Cronologia Mais Doc Indonesia
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APROVAÇÃO DE
Obs.:
Esta diretriz estabelece as informações sobre abatedouros e/ou
estabelecimentos de processamento de carnes exigidas pela Diretoria de Saúde
Pública Veterinária, Diretoria Geral de Pecuária e Serviços de Saúde Animal
(DGLAHS) e pelo Ministério da Agricultura da República da Indonésia para
avaliação de exportação de carne bovina / processada para a Indonésia
País Exportador: BRASIL
A. INFORMAÇÕES GERAIS
1. Nome do estabelecimento:
FRIGOESTRELA S/A
2. Nº do Estabelecimento:
Número SIF: 1886
3. Tipo de unidades:
(Abatedouro, planta de corte de carne, planta de processamento adicional, etc.)
Abatedouro.
4. Endereço: Rodovia BR 163, S/N° - Zona Rural, Rondonópolis – Mato Grosso/MT CEP: 78500-000
Telefone: +55 (66) 3410-4900
Fax: Não aplicável
E-mail: adriana.durval@frigoestrela.com.br
5. Endereço da matriz (se diferente do endereço das unidades): Chácara Aparecida, Zona Rural-
Caixa Postal 25, Estrela D’ Oeste – SP, CEP: 15650-000.
Telefone: +55 (17) 38332800
Fax: +55 (17) 38332985
E-mail: leonardo.gomes@frigoestrela.com.br
A empresa Frigoestrela S/A exportou pela primeira vez em junho de 2018, para Hong Kong, porém
conforme ofício nº 29/2020 / CGCOA / DIPOA / SDA / MAPA, a partir de 18/05/2020, esse mesmo
país passou a exigir qualificação específica.
b. certificado sanitário que acompanhou o produto e seis (6) meses de remessa de exportação recente
para cada país:
Anexo A.15.b – Cópia do Certificado Sanitário
c. Liste o tipo de indústrias e/ou propriedades adjacentes e o tipo de operação realizada (se
houver)
Não há setores adjacentes ao redor da empresa.
2. Construção da Unidade
a. O material de construção da unidade é fácil de limpar, impermeável e resistente à água e
à corrosão. Sim/não.
Sim.
b. Pisos
b.1. Construído com material impermeável adequado e resistente a ácidos. Sim/não.
Sim.
b.2. O piso da superfície é antiderrapante. Sim/não.
Sim. Em todos os setores da indústria, o piso é de material concreto e impermeável, antiderrapante,
fácil de limpar e resistente a impactos e substâncias corrosivas e, para evitar a contaminação do
produto, as juntas do piso com a parede são arredondadas.
b.3. Sem rachaduras, depressões ou áreas baixas no piso, que causariam acúmulo de
umidade. Sim/não.
Sim, os pisos de toda a área fabril são confeccionados em material poliuretano, o que facilita a
higienização correta, sendo antiderrapante, impermeável e resistente à corrosão, com declive para
drenagem adequada, evitando o acúmulo de água. Os ângulos formados entre pisos, paredes e
bases dos equipamentos são arredondados, com raio mínimo de 5 cm para facilitar a limpeza. Os
ralos, quando permitidos, são sifonados e feitos de aço inoxidável. Os pisos das áreas de
embalagem e armazenamento de produtos químicos são de cimento.
c. Paredes internas
c.1. As paredes internas têm superfície lisa e plana e são feitas de material impermeável.
Sim/não.
Sim.
c.2. As paredes internas devem ser revestidas de azulejos com altura de pelo menos 2
metros. Sim/não.
Sim.
c.3. A junção de parede com parede e parede com piso é projetada em forma de
curva. Sim/não.
Sim.
d. Teto
d.1. A altura do teto é de 3,5 m ou mais nas salas de trabalho. Sim/não.
Sim.
d.2. O teto é feito de material aprovado, fácil de limpar e livre de incrustações e
vazamentos. Sim/não.
Sim. O telhado é feito de um material denominado fibrocimento. Os forros são de cor clara, laváveis,
impermeáveis, duráveis e vedados nas juntas com as paredes.
O forro é adequado para facilitar a inspeção e limpeza.
O setor de miúdos e embalagem possui forro de PVC. Nas áreas frias, o forro é de isopainel, para
isolamento térmico do local.
e. Portas
e.1. As portas e janelas são feitas de material aprovado, fáceis de limpar, impermeáveis e
resistentes à água e à corrosão. Sim/não.
Sim.
e.2. A superfície da porta é limpa, lisa, sem rachaduras e inteira. Sim/não.
Sim.
e.3. As portas e janelas são blindadas ou protegidas para evitar a entrada de insetos e
roedores. Sim/não.
Sim. As portas são fabricadas em aço inoxidável, isopainel e PVC (policloreto de vinila), material
liso e não absorvente, de fácil limpeza e mantidas em boas condições de manutenção.
f. Equipamentos / utensílios
f.1. Os equipamentos e utensílios são feitos de material aprovado, impermeáveis e
resistentes à água e à corrosão. Sim/não.
Sim.
f.2. Os equipamentos / utensílios são projetados e construídos para fácil limpeza,
autodrenagem e possuem superfícies lisas. Sim/não.
Sim. Os equipamentos e utensílios são impermeáveis, com material não corrosivo e os cantos são
projetados para evitar o acúmulo de resíduos.
f.3. Os equipamentos e utensílios são limpos e higienizados regularmente, especialmente
nos vestiários e no setor de desossa. Sim/não.
Sim. Os equipamentos e utensílios são limpos e higienizados diariamente ou na periodicidade
estabelecida no programa POPS (Procedimentos Operacionais Padrão de Sanitização).
3. Instalações da unidade
a . Instalação de água quente
É fornecida água quente adequada (temperatura da água não inferior a 82 °C) para limpeza e
desinfecção de equipamentos / utensílios. Sim/não.
Sim. A temperatura da água quente é controlada em pelo menos 82,5°C.
b . Abastecimento de água / gelo
b.1. Fonte de abastecimento de água, incluindo aquelas usadas para produzir gelo:
A água utilizada na indústria provém de dois poços, cuja vazão é de 56.000 litros por hora.
A água é transferida com o auxílio de uma bomba para dois reservatórios e, dessa forma, garante
o abastecimento de água suficiente para o desempenho de todas as operações programadas. Na
unidade, há um responsável designado para a correta manutenção do sistema de tratamento de
água.
Os poços de água são clorados por sistema de cloro composto por dosagem contínua,
armazenados em um compartimento acondicionado dentro de um suporte de PVC, onde toda a
água bombeada pelo poço passa por este local antes de ir para o reservatório.
Toda a água clorada é enviada através de tubulações para 02 caixas d’água com
capacidade de 400.000 litros e a menor com 365.000 litros com capacidade de armazenamento de
765.000 litros e a partir desta ocorre a distribuição para toda a planta.
É utilizado um produto alcalino (hidróxido de sódio) para elevação do pH.
São feitos testes físico-químicos e microbiológicos para o monitoramento da qualidade de
enchimento necessária à água em suas diferentes etapas. A qualidade da água é monitorada nos
locais onde a água entra em contato com o produto ou quando é utilizada em superfícies que entram
em contato direto com o produto.
Amostras de água são coletadas para a realização de testes que comprovem que os testes
físico-químicos e microbiológicos estão de acordo com a legislação vigente para água potável.
Ventilação forçada
01 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
02 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
03 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
04 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
05 105 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
06 189 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
07 189 animais Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
08 189 animais Amônia anidra (NH3)
TOTAL = 1.092
TÚNEIS DE CONGELAMENTO
Ventilação forçada
01 48 ton Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
02 48 ton Amônia anidra (NH3)
Ventilação forçada
03 48 ton Amônia anidra (NH3)
ARMAZENAMENTO DE CONGELADOS
Tipo de Gás Refrigerante
Nº Quantidade Tecnologia
Ventilação forçada
01 450 ton Amônia anidra (NH3)
O despejo de água da indústria provém da captação de água de processos industriais como limpeza de setores
industriais (instalações, equipamentos e utensílios) durante e após o trabalho, no momento dos procedimentos
de sanitização dos setores. Nos setores administrativos, as águas residuais são geradas nos setores de preparo
de alimentos, limpeza de uniformes, banheiros e áreas administrativas.
O sistema de coleta de esgoto é baseado na rede de esgoto em todas as dependências, coletando tubulações
e conectando-as ao sistema geral de drenagem com extensa canalização, dotado de instalações para retenção
de gorduras, corpos flutuantes de resíduos, evitando vazamentos ou contaminação no abastecimento de água.
Existem dois sistemas distintos de drenagem de efluentes: um para os sanitários e outro para o esgoto de
produção, subdivididos de acordo com o setor e carga orgânica.
Os efluentes do piso de produção são drenados através do sistema de coleta com declividade variável de 2 a
4%, ralos sifonados e localizados em setor estratégico evitando a presença de sólidos e refluxo de gases.
Equipamentos e instalações como pias, plataformas, centrífugas e bancadas, possuem adaptações para
captação e drenagem de águas subterrâneas.
Os efluentes líquidos são divididos em duas linhas: a linha verde que contém os efluentes gerados na área sem
a presença de sangue (caminhões de lavagem de recepção, currais, seringa, seção de tripas e sala de abate);
e a linha vermelha com efluentes contendo sangue (várias áreas de abate).
Tratamento primário: Etapa para remover sólidos grosseiros e sedimentos flutuantes em suspensão,
principalmente pela mecânica física da actina. Utilizamos os seguintes equipamentos: grades, telas e tanque
de esterco (linha verde) para remoção de sólidos grosseiros. Na sequência, caixas de gordura (com ou sem
aeração) ou agentes flutuadores para remoção de gordura e sólidos flutuáveis e tanques de sedimentos,
peneiras (estáticas e rotativas ou vibratórias) e flutuadores para remoção de sedimentos sólidos em suspensão
e emulsionados.
Equalização: Mantido em um volume de tanque e configuração devidamente definida com fluxo de saída
constante e precauções para minimizar a sedimentação de possíveis sólidos em suspensão através do
dispositivo de mistura. A equalização é feita recolhendo os efluentes das linhas verde e vermelha após seu
tratamento primário e seguindo o equalizador para dar continuidade ao tratamento.
Tratamento secundário: Para a remoção de sólidos coloidais, dissolvidos e emulsionados principalmente por
ação biológica, devido às características dos conteúdos remanescentes do efluente biodegradável do
tratamento primário, nesta fase há uma ênfase nas lagoas de estabilização principalmente anaeróbias. Ou seja,
lagoa anaeróbia utilizada para processo biológico anaeróbio.
Tratamento terciário: Realizado como polimento final do efluente sólido do tratamento secundário, promovendo
a remoção adicional de nutrientes (nitrogênio, fósforo) de organismos patogênicos.
3. Centro de descarte.
Líderes 1
Visitantes 1
Anexo D.2.c.1 – Decreto n°. 9.013 Promulgado em 29 de março de 2017: Inspeção Industrial
e Sanitária de Produtos de Origem Animal;
Anexo D.2.c.2 – Inspeção de Carne Bovina.
3. Informe se os testes laboratoriais são realizados no local ou realizados por um laboratório externo
credenciado.
As análises são realizadas por laboratórios externos credenciados pelo MAPA (Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento).
1- RASTREABILIDADE
As normas brasileiras que tratam do sistema de identificação e rastreabilidade de bovinos estão alinhadas às
recomendações da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). O sistema de identificação e rastreabilidade
do gado é geralmente feito em lote de animais correlacionado com a propriedade rural de origem.
Basicamente, é baseado no cadastro de produtores e fazendas feito pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO).
A rastreabilidade do Frigoestrela S/A permite-nos identificar todas as etapas do processamento de uma
obtenção de um corte de carne.
Os animais devem estar acompanhados dos seguintes documentos (ATG, Modelo A ou B, Carta de Garantia)
que nos forneçam as garantias relacionadas ao fornecedor, origem, destino, administração de alimentos e
aplicação de medicamentos.
PROCEDIMENTO DE ABATE:
Aquisição de animais: o processo de rastreabilidade industrial inicia-se com a recepção do animal, coleta de
suas informações relevantes, sua propriedade e cadastro no sistema.
Conferência de documentação: verificação de toda a documentação que acompanha os animais no momento
do desembarque, notas fiscais (ATG, Modelo A ou B, Carta de Garantia do Produtor) conforme as exigências
do mercado.
Na sala de abate, ocorre conferência visual de cronologia dentária na calha de sangria realizada pela
empresa, dando aos animais o número sequencial de abate. E no Serviço de Inspeção Federal Linha C é feita
uma verificação oficial da cronologia dentária in loco em 100% dos animais; lá é estampado na carcaça o
número de dentes correspondente do animal. Após a verificação do Serviço de Inspeção Federal, a empresa
lança no sistema informatizado a idade correspondente à carcaça registrada pela Inspeção Federal e ao final
do abate é gerado um relatório com todas as informações do animal e sua aprovação.
As 1/2 carcaças recebem uma etiqueta com os dados relativos à sua origem, características individuais e o
número sequencial de abate do dia.
Após todo o processo de abate e identificação das carcaças, as mesmas são enviadas e encaminhadas para
câmaras de resfriamento com temperatura controlada abaixo de 7 °C.
O departamento de rastreabilidade informa o número de quartos a serem despachados. Os quartos recebem
uma etiqueta com os dados de identificação necessários, garantindo ao consumidor a procedência do produto.
Durante o despacho das carcaças, é lido o código de barras da etiqueta colocada na balança ao final do
abate. Esta leitura permite, além da baixa do estoque, gerar um relatório de rastreabilidade contendo todas
as sequências enviadas com suas qualificações, código de rastreabilidade e código de barras. O sistema
registra no banco de dados todas essas informações sobre a remessa, tais como: destino, dia da remessa,
pedido de remessa, etc. Portanto, quando for solicitada uma retirada, basta informar o código de barras da
etiqueta do quarto, o relatório de rastreabilidade, ou número sequencial do animal e dia do abate no sistema
para obter todas as informações. Da origem aos destinos ou do destino à origem.
2- RECALL
O recall começa após detectar um problema na fábrica, como resultados de testes ou por meio de reclamação
do cliente. Deve ser iniciado após encontrar alguns dos fatores a seguir.
PROCEDIMENTOS DE RECALL:
1 - Detecção de não conformidade do produto, que possa colocar o produto em risco e/ou saúde pública. 2 -
O cliente ciente de uma não conformidade deve dirigir-se ao estabelecimento onde o produto foi adquirido e
devolvê-lo.
3- Se o cliente for diretamente, deve dirigir-se ao setor de não conformidades e ao departamento comercial
para que a mercadoria seja retirada do estabelecimento.
4- O Departamento de Recall, ao se conscientizar do problema, deve comunicar ao Departamento de
Transporte e solicitar a retirada do produto. Em seguida, é gerada a não conformidade do produto e, então,
ocorre a devolução total ou parcial dos produtos e o reembolso do cliente.
5- O Departamento de Recall informará tanto o Departamento Comercial como a fábrica para que seja iniciada
a investigação das possíveis causas.
6- Após apurada a causa, o Departamento de Garantia da Qualidade da unidade elaborará um plano de ação
para corrigir as possíveis causas do problema. Este plano de ação será posteriormente submetido ao
Departamento de Recall e Comercial e ao cliente.
Quando a reclamação é recebida, o recall deve ser iniciado.
O recall é feito da seguinte forma: ao detectar o problema, é verificado na etiqueta pelo próprio cliente, se o
produto ainda estiver com ele, a data e hora de fabricação e, com estes dados, identificamos a data de abate
e horário de desossa de: os produtos dentro da empresa podem ser retidos, rastrear a documentação interna,
rastrear lotes produzidos e distribuídos, notificar as áreas envolvidas.
TIPO DE PROBLEMAS:
1- O problema é detectado após um teste na fábrica. Havendo risco à saúde, o produto é retirado do mercado
por meio de anúncios na mídia.
2- O problema é detectado pelo cliente direto por meio de testes de recebimento, de forma que o produto seja
total ou parcialmente devolvido, sem necessidade de divulgação na mídia, pois se trata de uma venda direta
para clientes que manuseiam tais produtos.
3- O problema é detectado pelo consumidor final; não havendo risco à saúde, o produto é recolhido, sem
necessidade de divulgação na mídia.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Departamento de Recall:
O Departamento de Recall recebe a reclamação e insere-a no sistema, gerando assim um documento de não
conformidade e envolvendo diferentes departamentos para a detecção das possíveis causas. Ele prepara os
documentos necessários para o recall do produto.
O Gerente de Transporte é informado para retirar o produto do cliente.
GERENTE COMERCIAL:
O Gerente Comercial informará os departamentos financeiros e de documentação, além da equipe jurídica e
de Relações Públicas.
CONTROLE DE QUALIDADE:
Recebe a não conformidade e realiza o recall. Investiga as causas das não conformidades e comunica aos
departamentos comerciais e de não conformidades.
GERENTE INDUSTRIAL:
O Gerente Industrial ajudará a equipe de Controle de Qualidade na investigação da causa.
GERENTE FINANCEIRO:
O gerente financeiro realiza o reembolso ao cliente.
DEPARTAMENTO JURÍDICO:
O Departamento Jurídico administrará as implicações legais, se necessário.
RELAÇÕES PÚBLICAS:
O Departamento de Relações Públicas informará a todos, por meio da mídia, para compreensão por parte
dos clientes.
Anexo D.2.c.1 – Decreto n°. 9.013 Promulgado em 29 de março de 2017: Inspeção Industrial
e Sanitária de Produtos de Origem Animal;