Apostila Sistemas Eletroeletronicos11082016
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Apostila Sistemas Eletroeletronicos11082016
Sistemas Eletroeletrônicos
Apostila do Participante
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 03
ORIGEM DA ELETRÔNICA AUTOMOTIVA 04
O INÍCIO 04
DO ANALÓGICO AO DIGITAL 05
ARMAZENAMENTO E REPRODUÇÃO DE SINAIS 06
APLICAÇÃO DA ELETRÔNICA AUTOMOTIVA 06
LINGUAGEM DE COMUNICAÇÃO - BIT 07
BYTE 07
TRAMA (MENSAGEM, PALAVRA OU FRAME) 08
TRANSMISSÃO DE DADOS 09
MULTIPLEXAGEM 10
CAN-BUS 11
CAN-BUS CHEVROLET 12
PROTOCOLO 13
RESISTÊNCIA DE FIM DE LINHA 15
INTERFACE DE MULTIPLEXAGEM 16
FORMATO DA TRAMA (MENSAGEM) DE COMUNICAÇÃO 17
REDES DE COMUNICAÇÃO CHEVROLET 18
REDE GMLAN DE ALTA VELOCIDADE 19
REDE DE EXPANSÃO DO CHASSI 20
REDE MOST 20
REDE GMLAN DE BAIXA VELOCIDADE 20
REDE DE INTERCOMUNICAÇÃO LOCAL (LIN) 21
CONECTOR DE LINK DE DADOS (DLC) 21
DIAGRAMAS ELÉTRICOS 22
DIAGNÓSTICO DE SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS 23
REFERÊNCIA DE DADOS SERIAIS 23
REPARO DE CHICOTE 24
1º SEMESTRE / 2016
O INÍCIO
Já o sinal digital é caracterizado por variações bruscas de sinal, não havendo sinais intermediários
entre seu máximo e mínimo, uma onda quadrada, que pode ser traduzido em códigos binários (de dois
números) 0 e 1, desligado e ligado.
Sinal Digital é um sinal com valores discretos no tempo e na amplitude. Isso significa que um sinal
digital só é definido para determinados instantes de tempo e o conjunto de valores que podem
assumir é finito. Os termos período e frequência geralmente não estão associados a um sinal digital,
uma vez que eles não são periódicos.
A quantidade de informação transmitida em um segundo é chamada de velocidade de transmissão ou
largura de banda, sendo representada por bits por segundo.
O sinal digital pode ser representado em gráfico. Aqui vemos como fica o sinal convertido de
analógico para digital.
BYTE
O Byte é usado com frequência para especificar o tamanho, a
quantidade de memória ou a capacidade de armazenamento
de um computador, independentemente do tipo de dados
armazenados.
Representar 256 números binários é o suficiente para que
possamos nos comunicar com os computadores. As 256
possíveis combinações vão de 00000000 (0) a 11111111 (255).
O sistema binário é o ideal para as nossas conversas com o
computador, pois representa perfeitamente a dualidade
absoluta dos estados de tensão e não tensão.
Quando a medição é baseada em bytes, a letra 'B' da sigla é maiúscula (como em GB).
É também por meio dos bytes que se determina o comprimento da trama de um computador.
Embora não tenham que ser obrigatoriamente um múltiplo do Byte, esses são os tamanhos de Tramas
mais frequentes.
Assim, quando queremos dizer que um determinado dispositivo é capaz de trabalhar, por exemplo,
com 54 megabits por segundo, usa-se a expressão 54 Mb/s:
• 1 Kb/s = 1 kilobit por segundo
• 1 Mb/s = 1 megabit por segundo
• 1 Gb/s = 1 gigabit por segundo, e assim por diante.
Nos Estados Unidos, é comum o uso de Kbps, Mbps ou Gbps para expressar a quantidade de bits
transferidos, com a terminação "ps" se referindo a "per second” (por segundo). Porém, como "ps"
também é a sigla para a unidade de medida ‘picossegundo’, de acordo com o Sistema Internacional de
Unidades, é mais adequado o uso de "/s" para expressar bits transferidos por segundo.
Componentes como atuadores e sensores são conectados a esses módulos de controle através de
fiação elétrica convencional.
A rede CAN-bus tem sido aplicada quase que universalmente como padrão para troca de dados na
indústria automotiva, devido ao fato de que a estrutura de hardware e o protocolo permitem um alto
grau de confiabilidade para um perfil técnico relativamente pequeno.
A transmissão de dados seriais é feita na forma de pulsos de voltagem com amplitude e largura
definidas.
Vantagens do CAN-bus:
1. Redução do número de sensores e de cabos de sinal, devido aos múltiplos usos do sinal de um
mesmo sensor.
2. Menor número de cabos necessários nos chicotes elétricos.
3. Redução considerável no peso do chicote elétrico.
4. Menor número de terminais nos conectores dos módulos de controle.
5. Confiabilidade e serviço melhorados.
Com a utilização da rede de comunicação automotiva, aumentou significativamente o número de
módulos de controle eletrônico no veículo, que ficou mais configurável.
As redes GMLAN permitem a troca de dados entre todos os módulos de controle do veículo em uma
velocidade muito rápida. Isto significa que os módulos conectados à linha podem trocar dados entre si
muito mais rapidamente do que usando o sistema UART (velocidade de 8,2 Kb/s), utilizado
inicialmente.
Os dados transmitidos de qualquer módulo são enviados a todos os módulos de controle conectados à
rede GMLAN. Cada módulo de controle avalia se ele precisa ou não processar ou adotar alguma ação
sobre os dados recebidos.
Baseado no conceito multi-mestre, onde todos os módulos podem se tornar mestres em
determinados momentos e escravos em outros, toda e qualquer trama é enviada para todos os
módulos existentes na rede.
Uma das principais características das redes CAN é a priorização de tramas. As tramas contêm uma
parte de informação ou comando e outra parte de identificação de destinatário.
Como vários módulos estão conectados a uma mesma rede de comunicação, é necessária a
priorização entre as tramas, pois há tramas mais e outras menos importantes trafegando ao mesmo
tempo e, possivelmente, iniciando também ao mesmo tempo.
Assim que o módulo faz a leitura da linha e percebe que há uma trama com prioridade maior, a trama
de baixa prioridade é interrompida.
O protocolo é gerado a partir de uma combinação de bits. Cada bit pode assumir um estado lógico de
cada vez, ‘0’ ou ‘1’.
Um exemplo de como é gerado um estado lógico de operação é o interruptor do pedal de freio, que
serve para acender ou apagar a luz de freio, adotando apenas dois estados operacionais distintos,
ligado (1) ou desligado (0).
Nota: Tensão pode variar de acordo com o tipo de rede e sua configuração operacional)
A seguir, vemos a representação dos sinais combinados nos cabos entrelaçados da rede GMLAN de
Alta Velocidade.
Conector DLC
Módulo de
Controle Interface Multiplexagem
entradas
Controlador Interface
de de Bus Multiplexagem
Processador
Protocolo linha
saídas
Campo de início
Neste campo encontra-se o símbolo indicativo do início de uma trama. É formado por um único bit e
sempre se inicia por ‘0’. É utilizado para sincronizar automaticamente os receptores dos módulos.
Campo de identificação
O campo de identificação indica a quem se destina a trama. Este campo é composto por 12 bits, que
podem ser separados em 11 + 1. Os 11 primeiros servem para indicar a quem se destina a trama, assim
como um endereço postal, e também servem de arbitragem no caso de dois emissores se
comunicarem ao mesmo tempo. O último bit é sempre ‘0’ e permite a um módulo chamar outro
módulo para envio de dados necessários naquele momento.
Campo de controle
Esse campo é composto por 6 bits, sendo que os dois primeiros são reservados a uma futura evolução
do protocolo CAN e os quatro últimos que determinam o número de bytes de dados contidos no campo
seguinte (campo de dados).
Campo de dados
No campo de dados, os dados são transmitidos sob a forma de bytes. Este campo tem de 0 a 8 bytes
de dados, com o bit mais significativo no início e o menos significativo colocado no fim.
Campo de validação da trama
O campo de validação permite verificar a validade da trama e se os dados não foram alterados. Este
campo é constituído por duas partes:
• Código de verificação de dados - tem tamanho de 15 bits e é calculado pelo emissor a partir dos bits
contidos na totalidade da trama. O receptor faz um cálculo idêntico a partir dos dados que ele recebe.
Se um ou mais bits são parasitados, o receptor vai detectar e desconsiderar a trama.
• Identificador de fim de verificação de dados - marca o fim do campo de validação da trama; esse bit
é sempre ‘1’.
BCM Sistema de
Carroceria Conector
SAS Sensor de IMU Unidade de DLC
ângulo de B99 medição B119
direção inercial
K9
K77 K89
K41R K36 P16 K33
RFA Receptor
de Radio TDM Sistema HVAC
Imobilizador UPA Modulo de SDM Sistema de IPC Painel de
Frequência Condicionador de
assistência ao Airbag instrumentos
Ar digital
estacionamento
REDE MOST
A rede Infotainment MOST é uma rede de dados de streaming (transmissão) de multimídia de alta
velocidade dedicada, 100 vezes mais rápida e independente da rede GMLAN de Alta Velocidade.
Quando as respostas iniciais na rede MOST são informadas com sucesso, sem erro, para o Rádio, a
segunda solicitação de dados gravará os endereços dos dispositivos na rede, suas exigências de
funcionalidades e capacidades.
UNIVERSIDADE CHEVROLET