TOC Indústria Metalúrgica
TOC Indústria Metalúrgica
TOC Indústria Metalúrgica
Abstract: This is a case study of a plant of the metallurgical industry that was
forced to adopt a cost reduction and differentiation strategies simultaneously, due to a
globally competition increase scenario. The decrease in market share and financial
results caused an increase in the internal quality rejection rate to levels above 50%.
With its limited human and financial resources, the company X is steeped in numerous
problems and need to somehow map them and draw up an implementation plan that
leads to maximize its results in the short and medium term. The study aims firstly to
carry out a diagnosis of Current Situation by using a tool called Current Reality Tree
(CRT) stemmed from the Thinking Processes (TP) of the Theory of Constraints (TOC).
Secondly, to draw up an implementation plan that prioritizes the dealings of
Undesirable Effects (UDEs), which will lead the company X to get an increase of
competitiveness. The present work beyond the Diagnosis of Current Situation by the
CRT and the realization of an Implementation Plan, has achieved a fortification of a
continuous improvement culture processes within the company, which must be
perpetuated to face future challenges necessary for the constant increase of
competitiveness demanded by the market strengths to the company X.
Keywords: Competitiveness, Production Strategy, Theory of Constraints, Current
Reality Tree.
*
Economista formado pela Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso.
•
Professor Titular do programa de Pós-Graduação da Faculdade de Economia da Universidade
Federal de Mato Grosso (UFMT, Cuiabá, MT). Mestre e Doutor em Engenharia de Produção/UFSC.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Para se compreender de maneira mais clara de que se trata a Teoria das Restrições,
se faz necessário colocar que restrição é qualquer coisa que limita o sistema em atingir
maior desempenho em relação à sua meta, podendo a restrição ser ou não física
(GOLDRATT; COX, 2002).
O processo decisório da Teoria das Restrições foi descrito em 5 passos:
Segundo Goldratt (2002), quando se tem uma política como restrição deve-se tomar
cuidado para não deixar com que a inércia se torne uma restrição do sistema.
Dettmer (1997, apud ARAÚJO 2004, p. 10) afirma que “as ferramentas
desenvolvidas para a aplicação da Teoria das Restrições são lógicas por natureza e,
quando aplicadas em novas soluções, criam soluções distintas”. Araújo (2004)
complementa afirmando que “estas soluções são facilmente transferíveis a outras
circunstâncias”.
A restrição de um sistema pode também ser classificada entre restrições físicas, que
seria o caso da limitação da capacidade de produção de uma máquina por exemplo, e
restrições não físicas, como características do mercado, produto ou serviço. No caso das
restrições não físicas, sua identificação não se dá de forma tão clara e sua quantificação
não é de fácil mensurabilidade (ARAÚJO, 2004).
Ainda segundo o autor, “para as restrições não físicas, utiliza-se o Processo de
Raciocínio que é composto por ferramentas de análise lógica que dão subsídios para o
diagnóstico de problemas, bem como a formulação de soluções e planos de ação para
implementá-las” (ARAÚJO, 2004, p. 14).
A situação ideal é aquela em que a ARA apresenta apenas uma única causa raiz. Um
problema-raiz é identificado como sendo aquele responsável pela grande maioria dos
Efeitos Indesejáveis (cerca de 90%), configurando-se como sendo a restrição do
sistema. No entanto, na maioria dos casos, isto não ocorre devido à limitação de
conhecimento dos envolvidos, resultando em um conjunto de causas raízes
3 MÉTODO DE PESQUISA
Este trabalho define-se como um estudo de caso que, segundo Yin (2001, p.32), “é
uma inquirição empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de um
contexto da vida real, quando a fronteira entre o fenômeno e o contexto não é
claramente evidente e onde múltiplas fontes de evidência são utilizadas”.
De acordo com Wimmer (1996, p. 161), uma das características do método de
estudo de caso é a indução, pois “os princípios e generalizações emergem a partir da
Alguns dos Itens listados acima foi somente identificado já durante a montagem da
Árvore de Realidade Atual. A medida que o raciocínio vai ligando os Efeitos
Indesejáveis é natural que vão surgindo outros EI’s complementares. A ARA pode ser
apreciada na figura 3.
Este primeiro critério adotado determinou as primeiras ações que deveriam ser
realizadas para que a maior quantidade de Efeitos Indesejáveis desaparecesse. Porém foi
consenso do grupo de que haviam outros pontos na ARA que poderiam apresentar mais
contribuições em termos de mitigar os problemas, conforme mostra a Quadro 3.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FINE, C.; HAX A. A estratégia de Manufatura: uma metodologia e uma ilustração. In:
TEIXEIRA, R.; LACERDA, D. P.; ANTUNES, J.;VEIT, D. (orgs.). Estratégia de
Produção: 20 Artigos para aumentar a competitividade da empresa. São Paulo:
Bookman, 2014.
_____. Não é sorte: A aplicação dos processos de raciocínio da teoria das restrições.
São Paulo: Nobel, 2004.