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(HISTÓRIA ) - Carga horária mensal 15 horas
Códigos das Habilidades Objetos de conhecimentos
(EF06HI05) Descrever modificações da natureza e da paisagem As origens da humanidade, seus
realizadas por diferentes tipos de sociedade, com destaque para os deslocamentos e os processos de
povos indígenas originários e povos africanos, e discutir a natureza sedentarizarão.
e a lógica das transformações ocorridas. Povos da Antiguidade na África
(EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das (egípcios), no Oriente Médio
sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, (mesopotâmicos) e nas Américas (pré-
distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na colombianos).
tradição oral dessas sociedades.

Período: ( ) vespertino ( ) matutino ( ) noturno 6º Ano Turma:

POVOS DA ANTIGUIDADE NA ÁFRICA E NO ORIENTE MÉDIO


Parte do continente africano e parte do Oriente Médio atravessam graves conflitos étnicos e
religiosos, que geram pobreza e fome. As disputas por recursosnaturais criam ainda maior sofrimento
às populações. O desenvolvimento de técnicas agrícolas e práticas culturais relacionadas aos rios da
região sã omarcas de civilizações antigas nessa parte do mundo.

A ANTIGA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

Como em outras partes do mundo, diversos grupos humanos deixaram a vida nômade e se
tornaram sedentários, praticando a agricultura e a domesticação deanimais. Ao dominarem outros
povos, esses grupos formaram reinos e impérios.
Os reinos mais antigos do continente africano surgiram no final do Neolítico, naárea
conhecida hoje como África setentrional (região ao norte da linha do equador). Os egípcios são um
exemplo de civilização nascida nessa região e nesse período da história.
Na região atualmente denominada África subsaariana (ao sul do deserto do Saara), outros
povos nômades tornaram-se sedentários e se organizaram em aldeias e reinos no centro e no sul do
continente africano. Neste capítulo, estudaremos um desses reinos e suas principais características.

ÁFR ICA: A ORIGEM DA HUMANIDADE

O continente africano sofreu profundas alterações climáticas e no relevo, levando à formação


de uma paisagem bastante diversificada com desertos, florestas, savanas, pântanos, planaltos,
grandes lagos e montes elevados. O maior deserto do mundo, o Saara, por exemplo, surgiu dessas
transformações do clima.
OS EGÍPCIOS
“O Egito é uma dádiva do Nilo.” A frase do historiador Heródoto, que viveu entre 485 a.C. e
420 a.C., lembra a importância desse rio na formação do povo egípcio. Às suas margens criaram uma
cultura e uma maneirade se organizar totalmente novas. Suas águas cortam o nordeste da África, uma
região desértica, e transbordam todos os anos ocupando as margens, deixando-as férteis,
especialmente por causa do húmus. Terminada a temporada das cheias, suas águas voltam a ocupar o
leito normal e deixam as margens prontas para o plantio.
CONSTRUINDO CONCEITOS

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Estado e civilização

A palavra “estado” tem vários significados. Estado (com “e” maiúsculo) quer dizer uma
organização centralizada, que exerce poder sobre uma determinada região ou território. Essa região
pode ser uma cidade, um reino ou um império. Os primeiros Estados surgiram há muito tempo e em
diversas regiões do mundo. O Estado era responsável, entre outras coisas, pela organização do
espaço das cidades, pela organização jurídica (criação das primeiras leis) e pela cobrança de tributos,
geralmente pagos na forma de excedentes (sobras) agrícolas ou de trabalho.
A palavra civilização também possui vários significados. Atualmente, civilização se refere
ao conjunto de produções de uma sociedade. Podem ser produções materiais (edifícios, tecnologias,
etc.) ou culturais (poesia, dança, música, etc.). O termo civilização também deriva do verbo
“civilizar”, que significa educar alguém a conviver com outras pessoas de acordo com os modelos de
conduta de uma sociedade.
No século XVIII, quando a palavra surgiu na França, tinha sentido de superioridade e se
opunha a barbárie ou selvageria. Muitas nações usaram o ato de “civilizar” como justificativa para
impor sua cultura a outro povo de forma violenta, desrespeitando as diferenças culturais.
Todas as civilizações que se desenvolveram ao longo da História da humanidade tiveram
características próprias, o que não significa que algumas sejam avançadas ou melhores e outras
atrasadas ou piores. Significa apenas que são diferentes entre si.

OS NOMOS: AS PRIMEIRAS COMUNIDADES AGRÍCOLAS

Estudos arqueológicos revelam que a região do vale do rio Nilo já era habitada por grupos
humanos desde antes de 5000 a.C. O clima e a vegetação da região eram bem diferentes do que se
conhece atualmente. Áreas que hoje fazem parte de desertos eram verdes e abrigavam animais como
elefantes, girafas, avestruzes, antílopes, por exemplo. Tais características atraíram grupos humanos
desde a época paleolítica.
Em torno do Nilo, os núcleos humanos neolíticos passaram a cultivar grãos, criar gado e a
organizar as primeiras comunidades agrícolas, chamadas nomos. Essas aldeias eram autônomas, ou
seja, independentes umas das outras. Com o desenvolvimento dos nomos e o crescimento da
população, foi necessário aumentar a produção de alimentos.
Com as margens do Nilo ocupadas por plantações, as comunidades locais descobriram que,
com a irrigação, era possível cultivar em áreas bem além das margens do rio. A agricultura (cultivo
de trigo, cevada, algodão, papiro e linho) era a atividade mais importante do Egito antigo. Os
egípcios dedicavam-se também à criação de animais (cabras, carneiros e gansos) e à pesca. Eles
comercializavam entre si e com outras civilizações, sob controle do Estado.

OS NOMARCAS E O FARAO

Com o aumento da população e da produção de excedentes, surgiu a necessidade de


controlar os estoques e as trocas de mercadorias, supervisionar as construções de diques e
fortificações e administrar os serviços públicos. Para solucionar esses problemas, surgiu a figura do
nomarca (líder do nomo), que passou a chefiar a comunidade.
Por volta de 3500 a.C., os nomos da região do delta (no norte) se uniram para formar o reino
do Baixo Egito, sob uma liderança única. O mesmo ocorreu com os nomos do sul, que formaram o
reino do Alto Egito. Esses dois reinos estão entre os mais antigos Estados de que se tem notícia. Ao
que parece, por volta de 3200 a.C., um chefe do Alto Egito chamado Narmer ou Menés (não se sabe
ao certo) uniu os dois reinos.
Nessa época, a autoridade máxima era o rei ou faraó, que tinha a função de manter a unidade,
a ordem e a continuidade do Estado egípcio. Assim, foi criado um Estado forte, que impunha a
ordem sobre os 42 nomos, subordinados ao governo central, cujos nomarcas tornaram-se
representantes locais do faraó.
Os egípcios consideravam que o faraó era um deus vivo. Assim, estabeleceu-se no Egito

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uma monarquia teocrática (teo = Deus; cracia = governo), na qual o faraó possuía o poder político e
o poder religioso, obtidos em sua coroação. Quando um faraó morria, geralmente era sucedido por
um membro da família.

A SOCIEDADE EGÍPCIA

O topo da pirâmide da sociedade egípcia era ocupado pelo faraó e sua família. A seguir
vinham os sacerdotes, os funcionários do Estado (burocratas e militares) e os nobres, muitos deles
descendentes das famílias que controlavam os nomos. Na base da pirâmide social egípcia estavam os
camponeses e os escravos.
A função dos sacerdotes era interpretar os desejos dos deuses e cuidar dos cultos. Para isso,
recebiam tributos e tinham isenção de impostos. Devido a essas características, os sacerdotes
chegaram a formar o grupo mais rico e influente do Egito.
Os escribas (do grupo dos burocratas) fiscalizavam a administração e registravam por escrito
o valor de impostos recolhidos e a quantidade de alimentos estocados. A maioria da população
egípcia era analfabeta, portanto dominar a escrita era uma forma de obter poder político. Os
camponeses, conhecidos como felás, eram obrigados a pagar tributos com trabalhos forçados e
estavam sujeitos a castigos impostos por funcionários do Estado. Os escravos trabalhavam nas minas
e pedreiras do Estado, nas terras reais e nos templos. Em geral, eram prisioneiros de guerra e não
constituíam um grupo numeroso.
Veja a pirâmide da sociedade egípcia.

TRABALHANDO COM DOCUMENTOS

O texto a seguir é uma adaptação da história que justifica o poder dos faraós. Leia-o e responda as
questões propostas.

Osíris veio ao Egito acompanhado de sua irmã-esposa, a deusa Ísis. Ele ensinou aos homens a

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agricultura, a metalurgia [...]. Mas seu irmão Set (o deus mau, o vento seco do deserto) ficou com
inveja. Um dia, Set convidou Osíris para uma festa e, enganando-o, fechou-o dentro de uma caixa,
que lançou ao rio. Ísis, desesperada, procurou- -o e achou-o em Biblos, onde uma grande árvore
retivera-o prisioneiro. Mas Set, numa noite em que Osíris caçava sob a claridade da lua, matou-o e
cortou seu corpo em quatorze pedaços, os quais espalhou pelo Egito. Pacientemente, Ísis os recolheu
e, com a ajuda de seu filho Hórus, juntou-os e, usando de ritos mágicos, levou seu marido auma nova
existência. Hórus tornou-se rei do Egito. Os faraós o sucederam.
AUBERT, André. Histoire: L’Orient et la Grèce. Paris: Hachette, 1959. p. 43.

1 Quais são os deuses egípcios citados no texto?


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2 De acordo com o texto, qual é a explicação para a origem dos faraós?


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3 De acordo com o que estudamos no capítulo 2, essa é uma explicação mítica ou histórica?
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4 Além dessa, que outra explicação há para o aparecimento dos faraós no Egito?
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O PERÍODO DINÁSTICO

Depois da unificação do Egito por volta de 3200 a.C., uma sequência de faraós pertencentes à mesma
família (dinastias) sucederam-se no poder, até a conquista do Egito pelos persas, em 525 a.C. Esse
longo tempo ficou conhecido como Período Dinástico e costuma ser dividido em Antigo Império,
Médio Império e Novo Império.

Antigo Império (± 3200 a.C. a 2000 a.C.)

• Os faraós promoveram a expansão do território para oeste, sul e nordeste e consolidaram seu poder
sobre todo o Egito antigo.
• Por volta do ano de 2200 a.C., as cheias do Nilo diminuíram, trazendo redução das safras e fome
para a população.
• Para controlar a crise, vários nomarcas contestaram o poder central do faraó.
• O enfraquecimento político no Egito favoreceu as invasões de povos asiáticos na região do delta do
Nilo.

Médio Império (± 2 000 a.C. a 1 580 a.C.)

• Aproximadamente em 2000 a.C., os nomarcas da região de Tebas, no alto Nilo, expulsaram os


invasores asiáticos e devolveram a unidade do Império aos faraós.
• Por volta de 1800 a.C., começou uma nova onda de invasões. Os hicsos, um povo vindo da Ásia,
dominaram boa parte da região, mas a cidade de Tebas, ao sul, resistiu à sua conquista.

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• Com os hicsos os egípcios aprenderam a usar o cavalo e o carro de guerra e a produzir utensílios e
instrumentos de bronze, mais resistentes que os de madeira, pedra e cobre.
• Os egípcios conseguiram expulsar os invasores em 1580 a.C., sob o comando do faraó Amósis I.

NOVO IMPÉRIO (1580 A.C. A 525 A.C.)

• Conquistas militares ampliaram as fronteiras do império egípcio. Destaque para a atuação dos
comerciantes, que exerciam atividades dentro do Egito e com a Ásia, inclusive tráfico de escravos.
• No século XIV a.C., o sistema de irrigação foi aperfeiçoado, com o uso de um mecanismo
conhecido no Egito atual como shaduf. ( O shaduf é usado ainda nos dias de hoje pelos
agricultores egípcios por causa de sua eficiência e funcionamento simples: uma bolsa de couro
é amarrada em uma extremidade de um tronco, que, por sua vez, é preso a um travessão. Na
outra extremidade, é amarrado um contrapeso, que permite que a bolsa seja colocada e
retirada sem esforço da água, num movimento de gangorra. A água recolhida é despejada em
canaletas, onde correm até as terras a serem irrigadas.)
Os templos de Karnac e Luxor, dedicados ao deus Amon, são exemplos da fase de esplender do
Novo Império.
• O governo de Necao II (610 a.C.-595 a.C.) intensificou o comércio com a Ásia. • Depois de Necao
II, surgiram disputas políticas entre a nobreza, os burocratas, os militares e os sacerdotes. Os
camponeses revoltaram-se contra as condições em que viviam.
• Com o império enfraquecido, as invasões tornaram-se frequentes até que, em 525 a.C., os persas
conquistaram o Egito, transformando-o em uma província do Império Persa.

CRENÇAS RELIGIOSAS E CIÊNCIA

A religião no Egito antigo caracterizava-se pelo politeísmo, ou seja, a crença em vários


deuses (polys = vários). Os deuses tinham forma humana e animal e representavam elementos da
natureza.
Cada nomo tinha seus próprios cultos e divindades. Após a unificação, o governo dos faraós
buscou impor a toda a população egípcia o culto aos deuses Amon-Rá (o Sol), Osíris (a morte) e Ísis
(a fertilidade). Porém, mesmo com essa exigência, as divindades locais dos antigos nomos foram
preservadas ao longo da história egípcia.
Os egípcios acreditavam que, após a morte, a alma era enviada ao reino dos mortos. Depois
de julgada no tribunal de Osíris, a alma voltaria ao mesmo corpo para uma nova vida. De acordo
com o Livro dos mortos, a eternidade só seria conquistada por quem provasse ter sido justo durante a
vida. Para isso, diante de Osíris, o deus Anúbis colocava o coração do morto em uma balança, junto
com uma pena, que simbolizava a justiça (ma’at). Se o coração tivesse o mesmo peso que a pena, o
morto
seria recebido no reino de Osíris. Se pesasse mais, sua alma seria destruída.
Para o corpo se conservar e voltar a abrigar a alma, os egípcios aperfeiçoaram a técnica de
mumificação dos cadáveres. A mumificação era comum aos mortos das famílias mais ricas, pois era
muito cara. Controlada pelos sacerdotes, a mumificação permitiu aos egípcios desenvolver o
conhecimento sobre a anatomia humana. Isso favoreceu o avanço da Medicina e o surgimento de
especialistas em áreas como fraturas e doenças do estômago e do coração. Os egípcios também
desenvolveram a Astronomia e a Engenharia. Elaboraram um calendário solar que determinava as
épocas de plantio e de colheita. A Engenharia evoluiu com a construção de obras públicas. A
Matemática avançou com a cobrança de impostos.

Aprendizagem Conectada
Atividades Escolares5º/6º ano do Ensino Fundamental
ATIVIDADES COMPLEMENTAR

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ATIVIDADE COMPLEMENTAR DO MÊS DE MAIO
- COPIAR E RESPONDER NO CADERNO:
 A PÁGINA 75 DO LIVRO DIDÁTICO QUESTÃO 1 A 7 .

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Arte (Desenho Cego e Desenho de Observação)

O que é o Desenho Cego?


É o desenho que o artista faz com os olhos fechados.
"O Desenho Cego é um trabalho onde o artista desenha mais o seu movimento perceptivo do
que o objeto em si."
"É um exercício de percepção que nos faz ficar mais atentos ao mundo visível, do
que propriamente uma actividade que tem como finalidade chegar a um produto final."

O que é um desenho de observação?


O Desenho de observação é aquele onde utilizamos um modelo real para desenvolver
a percepção visual - capacidade de observação de forma, luz e volumes.
Para conseguirmos um bom desempenho no desenho é fundamental
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uma observação cuidadosa. Começa assim a formação do verdadeiro
desenhista: aprendendo a observar!
Desenhar os objetos de sua própria casa é particularmente interessante, pois obriga-o
a olhar de fato para aquelas coisas que, de tão familiares, acabam passando despercebidas
aos olhos.
Você verá que mesmo um bule ou um sapato tem características que só se revelam
quando desenhadas
Naturalmente não devemos escolher um modelo por ser ele mais fácil ou mais difícil
- aqui vai estar expressa a alma do artista, seus gostos, sua história, sua mensagem. Por isto,
escolha sempre um modelo porque gosta. Escolha o seu modelo principalmente porque ele
pode dizer do seu sentimento.

“A expressão essencial de uma obra depende quase inteiramente da projeção do


sentimento do artista; obtido a partir do modelo, e não da exatidão orgânica deste.”
Matisse
"Não tema os erros – eles não existem."
Miles Davis
Proporção é a relação dimensional entre as partes de uma composição entre si e
destas com relação ao todo. É muito importante que estejamos atentos à proporção, ou seja,
que as formas desenhadas não estejam grandes demais ou pequenas demais em relação ao
modelo e em relação umas às outras.
As formas perdem os detalhes, assim como as cores perdem as suas
características específicas à medida que estão mais distantes de nós.
Podemos ver a forma das folhas e dos galhos, por exemplo, mesmo os mais
delicados, de uma árvore situada a dois metros de nós, mas não podemos distinguir estes
detalhes da mesma forma se a árvore estiver a cem metros de distância.

Vídeos de apoio
https://youtu.be/u6AfbHdxBaA

vídeo desenho cego


https://youtu.be/hbdHnBYIzGo

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vídeo de desenho de observação

Atividades:

1_ (treinando desenho cego)com uma folha sulfite ou de caderno em branco, utilizando de


uma lápis feche os olhos e aleatoriamente rabisque toda a folha em movimentos diversos
para baixo, para cima, de um lado para outro, em zique e zaque ate que toda a folha esteja
toda rabiscada, só lembrando tudo deve ser feita de forma única como um único risco sem
tirar o lápis da folha, em seguida encontre imagens dentre esses riscos.

2_ (treinando desenho de observação) escolha um objeto simples de preferencia com um


formato único, com lápis riscando de forma bem leve procure reproduzir em forma de
desenho esse objeto escolhido, lembre o que da destaque ao desenho é o efeito da sombra
que apresenta nele?

Atividade complementar

apos realizar os dois trabalhos propostos pela apostila, escreva um pequeno texto relatando
como foi realizar esses dois tipos de trabalhos práticos por você realizado, qual foi o mais
difícil, aonde mais você teve dificuldades, quais dos dois você gostou mais e achou mais
fácil, nos relate por escrito como foi para você ter participado da sua primeira aula pratica
em artes.

Referencia:
http://inglesparanoobsrcam.blogspot.com/2018/04/arte-desenho-cego-desenho-de-
observacao.html#:~:text=%C3%89%20o%20desenho%20que%20o,que%20o%20objecto%20em%2
0si.%22&text=O%20Desenho%20de%20observa%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9,de%20forma
%2C%20luz%20e%20volumes.

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Características dos seres vivos
Todos os seres vivos são formados por células. Além disso, necessitam
de alimento, passam por um ciclo de vida e são capazes de se reproduzir. Uma
pedra não precisa de nutrientes para se manter, ao contrário do que ocorre com
os seres vivos. É por meio dos alimentos que os seres vivos adquirem a
matéria-prima para o crescimento, a renovação de células e a reprodução. São
os alimentos também que fornecem a energia necessária para a realização de
todas as atividades executadas pelo organismo.
Existem seres que são capazes de produzir seu próprio alimento. Por
isso, são chamados de seres autotróficos. É o caso das plantas, que se
alimentam dos nutrientes que elas próprias fabricam, a partir da energia
luminosa, da água e do gás carbônico, obtido do ambiente em que vive. Os

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animais, ao contrário das plantas, não produzem os seus alimentos. Por isso,
são chamados de seres heterotróficos.
Alguns só comem plantas; são chamados de herbívoros. Outros só
comem carne; são os carnívoros. Outros ainda nutrem-se de plantas e de outros
animais; são os onívoros.
Os seres vivos nascem, desenvolvem-se, reproduzem-se, envelhecem e
morrem. Essas diferentes fases da vida de um ser constituem o seu ciclo de
vida. Esse ciclo tem duração variável, de um tipo de ser vivo para outro.
Algumas bactérias podem completar seu ciclo de vida em cerca de 30 minutos.
Outros seres, como as sequoias e alguns tipos de pinheiro, podem viver 4
mil anos ou mais. Todos os seres vivos têm capacidade de produzir
descendentes, através da reprodução.
O mecanismo de reprodução nos seres vivos é muito variado.
Basicamente, tanto os seres unicelulares quanto os pluricelulares podem
reproduzir-se de duas maneiras: assexuada e sexuadamente. Podemos dizer que
Todos os seres vivos têm estas características: nascer, se desenvolver e morrer.
Os seres vivos precisam de energia
Todos os animais precisam se alimentar. A alimentação fornece a
energia necessária para a sobrevivência e o desenvolvimento dos animais.
As plantas também precisam de energia, porém não se alimentam da mesma
forma que os animais. A energia de que as plantas necessitam vem do alimento
que elas mesmas produzem utilizando, entre outras coisas, a luz do Sol. Você
já ouviu falar que nenhuma planta consegue viver em escuridão total? É
verdade. Sem a energia da luz, as plantas morrem.
Em outro capítulo deste livro, você vai aprender algo sobre a vida das
plantas e como elas utilizam a energia da luz num processo chamado
fotossíntese.
Não se esqueça, porém, de que todo ser vivo precisa de energia
para sobreviver.
Os seres vivos podem se reproduzir
Como nós vimos há pouco, os passarinhos nascem, crescem e, quando se
tornam adultos, podem se acasalar e ter filhotes.
Novos pés de maçã podem nascer de sementes existentes nos frutos de
uma macieira.
Isso mostra outra característica importante dos seres vivos: a capacidade de se
reproduzir, ou seja, a capacidade de ter descendentes, filhos.
Os seres vivos dependem do ambiente
Os passarinhos são, de modo geral, bastante ativos durante o dia, mas, à noite,
ficam quietos nos seus ninhos, onde dormem e se protegem dos animais que
poderiam devorá-los. Isso mostra que o comportamento dos passarinhos tem a
ver com a luminosidade do ambiente.
Em um local com solo não fértil e sem água, onde não crescem plantas, um
passarinho tem poucas condições de sobreviver. Assim como nós, os pássaros

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necessitam de ar, não sendo capazes de sobreviver sem ele.
Se levarmos, por exemplo, um pássaro amazônico para as regiões geladas do
Polo Sul e o soltarmos no meio da neve, ele certamente morrerá. Afinal, não
está acostumado a viver em um local tão frio. Ele não está adaptado a essas
condições. Em outras palavras, um passarinho amazônico está adaptado à vida
nas condições encontradas no ambiente da Região Amazônica.
Disso tudo concluímos que um passarinho depende de fatores não vivos do
ambiente, tais como a luz, o ar, a água, o solo e a temperatura. Uma serpente,
uma árvore e uma samambaia, assim como qualquer outro organismo vivo,
também dependem de fatores não
vivos do seu ambiente: a luz, o ar, a água, o solo e a temperatura.
Os seres vivos interagem uns com os outros
Um passarinho faz geralmente seu ninho em árvores ou arbustos, alimenta-se
de insetos, frutos ou sementes, pode se acasalar e ter filhotes. Também pode ser
o alimento de serpentes e alguns outros animais.
É fácil perceber que um passarinho interage com outros seres vivos, como as
árvores, as serpentes, outras aves etc.
As árvores, apesar de não se locomoverem como fazem os animais, também
interagem com outros seres vivos: os pássaros, as serpentes, as outras plantas.
Você acaba de perceber, portanto, outra característica importante: os seres
vivos interagem com outros seres vivos.
Semelhanças entre os ambientes
Nosso país é bastante extenso e apresenta diversos ambientes naturais
diferentes. A Mata Atlântica, a Floresta Amazônica, o Cerrado, o Pantanal e a
Caatinga são apenas alguns exemplos. Um bosque e um brejo também são
exemplos de ambientes naturais.
O que todos eles têm em comum?
Todos os ambientes apresentam seres vivos que se relacionam entre si e que
dependem dos fatores não vivos, como luz, ar, água, solo e rochas, existentes
nesses ambientes.
Diferenças entre os ambientes
De um ambiente para outro podem mudar o tipo de solo, a quantidade de água
que vem da chuva, a temperatura, a luminosidade, a presença ou a ausência de
rios e muitos outros aspectos. Os seres vivos estão adaptados ao ambiente no
qual são naturalmente encontrados. Um urso-polar, com uma grossa camada de
gordura debaixo da pele, está adaptado à vida em locais muito frios. Ele teria
muita dificuldade para sobreviver em um local de clima quente, como a
Amazônia. Uma palmeira existente no Nordeste do nosso país não se daria bem
se fosse plantada em um local frio. Uma araucária, árvore característica de
regiões frias do sul do país, não se desenvolveria adequadamente se plantada
no Nordeste. Os ambientes diferem entre si nas particularidades dos fatores não
vivos e nos tipos de seres vivos.
O que é cadeia alimentar?

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A capivara é um animal roedor. Ela é parente de ratos, preás, esquilos, cotias e
pacas, que também são roedores. É o maior roedor do mundo e pode pesar até
50 quilogramas. Os seus dentes dianteiros, grandes e fortes, permitem que ela
corte seu alimento. Com os outros dentes, mais internos, ela o mastiga. Em seu
ambiente natural, a capivara geralmente passa a vida nas proximidades de rios
e lagos, comendo raízes e capim. Próximo a locais habitados, é comum elas
invadirem e devorarem plantações de milho, arroz e melancia.
Mas nem tudo é tranquilidade na vida das capivaras. Em seu ambiente natural,
elas servem de alimento para alguns animais, como os jacarés e as onças. O
capim serve de alimento para as capivaras, e estas, por sua vez, podem ser
devoradas pelas onças. Podemos dizer que capim, capivara e onça compõem
uma cadeia alimentar, que pode ser representada da seguinte maneira:
capim  capivara  onça
Nesse esquema, cada uma das setas (  ) deve ser interpretada como “serve
de alimento para”. Assim, esse esquema de cadeia alimentar deve ser
interpretado como: capim serve de alimento para capivara e capivara serve de
alimento para onça.
Produtores e consumidores
Conforme você aprendeu no item 2 deste capítulo, todos os seres vivos
precisam de energia. As plantas produzem seu próprio alimento por meio da
fotossíntese. Quando encontram condições apropriadas de temperatura, água,
solo e luz, as plantas se desenvolvem e se reproduzem.
Seus descendentes nascem e também crescem e se reproduzem. Essas plantas,
como é o caso do capim, servem de alimento para animais, como a capivara.
Quanto mais plantas, mais alimento disponível têm as capivaras. Na cadeia
alimentar citada no item anterior, dizemos que o capim é um ser vivo produtor,
ou seja, produz o próprio alimento. O crescimento e a reprodução das plantas
correspondem à produção de alimento para muitos animais, como as capivaras.
Os animais, ao contrário das plantas, não produzem o próprio alimento.
Animais precisam se alimentar. A capivara se alimenta de capim e de outras
plantas. Dizemos que a capivara é um ser vivo consumidor, pois ela consome
plantas para se manter viva.
A onça também é um ser vivo consumidor, pois consome capivaras e outros
animais para viver.
Assim, nessa cadeia alimentar, temos:
Capim → capivara → onça
(produtor) (consumidor) (consumidor

Seres vivos dependem uns dos outros


Onças não comem capim. Então, você acha que as onças dependem dele?
Vamos imaginar que uma seca acabe com quase todo o capim de uma região.
O que você acha que acontecerá com as capivaras? E com as onças?
Se a seca destruir quase todo o capim, muitas capivaras poderão morrer de

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fome. Havendo menos desses animais, as onças também passarão fome, e
muitas poderão morrer. Como você pode perceber,
mesmo não se alimentando de capim, as onças dependem dele, pois, se ele
desaparecer, elas sofrerão com a falta de alimento. Você acha que as
capivaras dependem das onças?
Se você acha que não, pense por um momento no seguinte: vamos
imaginar que uma doença acometa todas as onças de um lugar ou que as onças
sejam mortas por caçadores. Se não existirem mais onças, muitas capivaras
deixarão de ser mortas, e, certamente, a quantidade delas vai aumentar. Quanto
mais capivaras houver, mais capim será consumido. Já imaginou? O capim
pode acabar e, assim, muitas capivaras vão morrer de fome. Nesse caso, a
existência de onças é importante porque o número de capivaras é mantido sob
controle e, com esse controle, não faltará alimento para as capivaras
sobreviventes.
Há equilíbrio nas cadeias alimentares
Na natureza existe um delicado equilíbrio nas cadeias alimentares. Qualquer
problema que afete um dos seus membros poderá afetar os demais. É por isso
que a interferência do ser humano nos ambientes naturais — florestas, campos,
pantanal etc. Pode provocar sérios problemas, inclusive a extinção, isto é, o
desaparecimento de muitas espécies de seres vivos.

A partir da leitura do texto e dos assuntos vistos durante a Unidade, responda


as questões abaixo:
1. Cite as características dos seres vivos presentes no texto:

2.Qual a importância da alimentação para os seres vivos?

3.Explique o que significa ciclo de vida:

4.São exemplos de seres decompositores:


a) animais b) vegetais c) homens d) bactérias e) vírus

7.Qual dos seres vivos abaixo é classificado como onívoro?


a) Onça b)Capivara c)Morcego d)Galinha e)Gavião

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MATÉRIA, SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

 TIPOS DE MISTURA

As misturas podem ser de dois tipos: homogêneas ou heterogêneas.


 Misturas homogêneas:
São aquelas que apresentam um aspecto uniforme, nas quais não
conseguimos distinguir seus componentes, ou seja, não conseguimos
separá-los visualmente.
Exemplos de mistura homogênea são: água mineral, na qual há
diversos sais minerais dissolvidos; ligas metálicas, como o aço inoxidável,
que é composto por ferro, carbono e outros metais em quantidades
menores; ar atmosférico, que é uma mistura de gases.
 Misturas heterogêneas:
São aquelas nas quais é possível distinguir seus componentes.
Exemplos de mistura heterogênea são: suco preparado em casa
(mistura do sumo da fruta com a água); água e óleo; água e areia, lixo
doméstico, entre outros.
“Vasilhas de aço inoxidável. O
aço inoxidável é um exemplo de
mistura homogênea

Suco natural de laranja, exemplo


de mistura heterogênea, na qual é
possível distinguir os gomos da
laranja e a parte líquida

Nas misturas homogêneas há apenas uma fase, pois percebemos o


mesmo aspecto em toda a sua extensão. A mistura homogênea também é
chamada solução.
Em uma solução aquosa, é possível reconhecer o solvente (a
substância que dissolve) e o soluto (a substância que é dissolvida). No
exemplo, a seguir, da solução de água com açúcar, a água é o solvente e o
açúcar é o soluto.

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Nas misturas heterogêneas pode haver duas ou mais fases,
dependendo dos componentes que fazem parte delas e que possam ser
distinguidos visualmente.
Algumas vezes é difícil identificar se uma mistura é homogênea ou
heterogênea, pois seus componentes são difíceis de serem distinguidos.
Quando olhamos um copo com leite, temos a impressão de que se
trata de uma mistura homogênea. Mas, se observarmos uma gota de leite ao
microscópio, vamos perceber que se trata de uma mistura heterogênea, pois
será possível ver diversas gotículas de gordura.

ROTEIRO DE ATIVIDADES
Assistir os vídeos indicados nos seguintes links:
https://www.youtube.com/watch?v=nCnkQdwVClw

https://www.youtube.com/watch?v=MnQcNpW8W40

Ler o texto a seguir:

O que são Misturas?

A mistura é o sistema composto por duas ou mais substâncias puras,


denominadas componentes. Já
as substâncias puras são os compostos constituídos por partículas iguais,
normalmente as substâncias puras são formadas dentro de laboratórios e não
pela natureza.

As misturas são classificadas em dois principais tipos: homogêneas e


heterogêneas.
Vamos entender cada uma delas para depois responder aos exercícios sobre
misturas homogêneas e heterogêneas.

O que são Misturas Homogêneas?

As misturas homogêneas, são aquelas que possuem apenas uma fase


(monofásica), ou seja, as substâncias que constituem essa mistura são
imperceptíveis, pois acabam ficando uniforme até formar uma solução.
Alguns exemplos de misturas homogêneas são:
• Água com açúcar (mistura homogênea líquida);
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• Cadeado de latão ( mistura homogênea sólida);
• Ar (mistura homogênea gasosa);
• Água salgada (mistura homogênea líquida);

O que são Misturas Heterogêneas?

As misturas heterogêneas são aquelas que possuem nitidamente duas ou mais


substâncias em uma mesma mistura, ou seja, são constituídas por mais de uma
fase (polifásica). Lembrando que não existe mistura heterogênea no estado
gasoso.

Alguns exemplos de misturas heterogêneas são:


• Água com óleo (mistura heterogênea líquida);
• Ouro e areia (mistura heterogênea sólida);
• Granito (mistura heterogênea sólida).

Agora responda:

1. Quando juntamos dois materiais ou duas substâncias num recipiente,


o que pode acontecer?

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2. Quais os tipos de misturas citadas no texto e nos vídeos? Dê um
exemplo de cada.

3. Analise o rótulo retirado de uma garrafa de água e responda: a água é


uma substância ou uma mistura? Justifique sua resposta.

4. O ar que respiramos é uma substância pura ou uma mistura?


Justifique.

5. O que são Misturas homogêneas? De exemplos

6. O que são Misturas misturas heterogênea? De exemplos.

As perguntas deverão ser respondidas no caderno e enviadas ao professor


pelo whatsapp através de uma foto.
Sempre antes de responder as questões deverá constar, no início da página do
caderno, a data, o nome do aluno.

Características dos seres vivos (Atividades)

1. Desde muito pequenas, as crianças são capazes de perceber a diferença


entre um cachorro vivo e um cachorro de pelúcia. Escreva em seu
caderno as razões pelas quais um deles é considerado ser vivo e o outro
não é.

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2. Neste capítulo você viu que os seres vivos dependem do ambiente em
que vivem. Um passarinho preso em uma gaiola pode viver muitos anos.
Você acha que esse passarinho não depende do ambiente? Explique sua
resposta.

3. Imagine um gato doméstico, animal de estimação de uma família. Faça uma


lista dos fatores do ambiente de que esse gato depende para sobreviver, se é
que ele depende de algum.

4. A garça-vaqueira é uma ave que se alimenta de insetos, pequenos roedores,


sapos, aves e peixes. Quando vivem em campos de pasto para gado nos quais
também existem cigarrinhas-das-pastagens, as garças-vaqueiras capturam
muitos desses insetos, o que evita que eles destruam as plantações. Suponha
que caçadores eliminem as garças-
-vaqueiras de uma região. Que efeito essa eliminação pode ter sobre a
quantidade de cigarrinhas-das-pastagens? Que risco para o gado esse
acontecimento
pode trazer?

5) Uma criança de 6 anos de idade assistiu a um filme que mostrava um leão


matando uma zebra para se alimentar dela. Depois de assistir ao filme, a
criança disse: “O leão é malvado porque ele mata a zebra para comer. Se
ele fosse bonzinho, comeria grama ou frutas”. Considerando o que foi
estudado neste capítulo, você concorda com essa opinião? Explique sua
resposta.

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