Irrigação e Drenagem
Irrigação e Drenagem
Irrigação e Drenagem
Manual de Orientação
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE
Rio de Janeiro
1987
© 1987
Direitos autorais exclusivos do
Ministério da Educação
Impresso no Brasil
Secretário-Geral
Aloisio de Guimarães Sotero
Presidente da FAE
Carlos Pereira de Carvalho e Silva
Bibliografia
ISBN 85-222-0207-9 Geral
ISBN 85-222-0232-X Irrigação e Drenagem
ELABORAÇÃO
• Espedito Gonzaga — EAF de Satuba-AL
• Luciano Esteves Pelúzio — SESG/SETC
• Paulo Afonso Rezende de Andrade — EAF de Bambuí-MG
• Vítor José Brum — EAF de Colatina-ES
COLABORAÇÃO
• Alei Batista Machado — EAF de Uberlândia-MG
• Alfredo Domingues Albuquerque— EAF de Machado-MG
• Antenor Machado de Aguiar — EAF de São Cristovão-SE
• Antônio Wilhelin — EAF de Sertão-RS
• Benedito Munhoz Mendonça — EAF de Inconfidentes-MG
• Carlos Alberto dos Santos — EAF de Vitória de Santo Antão-PE
• Carlos Alberto Gomes dos Santos — EAF de Urutaí-GO
• Carlos Fernando Felette — EAF de Iguatu-CE
• Celso Antônio S. Souza — EAF de Muzambinho-MG
• Cláudio Ribamar de Brito Pereira — EAF de São Luís-MA
• Daniel Gonçalves dos Santos — EAF de Rio Verde-GO
• Democrito Gonçalves Lima Ribeiro — EAF de Crato-CE
• Désirée Teixeira Gonçalves — EAF de AJegre-ES
• Devaldo de Souza — EAF de Santa Teresa-ES
• Floriano Olinto Alves Filho — EAF de Machado-MG
• Francisco Nilson de Araújo — EAF de Iguatu-CE
• Francisco Tomaz de Oliveira — EAF de Sousa-PB
• Gaspar Paines Guterres — EAF de Alegrete-RS
• Gilmar Batista Marostega — EAF de Cáceres-MT
• Hildebrando Marinho do Monte Silva — EAF de Belo Jardim-PE
• João Batista Kefler Pinotti — EAF de Colatina-ES
• João Hélio Torres D'Ávila — EAF de Sousa-PB
• Jobelino Coelho de Araújo — EAF de Cuiabá-MT
• José Antônio Xavier Neto — EAF de São Cristóvão-SE
• José das Graças Santana — EAF de Catu-BA
• José Rogério Ferreira — EAF de São João Evangelista-MG
• José Xavier Sarmento — EAF de Salinas-MG
• Jurandir Rodrigues de Freitas — EAF de Catu-BA
• Landry Barboza de Oliveira — EAF de Castanhal-PA
• Leocínio José Gobbo — EAF de Alegre-ES
• Leonardo Munheiro Shimpo — EAF de Castanhal-PA
• Luiz Roberto Ribeiro do Vale — EAF de Cáceres-MT
• Manoel Correia Lima — EAF de Manaus-AM
• Manoel Rodrigues da Silva — EAF de Inconfidentes-MG
• Mara Regina Rodrigues — EAF de Bento Gonçalves-RS
• Maria Christina Junger Delôgo Dardengo — EAF de Santa Teresa-ES
• Maria da Sálete Coelho Pereira de Sousa — EAF de Barreiros-PE
• Mário Aparecido Moreira — SESG/SETC
• Mário Rogeri Montipó — EAF de Muzambinho-MG
• Mário Sérgio Costa Vieira — EAF de Rio Pomba-MG
• Odorico Neves da Silva — EAF de Januária-MG
• Othon Carlos da Cruz — EAF de Uberaba-MG
• Paulo Eduardo Pucci — EAF de Concórdia-SC
• Paulo Roberto dos Santos — EAF de Belo Jardim-PE
• Renato Borgmann — EAF de Urutaí-GO
• Reni Maria Forgerini — EAF de Cuiabá-MT
• Sidnei Muceneeki —• EAF de São Vicente do Sul-RS
• Wagner Almeida — EAF de Barbacena-MG
• Walter Cunha Mendes Júnior — EAF de Barbacena-MG
REVISÃO
• Mirna Saad Vieira — SESG/SETC
• Therezinha de Oliveira — SESG/SETC
CAPA
• Olga Diniz de C. Botelho — SESG/SETC
APRESENTAÇÃO
Procurando contribuir para a melhoria da qualidade do ensino
profissionalizante das Escolas Agrotécnicas Federais a partir da siste-
matização dos conteúdos programáticos e da implementação das
aulas teórico-práticas, técnicos do Ministério da Educação, ¡unta-
mente com professores das EAFs, vêm produzindo material didático
das disciplinas que compõem o currículo dos cursos Técnico em
Agropecuária e Técnico em Economia Doméstica.
Assim, os manuais que integram a série Ensino Agrotécnico apre-
sentam não só uma proposta de conteúdo programático das discipli-
nas dos mencionados cursos, como também sugestões de ativida-
des, contidas em folhas de orientação, que podem ser utilizadas
como roteiro para o professor e material de consulta para o aluno.
Para a utilização dos manuais, os professores poderão lançar mão
de sua experiência e criatividade, adaptando as práticas às peculiari-
dades locais, à realidade dos alunos e aos recursos disponíveis.
IRRIGAÇÃO
1 — Introdução
— Descrever o histórico, conceituar irrigação e avaliar a sua importância no mundo e no Brasil.
2 — Relação água-solo-planta
— Reconhecer a importância da relação água-solo-planta e determinar os parâmetros básicos necessários ao cálculo da
irrigação.
5 — Sistemas de irrigação
DRENAGEM
6 — Introdução
— Reconhecer a importância dos diferentes sistemas de drenagem.
7 — Drenagem para fins agrícolas
— Propiciar ao aluno o conhecimento das informações básicas necessárias à drenagem agrícola, bem como à elaboração,
à implantação e ao manejo dos sistemas de drenagem.
Programa-Referência de Irrigação e Drenagem
(continua)
CONHECIMENTOS SUGESTÕES DE ATIVIDADES FOLHA DE
ORIENTAÇÃO
IRRIGAÇÃO
1. Introdução
• Histórico
— Origem e evolução
— Situação da irrigação no mundo e no Brasil
• Conceito
• Importância
— Necessidade
— Viabilidade
2. Relação água-solo-planta
• Importância da relação água-solo-planta
• Classificação da água no solo
• Processos de determinação da porcentagem 1. Determinação de umidade do
de umidade do solo solo pelo processo empírico 1
— Gravimétricos
Coleman
Estufa
— Eletrométricos
Bouyoucos
Colman
— Tensiométricos
Tensiômetro
Speedy
• Constante de umidade
— Capacidade de campo 2. Determinação da capacidade de
campo 2
— Ponto de murchamento 3. Determinação do ponto de mur-
chamento 3
• Profundidade efetiva do sistema radicular
• Densidade aparente 4. Determinação da densidade
aparente 4
• Velocidade de infiltração da água no solo 5. Determinação da velocidade de
infiltração pelos métodos de:
8
Programa-Referencia de Irrigação e Drenagem
(continua)
5. Sistemas de irrigação
• Aspersão
- Vantagens e desvantagens
- Componentes de um sistema de aspersão 13. Identificação do sistema de irrigação por
convencional, autopropelido e pivô cen- aspersão
tral 18
- Planejamento e cálculo
Informações básicas necessárias à elabora-
ção de um projeto
Escolha e espaçamento dos aspersores 14. Seleção de aspersor 19
Vazão necessária ao conjunto 15. Determinação da vazão necessária a um
conjunto de irrigação por aspersão 20
Cálculo do diâmetro econômico da tu- 16. Determinação do diâmetro econômico
bulação da tubulação 21
Cálculo da altura manomètrica 17. Determinação da altura manomètrica 22
Seleção do conjunto motobomba 18. Dimensionamento de um conjunto mo-
tobomba para irrigação 23
Regras gerais a serem observadas na distri-
buição do equipamento no campo
• Irrigação superficial
- Canais
Dimensões 19. Dimensionamento de canais de irri-
Seção gação 24
Extensão
Declividade
Locação 20. Locação de canais de irrigação 25
Programa-Referencia de Irrigação e Drenagem
(continua)
CONHECIMENTOS FOLHA DE
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ORIENTAÇÃO
Construção
Conservação
- Irrigação por infiltração
Vantagens, desvantagens e aplicabilidade
Sulcos de rega 21. Determinação do tempo de irrigação em
sulcos 26
Espaçamento
Declividade
Comprimento
Abertura
Conservação
Manejo d'água
- Inundação
Vantagens, desvantagens e aplicabilidade
Sistematização de solo
Escolha da área
Levantamento topográfico 22. Levantamento topográfico para sistema-
tização de solo 27
Confecção de plantas 23. Confecção de planta 28
Divisão dos tabuleiros 24. Locação de drenos, tabuleiros e canais 29
Traçados dos canais de irrigação e dre-
nagem
Cálculo da movimentação de terra 25. Movimentação de terra 30
Confecção de plantas com corte e aterro 26. Confecção de planta 31
Implantação do projeto de sistematização
Aproveitamento da área
Manejo d'água nos tabuleiros
• Irrigação subterrânea
- Considerações gerais
• Irrigação por gotejamento
- Vantagens, desvantagens e aplicabilidade
- Componentes do sistema
- Funcionamento do sistema
• Outros sistemas
• Efeitos socioeconômicos da irrigação
DRENAGEM
6. Introdução
• Conceitos
• Importância
• Resultados da drenagem
2 Solo variável
PROCEDIMENTO
1.°) Colete uma amostra de solo na profundidade em que se deseje determinar o teor da umidade.
3.°) Comprima uma amostra de solo na palma da mão, formando uma bola.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
1
PROCEDIMENTO
Página 2/2
4.°) Observe o solo comprimido e, fazendo uso da tabela, reconheça o teor de umidade disponível remanescente.
0-25% Seco, solto e escapa- Seco, solto e escapa- Pulverulento, seco, Duro, esturricado, às
re entre os dedos; re entre os dedos por vezes formando vezes com grumos
granulação simples torrões f a c i l m e n t e soltos na superfície
pulverizáveis
25-50% Aparência ainda Aparência ainda Algo grumoso, mas Algo maleável, for-
seca; não forma bola seca; não forma bola forma bola mando bola
ao comprimir**
50-75% De aspecto seco; não Tende a formar bola, Forma uma bola algo Forma uma bola e,
forma bola mas esta raramente plástica; às vezes se ao comprimi-la entre
se conserva desliza ao ser com- o polegar e indica-
primida dor, forma uma lâ-
mina
75-100% Tende a manter-se Forma uma bola que Forma bola m u i t o Forma lâminas es-
levemente coeso; às se rompe facilmente maleável que desliza corregadiças ao ser
vezes f o r m a u m a e não se desliza facilmente quando comprimida entre os
bola que se desman- a % de argila é ele- dedos, untuoso ao
cha facilmente vada tato
NOTA: * Segundo sugestões do Serviço de Conservação dos Solos dos EUA (DAKER, A. Vol. 3).
** A bola se forma, comprimindo-se firmemente, na palma da mão, um punhado do solo.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta
2
PROCEDIMENTO
Página 2/3
1 :') Tome a mangueira de 30cm e amarre um pedaço de pano na sua extremidade inferior, pesando-a e anotando o seu
peso vazio.
2:') Coloque o solo, seco naturalmente, dentro da mangueira, em camadas delgadas, tendo o cuidado de atingir somente
25cm, deixando 5cm para se colocar água posteriormente.
3:) Arrume o solo dentro da mangueira, em camadas delgadas, dando leves pancadas na sua extremidade inferior.
4") Pese a mangueira com o solo adicionado, obtendo por diferença o peso do solo seco.
peso do solo seco = peso mangueira com solo - peso mangueira sem solo
5f) Faça uso da Tabela de Capacidade de Campo em função da textura do solo, servindo-se de parâmetro comparativo.
CAPACIDADE DE CAMPO*
Arenosa 8
Terra-franco-arenosa 14
Terra-franceo-limosa 21
Terra-franco-argilosa-leve 23
Terra-franco-argilosa-pesada 25
6:') Determine a quantidade de água que vai ser adicionada aos 5cm da mangueira, conforme o exemplo abaixo.
Supondo que o peso do solo seco, textura-franco-limosa foi de 200g, a quantidade de água será:
100g 21 (tabela)
200g x Donde x = 42g de água
7?) Adicione 4 2 m l de água (42g) ão solo, e deixe a mistura em repouso na posição vertical (mangueira+ solo + água), por
um período de 24 horas.
8") Retire o solo da mangueira após as 24 horas de repouso, fazendo uso de um bastão de madeira, que servirá de embolo
para extrair o solo.
9") Tome o terço médio da amostra extraída e despreze os outros dois terços extremos, pesando a parte central tomada,
para se ter o peso úmido, anotando-o.
12:) Queime o álcool depositado na amostra, retirando a umidade do solo por aquecimento.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
2
PROCEDIMENTO
Página 3/3
13º) Efetue pesagens da amostra logo que o fogo se apagar, pulverizando-a novamente com álcool e queimando-a em
seguida.
14º) Pare de aquecer quando verificar um peso constante, após sucessivas pesagens.
15:) Determine o peso da umidade da amostra do solo subtraindo o peso do solo seco do peso do solo úmido.
Exemplo:
Peso do solo úmido = 5üg
Peso do solo seco = 35g
Diferença = 15g
OBSERVAÇÕES
• No décimo primeiro procedimento, o álcool passará pelo solo e, conseqüentemente, pelos furos da lata
superior, levando consigo grande parte da água que se depositará na lata inferior.
• Este método não se aplica a solos orgânicos.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta
1 Lata 1
PROCEDIMENTO
1.º) Coloque em uma lata de 1 litro o solo do qual se deseja determinar a umidade de murchamento.
3. ) Regue a planta até que apresente o primeiro par de folhas totalmente adulto (25 a 30 dias do semeio).
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
3
PROCEDIMENTO
Página 2/2
4.º) Envolva a lata, após a última rega, com saco plástico, amarrando-o no caule próximo ão coleto.
6.º) Leve a lata para urna atmosfera saturada, tão logo sejam observados os sinais de murchamento.
8.º) Retire da lata o solo e a planta com todo o sistema radicular, determinando o peso do solo, após constatada a umidade de
murchamento.
9.º) Coloque o solo numa estufa, com temperatura de 105 a 110 'C, por um período de 24h, para extrair a umidade remanes-
cente da amostra.
11.º) Calcule o percentual de umidade de murchamento do solo de acordo com o exemplo acima.
260g 60g
100g x Donde x = 23 (umidade de murchamento)
OBSERVAÇÕES
• A atmosfera saturada poderá ser um recipiente com água, permanecendo a planta próximo a esse, por um
período de 24h.
• O solo alcança sua umidade de murchamento quando a planta permanece murcha após o período de 24h.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta
3 Espátula 1
4 Fogareiro a álcool 1
PROCEDIMENTO
1.º) Retire, com o auxílio do cilindro, o volume de solo do qual se deseja determinar a densidade aparente.
2.º) Leve o volume do solo coletado para o fogareiro a álcool e aqueça-o, até que o mesmo perca toda a umidade.
4
PROCEDIMENTO
Página 2/2
4.º) Determine a densidade do solo, dividindo o peso do solo seco pelo volume do cilindro.
Exemplo:
Dap = 1,20g/cm'
OBSERVAÇÃO
• No segundo procedimento, o solo estará seco quando, após sucessivas pesagens, o seu peso permanecer cons-
tante.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta
4 Marreta (1 kg) 1
PROCEDIMENTO
1.°) Construa os dois anéis com as bordas inferiores em bisel, para facilitar a penetração no solo.
2.°) Instale os anéis concéntricos, na vertical, e enterre-os 15cm no solo, com o auxílio de uma marreta.
5
PROCEDIMENTO
Página 2/2
4.º) Coloque nos dois anéis, até uma altura de 5cm, permitindo uma oscilação máxima de 2cm.
6º) Acompanhe, com o auxílio da régua quadrada, a infiltração vertical no cilindro central, em intervalos de tempo
(5, 10, 15, 20, 30, 45, 60, 90, 120 minutos).
7.º) Determine, no primeiro instante, a infiltração acumulada (I), num tempo (T).
10º) Utilize o modelo do quadro abaixo para sistematização dos dados obtidos durante a prática.
10:00 — 10,00 — — — —
10:05 5 11,60/10** 1,6 1,6 19,2 19,2
10:10 10 11,20 1,2 2,8 16,8 14,4
10:15 15 12,00/10** 0,8 3,6 14,4 9,6
OBSERVAÇÃO
No nono procedimento, ao aplicar a fórmula Via, transformar a variação do tempo em horas.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta
2 Marreta
3 Piquete de madeira
6 Trena (30m)
PROCEDIMENTO
2.°) Crave o piquete, no fundo do sulco, a uma altura igual a da lâmina d'água a ser utilizada na irrigação.
3°) Coloque água no sulco e represe-a até que a mesma atinja o nível do topo do piquete.
4.°) Acrescente água ao sulco através de recipiente de volume conhecido, permitindo uma oscilação máxima na lâmina de
2cm, e anote o tempo gasto para esta infiltração.
5.°) Repita o procedimento anterior, até que a oscilação da lâmina permaneça constante, num dado intervalo de tempo
(Vlb).
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
6
PROCEDIMENTO
Página 2/2
6°) Determine, no primeiro instante, a infiltração acumulada (I), num tempo (T).
9.º) Utilize o modelo do quadro abaixo para sistematização dos dados obtidos durante a prática.
ÁGUA
TEMPO ACRESCENTADA INFILTRAÇÃO Vlm Vla
EM LITROS ACUMULADA l/m POR l/h POR
(l)l/m DE SULCO m DE SULCO m DE SULCO
Acumulado No
Hora Total
(min) intervalo
8:00 — — — — — —
8:05 5 2,00 2,00 2,00 24,00 24,00
8.10 10 1,50 3,50 3,50 21,00 18,00
8:15 15 1,10 4,60 4,60 18,40 13,20
OBSERVAÇÕES
• No sexto procedimento, considerar que, quanto maior for a velocidade de infiltração de um solo, mais
freqüentes deverão ser as leituras.
• Para se determinar a Vlb (velocidade de infiltração básica), deve-se efetuar os procedimentos em, pelo
menos, três sulcos no solo.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 2. Relação água-solo-planta
PROCEDIMENTO
Arenoso 1,65 9 4
Barro arenoso 1,50 14 6
Barro 1,40 22 10
Barro argiloso 1,35 27 13
Argilo-arenoso 1,30 31 15
Argiloso 1,25 35 17
1.°) Tome o valor da capacidade de campo do solo em estudo em %, conforme a tabela anterior.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
7
PROCEDIMENTO
Página 2/2
Exemplo numérico:
Cultura: cana-de-açúcar
Tipo de solo: argilo-arenoso
Capacidade de campo: 31 %
Umidade de murcha: 15%
Densidade aparente: 1,30g/cnr
Profundidade efetiva do sistema radicular: 1,00m
OBSERVAÇÃO
• 2.080m'/ha será o volume que o solo, com as características acima, pode dispor no seu perfil, a um metro
de profundidade.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 3. Fontes de suprimento d'água
PROCEDIMENTO
2°) Esvazie o poço até uma altura (H) do nível inicial da água.
3.º) Verifique o tempo (T) que a água leva para recuperar o seu nível inicial.
8
PROCEDIMENTO
Página 2/2
Exemplo:
D = 1,5m
H = 3,0m
T = 5min = 300seg
Q = 18 litros/seg
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 3. Fontes de suprimento d'água
1 Calha ou bica 1
3 Dique 1
PROCEDIMENTO
2.°) Instale uma calha, de forma que tôda a água flua pela mesma.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
9
PROCEDIMENTO
Página 2/2
4.°) Repita a operação do procedimento anterior, pelo menos três vêzes, e encontre a média aritmética.
Exemplo:
Tempo de enchimento 1: 6 segundos
Tempo de enchimento 2: 8 segundos
Tempo de enchimento 3: 7 segundos
OBSERVAÇÃO
• Este método limita-se a cursos d'água com vazão < a 20 litros por segundo.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 3. Fontes de suprimento d'água
1 Marreta (1 kg)
3 Piquete (0,50m)
5 Trena (30m)
6 Vertedor retangular
PROCEDIMENTO
2.°)lnstale o vertedor perpendicularmente à corrente e em nível, evitando que a lâmina d'água fique deprimida.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
10
PROCEDIMENTO
Página 2/2
3.") Tome a altura da lâmina d'água na cabeça do piquete, a montante do vertedor, a uma distância de mais ou menos 1,5 a
2,0m do vertedor.
Q = vazão em m3/s
L = largura da soleira em metros
H = altura da lâmina d'água tomada a montante do vertedor na cabeça do piquete em metros
OBSERVAÇÕES
• No terceiro procedimento, deve-se ter o cuidado de esperar que o fluxo do curso d'água estabilize no
vertedor instalado, para se fazer a leitura.
• A distância da soleira, ao fundo e aos lados do canal, deve ser, no mínimo, 3H.
• Os procedimentos 1 a 3 se aplicam para qualquer tipo de vertedor. Se utilizado outro tipo, a expressão
do quarto procedimento deverá ser modificada em função do mesmo.
• O processo de determinação de vazão por vertedor limita-se a cursos d'água com vazão em torno de
2500s.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 3. Fonte de suprimento d'água
1 Baliza (bambu) 2
3 Flutuador 1
4 Trena (30m) 1
PROCEDIMENTO
1.°) Escolha um trecho do curso d'água, o mais limpo e mais uniforme possível.
11
PROCEDIMENTO
Página 2/2
6.") Determine o tempo gasto para que o flutuador percorra o trecho compreendido entre as balizas, utilizando o cronó-
metro.
7.°) Repita a operação do item anterior, pelo menos 3 vêzes, e encontre a média.
8.°) Determine a velocidade média (Vm) do flutuador, utilizando o espaço de 10m, e o tempo médio encontrado no sé-
timo procedimento:
9.°) Calcule a velocidade média corrigida (Vmc), em m/seg, usando os seguintes coeficientes:
— Canais com paredes lisas (cimento)
Vmc = (0,85 a 0,95). Vm
— Canais de terra
Vmc = (0,75 a 0,85). Vm
— Canais irregulares com vegetação
Vmc = (0,65 a 0,75). Vm
PROCEDIMENTO
12
PROCEDIMENTO
Página 2/2
5.º) Calcule o volume do açude, fazendo o somatório dos volumes parciais, desprezando o volume inicial (V0) e usando a
expressão:
V = V, + V j + V , + V.J + + Vn
V = volume do açude (m1)
Exemplo:
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 4. Captação, elevação e aproveitamento d'água
PROCEDIMENTO
2.°) Calcule o volume anual (Va) necessário ao abastecimento da propriedade, usando a tabela a seguir.
CONSUMO ANUAL*
uma pessoa 10
um bovino 30
um eqüino 25
um suíno 6
um caprino 4
um ovino 4
13
PROCEDIMENTO
Página 2/2
5.°) Calcule o volume da cisterna (Vc) a ser construída para o armazenamento do volume necessário no período seco,
aplicando a seguinte expressão:
Exemplo:
Contingente: 10 pessoas .... 1 0 . 10m 1 = 100m3
20 bovinos .... 20 . 30m ! = 600m'
5 eqüinos .... 5 . 25mi = 125m'
10 suínos .... 10. 6m' = 60m'
10 caprinos .... 10 . 4 m ' = 40m'
Volume anual (Va) necessário 925m'
Período seco anual: 7 meses
Vc = 540m3
OBSERVAÇÃO
• Este sistema de armazenamento só se justifica para o abastecimento de residência e pequeno número de
animais.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 4. Captação, elevação e aproveitamento d'água
PROCEDIMENTO
3.°) Selecione a bomba em função dos dados obtidos nos procedimentos anteriores, considerando:
— rendimento mínimo de 60%,
— diâmetro do rotor,
— potência efetiva,
— número de estágios.
OBSERVAÇÃO
• A seleção da bomba é feita usando as tabelas e curvas características fornecidas pelos fabricantes.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 4. Captação, elevação e aproveitamento d'água
LEGENDA
A — TANQUE DE ALIMENTAÇÃO
B — RESERVATÓRIO D'ÁGUA
C — CARNEIRO HIDRÁULICO
E _ VÁLVULA DE ESCAPE
I — COMP. DA TUB. DE ENTRADA
L _ COMP. DA TUB. DE RECALQUE
Q _ VAZÁO DE ALIMENTAÇÃO
q — VAZÃO DE SAÍDA
H _ ALTURA DE ELEVAÇÃO
h _ ALTURA DE QUEDA
1 Carneiro hidráulico 1
2 Curva variável
3 Joelho variável
5 Reservatório 2
15
PROCEDIMENTO
Página 2/3
1.º) Determine a quantidade de água disponível (Q) e verifique se a mesma é suficiente para alimentar o carneiro.
2.º) Escolha o local onde a altura de queda não seja inferior a 1,5m, nem superior a 9m.
3.º) Escolha o tamanho do carneiro, tomando-se como referência a vazão (Q) que o mesmo deve receber, considerando a
tabela abaixo.
4.°) Assente o carneiro sobre uma base firme e nivelada, de preferência de alvenaria de cimento.
VALORES APROXIMADOS DO
RENDIMENTO DE UM CARNEIRO*
Até 1:4 75 a 70
1:4 a 1:20 70 a 60
1:20 a 1:30 60 a 50
15
PROCEDIMENTO
Página 3/3
7.º) Escolha, usando a tabela, tamanho e características dos carneiros hidráulicos, os diâmetros dos tubos de alimentação
e de elevação, tendo o cuidado de aumentar o diâmetro do tubo de elevação quando se tratar de grandes distâncias.
8.º) Assente o tubo de elevação sempre em aclive, evitando a colocação de joelhos ou curvas fortes.
10.º) Coloque um ralo com crivos finos, deixando-o imerso no mínimo 0,30m em relação ao espelho d'água do reserva-
tório de alimentação.
11.º) Instale válvulas de retenção ao longo do tubo de elevação, em se tratando de grandes distâncias ou fortes inclinações.
OBSERVAÇÃO
O comprimento do tubo de alimentação, normalmente, varia de oito a quinze metros.
DISCIPLINA: IRRICAÇÁO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 4. Captação, elevação e aproveitamento d'água
PROCEDIMENTO
4:') Instale a roda d'água, considerando os valores da tabela de produção a seguir para uma altura de elevação de 20m.
16
PROCEDIMENTO
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6:) Instale a calha que alimentará as caçambas, de 0,10 a 0,20m, acima da parte superior da roda.
7:) Instale a roda de forma que o espaço entre a sua parte inferior e o solo seja de 0,13m.
MODELO PB-32 PB-38 PB-45 PB-51 PB-57 PB-70 PB-76 PB-89 PB-102
RODAS
METROS VOLUME M Í N I M O ÚTIL PARA ACIONAMENTO EM LITROS POR SECUNDO
10 0,9 0,6 0,8 1,2 1,5 2,5 2,9 3,5 5,0 N
20 1,2 1,2 1,6 2,4 3,0 5,0 5,8 7,0 10,0 R O
30 1,5 1,8 2,4 3,6 4,5 7,5 8,7 10,5 15,0 O R
40 1,8 2,4 3,2 4,8 6,0 10,0 11,6 14,0 20,0 D M
50 2,2 3,0 4,0 6,0 7,5 12,5 14,5 17,5 25,0 A A
60 2,5 3,6 4,8 7,2 '1,0 15,0 17,4 21,0 ¡0.0 S I
70 3,5 4,2 5,6 8,4 10,5 17,5 20,3 24.5 35,0 S
80 4,5 4,8 6,4 9,6 12,0 20,0 23,2 28,0 45,0 E
90 — 5,4 7.2 10,8 13,5 22,5 26,1 31,5 45,0 R X
100 — 6,0 8,0 12,0 15,0 25,0 29,0 35,0 — O T
110 — 6,6 8,8 13,2 16,5 27,5 31,9 38,5 — D R
120 — 7,2 9,6 14,4 18,0 30,0 34,8 — — A A
130 — 7,8 10,4 — 19,5 32,5 37,7 — — S S
140 — 8,4 — '— 21,0 — — — —
OBSERVAÇÃO
A presente tabela foi calculada para obter-se 20 RPM (veja tabela de
produção) elevando à distância máxima de 10.000 metros, utilizan-
do-se as rodas de cada série. Para casos excepcionais utilizar rodas
especiais com alterações no diâmetro, largura e tipo, visando total
aproveitamento dos recursos da queda e volume.
OBSERVAÇÃO
• Esta tabela se aplica à elevação de 20 metros, nos casos de elevação su-
perior a essa, descontar da produção 0,3% por metro excedente (vazão).
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
16
PROCEDIMENTO
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SÉRIE MODELO TUBO RECALQUE RPM PRODUÇÃO CORES RODAS VI ACIONAMENTO PARA CADA SERIE
ELEVAÇÃO MAX HORÁRIA Diâmetro e
MAXIMO MAXIMA Recalque Tipo Largura
METROS LITROS (cm)
LEGENDA
A —ALAVANCA
B — CORPO DA BOMBA
C —CRIVO
D — TUBO DE SUCÇÃO
E —SAIDA
H — CURSO DO PISTAO
P —PISTAO
V, — VÁLVULA
V, — VÁLVULA
2 Crivo 1
PROCEDIMENTO
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PROCEDIMENTO
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3?) Acione a alavanca para cima, de forma que a válvula V-| se abra, permitindo a entrada d'água para o corpo da bomba.
4?) Acione a alavanca para baixo, de forma que a válvula V1 se feche e a válvula V2 se abra, dando passagem ao líquido
para o exterior.
OBSERVAÇÕES
• Repetindo os procedimentos 2, 3 e 4 ininterruptamente, ter-se-á um fluxo contínuo do líquido.
• Deve-se usar os seguintes valores para o rendimento volumetrico da bomba:
- 0,80 a 0,85 para bombas ordinárias,
- 0,85 a 0,90 para bombas bem construídas,
- 0,90 a 0,95 para bombas de acabamento superior.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 5. Sistemas de irrigação
corretamente instalados 1
PROCEDIMENTO
1?) Faça o esquema de instalação de uma motobomba, identificando todos os seus componentes.
ê
2?) Faça um esquema da instalação de um conjunto de aspersão convencional, identificando os seus componentes.
1 Tabela de aspersores 1
PROCEDIMENTO
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PROCEDIMENTO
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OBSERVAÇÃO
• Os dados técnicos do aspersor serão encontrados na tabela fornecida pelos fabricantes.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 5. Sistemas de irrigação
PROCEDIMENTO
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PROCEDIMENTO
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Q = vazão (m3/h)
Lb = lâmina bruta (mm)
Tr = turno de rega (dias)
h = horas de funcionamento por dia (h)
A = área (ha)
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 5. Sistemas de irrigação
2 Tabela 1 conjunto
PROCEDIMENTO
1.º) Selecione o diâmetro da tubulação, considerando a vazão necessária, a velocidade da água e o comprimento de cada
linha da tubulação.
21
PROCEDIMENTO
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3.º) Determine a perda de carga total por trecho do sistema (h, total), considerando a vazão por trecho e o comprimento de
cada um.
4.º) Escolha o diâmetro da tubulação de menor perda de carga, montando uma tabela para facilitar a escolha, como o.
exemplo abaixo.
OBSERVAÇÃO
A velocidade ideal varia de 1 a 2,5m/s.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 5. Sistemas de irrigação
1 Dados referentes a: 1
— altura de sucção;
— altura de recalque;
PROCEDIMENTO
Hman = Hs + Hr + Hf + Hp + He
PROCEDIMENTO
Q= vazão (m3/h)
A = área (ha)
P = uso consuntivo
da cultura (mm)
Ir = Intervalo de irrigação (dias)
h = horas de trabalho (por dia)
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
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PROCEDIMENTO
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3.°) Selecione a bomba em função da vazão (Q) e da altura manomètrica (Hman), usando as curvas características.
5.º) Faça um acréscimo na potência calculada, observando a indicação para os motores elétricos, conforme tabela a se-
guir:
ACRÉSCIMO NA POTÊNCIA
CALCULADA PARA MOTORES ELÉTRICOS
OBSERVAÇÕES
• No quarto procedimento, o rendimento mínimo aceitável na seleção de uma bomba é de 60%.
• Quando a transmissão do movimento entre o motor e a bomba for por meio de um eixo rígido, a potência
útil do motor (Pu) será igual à potência absorvida pela bomba (Pa).
• Deve-se escolher uma bomba que dê o máximo de rendimento, quando opere nas condições desejáveis.
• Os dados técnicos dos conjuntos motobombas serão encontrados em tabelas de dimensões fornecidas
pelos fabricantes.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 5. Sistemas de irrigação
PROCEDIMENTO
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PROCEDIMENTO
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24
PROCEDIMENTO
Página 3/3
1 Estaca variável
3 Nível de precisão 1
4 Piquete variável
5 Trena (30m) 1
PROCEDIMENTO
25
PROCEDIMENTO
Página 2/2
2.º) Faça a leitura na mira colocada no ponto inicial do canal (estaca zero).
3.º) Estenda a trena, partindo do ponto inicial e marque uma distância predeterminada.
4°) Atenda aos sinais do operador, com a trena estendida e a mira na vertical, até encontrar a leitura adequada do
segundo ponto (estaca 1).
5.°) Bata um piquete no ponto encontrado e ao lado deste finque uma estaca numerada.
PROCEDIMENTO
26
PROCEDIMENTO
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4.º) Calcule o volume d'água a ser aplicado por hectare (Vh) em função da cultura a ser irrigada.
5.°) Calcule a vazão reduzida em cada sulco (Qr), multiplicando o comprimento do sulco determinado pela velocidade
de infiltração do solo.
6°) Calcule a área irrigada em cada sulco, multiplicando o comprimento do sulco pelo espaçamento determinado.
8.°) Calcule o volume d'água a ser aplicado em cada sulco, usando a expressão:
1 Baliza 1
3 Estaca variável
4 Mira falante 1
5 Nível de precisão 1
7 Piquete variável
8 Trena (30m) 1
PROCEDIMENTO
1.°) Faça o levantamento topográfico de tôda a área, com piquetes distanciados de 20m, formando quadrados de 20m de lado.
2.°) Lance uma linha básica (LB), no sentido de maior comprimento do terreno, utilizando o nível de precisão para orientação
da mesma.
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PROCEDIMENTO
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5.º) Faça a visada do piquete B, usando uma baliza colocada sobre o mesmo.
9.º) Faça a visada do piquete 3C, usando uma baliza colocada sobre o mesmo.
13.º) Anote, ao final de cada alinhamento, a distância entre o último piquete e a linha que delimita a área.
16.°) Faça a leitura, com auxílio do nível e da mira, de todos os piquetes ou pontos topográficos, anotando as leituras nas colunas
correspondentes da caderneta de campo, como no exemplo abaixo:
CADERNETA DE CAMPO
A1 221 859
A2 229 851
A3 240 840
A4 248 832
A5 219 861
A6 208 872
B6 196 884
Mudança de
163 - 1.047
B6 aparelho
B5 180 867
2,2
PROCEDIMENTO
2.°) Transfira, para um papel milimetrado, as cotas do ponto topográfico que constam na caderneta de campo, bem como
as distâncias ao final de cada alinhamento.
PROCEDIMENTO
1.°) Confeccione uma planta, em papel milimetrado, com as cotas dos pontos topográficos.
5.°) Divida a área em tabuleiros, considerando a menor movimentação de terra, a drenagem e irrigação da mesma.
6.°) Trace os canais de irrigação e de drenagem, procurando irrigar os tabuleiros independentemente um do outro.
DISCIPLINA: IRRIGAÇÁO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 5. Sistemas de irrigação
PROCEDIMENTO
DIFERENÇAS DE COTAS
Al 859 857 + 2
A2 851 857 - 6
A3 840 857 - 17
B1 860 857 + 3
B2 856 857 - 1
B3 843 857 - 14
C1 868 857 + 11
C2 859 857 + 2
C3 844 857 - 13
D1 877 857 + 20
D2 860 857 + 3
D3 847 857 - 10
E1 888 857 + 31
E2 867 857 + 10
E3 849 857 - 8
SOMA 12.868 — —
4.°) Calcule o total de corte, somando os pontos com sinal positivo (+).
5.°) Calcule o total de aterro, somando os pontos com sinal negativo (-).
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
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PROCEDIMENTO
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C = total de corte
A = total de aterro
2 Estaca variável
3 Marreta 1
5 Pincel 1
6 Piquete variável
7 Tinta variável
PROCEDIMENTO
31
PROCEDIMENTO
Página 2/2
5.º) Escreva, acima do ponto, os cortes e os aterros calculados, com as letras C (corte) e A (aterro).
PROCEDIMENTO
Exemplo
• Cultura: cana-de-açúcar
• Profundidade efetiva do sistema radicular: 0,80m
• Tipo de solo: barro... (TABELA)
Profundidade do dreno = 0,90 - 1,20m
Espaçamento entre drenos = 30 - 45m
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
UNIDADE: 7. Drenagem para fins agrícolas
1 Estaca variável
2 Mira falante 1
3 Nível de precisão 1
4 Piquete variável
6 Trena (30m) 1
DISCIPLINA: IRRIGAÇÃO E DRENAGEM Folha de
orientação
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PROCEDIMENTO
Página 2/2
4.°) Faça a leitura da mira, colocada no ponto inicial do dreno (estaca 0).
5.°) Estenda a trena, partindo do ponto inicial, e marque urna distância predeterminada.
6.°) Atenda aos sinais do operador, com a trena estendida e a mira na vertical, até encontrar a leitura adequada do segundo
ponto (estaca 1).
7.°) Bata um piquete no ponto encontrado e ao lado deste finque uma estaca numerada.
PROCEDIMENTO
1 º) Identifique os materiais existentes na região para serem utilizados nos drenos como condutos porosos.
2:º) Determine a espessura da camada do material escolhido para formar o conduto poroso.
3.º) Disponha os materiais mais grossos no fundo e, sobre estes, os materiais mais finos.
02. BARRETO, C B . Sulcos levam água às raízes. São Paulo, Cooperativa, 1968.
03. BERNARDO, S. Irrigação por aspersão. Viçosa, Imprensa da Universidade Federal de Viçosa, 1980.
04. . Manual de irrigação. Viçosa, Imprensa Universitária da Universidade Federal de Viçosa, 1982.
06. . Manejo de água. Campinas, CATI, 1976. (Boletim Técnico, SCR 94)
07. BRASIL. Ministério da Agricultura. Provárzeas Nacional. Um hectare vale por dez. Brasília, 1981.
08 Brasília, 1982.
09. DAKER, A. A água na agricultura. 5. ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1976.
10. . Captação, elevação e melhoramento de água. 5. ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1976.
12. LIMA, Jacó V.C. & SILVA, L.A. Irrigação por aspersão. Recife, Asbrasil Nordeste Irrigação Ltda., 1981.
13. NEVES, E.T. Curso de hidráulica. 2. ed. Porto Alegre, Globo, 1974.
15. TEIXEIRA, Elias P. Irrigação por aspersão. Belo Horizonte, EMATER-MG, 1981.
17. WITERS, Bruce & VIPOND, Stanley. Irrigação; projeto e prática. São Paulo, Universitária, 1974.
DIRETORIA DE APOIO Preparo de originais
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO Cecília Maria Silva Rego
Egberto da Costa Caia Marly Ferreira Braga