Trabalho Psicanalise
Trabalho Psicanalise
Trabalho Psicanalise
INTRODUÇÃO AS PSICOTERAPIAS:
PSICÁNALISE
Belo Horizonte
2013
Bruna Barreto Lisboa
Bruna Guaceroni Ferreira
Caroline Sabino Costa
Deiveskan Serra Soares
Maria Aparecida Mota Mendes
Sandro André de Almeida
Tamyris Martins de Oliveira
INTRODUÇÃO AS PSICOTERAPIAS:
PSICÁNALISE
Belo Horizonte
2013
Resumo
1. Introdução......................................................................................................06
2. Visão de homem na abordagem psicanalítica............................................07
2.1. Antecedentes......................................................................................07
2.2. Ruptura................................................................................................09
3. Principais teóricos.........................................................................................15
3.1. Sigmund Freud (1856 – 1939)..........................................................15
3.2. Sándor Ferenczi (1873 – 1933)...........................................................16
3.3. Carl Gustav Jung (1875 – 1961).........................................................17
3.4. Karl Abraham (1877 - 1925)................................................................17
3.5. Sabina Spielrein (1885 - 1942)............................................................18
3.6. Anna Freud (1885 – 1982)...................................................................19
3.7. Melanie Klein (1882-1960)...................................................................19
3.8. Wilhelm reich (1897-1957)..................................................................20
3.9. Wilfred Bion (1897-1979)....................................................................21
3.10. Donald winncott (1896-1971)..............................................................23
3.11. Jacques-Marie-Émile Lacan (1901 - 1981)........................................23
3.12. Jean Laplanche (1924 - 2012).............................................................24
3.13. Jean-Bertrand Lefebvre Pontalis (1924 – 2013)...............................24
4. Principais conceitos que permeiam a clínica.............................................26
4.1. O Inconsciente....................................................................................26
4.2. Pulsão (Trieb).....................................................................................28
4.2.1. A primeira teoria pulsional (Pulsão Sexual x Pulsão de
auto-conservação) ..............................................................................30
4.2.2. A segunda teoria pulsional (Pulsão de Vida x Pulsão de
Morte)......................................................................................................30
4.3. Recalque..............................................................................................34
4.3.1. Recalque Primário Ou Originário............................................36
4.3.2. Recalque Secundário Ou Propriamente Dito.........................37
4.3.3. Retorno do Recalcado.............................................................39
4.3.4. Considerações..........................................................................40
4.4. Repetição.............................................................................................41
4.4.1. Repetição em Lacan.................................................................42
4.5. Fases psicossexuais do desenvolvimento.......................................44
4.5.1. Fase Oral...................................................................................45
4.5.2. Fase Anal...................................................................................45
4.5.3. Fase Fálica................................................................................45
4.5.4. Período de Latência ................................................................46
4.5.5. Fase Genital..............................................................................46
5. Objetivos da Psicoterapia.............................................................................47
5.1. Psicanálise e Psicoterapias...............................................................47
5.2. Psicoterapia de Orientação Psicanalítica.........................................49
5.3. Psicanálise...........................................................................................50
6. Tempo de sessão / duração do tratamento / preço....................................51
7. Setting.............................................................................................................54
8. Estudo de Caso..............................................................................................60
8.1. Resumo................................................................................................60
8.2. Psicanálise e a criança.......................................................................61
8.3. Teoria...................................................................................................61
8.3.1. Sexualidade infantil..................................................................61
8.3.2. Origem do problema................................................................62
8.4. Tratamento...........................................................................................62
8.4.1. Metodologia do tratamento.....................................................63
8.4.1.1. O desenho e a modelagem...........................................63
8.4.1.2. Brincadeira de desaparecimento e retorno.................63
8.4.1.3. Análise............................................................................63
8.5. Considerações....................................................................................64
9. Referências.....................................................................................................65
6
1. Introdução
levar o sujeito a sair daquilo que o faz sofrer, para alcançar o bem-dizer da
ética do desejo.
Não dá para ninguém se safar de uma situação dizendo: - "Ah, só se foi o meu
inconsciente", como se ele fosse 'um moleque irresponsável que não tem nada
a ver comigo'.
7
2.1. Antecedentes
VAZ, 1991).
suprema, pois a razão se exerce do alto para baixo, dos deuses para os
que se tornou famosa: Cogito, ergo sum, a ser traduzida em português como
Penso, logo sou, e não como se traduz costumeiramente: Penso, logo existo.
Descartes, é “Je pense donc je suis”, e não “Je pense donc j’existe”. E também
pela boa razão filosófica de que a questão da existência, do ser que continuaria
9
— ex — como uma entidade), não era garantida pelo Cogito. Este só garantia o
ser do pensar, uma res cogitans (substância pensante) distinta da res extensa
diante das coisas. O homem da Modernidade está, cada vez mais, entregue a
sente, plenamente, em casa, pois existe a certeza de que vive num planeta,
descubra, não apenas senhor de direito de todas as coisas, mas que também
2.2. Ruptura
de Freud, que a razão perde sua hegemonia e o homem já não controla seus
sentido de que o homem esta agora à mercê de seus desejos, mas, de que ele
homem.
era de uma forma puramente adjetiva para designar aquilo que não era
consciente, mas jamais para designar um sistema psíquico distinto dos demais
dinamicamente ativas após terem sido inibidas pelas demais. Qualquer que
da subjetividade.
coloca frente ao sentido das coisas, é um ser dividido que escapa a si mesmo.
nos seguintes termos, de acordo com Kline (1988): O homem tem dois
exigem expressão. Uma vez que estes operam um sistema de energia fechado,
(p.143).
instinto da vida pois tem como função unir os indivíduos em unidades cada vez
Este instinto age contra a civilização na medida em que é regido pelo princípio
descrita como a luta de Eros e Tânatus, Vida e Morte, como a luta da espécie
que, a própria dinâmica libidinal de Freud não permitiria uma sociedade sem
homem e de sua dimensão ética, dimensão que não pode mais recusar, deixar
responsáveis pelo que desejamos, mesmo que este desejo seja inconsciente?
Em última instância, isso significa dizer que o inconsciente faz parte de nós e
que, talvez, ele seja mesmo a nossa própria essência, nosso ser ou nosso não-
dentro de sua própria casa, que não é dono de seus motivos mais profundos e
segundo Lacan (1991, p. 373), trata do juízo que o homem faz de suas ações?
Como vimos, obviamente, esse juízo não pode mais deixar de considerar a
questão do desejo, mesmo que ele seja inconsciente. Daí, a questão ética que
nos coloca Lacan: “Agiste conforme o desejo que te habita?” (LACAN, 1991, p.
376).
ética que não leve em conta a dimensão do desejo inconsciente, é uma ética
A Psicanálise, inventada por Freud, inaugurou uma nova ética que nos
faz, responsáveis, inclusive, pela criança que habita em nós e, que nos faz agir,
mesmo pelo lixo, pelos restos que cada um produz e pelo destino que se dá a
3. Principais teóricos
Checa). Seu pai, Jacob, era um modesto comerciante e sua mãe, Amália, era a
sujeito humano. Freud, além da teoria, produziu textos sobre temas da cultura,
como um campo isento, asséptico, pois a cura está atravessada pela questão
da transferência.
atuação do terapeuta deve ser mais ativa e menos distante do paciente para
Carl Gustav Jung nasceu no dia 26 de julho de 1875. Ao longo de sua vida
anos, em sua casa, nas margens do lago de Zurique, após uma longa vida
importância de Karl Abraham é notória pela curta mas intensa interlocução com
e Melancolia”.
Anna Freud, a filha caçula do casal Sigmund e Martha Freud. Ela desenvolveu
foi uma das pioneiras em estudar crianças, que até então não eram analisadas.
2. O conceito de posição.
edipiana.
projetiva.
psicopatologias.
clínica. Ele “pensava” a sessão, por exemplo, como uma interação dialética
psicanalítica. Dessa forma, uma obra densa como Transformações, que implica
sua complexidade”.
22
surgiu a cisão entre Melanie Klein e Anna Freud. Em sua teria o ser humano
confiável para isso. A análise não deve ficar restrita ao universo das fantasias
Imaginário.
começou a fazer terapia psicanalítica com Jacques Lacan. Seguiu assim seu
Brasil. Em todas essas frentes, a obra de Jean Laplanche aponta para o papel
problemática, por sua vez, implica discussão sobre a ética da psicanálise que
des ombes (2003) e Médicis por Frère du précédent (2006). Pontalis dirigiu a
(SOUZA, 2010).
4.1. O Inconsciente
nesse caso é uma barreira criada pelo Eu para impedir que aquilo que foi
então, passa a ser onipresente. Freud (1923) assinala que o inconsciente não
inconsciente.
Em seu artigo O Eu e o Id, Freud (1923) coloca que “ocorre que através
lapsos durante a fala onde palavras são substituídas por outras que
reprimido.
psicanálise.
corpo que leva a um trabalho de busca de objetos. Essa energia que manifesta
linguagem.
enquanto objeto e esse outro é limitado, nunca vai dar conta de proporcionar
uma satisfação total. Podemos então afirmar que a satisfação é sempre parcial,
sendo que cada uma dessas teorias utiliza um conceito de pulsão. É preciso
salientar que a segunda teoria não substitui a primeira, mas a engloba, com
algumas alterações.
29
conservação)
Realidade, que entra em choque com a busca do prazer. A pulsão sexual nos
Morte)
Vida a partir da concepção de que esta é tudo que unifica que possibilita
30
prazer, mesmo parcial. Aquilo que sofre recalque, que está ligado à pulsão de
vida, retorna de uma forma repetitiva. A repetição nos diz que aquilo que foi
1920, p.147).
traumático. Isso nos remete á concepção de trauma como aquilo que foi vivido
e que não tem sentido, não foi possível significar. Esse traumático está inscrito
no início da vida, pois nesse início a criança não tem acesso á linguagem,
introduzida nesse momento com a idéia de que existe algo na vida humana que
recalcar, pois não tem uma idéia que o represente, logo o que é da ordem do
de morte, pois ela é primária, está inscrita no início da vida humana e Freud
(1920) vai se utilizar do mito biológico de que o fim da vida é a morte afirmando
que desde que o sujeito nasce ele está caminhando para esse não sentido,
para o não representável. Ele afirma que essa é a força mais poderosa. Por
31
outro lado ele afirma que a Pulsão de Vida que é sexual, barra a Pulsão de
estabelecer um limite, um controle, para aquilo que não teve sentido, para
próximo do sujeito. Ele percebe então, que esses sonhos eram o retorno do
não sentido e que os sonhos eram uma tentativa do sujeito dar conta dessa
intensidade pulsional vivida que não foi possível simbolizar. Se o sujeito não
consegue dar sentido, não tem como esquecer. Do ponto de vista da existência
a Pulsão de Vida. O sonho seria uma realização do desejo, daquilo que sofreu
neuróticos de guerra conclui que existe algo que está além do princípio do
complexa. Freud começa seus estudos ainda no fim do século XIX, mas
(CARLONI, 2011).
seguinte maneira:
das pulsões, com seus diferentes destinos, que criam diversos percursos para
concepção de uma dimensão psíquica, idéia que por sua vez inventa e funda a
4.3. Recalque
edifício da psicanálise.
interpretada por Freud como uma defesa cuja a finalidade era manter fora da
consciência uma idéia que causava algum tipo de sofrimento psíquico levando-
que a potencia do desprazer seja maior do que o prazer que seria obtido pela
satisfação.
Em outras palavras para que haja recalque é necessário que haja uma
Importante chamar a atenção que esta divisão não são fases, uma vez que o
seria o recalque primário. Ele diz apenas que consiste em negar a entrada no
ele.
sobre o que Freud não explicou no texto sobre o recalque. O autor comenta
que seria o recalque primário seria a análise do caso clínico estudado por
36
menino sofre de uma histeria de angústia na forma de uma fobia animal. Onde
pais. Esta cena primária neste momento não teria sido traumática. Neste
Além disto, Freud alerta que é errado enfatizar apenas o que sofre o processo
o processo do recalque não é algo que acontece uma única vez. O recalcado
entendemos como uma idéia ou grupo de idéias catexizadas com uma quota
de afeto que passa por vicissitudes de recalque que podem ser diferentes das
vicissitudes da idéia.
ansiedade.
não conseguir evitar o desprazer e ansiedade podemos dizer que falhou apesar
da pulsão.
4.3.4. Considerações
a sua clínica, fez com ele constantemente revisasse sua obra (teoria) de forma
dos conteúdos que são recalcados (a idéia) e o que não é recalcado (o afeto) e
analista junto com seu paciente delinear caminhos que possibilitam ao paciente
40
entender seus sintomas e quem sabe conseguir elaborá-los. Desta forma este
4.4. Repetição
com isso ocasionando uma dor, mas também abrindo uma passagem que
dezembro de 1896, Freud definiu pela primeira vez sua concepção do aparelho
(Roudinesco, 1998).
permitindo que ela subsista senão num domínio circunscrito. Facultamos seu
manifestar-se com liberdade quase completa, e onde lhe pediremos que nos
(Roudinesco, 1998).
42
busca do prazer: com efeito, restava uma espécie de resíduo que escapava a
porém uma especulação a que jamais renunciaria. Essa compulsão, essa força
estado de não vida, àquele estado anterior à vida que pressupõe a passagem
Por esse ponto de vista, Jacques Lacan ocupou uma posição exemplar, ao
título dado a seu seminário do ano de 1964. Sensível ao vínculo postulado por
de um objeto, de uma coisa (das Ding) sempre situada além desta ou daquela
que deixou na primeira; com efeito, é difícil fazer um adulto que gostou muito
condição do gozo*.” Sabemos que, para Lacan, o gozo encontra sua origem na
repetição freudiana, que se articula com a pulsão de morte. Esse segundo tipo
como depositário da origem da repetição pela qual todo sujeito é não apenas
constituído, mas guiado para os diversos “lugares” que ocupará o longo de sua
eus lugares, Lacan deu uma das mais belas lustrações que existem, em seu
7 anos.
45
fofoca, sarcasmo.
que se reflita sobre ele, essas são algumas das primeiras tarefas do
superego em desenvolvimento.
46
5. Objetivos da Psicoterapia
personalidade”. Freud enfatizava que era necessário ter um bom caráter para
A imagem da pessoa que, deitada num divã, relata seus problemas mais
qual o paciente tenta descobrir por ele mesmo a origem de suas fobias, medos,
de um século. Com efeito, há algum tempo atrás, o foco mais completo de uma
(DINIZ, 2008).
jurídica, que se baseia na consciência dos fatos. Seria até engraçado que a
fosse 'um moleque irresponsável que não tem nada a ver comigo'. A
Isso não quer dizer que uma coisa seja melhor que a outra, mas que é
emocional interna, e que está parcial ou totalmente fora de seu controle. Nesse
orientação analítica explica que a psicanálise seria para a técnica que analisa a
terapia. São essas muitas formas de psicoterapia, nas quais parte ou até toda a
5.3. Psicanálise
Paula (2012), diz que uma análise serve para o sujeito dar-se conta de
que ele é mais vasto, mais complexo e mais ambíguo do que o lugar onde ele
se reconhece (o Eu). Serve ainda para que ele se dê conta de que não
controla nem escolhe tudo que se produz e se expressa nele. Repare: não se
externas, mas algo muito mais intrigante – não temos domínio sequer sobre
soberanos de nosso ser. Não, não somos. Nestes termos, segundo Paula
sujeito. Por quê? Retificação porque o sujeito passa a se deparar com aquilo
trata de saber tudo sobre si), mas que também o determina. Retificação
porque ele descobre que carrega em si não só sua vontade intencional, como
também aquilo que transborda seu controle. Porque ele se reposiciona diante
pode mais culpar o “Mas eu não sabia – estava no meu inconsciente” ou então
“a culpa é de meus pais, que não me deram aquilo que eu precisava” (amor ou
limites, por exemplo). Uma coisa não justifica nem reduz a outra.
51
acabar, em geral dura alguns anos, o que não significa que a pessoa não irá
O tratamento tem uma freqüência semanal, podendo variar entre uma ou mais
alguém vir porque está com insônia e após alguns meses de análise não
percebe que a insônia era apenas um sinal de que outras questões de sua vida
(tanto individual quanto grupal) são realizadas em uma média de duas sessões
semanais, mas nada impede que possa ser uma sessão semanal, quinzenal ou
até mesmo mensal. O tempo de duração de uma psicoterapia pode ser breve
sorte a melhorar a qualidade de vida para uma pessoa que, por exemplo, seja
Duração:
Preço:
500,00.
54
7. Setting
processo. Segundo ele Freud propõe aos seus pacientes: "Dedico a cada um
de meus doentes uma hora de minha jornada de trabalho; essa hora lhe
pertence e é debitada em sua conta mesmo que não faça uso dela". Freud
pede ao paciente que deite no divã, e se senta atrás dele. Dedica uma sessão
diária a cada paciente, ou seja, seis sessões por semana e, embora admita
fazer exceções, isso não costuma ocorrer: "Para os casos leves ou para
aqueles cujo tratamento já está bem avançado, três horas por semana são
número de horas seja reduzido, e essa redução deve inclusive ser proscrita no
liberdade de interromper sua cura a qualquer momento, afirma, mas ele corre o
investigação da vida mental. Aquilo que Freud e outros praticavam com seus
um método, uma técnica e uma ética. Tentarei contemplar esses três aspectos
(MIGLIAVACCA, 2008).
mesmo tempo, poder usar a sua parte adulta para ajudar o crescimento
O setting se constitui como sendo "as regras do jogo", mas não o jogo
propriamente dito. Contudo, isso não quer dizer que o setting se comporte
como uma situação meramente passiva e formal. Pelo contrário, ele tem uma
contínua ameaça em vir a ser desvirtuado tanto pelo analisando como também
2008).
57
da dupla e suas posições não são de igualdade. O autor afirma isso, pois
mesmo autor vai além, em suas palavras, relatando que uma das funções do
associação de ideias);
• abstinência;
• neutralidade;
• atenção flutuante;
• amor a verdade.
58
(ZIMERMAN, 1999).
rompimento do setting, cada paciente irá reagir de uma forma singular frente a
seja, ele é recheado pela forma como a relação dos dois se encontra, pela
aliança terapêutica, pelas questões éticas e pela confiança mútua. Por isso,
fatores que constituem o setting. Podemos, assim, estar com ele em qualquer
lugar, mesmo que não seja o local físico mais correto e neutro para que se
Sendo assim, o terapeuta que consegue internalizar o lugar não o perderá por
8. Estudo de Caso
retenção das fezes, além de, por diversas vezes, a mãe precisar extrair
fixação da pulsão anal: toca nos objetos com a ponta dos dedos,
questões da mãe. Ela possui traços anais marcados pelo alto nível de
a ele, ao mesmo tempo em que não permite o pai exercê-la. Ele, por
61
É vista como um ser que tem direitos e compreende seu ambiente. Falar
8.3. Teoria:
8.4. Tratamento:
separação entre mãe e filho foi fundamental para ele construir as suas próprias
questões na análise. Já não estava mais sendo trazido pela mãe, mas pelo
fantasias.
crianças, que pode fabricar e projetar não apenas as suas fantasias a partir de
ausência da mãe e ocupou uma posição de sujeito ativo, pois era ela quem
8.4.1.3. Análise
que se dá conta do seu desejo inconsciente de manter o filho só para ela, sem
dividi-lo com outras mulheres, quando traz a fantasia e o medo de o filho ser
8.5. Considerações
busca de caminhos para ela pensar que lugar subjetivo ocupa na família, na
identificações com os pais. Quem ela quer ser quando crescer? Ajudar a
lhes que a vida não é apenas gozo, mas que existem leis.
monstros; ela lida com aqueles que já estão acordados, perturbando o sono,
9. Referências