Unificação Dos Slides e Resumos
Unificação Dos Slides e Resumos
Unificação Dos Slides e Resumos
no labirinto.
3)Visceroceptivos.
3.1 Reflexos proprioceptivos da musculatura (chamados de reflexos
tendinosos ou periostais).
3) Reflexo monossináptico
4. Avaliação dos reflexos:
relaxado possível.
contração do tríceps.
examinador em situação de
estilóide do rádio.
tendão de aquiles.
Reflexos cutâneo-abdominais:
2. Avaliação do tônus:
tônus.
4.1 Espasticidade:
Hiper-reflexia
Hipertonia
de tornozelo e pé.
movimento).
ESPASTICIDADE RIGIDEZ
Padrão de Flexores dos MMSS; Flexores e extensores
comprometimento Extensores dos MMII. igualmente.
muscular
Aumento do tônus Constante em todo
Natureza do tônus dependente da velocidade movimento “cano de
“canivete” chumbo”
como flácidas.
mostra hipotônico.
Interrompidos
por uma lesão
aguda NMS
Premier, 2000.
FUNÇÃO MUSCULAR
E
MANOBRAS DEFICITÁRIAS
MOTILIDADE VOLUNTÁRIA
Analisar movimentos de: cabeça e pescoço, incluindo os
Membros superiores
Membros inferiores
lateralização).
III, IV, VI NERVOS CRANIANOS:
OCULOMOTOR, TROCLEAR E
ABDUCENTE.
É motor, proporcionando
inervação ao músculo
trapézio e esternocleido.
XII NERVO CRANIANO: NERVO HIPOGLOSSO
MANOBRA DE RAIMISTE:
Positivo quando:
Queda progressiva da perna (déficit do
quadríceps ).
Queda progressiva da coxa (déficit do
psoas).
Queda de ambas (déficit de ambos os
músculos).
MANOBRAS DEFICITÁRIAS
MANOBRA DE BARRÉ
Teste positivo:
flexores do joelho.
MANOBRAS DEFICITÁRIAS
Prova da queda do membro
inferior em abdução
(Watemberg)
Dependente de que?
- CEREBELO
2- Fisiologia
(central)
1-Córtex Cerebral
4- Não age
Trato espino-cerebelar diretamente
(ex: trato
vestibular –
trato eferente
2-Medula espinhal (periferia) (mm. axial e
proximal dos
(2- De acordo com o planejamento,em quais grupos membros)
terminam no córtex.
1- Fascículo vestíbulo-cerebelar:
3- Tracto córtico-ponto-cerebelar:
Tractos dento-tálamo-cortical:
F: Age sobre a musculatura distal responsável pelos movimentos delicados.
2. 3 Cerebelo
Funções:
1- Manutenção do equilíbrio e da postura, promovendo contração
adequada dos músculos dos membros, de modo a manter o equilíbrio
e a postura normal mesmo nas condições em que o corpo se desloca.
- Dinâmico:
❑ index-nariz/ index-index
OBS: Alteração da sensibilidade profunda: não consegue atingir o
alvo e com ataxia piora, com olhos fechados.
❑ Calcâneo-joelho (oposto)
OBS: Repetir 5 vezes. Primeiro olhos abertos e depois olhos
fechados.
❑ Prova dos braços estendidos:
OBS: Levar os braços a frente na mesma direção e em extensão. Com os
olhos fechados.
Lesões unilateral do cerebelo: o MS do lado da lesão desvia para fora da
linha média
Lesões bilaterais do cerebelo: o MMSS desviam em abdução.
❑ Movimentos alternativos:
OBS: Com olho aberto. Confirmar com o olho fechado.
Lesões unilateral do cerebelo: o movimento é mais lento do lado do
cerebelo lesado.
❑ Prova de Stewart-Holmes:
❑ Provas gráficas:
Sistema Extrapiramidal
- Trato reticuloespinhal
- Trato dentatorrubral
- Trato rubroespinhal
- Trato vestibuloespinhal
Sistema Piramidal –
Trato corticoespinhal com decussação
nas pirâmides bulbares
Neurônio Motor Inferior
Influências piramidais e
extrapiramidais
Unidade Motora: neurônio motor α na medula espinhal ou tronco
encefálico + axônio + todas as fibras musculares por ele inervadas
A unidade motora
é a via final comum
do sistema motor,
sobre a qual atuam
vias piramidais e
extrapiramidais
Neurônio Motor Inferior
(tronco e medula, nível segmentar)
Unidade Motora → reflexos segmentares
Arco Reflexo
Sistema gama:
A função do trato
corticoespinhal é
modulada e ajustada
pelos sistemas
extrapiramidal e
cerebelar
Sistema Extrapiramidal
- Trato reticuloespinhal
- Trato dentatorrubral
- Trato rubroespinhal
- Trato vestibuloespinhal
Sistema Extrapiramidal
Região subcortical
Cápsula interna
Tronco encefálico
Níveis de lesão
Córtex
- Outros sinais corticais, como
afasia
- Déficits proporcionados ou
desproporcionados
Níveis de lesão
Região subcortical
Cápsula interna
-Déficit motor proporcionado
e importante
- Paciente alerta
Níveis de lesão
Tronco encefálico
-Síndromes alternas: nervo craniano
do lado da lesão e paresia do lado
oposto
Níveis de lesão
↓Nível de Consciência
↓Nível de Consciência
Quando há envolvimento do
Sistema Ativador Reticular Ascendente
&
Núcleos intralaminares talâmicos
Trato Corticoespinhal
Membro Superior
Trato Corticoespinhal
Membro Superior
Trato Corticoespinhal
Membro Inferior
Trato Corticoespinhal
Membro Superior
Trato Corticoespinhal
Membro Inferior
Trato Corticobulbar
Face
Lesão do Neurônio Motor Inferior
✓ Atrofia
✓ Hipotonia Síndrome do
✓ Paresia NM inferior
✓ Hiporreflexia
Lesão do Neurônio Motor Superior
FASE AGUDA
✓ Hipotonia Síndrome do
NM superior
✓ Paresia
✓ Hiporreflexia
“Síndrome Piramidal”
✓ Sinal de Babinski (cutâneo plantar em extensão)
Lesão do Neurônio Motor Superior
FASES SUBAGUDA & CRÔNICA
✓ Hipertonia Síndrome do
NM superior
✓ Paresia
✓ Hiperreflexia
✓ Hiperreflexia
REFLEXO DOS FLEXORES Mao apoiada Percussão da Contração dos Mediano e ulnar
DOS DEDOS superfície palmar flexores dos C7-T1)
das falanges, com dedos: flexão dos
interposição dos 2 4 últimos dedos e
e 3 dedos do falange distal do
examinador polegar
(técnica de
Watenberg) ou
pincamento da
falange distal do
dedo médio
(Hoffman)
REFLEXO DOS ADUTORES DA D dorsal, MMII Percussão do Contração dos Nervo obturatorio
COXA semifletidos, coxas condilo medial do adutores da coxa;
em ligeira abdução fêmur, com adução da coxa, L3 (L2-L4)
e rotação externa interposição do ipsilateral ou
ou sentado, pernas dedo do bilateral
pendentes examinador
Macrocefalia Acrocefalia
Dolicocefalia
Microcefalia
Exame geral da face
• O que observar?
– Fácies do paciente;
– Simetria;
– Mímica facial;
– Pele e pêlos;
– Edema;
– Movimentos involuntários;
– Nódulos/tumores e outras lesões e deformidades.
Inspeção
• Afecção clínica decorrente de uma lesão do nervo facial em seu trajeto a partir do
tronco encefálico até chegar à musculatura da mímica facial
• Pode causar uma deformidade facial, em maior ou menor grau, o que compromete o
ser humano em sua capacidade de transmitir suas emoções por meio de expressões
faciais
• Diante do impacto que a PFP causa ao paciente, o médico deve atuar rapidamente,
ainda na fase aguda da doença, para estabelecer o tratamento mais adequado e
evitar possíveis sequelas.
Paralisia facial periférica
• No repouso observam-se:
• elevar as sobrancelhas
• fechar os olhos
• sorrir
• fazer um bico com os lábios
• Sinal de Bell: aparece quando o examinador pede para o paciente fechar os olhos e,
como há uma redução na oclusão palpebral, nota-se a rotação do globo ocular para
cima, ação motora comandada por outros nervos cranianos.
Paralisia facial
• Sinal de Bell;
Globos oculares
• Exoftalmia;
• Enoftalmia;
• Desvios: são observados nos
estrabismos;
– Divergente x convergente;
• Movimentos involuntários: o mais
frequente é o nistagmo;
– Congênito: geralmente tem causa
ocular;
– Adquirido: decorre de doenças do
labirinto, cerebelo, tronco encefálico
ou por intoxicação alcoólica.
Conjuntiva
• Coloração rósea
• 1.1 Identificação
- lado afetado
- tempo de duração
- se súbita ou não
- Intensidade
- sua relação com outros sintomas e patologias
- se tem relação com o ruído ou drogas ototóxicas
- se a compreensão da fala está alterada
- se há antecedentes de cirurgias, sarampo, caxumba, meningite ou sífilis
- antecedentes familiares
Anamnese
• 1.4.b Zumbido
• 1.4.e Otalgia
Mastodite aguda
Otoscopia
• Membrana timpânica:
- final do conduto auditivo
- leve concavidade
- cor perolada e brilhante
- fixa ao cabo do martelo
Candida Aspergillus
Otite média aguda
Teste de Weber
Apófise da
mastoide do
paciente até o Região anterior ao
Diapasão trago, sem tocá-lo
desaparecimento
da percepção
sonora
• Audição normal
- via aérea é mais sensível à percepção sonora do que a via óssea
Teste de Rinne
Teste misto
• Rinne positivo: percepção do som ainda estará presente quando o diapasão estiver
localizado à frente do trago (via aérea)
• Rinne negativo: Nas PA condutivas, a percepção auditiva por via óssea passa a ser
melhor do que pela via aérea, assim o paciente escuta melhor o som com o diapasão
apoiado na mastoide do que próximo ao trago.
Exemplo
• Rinne:
1) Se PA neurossensorial: positivo à esquerda e positivo patológico à direita
2) Se PA condutiva: Rinne negativo à esquerda
Exame funcional da audição
Propedêutica do nariz e seios
paranasais
Anamnese
• 1.1 Identificação;
- edema
- hipertrofia dos tecidos
- corpos estranhos
- tumores
- desvios do septo
- hipertrofia de adenóide na infância
Anamnese
• 1.4.b Rinorreia
- catarral
- purulento
- hemorrágica
- anterior x posterior
Anamnese
• 1.4.c Dor
• 1.4.d Sangramento
- epistaxe
- locais ou sistêmicas
Anamnese
• 1.4.e Olfato
- obstrução nasal
- lesão da mucosa olfativa
- nervo olfatório
- cacosmia
- parosmia
- hiposmia
- anosmia
Inspeção
Hanseníase
Desvio de septo nasal
Propedêutica nasal
Rinoscopia anterior
Principais achados:
• Avaliação qualitativa da
permeabilidade nasal:
• 1.1 Identificação
- distúrbios da deglutição
- disfonia
- halitose
- sensação de glóbus faríngeo
- secreção na garganta
- tosse
Anamnese
- intensidade
- localização
- irradiação
- durabilidade
- frequência
- sintomas associados
Anamnese
• Coloração
• Textura
• Flexibilidade
• Presença de lesões
• Lábio inferior;
• Anteriormente: lábios
• Superiormente: palato
• Abaixador de língua;
• Visualizam-se:
- pilares amigdalianos
- palato duro/mole
- tonsila palatina
- base da língua
- parede posterior da faringe.
1) Palato duro
2) Úvula
3) Pilar amigdaliano anterior
4) Pilar amigdaliano posterior
5) Amígdala palatina
6) Parede posterior da faringe
7) Língua
Oroscopia
• Classe II: visualizam-se a úvula, total ou parcialmente, o palato mole, uma pequena
porção da parede faríngea posterior e apenas os polos superiores das tonsilas
• Exame realizado com equipamento de fibra óptica rígida ou flexível equipado com
uma fonte de luz fria;
• Principais estruturas:
– Grânulos de Fordyce
– Pigmentações melânicas
Mucosa jugal
• Aspecto:
- coloração rosa-pálido
- esbranquiçada
- textura firme
Palato duro
• Principais estruturas:
1) Papila incisiva
2) Pregas palatinas transversas
3) Rafe palatina
4) Mucosa do palato.
Palato duro
• Posição
• Tamanho
• Cor
• Umidade
• Superfície/textura
• Movimentos
• Existência de lesões
Língua
• Borda lateral:
– Papilas folhadas
• Face inferior:
– Veias
– Frênulo da língua
Língua
Rânula Anquiloglossia
Reborda alveolar
Toro mandibular
Gengivas
• Inspeção e palpação;
- cor
- consistência
- forma
- presença de lesões
Gengivas
• Maiores compreendem:
– glândulas parótidas
– submandibulares
– sublinguais
Glândulas salivares
• Processos inflamatórios e na
obstrução dos ductos salivares:
– dor
– rubor
– calor
Glândulas salivares
• Estimulação manual:
- avaliação qualitativa e quantitativa da saliva
- pontos de drenagem
• Adenoma pleomórfico:
- tumor benigno mais comum glândula parótida a de maior prevalência
Glândulas salivares
• Abertura oral
• Desvios
Propedêutica cervical
Pescoço
• Formato quase cilíndrico
– face anterior: músculos
esternocleidomastóideos e
cartilagem tireóide
• Esternocleidomastóideo: triângulo
anterior x triângulo posterior
• Palpação da tireoide:
– Abordagem posterior;
– Abordagem anterior;
• Volume
• Consistência
• Mobilidade
• Superfície
• Temperatura da pele
• Frêmito e sopro
• Sensibilidade
Exame dos vasos do pescoço
• À palpação:
- frêmito no trajeto das artérias carótidas
quase sempre indicativo de estenose da valva aórtica ou da própria carótida
Exame dos vasos do pescoço
• Ausculta do pescoço:
- área correspondente à tireoide
- no trajeto dos vasos cervicais
• 1. Questionar adenomegalia;
• 2. Características:
- início
- evolução
- localização
- sequência do aparecimento
- duração
- número
Anamnese
• 3. Sintomas associados:
- dor à palpação
- sinais flogísticos
- prurido
- alteração da voz
• 4. Fatores predisponentes:
- infecção
- cirurgia
- traumatismo
Palpação
• Técnica:
– Palpação bimanual: permite comparar a simetria dos dois lados
– Palpação com uma mão, dedos estendidos, em garra e em pinça
Palpação
• Consistência
• Coalescência
• Limites
• Mobilidade
• Sensibilidade dolorosa
Linfonodos regionais da cabeça
• Occipital;
• Retroauricular;
• Pré-auricular;
• Parotídeo superficial;
• Faciais
Linfonodo occipital
• Superficiais:
– Submentual
– Submandibular
• Cervicais profundos:
– Anterior
– Inferior
Linfonodos submentuais
• Localização
• Drenagem:
- mento e lábio inferior
- assoalho da boca
- ponta da língua
- incisivos inferiores
• Drenagem:
- bochecha
- lábio superior
- corpo da língua
- porção anterior do palato duro
- dentes e seus tecidos de suporte
(exceto incisivo inferior e 3.o molar);
• Drenagem:
- porção posterior da cavidade nasal
- porção posterior do palato duro
- palato mole
- base da língua
- 3 o molar e seus tecidos de suporte
• Drenagem:
- região posterior do couro cabeludo e
pescoço,
- peitoral superficial
- porção do braço;
oftalmologia
• Irites/iridociclites
• M. esfíncter da pupila
• M. dilatador da pupila
Outras queixas: hordéolo (tersol), pterígio (carnosidade na As tabelas apresentam letras em vários tamanhos e também
conjuntiva), hemorragia subconjuntival (tem resolução há tabelas com desenhos ou com a letra ‘E’ virada em várias
espontânea) posições (pedir para o paciente falar os sentidos das penas
da letra E na tabela)
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS
O valor da acuidade visual do paciente é dado através de
Emetropia: é o olho normal, sem acomodação, capaz de uma relação com numerador e denominador
focalizar raios paralelos sobre a retina. No olho emétrope, os
raios luminosos são adequadamente projetados na região da
mácula lútea.
utilizada, a distância pode variar. O tamanho do optótipo 1. Posicione o paciente e cubra o olho que não está sendo
projetado deve ser focalizado a ajustado para equivaler à testado, da mesma forma utilizada no teste de acuidade para
acuidade de Snellen corresponde à distância utilizada. A longe.
maior parte das clínicas é equipada com tabelas projetadas
aferidas para distâncias predeterminadas. 2. Peça ao paciente que segure o oclusor do tipo buraco
estenopeico na frente do olho a ser testado. A correção
2. Oclua o olho esquerdo. Pergunte ao paciente ou habitual do paciente deve ser utilizada durante o teste.
certifique-se pessoalmente para ter a certeza de que o
material utilizado para a oclusão não esteja tocando ou 3. Instrua o paciente para olhar para a tabela para longe
pressionando o olho. Observe o paciente durante o teste através do buraco estenoipeico único ou através de qualquer
para ter a certeza de que ele não esteja conscientemente ou um dos orifícios do buraco estenopeico múltiplo.
inconscientemente fraudando o teste.
4. Peça ao paciente que utilize pequenos movimentos da
3. Peça ao paciente para falar em voz alta cada letra ou mão ou dos olhos para alinhar o buraco estenoipeico e obter
número, ou descrever a figura vista nas linhas de optótipos a mais nítida imagem da tabela de optótipos.
cada vez menores, da esquerda para a direita ou,
5. Peça ao paciente que comece a ler a linha com as menores
alternativamente, conforme você apontar para determinado
letras que sejam legíveis conforme o determinado nos testes
caractere em qualquer ordem, até que o paciente
de visão anteriores sem o uso do buraco estenopeico.
identifique correlatamente somente a metade dos optótipos
de uma linha. 6. Registre a acuidade de Snellen obtida e coloque antes ou
depois da anotação a abreviação BE.
4. Observe a medida de acuidade correspondente impressa
naquela linha da tabela. Registre o valor da acuidade para
cada olho separadamente, com e sem correção. Se o TESTE DA ACUIDADE VISUAL PARA PERTO.
paciente não lê metade ou menos da metade das letras da O teste de acuidade visual para perto testa, de modo
menor linha de leitura, registra quantas letras ele não leu; indireto, o reflexo de acomodação do cristalino (e a sua
por exemplo, 20/40-2. Se a acuidade é menor que 20/20, eventual disfunção – a presbiopia, que ocorre em indivíduos
reavalie com um buraco estenopeico de 2,4 mm. com mais de 40 anos). Contudo, o teste também se mostrará
alterado em casos de hipermetropia acentuada,
TESTE DA ACUIDADE VISUAL COM BURACO astigmatismo, etc. Para a realização deste teste, seguiremos
ESTENOPEICO o seguinte protocolo:
Por vezes, é difícil saber identificar em ambulatórios não- 1. Com o paciente utilizando as lentes corretoras habituais
oftalmológicos (que não disponibilizam dos aparelhos para perto e o cartão de avaliação para perto iluminado de
necessários para uma avaliação adequada) o paciente que modo adequado, instrua o paciente a segurar o cartão de
está apresentando dificuldade de realizar o teste por estar teste na distância especificada no cartão.
necessitando de um óculos com lente corretora (isto é: um
indivíduo míope ou hipermetrope). É necessário saber 2. Peça ao paciente que cubra o olho esquerdo.
diferenciar esta situação de um indivíduo com retinopatia
3. Peça que o paciente diga cada letra ou leia cada palavra
diabética, por exemplo – o tratamento é diferente: para o
da linha com os menores caracteres legíveis do cartão.
primeiro, devemos encaminhar para um oftalmologista para
que este indique as lentes corretas para resolver o caso; para 4. Registre o valor da acuidade separadamente para cada
o segundo, devemos tratar a sua glicemia de forma radical. olho na ficha do paciente de acordo com o método de
Para diferenciar tais casos, podemos optar por utilizar um anotação aceito (veja exemplo abaixo).
papel com um furo no meio, e solicitar ao paciente que tente
enxergar a tabela de acuidade visual através do furo. Se, 5. Repita o procedimento com o olho direito coberto e o olho
depois de feito isso, o paciente relatar melhora, significa esquerdo vendo o cartão.
dizer que o problema é, realmente, a falta de óculos. O furo
no papel – conhecido como buraco estenopeico – faz com 6. Repita o procedimento com ambos os olhos vendo o
que os raios luminosos sejam direcionados pelo centro de cartão de teste.
todo o sistema óptico, o que faz com que o paciente
7. Registre a acuidade binocular avaliada (veja exemplo
enxergue melhor mesmo com desajustes do sistema de
abaixo).
lentes ópticas. O teste da acuidade visual com buraco
estenopeico segue o seguinte protocolo:
5 Juliana Facca – T9
2. Mova o feixe de luz imediatamente e rapidamente sobre Para a realização do teste, pode-se fazer uso de uma
a ponte do nariz do paciente para o olho esquerdo, lanterna e pedir para o paciente que foque o olhar na
observando a resposta deste olho. Normalmente, a pupila se mesma. Se houver um discreto desvio do olho, o reflexo do
contrai levemente ou permanece com seu tamanho anterior feixe luminoso na córnea do paciente estará localizado em
(figura 1B). Se, em vez disto, a pupila se dilata sob iluminação uma região diferente entre os olhos (ver figura ao lado),
(i.e., o reflexo luminoso direito é mais fraco do que o reflexo quando normalmente, deveriam apresentar localização
consensual), um defeito pupilar aferente relativo está simétrica.
presente, o que geralmente indica distúrbio do nervo óptico
ou uma severa patologia retiniana (figura 1C). Pedir ao paciente que siga, com
os olhos, os movimentos do
3. Rapidamente, mova a luz de volta ao olho direito e avalie dedo do examinador (ao longo
a resposta. Uma resposta normal novamente é uma leve das seis posições cardinais)
constrição ou nenhuma mudança de tamanho. Uma pode ser um bom exame para
dilatação simultânea representa uma resposta anormal. avaliar estrabismo. Deve-se
observar ainda a presença de
4. Repita as etapas 1 a 3 de modo rítmico, gastando
qualquer nistagmo, sendo
intervalos de tempo iguais para iluminar cada pupila, até que
necessário registrá-lo de acordo
esteja claro se as respostas pupilas são normais ou se uma
com sua presença, direção e
pupila se dilata consistentemente.
amplitude em qualquer campo.
5. Registre um defeito pupilar aferente relativo (DPAR) como
INSPEÇÃO EXTERNA DO OLHO
1+ a 4+, com 1+ indicando um defeito aferente leve e 4+
indicando uma pupila amaurótica, um defeito grave no qual Por meio da inspeção externa do olho, incluindo a
o olho afetado não demonstra uma resposta direta à luz. visualização das pálpebras internamente, podemos
Filtros de densidade neutra podem ser utilizados para uma diagnosticar eventos como hordéolo, pterígio, hemorragia
quantificação mais precisa. subconjuntival, etc.
Os achados e a interpretação do teste estão sintetizados na O biomicroscopio (ou lâmpada de fenda) é um aparelho
tabela a seguir: utilizado no ambulatório de oftalmologia utilizado para este
fim: a inspeção mais detalhada da superfície ocular. Este
aparelho consiste em um microscópio acoplado a uma fonte
de luz, que permite ao examinador investigar patologias no
segmento anterior e posterior do olho (para isto, deve- se
utilizar uma lente acessória específica). Com este aparelho,
pode-se testar inclusive os reflexos pupilares. Existem ainda
lentes acessórias que facilitam o estudo do ângulo do
segmento anterior do olho, importante para o estudo do
glaucoma, do ceratocone, etc.
OFTALMOSCOPIA DIRETA
Paciente neurológico – a maioria possui dificuldades de Período de latência: tenha a percussão e o musculo contrai
movimento, há uma perda ou déficit de movimento, de – período MUITO curto (quase que instantâneo) entre a
função, dificuldade em modificar suas posições/decúbitos percussão/estímulo e a resposta do musculo
fundamentais (sentar, levantar, deitar-se)
Período refratário: momento da contração – período de
Avaliar a motricidade: envolve avaliar reflexos, coordenação, contração/resposta, é o quanto tempo o tendão daquele
equilíbrio, função, trofismo, tônus e força. musculo contraiu
CONCEITO E BASE ANATÔMICA Fadiga: percutir várias vezes, cessa – todo reflexo entra em
fadiga, se houver várias vezes o estímulo naquele mesmo
lugar haverá um momento que o musculo não contrai mais
ou aquele reflexo não aparece mais, todo e qualquer reflexo
tem essa característica
Quando percute um tendão de um musculo, está avaliando • Ex.: se percutir o tendão patelar, o quadríceps
não só o tendão daquele musculo, mas o musculo em si, a contrai no mesmo momento os isquiotibiais tem
via que leva a informação até determinado ponto do sistema que relaxar, se não relação o quadríceps não contrai
nervoso central, e a via que leva a informação para este e por consequência não haverá movimento
musculo contrair.
Lei da localização: cada reflexo apresenta uma área
Por que fazer uma avaliação de reflexos? Para avaliar a saúde específica de excitação e resposta – para estimular o reflexo
do tendão desse musculo, o musculo em si e a inervação tem um ponto, uma localização – geralmente se localiza no
periférica (o nervo que leva a informação sensorial) e a via tendão
que traz a informação motora para o musculo contrair –
Resposta: todo reflexo há uma resposta
AVALIAR A SAÚDE DESSE CIRCUITO!
• Ex.: reflexo patelar = extensão do joelho, pois
Reflexo → avaliar a saúde da via e do sistema da medula e
contrai o quadríceps e relaxa isquiotibiais
do encéfalo
Ex. de anormalidade: percutir o tendão de um paciente que
Todos os reflexos possuem algumas características:
não fadiga, está fugindo de uma característica fisiológica =
• Arco reflexo (lesão) – se há um estímulo (atividade hiporreflexia patológica
aferente, sensorial), há uma resposta. O arco
reflexo não depende de um controle voluntário. CLASSIFICAÇÃO
• Não depende de controle voluntário Os reflexos geralmente são classificados segundo
• Produz resposta a partir de estímulos específicos – Sherrington, de acordo com a característica da via eferente
é necessário saber a repostas desses estímulos!! em:
Exteroceptivos: receptores estão situados na pele ou na AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS
mucosa externa (ex.: córnea, faringe) – vem do exterior
REFLEXOS PROPRIOCEPTIVOS:
Proprioceptivos: captação dos estímulos tanto em músculos
e tendões como no labirinto – vem do próprio organismo, do
que é mais interno como os músculos e tendões REFLEXO BICIPITAL
Pesquisa: posicionar o antebraço em semi-flexão, com o
Visceroceptivos - reflexos das vísceras
examinador apoiando o antebraço a fim de retirar a ação da
gravidade com a mão levemente em supinação
REFLEXOS PROPRIOCEPTIVOS DA
MUSCULATURA (CHAMADA DE REFLEXOS Resposta: contração do bíceps
TENDINOSOS OU PERIOSTASIA)
Segmento correspondente: n. musculocutâneo nível
Os estímulos atuam em receptores localizados nos medular C5 e C6
músculos, tendões e labirinto
REFLEXO TRICIPITAL
CLASSIFICAÇÃO
Pesquisa: Colocar o braço do paciente em abdução, sendo
Miotáticos: apoiado pela mão do examinador, fazendo com que o
antebraço fique pendendo livremente formando um ângulo
Contração reflexa fásica: resposta pronta e imediata, sendo
de 90 graus, deixando todo membro o mais relaxado
capaz de deslocar um segmento corpóreo – o estímulo
possível.
provocado pela percussão tendínea, promove a distensão
muscular rápida. É uma contração rápida/imediata, desloca Resposta: Extensão do antebraço pela contração do tríceps.
o segmento e vai ter amplitude de movimento, articulação
vai mexer. Relaxamento também é rápido. Segmento correspondente: n. radial
REFLEXOS EXTEROCEPTIV OS
REFLEXOS VISCEROSCEPTIVOS
Semiologia •
alterado (volume ao lugar)
Hipotonia: resistência diminuída (tônus diminuído
= flácido), sentindo de forma frouxa e flexível,
neurológica –
quando solto cai na direção da gravidade –
RELACIONADAS COM LESÕES MEDULARES OU
ENCEFÁLICAS
tônus muscular
- Faz parte da avaliação motora – avaliação neurológica
FISIOPATOLOGIA:
Distonias = são distúrbios de tônus – distonia em si é uma Obs: um dos tratamentos além da medicação é a utilização
alteração de tônus que observamos uma flutuação ora muito de toxina botulínica, não é sistêmica é de forma local, atua
alto ora muito baixo do mesmo grupo muscular desnervando o musculo, tira espasticidade, porem também
tira a força, é extremamente usado na atualidade.
HIPERTONIA
RIGIDEZ
Dois importantes tipos de hipertonia foram reconhecidos
Resistência aumentada ao movimento em todos os
• Espasticidade – lesão no sistema piramidal músculos
• Rigidez – característica de sistema extrapiramidal
Ex.: flexionar e estender o punho lentamente (resistência
sentida em todo movimento)
ESPASTICIDADE
“É a resistência ao estiramento passivo de um musculo, com Resistência em “cano de chumbo” – resistência plástica
reflexos tendíneos exagerados” (flexão, extensão)
“É a ampliação anormal dos reflexos miotáticos” Resistência em “roda denteada” – resistência é intermitente
Afeta predominantemente os
músculos antigravitacionais:
flexores de membros superiores e
extensores de membros inferiores
Aula: avaliar o reflexo é necessário percutir o tendão e o As crianças com hipotonia devido a distúrbios do SNC são
ventre do musculo = para ver se há hiper-reflexia descritas como flácidas = crianças hipotônicas de uma
maneira generalizada
4 Juliana Facca – T9
A hipotonia também é verificada no estágio agudo de se altera (sempre deve relacionar com outro
doença ou trauma da medula espinhal, por perda do musculo)
suprimento sanguíneos à parte do encéfalo – ex: AVE
TROFISMO
• Calcâneo-joelho (oposto)
Aula: depois que o cerebelo foi informado pela posição da
o Obs.: repetir 5 vezes. Primeiro de olhos
cabeça, pelo posicionamento dos músculos e articulações e
abertos e depois olhos fechados
pelo córtex, ele manda a coordenação exata, cerebelo
manda as informações por vias diferentes e manda até o
• Prova dos braços estendidos:
córtex essa informação é mandada para os músculos axiais e
o Obs.: levar os braços a frente na mesma
proximais do tronco e também por outra via manda
direção e em extensão. Com os olhos
informações para os músculos distais.
fechados
Aula: se tem um trato desses que não funciona há uma falta o Lesão unilateral do cérebro: o MS do lado
de coordenação, se uma informação dessa não chega no da lesão desvia pra fora da linha média
cerebelo a coordenação não funciona... o Lesões bilaterais do cerebelo: o MMSS
desviam em abdução
CEREBELO
• Movimentos alternativos
o Obs.: com olho aberto, confirma com o
FUNÇÕES
olho fechado
Manutenção do equilíbrio e da postura, promovendo o Lesões unilateral do cerebelo: o
contração adequada dos músculos dos membros, de modo a movimento é mais lento do lado cerebelo
manter o equilíbrio e a postura normal mesmo nas lesado
condições em que o corpo se desloca
• Prova de Stewart-holmes
Controle do tônus muscular (mantem um determinado nível o Obs.: assinergia muscular: não frea (fazer
de atividade espontânea mesmo na ausência de longe do rosto)
movimentos).
• Provas gráficas
• Lesão do paleocerebelo (inibidor): aumento dos reflexos
o Obs.: ligar um alvo ao outro, para avaliar
miotáticos - hipertonia.
dismetrias:
• Lesões do neocerebelo (facilitador): hipotonia.
▪ Alvo não atingido (hipotermia)
Regula e controla os movimentos voluntários: planejando ▪ Alvo ultrapassado (hipermetria)
e corrigindo-os:
• Dos olhos
• Da cabeça
• Dos membros
• Aprendizado de habilidade motoras: quanto mais
repetimos, mais estamos aptos a realizar tarefas
3 Juliana Facca – T9
Alterações:
exame cabeça,
• Ramificações de nervos que saem do córtex vão cruzar
a linha média e inervar a face do lado contralateral
(terço superior e inferior da face) e tem nervos que não
cruzam a linha média, eles inervam a face do lado
pescoço e otorrino •
homolateral (terço superior)
Se tem lesão periférica abaixo da linha não terá
inervação em toda hemiface homolateral (paralisia
facial periférica)
TAMANHO E FORMA DO CRÂNIO • Se tem lesão central (acima da linha) apenas as fibras
que cruzam não irão inervar e as linhas homolaterais
continuam chegando normal (mantem o terço posterior
e paralisa o terço inferior) hemiface contralateral
O QUE OBSERVAR:
• Fácies do paciente
• Simetria
• Mímica facial
• Pele e pelos
• Edema
• Movimentos involuntários
• Nódulos/tumores e outras lesões e deformidades NO REPOUSO:
• Abolição das rugas frontais da testa
INSPEÇÃO • Rebaixamento da ponta da sobrancelha
A perda da simetria instala-se em quaisquer abaulamentos • Olho mais aberto ou pálpebra inferior caída do lado
ou depressões unilaterais (abscesso dentário, tumores, afetado
anomalias congênitas) e também nos quadros de paralisia • Abolição do sulco nasolabial
facial • Desvio e depressão da comissura labial
• Lábio superior e inferior desabados e bochecha flácida
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA (PFP) pendendo em saco
CONJUNTIVA
Coloração rósea
Tontura:
PALPAÇÃO
Membrana timpânica:
Vantagens do teste com diapasão: Audição normal e simétrica: paciente irá referir que escuta
o som na linha média ou em ambas as orelhas
• Fácil execução
• Baixo custo TESTE MISTO
• Podem ser realizados no momento da consulta
Teste de Rinne: o teste de rinne permite que se compare a
percepção do som por voa aérea e via óssea. Após a vibração
TESTE POR VIA AÉREA do diapasão, apresenta-se alternadamente o som por via
Pode ser realizado com diapasões de todas as frequências óssea e aérea, colocando-se o capo na mastoide e depois
disponíveis próximo aos trágus. Pergunta-se ao paciente onde ele
percebe o som mais forte. Deve se observar a posição do
O diapasão é percutido e colocado a aproximidade 1,5 cm do diapasão.
trago, com as hastes livres paralelas ao plano coronal
Diferenciar PA condutiva x neurossensorial
Lado melhor e rapidamente apresentado ao lado pior
Rinorreia:
• Catarral
• Purulento
• Hemorrágica
Audição normal: via aérea é mais sensível à percepção • Anterior x posterior
sonora do que a via óssea
Dor:
A percepção do som mais forte por via aérea indica que não
há presença de componente condutivo – o paciente • Localizar o órgão afetado
apresenta limiares auditivos normais ou perda auditiva • Intensidade
neurossensorial - Rinne postivo • Irradiação
• Periodicidade
A percepção do som mais forte por via óssea indica que
• Sintomas associados
existe componente condutivo – PA condutiva ou
neurossensorial - Rinne negativo Sangramento:
• Rinoscopia anterior
PROPEDÊUTICA DO NARIZ E SEIO PARANASAIS • Rinoscopia posterior
Interrogatório especial
Obstrução nasal:
• Edema
• Hipertrofia dos tecidos
• Corpos estranhos
• Tumores
• Desvios do septo
• Hipertrofia de adenoide na infância
7 Juliana Facca – T9
Cabeça do paciente fica colocada na posição ortostática PROPEDÊUTICA DA BOCA, FARINGE E LARINGE
• Intensidade
• Localização
• Irradiação
• Durabilidade
• Frequência
• Sintomas associados
Realizar palpação sobre os seios paranasais frontal e maxilar • Compreende os terços médio e inferior
→ a presença de dor levanta a suspeita de sinusite • Exame dessa região divide-se em:
o Intrabucal
Avaliação qualitativa da olfação através de substâncias
o Extrabucal
odoríferas (café, vinagre, alho)
SEMIOTÉCNICA
AVALIAÇÃO DO FLUXONASAL
Mucosa labial superior e inferior
Avaliação qualitativa da permeabilidade nasal:
Mucosa jugal direita e esquerda
• Colocando um espelho abaixo das narinas e pedir
para o paciente respirar normalmente Palato duro
8 Juliana Facca – T9
Palato mole
Orofaringe
Dorso da língua
Lateral da língua
Assoalho da boca
QUEILITE ACTÍNICA
• Alteração pré-maligna do vermelhão labial inferior
• Fator de risco: exposição solar prolongada e
acumulada
• Homens > 40 anos
• Lábio inferior
• Lesões multifocais → vermelhidão com aspecto
esbranquiçado
• Diagnostico clínico → bx para exclusão de
malignidade
9 Juliana Facca – T9
CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI
• Classe 1: visualiza-se toda a parede posterior da
orofaringe, tonsilas palatinas, pilares e úvula
• Classe 2: visualiza-se a úvula, total ou parcialmente,
LIMITES DA CAVIDADE ORAL o palato mole, uma pequena porção da parede
Anteriormente: lábios faríngea posterior e apenas os polos superiores das
tonsilas
Inferiormente: assoalho da boca • Classe 3: visualiza-se totalmente o palato duro e
parcialmente o palato mole
Superiormente: palato
• Classe 4: visualiza-se apenas o palato duro
Lateralmente: mucosa juga
OROSCOPIA:
• Abaixador da língua
• Depressão da língua nos seus dois terços anteriores
→ reflexonauseoso
• Visualizam-se
o Pilares amigdalianos
o Palato duro/mole
o Tonsila da língua
o Base da língua
o Parede posterior da faringe
LARINGOSCOPIA
GRADUAÇÃO DO TAMANHO DAS TONSILAS Exame realizado com equipamento de fibra óptica rígida ou
PALATINAS: flexível equipado com uma fonte de luz fria
• Grau 0: tonsilas ausentes
As imagens são vistas em um monitor e podem ser gravas
• Grau 1: tonsilas ocupam até 25% do espaço
para reavaliações ou comparações posteriores
orofaríngeo
• Grau 2: tonsilas ocupam entre 25 a 50% do espaço Durante o exame deve-se avaliar
orofaríngeo
• Grau 3: tonsilas ocupam entre 50 a 75% do espaço
orofaríngeo
10 Juliana Facca – T9
1° passo: base da língua e valécula, parede lateral da • Linha alba: associada ao nível de oclusão dos dentes
orofaringe → lesões ulceradas, vegetantes, abaulamentos • Grânulos de fordyce
ou infiltrações no local • Pigmentações melânicas
Aspecto:
• Coloração rosa-pálido
• Esbranquiçada
• Textura firme
Principais estruturas:
• Papila incisiva
• Pregas palatinas transversas
• Rafe palatina
• Mucosa do palato
PALATO MOLE
Coloração rósea mais intensa que o palato duro
Principais estruturas:
LÍNGUA
Observar durante o exame de língua:
• Dorso
• Bordas laterais
• Ventre
• Posição
• Tamanho
• Cor
• Umidade ASSOALHO BUCAL
• Superfície/textura
Inspeção seguida por palpação bimanual
• Movimento
• Existência de lesões Boca aberta → ponta da língua no palato
Exame inicial é realizado com espátulas de madeira Espelho intrabucal ou espátula de madeira
Colocação de luvas → palpação da área suspeita Carúncula sublingual: ductos das glândulas salivares
submandibulares (ducto de wharton)
Dorso:
Frênulo lingual: inserção muscular que se estende de
• Papilas filiformes
superfície ventral anterior da língua ao assoalho da boca
• Papilas fungiformes
• Papilas circunvaladas
• Tonsila lingual
Borda lateral:
• Papilas folhadas
Face inferior:
GENGIVAS
Inspeção e palpação
• Cor
• Consistência
• Forma
• Presença de lesões
12 Juliana Facca – T9
Estimulação manual:
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Articulação entre a mandíbula e a base do crânio
• Inspeção
Avaliação oclusão dentária:
• Palpação
• Ausculta
Abertura oral
Desvios
PROPEDÊUTICA CERVICAL
PESCOÇO
Menores – espalhadas por toda a mucosa oral Grande mobilidade (ativa e passiva
o Mobilidade • Localização
o Turgência ou ingurgitamento das jugulares • Sequência do aparecimento
o Batimentos arteriais e venosos • Duração
• Número
EXAME DA TIREOIDE :
Sintomas associados:
Palpação da tireoide
• Dor à palpação
• Abordagem posterior • Sinais flogísticos
• Abordagem anterior • Prurido
• Alteração da voz
→sempre se solicita ao paciente que faça algumas
deglutições enquanto se palpa firmemente a glândula Fatores predisponentes:
Com a técnica correta podem ser obtidos dados referentes • Infecção
a:
• Cirurgia
• Volume • Traumatismo
• Consistência
• Mobilidade PALPAÇÃO
• Superfície Usas digitais do segundo, terceiro e quarto dedos
• Temperatura da pele procurando levemente linfonodos superficiais
• Frêmito e sopro
• Sensibilidade Técnica:
Palpação
Questionar adenomagalia
Características:
• Início
• Evolução
14 Juliana Facca – T9
Drenagem: pele e mucosa onde os linfonodos estão Destino: linfonodos cervicais profundos inferiores
localizados
LINFONODOS CERVICAIS PROFUNDOS – INFERIORES
Destino: linfonodos submandibulares
Localização: posterior e profundamente ao musculo
LINFONODOS REGIONAIS DO PESCOÇO esternocleidomastóideo
Superficiais: Drenagem:
LINFONODOS SUBMENTUAIS
Localização
Drenagem:
LINFONODOS SUBMANDIBULARES
Localização
Drenagem:
• Bochecha
• Lábio superior
• Corpo da língua
• Porção anterior do palato duro