Proposta Do (2 Bim) Avaliação de Sociologia - Racismo
Proposta Do (2 Bim) Avaliação de Sociologia - Racismo
Proposta Do (2 Bim) Avaliação de Sociologia - Racismo
Preconceito e racismo
SOCIOLOGIA
Profa. Beatrice Cavalcante Limoeiro
Olá, pessoal!
Vamos continuar nossa caminhada nos estudos das Ciências Humanas
(Sociologia), através do Ensino Continuado Emergencial.
Neste material vamos conhecer os conceitos de preconceito, discriminação, raça
e racismo, tentando compreender como essas questões aparecem no contexto brasileiro.
Leia todo o material com atenção e, ao final, responda a questão proposta em suas
anotações. Lembre-se que essa mesma questão fará parte do formulário de avaliação
que você vai preencher até o dia 21/12/2020. O formulário será disponibilizado no
tempo adequado pela equipe de professores.
*Você pode aprofundar seus estudos desse conteúdo acessando o capítulo 21 do livro
didático de SOCIOLOGIA.
Recapitulando
No primeiro bimestre falamos sobre concepções de mundo e religiões,
abordando mais especificamente o tema da intolerância religiosa. Vimos que a
convivência com o “diferente” nem sempre é muito fácil, mas que é fundamental o
respeito e o reconhecimento das diferenças. Afinal, o mundo é um lugar muito grande e
as pessoas possuem costumes, hábitos, crenças e etnias muito diversas, não é mesmo?
Nesse encontro com o diferente, muitas vezes surgem preconceitos que estão
relacionados ao desconhecimento sobre o modo de viver do outro. Por isso, agora
vamos falar sobre o que são preconceitos.
Observamos que no Brasil há uma forte rejeição em relação às religiões de
matrizes africana, como a umbanda e o candomblé. Podemos compreender que esse tipo
de discriminação é também uma manifestação do racismo. Por isso, também vamos nos
debruçar sobre esse tema.
Vamos lá?
Racismo no Brasil
Lembram do Arthur de Gobineau? Pois é. As ideias dele chegam ao Brasil. Sua
tese influenciou os intectuais brasileiros da época, servindo como base para
defender a tese do “branqueamento”, com objetivo de construir um país de
matriz européia. Já que consideravam que a raça branca seria superior...
Como consequência dessa tese, temos o incentivo à imigração europeia para o
Brasil no Século XIX.
Para esses intelectuais brasileiros, a miscigenação seria a principal explicação
para o suposto “atraso brasileiro”, portanto uma tentativa de tornar a população cada vez
mais branca era crucial.
O quadro abaixo (A redenção de Can – 1895 de Modesto Brocos) é um clássico
para falar sobre tentativa de branqueamento no Brasil.
O quadro mostra três gerações de uma família – avó, mãe e neta/o. E a avó em
sinal de agradecimento por sua neta ter nascido branca. Afinal, ser negra/o em uma
sociedade racista não é nada fácil, não é?
Bom, já dá pra perceber que esse branqueamento da população não aconteceu,
né? Mesmo com essas tentativas, a população brasileira é ainda hoje majoritariamente
negra.
Mesmo com a falta de êxito dessa tentativa (ainda bem, né?!), muitas
consequências ficaram: uma sociedade marcada pela ideia de raça e pela rejeição de
tudo que possa ser associado às populações negras: desde trações físicos (como cabelo,
cor de pele, formato do nariz), até manifestações culturais e religiosas; e uma sociedade
extremamente discriminatória e desigual para populações negras e indígenas.
Racismo e Direitos Humanos
Na Declaração Universal do Direitos Humanos, temos alguns artigos que falam
sobre preconceitos e discriminações, incluindo o racismo. Destaco o 7º.
Artigo 7.º: “Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação, têm
direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra
qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer
incitamento a tal discriminação.”
Será?
Sabemos que a realidade está ainda longe do que nossos direitos preveem.
Chamo atenção para a imagem abaixo:
Fonte: http://rebaixada.org/wp-content/uploads/2014/03/1969272_516343005149026_538212164_n.jpg
EXERCÍCIO AVALIATIVO
Em suas anotações, responda:
Se você gostou dessa discussão e deseja saber mais, indico aqui algumas
sugestões de vídeos:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NICO, Marcio Malta. Charges para sala de aula. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milênio, 2016.
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 217 (III) A. Paris, 1948.
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de; COSTA, Ricardo Cesar Rocha. Sociologia para
jovens do século XXI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016.