Destilação Multicomponentes
Destilação Multicomponentes
Destilação Multicomponentes
DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTES
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EXERCÍCIO: DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTES FOLHA: 2/47
DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS III PROF.: RODRIGO AZEVEDO DOS REIS
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS
GRUPO: DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NARA GONÇALVES E NATHALIA ZHOU
SUMÁRIO
OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 4
TAREFA 1. ......................................................................................................................................................... 4
TAREFA 2. ....................................................................................................................................................... 15
TAREFA 3 ........................................................................................................................................................ 20
TAREFA 4 ........................................................................................................................................................ 26
TAREFA 5. ....................................................................................................................................................... 32
TAREFA 6. ....................................................................................................................................................... 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................................. 46
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1: Propriedades dos componentes. ........................................................................................................... 7
Tabela 2: Parâmetro de interação binária. ........................................................................................................... 8
Tabela 3: Parâmetros para equação de Wilson [4][5]. ......................................................................................... 8
Tabela 4: Resultados do balanço de matéria. .................................................................................................... 10
Tabela 5: Resultados da primeira simulação. .................................................................................................... 10
Tabela 6: Resultados da segunda simulação...................................................................................................... 11
Tabela 7: Resultados da terceira simulação. ...................................................................................................... 12
Tabela 8: Resultados da quarta simulação. ........................................................................................................ 13
Tabela 9: Resultados da quinta simulação. ........................................................................................................ 13
Tabela 10: Resultados da sexta simulação. ....................................................................................................... 14
Tabela 11: Estado térmico do topo, da carga e do fundo................................................................................... 24
Tabela 12: Volatilidade relativa. ....................................................................................................................... 24
Tabela 13: Atualização dos componentes não chave. ....................................................................................... 25
Tabela 14: Viscosidade de cada componente da mistura de alimentação na temperatura média [8]. ............... 28
Tabela 15: Vazões de vapor e líquido nos pratos. ............................................................................................. 30
Tabela 16: Resultados provindo das tarefas anteriores. .................................................................................... 33
Tabela 17: Resultados com modificação da localização do prato de carga. ...................................................... 33
Tabela 18: Resultados com modificação do estado térmico da carga. .............................................................. 37
Tabela 19: Resultados com modificação do número de estágios. ..................................................................... 40
Tabela 20: Resultados com as modificações em conjunto. ............................................................................... 43
Tabela 21: Dados para o cálculo da carga térmica do refervedor...................................................................... 45
Tabela 22: Dados para o cálculo da carga térmica do condensador. ................................................................. 46
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Esquematização do Flash [1] ............................................................................................................... 4
Figura 2: Diagrama de blocos do algoritmo do cálculo de flash. ........................................................................ 9
Figura 3: Representação esquemática de um coluna de destilação desmembrada em envoltórias de análise. .. 15
Figura 4: Diagrama de blocos do Método FUGK [1]. ....................................................................................... 21
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EXERCÍCIO: DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTES FOLHA: 3/47
DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS III PROF.: RODRIGO AZEVEDO DOS REIS
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS
GRUPO: DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NARA GONÇALVES E NATHALIA ZHOU
OBJETIVO
A destilação em um único estágio de equilíbrio pode ser descrita como Flash. Nesta operação,
normalmente, a corrente de alimentação (líquida ou bifásica) é aquecida em um trocador de calor e
depois expandida adiabaticamente por meio de uma válvula, passando depois por um tambor de
flash, ocorrendo a separação das fases líquida e vapor, em equilíbrio [1]. Esta operação só permite a
separação, sem necessidade de outro processo, quando a volatilidade relativa entre os componentes
for elevada [2].
𝑧𝑖 (𝐾𝑖 − 1)
∑ =0 (1)
1 + Ψ(𝐾𝑖 − 1)
𝑖
∑ 𝑧𝑖 𝐾𝑖 = 1 (2)
𝑖
Adotando-se uma abordagem γ-ɸ, para resolução do algoritmo de ponto de bolha (BOLT),
tem-se a obtenção dos coeficientes de fugacidade por meio de uma equação de estado cúbica,
Redlich-Kwong (RK), e dos coeficientes de atividade através do modelo de Wilson. Com isso,
calcula-se a razão de equilíbrio.
𝛾𝑖 𝑃𝑖𝑠𝑎𝑡
𝐾𝑖 = (3)
𝜙𝑖 𝑃
em que 𝛾𝑖 é o coeficiente de atividade de i, 𝜙𝑖 é o coeficiente de fugacidade i, 𝑃𝑖𝑠𝑎𝑡 = pressão de
saturação do componente i e 𝑃 é a pressão do sistema.
Para os coeficientes de fugacidade por meio de Redlich-Kwong tem-se:
𝑏𝑖
̂𝑖 =
𝑙𝑛ɸ (𝑍 − 1) − ln(𝑍 − 𝛽) − 𝑞̅𝑖 𝐼 (4)
𝑏
𝑅. 𝑇 𝑎(𝑇)
𝑃= − (5)
𝑉 − 𝑏 (𝑉 + (0. 𝑏))(𝑉 + (1. 𝑏))
𝑅𝑇𝑐
𝑏 = 0,08664 (7)
𝑃𝑐
Para misturas tem sido usada regras de misturas empíricas a fim de relacionar os parâmetros
para substâncias puras e para mistura, sendo normalmente de melhor aplicação uma regra de mistura
linear para o parâmetro 𝑏 e quadrática para o parâmetro 𝑎 [3].
𝑏 = ∑ 𝑥𝑖 𝑏𝑖 (8)
𝑖
𝑎 = ∑ ∑ 𝑥𝑖 𝑥𝑗 𝑎𝑖𝑗 (9)
𝑖 𝑗
Sabendo que 𝑎𝑖𝑗 = 𝑎𝑗𝑖 , e quando 𝑖 = 𝑗 é um parâmetro do tipo espécie pura e 𝑖 ≠ 𝑗 do tipo
parâmetro de interação. Esse parâmetro pode ser obtido por meio de uma regra de média geométrica
dos parâmetros de espécie pura [3].
𝑎𝑖𝑗 = (1 − 𝑘𝑖𝑗 )(𝑎𝑖 𝑎𝑗 )0,5 (10)
𝑎̅𝑖 𝑏𝑖
𝑞̅𝑖 = 𝑞 𝑝 (1 + − ) (12)
𝑎 𝑏
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𝑎(𝑇)𝑝
𝑞𝑝 = (𝑝 = 𝑙, 𝑣) (13)
𝑏 𝑝 𝑅𝑇
Outros parâmetros são necessários para obtenção do coeficiente de fugacidade, esses seguem
abaixo:
1 + 𝛽𝑙 − 𝑍𝑙
𝑍 𝑙 = 𝛽 𝑙 + (𝑍 𝑙 + (0)𝛽 𝑙 ) ( ) (15)
𝑞 𝑙 𝛽𝑙
𝑍𝑣 − 𝛽𝑣
𝑍 𝑣 = 1 + 𝛽 𝑣 − 𝑞 𝑣 𝛽𝑣 ( ) (16)
𝑍 𝑣 + (0)𝛽 𝑣 )(𝑍 𝑣 + (1)𝛽 𝑣
1 𝑍 + (1)𝛽
𝐼= 𝑙𝑛 ( ) (17)
(1) − (0) 𝑍 + (0)𝛽
1 1
2𝑉𝑐,𝑖6 𝑉𝑐,𝑗
6
𝐾𝑖𝑗 = 1 − [ 1 1] (18)
3 3
𝑉𝑐,𝑖 + 𝑉𝑐,𝑗
Tabela 2: Parâmetro de interação binária.
Para os coeficientes de atividade por meio da equação de Wilson para multicomponentes tem-
se [3]:
𝐺𝐸
= − ∑ 𝑥𝑖 𝑙𝑛 (∑ 𝑥𝑗 𝛬𝑖𝑗 ) (19)
𝑅𝑇
𝑖 𝑗
𝑥𝑘 𝛬𝑘𝑖
𝑙𝑛 𝛾𝑖 = 1 − 𝑙𝑛 (∑ 𝑥𝑗 𝛬𝑖𝑗 ) − ∑ (20)
∑𝑗 𝑥𝑗 𝛬𝑘𝑗
𝑗 𝑘
em que 𝛬𝑖𝑗 , 𝛬𝑘𝑖 , 𝛬𝑘𝑗 são iguais a 1 para 𝑖 = 𝑗, 𝑘 = 𝑖 e 𝑘 = 𝑗. Para cada par 𝑖𝑗 tem-se dois parâmetros
devido 𝛬𝑖𝑗 ≠ 𝛬𝑗𝑖 .
Todos os parâmetros desse modelo de composição local são determinados por meio de
sistemas binários, em vez do multicomponentes [3].
Para obtenção dos parâmetros o grupo consultou os professores que lecionam a disciplina de
termodinâmica, uma das observações feitas foi que pela similaridade das moléculas presentes no
sistema, os parâmetros binários n-pentano-n-heptano, n-pentano-n-octano e n-hexano-n-octano
deveriam ser considerados, destacando como principal dentre esses o n-pentano-n-octano, sendo os
demais adotados como zero pela pouca influência.
O algoritmo utilizado para verificar a obtenção da especificação por meio do flash, segue no
diagrama de blocos abaixo:
Sim
Realizar o balanço
material. A composição é a
Determinar a fração requerida na
vaporizada na saída especificação?
Não
Cálculo de Flash
pelo ChemSep
𝐹 =𝑉+𝐿 (21)
Ao observar que n-hexano é recuperado 95% na corrente de fundo, admitiu-se como hipótese
que todo n-heptano e n-octano seriam retirados no fundo do flash.
Adotou-se como base de cálculo uma corrente de entrada de 100 kmol/s para resolução dos
sistemas, os resultados seguem abaixo:
Corrente F V L
Pressão (atm) 5 4 4
Fração Vaporizada (Ψ) 0 1 0
Temperatura (K) 397,9 392,4 392,4
Vazão molar (kmol/s) 100 30,50 69,50
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Fração molar
n-pentano 0,30 0,452 0,233
n-hexano 0,40 0,392 0,403
n-heptano 0,24 0,135 0,286
n-octano 0,06 0,020 0,077
Destacado na cor vermelha tem-se as frações molares dos dois componentes que foram
especificados para o processo. Esses valores, como pode ser verificado, encontram-se abaixo do
requisitado no serviço. Assim, realizou uma nova simulação, modificando a pressão do flash de 4
atm para 2 atm.
Corrente F V L
Pressão (atm) 5 2 2
Fração Vaporizada (Ψ) 0 1 0
Temperatura (K) 397,9 363,8 363,8
Vazão molar (kmol/s) 100 30,50 69,50
Fração molar
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Novamente o serviço não foi atendido. Mesmo sendo recomendado trabalhar em uma pressão
atmosférica, decidiu-se observar como o sistema se comportaria em uma pressão um pouco abaixo
(0,5 atm).
Corrente F V L
Pressão (atm) 5 0,5 0,5
Fração Vaporizada (Ψ) 0 1 0
Temperatura (K) 397,9 318,6 318,6
Vazão molar (kmol/s) 100 30,50 69,50
Fração molar
n-pentano 0,30 0,522 0,202
n-hexano 0,40 0,374 0,411
n-heptano 0,24 0,093 0,304
n-octano 0,06 0,010 0,082
A fim de realizar todas as possibilidades possíveis para que o objetivo fosse atingido,
determinou-se o dobro de pressão da corrente de entrada. Mas como pode ser visto na tabela abaixo,
essa pouco influenciou nos resultados.
Corrente F V L
Pressão (atm) 10 0,5 0,5
Fração Vaporizada (Ψ) 0 1 0
Temperatura (K) 435,2 318,6 318,6
Vazão molar (kmol/s) 100 30,50 69,50
Fração molar
n-pentano 0,30 0,522 0,202
n-hexano 0,40 0,374 0,411
n-heptano 0,24 0,093 0,304
n-octano 0,06 0,010 0,082
Após a realização da terceira simulação, foi possível confirmar que o fator determinante para
a qualidade da separação é a pressão de operação do flash. Assim, testou-se duas condições de alto
vácuo.
Corrente F V L
Pressão (atm) 10 10-5 10-5
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Fração molar
n-pentano 0,30 0,801 0,080
n-hexano 0,40 0,192 0,491
n-heptano 0,24 0,007 0,342
n-octano 0,06 0,000 0,086
Corrente F V L
Pressão (atm) 10 10-10 10-10
Fração Vaporizada (Ψ) 0 1 0
Temperatura (K) 435,2 125,8 125,8
Vazão molar (kmol/s) 100 30,50 69,50
Fração molar
n-pentano 0,30 0,956 0,012
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1 – Condensador Total
Variáveis
Fluxo in C+3
Fluxo out C+3
Calor (q) 1
Nve 2C+7
Restrições
Balanço material C
Balanço energético 1
Somatório 2
NEe C+3
2 – Divisor de Fluxo
Variáveis
Fluxo in C+3
Fluxos out 2C+6
NVe 3C+9
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Restrições
Igualdade de temperaturas (Tout’s) 1
Igualdade de pressões (Pout’s) 1
Igualdade de composições (xin = xout) 2(C-1)
Balanço material 1
Balanço energético 1
Somatório 3
NEe 2C+5
3 – Seção de Enriquecimento
Variáveis
NvU = n(4C + 12) – 2(n-1)(C + 3) + 1 = 2nC + 6n + 2C + 7
Para a determinação do número de restrições desta seção, utilizou-se a equação que segue:
Restrições
NEU = n(2C + 7) – 2(n-1) = 2nC + 5n + 2
4 – Estágio de Carga
Variáveis
Fluxo feed C+3
Fluxo Lin C+3
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Restrições
Balanço material C
Balanço energético 1
Igualdade de temperaturas (TVout = TLout) 1
Igualdade de pressão (PVout = PLout) 1
Equilíbrio termodinâmico C
Somatório 5
NEe 2C+8
5 – Seção de Esgotamento
A determinação do número de graus de liberdade para esta seção é feita de forma análoga a
da seção de enriquecimento, mas considerando m estágios.
Variáveis
NvU = m(4C + 12) – 2(m-1)(C + 3) + 1 = 2mC + 6m + 2C + 7
Restrições
NEU = m(2C + 7) – 2(m-1) = 2mC + 5m + 2
6 – Refervedor
Variáveis
Fluxo Lin C+3
Fluxo Vout C+3
Fluxo Lout C+3
Calor (q) 1
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DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS
GRUPO: DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NARA GONÇALVES E NATHALIA ZHOU
NVe 3C+10
Restrições
Balanço material C
Balanço energético 1
Igualdade de temperaturas (TV = TL) 1
Igualdade de pressão (PV = PL) 1
Equilíbrios termodinâmicos C
Somatório 3
NEe 2C+6
Coluna de Destilação
De posse dos graus de liberdade para cada equipamento constituinte da torre adiabática, o
número de graus de liberdade da mesma pode ser obtido através da expressão:
em que NR representa o número de correntes que interconectam dois elementos (9, no caso).
TAREFA 3: Faça uma planilha em Excel para obter pelo método de FUGK.
a) Pressão de saída do condensador. Defina o tipo de condensador de topo e apresente as
justificativas que nortearam seus cálculos. Dica: evite trabalhar sob vácuo.
b) Número de Estágios Mínimos
c) Número de Estágios para razão de refluxo (RR) operacional ser 1,3 RRmín
d) Localização do prato de carga
Calcular a carga
Especificar a térmica do Cond.
alimentação e do Referv.
Determinar a Calcular o nº de
pressão e tipo de estágios teóricos
condensador (Gilliland)
Calcular a razão
Realizar Flash da
de refluxo
carga na pressão
mínimo
da coluna
(Underwood)
Composição do
Calcular a Pressão de
produto de topo e de
ponto de bolha a 49oC
fundo (conhecido ou
na composição de topo
especificado
𝑥𝐷𝐿𝑘 𝑥𝐵𝐻𝑘
log ( 𝐻𝑘 )
𝑥𝐷 𝑥𝐵𝐿𝑘 (34)
𝑁𝑚𝑖𝑛 =
log(𝛼̅ 𝐿𝑘,𝐻𝑘 )
Para que o número mínimo de estágios pudesse ser determinada através da equação (34), fez-
se necessário o cálculo da volatilidade média relativa (𝛼̅ 𝐿𝑘,𝐻𝑘 ), por simples média aritmética:
1/3
𝛼̅ 𝐿𝑘,𝐻𝑘 = (𝛼𝑇𝐿𝑘,𝑃𝑘 × 𝛼𝐹𝐿𝑘,𝑃𝑘 × 𝛼𝐵𝐿𝑘,𝑃𝑘 ) (35)
em que 𝛼𝑇𝐿𝑘,𝑃𝑘 , 𝛼𝐹𝐿𝑘,𝑃𝑘 𝑒 𝛼𝐵𝐿𝑘,𝑃𝑘 são as volatilidades do componentes chaves leve em relação ao
pesado no topo, na alimentação e no fundo da coluna, respectivamente.
A volatilidade relativa pôde ser determinada através da razão entre as constantes de
equilíbrio, de acordo com a equação abaixo:
𝑘𝑖
𝛼 𝑖.𝑗 = (36)
𝑘𝑗
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Para se obter as razões da distribuição do componente ‘i’ entre as fases gasosa e líquida (𝑘𝑖 ) e
obter o estado térmico do topo, da alimentação e do fundo da coluna, utilizou-se o software
ChemSep. Os resultados encontram-se listados na tabela abaixo.
Com esses valores obteve-se a volatilidade relativa, a volatilidade média relativa e o número
mínimos de estágios.
Tabela 12: Volatilidade relativa.
Volatilidade relativa
Topo - ORV T Carga - BOL T Fundo - BOL T
αLK,HK 2,4149 αLK,HK 2,9255 αLK,HK 2,3263
αC6,HK 1 αC6,HK 1 αC6,HK 1
αC7,HK
0,4043 αC7,HK
0,4149 αC7,HK
0,4210
αC8,HK
0,1808 αC8,HK
0,1808 αC8,HK
0,1894
̅ 𝑳𝒌,𝑯𝒌
𝜶 2,5425
Nmín 6,31
Após obter o número mínimo de estágios, realizou-se a atualização das correntes no destilado
e no fundo da coluna para os componentes não chave por meio da equação a seguir e do balanço de
material para a coluna [1].
𝑑 𝐻𝑘 𝑖,𝐻𝑘 𝑁𝑚𝑖𝑛
𝑓𝑖 (𝛼̅ )
𝑑𝑖 = 𝑏 𝐻𝑘 (37)
𝑑 𝐻𝑘
1 + 𝐻𝑘 (𝛼̅ 𝑖,𝐻𝑘 )𝑁𝑚𝑖𝑛
𝑏
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Observou-se que os valores adotados inicialmente são válidos mesmo após a atualização dos
componentes não chave, uma vez que a mudança fora consideravelmente pequena em comparação à
hipótese inicial.
A fim de determinar a razão de refluxo mínimo (Rmin), utilizou-se a equação de Underwood
[1].
𝑛
𝛼 𝑖,𝐻𝑘 𝑥𝑖,𝐹
∑ =1−𝑞 (38)
𝛼 𝑖,𝐻𝑘 − 𝜃
𝑖 =1
𝑛
𝛼 𝑖,𝐻𝑘 𝑥𝑖,𝐷
∑ = 1 + 𝑅𝑚𝑖𝑛 (39)
𝛼 𝑖,𝐻𝑘 − 𝜃
𝑖=1
Como observado para a destilação de misturas binárias, pela aplicação de McCabe Thiele, a
reta q tem valor é igual a 1 quando se tem uma alimentação de líquido saturado [1]. Através do
comando Solver do software MS Office Excel, obteve-se a variável auxiliar θ. Sendo o método
numérico para solução do problema o GRG Não Linear, tendo na célula objetivo a inserção da
equação (38) de forma que fosse atribuída a esta o valor nulo. Aplicou-se como chute inicial θ igual a
1,5, devido a relação atribuída a esta variável, obtendo-se como resposta convergida o valor de 1,66.
Uma vez obtida a variável auxiliar (θ), obteve-se, por meio da equação (39), a razão de
refluxo mínimo de 1,06. Com este valor, aplicou-se a heurística econômica, com o fator igual a 1,3
como estipulado pela tarefa, obtendo, assim, a razão de refluxo operacional igual a 1,38.
Por meio da correlação gráfica de Gilliland, obteve-se o número de estágios teóricos (N),
dado pela expressão que segue.
𝑅 − 𝑅𝑚𝑖𝑛
𝑋= (41)
𝑅+1
𝑥 𝑍
𝑙𝑛 [(𝑥 𝐿𝑘 ) ⁄(𝑍 𝐿𝑘 ) ]
𝐻𝑘 𝑑𝑒𝑠𝑡 𝐻𝑘 𝑎𝑙𝑖𝑚 (42)
𝑁𝐹,𝑚𝑖𝑛 =
𝑙𝑛
̅ 𝐿𝑘,𝐻𝑘
𝑁𝐹,𝑚𝑖𝑛 𝑁𝐹
= (43)
𝑁𝑚𝑖𝑛 𝑁
É possível reconhecer que os resultados obtidos pelo método de FUGK são precisos quando
se trata de uma estimativa inicial de dados da coluna de destilação de multicomponentes para
métodos computacionais mais rigorosos.
Cabe ressaltar que a memória de cálculo para todos os cálculos aqui desenvolvidos encontra-
se anexa em arquivo Excel.
A eficiência global de uma coluna de destilação pode ser determinada através de correlações,
das quais destacam-se as correlações de Drickamer e Bradford e a de O’Connel, que são simples e
bastante presentes nos livros difundidos sobre destilação [7].
A correlação de Drickamer e Bradford (1943) relaciona a eficiência (𝐸0 ) com viscosidade da
corrente de alimentação (𝜇𝐹 ) na temperatura média da coluna, sendo esta calculada pela média
geométrica entre as temperaturas de topo, carga e fundo, e válida nas seguintes condições:
temperaturas entre 70 a 215 ºC, pressões entre 14,7 a 366 psia e viscosidades de corrente de
alimentação entre 0,066 a 0,355 cP, referenciada pela fase líquida, além de misturas com baixa
volatilidade relativa [7].
𝜇𝐹 = ∑ 𝜇𝑖 . 𝑧𝑖 (46)
(𝑇𝑚 − 𝑇𝑟𝑒𝑓 )
𝜇𝑖−0,2661 = 𝜇𝑖,𝑟𝑒𝑓 −0,2661 + (47)
233
em que 𝜇𝑖,𝑟𝑒𝑓 é a viscosidade do componente da mistura de alimentação na temperatura de
referência (𝑇𝑟𝑒𝑓 = 288 K).
Tabela 14: Viscosidade de cada componente da mistura de alimentação na temperatura média [8].
Figura 6: Definição das áreas de um prato perfurado, relevantes para o seu dimensionamento [9].
Pela figura 6 tem-se que At é a área total do prato, An é a área livre de passagem de vapor, Ad
é a área do downcomer, Aa é a área ativa, l é a espessura do prato, do é o diâmetro do orifício e p é a
distância entre centros de orifícios consecutivos.
Considerações para obtenção do diâmetro da coluna são necessárias, como o valor do
diâmetro de orifício na faixa de 3 a 12 mm, sendo comum aplicação do valor desse igual a 4,5 mm;
adotou-se também uma disposição triangular de orifícios, devido este tipo ser o mais comum, tendo
nesta disposição uma distância entre os centros de orifícios consecutivos de 2,5 até 5 vezes o valor
do diâmetro de orifício [9]. Com isso, pôde-se determinar a razão entre as áreas total de orifícios, Ao,
e a ativa.
𝐴𝑜 𝑑𝑜 2
= 0,907 ( ) (48)
𝐴𝑎 𝑝
Como razão entre as áreas, para tal tarefa, obteve-se o valor de 0,1451, tornando-se relevante
nos demais passos para obtenção da velocidade de operação.
Utilizou-se os dados resultantes do método FUGK como estimativa inicial no ChemSep a fim
de obter outros parâmetros importantes para o cálculo rigoroso do diâmetro da coluna. Além desses,
torna-se necessário, como dado de entrada no software, a eficiência de Murphree, que devido à
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dificuldade de ser estimada e correlacionada com as demais já determinadas, foi considerada, por
hipótese e baseando-se em sua definição, como 100%.
Após a inserção das entradas no software, os fatores da coluna de destilação, como vazões
das correntes, composições em cada estágio, balanço de energia, razão de refluxo e outros, foram
calculados. Neste momento, foram destacados, dentre esses, os dados de vazão de vapor e líquido no
primeiro, seção de enriquecimento, e último prato, seção de esgotamento. Isso foi aplicado devido a
hipótese que a vazão em cada seção é constante [1].
Com isso, estimou-se a velocidade de inundação (𝑣𝑓 ), dada pela equação abaixo:
𝜌𝐿 − 𝜌𝐺
𝑣𝑓 = 𝐶𝑓 √ (49)
𝜌𝐺
1 𝜎 0,2
𝐶𝑓 = [𝛼 𝑙𝑜𝑔 ( ) + 𝛽] ( ) (50)
𝛹 0,02
em que 𝜎 é a tensão superficial, em N/m, obtida pelo software ChemSep, sendo esta, portanto, igual a
0,0132 N/m e 0,0116 N/m para primeiro e último prato, respectivamente.
O fator de fluxo de líquido-vapor pode ser obtido por [9]:
0,5
𝐿′ 𝜌𝐺
𝛹= ( ) (51)
𝐺′ 𝜌𝐿
em que 𝐿′ e 𝐺′ são as vazões mássicas de líquido e vapor, respectivamente.
Para o primeiro prato obteve 𝛹 igual a 0,0489 e para o último 0,1901.
𝐴𝑜
Sabe-se que quando ≥ 0,1 e 0,01 ≤ 𝛹 ≤ 1,0 [9], como ocorre neste dimensionamento,
𝐴𝑎
𝑄𝐺
𝐴𝑛 = (54)
𝑣𝑜𝑝
em que 𝑄𝐺 é a vazão volumétrica de vapor (m3/s).
Tal cálculo teve como resultado uma área de 149,2 m2 e 167,5 m2, respectivamente.
A fim de realizar efetivamente o cálculo do diâmetro da coluna (𝑑𝑐 ), considerou-se que o
comprimento do vertedor (𝑤) fosse igual a 0,7 vezes o diâmetro da coluna, por ser uma relação
bastante usada [9]. Assim, obteve que η igual a 3,877% [9].
4 𝐴𝑛
𝑑𝑐 = √ (55)
(1 − 𝜂)𝜋
Neste trabalho, como simplificação, a coluna apresenta o maior diâmetro calculado, sendo,
portanto, igual a 14,8998 m. Entende-se que tal valor está muito acima do encontrado na literatura,
onde tem-se como valor máximo 8 m, e típico de 5 m [9]. Realizou-se todas as etapas como indicado
no artigo base, além de verificar em livros e outras fontes métodos para obtenção do diâmetro,
contudo, a grandeza do valor obtido era a mesma. Como uma possível explicação para tal,
investigou-se que as vazões em cada estágio apresentaram uma elevada ordem de grandeza, na escala
de kmol/s, o que pode ser uma explicação para tal disparidade. A seguir, segue um print da resposta
fornecida pelo ChemSep, justificando a utilização das vazões na referida unidade.
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EXERCÍCIO: DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTES FOLHA: 32/47
DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS III PROF.: RODRIGO AZEVEDO DOS REIS
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS
GRUPO: DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NARA GONÇALVES E NATHALIA ZHOU
Analisando a figura 7, é possível constatar que o primeiro estágio é o que apresenta menor
pressão, visto que para o fluido atingir o referido estágio, precisa de um maior diferencial de pressão
partindo-se do refervedor. O aumento da perda de carga é decorrente do atrito com as paredes
internas da torre e dos dispositivos internos da mesma, tendo como contribuição a própria
operacionalidade do condensador reduzindo o volume extensivo da corrente.
Por meio dos resultados obtidos pelo método de FUGK, na tarefa 3, além dos encontrados na
tarefa 4 utilizando o software e os calculados com base na literatura, tem-se a tabela abaixo referente
à coluna de destilação de multicomponentes com as especificações presente no objetivo do trabalho.
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EXERCÍCIO: DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTES FOLHA: 33/47
DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS III PROF.: RODRIGO AZEVEDO DOS REIS
DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS
GRUPO: DIOGO DUARTE, GABRIELE VITORINO, NARA GONÇALVES E NATHALIA ZHOU
Corrente F D B
Estágio 7 1 29
Pressão (psia) 22,999 15,4307 25,499
Temperatura (K) 349,18 312,07 371,33
Vazão molar (Kmol/s) 100 30,50 69,50
Fração molar
n-pentano 0,3 0,9344 0,022
n-hexano 0,4 0,0656 0,5468
n-heptano 0,24 4,6E-05 0,3453
n-octano 0,06 3,1E-08 0,0863
Capacidade Calorífica (J/kmol K) 212443 173712 240068
Projeto e Dimensionamento
Razão de Refluxo - 1,42 1,06
Diâmetro da coluna (m) 14,8998
Em relação a localização do prato de carga, sabe-se que estes influenciam no equilíbrio que se
forma neste estágio. Outro ponto é que o afastamento desse do condensador resulta em uma zona de
absorção com maior número de estágios, afetando a razão de refluxo.
Analisando os parâmetros obtidos, nota-se que nos valores extremos de modificação, 4 e 20,
as razões de refluxo do topo e fundo se alteram, sendo mais significativo para o valor inferior. Além
disso, os diâmetros também são superiores do obtido na tarefa 4. Nesta primeira avaliação,
considera-se como uma boa modificação o prato 10 como nova localização do prato de carga, pois
pouco altera nas razões de refluxo e no diâmetro, contudo possui a necessidade de um condensador e
refervedor com cargas térmicas menores em relação ao anterior antes especificado.
Para verificação da influência da localização do prato de carga no funcionamento da torre
gerou pelo ChemSep o perfil de pressão e temperatura para cada modificação realizada.
Após a análise de cada parâmetro realizada separadamente, fez-se para as melhores condições
encontradas em cada uma das modificações anteriores de forma conjunta.
Realizando a análise dos parâmetros obtidos na configuração combinada, nota-se que a razão
de refluxo de topo aumentou em relação a obtida na tarefa 4, assim como o diâmetro, sendo este em
uma proporção menor. O aumento de consumo de utilidade fria aumentou, contudo, o de utilidade
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EXERCÍCIO: DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTES FOLHA: 44/47
DISCIPLINA: OPERAÇÕES UNITÁRIAS III PROF.: RODRIGO AZEVEDO DOS REIS
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quente diminuiu, sendo esta uma questão favorável devido ao valor considerável da referida
utilidade.
Após tal tarefa, entende-se que a melhor opção de projeto é a obtida na tarefa 4,
principalmente pelo número de estágios, associado à altura da coluna e custo com a estruturação. Os
demais parâmetros são similares. Outro ponto, caso a configuração combinada fosse requerida, é a
necessidade de um pré-flash.
Pela figura 23, tem-se que Lin é vazão molar de líquido que sai da coluna de destilação
(kmol/s); Vout é a vazão molar de vapor que retorna à coluna de destilação (kmol/s); Lout é a vazão
molar líquida do produto de fundo da coluna de destilação (kmol/s) e Q é a carga térmica do
refervedor (W).
Fazendo o balanço de energia, tem-se:
Reescrevendo a equação (56) denotando o subscrito V para vapor e L para líquido, tem-se:
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EXERCÍCIO: DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTES FOLHA: 45/47
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𝐿 𝑉 𝐿
𝑄𝑟𝑒𝑏 = 𝐿𝑜𝑢𝑡 𝐻𝑜𝑢𝑡 + 𝑉𝑜𝑢𝑡 𝐻𝑜𝑢𝑡 − 𝐿𝑖𝑛 𝐻𝑖𝑛 (57)
Substituindo os dados da tabela na equação (57), tem-se como resultado a carga térmica do
refervedor igual a 52,21 MW.
Pela figura 24, tem-se que V é vazão molar de vapor que sai da coluna de destilação (kmol/s);
L é a vazão molar de líquido que sai do condensador (kmol/s) e Q é carga térmica do condensador
(W).
Fazendo o balanço de energia, tem-se:
Substituindo os dados da tabela na equação (59), tem-se como resultado a carga térmica do
condensador igual a -111,18 MW.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS