazônica chove todos os dias. Na época de chuvas fra-
cas, os rios correm em seus leitos; mas, no período das chuvas fortes, eles
invadem boa parte da floresta. 2
Nas partes altas da floresta a água dos rios não chega. Aí as copas das
árvores se encontram e entra pouca luz. Na floresta fechada é tão escuro
que não crescem plantas rasteiras, de modo que o caminhar fica facilita-
do, embora o ar seja muito abafado e úmido.
As folhas caem das árvores o tempo todo. No chão, elas formam um
tapete fofo e apodrecem depressa por causa do calor e da umidade. De-
baixo desse tapete, vivem insetos, lesmas, caramujos e outras centenas
de animaizinhos que devoram tudo que apodrece. Sobre essa cobertura
de folhas mortas, pequenos mamíferos comem frutos que caem das ár-
vores.
Por todos os lados se escutam o zumbido dos mosquitos e a zoada dos
grilos. De vez em quando, gritos de tucanos, estardalhaço de araras, cor-
reria dos macacos que pulam de galho em galho. Sendo moradores das
árvores, eles dividem frutos, folhas e insetos com os tamaduás-mirins e as
preguiças.
Rumo à beira do rio, o caminho se torna difícil. Ali as árvores estão mais
separadas e a luz do sol clareia o chão, fazendo crescer muitas plantas
rasteiras. Um bando de capivaras pasta tranqüilamente. Parecem ratões
de cara chata e rabo curto. De repente, fogem assustadas. Sentiram a pre-
sença da temida onça-pintada.
A onça está à espreita, agachada atrás de um tronco caído. Seu faro há
tempo sentiu o cheiro das antas que estão chegando para pastar. A onça
espera com paciência. Ela sabe que as antas vêm sempre pelo mesmo ca-
minho.
Logo surge o bando de antas: umas oito ou nove. As mais velhas têm
Viver, Aprender 3 97
quase o tamanho da onça. Mas ela escolhe uma anta novinha, que ainda
não sabe se defender bem.
Num salto, a onça está sobre a presa e enfia as unhas afiadas no pesco-
ço dela. Gritando de dor e pavor, o animal corre, carregando a onça no
2 lombo. Vai batendo em tudo que encontra com seus músculos fortes e couro
duro. Às vezes, a onça perde a parada. Por mais que enterre as unhas no
couro da anta, perde o equilíbrio e cai. Quando a onça e a anta chegam
até o rio, a briga continua na água. A anta muitas vezes leva vantagem e
escapa porque mergulha muito bem.
Mas, dessa vez, a onça venceu a batalha e tem seu jantar garantido.
98 Viver, Aprender 3
Cadeias e teias alimentares
De acordo com o texto, a onça caçou uma anta. Assim, podemos repre-
sentar a relação da onça com a anta por meio do seguinte esquema:
2
ANTA é o alimento da ONÇA
ou
ANTA ONÇA
O texto fala que a anta pastava na beira do rio. Assim, podemos repre-
sentar a relação das antas com as plantas rasteiras com o seguinte es-
quema:
ou
Desse modo, plantas rasteiras alimentam antas, que, por sua vez, ali-
mentam onças:
Viver, Aprender 3 99
Na natureza, por causa da variação na dieta dos seres vivos, as diferen-
tes cadeias alimentares acham-se entrelaçadas formando as teias alimen-
tares:
As árvores e os animais
Este texto foi escrito pelos professores Ticuna. Os Ticuna são um gran-
de povo indígena que mora na Amazônia. O texto mostra que eles co-
nhecem profundamente os segredos da floresta e as complexas rela-
ções entre os seres vivos.
As aves que voam alto vivem nos galhos mais altos das árvores:
tucano, arara, maguari, gaivota, japó, urubu-rei, gavião.
O mergulhão busca o peixe no rio e depois dorme nas árvores.
A arara, o papagaio, a coruja, o maracanã, o pica-pau costumam
criar seus filhotes nos ocos das árvores.
O açaí, buriti, bacaba, pamá, pupunha, seringa, muruchi, ingá,
caxinguba, abiurana, araratucupi e várias outras frutas servem de ali-
mento para os tucanos, marianitas, araras, pipiras, mutuns, japós, pe-
riquitos, sanhaçus, bem-te-vis, azulões, sabiás, papagaios e vários ou-
tros pássaros.
Além das frutas, os pássaros encontram nas árvores outros alimentos:
vários tipos de insetos e larvas.
Os animais comem as frutas e multiplicam as árvores.
As araras, os tucanos, os japós, os bem-te-vis e outras aves
2. Quais dessas ações têm efeito negativo sobre o meio ambiente? Por
quê?
Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, foi um grande líder que
ajudou a organizar os povos da floresta na resistência contra as derruba-
das. Apesar de ser conhecido e respeitado em todo o mundo, foi assassi-
nado aos 44 anos por fazendeiros da região.
Unidade 3:
Cerrado
• Como é o solo?
O cerrado
3
O cerrado é outro importante ecossistema brasileiro. Ele aparece em uma
grande área do Brasil central e pontos ao norte da Amazônia, no Nordes-
te, nos estados de Minas Gerais e São Paulo. A região Sul é a única onde
o cerrado não aparece. Cerca de um quarto do território brasileiro está
recoberto por formas variadas de cerrado.
Pequenas árvores de troncos torcidos e de folhas grossas, como o ipê, o
jacarandá, o pequi, em meio a uma vegetação rala e rasteira; às vezes,
campos limpos ou matas de árvores não muito altas: esses são os cerra-
dos. Nas margens dos rios ou córregos, encontram-se as matas ciliares, que
são florestas estreitas, mais densas e com árvores maiores. Nos brejos,
próximos às nascentes de água, domina o buriti, uma palmeira que cresce
mais de 30 metros e forma as veredas de buriti.
Durante muito tempo, o cerrado foi considerado inútil e sem vida. Mas,
estudando atentamente o seu funcionamento, os cientistas começaram a
perceber que ali a vida é intensa. A maior parte das chuvas ocorre de for-
ma concentrada entre os meses de outubro a abril. Os solos, pouco fér-
teis, vão incorporando a água das chuvas, que alimentam os lençóis de água
subterrânea. As árvores parecem mortas, mas suas longas raízes atingem
até quinze metros de profundidade para encontrar água.
Minhocas, cupins, fungos e bactérias revolvem a parte de cima dos so-
3
Mais vida no cerrado
As saúvas são formigas combatidas pelos agricultores porque cortam
folhas e podem destruir toda a folhagem das plantas em pouco tempo.
As folhas cortadas são levadas para o formigueiro e deixadas em lugar
úmido para que mofem. É do mofo que as formigas se alimentam.
O mofo, também conhecido pelo nome de bolor, é um tipo de ser vivo.
O mofo que se desenvolve no formigueiro alimenta-se de folhas mortas.
Os tamanduás alimentam-se de insetos. Sendo grandes, os tamanduás
precisam comer uma grande quantidade desses animais em cada refeição.
Por isso, eles procuram insetos que vivem agrupados, como as formigas.
Para abrir o formigueiro, o tamanduá usa as patas dianteiras, que têm
unhas longas. Essas unhas não se gastam porque, quando ele anda, suas
patas ficam viradas para cima. Assim, elas estão sempre afiadas.
Para capturar as formigas, o tamanduá usa a língua, que é longa e pega-
josa. Aberto o formigueiro, ele introduz a língua no interior e espera, imó-
vel, que ela fique coberta por insetos. Quando isso acontece, o tamanduá
recolhe a língua rapidamente, engole o alimento e repete a investida.
Quando termina a refeição, há no seu estômago cerca de meio quilo de
formigas.
3. Mostre no seu esquema quais seres vivos são produtores e quais são
consumidores.
Saudades do sertão
A caatinga
2
A maior parte do Nordeste brasileiro, cerca de 600 mil km (quilôme-
tros quadrados), é recoberta pela vegetação conhecida como caatinga. Essa
vegetação está presente em todos os estados da região. A caatinga reco-
bre quase totalmente o Ceará e o Rio Grande do Norte e a maior parte da
Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e interior da Bahia.
Para conhecer realmente a caatinga é necessário percorrê-la ao menos
Os rios da caatinga.
Os solos da caatinga.
4. Por que o texto fala que as chuvas na caatinga são mal distribuídas?
6. Por que a irrigação é um sonho para José dos Santos, que mora a
apenas 6 quilômetros da maior barragem do mundo?
Açude de Orós
Beira do mar
5
O manguezal
5
O texto acima está escrito num único parágrafo, entretanto poderia es-
tar organizado em quatro parágrafos, cada um tratando de um tema.
Copie o texto em seu caderno dividindo-o em quatro parágrafos, cada
um tratando dos seguintes temas:
Manguezal em extinção
No manguezal não são permitidos aterros, desmatamentos ou qualquer
outra forma de ocupação. É considerado área de __________ permanen-
te, com restrições de uso descritas na Constituição Federal de 1988.
Mesmo assim, os aterros foram, e continuam sendo, um dos principais
__________ do manguezal. A expansão das cidades fez com que muitos
mangues fossem __________ para dar lugar a construções e rodovias.
Hoje, muitas áreas de manguezal, principalmente aquelas próximas aos
centros urbanos ou áreas industriais, sofrem com a __________. Esgotos
e lixos transformam o manguezal numa paisagem repleta de pneus, cadeiras
de praia, garrafas plásticas de refrigerante, panelas, pedaços de madeira
etc. Além disso, as indústrias despejam inúmeros poluentes que contami-
nam a água, o __________ e, conseqüentemente, os seres vivos dessa re-
gião.
Também a __________ de árvores, para utilização em construções e como 5
Vendedor de caranguejo
Gordurinha
O caranguejo
O caranguejo ou caranguejo-uçá é um dos habitantes das florestas de
manguezal, com uma população imensa. Esses animais escavam galerias
em locais sombreados, com superfície lodosa e inundados periodicamen-
A casca do caranguejo é o seu esqueleto. Esse tipo de esqueleto, que fica na parte
externa do animal, é chamado de exoesqueleto. O caranguejo descarta o antigo exoes-
queleto quando este se torna muito pequeno. Sua pele fina logo endurece para for-
mar um novo exoesqueleto.
Mãos a obra
Freqüentemente, obras clandestinas e ilegais aterram áreas de man-
guezal no litoral brasileiro. Coloque-se no lugar de um morador da região
5 onde um aterro clandestino está prestes a destruir uma floresta de man-
guezal. Com seu grupo, escreva uma carta para o prefeito dessa cida-
de, convencendo-o da importância desse ecossistema, além de alertá-
lo de que essa é, segundo a Constituição, uma área de proteção ambien-
tal. Lembre-se de que estará escrevendo para uma autoridade e, portanto,
essa carta deve ser formal.
des gravadoras.
Anos depois, e mesmo com a trágica morte de Chico Science, a agita-
ção na cidade do mangue não pára. Bandas como o “Mestre Ambrósio”,
“Jorge Cabeleira” e “Devotos do Ódio” gravaram seus CDs de estréia. Ou-
tras estão prontas para seguirem seus passos.
O sonho mangue foi se transformando em realidade. Cinco anos depois,
o Grande Recife contava com mais de 100 bandas espalhadas por todos
os seus subúrbios. Elas buscavam influências nas fontes mais diversas. Às
vezes, era o baião e o forró de um Luiz Gonzaga que se fazia presente.
c) Segundo parágrafo: Por que o nome Mangue foi escolhido para ba-
tizar um movimento cultural?
5
d) Terceiro parágrafo: O que quer dizer a gíria “brodagem”, inventa-
da nos anos 90?
Medidas
1. Providencie uma tira de papel que tenha 1 metro de comprimento.
Forme uma dupla, estime qual é a altura de seu colega e anote a res-
posta no caderno.
2. Divida a tira que você usou para medir o colega em 10 partes iguais
usando a régua. Faça as marcações com lápis colorido.
Como a sua tira (o seu inteiro) está dividida em 10 partes iguais, dize-
mos que cada uma delas representa uma entre as 10 partes que compõem
sua tira (seu inteiro). Podemos representar cada uma delas de duas ma-
neiras:
1
• ou escrevemos, na notação fracionária, do inteiro (um décimo
10
do inteiro);
• ou, na notação decimal, escrevemos 0,1 do inteiro (um décimo do
inteiro).
Como nosso inteiro, nessa atividade, é o metro, cada uma dessas par-
tes chama-se decímetro (décimo do metro), cujo símbolo é dm.
Como a tira que você está usando (seu inteiro) está dividida em 100
6
partes iguais, dizemos que cada uma delas representa uma entre as 100
partes que compõem o inteiro. Podemos representá-las de duas maneiras:
• na notação fracionária, escrevemos 1 do inteiro (um centésimo
100
do inteiro), ou;
6
a) Quantos centímetros tem 1 metro?
a)
b)
c)
d)
a) 3 cm
b) 30 mm
c) 3 cm e 2 mm
d) 27 cm
a) 5 cm
b) 15 cm
Nome Comprimento
tamanduá-bandeira de 1 m e 60 cm a 2 m e 10 cm
lobo-guará de 1 m a 1 m e 30 cm
veado campeiro de 1 m e 20 cm a 1 m e 45 cm
6
onça-pintada de 2 m e 20 cm a 2m e 70 cm
• tamanduá-bandeira
• lobo-guará
• veado campeiro
Grandes distâncias
Be
R
io
Po
lo
de
rto
H
Fo
Sa
or
Ja
Br
Al
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Be
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ne
as
ec
eg
on
le
itib
lé
do
ília
iro
ife
za
re
te
m
r
Belém - 2.824 2.120 3.193 1.571 3.854 2.074 3.250 2.100
Belo Horizonte 2.824 - 716 1.004 2.528 1.712 2.061 434 1.372
Brasília 2.120 716 - 1.366 2.285 1.886 2.027 406 1.338
Curitiba 3.193 1.004 1.366 - 1.186 711 3.078 852 2.385
Fortaleza 1.571 2.528 2.285 1.186 - 4.242 800 2.805 1.389
Porto Alegre 3.854 1.712 1.886 711 4.242 - 3.779 1.553 3.090
Recife 2.074 2.061 2.027 3.078 800 3.779 - 2.338 839
Rio de Janeiro 3.250 434 406 852 2.805 1.553 2.338 - 1.649
Salvador 2.100 1.372 1.338 2.385 1.389 3.090 1.649 1.649 -
Tangram
O tangram é um jogo chinês milenar. Não se sabe quem o inventou, mas
há uma lenda que conta que um mensageiro deixou cair no chão uma
pedra de jade em forma de quadrado que estava levando para um im-
perador chinês. Ao cair, a pedra quebrou-se em sete partes. O mensa-
geiro começou a juntar as peças tentando remontar o quadrado, e a cada
tentativa formava figuras diferentes. Segundo a lenda, o mensageiro
formou centenas de figuras até conseguir montar novamente o quadrado.
i)
b) e)
j)
c) f)
a) d) g)
b) e) h)
c) f)
Área
1. Providencie uma folha de papel quadriculada e desenhe sobre ela todos
os retângulos possíveis com 16 quadradinhos. Quais as medidas dos
lados de cada retângulo que você desenhou?
5. Uma unidade de medida que pode ser utilizada para medir áreas é o
metro quadrado. Vamos determinar qual a área do local onde vocês
estão tendo aula, utilizando essa unidade de medida:
2
Quando dizemos que São Paulo tem 1.493 km (quilômetros quadra-
dos), queremos dizer que nessa cidade cabem 1.493 quadrados de 1 km
de lado.
O patrão de Pedro pediu para ele roçar uma parte de seu terreno de 100 m
por 100 m. Combinou que o preço do serviço seria R$ 100,00. Quando
Pedro já havia começado o trabalho, o patrão pediu-lhe que roçasse uma
Perímetro
1. Uma pessoa foi contratada para colocar rodapé na casa representada
no desenho. Sabendo que só será colocado rodapé no quarto e na sala,
determine quantos metros de rodapé essa pessoa irá utilizar. Lembre-
se de que nas aberturas das portas não se coloca rodapé. Considere
que a largura das portas é de 80 centímetros.
d)
b)
a) d)
c)
6
e)
b)
Usando a calculadora
1. Forme grupos de quatro pessoas.
O resultado é 4.305.
O resultado é 2.113.
c) Dez mil e vinte mais nove mil e cinco mais dois mil e cem
O resultado é 21.125.
Gastos familiares
Itens Porcentagem
Alimentação 35 por cento
Vestuário 10 por cento
Moradia 11 por cento
Saúde 6 por cento
Educação 5 por cento
Transporte e comunicação 8 por cento
Outros gastos 27 por cento
Olhando a tabela, observamos que 35 por cento dos gastos são desti-
6
nados à alimentação. Isso significa que, a cada R$ 100,00 do orçamento
familiar, R$ 35,00 são usados em alimentação. O símbolo utilizado para
representar porcentagem é %. Assim, no exemplo anterior, podemos es-
creve 35 por cento ou 35%.
População brasileira,
segundo declaração de cor ou raça (1991)
Correspondências de
viajantes: cartões-postais
Foto 1 Foto 2
Traga para a classe uma foto de algum lugar que você tenha visitado.
Se não tiver uma foto, recorte uma imagem de jornais e revistas. Cole
essa imagem numa cartolina e crie a mensagem do cartão. Você deve-
rá mandá-lo para um colega de sua turma. Capriche!
Meus queridos,
Este mês completa um ano que estamos longe de casa. Não podem ima-
ginar quanta coisa interessante temos visto e vivido esse tempo todo! Ci-
dades grandes e pequenas, vilas minúsculas escondidas no meio do mato.
Passamos duas semanas na aldeia dos índios Kamaiurá, às margens da lagoa
Ipairu no Parque Nacional do Xingu. Assistimos a um moitará! Vocês nem
imaginam! Andamos em todo tipo de estrada, encalhamos umas dez ve-
zes. Como chove aqui! E que calor!
Conhecemos muita gente boa por esse país afora. Fizemos amizades
ótimas. É tanta coisa para contar que não dá para contar numa simples
carta. Estamos tirando fotografias, fazendo gravações e anotações. Vocês
vão ver na volta. Durante esse tempo todo fui ficando cada vez mais ami-
ga de Araújo, que se revelou um companheiro excelente, um amigo para
Diários de viajantes
1. Você vai ler trechos do diário de campo de Darcy Ribeiro, em que ele
conta sobre duas expedições que realizou nos anos de 1949 e 1951
nas aldeias dos índios Urubu-Kaapor.
7
20/nov./1949
Berta, abro este diário com seu nome. Dia a dia escreverei o que me
suceder, sentindo que falo com você. Ponha sua mão na minha mão e ve-
nha comigo. Vamos percorrer mil quilômetros de picadas pela floresta,
visitando as aldeias índias que nos esperam, para conviver com eles, vê-
los viver e aprender com eles. D.R.
Saímos do Rio no dia 5, estivemos até o dia 17 em Belém, quando par-
timos para Bragança e depois, a 18, para Vizeu. Foram dias cheios de tra-
balho na preparação da pesquisa e também de amolações. Por isso mes-
mo só começo hoje meus registros.
Chegamos a tempo de assistir à Festa do Círio. Perdemos a de Belém,
que é célebre em todo o Brasil, juntando romeiros do estado e até “sulis-
tas”, além dos políticos que vêm mostrar a cara aos minguados eleitores.
Festas regionais
1. Leia esta descrição de Jorge Amado sobre as festas juninas na
Bahia.
O São João é para nós, baianos, o que é o Natal para os povos euro-
peus. Porém junho não é apenas o mês do São João. É também o de Santo
Antônio, patrono das moças casadoiras, e o de São Pedro, padroeiro das
viúvas.
Junho é o mês do milho. De mistura com as fogueiras e os balões, o milho
está presente durante todo o mês. O milho e a laranja, as célebres laranjas
da Bahia.
Junho é o mês das festas íntimas, muitas festas que se sucedem no cor-
rer das ruas, quase que em todas as casas, nos bairros pobres. É o mês mais
alegre da cidade.
2. Escolha uma festa popular típica de sua região. Descreva como é fes-
tejada.
Direi desde logo, ao iniciar este capítulo, que não existe no Brasil ne-
nhum quadrúpede em tudo e por tudo semelhante aos nossos. Por outro
Completando textos
1. Este é um trecho do livro Xangô de Backer Street, de Jô Soares. Use
somente uma palavra para completar as lacunas dos textos abaixo.
Para o viajante que vinha pelo mar, era _______________ a vista da ci-
dade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Todo o litoral, adornado por uma
vegetação _______________, cobria-se de coqueiros, sapucaias, muricis e
Concordando
1. Leia o texto abaixo e reescreva-o modificando o número dos perso-
nagens na praça. Faça as alterações necessárias. Aproveite a suges-
tão de como iniciar o novo texto apresentado a seguir.
NA PRAÇA
Era segunda-feira, talvez por esse motivo a praça parecia tão vazia. Havia
uma senhora sentada no banco, alimentando os pombos. Mais adiante um
menino jogava bola e uma menina brincava de bambolê. Em meio às árvores,
um homem passava com vários balões coloridos e um pipoqueiro tentava
vender doces e pipocas. Um mulher passeava com um carrinho de bebê, e em-
baixo da árvore um homem lia um jornal. Uma banda preparava-se para to-
car, o pessoal limpava os instrumentos e estudava um pouco mais a partitura.
NO RESTAURANTE
A GRANDE GUERRA
Pontuação: vírgulas
1. Leia atentamente o texto abaixo e observe como a vírgula é usada.
3. Nos textos que você leu descubra quando usar e e etc. na enumera-
ção.
Ortografia: S e Z
1. Leia a letra de música abaixo e atente para os usos da letra S e da
letra Z.
SOBRADINHO
Sá e Guarabira
Remanso, Casanova
Sento-Sé, Pilão Arcado
Sobradinho, adeus, adeus, adeus
4. Observe:
5. Há algumas regras que também nos ajudam a saber quando usar cada
uma dessas letras. Usa-se a letra S:
7
É bom lembrar das palavras que estão no quadro abaixo e que tam-
bém são escritas com a letra S:
7. Observe:
8. Há algumas regras que também nos ajudam a saber quando usar le-
tra Z. Usa-se a letra Z:
É bom lembrar das palavras que estão no quadro, pois são escritas com
a letra Z:
9. Faça uma pesquisa de palavras que são escritas com a letra Z e mon-
te um cartaz com seus colegas.
11. Complete a tabela com as palavras que estão sendo pedidas e de-
pois crie frases para cada uma delas.
Gosto
Jeito
Amor
Espanto
Pavor
Orgulho
Fama
Fúria
Triste tristeza
Pobre
Rico
Magro
Nobre
Avaro
Belo
Leve
Ortografia: J e G
1. Use as letras que estão no quadro e monte as palavras que corres-
pondem às definições abaixo. Lembre-se de que em todas as pala-
vras que você escrever devem aparecer as letras J ou G.
G A E O U I J P C R L N B H T M V
Usa-se a letra G:
Usa-se a letra J:
G J
Usando o dicionário
1. Providencie um dicionário e forme uma dupla de trabalho. Você irá fazer
uma pesquisa de palavras. Em cada linha há uma dupla de palavras
semelhantes: copie no caderno as que você encontrar no dicionário
exatamente como estão escritas.
feliz felizes
mosquito mosquitos
aluno aluna
vermelha vermelho
encontrei encontrar
falar falamos
alegre alegremente
7
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS
p. 29. André Penner, Abril Imagens
p. 32. Armando Gonçalves, Abril Imagens
p. 87 a. Rinaldo Arruda
p. 87b. Luís Humberto, Abril Imagens
p. 88a. João Ramid, Abril Imagens
p. 88b. Pedro Martinelli, Abril Imagens
p. 90a. Dorival Elze, Abril Imagens
p. 90b. Heitor Hui, Abril Imagens
p. 90c. Sommer Andrey, Abril Imagens
p. 92. Patrícia de Fillipi, Instituto Socioambiental
p. 93a. André Vilas Boas, Instituto Socioambiental
p. 93b. Igor Mousasticoshvily Jr., Instituto Socioambiental
p. 102a. Eduardo V. de Castro, Instituto Socioambiental
p. 102b. Nani Goes, Abril Imagens
p. 102c. Salomon Cytrynowicz, Abril Imagens
p. 103. Igor Mousasticoshvily Jr., Instituto Socioambiental
p. 104. Instituto Socioambiental
p. 105a. Orlando Brito, Abril Imagens
p. 105b. Marcos Santilli, Abril Imagens
p. 107a. Geraldo Guimarães, Abril Imagens
p. 107b. Gladstone Campos, Abril Imagens
p. 111. Marcos Guião, Abril Imagens
p. 112a. Luigi Mamprin, Abril Imagens
p. 112b. Adolfo Gerchmann, Abril Imagens
p. 114. Luigi Mamprin, Abril Imagens
p. 119. Oscar Cabral, Abril Imagens
p. 120. Luigi Mamprin, Abril Imagens
p. 121a. Ricardo Chaves, Abril Imagens
p. 121b. Jader da Rocha, Abril Imagens
p. 149a. Euripedes Ancantara, Abril Imagens
p. 149b. Luiz Aureliano, Abril Imagens
Esta publicação foi composta pela
Bracher & Malta em Sabon e Univers
com fotolitos do Bureau 34 para o
MEC, em junhode 1999.
Apoio:
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )