Aula 7-Alimentação Artificial

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ALEITAMENTO ARTIFICIAL

ALEITAMENTO MATERNO

Quando o aleitamento materno não deve ser recomendado??


Mães infectadas com HIV
Mães infectadas com HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico de células T
humana)
Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação –
antineoplásicos e radiofármacos
Crianças portadoras de galactosemia
Metabolismo
Hepático da
Galactose

Galactosemia
• Afeta a capacidade do organismo
de metabolizar galactose –
desordem rara.
• Deficiência ou ausência das
enzimas galactocinase (GALK-II),
galactose-1-P uridil transferase
(GALT-I) e UDP-galactose 4-
epimerase (GALE-III).
Sinais e sintomas mais frequentes aparecem no
período neonatal:

Baixo ganho pondero-estatural


Dificuldades alimentares
Vômitos e diarreia
Icterícia
Catarata
Hepatomegalia
Encefalopatia

Diagnóstico – Teste do pezinho, amniocentese.


*Leite humano – ideal para o recém nascido;

Substituição do LM – aumenta incidência de diarreia, desnutrição e


morte.

Ausência das propriedades anti-infecciosas do LM

Armazenamento do LM – geladeira (24hs) e congelado (15 dias)

Escolha da fórmula depende:


*disponibilidade financeira
*condições de armazenamento
*disponibilidade de água
*Leite de vaca “in natura” – mais barato, exige maior manipulação,
necessidade de adições;

*Leite de vaca em pó – mais seguro microbiologicamente, mais


caro, depende de água;

*Fórmula industrializada – melhor qualidade, mais caro,


depende de água.

1ª escolha – Fórmula industrializada.


LV “in natura” – requer modificações para adequação à capacidade
digestiva do recém nascido.

* Semi-desnatado – baixo valor calórico, pobre em ácido linolênico;


*Desnatado – pobre me vitaminas lipossolúveis, baixo poder de
saciedade.
Extrato de soja (leite de soja) – usado em casos de alergia ao LV ou
intolerância à lactose.
Atende 100% as recomendações
– FAO/OMS
Modificações Necessárias do Leite de Vaca
# Atenção com carboidratos – cocção das farinhas durante 5 minutos;
-quantidade nas fórmulas – evitar obesidade e diarreia osmótica.

*MODIFICAÇÕES PARA O 1º MÊS DE VIDA: (Accioly, 2010)


LV “in natura” ½, ou LV em pó 6,5%
+
Adição de 3% de amido
Adição de 5% de sacarose

LV ½ “in natura” + adição 8% Glicídios – 61kcal/100 ml


LV em pó 6,5% + + adição 8% Glicídios – 63kcal/100 ml
Modificações Necessárias do Leite de Vaca
*MODIFICAÇÕES PARA O 2º ao 4º MÊS DE VIDA:
LV “in natura” 2/3, ou LV em pó 8,5%
+
Adição de 3% de amido
Adição de 5% de sacarose

LV 2/3 “in natura” + adição 8% Glicídios – 71kcal/100 ml


LV em pó 8,5% + + adição 8% Glicídios – 71kcal/100 ml

Iniciar suplementação de vitaminas C e A – sucos de vegetais e frutas


frescas.
Modificações Necessárias do Leite de Vaca
*MODIFICAÇÕES a partir 5º MÊS DE VIDA:
LV “in natura”, ou LV em pó 13%
Sem adição de carboidratos

LV “in natura” – 91kcal/100 ml


LV em pó 13% – 96kcal/100 ml

Manter suplementação de vitaminas C e A – sucos de vegetais e frutas


frescas.
Evoluir para misturas múltiplas de alimentos.
Orientações Ministério da Saúde – Dez Passos para alimentação saudável
(2010)

*Diluição do LV integral líquido ou em pó integral – até 4 meses – 2/3 ou 10%


(69 kcal/100mL)

(42 kcal)

Adição de 3% óleo de soja - 1 colher de chá (27 kcal)


Iniciar a alimentação sólida – substituição da refeição láctea
gradativamente
Elaboração do esquema de aleitamento artificial
*Equação para calcular o GEB segundo gênero, faixa etária e peso:
FAO/OMS – 1985.

Idade Gênero Gasto energético basal


masculino 60,9 x P - 54
0-2 anos Feminino 61,0 x P - 51

*Equações para estimativa da necessidade energética total (EER) –


DRI/IOM – 2001.

Idade Gasto energético basal


0-3 meses (89 x P) – 100 +175
4-6 meses (89 x P) – 100 +56
7-12 meses (89 x P) – 100 +22
Elaboração do esquema de aleitamento artificial
*RDA – 1989.

Idade Kcal/kg
Até 5 meses 108
5 a 12 meses 98
Elaboração do esquema de aleitamento artificial
*Cálculo capacidade gástrica (CG) do lactente:

CG = K x P
Onde K- varia de 25 a 30 ml/mamadeira;
P – peso em Kg

Capacidade gástrica mínima – 25 ml x P


Capacidade gástrica máxima – 30 ml x P

*Verificar a diluição da fórmula a ser utilizada;


*Determinar volume total/dia – depende das necessidades nutricionais e
capacidade gástrica do lactente.
Técnicas de Alimentação por Mamadeiras:
-não deitar a criança com mamadeira no berço;
-observar a capacidade gástrica;
-tempo de mamada – 15-20 minutos;
-estimular a eructação;
-higiene dos bicos e mamadeiras.

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